Cada vez mais existe
uma aproximação entre o cinema oriental e o cinema maior de
Hollywood. Tem sido alguns os actores convidados para este tipo de
produção, que já se alastrou à Coreia do Sul. Este filme sobre a
guerra da coreia tinha como maior aliciante a presença de Liam
Neeson num dos papeis. Os resultados do filme contudo foram algo
modestos a diversos niveis, comercialmente nos EUA pese embora seja
uma grande produçao oriental não teve qualquer tipo de resultado
significativo. Ja em termos criticos a mediania com que foi avaliado
não permitiu grande força ou impulso por esta vertente.
Sobre o filme devemos valorizar a tentativa de industrias que não as maiores tentarem fazer filmes com algum dimensão, e nisso podemos dizer que existe a tentativa pese embora tecnicamente seja um filme nem sempre funcional, muitas vezes com imagens e efeitos pouco realistas, principalmente porque se trata de um filme que tenta ser diferente em termos de cor e fotografia mas nem sempre esta opção aparentemente artistica funciona para o desenvolvimento do filme.
Sobre o filme devemos valorizar a tentativa de industrias que não as maiores tentarem fazer filmes com algum dimensão, e nisso podemos dizer que existe a tentativa pese embora tecnicamente seja um filme nem sempre funcional, muitas vezes com imagens e efeitos pouco realistas, principalmente porque se trata de um filme que tenta ser diferente em termos de cor e fotografia mas nem sempre esta opção aparentemente artistica funciona para o desenvolvimento do filme.
Mas o maior problema do
filme é narrativo, se em termos de guerra e de traição e espiões
entre as duas coreias o filme até tem momentos interessantes e
duros, o filme funciona bem menos quando tenta dar a personagem de
Neeson um caracter quase divido, recheado de frases feitas muitas
delas sem qualquer tipo de aplicação prática, que da ao filma a
sensação de querer usar o trunfo sinalando-o como tal mas torna o
lado mais cru do filme insignificante com o excesso de protagonismo
dado a tal personagem que em bom dizer nada serva para o objeto
central do filme.
Ou seja um filme que
tenta sempre impressionar mais pelo seu caracter tecnico do que pela
sua solidez narrativa mas que acaba por falhar em ambos objetivos,
temos a sensação plena ao longo do filme que com objetivos mais
modestos o filme poderia obviamente ser mais funcional, com menos luz
da ribalta poderia ser um simples filme sobre as condicionantes da
guerra na coreia sempre com um ponto de lista lateral como alias
grande parte dos filmes de guerra.
A historia fo filme
fala de uma operação militar que visa tentar encontrar a planta do
terreno e das minas do inimigo e que permita a tomada de uma baia.
Contudo antes de tudo acontecer o plano é descoberto e que lança
uma guerra bem antes do seu anunciado inicio.
Em termos de argumento
se na parte central o filme acaba por ser obvio, perde totalmente o
norte com a forma como introduz e coloca a personagem de Neeson no
filme, tudo tem pouco sentido, as suas frases, a sua supremacia,
acaba por parecer que o filme quer sublinhar uma personagem que na
realidade pouco interesse para o centro narrativo do filme.
Na realização John H
Lee teve sempre a sorte e ao mesmo tempo tarefa ingrata de ter
entregue a si um dos filmes mais visiveis da Coreia do Sul, e nestes
termos penso que ambição do realizador na forografia na forma de
filmar é maior quer do que a sua capacidade, quer mesmo da
capacidade da produção e muitas vezes perde o lado mais importante
do filme, o realismo.
No cast, Neeson perde
claramente com a forma como é construida a sua personagem e mais que
isso com a forma como a mesma e caracterizada, tudo torna a sua
personagem a todos os niveis absurda ainda para mais quando os seus
dialogos são umas frases chavões sem aplicação pratica. Melhor os
protagonistas orientais.
O melhor – O lado
mais simples da narrativa, que poderia ser feito por qualquer
produção de qualquer lado do mundo.
O pior – Liam Neeson
e a sua personagem
Avaliação - D+
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