Monday, March 31, 2014

The Legend of Hercules

Quando foi anunciado pela decima vez uma nova versão de Hercules pouco ou nada de novo trouxe ao cinema contudo quando foi anunciado que esta versão seria em 3D e seria Renny Harlin a realizar os deuses do cinema ficaram receosos do que poderia sair, nao fosse este realizador um dos maiores realizadores de filmes de baixa qualidade do cinema. O resultado o esperado pessimas criticas o quer acaba por ja ser o perceptivel em termos de cinema actual e por outro lado pessimos resultados de bilheteira
Sobre o filme o expectavel o tipico filme de Renny Harlim e isto esta longe de ser um elogio, temos uma suposta mega produçao que falha no mais facil, temos mais que isso um conjunto de actores com pouca pratica ou então muito pouco jeito para a coisa, e depois uma narrativa quase inexistente que nao e mais do que colocar uma personagem a bater a toda a gente sem dificuldade o que resulta num total desastre cinematografica num desaproveitar de verbas ja que ideias o filme nunca tem.
O inicio e o tipico o nascimento do heroi numa mistura de mundo real com um mundo de deuses que quase ninguem percebe o que realmente é, e depois o tipico jogo dos muito maus e dos muito bons uns contra os outros e depois nada mais o filme nao tem densidade nao tem emoçao enfim nao tem praticamente nada.
Pelo lado positivo a curta duração menos de hora e meia pelo menos em duração fora creditos chega e sobra para percebemos no vazio que o filme é e pior que isso naquilo que o filme nunca quer ser e quando se chega a este nivel so surpreende que este filme tenha conseguido lançamento wide mesmo em Janeiro porque e o tipico filmes para amante de cinema de baixa qualidade deste genero
A historia a conhecida Hercules nasce fruto de geração espontanea ou entao fabricado por Zeus e tem de combater porque o seu pai nao o considera em pe de igualdade com o seu irmao aqui ele tem que lutar pela sobrevivencia e pelo amor da sua vida.
O argumento e do mais redutor que foi feito em Hollywood em todos os sentidos, em termos de personagens completamente obsoletas, dialogos sempre na base do cliche e uma narrativa completamente principiante num dos argumentos mais basicos da historia do cinema
EM termos de realização Harlin e um mal amado e aqui justifica pela incapacidade de grandes cenas mas tambem de pequenas tudo parece uma parodia sem o ponto comico e isso e o pior que se pode avaliar.
O cast completamente desconhecido tem em Lutz a figura de proa onde a escolha tem apenas como base o porte atletico ja que capacidade de interpretação e carisma o actor e nulo.

O melhor - Os creditos finais

O pior - o vazio a todos os niveis

Avaliação - D-

Sunday, March 30, 2014

300: Rise an Empire

Alguns anos e depois de muitos anuncios logo no inicio deste ano surgiu a sequela do sucesso que reuniu os comics de Frank Miller e a visao de Zack Snyder. Agora com ambos fora do projecto principalmente em papeis principais surge a sequela, com resultados muito diferentes do primeiro filme, desde logo em termos comerciais onde o filme ficou longe do sucesso do primeiro filme pese embora alguma consistencia e tambem criticamente onde o filme desta vez não conseguiu as avaliações positivas do primeiro filme.
Assim da analise do filme podemos dizer que temos uma obra estetica, e que todas as preocupações se centram em fazer ainda mais brilhante e artistico aquilo que ja no primeiro filme tinha sido o marco do filme, e nisso não há duvidas que o filme consegue, ao reunir ao espetaculo visual do primeiro filme uma outra qualidade bem potenciada um 3d impressionante que torna tecnicamente este filme uma revolução como ja tinha sido o primeiro filme.
Pese embora este filme em termos narrativos e de argumento estamos claramente perante um filme menor, desde logo porque a façanha ou a batalha que o filme aqui nos dá e de longe menos epica, o heroi menos intenso e tudo isto acaba por dar muito menos carisma e mais simplicidade a uma historia nem sempre brilhante e cujo dialogo nao e mais do que um conjunto de cliches.
Ou seja é mais uma demonstração que muitas vezes uma sequela pelo menos num filme como estes deveria ser pensada principalmente no cerne daquestão e se do ponto de vista tecnico talvez o mais dificil o filme conseguiu trazer algo de novo do ponto de visto narrativo temos mais do mesmo, com menos dose de carisma e faz e resulta claramente num filme pior do que o seu antecessor.
A historia continua a luta da Grecia contra os persas no segumento da batalha dos Spartans que deu origem ao primeiro filme, os viloes estao do mesmo lado e apenas duas personagens se repetem mas a questao central da novas personagens
O argumento e pobrezinho nao so na forma como liga este filme ao primeiro mas principalmente na pobreza dos dialogos cheios de frases epicas mas sem um contexto para as mesmas aqui o filme perde dimensao e ´´e claramente o elementos mais debil do filme.
Na realizaçao uma excelente realização colada ao trabalho de Snyder mas o israelita Murro é uma aposta vencida na tarefa consegue dar o que de melhor tem o primeiro filme e dar um excelente 3d uma terefa que muitos tem tentado mas pouco conseguidos.
Em termos de cast a substituição de Butler e natural Stapleton pese embora seja uma figura descoonhecida do grande publico e aquilo que BUtler é uma figura forte que da a força e a coragem que o filme quer, Green tambem nos parece uma boa escolha para vila dentro do registo onde melhor funciona..

