Friday, April 29, 2011

Insidious


Starring: Patrick Wilson, Rose Byrne
Directed by: James Wan


E logico que se estrear com um filme como Saw e um bom cartao de visita para qualquer realizador apostado em fazer sucesso num genero como o terror ou mesmo o thriller psicologico. o certo e que depois do famoso inicio de uma saga que com o passar do tempo se tornou inarravel Wang nao mais conseguiu chamar a si a atençao do cinema, dai que foi com algum espanto que vimos o seu novo filme, o mais declaradamente cinema de terror, entrar nas grandes salas, com resultados importantes ate ao momento e acima de tudo um bom percurso critico que e sempre dificil de assinalar quando falamos em termos de terror.
Incidious tem dois momentos distintos que resultam no filme de forma diferente, por um lado a fase inicial e acima de tudo o desenvolvimento e introdução do filme decorre com total percepçao dos seus objectivos naturais e com uma capacidade de um terror psicologico e estetico ao nivel do tradicional terror de decadas a tras o que acaba pro ser o maior segredo do filme, ou seja o seu estitlo estetico proprio.
o segundo momento e onde o filme acab por se perder na ja cansativa caça ao espirito sem grande logica ou cuidado que faz perder algum do encanto que o filme consegue chamar ate si nos primeiros momentos, uma vez que o argumento fica sem coesao e mesmo integridade o que conduz a um filme mais rotineiro e menos fascinante para o espectador. O paralelismo de mundos tambem nao parece a melhor opçao para o seguimento que o filme quer fazer tornando o algo descontextualizado.
So nos ultimos cinco minutos o filme volta a adquirir novo folgo para um bom final, que integrado no bom inicio poderia conduzir a um filme bem mais interessante do que acaba por ser pese embora ate seja positivo quando comparado com outros filmes do genero.
O filme fala de uma familia que apos um dos filhos entrar em coma começa a ser perseguida por fantasmas, o que descoordena todo o ajustamento do sistema.
o argumento tem bons apontamentos principalmente na forma com que a fase final e encaixada mas perde força quando tenta complicar com paralelismos de mundo e outros entraves nem sempre cria bem as personagens pese embora que o misterio em torno destas jogue a favor do terror psicologico que o filme quer exprimir.
A realizaçao e o melhor que o filme tem, uma força estetica propria com sentido e objectivo do terro, consegue em todo o contexto banda sonora e acima de tudo fotografia colocar tudo ao serviço da capacidacde que o filme adquire de surpreender e assustar o espectador.
O cast nao e muito recheado Wilson, e um actor todo o terreno uma vez que e certinho sem grandes alaridos, o ideal para um filme onde as personagens nao sao a mais valia, Bryne, algo desaparecida nos ultimos tempos e a vitima sensivel ideal, e a misterisidade de Hershey e tambem ela um ponto importante nos filmes em que entra como ja tinha sido em Black Swan este ano

O melhor - A realizaçao estetica do filme

O pior - O mundo paralelo introduzido

Avaliação - C+

Scream 4









Wes Craven e o ser argumentista preferido Kevin Williamson em meados da decada de 90 foram responsaveis por uma nova forma de cinema de terror, onde o psicopata integrado no meio, disfarçado comçava a matar tudo e todos. Este genero teve o seu expoente maximo na triologia de Scream, que não so serviu para lançar o genero mas acima de tudo uma moda que ainda deu origem a alguns filmes satira relativamente a este filme, bem como lançar uma das mascaras mais conhecidas do cinema moderno. Quinze anos apos o primeiro filme, surge o quarto, com grande intervalo relativamente aos primeiros. Os resultados foram dispares, se em termos criticos esta quarta incursao ate nem se saiu mal de todo, com resultados medianos, o que e sempre uma vitoria no terreno do terror, em termos comerciais o filme ficou muito aquem daquilo que os analistas previam, talvez porque Scream como muitas outras sagas perderam impacto de filme para filme.



