Sunday, April 28, 2013

Dark Skies

Se falarmos no realizador deste filme ou seja Scott Stewart percebemos que nos ultimos anos esteve ligado a filmes algo estranhos com fundamentos sobrenaturais pouco aperciados pela critica sempre com Betanny como protagonista. Contudo este ano para alem de deixar o lado mais religioso da questão entrando para a vertente dos extra terrestres optou por um filme de um terror mais declarado. Os resultados comerciais ficaram aquem dos anteriores talvez pelo seu valor menos comercial como produto, mas criticamente as coisas correram melhor com a mediania nas avaliações o que acaba por ser positivo ou não estivessemos a falar no sempre pantanoso terreno do terror.
Sobre este Dark Skies e falando desde ja de um filme completamente diferente dos primeiros da carreira do realizador podemos dizer que num terreno ainda mais dificil o realizador consegue subir muito a fasquia, demonstrando simplicidade de processos e acima de tudo a capacidade de fazer terror num filme dificil ja que junta dois pontos sempre complicados e pantanosos o imaginario infantil e aliens.
A vantagem do filme e conseguir entrar na loucura das personagens sem nunca perder consistencia sem entrar de uma forma deliberada na espiritualidade, desde inicio que percebemos do que se podera tratar e depois tudo o que vemos no filme acaba por se unir na explicação final, pode não ser tão consistente quanto isso mas acaba por unir todas as peças, por vezes com demasiadas explicações como se o espectador tivesse adormecido tem essa preocupaçao de no final ir buscar os pontos perceptiveis da conclusão o que acaba por ser exagerado.
Pese embora estas virtudes o filme tem tambem alguns defeitos vincados desde logo o vazio das personagens a falta de uma ligação logica entre o casal a pouca quimica destes o permitir o desenvolvimento de outros ramos narrativos que não é efectuado e por fim a tentativa de um mind game final que não é propriamente exuberante para a conclusão do filme.
A historia fala de uma familia com carencias economicas que começa a ser assaltada por factos inexplicaveis com os seus elementos que conduzem a tentar perceber o porque do que se encontra a ocorrer.
O argumento e coeso principalmente porque se consegue ligar a si, o que e o mais importante para o filme, que pode não ser prodigo em originalidade ter persoangens muito densas ou mesmo grandes dialogos mas consegue o essencial impressionar psicologicamente com o seu terror.
A realização é simples sem grandes puridos ou grandes objectivos limita-se a filmar, funciona bem com alguns efeitos outros nem tantos não tira partido visual do tema e  isso pode ser um defice acentuado, mesmo assim pensamos que mesmo com menos cuidados ou objectivos estamos a falar do melhor filme do realizador.
O cast não tem figuras de proa, dá o seu relevo aos mais pequenos que também acabam por ter poucas exigencias nos seus papeis e muito mais um filme de situações do que de interpretações onde o ponto mais positivo vai para Hamilton ja que os grandes pontos e dificuldades interpretativas estão no seu personagem

O melhor - Ser um filme agradavel mesmo com temas tão gastos.

O pior - O mind game final.