O melhor - A realização

O pior - O argumento

Avaliação - C+

Anchroman 2 -The Legend Continues

Quando foi anunciado o lançamento de um novo capitulo deste magnifico personagem de Will Ferrel, o mundo do cinema ficou satisfeito porque iria surgir a sequela de um dos filmes de comedia mais originais e sem sentido dos ultimos anos e que deu origem a um genero que nos ultimos anos tem alimentado algumas carreiras principalmente a do seu protagonista. Pois bem o resultado foi novamente bastante optimista não so do ponto de vista comercial onde o filme conseguiu excelentes resultados de bilheteira mesmo numa fase complicada do mercado com grande competição mas criticamente voltou a receber atençoes positivas na maioria da critica.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um filme com um homor muito proprio nem sempre facil de gostar mas que devemos dizer que tem pelo menos dois pontos principalmente na sua grande maioria, é diferente e é intenso, sendo que o facto de ser basicamente politicamente incorrecto faz com que o filme e a maioria das suas personagens funcione e isso acaba por ser o melhor que o filme tem.
Mas se este humor que pelo menor a mim me enche medidas não é o unico utilizado no filme e nesse particular penso que por exemplo o exagero e a estupidez pegada da personagem de Steve Carrel são desnecessárias ao filme não lhe dando nada apenas descarterizando um humor que em tudo o resto e plano, se com esta escolha tentam chegar mais longe a  outro publico e verdade mas que gosta do humor do filme sente dificuldades em adoptar o estilo desta personagem.
Mesmo assim estamos perante um interessante filme de humor daqueles filmes que nos supreende pela sua geral falta de sentido, que arrisca no humor utilizado e nos dialogos que o trás que é incorrecto e neste ponto reside o seu particular interesse, trata-se de um registo de humor que deve ser mantido principalmente na facilidade com que a saga se enraiza bem como as suas personagens.
O filme fala de mais um periodo dificil de Ron, apos a separação e ser despedido vai ter de ranascer para o mundo do jornalismo acabando por juntar novamente a sua equipa que o vai levar novamente ao sucesso com bastante precalços pelo caminho
O argumento e mais do primeiro filme embora nos pareça que vai mais longe que é mais incorrecto que é melhor preparado o que não é habitual numa sequela aqui temos mais sequencias de humor para o bem e para o mal ja que Carrel e a sua personagem tem obviamente mais tempo de antena.
A realização a cargo do pai do filme e acima de tudo um dos mentores de Ferrel é simples e serve os propositos a toda a linha do filme e da personagem, a comedia nao e um campo de luxo para realizadores mas ha alguns como este que ganharam o seu estilo.
No cast temos Ferrel no seu habitat natural, ou seja estupido sem sentido mas um estilo onde comanda e que lhe forneceu uma carreira forte e dinamica que de outro lado seria dificil, ao seu lado habitues em filmes deste genero que sao peixes na agua no registo

O melhor - O humor tipico do filme

O pior - O humor paralelo e parvo da personagem de Carrel.

Avaliação - B-

Thursday, March 27, 2014

Veronica Mars

Quase sete anos apos o termino da serie que deu ao mundo Kristen Bell que surge o filme sobre a serie, que deixou algumas saudades principalmente num publico mais juvenil. Surpreendente neste lançamento e o facto do filme ter estreado apenas em cinemas selecionados o que demonstra a pouca ambiçao principalmente na distribuiçao do filme. Surpreendente ou nao foi o resultado critico positivo para o filme em questao e que empolgou o resultado comercial dentro das limitaçoes da sua abrangencia
Sobre o filme podemos dizer que os fas da serie nao vao ficar tristes desde logo porque consegue chamar a si a maior parte das personagens da serie nao se inibindo de as fazer evoluir sem nunca perder a formula central da serie ou seja a investigação com um clima algo ligeiro e nisto o fillme reproduz tudo que a serie ja tinha.
Dai que mais do que um filme brilhante que nunca é, principalmente se o isolarmos do passado e do que tem por trás temos um filme cumpridor e acima de tudo um filme que entra dentro dos parametros do esperado uma intriga simples, diminuta em termos de personagens que mais que surpreender acaba por simplificar procedimentos. Nao dá nada de novo para os personagens mas parece uma boa passagem para um lado mais adulto de todos.
Ou seja um filme para aqueles que ficaram presos a serie reviveram os tres anos de ecra e acima de tudo podera ser a conlusao ou quem sabe um reabrir para uma segunda saga mais adulta de esta detective adolescente que intrigou e mais que isso desvendou muitos casos.
A historia tras novamente a personagem de Veronica Mars a sua terra natal para tentar ajudar o seu grande amor entretanto distante de se livrar das culpas de um homicidio que desde logo suspeitou nao ter sido cometido por ele.
O argumento não brilhante nem tao pouco e particularmente feliz em alguns aspectos e acima de tudo um filme cumpridor, um filme que sabe o que tem por trás e respeita isso, nunca arriscando muito, nao e um filme rico em personagens e dialogos mas ninguem esperava.
Sobre a realizaçao de Rob Thomas tambem um dos criadores da serie e aquilo que a serie ja era ou seja uma realizaçao simples, sem risco centrada na personagem central e isso acaba por ser suficiente para o filme.
EM termos de cast temos muito pouco Bell e Veronica Mars foi ela que a construiu dai que se sente confortavel mais uma vez, de resto muito pouco espaço, a nao ser alguns cameos pouco ou nada importantes

