Tuesday, May 30, 2006


Silent Hill

Starring:
Radha Mitchell, Sean Bean, Laurie Holden, Deborah Kara Unger, Kim Coates
Directed by:
Christophe Gans

A passagem de video games para o cinema raramente foi coroada de sucesso, ou porque as historias sao demasiado lineares, ou porque os efeitos especiais vencem as histórias, ou porque os jogos são feitos para ninguem entender mas jogar, é o caso de Silent hill, com uma historia de fundo extremamente complexa, que engloba entre outras coisas espiritos bruxas, cidades fantasmas, tudo num conjunto pouco perceptivel, ate mesmo para quem elaborou o filme.
O argumento e confuso, as personagens nao tem densidade a trama demasiado penosa, a duração longa, os efeitos especiais fracos, as cenas de acção absurdas a lineriedade com o jogo quase nula, e assima de tudo numa isenção de logica, significado e continuo, demasiado preocupante num filme que tem de satisfazer a um grande numero de pessoas adeptas do video jogo.
Pedia-se muito mais, era bastante facil nao cair no ridiculo que o filme cai, as expectativas eram elevadas nao fosse o argumento ( se e que ele existe), obra de Roger Avery, excelente argumentista de cães danados, pulp fiction e regras da atração, mas algo de muito grave deve ter passado para resultar o que vimos neste filme, um conjunto de imagens sem significado e logica, que faz alusao a um submundo que nunca conseguimos perceber, e que bem apoiar todos os que criticam o cinema americano, que se da ao luxo de patrocinar semelhante atrocidade
A realização acaba por ser o ponto forte do filme com particular destaque para as imagens do sub mundo dos mortos capaz de dar algum espetaculo visual, tipo fogo de artificio, ou seja, bonito mas sem significado.
O maior enigma do filme e o magnifico elenco que reune, actores em claro ascendente de forma que acabam por compactuar nesta miseria de filme, com destaque par Mitchell que depois de ser musa de Allen perde-se aqui na luta titanica contra monstros saidos de nao se sabe bem onde. Mesmo Bean secundario de luxo em muitos filmes, tem uma aparição quase fantasmagorica neste filme, e que nos faz questionar o que passou pela cabeça destes actores para se meterem nisto.
Enfim um daqueles filmes que se candidata desde ja ao titulo de pior filme do ano, com distribuição alargada

O melhor - algumas belas imagens

O Pior - a falta de sentido do filme, bom argumentista e bons actores, resulta numa miseria total...nao e matematico

Avaliação D-

Sunday, May 28, 2006


Freedomland - A Cor do Crime

Starring:
Samuel L. Jackson, Julianne Moore, Edie Falco, Ron Eldard, William Forsythe
Directed by:
Joe Roth

Muitas vezes ficamos surpreendidos pela fraca aceitação de alguns filmes que demonstram boas premissas e um elenco apelativo, e que so no momento em que visualizamos o filme conseguimos dar razão aqueles que ficaram em casa. Um dos caos mais exemplificativos deste fenomeno e esta cor do crime. Um filme que nos leva para uma cidade dividida à maneira de um Apertheid, e de um caso de roubo de um menor, sendo que a acção passa-se na investigação do caso tendo como pano de fundo as disputas raciais daquela zona. A premissa até e boa, contudo rapidamente vimos que o produto e de muita fraca qualidade, as articulações entre as acções são quase amadoras, as personagens são de tal forma estranhas que se tornam pateticas, entrando e saindo de cena sem encontrarmos motivo para tal. A narrativa é pouco interessante a emotividade quase nenhuma, um ritmo quase nulo, e acima de tudo um caso de tal forma dubio que o espectador pouco se importa se e descoberto ou não. A tudo isto acrescenta-se um fulgor politico algo confuso e que apenas contribui para desarticular um filme ja de si muito segmentado. As relações das personagens derivam de forma a que ninguem entenda, tudo num produto final de muito pouca qualidade e demasiado sem sabor para ter uma distribuição tão forte por grandes estudios, salva-se a recepção fria pelos espectadores e acima de tudo a negação critica do filme. Dando o valor nulo que a obra merece.
A realização ficou a cabo de Roth, autor conceituado no campo das comedias familiares, capazes de agradar ao publico mesmo que raramente seja reconhecido criticamente.
O valor positivo do filme acenta na qualidade da dupla de protagonistas, com creditos firmados mas em clara mó de baixo, numa fase menos boa de duas carreiras recheadas de qualidade, e que no caso de Julianne Moore, começa a ser preocupante o repentino decair de qualidade de papeis, que levaram a esfriar os animos relativos a carreira ate a 2 anos atras maravilhosa que a actriz estava a contruir.
Enfim um filme que ao querer fugir ao básico desmembrou-se de tal forma que é quase impossivel visualizar sem sentir que se perdeu quase duas horas de vida

O Melhor - A dupla de actores apesar de fases menos boas, a qualidade esta sempre presente nos seus registos

O pior - O argumento mau de mais, acaba em momentos por ser patetico a forma comõ o enredo caminha...

