Friday, October 17, 2008

Taken



Starring:
Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Anjul Nigam, Goran Kostic
Directed by:
Pierre Morel


Luc Besson apesar de um pouco distante do cinema nos ultimos anos continua a ser o maior dinamizador de um cinema de acção puro lançado na europa, sempre pela chancela do Canal + que já lançou alguns dos melhores filmes de acçao do cinema europeu, recorrendo por diversas vezes a actores tipicos de Hollywood. Para o seu regresso a produção Besson aposta de novo na simplicidade de um cinema directo sem meias palavras num filme de acção do mais puro que existe, e se criticamente as coisas ainda estão um pouco ambiguas, comercialmente espera-se mais um bom esforço para Besson principalmente no mercado europeu, ja que no americano so la para o inicio do proximo ano e que este filme será lançado e nessa altura analisada a real dimensao do mesmo


Taken é um filme que se enquadra perfeitamente no estilo Besson, simplista na sua premissa, como historia basica de vingança e resgate, com um ritmo que chega a adquirir uma intensidade que esgota, torna-se por vezes com estes facilitismos por vezes algo ridiculo nas suas assunpções e na facilidade com que os nos narrativos se resolvem, mas que funcionam quase na perfeição na forma de ocupar tempo com um filme de acçao


E obvio que Besson não tenta fazer filmes muito retoricos nem introspectivos, nem tao pouco maduros e com grande conteudo intelectual, da primazia ao cinema pipoca directo e mais fisico apelando as emoçoes mais elementares, e pouco complexas, isso faz com que nunca tenhamos uma obra prima nos seus filmes, que estes se tornem facilmente criticados pelo exagero e pelo seu caracter pouco realista, mas tb e verdade que o espectador fica preso ao ecra sem pestanejar nem com tempo para pensar nos pontos mais negativos do filme


Taken e mais uma vez uma historia simples, uma filha de um ex agente especial norte americano e raptada em paris, e faz com que o pai necessite de por de novo todas as suas habilidades para a resgatar, sem grandes exercicios estectitos tipicos de besson mas com a envolvencia que normalmente este envolve nas suas produçoes


Nestes genero o argumento na sua complexidade e sempre o aspecto mais descuidado, nao há tempo em grandes imbroglios ou mesmo na complexificaçao de personagens nem de relaçoes, nao existe muito conteudo nos dialogos apostando sempre por um caracter directivo aos seus objectivos tambem eles curtos.


Morel perde um pouco como realizador dos filmes produzidos por Besson por nao conseguir incutir um caracter estetico de excelencia ao filme e que e apanagio quer nas realizaçoes de Besson mas acima de tudo nas suas produçoes, o filme nao tem momentos especialmente brilhantes de boa realizaçao quando o filme pedia isso, perde-se normalmente pelo mais obvio sem traços de grande creatividade e muito menos genealidade


O cast recheado de figuras oriundas do cinema norte americano tem um cast poderoso em termos de qualidade, mas que e sub aproveitado nas limitações de complexidade do filme, neeson e actor a mais para um distribuidor de pancada, nao necessitando um actor tao dotado para a simplicidade do papel, mesmo na componente fisica pensamos que um actor com mais vitalidade daria outro tipo de carisma ao papel, Grace encontra-se com demasiados tiques infantis, desnecessarios para dar credibilidade ao papel, ja que a torna algo irritante. Ou seja fica a sensaçao que o poderio do cast nao resulta muito bem, nao se tornando uma mais valia efectiva num filme que ganha sim na sua simplicidade de mecanismos


O melhor - A acçao pelo espectador


O Pior - Algum irrealismo em toda a facilidade do argumento



Avaliação - B-


Quarantine


Starring: Jennifer Carpenter, Jay Hernandez, Columbus Short, Johnathon Schaech, Steve Harris
Directed by: John Erick Dowdle