O melhor - A fidelidade a serie

O pior - Como filme isolado nao ser muito mais que isso

Avaliação - C+

Sunday, March 23, 2014

Le Week End

Ultimamente o cinema romantico tem mudado um pouco o seu sentido sendo cada vez mais comuns filmes que tocam o amor numa fase mais adulta e mesmo idosa principalmente apos o sucesso melodramatico de amour. O ano passado pelas mão de Roger Mitchel um dos realizadores mais romanticos da actualidade surgiu este fim de semana em Paris, com resultados mesmo que comercialmente distantes do que ja conseguiu nos seus filmes de maior sucesso, criticamente o realizador conseguiu aqui uma das suas melhores recepçoes com avaliaçoes essencialmente positivas.
SObre o filme podemos dizer que os elementos positivos do filme são daqueles bastante faceis de gostar ora vejamos temos um casal apaixonado ou pelo menos que ainda consegue ter alguma intensidade na relação, e temos o sempre bonito ambiente de Paris, e nisto o filme funciona principalmente porque consegue tirar o melhor de ambos nas situações que cria.
Mas nem tudo são rosas no filme ja que se este contexto e esplendido para nos trazer uma obra pelo menos bonita de cinema o certo e que nem sempre o trás e isso deve-se a um guião emaranhado sem grande direcção e mesmo coração que mais não e do que um conjunto de situaçoes pouco articuladas que mais nao parecem do que uma visita guiada a paris por aquelas personagens, e isso para um filme podemos dizer que e bastante redutor.
OU seja temos um filme com alguns promenores que funcionam aqueles que essencialmente são naturais mas mesmo como historia de amor pensamos que o filme por diversas vezes liga o chamado complicador e quando assim o é, normalmente o resultado acaba por não ser perfeito e aqui esta longe de o ser.
A historia fala de um casal ingles que decide passar um fim de semana por Paris aqui no meio de algumas visitas e aventuras tem alguns conflitos algumas relaçoes e basicamente demonstranos a dinamica daquelas personagens enquanto casal.
O argumento e confuso, principalmente pela falta de direcção e ser quase sempre demasiado ambiguo ou seja muitas vezes o filme acaba por ser extremamente emaranhado sem ligaçao entre si e quando isso acontece e normal os filmes terem dificuldades de funcionar mesmo quando o contexto poderia potenciar isso e muito mais.
Em termos de realização Michel e por natureza um realizador romantico e nada como paris para lhe poder potenciar essa sua veia e aqui temos o grande segredo e funcionalidade do filme, se não tivesse paris o filme seria um desastre mas com um realizador que sabe tao bem como usar a cidade as coisas compoem-se a espaços.
O cast nao arrisca Broadbent e sempre uma presença simpatica e mais que isso espontanea e essa sua vertente que o filme precisa e funciona, de resto tudo a um ritmo pausado assim como o filme acaba por ser

O melhor - Paris

O pior - A indefiniçao narrativa

Avaliação - C

Run 6 Jump

Todos os anos Sundance é prodigo na divulgação de pequenas historias sobre historias comum com um estilo muito próprio de realizar, no ano de 2013 um dos filmes que causou alguma reticencia acabou por ser este peculiar Run and Jump que pese embora tenha conseguido uma maioria de reconhecimento critico não foi dos filmes mais badaldos e comercialmente isso acabou por ser negativo
Sobre o filme podemos começar por dizer que estamos dentro do espirito indie por excelência ou seja sequencias longas pausadas, grandes diálogos um ritmo nem sempre forte ou mesmo impressionante, mas uma historia envolvente forte, emotiva e com personagens sempre em limite, o que da ao filme nos momentos mais fortes alguma força bastante interessante.
Mesmo assim estamos perante um filme em termos sentimentais demasiado ambíguo o que acaba por não ser claro os principais motivos do filme e quando isso acontece no final ficamos sempre com sentimentos algo mistos relativamente aquilo que o filme realmente nos da, principalmente na dictomia entre os sentimentos das personagens centrais
Mesmo assim estamos perante um filme descontraído, suave mas ao mesmo tempo que se leva a serio, nunca tenta ser um filme drama familiar ou caso de vida, mas ao mesmo tempo nunca entra dentro de uma dinâmica de comedia sem sentido e esse balanço acaba por ser favorável a evolução e resultado final do filme se nunca no entanto encantar principalmente pelo ritmo de cruzeiro
A historia fala de um pai de família que regressa a casa apos coma e com muitos problemas cognitivos relacionados com esta passagem. Acaba por ser contratado um psicólogo que o segue e observa o seu comportamento mas este acaba por no conflito se tornar mais que um clinico um elemento da família.
O argumento e interessante na forma como de forma subtil aborda as questões éticas de uma profissão mas também os limites e barreiras que a condição humana ou a falta dela pode criar numa família, se nos princípios estamos claramente perante um bom filme na execução e principalmente no argumento não temos um resultado tao brilhante.
Nem sempre o cinema independente tem boas realizações e na maioria não o tem e este e um exemplo disso, da forma como os filmes tendes desesperadamente por ser diferentes quando nunca o necessitam aqui temos planos muito discutíveis que apenas tiram beleza a um filme que não era difícil de realizar
Em termos de cast temos intensidade força e emoção mas não temos brilhantismo interessante ver Forte num papel mais serio próximo do que fez em Nebraska e que demonstra que podemos ter ganho um actor para os próximos anos em títulos quem sabe maiores

O melhor – Os princípios do filme

O pior – A realização


 Avaliação – C+

Cavemen

Os filmes de adolescentes sobre o amor idílico tiveram durante muitos anos um espaço muito próprio no cinema, filmes românticos por natureza com resultados postivos. Contudo nos últimos anos esse tipo de cinema deixou de ser obviamente trabalhado, dai que pequenos filmes como este sejam conduzidos para cinemas limitados e para pouco numero de pessoas. Os resultados residuais comercialmente e pior que isso um autentico terror critico.
Olhando para este filme podemos esperar do que de mais obvio pode haver em cinema, daqueles filmes que tem nos primeiros dois minutos toda a previsibilidade do que vai acontecer em seguida.  Se por um lado com este tipo de filmes não temos elementos que nos surpreenda por outro lado também são filmes sem risco já que tudo que nos da já foi por diversas vezes dado.
Assim temos um pequeno filme para um publico mais juvenil, com boas intenções mas nunca consegue dar nada de novo, nenhum cunho próprio que o torna insepido a todos os níveis e nos questiona porque razão determinados filmes surgem e mais que isso com que objectivo.. E uma dessas perguntas pode ser em toda medida feita neste filme.
Ou seja um pequeno filme visto por muito poucos que tenta lançar mais uma rodada de actores juvenis que buscam o lugar ao sol, num estilo de filme que por vezes consegue bons resultados mas sem figuras de proa isto torna-se mais difícil principalmente porque as figuras de proa cada vez mais abandonaram este mais que limitado cinema.
A historia fala de um aspirante a escritor e a sua tentativa de encontrar e defender o puro amor quando se rodeia por amigos que so vem sexo, aqui vai começar diferentes experiencias sem perceber e o amor poderia estar bem mais perto.
O argumento e repetitivo, pouco muito pouco original sem qualquer capital de risco e por consequência capital de originalidade e creatividade e quando assim o é não podemos valorizar um argumento sem grandes personagens e diálogos quase sempre no máximo do cliché.
A realização simples com alguns pormenores típicos da comedia, e feita já por outros realizadores não e o ponto mais amador do filme mais insuficiente para ser cartão de visita para outors voos.
Em termos de cast muito pouco em termos de exigência e por conseguinte de desempenho, apenas o destaque para a beleza simples e forte de Belle que da ao filme a suavidade de uma actriz que pelo menos fisicamente tem um espaço muito próprio no cinema actual