Avaliação - C+

The Call

Durante muitos anos os filmes sobre serial Killers fizeram as delicias nos adeptos do cinema muitas vezes resignados pela critica o certo e que este tipo de filmes acabou por se tornar moda no final dos anos 90 contudo acabariam por ser abandonados. Por isso e que este The Call tras algo saudoso na sua formula. Contudo os resultados foram medianos criticamente pese embora as avaliações tenham sido na generalidade positivas as mesmas não foram entusiasmantes e comercialmente o registo pese embora tenha sido significativo não foi vincado.
Sobre o filme podemos dividir a sua analise em dois pontos desde logo em termos de entertenimento o filme consegue prender o espectador ao ecra do inicio ao fim com alguns dos melhores pontos dos filmes de serial killes como a violencias a loucura e mesmo assim o desespero. A este ponto junta-se o interesse da base do filme centrado numa central de atendimento de telefone de emegência que da ao filme a creatividade quase semelhante a que Shumacher ja tinha dado na sua cabinte telefonica, contudo desta vez temos um filme bem mais activo.
O ponto mais negativo do filme é que para determinados propositos do filme funcionarem muitos aspectos são exagerados ou mesmo impossiveis de acontecer na realidade de forma a permitir o alongamento do filme e mesmo a sua conclusão num confronto final, aqui o filme peca pela falta declarada de algum rigor que poderia ser importante para o conduzir para um patamar mais elevado.
Mesmo assim estamos perante um filme com algum valor, facil de ver que permite ao espectador passar um bom tempo junto ao ecra, mesmo que em termos de densidade e riqueza moral o filme não seja espantoso, ou seja um filme que ganha grande parte do seu valor na ideia e no contexto onde se insere e o restante de ser simples nos processos.
A historia fala de uma telefonista da 911 que acaba por assistir a execução de uma jovem por um psicopata em directo no outro lado da linha, alguns meses mais tarde uma situação semelhante ocorre onde tem que ajudar uma jovem a tentar sobreviver das acções deste mesmo individuo.
o argumento tem como sua maior riqueza o corpo ou seja a sua formula mais do que priopriamente a sua execução já que aqui nos parece que o filme nem sempre é muito funcional, principalmente em alguns atalhos ou vias que segue que acabam por lhe tirar algum realismo o que acaba por ser importante. Não e um filme rico em dialogos ou personagens mas acaba por não se ressentir disso.
A realização é bem planeada arriscada nem sempre muito estetica mas quase sempre funcional e nisto denota-se que Andersson e um realizador com futuro como ja o tinha demonstrado principalmente em Maquinista mas que tarda em se afirmar no grande ecra ja que no pequeno ecra começa a ser uma coquelucnhe, neste filme não é vistoso mas demonstra qualidades a explorar.
O cast e pouco colocado a prova. Berry funciona sem deslumbrar mas demonstra algumas qualidades para heroina de acção e Breslin tenta ganhar o seu espaço ja como adulta uma transição dificil e que temos de ser justos não sera com papeis limitados como este que ira conseguir.

O melhor - O mundo do 911

O pior - A falta de realismo de determinados pontos para alongar o filme

Avaliação - C+

Saturday, April 27, 2013

Movie 43

Quando este projecto foi lançado como uma plantaforma para o divertimento com a participação de diversos realizadores e actores, a expectativa de algo descontraído foi obvialmente assimilado, contudo quando as primeiras visualizações foram efectuadas percebeu-se que quer a descontração quer o ridículo tinham ido longe demais, com resultados críticos desoladores e comercialmente longe daquilo que o filme poderia valer, a probabilidade do filme e o conceito terem ganho um lugar no lado negro do cinema tornou-se quase de certeza uma realidade.
Desde logo podemos dizer que não podemos analisar o filme como um todo já que não o é com excepção da ligação ténue que quase não existe e se existe ainda consegue ser o pior que o filme tem, num ridículo sentido de humor adolescente que quase faz frente em fraca qualidade a filmes como Scary Movie, no que diz respeito as historias todas elas funcionam mal ou mesmo deixam de funcionar com um humor brejeiro e sexualizado ao limite quase sempre sem qualquer tipo de graça oferece-nos um autentico festival de um cinema e interpretações de consagrados em autênticos desastres de uma carreira que se não fossem curtas dificilmente conseguiriam tão cedo apagas esta mancha.
Para salvar o filme apenas um ou outro momento principalmente os mais pequenos e os com menos historia, como a publicidade à TAMPAX ou algum sentido de humor mais subtil na tranche protagonizada por Gere, depois um humor exagerado entre o extremamente sexualidado ao grosseiro onde apenas o humor é tentado pelo exagero sem qualquer tipo de graça natural, ou inteligência na forma como as próprias graças são construídas.
OU seja uma tentativa de efectuar graças naturais sem qualquer funcionalidade baseado exclusivamente para um publico mais juvenil e com as hormonas ao máximo e mesmo esses já devem ter observado outro tipo de títulos mais bem ilustrativos e com um humor mais funcional nas comedias mais recentes, mais que tudo é um filme fácil.
A historia fala de uns adolescentes que percorrem o lado obscuro da net na tentativa de encontrar o vídeo mais chocante de sempre que intitulam de movie 43, assim vão encaminhando por diversos vídeos também eles restringidos.
O argumento como um todo não existe principalmente na esteriotipo das sequencias de união e as historias em si também nos parecem todas mal escritas sem personagens e pior que isso sem qualquer tipo de profundidade ou força nos seus diálogos
A realização da sequencias são lineares sem grandes truques ou preocupações estéticas, em nenhuma das historias observamos qualquer elemento de destaque mesmo que em algumas nomes como Farrely ou Ratner estejam presentes.
No cast num recheio incrível de actores e incrível como muitos deles aceitaram entrar num projecto tão vazio e pouco aliciante para as suas carreiras principalmente Jackman, Watson e Winslet.