E conhecido que o cinema norte americano funciona de modas, e que estas normalmente se traduzem em espaços, ou seja, que determinadas modas deem origem a filmes mais semelhantes. Este Quarantine surge no seguimento de a moda Blair Witch reavivada pelo reaparcimento de Cloverfield, o filme sensação retirado da idealizaçao de JJ Abrams que rompeu pelo box office no inicio deste ano, de forma a tentar rentabilizar o conceito eis que surge uma adaptaçao mais ao terror e ao filme de zombies, com este intrigante quarantine. Os primeiros resultados de bilheteira vieram a comprovar o boa onda do genero com resultados muito positivos capazes mesmo de ultrapassar a dupla Crowe e Di Caprio. Quanto a critica mais dificuldades naturais, ja que as repetiçoes e ainda por cima num genero de pouco agrado normalmente não funcionam muito bem para estes lados
Quarantine, tem a seu favor a forma e o genero que adopta, este genero de realizaçao por uma camara enquadra muito bem no guião e quase por si só oferece elementos de qualidade ao filme e torna-o como uma obra interessante, mesmo que posteriormente isto não tenha grande seguimento na historia, que tem um inicio interessante com o balanço entre a ligeireza da introdução com a intensidade das sequencias finais, mas que depois se perde numa carnificina algo gratuita, sendo que nestes momentos finais, as opçoes de realizaçao nem sempre se traduzam da melhor maneira, com alguma confusão na forma como as coisas se entrelaçam, e na forma como as imagens traduzem o que querem
Mesmo assim e normalmente um filme de terror com mais conteudo e mais qualidade que a maioria deprimente que normalmente assalta os cinemas por todo o lado, principalmente pelas escolhas de realização efectuadas, mesmo assim encontra-se longe do brilhantismo que foi adquirido em filmes como Blair Witch, o original de toda a sequencia e Cloverfield que permitiu que o filme podesse ser efectuado com mais meios, e ser um objecto de markting sem paralelo, este e sem duvida um parente pobre do genero
O filme traça a prespectiva de um documentario sobre os bombeiros que acaba com uma reportagem de terreno no qual deixa a equipa do documentario juntamente com bombeiros e policias encurralados numa estranha casa de quarentena recheada de zombies a atacar
O argumento nao e original e quase sempre repetitivo, contudo a conjugaçao com o estilo de realizaçao oferece um realismo interessante ao filme, mesmo que a nivel de personagens ou memso coerencia narrativa esteja longe de grandes linhas
A realizaçao e forte a escolha acertada e permite ao filme uma dimensao e um interesse que de outro modo nao conseguiria ter, e eficaz e consegue os propositos do filme, com outro argumento e principalmente com outro dinamismo teria certamente sido um filme com mais evidencia
O cast e no seu global mediocre, os tiques de Carpenter e o seu histerismo e muitas vezes demasiado exagerado, Hernandez, e um actor de claro segundo plano, para este tipo de filmes, e o resto e apenas carne para o canhao do filme

O melhor - a escolha da realizaçao

O pior - Zombies demasiado repetitivos

Avaliação - C

Wednesday, October 15, 2008

Body of Lies


STARRING

Leonardo DiCaprio, Russell Crowe, Mark Strong and Golshifte Farahani

Reunir num mesmo filme Crowe e Di Caprio, e so por si um acontecimento cinematografico, duas das maiores estrelas de Hollywood que por ventura ja se tinham encontrado numa fase inicial da carreira de ambos, no western de Sam Raimi Rapida e Mortal, tornaram-se entretanto figuras principais do cinema actual, dai que o ruido em torno deste filme fosse elevado, principalmente pelo patrocicio de uma realizaçao de Ridley Scott um dos realizadores em maior trabalho em Hollywood. Era o inicio de uma luta pelas estatuetas, e previa-se que este filme fosse um forte candidato as mesmas, contudo as primeiras criticas desmentiram este parametro, com criticas algo dispares, muito divididas o filme acabou por se tornar, num fracasso critico, e mesmo no terreno de bilheteiras onde a priori Crowe e Di Caprio davam garantias, o filme nao se tornou tão rentavel como faziam prever.
Body Of Lies, tem um problema muito grave que é ser extremamente confusoOut e sem força para que o espectador se acomode a sua complexidade natural, o inbroglio narrativo e de tal forma densa que parece que o filme se inicia de novo a partir de cada enxerto contando apenas com objecto de ligaçao as personagens familiares, e com estes predicados todos normalmente o filme cai numa avaliaçao negativa por parte do espectador, mesmo que o filme conte com boas intençoes, com objectivos longos e ambiciosos, e que seja forte do ponto de vista emocional como um todo fica um pouco a sensaçao que aquele nao e o titulo forte e vincado que uma reuniao de dois actores deste nivel mereçam.
Outro dos problemas vincados do filme e alguma falta de originalidade, muito colado aquilo que ja observamos nos filmes sobre o terrorismo passado nos paises islamicos, ou seja a confusao narrativa nao consegue ser ultrapassado, e peca pela creatividade que ate costuma ser assidua nos filmes de Scott parecer neste filme ultrapassada pela tentativa de fazer um filme eficaz, mas incapaz de deixar marcas
A historia debruça-se sobre um agente do Cia encoberto em pleno terreno terrorista, de forma a conseguir desvendar uma serie de ataques terroristas mas acima de tudo as redes operacionais, acima de tudo o filme e o balanço entre um homem de terreno e um homem de comando, as diferenças entre estes dois, e acima de tudo de prespectiva e o ponto do filme mais desenvolvido e aquele que ressalta mais a vista desarmada, sendo obviamente o elemento mais valiosos do filme
O argumento do filme encontra muitas dificuldades de concretizaçao, primeiro porque o plano e complexo, depois porque nao consegue rechear o filme de elementos capazes de prender o espectador na fase de aderencia e depois parece que se conforma com esse particular, nem o bom desenvolvimento da personagem interpretada por DI caprio consegue ultrapassar as dificuldades assumidas por um argumento sofrivel na forma como tenta concretizar os seus intuitos
Ridley Scott é um dos realizadores mais instaveis da actualidade, contrapondo sucessos de grande mediatismo, como American Gangster no ano passado, com grandes fiascos a ambos os niveis, como Good Year, neste filme adopta a estrategia que utilizou no primeiro, mas os resultados ficaram mais proximos do segundo, a realizaçao e competente, consegue em diversos momentos ser dinamico, imprimir uma intensidade que nem sempre o proprio argumento tem, mas nos momentos mais debeis a sua experiencia nao consegue alterar as dificuldades naturais do filme
O cast tem nos seus protagonistas dois dos maiores pesos pesados de Hollywood, e isso e evidente na qualidade de interpretaçoes do filme, Crowe tem conseguido com esta ligaçao a Scott grandes papeis, e mais uma vez consegue fugir a um registo habitual, mesmo que o protagonismo seja mais evidente da interpretaçao mais fisica de Di Caprio, mais vistosa.

