Monday, July 20, 2009

Bruno



Starring: Sacha Baron Cohen, Gustaf Hammarsten, Josh Meyers, Robert Huerta, Gilbert Rosales
Directed by: Larry Charles


Sasha Baron Cohen tornou-se com as suas figuras o comediante mais conceituado e politicamente incorrecto do mundo, capaz de causar celeuma e confusao a cada passo que dá, sendo que atingiu o sucesso total com o sucesso sem comparaçao de Borat, que estourou nao so nas bilheteiras mas com criticas positivas a um humor radical, de mau gosto mas capaz de encantar o mais sizudo dos mortais. Dai que era com expectativa que se esperava o seu novo registo, mais uma vez na forma de pseudo documentario, so que com outra personagem, desta vez o saloio cazaque era substituido por um top model homossexual austriaco de nome Bruno, depois de uma campanha de markting fulgurante com aparecimento em grandes cerimonias, foi com alguma surpresa que os resutlados de bilheteira estiveram longe de ser brilhantes com resultados modestos, principalmente integrados da loucura do verao norte americano, tambem na critica o filme nao obteve o fulgor de outros tempos, com revisoes mistas.
Bruno é um Borat levado ao extremo principalmente em termos de obscenidade sexual, ou seja com um humor demasiado exposto a subtilieza de determinados momentos ficam absorvidos pelo cru de determinados momentos, chega mesmo a causar homofobismo nos espectadores, e sendo que grande parte do filme e sobre a exploraçao sexual homossexual o filme, raramente consegue ser interessante, mas sim rebelde na forma como tenta transmitir uma mensagem de inexistencia de limites. Por outro lado na sua vertente politica, a mais polemica do filme, adoptando algum nazismo da personagem acabam por surgir os momentos mais engraçados, e mais subtis, e os poucos recursos que filme adquire a um humor mais inteligente e menos exposto.
Bruno a nivel de linha de comando tb fica a desejar, um pouco como Borat inexiste por completo qualquer fio condutor, sendo um conjunto de gags soltos com uma linha tenue no meio o que de alguma forma poe em causa algum valor global que o filme poderia adquirir
A historia fala-nos da busca pelo sucesso internacional por parte de um top model austriaco completamente homossexual, e o choque da sua forma de ser com diversas culturas
O argumento centra-se basicamente na construçao e caracterizaçao da personagem tudo o resto e acessorio para fazer o filme se tornar mais ou menos esporadico e ao mesmo tempo engraçado, nao e um argumento trabalhado, mas extremamente forçado em alguns pontos
Tambem a nivel de realizaçao o plano amador adqurirido em Borat fica para tras, mas acaba ainda por ser o plano com mais pontos positivos, principalmente no estilo adoptado e acima de tudo na forma de documentario extremamente realista
Por fim o cast, onde brilha e sintila um actor, mais comediante, que encarna diferentes papeis com a mesma naturalidade sendo naturalmente a alma do filme, nao e o seu personagem mais feliz, mas mesmo assim poe em evidencia as caracteristicas e os valores que lhe sao reconhecidos

O melhor -As piadas hitlerianas

O pior - Um humor demasiado exposto e pouco subtil

Avaliação - C

Sunday, July 19, 2009

Ice Age: Dawn of Dinossaurs


Starring: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Queen Latifah, Simon Pegg
Directed by: Carlos Saldanha, Michael Thurmeier


Ice Age tornou-se nos ultimos anos um dos fenomenos mais mediaticos da animaçao contemporanea, capaz de combater com grandes titulos como Shreck ou Madagascar, contudo depois da extrema piada do primeiro titulo que apanhou de surpresa com o seu humor os mais desatentos o certo e que apartir dai as coisas tornaram-se extremamente decepcionantes com o segundo e mesmo com este terceiro capitulo, que apesar de manter consistensia nos resultados de bilheteira que o coloca facilmente nas tabelas dos mais vistos no ano, o certo e que do ponto de vista critico estas sao cada vez mais decepcionantes, chegando mesmo a algumas extremamente negativas neste filme
O Problema da saga e que as personagens centrais esgotaram todo o seu reportorio e interesse no primeiro filme, todas as ligaçoes quimicas e piadas foram totalmente executadas no primeiro filme nao existindo muito espaço de manobras para estas nos filmes sequentes, sobrava o verdadeiro mito do filme, e a sua luta com a bolota mais conhecida do cinema, e aqui o filme tem neste terceiro capitulo desenvolvimentos de grande intensidade com a inclusao de um terceiro elemento, que tras alguns dos momentos mais divertidos do filme para nao dizer os unicos, com uma moral na qual nao e necessario grandes explicaçoes ou dialogos de primeira linha.
Quanto a narrativa um pouco mais do mesmo, centrada na amizade das tres personagens centrais, um pouco debruçando um pouco nos aspectos familiares o certo e que o filme nao tem o ritmo nem tao pouco o humor do primeiro, e encontra-se a um nivel proximo do anterior, nao estamos perante um filme inteligente, estamos perante um tentativa de rentabilizar com mais um filme um projecto que nos parece dar ares de fraqueza
A nivel produtivo encontra-se claramente melhorado relativamente aos seus antecessores, aqui nao existe margem para duvidas que os produtores tem trabalhado no sentido de dotarem o filme de mais promenores tecnicos de excelencia.
A historia aqui fala-nos da incursao de Sid no mundo dos dinossauros, apos ter encontrado ovos com crias desta especie, e os tres amigos entram em contacto com um mundo paralelo onde os dinossauros imperam, onde tem de lutar pela sobrevivencia, e onde nem tudo e tao mau quanto isso
O argumento perde-se um pouquinho nas limitaçoes obvias de personagens ja exploradas, perdendo-se os gags as frases, ou mesmo as guerras das personagens, aqui tudo e demasiado esbatido em duas ou tres pontes, e acima de tudo existe uma cada vez maior exploraçao da historia paralela responsavel por todo o sucesso da saga
A realizaçao tb e ela mais forte e potencializada pelos elementos produtivos trabalhados, isto nao quer dizer por si so que temos uma realizaçao mais forte mas ajuda a sustentar o maior risco da mesma
O cast de vozes encontra-se sem alteraçoes e por conseguinte ao nivel das anteriores, com a inclusao de um reforço de peso, como simon pegg na personagem mais forte e central do filme em termos de vozes, com a prenuncia britanica a ser muito bem explorada