O melhor – A sensualidade simples de Camille Belle

O pior – A falta de dados novos no filme


Avaliação - C

Monday, March 17, 2014

The Art of Steal

Filmes sobre a ligação entre assaltos e obras de arte foi sempre um dos temas mais aperciados pelos cineastas norte americanos. Contudo pese embora o tema deia grandes filmes e grandes clássicos, nem todos têm a mesma sorte. No inicio deste ano e num espirito algo independente surgiu este filme baseado em humor negro, que contudo não conseguiu grande atenção, nem comercial onde apenas estreou em cinemas seleccionados nem tão pouco em termos críticos onde não foi alem de uma mediania que pouco da de alento ao filme.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante uma boa comedia que encaixa originalidade na abordagem, suspense na trama, twists que acabam por lhe dar um ritmo interessante e tudo acaba por fazer deste pequeno filme um refrescante  filme de acção com um humor interessante  com ritmo e uma das obras de relevo do inicio deste ano que merecia quem sabe um pouquinho mais de atenção.
E o filme funciona desde o inicio desde logo na realização na forma politicamente incorrecta como vai transmitindo as suas ideias, mas mais que isso pelo ritmo alucinante que o filme nos dá, com excelentes aparts subidas e descidas temporais que o faz não so um filme original na sua execução mais do que propriamente no seu plano narrativo mas também uma refrescante obra de alterações narrativas.
Dai que e difícil compreender como um filme com bons apontamentos com alguns deles de excelente qualidade, um dos melhores filmes que une o roubo à arte possa ter sido tão desprezado principalmente comercialmente em deterimento de filmes sem qualquer um dos ingredientes que tornam este filme forte em termos comerciais, faltando quem sabe mais protagonistas de proa.
A historia fala de um gang que cinco anos depois volta a encontrar-se para tentar dar mais um golpe numa obra de arte, contudo nem tudo o que parece é e muitas vezes a confiança vale mais do que propriamente qualquer outra coisa.
O argumento e difícil pelas diferentes linhas que trás e a junção delas todas acaba por ser o ponto mais difícil de todo o filme mesmo não sendo perfeito tem de longe mais mérito do que deméritos principalmente na forma com que consegue dar ao filme intensidade e mais que isso valor humorístico.
Em termos de realização brilhante, refrescante com risco de um realizador a ter atenção nas comedias negras de acção pela forma simples com que reinventa as sequencias lhe da um toque próprio, com que é irreverente e creativo.
No cast algumas boas apostas em termos de regresso, Russel sempre funcionou bem no cinema comedia acção aqui demonstra estar a recuperar alguma boa forma neste âmbito, Dillon e sempre bom como personagem ambígua e o mistério de Stamp e sempre algo que se mostra funcional. Não e o mais rico do filme mas funciona

O melhor – A criatividade de alguns apontamentos de realização

O Pior – Apesar de tudo a falta de um cast mais apelativo


Avaliação - B

Grand Piano

Nos ultimos anos algumas das figuras proeminentes de Holywood principalmente aquelas que estão em segundo plano apostam em arriscar em projectos de cineastas europeus na lingua inglesa de forma a tentarem ganhar algum protagonismo de lançamento no mercado internacional. Neste filme é o Espanhol, ou melhor Catalão Eugenio Mira que nos tras este filme que pese embora as figuras não se conseguiu aformar no mercado internacional passando completamente desprecebido pela mediania critica e desde logo flopp comercial.
Sobre o filme podemos dizer que a ideia até pode ser inovador se ja não existisse o brilhante Phone Booth com Colin Farrel, pois a originalidade deste filme esgota-se quando temos presente esse filme, aqui em vez de uma cabine telefonica temos um palco e muita coisa em jogo. E se a originalidade da ideia e desde logo posta em causa a execução do filme também esta longe de ser brilhante se o filme tem uns bons primeiros vinte minutos principalmente dentro do palco, depois torna-se demasiado circular mesmo tendo em conta a sua curta duração o que nunca da o entusiasmo que o filme deveria ter.
Mas se a concretização e desenvolvimento do filme são de gosto descutiveis a sua conclusão e pobre em todos os sentidos, na intensidade na acção no suspense o filme basicamente acaba sem nos darmos por ela, pensamos sempre que o filme nos vai dar mais principalmente no vilao onde Cusack apenas entra sem qualquer intensidade durante menos de cinco minutos  para uma conclusão em forma de atalho como se houvesse pressa relativa a algo que nunca nos e desvendado
Assim parece-nos que para se impor no cinema internacional e bem melhor do que uma ideia que as pessoas gostam mesmo que ja seja utilizada uma forma de realizar de autor e pouco mais quando perde claramente naquilo que o cinema europeu tem como maior brecha a conclusao dos filmes.
O filme fala sobre um pianista que apos uma grande falha volta aos palcos cinco anos apos, para homenagear o seu grande mentor, quando esta em palco recebe um telefonema de alguem que tem uma arma apontada a sua cabeça e exige que desta vez nao falhe com um plano bem maior.
O argumento tem uma ideia repetida onde apenas muda o contexto e a execução e claramente inferior relativamente a filmes semelhantes os dialogos sao pobres num filme que vive destes, as motivações simples e isto torna o argumento um autentico remate ao lado nos seus pressupostos.
O unico ponto vistoso do filme e a realização Mira tem cuidado nas escolhas que faz na forma como realiza no promenor na força da musica, mas isto não disfarça a pobreza de um argumento que merecia uma realização pior.
O cast tras um Wood cansado, em busca da sua figura enquanto adulto bom na capacidade de transmitir sofrimento mas nada mais, falta-lhe cada vez mais carisma e espontaneadade, ao seu lado Cusack vale pela voz ja que quando aparece tem uma prestação fraquinha onde parece sempre ter mais medo de Wood do que o contrario quando a sua personagem pelo menos em voz transmitia ser implacavel.

