Thursday, December 31, 2009

Brothers


Starring: Tobey Maguire, Jake Gyllenhaal, Natalie Portman, Sam Shepard, Mare Winningham
Directed by: Jim Sheridan

Jim Sheridan e um dos realizadores que de uma forma mais realista consegue contar historias sobre conflitos sejam eles de que indole for. Depois de uns anos afastado regressa com uma historia sobre um drama de guerra familiar com um cast jovem de valor conceituado. As expectativas nesta altura seria sempre de alerta de premio, contudo as primeiras valorizaçoes apesar de muito positivas nao deverao chegar para este se intormeter neste mesma corrida, ja em termos comerciais bons registos, apesar de nao serem entusiasmantes.
Brothers e um filme competente de personagens, que aposta tudo da forma como esta interagem e na forma como reagem entre si, contudo e um filme que nos parece desde logo pouco desenvolvido em quase todos os seus pontos, faltando-lhe profundidade nao so em termos narrativos mas acima de tudo em termos de alcance, optando quase sempre por atalhos na sua forma o que nao resulta para conduzir o filme para outros valores.
Mesmo assim estamos perante um drama intenso com o foco na forma como o pos guerra e as vivencias em campo de batalha podem se transpor para outros niveis, mais concretamente em termos idologicos e de personagem capaz de abanar a mais sustentada relaçao familiar.
A determinada altura ficamos com a sensaçao que a personagem caminha para um labiritnto sem saida, e com mais alguns minutos de filme certamente seria o que iria acontecer, mas o filme perfere terminar algo abruptamente.
A historia fala do relacionamento de dois irmao e da esposa de um deles, quando a familia tem que a reagir a alegada morte de um deles, em guerra, contudo esta nunca aconteceu e este volta mais violento e desconfiado do que nunca.
O argumento e forte em termos de construçao e introduçao de personagens, contudo parece nunca evoluir ao nivel que estas permitem, e isso limita o filme, que mesmo assim tem momentos interessantes e intensos, mas a sua envolvencia poderia e devia ser superior.
A realizaçao de sheridan nao e deslumbrante mas e madura e eficaz, nao e das realizaçoes capaz de nos colocar de boca aberta mas atinge os pontos mais faceis.
O cast traz.nos Maguire mais activo e versatil, apesar de cair por diversas vezes em overacting, contudo pode abrir prespectivas de uma carreira diferente para o jovem actor, Gyllenhall menos vistoso, e Portman a encaixar plenamente nas necessidades limitadas do papel.

O melhor - A intensidade das personagens

O pior - A pouca profundidade narrativa que o filme adquire

Avaliação - -B-

Thursday, December 24, 2009

Fantastic Mr. Fox


Starring: George Clooney, Meryl Streep, Jason Schwartzman, Bill Murray, Wallace Wolodarsky
Directed by: Wes Anderson


Wes Andersson ganhou nos ultimos anos um lugar forte no panorama cinematografico, principalmente pela sua forte vertente cultural dos seus argumentos mas acima de tudo pela forma como consegue falar dos costumes mais tipicos de diferentes contextos onde estao inseridos. Contudo para este ano, mais um ingrediente era conjugado ou seja a forma como conseguiu reunir todos este pontos com um cinema de animaçao quase tradicional, e extremamente original. Em termos de critica o filme conseguiu por completo os seus objectivos, com boas criticas, mesmo tratando-se de um filme em terrenos mais complicados, ja em termos comerciais, mesmo nao sendo um filme fundamentalmente de multidoes, e um objecto interessante
Mr Fox tem um ingrediente que grande parte dos titulos este ano nao tem, ou seja originalidade profundidade e ritmo, e acima de tudo a marca de um artista forte em diversas dimensoes, num dos melhores filmes deste ano. O filme consegue acima de tudo ser extremamente eficaz nos pontos em que tenta entrar, nao so em termos dos pontos narrativos que quer debruçar, mesmo na forma como consegue chegar ao ponto final, com um ritmo intenso ao mesmo tempo forte e interessante.
E obvio que em termos de produçao estamos no primordio do que actualmente encontramos nos grandes estudios do genero, contudo esta debilidade acaba por ser um ponto fundamental na eficacia do produto, ao mesmo tempo declaradamente independente, e com o humor sarcastico e directo do cinema de wes andersson
O filme fala de uma familia de raposas, que luta por encontrar o lugar ideal para a sua residencia, contudo uma penetraçao nas quintas da vizinhança da mau resultado e acaba por uma luta entre os fazendeiros e as raposas.
O argumento e forte em quase todas as suas dimensoes, pese embora ser um filme de animação, consegue ter persongens evoluidas e interessantes, consegue uma linhagem narrativa adulta e interessante, adulto e forte.
A realizaçao apesar de estar declaradamente com uma produçao de segunda, e de acordo e facilita a forma de comunicaçao entre o espectador e o autor, nao e certamente aquilo a que nos esperamos em termos tecnicos mas creativamente e do ponto de vista artistico o filme fica a ganhar
O cast de vozes e tambem ele extremamente eficaz, Clooney tem a heronia que a personagem precisa, Steep a delicadeza, e acima de tudo Gambon da a força e o lado negro que o filme tambem necessita.

O melhor - A simplicidade e ironia comica do filme

O pior - Algo rudimentar em termos produtivos

Avaliação - B+

Avatar


Starring: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Michelle Rodriguez
Directed by: James Cameron

Avatar e o acontecimento cinematográfico do ano, o regresso de Cameron pos Titanic, deixava a expectativa apoderar-se de todos os amantes do cinema ainda para mais num projecto novamente megalómano. O regresso surgia novamente com todos os meios possíveis e imaginários, novamente batendo todos os records em custos de produção o filme foi rapidamente um dos maiores mistérios do ano. E os primeiros resultados apontam novamente para mais um sucesso estrondoso de Cameros, principalmente num prisma critico, onde as primeiras valorizações tem sido muito positivas, mas também comercial, onde apesar de não bater records de bilheteira, os consistentes resultados especialmente por todo o mundo, tornam-no com toda a certeza um dos filmes mais vistos do ano.

Avatar e mais do que um grande filme, uma mega produção com a capacidade de debruçar com um ponto de vista metafórico, num tema extremamente actual em todas as dimensões. Desde logo pela pertinência de um tema informaticamente forte, bem conjugado com o cinema de acção de Cameron, todo ele realizado em formato 3D, com uma capacidade de impressionar o espectador de inicio ao fim, ou seja em termos produtivos esta próximo do Olimpo, com uma força pouco reconhecida.

O seu ponto mais débil, está no facto de exagerar um pouco na duração e acima de tudo na tentativa de rentabilizar ao máximo um produto, que a determinado tempo percebe-se que não tem mais nada a oferecer, isso faz com que no fim o filme se torne algo moroso, e extremamente preso a força dos efeitos especiais.

Contudo e indiscutível o valor como um todo do filme, não so no plano da inovação, como de um filme forte em termos de moratória.

O filme fala sobre uma luta entre a espécie humana, e umas estranhas criaturas em volta de um território com um grande valor cientifico, para conquistar este objectivo são criados uma serie de avatares, controlados pela mente humana em interaçao directa com aquele povo, ate que o total controle e perdido.

O argumento está longe de ser o ponto mais fundamental do filme, apesar da ideologia ser forte, e da linhagem narrativa bem conseguida, o filme perde pela utilização massiva de alguns chavões épicos, que de alguma forma perde na forma como estes não conseguem dar maturidade ao argumento do filme

A realização é extremamente forte, algo de indiscritivel, não so em termos de realização a 2D, e essencilamente na sua transposição para 3d, é daqueles filmes que são um objecto estético de referencia, único em quase todas as suas dimensões.