O melhor - A publicidade Tampax

O pior - Tudo o resto

Avaliação - D

Thursday, April 25, 2013

To the Wonder

Com a excepção dos ultimos anos onde Mallick se tornou uma presença surpreendentemente assidua no cinema, quando um novo filme do realizador era lançado o mundo parava na expectativa daquilo que ele nos ia dar, pelo seu caracter repentista de filmar muitas sequencia e escolher algumas desafiar a logica, mesmo que com isso ganhe alguns enimigos. Para este ano e promete não ficar para aqui esta dissertação sobre o amor, que não foi propriamente o seu maior sucesso critico com muitas divisões que ja tinham ocorrido mas em menor numero em arvore da vida e comercialmente e sabido que o valor do realizador não é muito elevado.
SObre o filme desde ja sublinha que não fui adepto de Arvore da Vida e de um cinema sem ligação, por achar que o mesmo é facil pois o risco é nulo, onde apenas a unica questão que se coloca é a capacidade do realizador e essa esta mais que comprovada. E aqui Mallick continua com o estilo criado mas em menor grau, aqui pelo menos prende-se mais com as personagens que em momento algum chegamos mesmo a conhecer, contudo a falta de logica e o caracter poetico é o mesmo, num estilo de cinema que volto a frisar é facil e pouco arriscado.
Ou seja estamos perante um filme dificil de avaliar porque a logica é apenas em pequenas sequencias de imagens entre personagens onde podemos analisar diversas situações nas palavras o amor e a religião sem que destas se retire uma profundidade pelo menos declarada, e das imagens confusão mental, e acima de tudo relacional, e aqui o filme funciona melhor do que a Arvore da Vida pelo menos a logica e mais assinalavel, pese embora não seja tão rico em termos esteticos o certo é que a sua coerencia ainda assim e mais elevada.
Não sei se o restante precurso do realizador será assim quando se anuncia mais dois filmes, se for penso que rapidamente ficara limitado a alguma vulgaridade, ja que se percebe que a unanimidade em torno deste filme desceu pela sensação que a novidade deixa de existir o estilo é conhecido e os filmes nada mais dão do que boas imagens.
Como todos os filmes de Mallick não é facil fazer a sinopse do filme, podemos dizer que é uma francesa que vai com a sua filha residir para os USA com uma filha, contudo a relação entre eles é uma montanha russa capaz do melhor e do pior.
O argumento é em termos narrativos quase inexistente é um puzzle irrosoluvel onde as peças sabemos que unem mas não sabemos como, do ponto de vista poetico tambem me parece que não consegue atingir tanta evidencia como outros filmes de Mallick, podemos dizer que o argumento e o parente pobre do filme.
Mallick e um excelente realizador e um dia se conseguir fugir deste registo para um argumento mais simples e acima de tudo mais directo podemos perceber que poderia ser uma figura iconica de massas em vez de um expressor indie que nos parece ter demasiado talento para ser apenas aperciado por alguns e neste filme mesmo que em menor grau volta a demonstrar todo o seu talento.
O cast podemos dizer que é vulgar, o que nem sempre acontece com Mallick, todos os olhos vão para Kirilenko que domina o filme não só em minutos como em intensidade, o papel não é dificil porque Mallick da aos actores a oportunidade e liberdade de serem o que quiserem, mas é a ucraniana que mais reluz, Aflect e quase como um quadro de parede, pese embora nos pareça pouco intenso para o filme, e por fim Mcadams que pelo perceptivel deve ter ficado sem grande parte da sua prestação na sala de montagem bem como Bardem.