O melhor - A realização

O Pior - Entre outras coisas a pessima conclusao

Avaliação - C-

Sunday, March 16, 2014

Nynphomaniac - Vol II

Quando este projecto do sempre polemico foi anunciado poucos pensavam que esta saga poderia ser dividida, contudo depois de todo o projecto realizado e com quatro horas de duraçao Trier teve de tornar o filme visivel dividindo-o em duas partes que surgem quase apenas com uma semana de intervalo. O resultado comercial ainda esta longe de poder ser aquilatado mas criticamente e pese embora a incorrecçao e polemica do filme as avaliaçoes foram quase todas positivas em torno de um filme que tinha muito por onde criticar.
Sobre o filme podemos dizer que ele continua com o ritmo e a perda dele do primeiro filme, e a determinada altura ganha balanço para um excelente final que nos fecha as pontas abertas e mais que isso nos leva ao ponto de partida para um final de excelente execuçao que torna o filme forte intenso e emocionalmente irrepreensivel.
Assim temos uma obra unica, polemica, incorrecta muito explicita, um filme choque que muitos podem não estar preparados mas que acaba uma moratoria interessante de um realizador muitas vezes distante da realidade mas que  aqui consegue dar ao filme muito daquilo que poucos querem ouvir.
OU seja temos um filme unico, que os grandes realizadores e que gostam de ser polemicos muitas vezes trazem, um filme com defeitos que nao precisava de toda a duraçao, que e excessivo quase sempre no limite do exagero, mas que tem no seu centro no seu proposito uma intençao clara com algum grau artistico e mesmo com algum brilhantismo, a segunda parte ganha ligeiramente ao primeiro pela brilhante conclusao do filme. e por mais rapidamente adquirir o ritmo perdido.
Aqui seguimos o restante da personagem ninfomaniaca e a forma como esta lida com o facto de o ser os mecanismos a tentativa de lidar e aceitar um diagnostico seu
O argumento e principalmente no equilibrio religiao sexualidade tem a sua força recheado ainda mais do que o primeiro de bons dialogos, perde por ser demasiado exposto demasiado estetico e pouco verbal, quando muitas vezes algumas palavras quando bem usadas podem ser melhor do que algumas imagens.
Von Trier e um excelente realizador e aqui demonstra isso, na forma surpreendente como nos da um filme cru, muitas vezes quase obsceno mas ao mesmo tempo emocional, forte e surpeendente, em que nos da como pouco os limites do ser humano.
Em termos de cast algumas novas apariçoes, principalmente intensas como Jamie Bell o mais artisitco dos personagens aquele que melhor consegue interpretar e dar intensidade ao filme, de resto o tipico incorrecto de um realizador que o gosta de ser.

O melhor - O final

O pior - Demora a ganhar ritmo

Avaliação  - B-

Saturday, March 15, 2014

Ninfomaniac VOL 1

Quando Lars Von Trier anunciou este projecto o mundo do cinema ficou em choque pois a uma historia sobre sexo sem pudor unia-se o mais rebelde realizador da actualidade, o receio era claro e depois das primeiras visualizações a polemica estava instalada. Amado por muitos detestado por outros o certo e que o realizador chamou a si bons resultados criticos ja comercialmente o filme ainda guarda o lançamento que ai terao o seu verdadeiro valor.
Sobre o filme podemos dizer que ele tem todos os ingredientes que poderias esperar de um filme de Trier, desde logo a resposta é sim, temos humor, temos grandes silogias, temos sexo e muito sexo explicito e temos imagen sem qualquer tipo de sentido, e por estas qualidades e tambem defeitos que Von Trier e um dos realizadores mais polemicos da actualidade e este filme demontra tudo que ele é e mais que isso tudo que ele quer ser no mundo do cinema.
Sobre o filme ate podemos dizer que ele começa bem, incorrecto e verdade sem pudor, mas o filme começa curioso quando e terreo quando e objectivo quando e carnal e nesss primeiros sessenta minutos temos bom cinema, bem realizado e interpretado, mas na parte final temos o lado oposto de Trier a confusao mental a metafisica e aqui o filme perde qualidade em toda a escala.
E acaba por ser neste final que o filme se torna estranho deixa de ser aperciado e nisso Trier tem culpa por tornar na fase final um filme simplesmente pornografico narrativamente pouco interessante o que e injusto para um filme que durante mais da metade da sua duraçao sabe o que fazer mas depois perde-se na sua duração e mais que isso em poesia sexual barata de pouca qualidade.
A historia fala de uma misteriosa mulher encontrada na rua com marcas de violencia fisica que acaba por contar a sua historia e mais que isso a dependencia por sexo. Ao longo do primeiro filme vimos os primeiros passos e as relaçoes fugazes que a personagem vai tendo
Como argumento de base podemos dizer que o filme não e particularmente creativo ou seja e um filme quase sempre demasiado ligado ao sexo, tendo como originalidade a forma como as situaçoes acontecem e uma outra situaçao de dialogos
Na realização Trier tem uma forma unica de realizar com risco com originalidade com impacto e daqueles realizadores que se optasse por um cinema mais correcto poderia ser claramente uma das figuras mais prominentes do cinema actual e nao o mais polemico.
Em termos de cast apenas podemos falar da disponibilidade fisica dos actores da falta de pudor ja que o filme nao pede muito mais em termos de outras dimensoes do filme aqui quase so temos sexo e muitos promenores de realizaçao