O cast tem na sua essência uma serie de actores de segundo plano, mas no caso de Warrington, já o podemos considerar um actor de referencia em termos de carisma, com o mesmo nível e força da sua interpretação que já tinha demonstrado em TERMINATOR, Saldanha num papel de caracterização imponente também aparece a em boa dinâmica.

O melhor – A versão 3D

O pior – Algo longo

Avaliação - B

Monday, December 21, 2009

The princess and the Frog


Starring: Keith Anthony, Kwesi Boakye, Roger Aaron Brown, June Christopher, David Cowgill
Directed by: Ron Clements, John Musker

O regresso à tradiçao quando bem pensado pode ser por si so um objecto de valor, mesmo que a evoluçao natural das coisas indique precisamente outro capitulo. Dai estranhar esta aposta da walt disney, de volta as 2 dimensoes, no formato que tantos sucessos ofereceu a produtora. A adicionar a esta particularidade existe o facto de estarmos perante a estreia de uma princesa afro americana, demonstrando a abertura dos estudios a outras raças e a actualidade. Princess and frog, talvez por voltar a tradiçao conseguiu reunir consesso critico, mesmo que bilheteira os resultados demontrem que a força do 2d esta ultrapassada e sem força para competir com outro tipo de aventuras de animaçao.
E indiscutivel que estamos perante um filme fiel a tradiçao da Disney em quase todos os seus pontos, nao so na forma simples da sua narrativa, ate ao caracter fabulasitco e idilico da sua ideologia, mas acima de tudo na forma como conjuga uma historia de amor pura, com a simplicidade de um musical, o verdadeiro genero do filme. Contudo penso que o filme perde totalmente noutros pontos onde normalmente a disney nao vacila que e no seu caracter pedagogico, pouco ou nao se apreende com o filme, o seu caracter moral fica um pouco aquem das expectativas, com pouca força por vezes algo perdido, e uma historia de base pouco rica, onde apenas as musicas oferecem alguma sentimentologia a um filme longe do que a disney melhor faz.
As curiosidades sao mesmo a mais valia do filme, a forma estetica com que os filmes tradicionais da disney são ou mesmo a abertura racial, sao os pontos mais fundamentais.
A historia fala de um princepe que se ve transformado por um magico em sapo, e na tentativa de desfazer o feitiço, acaba por tornar uma empregada tambem ela sapo, o que obriga a uma relaçaoentre ambos, que termina em paixao
O argumento tem a força na curiosidade da paixao entre sapos, de resto pouco mais ha a avalorizar, ou seja mais do mesmo, personagens unidiressionais, pouca trama, e mesmo em sentimento ja vimos melhores dias
A realizaçao e declaradamente d ebaixa qualidade falta de epoca, o certo e que e neste particular que reside o maior motivo de interesse, ja que consegue fazer voltar atras o que seria dificil de fazer, sem perder caracter estetico
Em termos de vozes um bom reparto, que encaixa na perfeiçao na necessidade e forma das personagens, mesmo sem grandes nomes o que nao se torna fundamental

O melhor - O promenor

O pior - A falta de profundidade moral

Avaliação - C+

Sunday, December 20, 2009

The Man who Stares at Goat


STARRING

George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey, Jeff Bridges, Rebecca Mader, Stephen Lang and Robert Patrick

Se muita expectativa lançou este filme pelo seu particular tema, ou pelo peculiar trailer de apresentaçao, mais surpreendidos acabamos por estar depois de ver um cast tao rico, cheio de estrelas de primeira linha, que rapidamente colocou as luzes sobre tao peculiar filme. Os primeiros pontos de reacçao foram algo dispares, se por um lado a critica nao foi unanime em torno de tao creativa ideia, do ponto de vista comercial o filme correu muito melhor do que a maior parte das pessoas imaginariam, com resultados bastante visiveis para um filme tao particular.
O filme e original sem duvida, a mensagem biblica forte, mas nao deixa de ser estranho, de ser peculiar, e na sua parte final quase sem sentido, o estilo comedia de valores, com tiques de idiotice assumida, e a primeira vitoria do filme, esta especie de comedia negra sem os seus principais vectores acaba por tornar por si so o filme, tao diferente como interessante, e nos seus primeiros minutos assisitimos a uma riqueza narrativa quase literaria, nunca perdendo a toada ligeira. COntudo com o evoluoir do filme, e com a entrada na sua fase mais central o filme perde alguma direcçao, perde ritmo e acima de tudo perde conceito, o que o torna, um filme mais composto e certo, mas ao mesmo tempo retira a linhagem incorrecta que acabava por ser o cordao vilatilicio do filme.
Outro dos pontos interessantissios do filme e o ponto de vista militar, e a forma como satiriza com alguns dos pontos chaves da historia dos eua, a determinados momentos o filme acaba por ser hilariante neste ponto.
Em termos produtivos e da forma temporal da narrativa o filme, e tambem ele eficaz, nao so em termos de conjugaçao, mas as sinapses temporais colocam ainda mais enfase na creatividade nao so do guiao mas acima de tudo de todo conceito
O filme fala de um reporter que para se realizar profissionalmente decide ir ate ao territorio de guerra para conseguir superar uma aventura, aqui encontra um particular membro de uma unidade especial militar, que nao utiliza armas, ao mesmo tempo que descobre a sua verdadeira vocaçao descobre esta mesma unidade.
E no argumento que o filme tem as suas maiores virtudes de inicio a fim, na forma como cria situaçoes fundamentais para as personagens, passando pela forma quase desprendida com que o filme toca em pontos essenciais, e um dos argumentos mais cretivos, originais e surpreendentes deste ano, pena que perca alguma força na parte final do filme, e nao o permita ser equilibrado
A realização deseritica entra bem no conceito do filme, mas esta longe de deslumbrar em qualquer intuito, e tudo demasiado preso a um ou dois vectores idologicos, mas nao e de primeira linha
O cast riquissimo, tem os seus protagonistas nos papeis lower, mais tipicos em cada um a ideotice pegada de Clooney e Mcgregor, encontra-se repetida sem grandes mudanças ou surpresas naqueles papeis que da vitalidade a uma carreira mas nao a valoriza, Bridges no seu estilo mais zen, que tb e tradicional neste e por fim Spacey como um vilao, que acaba por ser o menos visivel em todo filme

O melhor - A orginalidade de um argumento fora de linha

O pior - A ultima meia hora do filme, perde algum rumo

Avaliaçºao - B

Armored


Starring: Matt Dillon, Jean Reno, Laurence Fishburne, Amaury Nolasco, Fred Ward
Directed by: Nimrod Antal

Nao e muito comum ver este estilo de filme, de acçao exclusivo estrear numa epoca marcada por filmes decisivos para os premios, ou mesmo para blockbusters de natal, dai que seja estranho a opçao de lançamento deste filme, que acabou por normalmente ser esquecido entre outros titulos em quase todas as vertentes, principalmente comercial, onde poderia ter mais trunfos, ja que criticamente a mediadina seria facil de apostar.
Este Armored tem um ponto muito importante a seu favor que e tocar numa questao importante na forma como basifica a sua historia ou seja na acessibilidade de valores muito elevados aos transportadores de carrinhas de valores, um tema actual, que desenvolvido com maior maturidade ou excelencia poderia dar um filme de acçao bem mais valorativo do que este simples filme, rapido e quase inconsequente nos seus objkectivos.
E daqueles filmes que falta ambiçao nao so no guiao, onde e mais natural que isto aconteça mas acima de tudo na produçao tambem ela algo deficitaria sem grandes atributos ou mesmo pontos fundamentais, isto tudo resulta num filme algo cinzento, com um ou dois momentos de acçao bem conseguidos principalmente em termos de presseguiçoes, e na claustrofobia do espaço, contudo o filme perde controlo das suas personagens na forma natural e quase exagerada com que a escalada de violencia se encadeia naturalmente.
O filme fala nos de um grupo de transportadores de valores que resolve e planeia dar o golpe , contudo um sem abrigo presencia o sucedido e acaba por ser morto, depois desencadeia-se a luta entre o moralista do grupo com todos os outros dispostos a irem ate ao fim
O argumento e demasiado pensado para um filme simples do cinema de acçao as personagens apenas tem um objectivo servir o guiao nao se preocupando com a sua coerencia ou homogenidade, os valores sao secundarios, apenas interessa a linhagem narrativa, forte para filmes de acção
A realizaçao tem bons momentos na forma como consegue encetar uma dinamica espacial que fomenta a qualidade do filme, ou mesmo nas sequencias de acçao que mesmo sem meios conseguem ser a parte mais empolgante do filme
O cast recheado de actores de uma dinamica mais tipica deste filmes, com DIllon na sua vertente vila, Fishburn apagado, e uma serie de actores oriundos de series nos seus registos mais tipicos, ou seja mais do mesmo nada a registar para o bem ou para o mal da carreira destes actores