Avaliação - D

Saturday, May 27, 2006


Lucky Number Slevin

Starring:
Josh Hartnett, Lucy Liu, Ben Kingsley, Bruce Willis, Morgan Freeman
Directed by:
Paul McGuigan

Há perto de dois anos, saia um filme mal amado por publico e critica, mas que demonstrava a qualidade de um autor em crescimento fã de Hitchkock, mas que por dificuldade de aceitação de alguma fracção rigida de hollywood, passou totalmente despercebido, falo de "Wicker Park" com Josh Harnett, o filme tinha qualidade era bem desempenhado por actores ate lá pouco valorizados, mas o filme foi implacavelmente recusado.
Dois anos passados McGuin o autor em causa lança este Lucky Number Slevin, e o resultado apesar de melhor ainda esta longe do valor do filme, mais uma vez o argumento e extremamente surpreendente, (apesar de mais complexo do que Wicker Park, é ligeirmente menos coeso do que este), contudo desta vez o autor demosntra tambem qualidades como realizador, capaz de integrar e colocar as imagens como mais valia do filme. A história remonta.nos para o submundo da criminalidade com dois imperios numa luta de poder (uma verdadeira luta de titas entre Kingsley e Freeman), na qual Harnett é apanhado sem saber bem como, o filme inicialmente toma contornos de comedia negra com situações caricatas e dialigos carregados de humor, mas rapidamente se transforma num thriller de suspense que se assume no seu final, tudo isto de forma muito bem articulada e recheada de twists surpreendentes que vão testando a atenção e a fidelidade do espectador.
O filme é um objecto muito agradavem e uma das melhores surpresas deste ano, mesmo que os resultados nao sejam brilhantes faz-nos esperar com alguma inquietação para o futuro deste autor, que para alem das marcas de Hitchckok busca aqui alguns paralelismos com Tarantino, se bem que longe da magia destes genios os filmes acabam por provocar boas sensações.
O maior risco do autor foi repetir a aposta em Harnett para protagonista aposta que na minha opinião apesar de arriscada (ja que Harnett raramente consegue grandes prestações que fujam ao esteriotipo de canastrão) consegue tirar os seus frutos, sendo que o autor prova mais uma vez retirar qualidades ate aqui escondidas no actor que consegue no mesmo papel demonstrar uma versatilidade interessante e que poderão conduzir a uma evolução de carreira que esta na altura de surgir. O resto do elenco e bem conseguido recheado de actores de qualidade, e mesmo a escolha de Lucy Lui acaba por ser surpreendentemente agradavel, ja que transmite uma frescura que não é tipica nos desempenhos da actriz asiatica.
Enfim um filme que entra num genero capaz apenas para os grandes autores do cinema, já que grande parte das obras apenas tentam entrar no suspense sendo rapidamente retiradas por tudo e todos, sendo que este titulo conseguiu ultrapassar essa barreira

O melhor -O argumento muito bem articulado e original

O Pior - Vamos sempre comparar com os filmes mais marcantes do genero, que são bem melhores porque sas talves os melhores argumentos de Hollywood

Avaliação -B

Friday, May 26, 2006


Take the Lead

Starring:
Antonio Banderas, Rob Brown, Yaya DaCosta, Dante Basco, John Ortiz
Directed by:
Liz Friedlander