O melhor - A riqueza estetica da realização de Mallick

O pior - A facilidade de apenas nos oferecer imagens pouco ligadas das mesmas pessoas

Avaliação - C-

Evid Dead

Trinta e dois anos depois do grande sucesso de terror de Sam Raimi, entretanto dedicado a outras andanças, aqui surge uma especie de homenagem, mais actual, um pouco diferente mas apostada em revitalizar o conceito. Pois bem sem grandes figuras de destaque para alem do nome o filme foi lançado com grande impunencia e sobre a chancela produtiva do realizador original. Os resultados do filme ate ao momento podemos considerar criticamente positivos pois conseguiu escapar ao total deserto que normalmente invade os filmes de terror, já comercialmente as coisas correram um pouco aquem das melhores expectativas mesmo assim com algum reconhecimento comercial principalmente se tivermos em atenção ser um filme sem figuras de proa.
Sobre o filme podemos dizer que mantem a tradição do primeiro filme, na falta de subtileza na dureza e crueldade das imagens que consigo trás, nesse particular o filme funciona bem, pois consegue impressionar e ir ao limite do poder das imagens para impressionar mais do que aterrorizar o espectador, num escesso de sangue, num massacre completo, mas que por outro lado acaba por ser um dos pontos mais conceituados do modelo de filme.
Pese embora este facto e um pouquinho como ja tinha sido em 1981 a historia é base quase so oferece um contexto para a carnificina, apresentando ao de leve as personagens que seram apenas joguetes no objectivo do filme, e isto no cinema actual e redutor, nem que seja porque os efeitos especiais ja nao conseguem impressionar por si so tendo em conta a evolução entretanto criada.
OU seja estamos perante um filme de terror igual a tantos outros com a vantagem de ir mais alem na crueldade dureza e manifestação propria das suas intenções mesmo assim parece-nos que uma homenagem ao filme se por um lado tinha de ter todas estas componentes poderia quem sabe ser ligeiramente mais evoluido noutras.
O filme fala de um conjunto de amigos que se reune numa cabana de forma a tentar ajudar um dos elementos a uma cura sobre adeição de drogas, contudo no porão da habitação vão encontrar um livro que ira libertar o mal que encarnara as personagens e provocara uma autentica carnificina.
O argumento tem por um lado um aspecto positivo ser fiel ao espirito do primeiro filme na sua forma primitiva e na crueldade quase doentia, mas por outro lado parece nos demasiado redutor as personagens simplesmente ou não existem ou tem apenas apices de emocionalidade pouco coerente.
Na realizaçao nada a destacar ao contrario do que Raimi fez no primeiro filme aqui denota-se ser um terefeiro ou seja alguem que se sente ausente e sem capacidade de dar ao filme um estilo proprio muito semlhante em termos de luz e apresentação a outros remakes ja efectuados.
Por fim o cast sem figuras de proa mas bem interpretado nas suas exigencias por Jane Levy a jovem destaca-se ao longo de todo o filme principalmente nas sequencias de controlo externor num filme nem sempre facil para si e muito fisico, é sabido que o terror nunca foi uma rampa de lancamento mas aqui face a alguma aceitação critica do filme ate pode ser.

O melhor - O espirito duro fiel ao original

O pior - O cinema exigir em 30 anos algo diferente.