O primeiro ponto e talvez o mais positivo de todos tem a ver com o facto de o tempo real tb ter passado no filme, ou seja, nao ser nenhum tipo de remake mas sim a continuaçao da vida do tridente mais conhecido de todo o filme, cujos actores pese embora a distancia temporal continuam a interpretar ou nao fossem os papeis da vida de todos. O problema do proprio filme e que pese embora a distancia temporal tenha ocorrido em termos reais, em termos de personagens tudo parece igual, o que nao e propriamente um ponto importante para o filme, com a diferença que nesta quarta abordagem as coisas tornam-se menos intenso pelo facto das persoangens nao terem forma de se expressar.



Relativamente as novas persoangens mais do mesmo, ou seja dentro do mesmo teor do que ja tinhamos visto nos filmes anteriores, principalmente o primeiro com a tentativa de efectuar um remake dentro do proprio filme. Alias o grande ponto do filme e mesmo os filmes dentro do proprios filme e a cultura do conceito, bem potenciada e mesmo com algum potencial humoristico, contudo toda a formula sequente do filme nem sempre nos parece muito bem tr4abalhada.



O filme fala do regresso de Sidney a Wodboro, depois de quinze anos dos acontecimentos que foi vitima, quando se prepara para apresentar o seu best seller, começa a ocorrer uma nova vaga de homicidios pondo em perigo o restante da sua familia naquela localidade.



O argumento e na sua maior parte criado muito a pretexto dos filmes anteriores, e isso torna o a deteminado ponto pouco creactivo, contudo o twist final, tenta ainda dar alguma vitalidade a um guiao contudo muito parco na forma como caracteriza as persoangens servindo mesmo para retirar alguma força as personagens ja existentes dos outros filmes, e mesmo os guioes ao telefone ja tiveram bem melhores dias.



Craven sabe perfeitamente balançar o terror com o publico juvenil tambem alvo do filme, nao explora violencia gratuita, tentando amenizar as sequencias para nao chocar qualquer espectador, mas isso condiciona o grau de susto capaz de provocar no espectador, muito aquem do que vimos em outros filmes este ano.



O cast nada de novo se o tridente Cox, Arquette e Campbel ja entra no filme como se em sua propria casa fosse, mesmo que as personagens sofram perdas de protagonismo e dimensionalidade gritante, ou outros jovens selecionados tem mais dificuldade, principalmente Roberts demasiado limitada para cinema de alto nivel, a melhor surpresa e a estrela de Heroes, que consegue dar o filme numa dimensao completamente diferente






O melhor - Os filmes dentro do filme






O pior - A perda da força do vilao






Avaliação - C

Thursday, April 28, 2011

The Lincoln Lawyer









Matthew McCnaughey pode dizer-se que nunca conseguiu demonstrar na sua carreira aquilo que muitos previam desde que se estreou nos tribunais de time to kill. COntudo a incursão pelo cinema de comedia romantica acabou por nao ser tao eficaz, dai que seja como que um deja vu, observar o seu regresso aos tribunais, neste pequeno filme, sobre tribunais. Os resultados foram surpreendentemente positivos, quer em temros criticos onde conseguiu arrecadar algumas das melhores criticas do ano, mas tambem em termos comerciais onde pese embora seja um filme de pequenas dimensoes conseguiu resultados concertados pelas bilheteiras americanas.



O filme e simples nao e daqueles filmes que sejam um poço de creatividade mas muitas vezes os filmes simples bem montados com uma intriga bem elaborada e coesa, que faz com que pequenos filmes se tornem grandes filmes em alguns momentos. O segredo do filme e a forma directa com que aborda o tipo de filme que quer ser, sem redeos daquilo que quer transmitir o filme desenvolvesse a grande ritmo, e nao se preocupa em ficar com trunfos para o fim que poderiam defraudar o espectador, concentrando tudo sem a preocupaçao de jogadas subliminares.



O unico senao do filme pesa um pouquinho por o filme nao abarcar numa dimensao mais complexa de alguns assuntos, bem como talvez ter estreado demasiado cedo num filme que nun outro contexto podia ter uma visibilidade completamente diferente e com mais dimensao, mesmo assim estamos perante o regresso a mais um bom e intenso filme de tribunal tematica que a cerca de alguns anos tinha desaparecido quase por completo do panorama cinematografico internacional.