A premissa é mais que utilizadas, um grupo de jovens socialmente enfraquecidos, um clima social marcado pela criminalidade e droga que conduz a que estes sejam mal integrados na escola. Ate que chega um professor de dança que lhes devolve o gosto por alguma coisa, que lhes mostra a utilidade, conduzindo como com um toque de magia a um ajustamento social destes, sendo que pelo meio ainda são envolvidos numa competição, com uma escola de riquinhos... COmo vêem ja tinhamos visto isto em " Mentes Perigosas" ou mesmo como comedia em "Sister's Act".
No argumento nada de novo, apenas com o ponto fraco da realidade negra social ser muito pouco caracterizada baseando-se apenas em um crimes aqui e ali e centradas na mesma personagem. As relações são muito mal trabalhadas, sendo que na sua maioria se baseiam en certos passos de dança, essa sim a grande dominadora do filme já que gra de percentagem do filme passa-se numa dança a dois, capaz de criar momentos agradaveis mesmo que nada tragam de benefico para o filme.
O filme foi algo feito muito rapidamente, um filme menor que acabou por ter uma audiencia consideravel nos EUA, normalmente adepto de historias que tentem dar alguma esperança a comunidade desfavorecida principalmente aos seua jovens, mesmo que filme seja dotado te toques quases magicos, e mal articulados como e o caso deste take the lead...
A realização do filme e competente principalmente no que diz respeito a forma como intercepta as cenas de dança, sob o ponto de vista de um plano superior. Quanto ao cast, parece-nos que Banderas pouco ou nada se enquadra no papel pricnipal, assumindo mais uma vez as limitações interpretativas do actor, principalmente em papeis que exigem alguma dimensão seria e dramatica... Quanto aos jovens mesmo nao sendo as opções logicas de actores com algum renome em Hollywood penso que eles acabam por comprir no desenrolar do filme
Enfim um filme para passar tempo que perde para as suas influencias em grande escala, e que mais uma vez assume a crise de argumentos em Hollywood...

O melhor - A tentativa de transmitir confiança a estes jovesn, ja que esta baseado em factos reais

O Pior - Demasiado igual a outros titulos sendo que este ainda tem Banderas como protagonista

Avaliação - C

Sunday, May 21, 2006


The Wild - Selvagem

Starring:
Kiefer Sutherland, Eddie Izzard, James Belushi, Janeane Garofalo, William Shatner
Directed by:
Steve 'Spaz' Williams

Demorou 1 ano a resposta da Walt Disney ao magnifico fenomeno que rapidamente se tornou "Madagascar" uma excelente aposta da dreamworks que rendeu mais de 500 milhoes de euros em todo mundo, aproveitando uma maquina de marchendising a seu favor. COntudo a aposta da disney foi bem mais modesta, nao apostando no markting nem mesmo em grande produções, este wild tem claras ligações ao titulo da dreamworks com alguns ingredientes do Rei Leao, tudo num produto longe de resultar aos diversos niveis.
Incapaz de convencer a critica e ainda menos os espectadores wild busca mais uma vez relatar as relações pai-filho tipica dos filmes de animação, bem como das diferenças culturais tudo num argumento demasiado simplista e pouco original com poucos primores técnicos, muito primario para o que actualmente e produzido em Hollywood. As personagens sao demasiado simples, e unidimensionais, sem grandes trabalhos de caracterização, as relações baiscas e o humor pouco recintado e pouco chamativo.
O filme e demasiado pequeno com uma moral ja por mais de uma vez visto em outros filmes nao trazendo algo de novo a animação, parecendo um titulo demasiado modesto para uma grande produtora como a Disney.
No que diz respeito ao cast, de vozes ao contrario dos outros filmes, centra todos os esforços na personagem de Kiefer suthrland, actor da serie 24 e detentor de uma voz muito carismatica, como ja tinhamos visto em "phone Both" o grande valor do filme neste parametro. Por fim realçar a personagem do kaola nigel, que mesmo que esteja longe do humor de personagens mais interessantes na animação, acaba por ser bastante divertido...

O Melhor - Sutherland grande voz...

O pior - A animação esta a um nivel demasiado elevado para filmes tao basicos como este

Avaliação -C

Tuesday, May 16, 2006


The Hills Have eyes - Terror nas Montanhas

Starring:
Aaron Stanford, Ted Levine, Kathleen Quinlan, Vinessa Shaw, Emilie De Ravin
Directed by:
Alexandre Aja

O cinema de terror, é aquele que mais produtos de longo mercado lança anualmente, tentado uma população jovem e acima de tudo o assumir da idade adulta de alguns adolescentes. De tudo ja foi feito, todos os tipos de demonios fantasmas e assassinos já assustaras toda a gente. Contudo no lançamento dos ultimos titulos temos observado o aparecimento de um novo sub genero, capaz de substituir a presseguição a adolescentes, sendo este marcadamente sádico, repleto de imagens sangrentas e quase doentias, centrando os guiões nos limites da bestialidade humano, o que tem resultado em várias dimensões por um lado os resultados de bilheteira continuam a agradas as produtoras e as criticas até têm salvado este tipo de obras, o que nos leva a pensar que muitos titulos deste género irão surgir.
O filme não introduz quase nada relativamente as personagens, so sabemos que se trata de uma familia em viagem e que acidentalmente (ou nao) têm um acidente no meio das montanhas, contudo estas são habitadas por vitimas de desastres nucleares com um apetita canibalesco e acima de tudo uma ansia sadica em desfazer pessoas, e depois o de sempre presseguições, mortes, sangue, tripas... tudo num filme feito um pouco à imagem de um dos melhores filmes de terror da decada o aclamado (jeepers Creppers) na forma de realizar, na forma de definir o espaço, mesmo que nunca atinja os limites desta obra...
O filme acaba por se tornar um filme simples sem grandes rodeios, o que de alguma forma valoriza alguma pobreza de dialogos e argumento, ou mesmo da historia de base, contudo rapidamente observamos que os objectivos do filme mais nao é do que impressionar o espectador com alguma crueza de imagens.
A realização é bem conseguida mesmo sem grandes aventuras.
As personagens, são claramento o ponto fraco do filme, mal caracterizadas, ja que o espectador nunca se torna familiar com estas, e mesmo mal desempenhadas, sendo que as personagens mais adultas como Levine e Quillan, tendo em conta a qualidade dos actores em causa poderiam ter sido melhor aproveitadas. De mencionar por fim a presença de De Ravin a Claire de Lost na primeira aparição cinematografica POs Lost, e que nos poe a pensar se estes actores nao ficaram demasiado ligados as suas personagens nessa trama e isso os prejudique na passagem para o grande ecra