Avaliação - C

Escape From Planet Earth

A animação tem sido el dorado do cinema actual principalmente porque o publico ao não ser muito rigoroso acaba por permitir que qualquer filme ou qualquer produtora consiga amealhar um bom cardápio monetário independentemente da qualidade ou mesmo amibição do projecto. Para este ano o lançamento foi dado pela Weinstein Company e este filme de ligação entre extra terrestres e seres humanos. Os resultados foram diferentes segundo o prisma de analise, em termos criticos mais uma vez a produtora colecionou uma autentico floop de animação no qual beneficiou apenas na minha opinião de um resultado comercial bem mais apetecivel do que se poderia prever contudo ser estar sequer proximo dos mais medianos de industrias mais fortes.
Sobre o filme, a animação normalmente de produtoras mais pequenas ou mais vocacionadas para outro tipo de produto, insiste mais em humor e curiosidades num que em guiões complexos densos e ao mesmo tempo narrativamente mais ricos, aqui temos precisamente aqui ao filtrar o filme apenas conseguimos ter uma ou outra sequencia de humor vantajosa e funcional, algumas curiosidades e depois um filme de acção e previsivel igual a tantos outros.
É nestas limitações que o cinema de animação de grande estudio consegue marcar totalmente a diferença pelo filme não se limitas a definição de personagens mas ir muito mais alem, principalmente na forma como caracteriza o contexto aqui existe um total abandono deste pre requisito, limitando-se a contar a historia já ela limitada sem grandes tipo de incidencia ou trabalho extra.
Contudo parece-nos que se os objectivos forem curtos isto chega, mas na cada vez mais competitva esfera da animação apresentar um filme limitado como este em alcance pode servir para durante duas semanas ser reconhecido mas nunca sera uma referencia para os mais pequenos e por algum excesso de agressividade nem tao pouco os adultos o premitiriam.
o Filme fala de dois extraterrestres irmãos que acabam por em fases diferentes dirigirem-se ao que chamam dark planet mais conhecido entre nos como terra, aqui são capturados por um torturado chefe militar que quer por a sua inteligencia ao serviço e construir uma arma de destruição massiva.
O argumento e basico demasiado simples mesmo para um filme de animação, tem como principais glorias as curiosidades o acessorio, mas não deixa de mesmo narrativamente ser obviamente um filme menor em termos de animação em todos os planos personagens dialogos e resoluções da historia.
Tambem produtivamente estamos obviamente perante um filme sem grandes meios, pese embora consiga disfarçar com as personagens não humanas em determinados pontos o filme neste parametro e repetitivo, o que aponta para algumas fragilidades neste particular.
Por fim o cast de vozes rico, com muitas figuras de proa mas que no filme não vão para alem do vulgar nenhuma chama a si particular foco de atenção levando a concluir que é indiferente o peso dos nomes num filme que nada recolhe de particular sobre eles.

O melhor - Algumas curiosidades do filme.

O pior - Ser demasiado agressivo gratuitamente.

Avaliação - C

Wednesday, April 24, 2013

Dead Man Down

MUitos ficaram surpreendidos quando o realizador que trouxe a trilogia sueca de millenium á vida anunciou que o seu proximo projecto seria uma produção americana, onde apenas o unico ponto de contacto seria a sua menina Rapace. Pois bem o filme acabou ser lançado no inicio do presente ano contudo os resultados foram desoladores em quase todos os sentidos, o mais preocupante de todos em termos criticos onde o filme colecionou avalições negativas mesmo que não fossem desastrosas e por outro lado comercialmente nem a presença de Farrel impulsionou o filme para um registo mais satisfatorio.
Sobre o filme podemos dizer que o contexto e a forma de filmar tem um caracter proprio que o realizador ja tinha deixado em Millenium ou seja personagens sombrias procurando algo para se agarrarem, marcadas pela vivencia alias a personagem de Rapace parece retirada do mesmo livro se bem que o filme em termos de contexto seja mais fisico e menos cerebral e nisto e que o filme tem o seu maior defeito pelo exagero da capacidade da personagem central, num filme de plena racionalidade e pretenciosismo organizacional o final ritmado acaba por deitar tudo abaixo e cola-se a um cinema de serie B sem grande profundidade que acaba por ser a ultima imagem que fica.
De resto temos um filme que na sua fase inicial nao e simples na sua definição o que distancia os espectadores mas aos poucos com a revelação do seu conteudo central e mesmo depois na forma facil com que o filme cria alguma emocao e relacões mais positivas entre as personagens o filme readquire algum capital de interesse que com outra conclusão mais acertada e inteligente poderia contuduzir o filme para avaliações mais positivas.
Mesmo assim um filme com alguns destaques positivos algum sentido de humor, inesperado mesmo que em poucas sequencias mas que funciona, um registo proprio em termos de definição dos lados negros das personagens com sequencias bem pensadas e por fim uma boa banda sonora sempre presente no filme e que fornece o pano de fundo essencial.
A historia fala de um criminoso que acaba por planear uma vingança contra os responsaveis pela morte da sua familiar com um projecto orquestrado ao milimetro o que ele não pensaria era que a sua vizinha da frente queria participar neste projecto.
O argumento é interessante principalmente na forma gradual com que se dá a conhecer com que vai calmamanente montando o seu puzzle deixa as personagens amadurecer, contudo parece-nos que no final não se consegue concluir e ai desaproveita o trabalho duro de fazer crescer personagens ja que não lhe fornece sentido no fim pelo menos da forma que mereciam.
A realização tem um sentido proprio de um realizador funcional e com marca de autor, ainda que não muito apelativa mas que e reconhecida como sua, nem sempre estetico mas cru o filme é na sua essencia um filme narrativo mais que estetivo.
O cast tem em Farrel um lider que funciona porque a personagem parece escrita para si, na dureza em contraste com um lado afectivo Farrel encaixa perfeitamente nesta dualidade não necessitando de se empregar a fundo para funcionar. Rapace também funciona no seu lado mais ezquizoide não tanto como em Millenium deixando espaço para Farrel dominar, pior escolha mesmo a de Howard não tem perfil de vilão e aqui denota-se prefeitamente que é o elo mais fraco.