O melhor - Trier

O pior - A ultima meia hora de filmes


Avaliação - C+

Delivery Man

Confesso que quando li a sinapse deste filme pensei logo o pior, uma comedia onde um individuo é pai de mais de 500 filhos não me parecia uma ideia com pernas para andar ainda para mais num registo típico de comédia de Vince Vaugh. E os resultados fortaleceram este lado mais pessimista, criticamente o filme pese embora não tenha sido um desastre teve avaliações essencialmente negativas e comercialmente ficou longe dos maiores sucessos do actor em termos de comédia.
Mas apos ver o filme e salvaguardando todas as limitações que se pode ter num filme do género, posso me considerar surpreendido pela positiva, e para este facto esta presente o filme não ser declaradamente uma comedia, e mais um filme emotivo, de coração aberto, talvez demasiado meloso, mas que surpreende aqueles que esperam uma comedia sem sentido de humor básico que muitas vezes esta ligado ao historial de Vaugh.
E para o coração do filme a grande virtude esta mesmo na personagem central, onde a ideia do idiota habitual é abandonada para termos um idiota de bom coração e acaba por ser neste registo que o filme funciona, muito mais nos termos morais onde o filme consegue ser rico do que propriamente na comedia onde apenas o filme funciona as custas das tiradas isoladas da personagem de Chris Pratt.
É obvio que não estamos perante uma obre prima, estamos perante um filme ligeiro de abrangência limitada que acaba por nos dar mais de uma hora e meia de cinema fácil, emotivo, simples com momentos de ternura, mesmo que saiba na maior parte do tempo a cliché a sua boa vontade deve ser tida em conta.
A historia fala de um individuo prestes a ser pai que descobre que as suas doações de esperma que o fez mais novo para ganhar dinheiro deram mais de 500 filhos entrando numa batalha judicial para manter o anonimato, mas com a componente humana de querer conhecer um pouquinho de cada um.
A historia pese embora tenha uma ideia rebuscada e de gosto inicial no mínimo discutível, tem como maior virtude a riqueza moral do filme, e a facilidade emotiva, não funciona em grande dimensão em termos humorísticos, e tem no conflito razão coração um conflito bem trabalhado fora dos padrões comuns.
A realização a cargo de Ken Scott que já anteriormente  tinha efectuado uma abordagem mais noir e indie a sua historia e básica, sem risco, sem grande padrão de autor, não nos parece um realizador a sublinhar, mas na mesma historia já conseguiu abordagens diferentes
Em termos de cast o filme da aos seus dois protagonistas a zona de conforto a Vaughn o cinema mais absurdo, uma personagem desconexa e a Pratt a ironia que são os pratos fortes de ambos num cinema típico que nada vai valorizar as suas carreiras ou serve de ponto de viragem

O melhor – O coração moral do filme.

O pior – Apesar de tudo ser pouco comico


Avaliação – C+

Friday, March 14, 2014

The Bag Man

Existem actores que depois de uma carreira recheada de grandes sucessos ao entrar no pos cinquenta tem dificuldade em encontrar o seu lado positivo no cinema uma forma de continuarem dentro dos parâmetros que estavam habituados. Um dos casos mais paradigmáticos desta formula é John Cusack, que após ter perdido o lado mais comico, esta com dificuldades em encontrar o futuro apostando numa serie de thrillers sem grande nexo. Este Bag Man é mais um que mais uma vez não conseguiu grandes resultados principalmente críticos com péssimas avaliações, e comercialmente o filme não chegou a obter qualquer lançamento pelo que o resultado foi o possível
Sobre o filme, podemos dizer que quando um filme não sabe bem aquilo que quer nem para onde vai, e que apenas tenta ser curioso a capacidade deste filme resultar é quase nula, e para isso encontramos basicamente uma premissa que tem tanto de estranho como de sem fundamente, numa tentativa de serie b de fazer um filme puzzle resultar quando nunca o faz.
O problema do filme e que nunca arranca, parece sempre um carro que anda para tras e para a frente no mesmo lugar dai que nunca chegue ao seu destino e aqui reside o grande e o mais frustrante problema do filme ou seja nunca e objectivo, tenta sempre entrar na eluquencia da situação e no jogo de personagens que mais não são do que simples seres ocultos para fortalecer o lado mais negro do filme e conduzir calmamente a uma solução que poderia ser declrada no primeiro minuto.
Ou seja temos um emaranhado narrativo num filme que tenta ser noir mesmo na comedia mas que nunca resulta, nunca ficamos presos a pensar na razão de tudo aquilo pois o filme na maior parte do tempo é tão absurdo que pouco ou nada mais interessa do que propriamente desvendar o mistério e esquecer o que tudo aconteceu antes.
A historia fala de um assassino contratado que tem como função entregar num quarto de motel um saco sem olhar para o que está lá dentro, contudo aqui começam a surgir muitas pessoas interessadas no saco o que faz a personagem entrar numa luta sem limites para cumprir a sua tarefa.
O argumento e desde inicio até a sua conclusão um labirinto de ideias sem sentido nenhum a isso junta-se personagens obtusas completamente longe da realidade algumas delas com pontas soltas que nunca surgem novamente, e diálogos frustrantes principalmente em termos humorísticos, neste ponto salva-se a parte final uma conclusão que mesmo não sendo brilhante e melhor de que todo o filme.
A realização é escura, tem esse objectivo mas nunca o consegue ser de forma artística temos quase sempre uma forma de filmar perdida, as sequencias de carro são mesmo algo sem sentido nenhum a escolha de planos de um realizador que procurou aqui um espaço num género e com um filme que dificilmente poderia resultar.
Cusack nunca foi um grande actor mas defendeu-se sempre bem na comedia pelo seu ar simpático e desajeitado, agora numa fase onde quer dar umas nuances de bad boy, as coisas simplesmente não resultam primeiro porque as suas ferramentas de interpretação e intensidade são reduzidas e depois porque não tem versatilidade para o fazer e neste filme isso esta bem presente. De Niro continua a coleccionar objectos cinematográficos que em nada dignificam a sua carreira este é mesmo do pior.