O melhor - A simplicidade do argumento sem grandes rodeios.

O Pior - Não e mais que um filme de terror pouco inovador e sem grande qualidade

Avaliação - C

Sunday, May 14, 2006


Howl's Moving Castle - Castelo Andante

Starring:
Chieko Baisho, Takuya Kimura, Akihiro Miwa, Tatsuya Gashuin, Ryunosuke Kamiki
Directed by:
Hayao Miyazaki, Rick Dempsey

A animação japonesa é um culto com milhares de seguidores por todo mundo tendo originado alguns dos maiores produtos de animação de sempre.
Tendo conseguido um dos seus expoentes maximos com "a viagens de chihiro" que conseguiu o oscar da acadmia a dois anos atrás.
Normalmente consegue sempre conjugar uma boa caracterização do mundo actual, com o fantastico...com submundos de bruxas e feiticeiros, sempre muitbo bem conjugados, entrando sempre no imagonario de crianças em adultos.
COntudo este "Castelo andante" atingi um pico de exoterismo que acaba por falhar em longa escala, tendo decaido a qualidade do filme com o passar do filme, atingindo uma complexidade no mundo fantastico que por um lado torna imperceptivel e confuso para os mais novos, e depois muito aborrecido para a população mais nova.
A historia esta repleta de fantasia,e feitiçaria, mas por vezes numa toada demasiado confusa, com personagens muito irreais e com a falta de ritmo e humor necessario nestes titulos. Mesmo a nivel emocional o filme distancia-se de outroas obras do genero.
Mesmo a nivel moral o filme esta mais disfarcado e com uma toada menos forte do que nos titulos antecedentes do autor.
Mesmo assim encontramos uma obra com um primor técnico impressionante com cenas inovadoras para o genero
O problema do filme e que dificilmente o filme concretiza os primeiros 30 minutos de filme, que demonstrava uma obra que conjugava uito bem os dois submundos mas que depois observamos que o filme falha e nao consegue ultrapassar a barreira da diferença entre realidades

O Melhor . A qualidade tecnica da animação

O pior - Estarmos sempre a espera de obras primas da animação japonesa e quando elas desiludem DESILUDEM...


Avaliação C +

Saturday, May 13, 2006


Inside Man - Infiltrado

Starring:
Denzel Washington, Clive Owen, Jodie Foster, Willem Dafoe, Chiwetel Ejiofor
Directed by:
Spike Lee