O melhor - A forma como a determinado ponto o filme é entregue às personagens

O pior - A conclusão serie B

Avaliação - C+

Monday, April 22, 2013

The Guilt Trip


A época de Natal é sempre tempo para algumas comedias, relacionadas com família e com o reencontro entre familiares, num contexto de um género de filmes mais para toda a família e mais sincera na sua forma de fazer humor, entre elas este ano surgia este road trip que marcava o regresso de Streisend ao protagonismo. Contudo os resultados estiveram longe das melhores previsões a todos os níveis, comercialmente o filme foi um autentico flop longe do que outras comedias com temáticas semelhantes  conseguiram e criticamente o caminho da desilusão foi o mesmo.
Sobre o filme podemos dizer que para um road trip ao filme falta-lhe o essencial que é dar a si a vantagem e um bocadinho onde os filmes passam pois bem neste isso nunca e utilizado ou seja a zona onde os protagonistas se encontram e apenas um contexto indiferenciado para as situações não aproveitando em forma nenhuma uma das maiores vantagens de um filme assim, e este ponto poem todo o peso do filme em torno da dupla de protagonistas e do que estas fazem.
E é aqui que reside o maior problema do filme, que é o facto de mesmo sendo assumidamente uma comedia nunca consegue ser minimamente engraçado e para um filme onde a comedia é anunciada e não aparece, sendo sempre um filme cinzento como a sua personagem principal que nunca consegue dar o colorido que o filme precisa.
E por fim a previsibilidade ou seja um filme que na sua parte final utiliza a formula sempre anunciada e de maneira desgastante não consegue no fim criar qualquer tipo de impacto, num filme frouxo, pouco engraçado, aborrecido, que utiliza um humor desactualizado, que não funciona, ou seja, os únicos pontos em que o filme consegue funcionar e nas dinâmicas diferentes de emprego que o protagonista aborda, que demonstra estudo no tema e pouco mais
O filme fala de um jovem empreendedor, que decide fazer uma road trip para tentar vender um produto por si criado, a isto une um outro objectivo da viagem que é dar à sua mãe um encontro com o amor da sua vida e a pessoa que esteve na origem do seu nome, mas a química entre os dois está longe de ser natural.
O argumento do filme fala no seu pilar principal que é fazer totalmente um filme pensado para fazer rir, e não consegue nunca o seu objectivo por culpa de todos os aspectos do argumento historia, personagens e diálogos falham completamente.
A realização é simples maioritariamente dentro do carro da um teor próprio ao filme, se bem que sem grande aprumo ou risco não é por aqui que o filme não funciona, e apenas não e mais vistoso porque com isto o peso fica nos diálogos e estes estão longe do sucesso.
O cast dá-nos um Rogen cansado fora de forma numa personagem pouco interessante que ele não consegue erguer, perdendo sempre tudo para Straisend como uma personagem mais agradável e colorida mas mesmo assim longe de criar qualquer tipo de força na mesma, não e no cast que o filme ganha qualquer tipo de força

O melhor – O estudo pelas estratégias de captação de atenção
O pior – A falta de graça dos diálogos
Avaliação – D+