O filme fala de um curioso advogado com algumas ligaçoes ao sub mundo que controla a advocacia em Lincoln City, sem escritorio e sempre em movimento dentro da sua viatura aceita o processo de um riquissimo jovem de Los Angeles acusado de agredir uma prostituta, mas isto sera apenas a ponta do veu



O argumento e interessante, mesmo que nem sempre invoque grande dose de creatividade e daqueles argumentos que mesmo na sua simplicidade consegue ao mesmo tempo chamar a si objectividade e coesao, nos argumentos , nos dialogos e mesmo na forma directa com que as personagens sao criadas e apresentadas.



A realizaçao e simples o calor da cidade e do tribunal e bem presente, neste aspecto pensamos que o filme carece de alguma maior creatividade ou mesmo de maior absorvencia o que torna a realizaçao algo simples.



Mcchonagey e um actor basilar para este tipo de filme, ja o tinha sido em time to kill e so apos estes anos todos consegue recuperar o carisma que entretanto tinha perdido numa serie de mas selecoes de filmes, mais uma vez tem a intensidade e a força que o filme precisa, num trabalho tao simples como exigente nos momentos mais fortes de tribunal, tem ao seu lado uma boa escolha como vilao, Phillippe poderia ter ido mais longe na sua carreira, com outras opçoes e com mais risco nas escolhas pois me parece que e daqueles actores que tem a intensidade necessaria principalmente como vilao.






O melhor - A simplicidade de processos.






O pior - A realizaçao ser algo basico









Avaliação - B

Tuesday, April 26, 2011

Rio


Starring: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, George Lopez, Tracy Morgan, Jemaine Clement
Directed by: Carlos Saldanha

Pode um filme ser mais do que isso, ou seja um cartão turistico para uma cidade tao dinamica como o Rio de Janeiro, a resposta tem de ser positiva, ainda para mais quando no filme observamos uma total opçao por oferecer o que de melhor tem a cidade, com a curiosidade de estarmos perante um filme de animação. Pese embora este ano o publico se tenha alheado completamente do cinema, RIO tem ate ao momento os melhores resultados comerciais o que nao e de espantar uma vez que e talvez a maior aposta comercial ate ao momento, tambem em termos criticos e pese embora nao tenha obtido o consenso que outros titulos de animaçao conseguiram, o certo e que as criticas foram na sua maioria positivas.
Rio consegue duas coisas importantes para o cinema mesmo sendo de animação, primeiro em termos culturais, consegue oferecer um bom contexto para a cidade, consegue ser um bom cartaz publicitiario, mesmo percebendo desde inicio que e um cartaz politicamente correcto, mas consegue trazer acima uma realidade bem espelhada do que o rio de janeiro. O segundo ponto e quem sabe o mais importante de todos encontra-se traduzido na facilidade com que o filme consegue ter um ambiente positivo nao so em termos de personagens, mas na musica, pese embora o humor seja demasiado tradicional para a epoca que vivemos o que de alguma parte poe os nivel de exigencia um bocadinho aquem daquilo que o filme poderia conseguir
Em termos tecnicos Rio e um filme de excelencia, efectuado por uma das tres maiores produtoras arrisca e na maior parte do tempo consegue arriscar bem, em termos esteticos, pode nao ser um filme de primeira linha de animaçao, mas esta longe de alguns floops que ultimamente temos assistido com alguma frequencia
O filme fala de um passaro exotico retirado a nascença do brasil e domesticado ao longo do tempo nos EUA, contudo numa visita com a sua dona acaba por se perder desta e começa a perceber a sua verdadeira origem no Brasil
O argumento tem pontos de grande interesse principalmente a forma com que lida com o choque cultural, mas tambem na facilidade de recursos das persoangens que tem, o grande ponto negativo e a desactualizaçao do humor utilizado sempre longe do que actualmente se faz um pouco por todo o lado.
A realizaçao e produçao e o grande segredo do filme ao utilizar um originario do Rio de Janeiro para o montar para animaçao, nada falta neste particular e o grande trunfo de todo o filme.
Em termos de cast de vozes Eisenberg e uma boa escolha para a falta de sal da sua personagem, que contrapoem bem com as escolhas de Hathway e Foxx que dao outra cor e luz ao filme assim como as proprias personagens de cada um