O melhor - A maior intensidade na bolota com vida propria

O pior - O desgaste das personagens centrais do filme

Avaliação - C+

Saturday, July 18, 2009

The Haunting in Connecticut


Starring: Virginia Madsen, Kyle Gallner, Elias Koteas, Amanda Crew, Martin Donovan
Directed by: Peter Cornwell

A minha opinião ate ao momento e que o terror ate se encontrava numa das suas melhores fases dos ultimos tempos com filmes um pouco mais trabalhados, e mais exarcebados num terror mais rectilineo. Contudo e uma vez que o numero continua elevado nem sempre esta melhoria e denotada, sendo que entre esses filmes, volta mais uma tragedia em forma de filme, e para piorar as coisas de referir que este acabou por se tornar um dos maiories exitos do ano do ginero, mesmo que criticamente o filme tenha sido totalmente desprezado, a nivel de bilheterias registou um bom resultado.
O filme tem um problema que se assume logo nos primeiros minutos de filme e acaba por contaminar o filme todo, que foi a tentativa totalmente frustrada de misturar temas, como o cancro e a dor familiar da doença, com um tipico filme de terror de almas penadas perdidas numa casa. COm todos os tiques e repetiçoes dos filmes onde espiritos presseguem os novos inquilinos de uma moradia sem qualquer motivaçao aparente
O filme ao escolher a primeira vertente e oferecendo-lhe um caracter mais psicotico poderia ter outro nivel, ou mesmo outro registo, contudo a extrema absorvencia por um terror natural repetitivo pouco trabalhado conduz a uma preguissa exagerada e acima de tudo a um filme tambem ele pouco importante
A historia fala-nos de uma familia a cargos com a despesas de tratamente de um filme com cancro acaba por ir residir para uma pequena casa, no sentido de conter custos, casa esta explorada por expiritos presos, e que começam a aparecer no dia a dia do jovem doente
O argumento e repetitivo, e apesar de ter pernas para andar na sua base e totalmente frustrado nas suas tentativas, sem personagens nem dialogos de registo
Tb a realizaçao fica aquem do mediano, excesso de imagens de video clip nas cenas mais arrojadas, e pouco movimento e ritmo n ajudam a salvar o filme, por esta vertente
O cast liderado por uma Madsen de regresso aos papeis mais condizentes com a sua carreira depois da explosao sideways, num registo sem interesse, e mesmo o jovem doente pouco ou nada tras a este tipo de interpretaçoes

O melhor - O drama familiar

O pior - A mediocridade de todos os aspectos avaliativos do filme

Avaliação - D+

Saturday, July 11, 2009

Transformers:Revenge of the Falen


STARRING

Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Isabel Lucas and Ramon Rodriguez