O melhor - O tema

O pior - Acaba por ser um filme basico de acçao

Avaliação - C

Saturday, December 19, 2009

The Blind Side


Starring: Sandra Bullock, Tim McGraw, Quinton Aaron, Lily Collins, Ray McKinnon
Directed by: John Lee Hancock

E normal encontrarmos um filme familiar, ou sobre dificuldades das pessoas, sem muitos meios que rapidamente se torna num acontecimento cinematografico de sucesso instantaneo, e o torna num filme com uma dimensao nunca antes pensado. Este ano esse filme e Blind Side, um filme marcado por um clima positivo do solideriedade, ao mesmo tempo que se torna numa historia de vida de um biopic sentimentalista, que fez com que a critica tivesse respeito apesar de algo dividida, mas acima de tudo um sucesso estrondoso de bilheteira.
Blind Side tem a seu favor conseguir conciliar bem os sentimentos mais puros numa quadra onde estes acabam por estar mais acesos e desenvolvidos, e neste particular o filme funciona como poucos na forma como cimenta a ligaçao natural entre as personagens e despertar boas emoçoes no espectador. E um filme simples dai que possa se questionar algum do histerismo a sua volta, mas nunca perde as redeas de si proprio, e os seus objectivos estao quase sempre assumidos e visivelmente trabalhados.
Nao e um filme de eleiçao, por vezes estereitipado e exageradamente positivo, raramente a conflito, ou quando existe este e rapidamente ultrapassado, o que o torna demasiado utopico e ficcional para um filme algo biopic, para alem disso coloca demasiada fantasia e pouco realismo nas personagens o que nao permite o amadorecimento do filme em termos de guião ou mesmo de sua propria e plena concretizaçao
A historia fala-nos de um jovem estranho perdido da realidade que se torna adoptado por uma familia liderada por uma mulher de armas que aposta tudo em realizar o futuro deste jovem em todas as dimensoes
O argumento e demasiado linear, nao so na forma como as personagens sao unilateralmente desenvolvidas ou mesmo na forma como tudo desenvolve sempre para apenas um lado da barricada, e um filme familiar mas pouco coeso principalmente neste particular
A realizaçao e normal, sem grandes rasgos ou tentativas nesse sentido, nao compromente mas nao traz nada de novo a um filme.
O cast surpreende por trazer uma bullock algo diferente num papel mais pesado, que torna o seu ano extremamente forte e da nova força a uma carreira algo adormecida, nao sera para tanto alarido como a critica esta a tornar, mas é um papel bom, incuadrando na carreira algo desajustada da actriz

O melhor - O clima positivo do filme

O pior - Ser demasiado fantasioso apresentando se como biopic

Avaliação - C+

Sunday, December 13, 2009

The Box


Starring: Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, James Rebhorn, Holmes Osborne
Directed by: Richard Kelly

Se existe um ponto que nao podemos acusar este peculiar realizador, e de que os seus filmes não sao originais, e de que este nao imprime nos mesmos o seu cunho de autor, alias os seus filmes tem uma dinamica quase tao filosofica que indepentemente de se gostar ou nao dos seus filmes, eles sao daqueles que nunca se esquecem. Este the box teve uma recepçao como a maioria dos filmes do realizador dividida, por entre aqueles que gostam da irreverencia do realizador e os outros que acham obras de um egocentrismo puro sem grande conteudo interno, em termos de box office, apesar de ser o seu maior sucesso e uma vez que os outros quase nada fizeram, nao e por si so grande pernuncio.
The Box e um filme curioso, primeiro porque a forma como se introduz para alem de original e curioso, consegue empolgar o espectador, que este questione o porque de tudo, contudo na fase de desenvolvimento do seu conteudo sofre diversos reves, o filme fica lento , penoso, confuso em alguns pontos, ate que baralha por completo o que se espera do filme, e perca o vigor e o ritmo inicialmente assumido. No final reage e consegue demonstrar tudo o que quer num final, forte moralmente intenso que consegue fazer reflectir sobre a dinamica moral das personagens.
O filme sofre sim na sua criaçao, mas o aspecto visual e forte, o transportar a narrativa para os anos 70, acaba por se tornar uma opçao tirunfal, o esquizoidismo dos protagonistas acba por tornar-se menos forte, e acima de tudo porque muito deles nao traz nada de novo para o filme, bem como a introduçao de alguma paranormalidade que tb pouco ou nada enriquece o filme, levando para conteudos que nao saop bem potenciados
O argumento fala-nos de um casal, bem envolvido na vida que recebe a visita de um peculiar sujeito que lhes oferece uma caixa, nesta caixa existe um botao, que caso eles pulsem ira falecer uma pessoa mas enriquecerá 10000000 dolares. Contudo isto e o inicio de uma viagem aluciante
O argumento e forte nao so em termos morais, implementaçao das personagens, e acima de tudo na criaçao mitologica da fgura central do filme, perde na potencializaçao do filme, no excesso de silencio e pouco envolvencia de dialogos.
A realizaçao de Kelly e excelente, com um contexto estetico de primeira ordem, conjuga a cada momento diversos prismas de observação, nao se limita a realizar e oferece o seu toque ao seu filme, um realizador que com filmes mais generalistas podera conseguir a unanimidade critica
O cast e arriscado o que tambem ja se torna frequente no realizador, por um lado Diaz, num registo diferente mais exigente, e que acaba por se tornar bastante sofrivel para actriz, nao consegue convencer caindo facilmente nas sequencias mais exigentes num overacting, Madsen acaba por ter os mesmos problemas embora contorne melhor as situaçoes, com uma serie de recursos expressivos, nao de primeira linha, mas tabua de emergencia em algumas situaçoes. Todos os louvores para a presença por si so de um temivel Langella

O melhor - A arte creativa de Kelly

O pior - As opçoes narrativas e o embroglio explicativo

Avaliação -B-

Old Dogs


Starring: John Travolta, Robin Williams, Kelly Preston, Ella Blue Travolta, Lori Loughlin
Directed by: Walt Becker