O melhor - O Rio de Janeiro animado

O pior - O humor algo desactualizado

Avaliação - B-

Saturday, April 23, 2011

The Roommate


Starring: Leighton Meester, Minka Kelly, Frances Fisher, Tomas Arana, Nina Dobrev
Directed by: Christian Christiansen

The Roommate e mais uma aposta de tentar tornar uma estrela da TV juvenil numa estrela de cinema, dando a oportunidade de incluir no tipo de papel que normalmente mais atençoes reune para si, ou seja o de vilã. Os resultados do filme foram os esperados, se em termos comerciais alguma atençao ao filme mesmo longe de ser um blockbuster de eleiçao, em termos criticos o filme foi a mediocridade que era facil de prespectivar tendo em conta a tipologia do filme em questao
The Roommate e um filme ja visto em diferentes tipos em diferentes contexos, ou seja a obsessao de uma pessoa pela outra ja teve filmes e mais que isso ja atingiu alguns classicos do cinema moderno, sobre e notoria a influencia deste filme nestas mesmas obras, contudo tudo parece no filme ser o minimo exigido, principalmente naquilo que o filme tenta abordar. Desde logo a relaçao amorosa na protagonista, conhece-o num bar passado uma cena e o homem da vida dela, desde logo nao da a solidez que a relaçao necessitava de ter para a continuaçao do filme ao longo do tempo~. Depois o crescimento da obsessão tambem ela nasce sem qualquer principio e os contornos em que se desenvolve decorre sem qualquer tipo de principio ou ligaçao directa, ou seja na maior parte do tempo estamos perante um filme desencontrado com a coerencia e com um bom guião, o que o torna mais um filme juvenil de qualidade mais que duvidosa que apenas estreia no sentido de os estudios testarem a mais valia de actores de series no grande ecra
O filme fala sobre uma jovem que apos entrar na faculdade começa a ser vitima de controle total pela sua colega de quarto, o que torna esta relaçao potencialmente perigosa com resultados muito preocupante.
O argumento vai na senda do que ja se viu em outros filmes do genero, contudo com o peso de utilizar atalhos narrativos de qualidade mais que duvidosa e acima de tudo nunca perder tempo em tentar construir tudo que tenta transmitir o que debilita em larga escala o filme. Os guioes e a s persoangens sao como tudo o resto muito limitadas.
A realizaçao e basica em ritmo de telefilme nao consegue dar mais do que simples imagens pouco interessantes e pouco trabalhadas o que se compreende tendo em conta toda a mediocridade que sao todos os outros aspectos do filme
EM termos de guiao Meester entra bem em gossip girl, mas nao consegue nunca dar a ideia da lunatica que o filme queria que ela fosse, tem uma ou duas sequencias bem trabalhadas, mas que acaba por se tornar inocuas em todo o resto de filme. Basico ou pior so mesmo as limitaçães de Kelly e Camdgiet, em papeis selecionados para ambos apenas pela componente estetica ja que qualidade interpretativa nao existe.

O melhor - As inspiraçoes do filme

O pior - A falta de preocupaçao em tornar o filme consistente

Avaliação - D+

Sunday, April 17, 2011

Justin Bieber - Never Say Never


Starring: Justin Bieber, Usher , Miley Cyrus, Boys II Men , Sean Kingston
Directed by: Jon Chu