Spike Lee sempre esteve ligado na sua obra a questões politicas e acima de tudo raciais, tentando sempre dar voz a cultura afro americana e às suas reevindicações, dai que grande parte da sua obra caia num contra ataque assumidamente raciste e nem sempre em boas historias preferindo ser o folhetim politico do que um grande cineasta, o valor estava lá mas a forma como era utilizada não retirava das suas capacidades o maximo proveito. Contudo Lee tenta fazer um retratamento com este filme, um policial puro onde o jogo do gato e do rato assume o ponto chave de toda a narrativa, com apenas alguns pozinhos dos temas raciais e etnicos proponderantes na obra de Lee. E o que se pode dizer é que se confirma Lee é estremamente dotado na forma como estabelece narrativas na forma como controi e acima de tudo na forma como controi os filmes. Encontramos uma historia de policias e ladrões claramente acima da vulgaridade dos filmes que encontramos, com personagens bem contruidas, historias muito sólidas, narrativa que prende o espectador, e acima de tudo um produto final de grande qualidade quer nos niveis de entertenmento quer a niveis técnicos.
As pessoas não devem esperar um filme tipico de Spike Lee, com vivencias emocionais muito fortes ou até mesmo o chamado filme de qualidade, a qualidade esta presente mas antes de mais estamos perante um filme frio de acção que tem como principal objectivo enterter, e é isso que diferencia os bons cineastas a capacidade de se mover em qualquer territorio com grande facilidade empre com bons produtos finais.
Contudo o filme não é perfeito, como o crime dentro da obra, todas as sequencias e twists são bastante previsiveis, por vezes adopta um simplismo demasiado evidente e que faz com que o filme perca alguma complexidade que lhe daria um tom mais forte, mesmo assim estamos perante um lufo de ar fresco na acção dos nossos dias.
A realização de Lee e bem efectuada com planos longos que permite a tradução em grandes imagens. O cast é também ele dotado de grande qualidade juntando e pondo em disputa alguns dos melhores actores da actualidade como Washington e Foster, ja premiados pela academia, mas que ressalta quer pela personagem quer pela interpretação e Owen, a afirmar-se como um dos actores mais fortes da actualidade e que rapidamente poderá se juntar aos seus companheiros de filme das fileiras dos galardoados com o Oscar.
Enfim um filme bem feito e que de alguma forma vem conquistar alguns anti corpos da vertente racista de Lee.

O Melhor: O elenco brilhante onde brilha de uma forma especial Clive Owen em garnde forma

O pior. O roubo é todo ele bastanta previsivel apesar de querer demostrar o contrario

Avaliação - B

Scary Movie 4 - Um susto de Filme 4

Starring:
Molly Shannon, Anna Faris, Regina Hall, Craig Bierko, Leslie Nielsen
Directed by:
David Zucker

Se houve filme que devolveu a esperança aos amantes de "Ases pelos Ares" foi o o primeiro titulo desta saga, ainda pelas mãos dos irmãos Wayans, contudo a partir desse momento a serie decaiu para valores muito mediocres, assaltando e parodiando filmes menores, tem como seu ponto forte e fraco a actualidade da parodia, já que por um lado os filmes e situações estão bem presentes mas por outro pode não ter sido acessivel a todos os públicos. A seriie nestes ultimos dois episodios foi entregue ao realizador e criador das obras maximas do genero, Zucker, criador do ja mencionado ases pelos ares e aeroplano, contudo ele raramente conseguiu nestes titulos fugir a piada fácil, extremamente fisica sem a inteligência ridicula assumida principalmente em Ases pelos ares, apenas demonstrando alguns apices de piada, mas que rapidamente de dissolvem na falta de ligação e estrutura de todo o filme.
Para este quarto capitulo são quatro os filmes centrais a ser parodiados, "Saw", "The Grudge", "The Village" e acima de tudo "War of the Worlds", as piadas utilizadas são gastas e acima de tudo muito semelhantes ao que tinha sido utilizada no anterior titulo da serie, os proprios filmes sao bastante semelhantes. Resume-se 80 minutos de humor facil mas poucas vezes eficas num todo muito pouco coeso, e quade desligado como ja tinha acontecido este ano com date movie, mesmo assim observamos um humor mais preenchido e pensado do que neste titulo mesmo que este se afaste acima de tudo do ritmo intenso do primeiro Scary Movie. Enfim um filme mediocre para o genero que vem na linha do que foi utilizado no terceiro capitulo,e certamente ninguem ira diferenciar estes dois filmes daqui a 2 anos.
COntudo a que realção que este franchising continua a obter resultados satisfatorios para valores que ascendem os 100 milhoes em todo mundo e pode direcionar e que daqui a algum tempo tenhamos o 5 episodio.
Os actores são os mesmo Faris, Sheen, Neelson, com uma perninha de O'Neal e de Bill Pulman numa fase decadente da sua carreira depois de ter conquistado o mundo em o "dia da independencia".
Enfim para quem quer passar 80 minutos rapidos sem pensar e bem dispostos, existe filmes bem melhores, mas se quiser ir ao cinema pode apostar neste conjunto de scetchs bem dispostos porque nao e mais que isso.