O melhor – A conclusão

O pior – todo o caminho até então


Avaliação – D+

Monday, March 10, 2014

The Wait

Existe uma panóplia de filmes realizados com fundos independentes que tem como principal objectivo tentar lançar jovens realizadores com ideias próprias, que gostam de arriscar. O cinema tem lugar para alguns, dai que a selecção tenha que ser natural. Um dos filmes que marca uma tentativa por parte de um realizador novato é este The Wait, com duas das actrizes mais procuradas por este segmente este foi um dos registos que não teve o sucesso desejado criticamente o mais ambicionado, mas por ligação directa também comercialmente.
The Wait é um autentico expoente máximo do que o cinema experimental independente pode dar ao cinema, ou seja um filme ambíguo, na maior parte da sua duração estranho, e em algum momentos absurdos, numa tentativa de nos dar um filme sobre algo superior que ainda no fim do filme procuramos, como uma hora e meio de cinema pouco direccionado quase sempre sem grande nexo, cujo objectivo primordial nunca chega a existir.
Por vezes questiono-me o que um filme com tão pouco sentido como este, esteticamente pouco vistoso ambiciona, e aqui as respostas são difíceis, explorar a loucura e os excessos da condição humana, não me parece já vimos filmes bem mais fortes e menos autistas do que este, então fica um pouco difícil discernir qual o objectivo real de um filme como este.
E posto isto muito difícil encontrar um bom aspecto neste filme, em alguns pontos a ideia central da negação da morte, que contudo nunca consegue ser bem explorada nem tão pouco o filme se centra suficientemente dela para conseguir dar lucro talvez a única boa ideia que o filme realmente tem.
A historia fala de duas irmãs que após a morte da mãe tentam negar a mesma negando para a sociedade a sua morte e pior que isso explorando diversas vezes alguns rituais que segundo pensam pode-a trazer de novo a vida.
O argumento até pode ter uma premissa interessante que de facto até é no mínimo original, mas não a consegue fazer funcionar e isso deve-se ao fraco e absurdo argumento pouco coeso, funcional quase sempre monótono, e com pouco rasgo condiciona um filme que tem em si o centro.
Tambem em termos de realização o filme esta longe de brilhar, muitos planos escuros quase sempre demasiado rígidos, o que por si só não vale nem como objecto creativo e inovador de um cinema que deve escolher melhor os seus representantes.
Quanto ao cast e difícil perceber como Jena Malone uma jovem que acaba por ganhar alguma dimensão em Hunger Games dá o corpo a um filme com tão pouco nexo, que poderia ser uma boa experiencia mas que o guião rapidamente percebia que não, uma actriz que vale mais que isto já Sevegny sempre gostou de project distantes dai talvez a sua carreira nunca ter sido o boom que muitos esperavam e neste registo vai ser quase para sempre a menina dos indies e alguns actos sexuais

O melhor – A premissa da morte escondida

O pior – Esta não ser acompanhada de mais nada


Avaliação - D

Jayne Mansfield's Car

Billy Bob Thorthon e daqueles actores que sempre percebeu-se que podia ser mais do que um simples actor, pela sua rebeldia pela sua creatividade se bem que nunca conseguiu ate a data um filme que o conduzisse para uma outra vertente como por exemplo o argumento e a realizaçao ao longo do ano passado neste peculiar filme surtiu mais uma tentativa sem sucesso comercialmente nao foi alem de uma mediania que nunca e um bom prenuncio comercialmente o filme simplesmente não existiu.
Sobre o filme podemos dizer que a ideia era simples e eficaz numa personagem e mesmo com esta morta surgir dois tipos de personagens de contextos diferentes que num momento de dor tem que se integrar e se neste proposito ou mesmo base o filme e feliz na sua concretização as coisas nao ocorrem da mesma forma, e aqui a culpa e da construçao nem sempre feliz de personagens demasiado ambiguas sem a simplicidade que por vezes e necessario para um filme como este com excesso de personagens precisa pelo menos para se colar quando necessario a terra.
E depois de um inicio prometedor a execução nem sempre e feliz principalmente porque o filme nunca consegue adquiri o ritmo ou mesmo a toade certa umas vezes demasiado serio outras incorrecto e na maior parte do tempo apenas um festim de personagens rabugentas com significado diminuto
Ou seja uma especie de filme de costumes, que tem como principal logica a diferença por si so que ultrapassa obstaculos culturais e que muitas vezes na dor o conforto de outro alguem acaba por ser uma consequencia onde menos esperamos encontrar isto principalmente na historia emotivamente mais forte do filme e onde tudo gere em termos emocionais.
A historia fala de duas familias da mesma pessoa que se reunem na sua diferença depois da morte desta, para concretizar o funeral, contudo e nas diferenças que algumas peças vão achando a sintonia que no seu lado pensavam perdida
Em termos de ideia de base do argumento podemos dizer que pelo menos alguns pontos novos o filme tem e pena que nao concretize e aqui mais que os dialogos nao serem plenos e mesmo as personagens demasiado diferentes que acaba por tornar tudo demasiado solto, pouco coeso e isso num filme normalmente nao da bons resultados
Em termos de realizaçao Thorthon e um realizador simplista sem risco e mais que isso um realizador que da destaque a ele proprio nao e uma realizaçao de primeiro nivel mas nao compromete ja vimos melhor e pior de alguem em busca do seu espaço proprio
No cast um elenco rico mas quase sempre no mais tipico de casa um, o maior merito vai para Thorton como actor longe dos seus anos mais brilhantes o proprio consegue tirar de si o melhor como actor, numa personagem que preenche o filme graças a interpretaçao, de resto um bom nivel mas nao mais que isso