Para este final de ano, mais uma comedia familiar com o registo disney para animar esta sempre concorrida fase, reunindo dois pesos pesados, neste caso Williams, mais ligado a comedia e um Travolta ultimamente envolvido em desastres sucessivos. old dogs parecia ter tudo para triunfar na bilheteira, contudo com as primeiras visualizaçoes e algumas das piores criticas que ha memoria, os registos começaram a ficar longe do esperado e os resultados bem modestos, ao contrario das criticas que foram mesmo catastroficas.
Old Dogs e um filme simples bem intencionado, mas pequeno e absurdo demais para o peso e carisma dos seus protagonistas, nao deixa de ser idiota ver estes actores num registo tao pouco interessante quase ridiculo, em situaçoes de humor desactualizado, por vezes mesmo gasto, maoritariamente fisico, dirigido para um publico muito jovem e com dificuldades em se implementar junto a adultor. Por tudo isto e facil de percepcionar que se trata de um filme de baixa qualidade no seu geral.
Em nenhuma fase o filme parece tirar potencialidade de algumas virutudes que assume, como o relacionamento entre os mais pequenos e os adultos, isso poderia fazer com que o campo emocional e sentimental explorado pelo filme facilitasse outro tipo de envolvencia e aceitasse mais algum tipo de humor mais gasto, mas este particular e sempre secundarizado pela tentativa de humor facil.
O filme fala de dois amigos bon vivants, sempre em busca de prazer, que anos depois veem um deles receber miudos em casa, de uma relaçao passageira numa viagem louca, sem saber o que fazer e com a idade avançada a posiçao de tutores tem que ser ocupada com muita trapalhada
O argumento e basico e nao tenta mais, uma serie de piadas ja utilizadas o tipico registo de adaptaçao a situaçao, e perde acima de tudo no humor inicial do filme, que nunca funciona quasew sempre se torna incontornavelmente patetico e de mau gosto.
Tambem a realizaçao e tao basica que pouco ha a assinalar, sempre num registo monocordico pouco interessante, sem rasgos de creatividade ou implementaçao de ritmo, ou seja um bocejo,.
O cast liderado por dois actores em clara desacelaraçao de carreira, um Williams, mais ligado a este tipo de filme, onde normalmente conseguia bons resultados, pese embora o seu estilo esteja em parte ultrapassado, e Travolta, sempre em luta com uma critica que nao o tem em grande conta, no registo onde a sua vida e mais dificil ou seja a comedia

O melhor - O filme familiar em si

O pior - O humor desactualizado usado

Avaliação - C-

Tuesday, December 08, 2009

Taking Woodstock


Starring: Demetri Martin, Dan Fogler, Henry Goodman, Eugene Levy, Jeffrey Dean Morgan
Directed by: Ang Lee

Reunir um dos melhores realizadores da actualidade com um dos factos que marcou o seculo 20, deveria a prior se tornar por si so um dos acontecimentos cinematograficos do ano. Dai que se estranhou o pouco ruido em torno deste titulo, no seu lançamento em diversos festivais, seria o filme uma desilusão, ou as expectativas demasiado elevadas. O mais surpreendente de tudo foi que nem as criticas negativas chagavam. Resultado final comercialmente um filme pouco rentavel, se bem que nao e novidade na carreira do famoso realizador, e por outro lado criticamente aldo desprezado, ja que as criticas foram envergonhadas em torno do filme
Este taking woodstock tem nos seus primeiros momentos a promessa de que seria um grande filme em todos os pontos, a introduçao, as interpretaçoes, ou mesmo o proprio conceito faziam antever um registo cinematografico ao mesmo tempo original, narrativamente bem composto e acima de tudo engraçado. Contudo parece que a partir deste momento a força acaba por ruir e o filme segue quase em formato documentario ate ao final, sem força, sem sensibilidade ou qualquer registo emocional patente. E isso torna o filme fragil nos seus propositos, que a determinado ponto parecem querer ser mais descritivo do que propriamente narrativo.
Nao e um filme brilhante acima de tudo porque as personagens nao o são, mesmo as centrais que iniciam com algum brilho a sua volta perdem-no com o decorrer do tempo, e isso nao permite que o filme atinja outros niveis.
O filme fala sobre um jovem, mayor de uma aldeia no interior dos EUA, creativo, que consegue levar para a cidade um festival que iria por se tornar o maior fenomeno musical nos EUA de sempre, ou seja Woodstock.
O argumento e curioso, original na sua base e poderia facilmente entrar num bom filme, se nao esgotasse os trunfos todos nos primeiros minutos e nao se tornasse repetitivo com o evoluir de si proprio, perde tambem por pouco trabalho quer nos dialogos das personagens mas acima de tudo na falta de força das mesmas
Ang Lee e um realizador de eleiçao e isso acaba por se denotar no filme, o recrear do ambiente em torno do festival, ou mesmo a dualidade antes depois sao muito potenciados por uma realizaçao eficaz, cujo unico senao e a pouca força de uma historia pouco elaborada
Mais uma vez estamos perante um cast de desconhecidos, que tanto lee gosta de apostar e no seu protagonismo o filme parece perder algum poderia com a escolha principal, pela falta de garra e carisma, que ganha com a excelente prestaçao de Stauton, com uma força interior de uma personagem que e a bagagem sentimental do filme. Tudo o restante e acessorio ou so forte pela curiosidade

O melhor - Os dez primeiros minutos de Stauton

O pior - Tornar-se a cada minuto que passa mais descritivo do que narrativo

Avaliação - C+

Bad Lieutenant


Starring: Nicolas Cage, Eva Mendes, Val Kilmer, Xzibit , Fairuza Balk
Directed by: Werner Herzog

Um filme de acçao com Cage e Mendes, tinha tudo para ser aquele sucesso comercial pipoca para jovens sedentos de acçao, pois bem aqui começa a primeira surpresa do filme, a obra do conceituado Herzog vem sob a tutela de cinema independente, capaz de ser aperciado em festivais europeus de cinema e estrear silenciosamente nos cinemas americanos, o que resultou numa melhor capacidade critica do filme do que comercial onde quase nao saiu do anonimato. Em termos de glardoes deve ficar pelo warm up.
Este filme e surpreendente, nao por ser politicamente incorrecto, mas acima de tudo por dar o pior de todas as personagens de ser um composto de personagens incorrectas corruptas e mal dispostas num trauma pos katrina, e isto acaba por ser o encanto natural do filme, ja que tudo o resto parece retirado do tipico drama independente com uma serie de parnoias e conflitos internos das personagens
Contudo rapidamente sentimos que o filme entra dominado pelos seus tiques, nao so tiques de interpretaçao, mas acima de tudo de um guião acimetrico, que tem tando de orignal, e momentos creativos, como de alguma forma por vezes se torna pouco realista e pouco cinematografico, mesmo assim e daquelas obras singulares, nao tem medo de arriscar de jogar em pontos fracos de instituiçoes legais, com a simplicidade natural de um realizador fora de trilho
A historia trata de um policia com diversos problemas ligados ao mundo do crime, que tem que desvendar o assassinato de uma serie de pessoas na casa de uma traficante de droga, aqui tera que jogar com os seus proprios vicios e pouca convicçao
O argumento e forte, e mesmo que por vezes nao seja maturo em toda a sua plenitude com algum facilitismo ou extremismo em determinados lados, o certo e que e um filme extremamente completo e forte no ponto de vista das personagens e dos seus conflitos, nao e uma obra prima de creatividade, mas e uma obra madura
A realizaçao de Herzog nao me parece do mais feliz, a tentativa de conjugar o poder e o desalinhar das personagens com o desalinhar tambem ele das imagens pode ser uma boa ideia mas pouco eficaz, rapidamente pensamos estar perante um filme antigo de segunda linha, e nao acaba pro transmitir a força que o filme tem noutros pontos.
O cast recheado de actores de diversas linhas tem no regresso de Cage ao tipo de personagem onde tem mais sucesso o seu principal trunfo um Cage degradado desalinhado, em fim de viagem ou seja o estilo onde consegue potenciar a sua maior força ou mesmo a sua multifaceta. Mendes completamente inutil num filme onde as presenças de Kilmer e acima de tudo de Shannon em nada sao aproveitadas, ja que a força esta completa na personagem central.