O Melhor: Na actualidade ainda são os melhores do género

O pior: Mas mesmo assim sao fracos e envergonhasm os historicos Ases pelos ares

Avaliação C

Friday, May 12, 2006


Running Scared - Medo de Morte

Starring:
Paul Walker, Cameron Bright, Vera Farmiga, Karel Roden, Johnny Messner
Directed by:
Wayne Kramer

O submundo marginal costuma ser uma boa base para grandes filmes em Hollywood, sendo a maioria centrada na comunidade africana, sendo este filme uma excepção, contudo logo vimos que poucas boas sensações podemos ter relativamente a este filme, a narrativa surge um pouco obtusa, as personagens demasiado esteriotipadas, tudo muito rebuscado mas ao mesmo tempo simples, e tudo unido num filme demasiado noir e submundista, sendo que as dimensões de gansters e redenção nos parece demasiado desenquadrado do contexto familiar que complementa o filme.
Assim estamos perante um dos floops do inicio de ano, quer critica e principalmente de bilheteira, sendo que Paul Walker, volta a primar no anti-heroi de acção pouco espontaneo, que deixa a prever uma carreira neste tipo de filmes e um retardar quase compremetodor no cinema de qualidade.
O argumento e confuso e acima de tudo pouco original, algumas partes demasiado rebuscadas e ambiciosas mas que o efeito é contrario no espectado pois raramente este dixa acumular o tempo do filme como se de nada a fazer se tratasse, a função de enterter tb fica longe de estar satisfeita.
A realização e o cast, ficam tambem muito a desejar, sendo nada mais de que um passeio de actores básicos num filme demasiado negro para enterter.

O melhor. Ainda assim a tentativa de reboscar um pouco este tema, mesmo que tenha saido frustada

O pior_ Tudo o resto e acima de tudo a ar senil de Cameron Bright, ou muda rapidamente de registo de personagens ou rapidamente este miudo deixara de fazer filmes

Avaliação - D+

Sunday, May 07, 2006


MI3 - Missão Impossivel 3

Starring:
Tom Cruise, Philip Seymour Hoffman, Ving Rhames, Billy Crudup, Michelle Monaghan
Directed by:
J.J. Abrams

Uma das galinhas dos ovos de ouro de Hollywood, volta em 2006, com as aventuras de Etahn Hunt, na serie protagonizada e criada por Cruise e que se assume como um dos objectos mais rentaveis de Hollywood. Há quem considere toda a serie o esponte maximo do culto da pipoca, e talvez o seja, ja que todos os filmes buscam o entertenimento maximo em favor de uma maior densidade emocionar e do argumento.~
Desta vez Cruise escolheu Abrams, para realizar, criador de series de culto, com especial evidencia perdidos, Cruise (na pior fase mediatica da sua carreira) arrisca algo no filme, primeiro porque um filme com estes valores e tendo em conta a popularidade actual de Cruise poderia ser um risco, depois a ambivalencia criada pelos dos primeiros filmes, que agradaram a muitos, mas criou algum anti corpos nas elites mais intelectuais.
Se o primeiro filme nos aparecia num registo mais noir, o segundo deu-nos todo o esplendor dos filmes de acção orientais, sendo este terceiro filme um regresso aos padroes de acção ocidental, principalmente numa maior densidade emocional das personagens, a grande evolução deste titulo. Este facto leva a que tejamos perante um filme bastante agradavel, capaz de agradar os fãs da serie quer pelas acrobacias quer pela intensidade da acção, existindo e favorecendo a quimica inerente entre as diferentes personagens, contudo pouco ou nada traz de novo a serie, apesar de ser um enquadramento diferente da serie. Contudo cruise tem uma vantagem em relação a todos os outros a incapacidade de entrar em filmes maus, e sabe perfeitamente a altura e o timing de agradar ao publico.
A realização e muito bem conseguida sendo a sequencia da ponte um dos momentos mais perfeitos do cinema moderno.
Outra das grandes vantagens do filme esta no magnifico rol de actores que foi conjugado, criando uma mais valia no total do filme, de referir menção especial para a excelente criação de Hoffman no papel de um dos vilões mais frios e arrogantes do cinema, para alem de partilhar ecra com a maior densidade de estrelas por metro quadrado.
Enfim um filme para enterter, que cumopre plenamente os seus objectivos, e demosntra a gradiosidade que os filmes podem ter a nivel de grandiosidade.

O melhor - O vilão de respeito, coisa que falhou nos primeiros titulos

O pior - Ser mais um filme de acção sem grande complexidade e ser o mais comum dos 3 MI

Avaliação - B

Saturday, May 06, 2006


Tristão & Isolda

Starring:
James Franco, Sophia Myles, Rufus Sewell, David O'Hara, Mark Strong
Directed by:
Kevin Reynolds