E indesmentivel que Justin Bieber tornou se em 2010 numa das maiores figuras do panorama musical norte americano. Dai que como muito ja aconteceu com outros fenomenos instantaneos musicais adolescentes tambem ele teve direito ao seu filme concerto em tres dimensoes como ja tinha sido feito com Hanna Montana, com participaçao especial neste filme e com os proprios jonas brother, contudo e como o fenomeno de Bieber ultrapassou qualquer um dos anteriores os resultados foram consideravelmente melhores, quer em bilheteira e mesmo critico, onde a forma de documentario da grande historia acabou por resultar.
O filme e um pouco aquilo que os produtores querem fazer dele de forma a venderem da melhor forma a imagem do adolescente simpatico que Bieber quer ser, contudo o trabalho de bastidores pouco ou nada e transmitido nunca conseguindo o filme ser coeso na tentativa de transmitir tudo a humildade ainda patente no dia a dia do cantor com a grande produçao de todo o filme e o show incluido.
Musicalmente Bieber nunca foi um prodigio assinalavel, e caso nao fosse um fenomeno da moda provavelmente ninguem o iria descobrir pelo talento acima da media, mas ao mesmo tempo conseguiu o que todo o jovem da idade dele nao se importaria de ter ou seja fama, uma componente estetica trabalhada e acesso a tudo
Pese embora nao seja aperciador da qualidade musical do jovem cantor e inequiveco dois pontos que se devem valorizar, desde logo a maquina de markting bem montada em toda a componente do seu espetaculo, e depois o espetaculo dentro do espetaculo com um profissionalismo assinalavel que fazem de Bieber o que ele com diferença acaba por ser hoje.
Õ filme e um documentario sobre o nascimento de uma estrela jovem acima de tudo apresentando todo o cast na preparaçao de um espetaculo em Nova iorque.
O filme nao tem argumento que nao seja as imagens naturais e escolhidas da vida e actualidade de Bieber. A realizaçao tem bons momentos principalmente na forma com que consegue transmitir a verdadeira dimensaqo industrial do espetaculo de bieber

O melhor - O markting ao cantor

O pior - Ser a historia tipica e selecionada

Avaliação - D+

Wednesday, April 13, 2011

Sucker Punch


Depois do sucesso que se tornou 300, Snyder tornou-se inevitalmente num dos autores mais creativos e evolutivos do cinema contemporaneo, mesmo que apos este filme de estreia todos os filmes sequentes tenham ficado com algum amargo de boca pela menor reprecurssao comercial. Sucker Punch era por assim dizer o primeiro filme partido do nada do realizador e talvez o seu filme mais arriscado, e podera se dizer que quase ninguem entendeu a sua ideia, principalmente a critica que negou por completo esta aventura grafica, e principalmente o publico que o tornaram num obvio floop de bilheteira.
Depois de tanto insucesso em tantos planos resta sublinhar a coragem e a creatividade de Snyder, mesmo que nem sempre seja um filme inteligente, sendo na maior parte das vezes um filme algo disparatado se existe critica que nao se pode fazer ao filme, e de este ser obvio, alias na maior parte do tempo estamos perante uma autentica caixinha de surpresas algumas vezes com a logica toda fora de contexto mas ao mesmo tempo consegue surpreender nao so nas imagens e nos atalhos narrativo mas mesmo na complexidade final que o filme tras consigo.
Para alem de todo o primor estetico que o filme tras pelo obvio fascinio do realizador filmar em ecra azul, todas as coreografias e banda sonora tornam-no numa especie de musical contemporaneo ao mesmo tempo bonito mas por vezes exagerado. Alias o mais dificil de perceber do filme e a necessidade do filme ter que ser grandioso nos extra do filme, que torna a grande desvantagem do filme, ou seja o facto de ser facil de fazer, ao nao trazer quase nenhuma ligaçao entre as grandiosas sequencias de acçao com o desenvolvimento final, quando metade do filme e desaproveitado em poucos minutos.
Mesmo assim estamos perante uma obra diferente capaz de ser amada e odiada, com muitas virtudes e muitos defeitos cujos pesos sublectivos podem caminhar a resultados distintos de aperciaçao
O filme fala de uma jovem orfa que e introduzida num hospital psiquiatrico criando a partir deste momento uma serie de personagens com o que la encontra, que permite viver tudo como um filme de acçao, onde tudo e possivel
A abertura que Snyder tem na historia da lhe todas as possibilidades e se demonstra coesao e creactividade na forma com que liga o filme na sua base estrutural abre toda a facilidade nas sequencias de acçao onde parece que a logica e posta de lado para poder explorar a grandiosidade do filme e principalmente dos efeitos especiais.
A realização e o melhor exercício do filme, Snyder e um mago a lidar com imagens criadas por computador e não só em termos de grandiosidade ou no efeito dos próprios estudios mas acima de tudo na componente estetica dos momentos mais simples e um grande realizador que arrisca e demonstra coragem, com alguma maior modestia e em outro tipo de historias menos gigantescas pode recolher mais frutos
Em termos de cast o unico pormenor que o filme quer e a imagem das protagonistas no sentido de transmitir sensualidade ao filme, o que na minha opiniao e uma opçao discutivel e que poe em causa a maturidade ou mesmo o alcance do filme. Salva-se Gleen numa personagem carismatica nos seus poucos momentos