O melhor - Alguns momentos interpretativos de Cage

O pior - A realizaçao demasiado indie

Avaliação - C+

Ninja Assassin


Starring: Rain , Naomie Harris, Ben Miles, Rick Yune, Naomie Harris
Directed by: James McTeigue

Ninja Assassin e daqueles filmes de artes marciais puros que poderia ser efectuado por alguma produtora oriental so que desta vez e introduzida num contexto mais americanizado nao so em termos de produçao mas tambem em termos de markting comercial, com a orientaçao de um realizador bem conceituado o certo e que rapidamente o filme se tornou num objecto comercial apetecivel com resultados de bilheteira positivos mesmo que nao estusiasmantes e acima de tudo uma aperciaçao critica longe de entusiasmar
Ninja assassin e um vulgar filme de artes marciais com as qualidades e defeitos do mais comum do mesmo dai estranhar a visibilidade de um filme igual a tantos outros talvez com mais meios e alguma maior direcçao mas que no fim de contas nao e mais do que uma serie de sequencias de luta organizadas em torno de uma narrativa vaga e pouco complexa que nada trás de novo a setima arte.
Alias a historia debruçada em temas como horna e vingança e tao repetitiva com as sequencias humoristicas de Martin Short e nem o aspecto visual do filme que poderia ser um perceito para o mesmo introduz qualquer aspecto adjacente que poderia valorizar a mesma obra, enfim uma obra solta pouco dinamica e acima de tudo pouco creativa e original
O filme fala sobre um misterioso ninja que que tem um sentido apurado de justiça, mesmo quando e perseguido por um grupo organizado de ninjas donde advem, aqui para alem de lutar pela sua vida tem que salvar a sua nova paixao um policia
O argumento e limitado em todas as suas vertentes, ou seja, historia de base, criaçao de personagens, dialogos inexistentes ou mesmo qualquer aspecto creativo, tudo se centra numa dezena de sequencias de luta e muito sangue ou seja muito pouco
A realização o aspecto mais expectante do filme,tambem desilude quase nunca temos creatividade e cunho de autor, grande parte das sequencias saem demasiado natural e pouco estetico e isso nao valoriza o filme
O cast recheado de desconhecidos com o asiatico rain no papel principal onde sao postas a prova mais as suas capacidades de lutador, do que interpretativas e nisto a vantagem e dele tudo o resto nada a registar

O melhor - A sequencia inicial

O pior - A falta de originalidade de todo o projecto

Avaliação - D+

Monday, November 30, 2009

Precious


Starring: Mo'Nique , Paula Patton, Mariah Carey, Gabourey Sidibe, Sherri Shepherd
Directed by: Lee Daniels

Desde o inicio do ano que este Precious se tornou a sensação do ano, desde o seu boom no festival de sundance, resisitiu inabalavel ate a luta dos premios onde parte bem lançada pela luta por alguns galardoes, motivada pela forma enriquecida da narrativa e pelo louvor critico generalizado Daniels tem um dos filmes fenomeno deste ano, que conseguiu com as criticas, tornar-se neste final de ano, nao so de um dos filmes mais falados do momento, mas como um exito relativo de bilheteira, terreno onde dificilmente o filme esperaria capitalizar qualquer tipo de atenção.
Precisous e um filme bonito, bem realizado forte, e intenso quer sentimentalmente mas acima de tudo narrativa, e um filme crescido, adulto nas suas premissas, sobre um problema actual e interessantissimo do ponto de vista social, contudo ate este ponto, muitos dos filmes biograficos ou sobre vidas reflectem de uma forma mais ou menos conseguida este ponto. Entao onde esta o poder de sedução do filme. Na minha opiniao ela existe e encontra-se na forma fabulastica com que Daniels consegue contrapor os piores momentos da personagem com o seu imaginario de recompensa, qual estrategia psicologica traduzida nos ecras, a cada um desses momentos observamos toda a força e integridade do filme.
Estamos perante um filme facil de agradar, contudo tem na sua base o seu unico problema ou seja o facto de nao ser mais que uma historia de vida, uma novela happy ending um romance, de boa toada e tudo isso o torna na sua essencia nao so pouco original mas como comunicador de uma mensagem demasiado enviada, sem tirar toda a força interior do filme
Aqui temos a vida de precious, uma obesa teenager inserida num contexto social dramatica e familiar ainda pior, que com a ajuda de uma apaixonada professor tenta criar a sua alma e decidir o que quer para a sua vida
O argumento e forte, principalmente na ideia da conjugaçao do imaginario com o real, mesmo em termos de dialogos aposta forte principalmente entre o duo de protagonistas, a nivel de mensagem de fundo e que pensamos que poderia ser mais forte ou mais complexa do que o happy movie que se acaba por tornar
Lee Daniels nao e um realizador experiente, mas neste filme isso nada se nota, consegue inovar reagir, crear, ser ao mesmo tempo tradicional, como irreverente, e isso torna a realizaçao vistosa a apaixonante, mesmo que do ponto de vista tecnica nao seja um primor
O arriscado cast constitiuido na sua maioria por musicas, acaba por se tornar a força do filme, e nem tanto em gabby como protagonista, mas acima de tudo com MONIQUE, a interpretaçao de monique e em todos os niveis fenomenais, capaz de arrecadar todo o tipo de louvores, e nao e de estranhar se este oscar estiver entregue, pois dificilmente sera ultrapassada. ja aos cantores Carey e Kravitz, com personagens pouco exigentes nao danificam o filme

O melhor - Mo'nique

O pior - E no fundo mais uma historia de vida

Avaliação - -B

Tuesday, November 24, 2009

Planet 51


Starring: Dwayne Johnson, Gary Oldman, John Cleese, Lewis MacLeod, Emma Tate
Directed by: Jorge Blanco, Javier Abad, Marcos Martinez

Confesso que a campanha de markting deste filme prometia um sucesso termendo, nao so nas silimaridades de cor com Shrek mas pelo o humor que demonstrava no seu trailer, contra si o facto de estrear na mesma semana do que new moon, ou seja passaria sempre para segundo plano nao so em salas de cinema mas mesmo no mediatismo assumido. Dai que nao seja estranho que o filme esteja longe do sucesso esperado e tipico dos mais felizes filmes de animaçao, e criticamente as coisas tambem nao correram pelo melhor, com criticas na maioria negativas, o que nao e um bom pernuncio para um filme de animaçao.
Planet 51 nao e um filme abrangente e desde logo se percebe que nao e o titulo mais feliz do genero, que e daqueles filmes que dá para visualizar uma vez achar piadas mas os seus objectivos nao passam deste ponto, e portanto demasiado redutores. O filme tem momentos engraçados mesmo que a sua historia central nao seja das mais creativas ou mesmo das mais elaboradas, por vezes parece que o filme tem medo de crescer de se tornar mais adulto, sem a necessidade de ser infantil.
Mesmo em aspectos tecnicos nao temos as maiores apostas o filme, e mediano, nao tem bons momentos, o unico particular interesse que o filme assume desde inicio e a caracterizaçao da cidade de et's muito a nossa semelhança
O filme transporta-nos para um planeta distante que acaba de receber a visita de um alien, vindo imagine-se do planeta terra a forma como vao reagir e acima de tudo tentar extreinar e o cerne de todo o fillme
O argumento funciona muito melhor em termos de execuçao das suas piadas do que propriamente na riqueza ou trabalho narrativo nestes parametros o filme e sempre demasiado linear e pouco trabalhado, tambem em termos de objectividade e moratoria fica um pouco aquem dos melhores filmes do genero.
Em termos de realizaçao nao temos os meios folgados de outros filmes, nem tao pouco a força de grandes estudios, temos bons momentos bem trabalhados e pouco mais, nao dislumbra mas nao e por aqui que o filme falha
Em termos de vozes um naipe recheado onde os maiores louros vao para Long e acima de tudo The rock que acabam por dar força as suas personagens ja centrais na historia. E um bom registo a sua medida

O melhor - Algumas sequencias humoristicas do filme

O pior - A falta de força interna do filme em si

Avaliação - C+

New Moon


STARRING

Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Michael Sheen, Dakota Fanning and Nikki Reed