Kevin Reynolds é um dos mais académicos contadores de histórias de epicos, capaz de agradar a audiencia, incapaz de agardar aos criticos, mas enfim o que será mais importante?!
Depois de ter conseguido grande afluência com a sua versão de Robin Hood, Waterworld, pela sua ambição acabou por ferir a carreira deste realizador para o resto da sua vida, apenas com fugazes aparições como em "o Condenado a morte", o brilhante "Conde de Monte Cristo" e agora no quase invisivel "tristão e Isolada". Um filme que quase passou despercebido nas bilheteiras de todo mundo apesar da recepção mediana por parte da critica, bastante bom para o curriculo de Reynolds.
Os pontos positivos de Reynolds, estão todos presentes no filme, a facilidade com que Reynolds tranforma grandes historias em filmes na animação pura, entertendo durante mais de duas horas, num epico recheado de amor, acção e conquistas, dando um historial de amor e guerra que tão bem pode ser conjugado.
Sem a ambição de outros titulos do autor, Reynolds, opta por uma abordagem mais simplista, sem grandes planos e imagens, nem mesmo grandes cenarios, preferindo as paisagens simples e naturais, que funcionam como objectos bélicos do filme.
A acção do filme também esta bastante conseguida salientando aspectos relevantes como a lealdade e a moral dos homes, tudo num filme que apesar de não ser tão marcante como por exemplo o conde de monte cristo agrada a quase todos que o vão ver.
O ponto menos forte no filme está centrado nas opções de cast, prinicpalmente para o casal principal, já que para figuras tão magnanimes como Tristão e Isolda, talvez merececem actores de primeira linha que poderiam traduzir resultados e aceitações criticas mais bem positivas. Se por um lado Franco começa a dar os primeiros passos para assumir a si o enredo dos filmes, Myles, ainda é apenas uma carinha bonita, sem qualquer provas dadas no cinema, não tendo o peso necessario para assumir esta personagem.
Enfim um filme bom para quem gosta de boas hitorias e acima de tudo grandes epicos

O Melhor - A facilidade de transformar uma grande obra num bom objecto para entreter.

O Pior - Tristão e isolda mereciam bem melhor que Franco e Myles

Avaliação - B

Date Movie

Starring:
Alyson Hannigan, Adam Campbell, Fred Willard, Jennifer Coolidge, Eddie Griffin
Directed by:
Aaron Seltzer

Serie como o Scary Movie, e acima de tudo Ases pelos Ares, funcionaram como espoente maximo do genero Parodia cinematografica, e teve como principal virtude o facto de despertar os cinefilos para a gargalhada recordando outros filmes já vistos. Mas como não há bela sem senão, existiram inumeras tentativas por parte de outros cineastas de também eles entrarem neste registo. Contudo este e um caminho perigoso, onde rapidamente se entra no cumulo do ridiculo e acima de tudo no non-sense... è o que acontece com este Date Movie, a obsessão pela parodia cinematografica e de tal forma exagerada, que rapidamente observamos que o filme não tem ligação, é mal construido e acima de tudo sem graça, a tentativa de exagerar provoca situações cada vez mais ridiculas e sem piada, raramente provocando gargalhadas na plateia.
E o que pode ser pior do que um filme comico sem piada, pouco, a não ser se a isto se conjugue o facto de as piadas serem previsiveis. Em busca do sucesso especialmente de Scary Movie, este filme teve longe do sucesso atingido por esta saga, obtendo apenas resultados razoaveis e que felizmente nao deixam anteceder a possbilidade de sequela, se bem que nestas lides mais vale não arriscar.
São vários os titulos parodiados, com especial enfoque no sogro do pior, entre outras comedias romanticas, com maior ou menor sucesso, que vão ao longo de curtos (e ainda bem) 70 minutos desfilando o ridiculo.
Salva-se alguma audacia de piadas mais masoquistas e negras que apesar de bem contruidas surgem algo descontextualizadas de todo filme, mas como estes filmes nunca tâm o objectivo de ter logica surge sempre a duvida de "não tera tudo isto sido propositado?" Pois bem a esta pergunta nunca teremos uma resposta sincera...
Também a nivel de actores, as coisas estão a anos luz de Shenn ou até mesmo do histerismo de Faris, sendo que todos eles pecam por falta que qualidade de actuação, e mesmo a beleza que costuma ser fulgurante neste tipo de filmes aqui se reduz a personagem de andy, (protagonizado pela belissima e bombastica Sophie Monk.
Enfim mais um filme ridiculo num genero que parece renascer de novo no cinema.