O melhor - A menta creativa de Snyder

O pior - Perder muito tempo na estetica das personagens

Avaliação - B

Friday, April 08, 2011

Source Code


Starring: Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan, Vera Farmiga, Jeffrey Wright, Michael Arden
Directed by: Duncan Jones


Num inicio de ano que tem demonstrado pouca creatividade em termos de novos filmes, eis que surge um e outro filme, normalmente ligado ao cinema de acçao que tem trazido ideias novas e acima de tudo arrojo na forma de escrever. Depois de agentes do destino este codigo fonte, desde logo tornou se num dos filmes mais aclamados criticamente neste inicio de ano, pese embora comercialmente as coisas nao tenham corrido de acordo com o potencial que o filme mostrou em termos criticos, com resultados muito medianos.
Source Code e um daqueles filmes que ao mesmo tempo tem tanto de creativo na forma como o filme e montado a partir de uma boa ideia, mas acima de tudo e daqueles filmes que tem todas as componentes de um filme de eleiçao, logo em termos de acçao e um filme facil com ritmo acelerado, nao necessitando de personagens muito bem construidas. Depois a ideia e acima de tudo a parte final nunca em momento algum parece um atalho pese embora outras soluçoes podessem tambem ser criadas de forma a finalizar o filme.
Source Code e daqueles filmes que as pessoas ainda esperam ver no cinema capaz de as surpreender se ser enigmatico construtivo do ponto de vista cientifico e em determinados momentos uma lufada de ar fresco para um genero que parecia a muito tempo arredado de bons momentos.
O unico senao no filme e a dificuldade em entrar na dinamica e no teor do filme, mas depois de entrar e como uma montanha russa de prazer num misto de bom entertenimento com cinema de eleiçao
O filme fala de um ex soldade que e utilizado para utilizar a mente de uma vitima de um atentado bombista de forma a impedir que ele posteriormente continue, em segmentos de oito minutos o filme segue diversas tentativas de recolher informaçao.
O argumento tem tanto de creativo como valor em termos de acção imediata nao e um filme rico em dialogos nem mesmo em personagem mas resulta perfeitamente no mais basico a ideia e a construçao narrativa.
Duncan Jones ja tinha surpreendido em Moon pela originalidade e boa realizaçao mais uma vez sem ser um prodigo estetico faz um filme muito competente e com bons momentos em termos de realizaçao uma outra componente que deixa este bom filme em boa sintonia.
O cast tem em Gyllenhal o actor que o filme precisa, nao so em termos de carisma que o filme precisa mas acima de tudo em termos de disponibilidade fisica que o torna como uma das figuras mais proeminentes do cinema actual, a presençade Farmiga mas acima de tudo de Monhogan melhoram em grande parte o filme, sem grande exigencia contudo

O melhor - A forma facil de uma ideia narrativa de excelencia

O pior -Ser apenas o segundo bom filme do ano

Avaliação- B+

The Rite





A imagem de Anthony Hopkins como vilão e uma das figuras mais carismaticas do cinema moderno, desde Hannibal Lecter que a posição neste tipo de ponto parece ser um dos segredos e quem sabe alguns dos maiores trunfos de um tipo de cinema. Este ano e na base do exorcismo surgiu um particular The Rite com resultados frustrantes a todos os niveis desde logo criticamente com resultados muito fracos de uma critica tradicional onde nem a imagem de um Hopkins sombrio a conseguiu convencer, e tambem comercial onde o numero elevados de filmes com a mesma tematica levou a um diminuir da incidencia de espectadores sobre este tipo de filmes

Este filme pouco ou nada tem de diferente do que a maioria dos filmes de exorcismo e mesmo o ponto de baseado em filmes veridicos melhora ou contrapoe aquilo que o filme nao consegue ser que e realista, e se no inicio esse enigma ate consegue ser potenciado a ligeiros momentos ja no que diz respeito a parte final este ponto perde se por completo sendo novamente mais um filme semelhante a todos os outros.