Pois bem esta feita a satisfação de milhoes de adolescentes por todo mundo com o regresso da saga com maior sucesso e mediatismo dos ultimos anos, a historia de vampiros que fez corar todos os adolescentes do mundo inteiro regressou, e desde logo capaz de obter os mais impressionantes resultados que ha memoria tornando-se num sucesso instantaneo sem comparaçao. COntudo criticamente e ao contrario do seu antecessor as coisas correram bem pior, com criticas na maioria negativas, que contudo nao fazem os fas desarmar e continuam pregados ao ecra.
New Moon é uma sequencia com os mesmos trunfos do anterior, ou seja centrado numa historia de amor pura, emotiva, contudo ao contrario do anterior em que esta e contextualizada em artefactos creativos, esta acaba por ser um total vazio para alem deste centro, com o envolvimento de uma terceira personagem, cujo o unico proposito e impressionar as adolescentes de 13 anos, de tao vazio de conteudo que é, o filme acaba por ser duas horas de quase nada em termos narrativos, a nao ser o envolvimento de lobisomens, cujo proposito ainda hoje se desconhece, ou mesmo de uma especie de cla de vampiros cujas motivaçoes sao tambem elas estranhas
Ou seja o filme basicamente tem a premissa de seguir a linhagem temporal do casal, ja que dados novos ou mesmo alguma creatividade na obra esta completamente posta de parte. A determinada altura pensamos que estamos assistir ao menos creativo dos episodios de morangos com açucar nao so no desenvolvimento narrativo que e dado ao filme, mesmo com o humor utilizado
õ filme fala da continuação da relação entre Edward e bellla, separados para a protecçao da segunda, esta aproxima-se de jacob amigo de infancia que descobre ser lobisomem, entretanto regressa nao se sabe de onde edward, para um final frouxo.
O argumento não consegue sustentar o peso do poder comercial do filme, com uma historia vazia, sem grande interesse, demasiado infantil a espaços, onde as personagens sao reduzidas a um manequim de loja, ou seja um total desaproveitar das ideias potenciadas no primeiro filme
A realização de Weiltz e talvez a maior força do filme, ja com mais meios e acima de tudo mais efeitos o filme, consegue criar boa atmoesfera principalmente nos jogos de lobismomens, contudo continuamos a achar a caracterização dos vampiros mais que exagerada, ou seja ridicula
O cast liderada por 3 sex symbols juvenis pouco e mais que isso, três jovens em que a aparencia e fundamental e o talento menos, gritante é mesmo toda a interpretaçao ou papel de Pattinson, não tem uma fala em que nao teja colado a Stewart ou que vá para alem do segredar com um naipe de expressoes faciais do mais limitado que há memoria. Lautner na pele de Jacob é menos convincente do que uma peça de fruta fora de epoca, a raiva que tenta por momentos transparecer e dos piores momentos de interpretaçao que tenho memoria, quase serie D. Stewart ainda e das que salva o barco pese embora com menos carisma ou capacidade interpretativa do que demontrou no primeiro filme, onde a sua personagem foi mais forte

O melhor - No fim de tudo o peso comercial do filme

O pior - As interpretaçoes masculinas


Avaliação - C-

Monday, November 23, 2009

the Fourth Kind


Starring: Milla Jovovich, Elias Koteas, Will Patton, Corey Johnson
Directed by: Olatunde Osunsanmi

Enfim para o final do ano, mais do mesmo um filme de terror, com contactos extraterrestres com um naipe de actores de uma segunda linha, alguns dolares amealhados, e um esquecimento rapido de um filme igual a tantos outros mas que infelizmente continuam a invadir dia apos dia os nossos cinemas. Pois bem de realçar ainda o unico facto diferente de todo filme que e o envolvimento de imagens reais e acima de tudo uma assustadora introduçao da protagonista. Resultados medianos em termos de bilheteira bastante fracos a nivel critico.
Fourth Kind e daqueles filmes soltos com o objectivo de provocar sustos ao espetador e pouco mais, solto poyuco coeso, com um guião quase inexistente o filme, torna-se rapidamente num profundo absurdo quando a tela e dividida ao meio entre imagens reais e as criadas para filme.
Alias o filme tem tao pouco de interesse que a envolvencia em seu torno e quase sempre nula, nunca nos preocupamos com as personagens com a sua força, ou mesmo com o que vem a seguir, apenas se espera pelo final do filme
a unica ideia orignal e pouco potenciada que e a ligaçao das imagens ficionais com as reais, contudo torna-se tudo tao confuso que o resultado pretendido nunca e obtido.
O filme fala-nos de uma familia que estranhamente começa a ser assolada por ruidos e apariçoes estranhas que modifica o comportamente destes
O argumento e completamente nulo, em personagens dialogos ou mesmo desenvolvimento narrativo, tudo muito amador, nunca consegue ser intenso nem empolgar ou seja um deserto creativo
A realização e idologicamente bem conseguida mas potenciada de uma forma mediocre, mesmo o prologo incial deixa antever um filme que nunca se conretiza
O castliderada por uma limitada Jovovich, e seguida por um Patton e koteas eternos secundarios, no seu registo tipico sem grandes reasgos, pese embora nao seja aqui que o filme perca a sua força

O melhor - A prologo

O pior - Tudo o resto

Avaliação - D

Sunday, November 22, 2009

2012


STARRING

John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Oliver Platt, Thandie Newton, Danny Glover and Woody Harrelson

O lançamento de filmes catastrofe em Novembro e nao so uma novidade com algo estranho, uma vez que nao e uma epoca alta em termos de blockbusters, o que fez surgir que talvez o filme nao tinha a força ou a novidade para se integrar na sempre dura luta de verão. E assim se notou capaz de liderar sem dificuldades sem grande competição mas sem resultados se espantar este filme repetitivo de um estilo tipico deste realizador nao so nao foi o seu melhor registo em termos de bilheteira como em termos criticos tb nao foi entusiasmante.
2012 e mais um filme apocalitico do realizador de dia da independencia, daquele tipo de filmes onde as personagens sao tao irrealistas como todas as sequencias de acçao exageradas e absurdas, e nem a carga politica do dia depois de amanha o filme acaba por ter, mesmo que o argumento nao sofra muitas alteraçoes que leva a que por vezes pensemos que estamos perante o mesmo filme.
Emerich gosta de efeitos especiais e gosta de espantar com a qualidade dos mesmos, mas o cinema tem que ser mais, tem que ter historia, tem que ter profundidade por bem estes sao os promenores que o filme, nao tem, o guiao e pouco integrado mal organizado e o que sobra muito pouco, num blockbuster a moda antiga com tanto de espetacular como de vazio.
A determinada altura pensamos que as sequencias de acçao sao as mesmas com outros utencilios as fugas sao sempre iguais, ate a conduçao de aviao, e o sentimentalismo e o choque que deveria existir estao totalmente out, e o fim do mundo para as personagens e tao natural como um acidente de carro
Pois bem 2012 e o ano do fim da linha, ou seja uma serie de catastrofes vao terminar com o nosso planeta, mas existe quem esteja salvaguardado, eresta as personagens ser uns dos que vao ficar para contar
O argumento e totalmente vazio, com personagene e situaçoes escravas de todos os efeitos especiais, a determinada altura tudo parece tao repetitivo que pensamos que entramos numa narrativa circular, enfim muito pobre
A realizaçao e vistosa os efeitos realmente especiais, mas pouco mais os movimentos de camara nao sao muito famosos, mas e na estetica que o filme declaradamente tem mais força
O cast recheado em actores em piloto automatico, com um cusack igual ao de sempre com a versatilidade nula que sempre demosntrou, Harelsson doido, glover centrado na voz, e Peet a namorada do protagonista ou seja o filme e um autentico cliche