O melhor- Sophie Monk, Bombastica

O Pior - A tentativa de ganhar dinheiro sem usar a inteligencia

Avaliação D

Monday, May 01, 2006

Animal

Starring:
Ving Rhames, Terrence Howard, Chazz Palminteri, Jim Brown, Wes Studi
Directed by:
David J. Burke (II)

O ano passado foi o ano perfeito para Terence Howard, colminando na momeação para o Oscar por Hustle and Flow (Ja revisto neste blog). Contudo o pontape de saido foi dado neste filme pequeno, que não teve lançamente em cinema e que mais não foi do que um ensaio do realizador meses antes de lançar o seu trunfo Edison (tb ja aqui revisto) que pelos vistos nao teve a mesmo sorte com a distribuição.
Assim temos um tipico telefilme, centrado na cultura urbana dos afor americana dos bairros pobres dos EUA, mais concretamente as dinamicas de violencia e da criminalidade, contrapondo com a cultura prisional. A trama do filme surge a um bom ritmo, contudo a grande falha no filme cai no exagero e facilitismo com que caracteriza por um lado o mundo da criminalidade e acima de tudo o exagero em torno da caracterização prisional ainda por vezes mesmo ridicula, e onde parece mais violenta do que alguma vez imaginamos.
Também na caracterização das personagens a redenção ocorre sempre de uma forma espontanea de mais o que dificilmente ajuda o realismo do filme...
Do lado positivo do filme alguma força politia traduzida na personagem de Jim Brown e acima de tudo a pouca ambição do filme, onde o objectivo e retratar a historia de uma forma basica e sem grandes rodeios
David J Burke tarde em conseguir um filme nas bilheteiras, mesmo que os seus filmes apresentem a partida mais que condições para isso, tornando-se ja numa estrela do lançamento directo para DVD. Neste caso mais uma vez aposta num elenco bem constituido com Ving Rhames como estrela principal, num dos papeis talvez mais exigentes da sua carreira e que desenpenha de uma forma eficaz, e o primeiro passo do excelente Howard numa carreira que promete dar muito que falar.
Enfim um filme para quem gosta de pensar um pouco na subcultura criminal dos EUA e a realidade carcerária deste mesmo pais, mesmo que nada de novo traga ao cinema, mas tb não e mais que um telefilme

O melhor - A dimensão politica que simboliza o ciclo da violencia que conduz a e este submundo

O pior - Demasiado preso ao happy ending dos filmes de hollywood!! podia ter mais risco

Avaliação C
O Tigre e a Neve

Directed byRoberto Benigni

Roberto Benigni, Jean Reno, Nicoletta Braschi, Tom Waits, Emilia Fox, Gianfranco Varetto

Benigni é indiscutivelmente um dos cienastas e criadores mais apreciados do momento que atingiu o ceu com o unanime "Vida é Bela" na qual venceu o oscar de melhor actor principal pela academia de Hollywood, pensou-se nessa altura estarmos perante o nascimento de um mito do cinema moderno europeu, capaz de se colocar rapidamente como os autores históricos. Condudo a descida ao inferno durou muito pouco tempo, logo na sua obra sequente "Pinoquio" tudo ruiu, o filme tinha pouca lógica, era irritante, resultando num autentico desastre de bilheteira e critico, sendo considerado por muitos um dos piores filmes da história. Dai que residia muita curiosdade em torno deste filme, que caminho iria segui Benigni, iria seguir as deixas de a vida e bela, ou ia dar aso ao seu universo fantastico de pinoquio.
POis bem depois de ver o filme a resposta não e facil de dar, já que o filme tem retoques destes dois filmes, já que se a fase inicial e fanatasiosa do filme é claramente semelhante ao mundo das fadas de pinoquio, toda o desenvolvimento do filme insurge na linha da vida é bela. Daí que a critica se tenha dividido muito em torno deste filme, já que por um lado existe um pouco a repetição menos bem conseguida de a vida e bela, por outro a parte fantasiosa de pinoquio esta bem conseguida, tudo isto numa forma unica que o autor tem de contar historias brilhantes, de uma forma positiva e cómica mesmo em situações dramaticas como a guerra e a doença. Assim temos benigni a regressar a boa forma, sem atingir picos de excelência estamos perante um filme que vai devolver Benigni aos fãs. A nivel de actuação Benigni, não é um actor vesratil, nunca o foi encarando o seu proprio registo da forma habitual, sendo que na fase inicial as suas caracteristicas nos parecem exageradas e despropositas, mas não seria ele se não tivessem lá
De referir também um aumento claro nos custos de produção, tendo esta obra uma produção forte e cheia de efeitos especiais e de qualidade visual.
De referir a presença de Tom Waits, totalmente despropositado no filme e que só demosntra alguma tentativa de Benigni explorar o non sense... numa história que seria muito mais perfeita e simples, se não tivesse Benigni a ambiçaõ de ir mais longe

O Melhor - A historia do filme, extremamente forte, e só nao e mais valorizado porque existiu uma obra chamada vida é bela

O pior - a tentativa de Benigni conjuagar uma historia simples com o imaginario, terreno onde ja devia ter apreendido que não e assim tão forte

Avaliação - B