E inegavel a força da imagem de Hopkins a determinados momentos e que isso acaba por ser o maior trunfo do filme, permitindo uma intensidade nos ultimos momentos do filme que acaba por salvar o filme da derrota total, contudo insuficiente para o tornar a trazer a um patamar pouco mais do que mediocre

O filme fala de um jovem aspirante a padre que tenta tirar um curso relacionado com o exorcismo sendo acompanhado por um velho e enigmatico padre na cura deste tipo de problema contudo muitas vezes o demonio ira possuir algo bem mais perto

O argumento e repetitivo quase nunca consegue ser verdadeiramente original, ao inicio os dilemas das personagens sao bem tratados mas com o passar do filme aproxima se mais das narrativas comuns deste tipo de filmes.

Em termos de realizaçao o filme opta por uma estrategia que a meu ver resulta em longo prazo, o facto de por de lado os efeitos especiais para apostar em grande escala numa realizaçao mais sombria mas que da mais realismo ao filme.

EM termos de cast a aposta em Hopkins permite o filme usufruir da sua imagem em termos de Markting embora esteja a anos luz do que ja efectuou em outros filmes, o restante pouco ou nada traz de novo ao filme


O melhor - A intensidade de Hopkins na parte final


O pior - Ser mais um fraco filme de exorcismo


Avaliação - C

Saturday, April 02, 2011

Limitless


Se existe alguem que ganhou protagonismo com o sucesso instantaneo da ressaca, esse alguem foi Bradley Cooper, capaz de facilmente agora encabeçar filmes e apostas de estudios americanos, a primeira experiencia foi neste estranho e peculiar limitless, que rapidamente se tornou num sucesso moderado, quer de bilheteira onde os resultados foram na maior parte dos casos positivo, mas tambem criticamente onde pese embora nao tenha recebido grande entusiasmo conseguiu valorizaçoes positivas no seu global
Limitless e um filme original o que de si e ja um ponto a seu favor, por e arrojado na forma como cria o seu conteudo de base mas acima de tudo na forma como consegue uma realizaçao dinamica que faz com que o filme seja actual e interessante em quase todos os pontos que fazem parte.
O unico senao do filme centra-se em alguma dificuldade na parte final de conseguir surpreender o espectador o que faz com que no fim surja um pouco a ideia que o filme podia surpreender mais o espectador ter quem sabe algum tipo de suspense, encaixaria bem no tipo de filme em questao.
E daqueles filmes que tem como seu maior trunfo o aspecto surpresa e pese embora a determinada altura pensamos que o filme ira conseguir ser mais forte do que na realidade acaba por se tornar o certo e que nao compromete o facto de demonstrar que a originalidade ainda e lugar comum no cinema actual.
O filme fala de um escritor falhado que apos um encontro com o seu ex cunhado descobre uma pilula que transforma a sua vida desagregada num sucesso sem retorno e sem comparaçao, ate que depois começa a lutar com os perigos que a propria droga tras consigo.
Em termos de argumento a ideia e muito mais forte do que propriamente a concretizaçao da mesma, pese embora pense na forma de a rentabilizar em termos de movimento e realizaçao parece sempre que o filme fica condicionado nos dialogos e no desenvolvimento das personagens secundarias.
Burger e uma das agradaveis surpresas dos ultimos anos, primeiros porque consegue ser versatil nos filmes que apresenta mas acima de tudo no ritmo e nos estilos diferentes que o filme consegue ter. Burger tem mais uma vez uma realizaçao de primeiro nivel ao oferecer estetica cunho proprio e tudo que o filme precisa.
Em termos de cast e claro que a presença fisica de Cooper e carismatica o suficiente para liderar qualquer tipo de cast, penso que o seu valor interpretativo ainda nao foi posto a prova e neste filme pese embora esteja longe de deslumbrar deixa boas indicaçoes para esse dia. Cornish começa a ganhar espaço mesmo que o seu papel nada exija e De Niro longe dos seus grandes filmes

O melhor - A formula de Burger

O pior - A conclusao podia ser mais arrojada

Avaliação - B-