O melhor - A ideia de base

O pior - A complexidade estranha das personagens

Avaliação  - C

Sunday, March 02, 2014

Kill Your Darlings

O mundo do cinema ficou em choque quando o interprete de Harry Potter anunciou que a sua passagem para o cinema adulto ficaria a cargo de um filme sobre um poeta homossexual e a sua descoberta deste seu lado. Sundance foi a rampa de lançamento para o filme, bem recebido pela maioria da critica mas insuficiente para chamar a si grandes meritos em termos comerciais não so em termos de distribuiçao mas acima de tudo em termos de resultados comerciais
É conhecida a dificuldade de se fazer filmes concretos sobre grandes poetas desde logo porque muito das suas vidas são palavras e estes muitas vezes não redondam na melhor das imagens e mais uma vez e isto que acontece num filme com um capital de busca bastante interessante mas que na passagem para o grande ecra nunca deixa de ser um objecto plenamente estranho, numa realidade paralela de uma imaginario pouco obvio que torna o filme acima de tudo nem sempre de facil digestao
E aqui e que se pede os realizadores sejam sabios que consigam tornar as coisas intensas do ponto de vista de imagem e este filme apenas consegue na parte final, apos o climax e na resoluçao do mesmo, mas antes disso antes disso temos quase uma hora de um platonico amor, interesse ou tentativa de ser diferente de cada um dos personagens que funciona consoante a capacidade interpretativa de cada um dos actores o que tambem aqui nao torna o filme equilibrado.
Ou seja temos um filme com alguns pontos bem trabalhados mas no global nem sempre funcional, demasiado cognitivo e pouco empirico e por vezes principalmente onde grande parte do filme e palabras as imagens nao podem nunca passar para segundo plano e aqui quase sempre é isso, interpretaçoes narrativas das situaçoes e nem sempre o filme beneficia com isso principalmente em ritmo, força e intensidade.
A historia fala da entrada de um jovem filho de poeta na universidade com o objectivo de seguir os passos do pai, contudo rapidamente e por intermedio de Lucien tem conhecimento de outras partes da vida de um poeta, principalmente o lado boemio, exagerado e excentrico.
O argumento parece-me a mim demasiado literario e pouco concreto e o filme acaba por ser um pouquinho, isso com personagens que tem situaçoes suficientes para se concretizarem o filme perfere que estas permanecam sempre no lado abstrato e isso nao enriquece o filme.
Tambem em termos de realizaçao penso que falta ambiçao, com um leque de actores satisfatorio e algum visibilidade mesmo pelo que por motivos nao naturais o filme poderia e deveria ser mais artisitico com mais risco e menos um tipico filme independente de qualidade media baixa.
Em termos de cast temos para todos os gostos, se ja por diversas vezes apregoei aqui que Radcliff foi um problema para Harry Potter por ser um actor muito limitado principalmente fisicamente aqui temos a constatação disso, num filme que exigia mais, num filme que acima de tudo dependia disso, ele falha parece sempre perdido, e com a mesma expressao o filme todo, que parece um sofriemendo mesmo quando deveria ser entusiasmo, ao seu lado um jovem com a mesma idade, mais discreto mas com muito mais potencial, DeHann merece atençao futura, como ancoras bons desempenhos principalmente do sempre competente Forster

O melhor - Os ultimos 30 minutos de filme

O pior - Radcliff

Avaliação - C

Pompeii

Paul W Andersson, nos ultimos nos tem alterado o seu registo depois de uma carreira essencialmente comercial adaptando uma serie de video jogos e especialmente dando corpo a saga Residen Evil, parece agora estar voltado para os grandes epicos, depois de ter adaptado 3 Mosqueteiros, eis que surge um supostamente com um estilo ainda maior, sobre o dramatico destino da cidade de Pompeii, o resultado ficou muito aquem daquilo que ele previa em termos comerciais com resultados desoladores, criticamente nunca foi a praia de Andersson, que novamente viu a critica a distanciar-se do seu filme.
Sobre o filme podemos dizer que Andersson nunca foi um realizador que desse ao cinema muitas dimensões às suas personagens a sua historia sendo sempre um realizaor muito mais preocupado em grandes imagens efeitos especiais e pouco mais. E neste particular temos um filme tipico do realizador um cliche em termos de argumentos mas um filme visualmnte com bons efeitos especiais bem utilizados num autentico triturador de dollares.
Mas muitas vezes pode-se perguntar se esses efeitos por si so tem de limitar a abrangencia de um argumento e aqui parece obviamente que o defeito e a falta de ambiçao das historias deste realizador que apenas quer o minimo necessario, neste caso uma historia tipica de vingança, personagens com uma dimensao apenas, uma historia de amor, que surge do nada e pouco ou mais se torna e combates ao estilo Gladiador que mais parecem retirados de um filme do Chuck Norris.
Ou seja um filme que em termos de historia vale pouco, um lugar comum sem qualquer ponta de originalidade que tem como melhores pontos os excelentes efeitos visuais o grau de destruição que consegue recriar, sendo apenas nestes pontos que o filme chama a si o melhor, ja que em termos de historia e um total deserto de ideias principalmente novos.
A historia fala de um jovem que ve todo o seu povo e familia a serem brutalmente assassinados por um terrivel general romano, crescido e virado escravo ao participar em lutas em Pompeia, tem a sua oportunidade de vingança, contudo um temivel vulcão entra em erupçao
O argumento e pessimo a todos os niveis, na originalidade da historia de base, na falta de profundidade das personagens inxeistencia de dialogos tudo e o minimo necessario e e impossivel ter um grande filme sem uma grande historia.
Andersson nao e um grande realizador mas sim alguem que sabe usar efeitos especiais e aqui mais que nunca nos mostra esse lado, os efeitos e a sua utilização são megalomanos, se bem que nem sempre isso traduz uma realização de esxcelencia que nao o é.
O cast pouco posto a prova, Harington e apenas um heroi vazio que na sua passagem ao cinema foi ao minimo exigido, Brownig é igual em todos os filmes, os poucos louros do filme em termos de cast vão para a presença forte de Sutherland no lado vilão do filme, mas também aquele que sempre encaixa como uma luva ao seu perfil

O melhor - Os efeitos especiais

O pior - A falta de ambição do argumento

Avaliação - C