Love and Honor


Perceber como um filme no qual é protagonista Liam Hemsworth não tem privilégios de lançamente wide, é algo estranho, já que após Hunger Games o actor ganhou particular destaque não só em redes sociais mas acima de tudo entre o publico adolescente feminino, contudo quando a produção é pequena quase nada se pode fazer. Quanto aos resultados do filme quase insignificantes não só em termos comerciais mas acima de tudo também em termos críticos.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme mais do qualquer coisa suave que aborda ao mesmo tempo três pontos históricos similares, como os hippies, á guerra do Vietname e o homem na lua, podemos dizer que a combinação de factores funciona melhor nos primeiros dois do que no terceiro, mas devemos salientar que o filme consegue mesmo assim demasiado verde e inocente como de uma telenovela para adolescentes simplesmente se tratasse.
O problema do filme é que nunca deixa de ser um filme fácil num contexto difícil, ou seja tudo o resto parece extremamente despropositado quando o filme se debruça exclusivamente em amor e na realização do mesmo, perdendo realismo em quase todas as vertentes o que poderia ser importante em tornar o filme mais maduro e consistente, mas parece que esse nunca é um principio assumido fortemente pelo próprio filme.
Mesmo assim pensamos que para os objectivos que se propõem de efectuar um filme simples com alguma dose de emoção baseado em sentimentos puros dos seus personagens o filme cumpre com alguma eficácia os seus objectivos, nunca será um filme para a memoria mas podemos dizer que é um filme que nos permite ficar a observar o filme sem pressa do seu fim.
A historia fala de dois soldados a cumprir missão no vietnam que nos dez dias de folga decidem regressar aos EUA para um deles rever o seu grande amor, contudo muita coisa mudou não só nela mas no contexto onde ficam inseridos num total anti guerra, que de alguma forma acaba por ir contra aquilo que eles próprios defendem.
O argumento é simples nunca se complicando a si próprio quer em termos narrativos, quer em diálogos mesmo na crianças de personagens quase sempre estereotipadas, mas e na facilidade e simplicidade de movimentos que o filme tem também as suas virtudes, ainda que em dose moderada.
A realização é novelesca, simples tentando preveligiar as sequencias a dois e pouco mais, grande parte do filme esses são os momentos escolhidos, pensamos que falta algum ponto de autor, mas num filme pequeno e com poucas ambições isso poderá ser natural.
Quanto ao cast dois pontos distintos, se relativamente ao mais novo de Hemsworth pensamos que as limitações são mais que muitas e não oferece realismos nem qualidade em qualquer filme, contudo o seu valor teen comercial permite que os filmes ganhem dimensão que ele enquanto actor ainda não conseguiu directamente oferecer, já Palmer parece algo mais uma actriz que neste filme não tem espaço para grandes voos mas parece estar dentro de si, alguma maior multifaceta que poderá funcionar bem num cinema mais forte.

O melhor – A simplicidade de movimentos…

O pior – Demasiado estereotipado na simplicidade de afectos complexos.

Avaliação – C+

A Dark Truth


Logo no inicio do ano para além de filmes de terror para minorias é normal lançarem pequenos filmes cujas ambições ficaram aquém do que se esperava, mesmo que com elencos mais ou menos fortes, um desses filmes logo lançado comercialmente em circuito reduzino nos EUA foi este filme, sobre interesses internacionais, os resultados foram um autentico desastre quer comercial quer critico, tornando-se facilmente um filme para uma lista negra como outros tantos.
Sobre o filme podemos dizer que acima de tudo é uma autentica trapalhada, ou seja, um filme que começa com uma intensa guerrilha sul americana até a um programa de radio, uma personagem estranha com monólogos  ou conversas moralistas mas que depois se transforma num herói de acção pronto a salvar o mundo em troca de dinheiro para a família, como este pequeno parâmetro bem ilucida estamos perante uma autentica trapalhada concretizada num filme sem qualquer tipo de razão de ser, muito previsível e sem grande paciencia.
O problema do filme é pensar que na sua historia básica tem conteúdo, e com isto acaba por de dez em dez minutos integrar mais um nó que não consegue desatar até criar um emaranhado total, que não se consegue desatar já que na parte final o filme nada mais quer do que rapidamente acabar da forma planeada, notando-se completamente que a meio do filme ele próprio já sabe que não funciona.
E difícil encontrar virtudes num filme assim, quer pela simplicidade com que o filme quer tratar de aspectos complexos, quer pela falta de rigor narrativa mas também produtiva, que provoca facilmente um filme fácil de não gostas que mesmo como objecto de entretenimento e aborrecido.
O filme fala de uma guerrilha numa cidade do equador, onde uma doença provocada pela agua publica semeia o pânico, aqui um ex agente do CIA e contratado para perceber qual a ligação da guerrilha e do poder instalado com a companhia das aguas americanas que faz a distribuição.
O argumento é pobre em todos os pontos na ma definição das personagens na forma quase patética com que o filme se desenrola sem conseguir nunca ser intenso, e pior que isso na forma com que pensa que os diálogos contem uma profundidade que não tem, ou seja, quando se tenta fazer um filme tocando em tantos pontos o rigor e indispensável.
Em termos de realização simples, nem sempre num filme fácil opta por ser mais eficaz do que creativo e aqui o filme até podemos dizer que não tem o seu ponto mais fraco, mas também fica longe de ser o escape do mesmo.
O cast poderia ser o elemento mais apelativo do filme e é um desastre a forma de Garcia é preocupante para um actor que tanto já conquistou, neste filme tem uma autentica travessia no deserto, numa personagem que nunca consegue convencer em nenhum dos pontos que atravessa o problema não é so do argumento e Garcia e culpado nisto mesmo, ao seu lado um Withaker que depois do oscar permanece numa travessia no deserto preocupante em filmes de baixo orçamento sem nada de apelativo, onde se limita ao seu piloto automático simples e pouco mais.