Depois do sucesso do primeiro filme, quer do ponto de vista comercial, mas acima de tudo da aceitaçao do publico, nao seria dificil esperar que este segundo capitulo de transformers se tornasse no megassucesso do ano, capaz de bater records de bilheteira, sendo que a maior curiosidade residia na capacidade de ser efectuada um bom objecto de entertenimento como o primeiro se assumiu. E se do ponto de vista comercial o filme cumpriu, com resultados muito fortes de bilheteira que o colocam como o mega filme do ano, ja do ponto de vista critico as coisas correram bem pior, com criticas negativas e acima de tudo uma recepçao por parte do publico muito distinta daquilo que aconteceu com o primeiro filme.
O segundo episodio de Transformers perde em toda a linha por se tornar refem da evoluçao tecnica e ser exageradamente fisico e muito centrado na dimensao dos efeitos especiais, isso retirou-lhe os aspectos mais conseguidos do primeiro filme ou seja a envolvencia humoristica que o tornou num filme para toda a familia e familiarizou os personagens, neste filme quase que temos o fenomeno jogo de computador, com uma serie de obstaculos e acçao durante a totalidade do filme, com ritmo e certo mas com pobreza de dialogos e envolvencia
Esta perda traduz-se na falta de força das personagens no capitulo as personagens de Duhmel e FOx, parecem bonecos animados, onde apenas servem para decorar o filme, mesmo a personagem central parece ligada em piloto automatico, e as tentativas de humor saem frustradas quase sempre
Salva.se a força indiscutivel de uns efeitos especiais gigantescos que o tornam numa mega produçao sem precedentes, e na força tecnica que os grandes projectos cada vez mais assumem a si, pena que para um flme com tanta rentabilidade comercial nao traduza como tem vindo a ser frequente num bom filme
A historia fala-nos de um novo ataque por parte das maquinas, novamente contra os humanos, se bem com algumas maquinas ja do lado deles, numa autentica volta ao mundo em combate
O argumento e prisioneiro dos meios, pouco envolvente, quanse nunca engraçado, demasiado obvio, e apenas centrado nas dimensoes de acçao, nao e um filme brilhante e certo mas o argumento e acima de tudo pobre e pouco trabalhado
Michael Bay e como peixa na agua quando tem ao seu dispor toda a gama de efeitos e rentabiliza-os ao maximo, apesar de defraudar expectativas no plano de concretizaçao e produçao o filme esta sem reparos podendo mesmo ser caso de estudo
O cast centrado nas personagens e actores familiares, contudo muito menos aproveitados Labeouf parece limitado ao minimo exigido, parecendo ter desaparecido algum carismo que o colocou nas bocas do mundo, Fox e a barbie de serviço, sem qualquer momento de interpretaçao espontanea, nao e nos interpretes que o filme adquire respeiraçao

O melhor - Os efeitos especiais

O pior - Ter perdido o carisma e o charme do primeiro

Avaliação - C

Friday, July 03, 2009

The Taking of Phelan 1 2 3






Reunir dois pesos pesados como Washington e Travolta num filme de acçao, ainda por cima dirigido por um dos mais conceituados realizadores de acçao como Tony Scot e por si so um acontecimento capaz de chamar a atençao dos mais desatentos. Ainda para mais quando o filme e lançado em pleno verão quente Hollywoodesco. Contudo tudo arrefeceu com os primeiros resultados, demasiado medianos para a força do projecto, e que alguma indiferença critica tambem nao despoltou para altos voos, diminuindo a força que as estrelas e o confronto poderia antever.

Um filme com este elenco deve para garantir sucesso ter uma força natural evidente, e é neste prisma que o filme perde, desde logo porque não consegue quase nunca marcar diferença nem surpreender, porque como objecto de entertenimento e sempre demasiado igual, nao consegue imprimir ritmo ou alteraçoes emocionais a si proprio, oferecendo um filme demasiado obvio e pouco complexo para a dimensao em causa.

E daqueles filmes que surge quase como um Deja Vu, tudo ja parece visto, e tudo e demasiado denunciado desde inicio, a limitaçao temporal e espacial do filme nao permite a sua expansao que nos parece necessaria principalmente em termos narrativos. Tem bons momentos de acçao principalmente no seu final e no encontro entre protagonistas contudo o filme e demsiado monocordico quase nunca saido do seu timbre, que nem sempre e o necessario.

O filme aborda um dia na vida de um funcionario da linhas de comboio urbanas de nova iorque, responsavel pela orientaçao dos veiculos, que ve um dos seus comboios ser tomado de assalto por um terrorista que existe resgate, num misto de intençoes economicas e politicas, começando o confronto e a relaçao entre ambos

O argumento e limitado e pouco desenvolvido, nao consegue atingir quase nunca uma maturidade necessaria, e as personagens parece demasiado lineares. Os dialogos apesar de nos parecerem capazes de ser potenciados, quase nunca o é, com excepçao das conversas finais entre protagonistas tambem ele sub desenvolvidos

A realizaçao de Scott tem se tornado muito propria nos ultimos anos, sem que isso seja bom para o realizador, que tem adoptado uma serie de tiques irrequietos em relaçao a camera que nao parecem favorecer em nada a interaçao com o espectador, daquelas formas de realizar que ele insiste ainda nao se conhecendo o proveito que pode retirar desta forma irritante de transmitir imagens, temos saudades do antigo Scott.

Quanto ao cast o duelo entre Washington e Travolta era expectante, contudo rapidamente percebemos que ambos se encontram quase em piloto automatico, Washington quase que e imperceptivel em todo o filme, com uma interpretaçao baseada numa personagem demasiada monocordica e basica, e um Travolta demasiado repetitivo quando chamado para este tipo de papeis, com tiques repetitivos, ja vistos por demais vezes. Quanto aos secundarios despredicio de talento de alguem como Galdofini, em papeis menores

O melhor – O confronto ideologico final

O pior – A falta de chama de um filme tao aguardado

Avaliação - C