O melhor - Os efeitos especiais

o pior - o Vazio criativo

Avaliação - C-

Sunday, November 15, 2009

All About Steve


Starring: Sandra Bullock, Thomas Haden Church, Bradley Cooper, Ken Jeong, D.J. Qualls
Directed by: Phil Traill
Esta comedia tinha tudo para se tornar rapidamente um dos acontecimentos cinematograficos do ano, ja que reunia um par em grande força no corrente ano, por um lado um Bullock revitalizada com o sucesso da Proposta e um Bradley Cooper com um ano fantastico na sua ressaca. Contudo rapidamente se notou que o filme era tão absurdo que tudo correu mal, nao no em termos de critica onde absorveu algumas das piores criticas que ha memoria, mas tambem em temros de bilheteira onde obteve resultados modestos contra todas as expectativas.
A analise do filme pode ser feita tendo em conta a personagem central, e com o unico adjectivo de ridiculo, alias tudo no filme e tao ridiculo, que pensamos que estamos num centro para atrasados mentais, onde ninguem e normal. Alias desde logo em toda a caracterizaçao da personagem, ao inicio pensamos que esta e idiota, depois nem isso conseguimos perceber o que esta por detras de tao peculiar e acima de tudo irritante personagem, depois o facto de todo o filme rodar em torna e a maneira dela, so podia dar num desastre em quase toda a linha, desde logo porque o sentido de humor e tao absurdo que nao consegue ser sequer engraçado, depois porque as personagens sao tao esteriotipadas que os alimentao o ridiculo da central.
Ou seja temos um filme tipico de Bullock com a diferença de ser ainda mais disparatado do que todos os outros, nao so em termos de conceito mas acima de tudo em termos de forma e desenvolvimento narrativo.
O filme fala de uma particular criadora de palavras cruzadas com dificuldade em arranjar namorado, ate que atraves de um blind date conhece steve de quem fica obcecada e segue o para todo o lado numa road trip que a vai transformar em heroina
O argumento e um disparate complete, quer na historia de base, quer no desenvolvimento narrativo, salva uma ponta de moral forte bem definida no filme, contudo a forma com que a personagem central e criada, acaba com toda a ponta de sentido que o filme possa ter
A realizaçao e tambem ela muito principiante daquelas que nada retiramos a favor, e que fica subjogada pelo facto do filme ser ele tao sem sentido que nem sequer permite outro tipo de avaliação da realizaçao
Quanto ao cast e sabido que bullock a muito tempo que tem repetido conceitos de comedia gastos, ainda para mais com guioes auto centrados e papeis irritantes por si so, contudo neste filme bate tudo aos pontos, pena para Cooper que tinha funcionado bem este ano num registo e aparece aqui naqueles papeis tao fracos que tem mesmo que recuperar para o esquecermos.

O melhor : a ponta perdida moral

O pior -O grau de irritaçao e absurdo da personagem central

Avaliação - D

A Christmas Carol


Starring: Jim Carrey, Gary Oldman, Bob Hoskins, Colin Firth, Robin Wright Penn
Directed by: Robert Zemeckis

Robert Zemeckis sempre foi um apaixonado do cinema de animaçao, numa primeira fase conjugando a ligação entre o humano e o animado, sendo que desde algum tempo tem tentado tornar cada vez mais o animado em humano, desistindo dos filmes de carne e osso. Isso tem lhe trazido mais exito artisitico do que propriamente de que generalizado, ja que desde que iniciou estas tentativas em nenhum dos filmes recebeu louvores generalizados nem tornou grandes sucessos de bilheteira. E a historia volta se a repetir com este para muitos infalivel conto de natal, em termos de critica, mais do mesmo ou seja genralmente positivas mas pouco entusiasmantes, e do ponto de vista comercial bom inicio, mas rapidamente diluido por outras estreias, leva-nos a pensar para quando o regresso do realizador a outro tipo de filmes.
Christmas Carol e para quem viu os anteriores filmes de Zemekis, a continuação perfeita, ou seja um filme cheio de simbolismo, mas com uma narrativa tão complicada e metaforica, que torna o filme dificil para o publico que deveria ser alvo, neste caso os mais pequenos, por outro lado e daqueles filmes que a expectativa normalmente elevada, faz com que no final o filme nao concretize as esperanças tao depositadas nele.
O inicio do filme promete principalmente na forma e na capacidade tecnica de iniciar a historia, pensamos que seria uma historia mais proxima ao livro, mas rapidamente com o aparecimento dos fantasmas deprece se nota que existe mais preocupaçao em explorar a tecnologia ao dispor e a multifuncionalidade facial de carey do que propriamente explorar o guiao, ou mesmo a narrativa de Dickens, e isso transforma o filme em algo lienar demasiado solto e com pouca envolvencia para com o espectador.
A força do filme podera contudo ser outra num objecto tridimensional, contudo mesmo no que diz respeito a opção comercial do filme em lança-lo no inicio de novembro parece ser danoso para o filme, uma vez que o espirito natalicio ainda nao esta imbutido e como tal o filme padece da emoçao que poderia advir deste facto.
A historia ja e por demais conhecida, a transposiçao ao cinema do livro de dickens sobre as aventuras de Scrooge com os fantasmas de natal.
E em termos de argumento que o filme perde muito, principalmente na construçao das personagens e na envolvencia cultural que o filme acaba por perder, poucos dialogos e uma moratoria demasiado desenhada nao jogam a favor da força do filme, fica para bem a força da historia que deu origem
A realizaçao e explendida, Zemekis nao percisava deste tipo de aventuras para entrar na historia, mas e obvio que esta forma acaba por ser algo espectacular do ponto de vista visual, sempre com uma força e um ritmo imparavel para tudo a volta.
por fim salientar o expectaculo que e Carey nao so em termos de voz mas nas expressoes que oferece a personagem central onde apenas ele conseguiria desenvolver tao bem, e dar tanta força a personagem que carrega durante longos periodos o filme as costas, tambem muito forte a curiosa presença fisionomica da personagem de gary Oldman.

O melhor - A tecnologia do filme

O pior - Nao conseguir incutir espirito natalicio

avaliação - C+

Saturday, November 14, 2009

Julie & Julia


Starring: Meryl Streep, Amy Adams, Stanley Tucci, Chris Messina, Jane Lynch
Directed by: Nora Ephron
Produced by: Dana Stevens, Scott Rudin, Donald J. Lee Jr

Este pequeno familiar filme de verão foi uma das agraveis surpresas deste ano, conseguindo ombrear com os grandes blockbuster, mesmo com a convicção declarada de que se trata de um filme feminino sobre cozinha e cujos ingredientes poderiam a primeira vista estar algo dispersos por diversos lados. Mesmo assim este pequeno filme sobre duas mulheres conseguiu convencer com a sua eloquencia e profundidade diversos sectores da critica, como conseguiu excelentes resultados de bilheteira que a aproximou da meta dos 100 milhoes, sempre mitica.
Julie and Julia e um filme pequeno, demasiado centrado nas convicções e consideraçoes morais femininas dai que seja dificil para um homem perceber o alcance do filme, e que no final o ache pouco mais que curioso, nao lhe dando grande importancia. E isso penso que e o grande defeito do filme, ou seja a falta de ritmo, o nunca ultrapassar a toada pousada, de nunca incutir qualquer tipo de acidente critico ao filme, que o fassa crescer ou movimentar-se para terrenos mais interessantes, Tudo e demasiado linear de inicio ao fim do filme. A determinada altura acaba mesmo por ser o incidente do casal central que desperta a tençao e acaba por facilitar o verdadeiro objectivo do filme
Contudo tem momentos interessantes e trunfos declarados a clareza e a força da relaçao do casal tucci streep, o despertar do paladar a cada receita, e eloquencia do paralelo das personagens na suavidade do filme, sao forças naturais de um filme com alguma qualidade
O filme fala na dificuldade de duas mulheres se conseguirem realizar dentro das suas paixoes em epocas diferentes em que uma acaba por ser o icon seguido pela outra.
O argumento nao e de excelencia, muitas vezes perde-se em descriçoes ou entao em sentimentos demasiado comuns, nao consegue nunca preencher a quase duas horas de filme, conduzindo por diversas vezes a alguma monotonia, o unico ponto bastante positivo e a boa construçao e caracterizaçao de personagens
A realizaçao e sensata, pouco entusiasta mas objectiva e realista, nos paralelismos tem boas construções metaforicas, mas sem grande brilhantismo artistico, a determinada altura consegue perceber que o seu trunfo e na forma das personagens e utiliza-o de melhor forma ate ao final.
O cast e rico, Streep esta a sua melhor altura, numa personagem comum, mas a sua construção conduz para outro patamar que agradou e apaixounou a opiniao critica, também Adams se encontra a bom nivel confirmando se tratar de um caso serio da actualidade.