O melhor – A denuncia da privatização da agua como um perigo

O pior – O filme ser um autentico desperdício de tudo que tem

Avaliação - D

Welcome to the Punch


As produções europeias com actores cimentados em Hollywood são novamente refrescantes ideias creativas de um cinema não tão dependente de uma industria movida por dinheiro, dai que quando sai um novo projecto, mesmo que de um realizador pouco conceituado as expectativas são no mínimo razoáveis. Contudo existe sempre filmes que são excepção a essa creatividade, e este Welcome to the Punch acabou por não surtir qualquer tipo de excitação nem comercial nem critica, sendo assim como a sua cor escura.
Sobre o filme podemos dizer quando se quer fazer um filme de acção simples com estilo, esquece-se muito o emaranhado narrativo, contudo o filme não o faz tenta condensar demasiado a narrativa e acaba por perder tudo por um lado o estilo já que a narrativa torna-se algo penosa, tornando o filme cinzento normalmente sem interesse e os twists acabam por ser tão denunciados que rapidamente percebemos que não vamos ser surpreendidos.
Mesmo em termos de ritmo de acção o filme promete no seu inicio mas depois acaba por nunca cumprir, ou seja a maior parte do tempo são sequencias que são preparadas de forma que quando acontecem são apenas para cumprir calendário num filme de acção básico, muitas vezes revelado com colagens forçadas e pior que isso onde as personagens simplesmente não existem como pessoas, mas sim escravos do que o filme precisa delas.
Mesmo no fim, parece-nos que o filme anuncia um confronto final entre as personagens centrais tendo em conta o passado do filme, mas que acaba por nunca existir, deixando a sensação de frustração no espectador já que esta resolução é a única que ao longo da duração do filme vai mantendo o espectador atento.
O filme fala de um Policia que vive obcecado por encontrar um bandido do passado que o baleou na perna deixando-o incapacitado e que foi sempre o grande objectivo, com a morte do filho deste individuo o alvo torna-se novamente mais próximo, continuando a sim a luta pelo seu objectivo.
O argumento e uma emaranhado de ideias que num fato simples quer tornar o filme numa serie de coisas, como um filme de acção com estilo noir, um thriller policial e consipiração politica mas não se dedica enquanto argumento a ser algo disso em si, descuidando personagens guiões e acima de tudo a forma como os atalhos e as derivações narrativas são previsíveis.
A realização tem alguns dos bons aspectos do filme, principalmente a introdução de cenas, com uma realização artisitco de planos citadinos, que contudo em termos de restante execução do filme e no essencial cumpre sem grande relevo.
O cast liderado por Mcavoy, que me custa compreender o seu espaço conquistado, parece-me sempre um actor pouco convincente quando se exige mais das suas personagens não só em termos técnicos como em termos de carisma e presença e neste filme é obvio ambas as dificuldades, com sequencias em que necessita de ser mais efectivo emocionalmente onde parece forçado e acima de tudo por perder todo o filme em termos de carisma para Strong, que mesmo não tendo perfil para assumir a si um filme, consegue sempre ser uma presença marcante nos mesmos e aqui mostra esse valor.

O melhor – A cor geral do filme

O Pior – entre outras coisas, a falta de capacidade de convencer de Mcavoy

Avaliação – C-