O melhor - As interpretações das protagonistas

O pior - O ritmo demasiado pausado do filme

Avaliação - C+

Saturday, November 07, 2009

Where the wild thigs are


Starring: Max Records, Catherine Keener, Mark Ruffalo, Lauren Ambrose, Chris Cooper
Directed by: Spike Jonze

Ver Spike Jonze num filme com animais gigantes e num terreno proximo de animação, e dos objectos mais estranhos que o cinema nos podia dar, contudo a expectativa neste regresso centrou atençoes em diversos pontos que tornaram um filme num misto de reações, se por um lado a critica se apaixonou pela forma facil e emotiva do filme, por outro lado o publico acabou por aderir a uma obra singular estranha mas de facil acesso para todas as idades.
O filme e estranho principalmente porque todas as personagens, mais que selvagens acabam por se tornar estranhas, incertas, e aqui reside o grande segredo do filme de explorar a vertente das personagens nao necessitando para isso de um fio condutor logico, ou mesmo de um contexto com forma propria. Estamos perante um daqueles filmes que nao e de morrer de paixao, mas ao memso tempo e daqueles que facilmente nos aperta com a forma sentimental com que as personagens se relacionam.
Ao contrario dos outros titulos de realizador nao e um filme metaforico, mas sim simbolico, na forma como tenta explorar o dinamismo interior de personagens desenvolvidos para esse efeito, podera nunca ser daqueles filmes que conseguem com mestria explorar objectivos mas e certamente um daqueles filmes que cumpre o que se proporciona.
O filme fala de um pequeno que tem dificuldades em se exprimir junto a sua familiar o que conduz a uma fuga de casa onde acaba por ir parar a uma ilha onde reside uns estranhos bonecos com as emoçoes a flor da pele, e com a necessidade de um rumo.
o Argumento e forte na sua componente mais emocional, e menos dado numa vertente de coerencia narrativa, alias a historia de base e complexa e pouco coesa, mas e compensada com as excelentes personagens e dialogos
A realizaçao e dificil mas assim se torna ainda mais forte, Jonze consegue potenciar cada momento de interacçao entre os bonecos e as pessoas, e acima de tudo dotar os primeiros de emocionalidade trabalhada.
O cast e pouco mais do que vozes bem empregues, eneste particular temos algumas das melhores escolhas que ha memoria, O Hara e principalmente Gandolfini encaixam na perfeiçao nas suas persoangens.

O melhor - A voz de Gandolfini

O pior - A falta de força da historia central

Avaliação - B-

Wednesday, November 04, 2009

The Stepfather

Os classicos de terror estão a algum tempo despojados do grande ecra, principalmente quando falamos de assassinos em serie. Este ano surge mais um terror para as familias tradicionais neste filme de terror juvenil, com o peculiar nome de padrasto. COnjugado com o markting de uma serie de actores jovens, o certo e que o filme conseguiu ser falado comercialmente e assim ter bons resultados, mesmo que criticamente nao fosse de esperar algo mais de que uma indiferença negativa.
Este filme tem umama linhagem directa, ou seja por um lado desde logo e lançado todos os dados do filme, sem que qualquer tipo de esperança exista para o espectador, por outro lado facilmente percebemos que o filme tera todas as limitaçoes que posteriormente evidencia. E daqueles filmes esteriotipados em todas as vertentes, personagens unidiressionais em relações ja por muitas vezes caracterizadas resultam num filme repetitivo sem qualque tipo de ingrediente que permita outro tipo de filme, ou mesmo qualquer tipo de qualidade adjacente,
Mesmo em termos de dinamica de terror, nao estamos perante um filme capaz de provocar sensaçoes no espectador, alias grande parte do tempo o filme esta direcionado para um unico objectivo que e alimentar a forma de um assassino vazio e pouco interessante cujo empenho e pouco mais que pouco
O filme trata um psicopata que gosta de se integrar em familias de forma a conjugar a sua vivencia com as vitimas que vai captando.
O argumento e limitado, acima de tudo baseado em premissas por demais utilizadas, ou seja poucas personagens pouco desenvolvidas, e com uma narrativa por demais evidente.
Realizaçao fraca, pouco intensividade pouca estetica de personagens nao e um bom quartel de visita para um filme extremamente limitado.
O cast recheado de estrelas jovens como Amber Heard e A estrela de gossip girl, querem apenas presença, nao se preocupando nunca com a força das personagens nem tao pouco com a versatilidade das mesmas, em interpretaçoes num competo geral fraquinhas

O melhor - A linearidade e objectividade do filme
O pior - A falta de inovaçao

Avaliação - C-

Sunday, November 01, 2009

Invention of lying


Starring: Ricky Gervais, Jennifer Garner, Jonah Hill, Louis C.K., Jeffrey Tambor
Directed by: Ricky Gervais, Matthew Robinson

Rick Gervais figura proeminente da comedia norte americana, tem nos ultimos tempos conquistado um espaço proprio nos ultimos anos em Hollywood, pese embora nao ser novo, nem tao pouco uma pessoa com um uma presença fisica carismatica, o seu estilo humoristico tem conseguido conquistar o seu espaço proprio, principalmente em termos criticos, ja que comercialmente tem apresentado mais dificuldades. este espaço tem sido tao reconhecido que sera o apresentador da proxima gala dos globos de ouro e na linha da frente para os Oscares.
Um dos pontos que se deve ter em conta para avaliar este filme, e o facto de o humor utilizado ser ele muito proprio, relacionado na sua base com um estilo que o actor adoptou ao longo de toda a sua carreira como comediante, e agora ao leme quer do argumento e da realizaçao materializou num registo tambem ele muito proximo do que estamos habituados, com ligações morais fortes e sempre a alfinetada religisiosa
O filme e original, e uma comedia com um sentido proprio muito vincada, nao e uma comedia de costumes nem tao uma comedia de relacionamentos, mas sim de conceito com um valor proprio extremamente relacionado, mesmo que o restante fique algo descuidado, principalmente na ligaçao e na quimica estabelecida pelas personagens e na força das piadas e dos gags que tenta criar, estes sofrem pouca força e pouco dinamismo.,
O filme estabelece um paralelismo entre a verdade e a força da mentira, numa terra imaginaria onde toda a gente fala a verdade um individuo consegue estabelecer para si o poder de mentir
O argumento e original e bem montado e interessante nos seus pontos mais vincados, nao e certamente o tipo de argumento que todos sonham, nem daqueles que funciona com todo o tipo de publico mas e certamente um daqueles que todos se recordam, pelos paralelismos e valor moral que acaba por deter, sempre com alguma boa disposiçao
Gervais e um actor e um comediante, nao e nem nunca foi um realizador de primeira linha, e isso denota-se em todos os segmentos que acabam por surgir, as piadas relacionam-se sempre mais com a sua personagem, dai que a realizaçao saia sempre descuidada quando comparada com os outros valores da personagem
Quanto ao cast, Gervais igual a si proprio ou nao fosse a personagem criada de raiz por ele proprio, tem como secundarios apariçoes interessantes como Lowe num regresso esperado, Fey, e acima de tudo uma Garner que e neste momento a actriz que melhor resulta em comedias romanticas pela sua suavidade natural

O melhor - O valor moral do filme

O pior - Nao ter força interna como comedia

Avbalição - C+