O melhor - O duo de protagonistas em bom plano

O pior - A confusao narrativa tipica de filmes de terrorismo

Avaliação - C

Monday, October 13, 2008

Beverly Hills Chihuahua


Starring: Drew Barrymore, George Lopez, Andy Garcia, Piper Perabo, Manolo Cardona
Directed by: Raja Gosnell

Um filme sobre cães falantes é mais que motivo para desconfiar quando é lançado no mercado norte americano, agravado ainda pelo facto de ter como realizador o responsavel pelo lançamento no mercado de cinema dos filmes de Scooby Doo, mas quando a disney coloca toda a sua maquina produtiva num projecto e importante começar a alencar algumas ressalvas, e neste caso isso foi por demais evidente, estariamos perante um filme de domingo a tarde, ou algo mais, as primeiras criticas medianas, nao aniquilaram como seria de esperar o filme, o que colocou algumas ressalvas perante o filme, que conseguiu o seu principal objectivo triunfar nas bilheteiras dos EUA, onde lidera à mais de duas semanas, e tornar-se num dos sucessos deste Outono algo deprimente.
Beverly Hills Chihuahua tem todos os defeitos que encontramos no tipico filme de genero e que apreendemos rapidamente a odiar, e emocionalmente efectuado sob base principiante, o humor e dasactualizado e por demais evidente, nao tem qualquer tipo de contacto com a realidade e falta-lhe maturidade, e por tudo isto devieria ser um filme para rezar aos seus do porque do seu lançamento, contudo quando saimos do filme até nos encontramos bem dispostos, conseguimos congratular a excelente realizaçao e trabalho produtivo, conseguimos sorrir em algumas das sequencias de humor, principalmente aquelas que sao traduzidas em dialogos entre os elementos caninos, e com a sensaçao que embora seja um filme infantil em toda a sua genese e valor, acaba por nos proporcionar 1 hora e qualquer coisa de um entertenimeno razoavel, na tipica facilidade com que a disney costuma efectuar os seus filmes para publico mais generalista
E obvio que o filme não tem grande complexidade, e que quando tenta preocorrer este caminha, na sequencia mitologica de encontro com outros chihuahuas o filme perde algum do seu valor aparente, perde-se, contudo no mais facil e na forma natural das relaçoes que humanas quer caninas o filme consegue ir aos seus objectivos, com o puritanismo mais tipico das comedias familiares
De realçar tambem a forma quase operante com que cria um universo canino paralelo a imagem daquele que encontramos na nossa sociedade e neste particular e curioso a forma capaz com que este é realizado
O argumento demonstra claramente um proposito infantil na sua criaçao, quase sempre com uma orientação muito obvia, mas que se enquadra prefeitamente naquilo que o filme poderia traduzir, tendo em conta a sua ideia de base, nao perde tempo em complexidades na criaçao das personagens, dividindo de forma linear herois e viloes, o que potencializa mais o valor de entertenimento do filme, mas que faz perder alguma qualidade em termos de dinamica moral
A realizaçao de Gosnel marca pontos para um genero que nem sempre e valorizado mas que exige muita prefeiçao principalmente no trabalho de realizaçao, dar realismo e interpretaçao a caes falantes nao e facil, e o filme neste particular funciona como poucos, com brilhantismo mesmo nas expressoes que oferece aos elementos caninos principalmente ao pastor alemao Delgado. COm um bom trabalho de efeitos especiais, e uma inovaçao neste particular
Quanto ao cast, este tipo de filmes e pouco exigente para os interpretes de corpo e alma, e aqui Perabo transmite a suavidade necessaria para o papel, sem que mais seja exigido, por sua voz nas interpretaçoes vocais joga-se alto, mas a escolha parece-nos extremamente funcional com momentos de boas interpretaçoes, principalmente a excelente escolha de Drew Barrymore, e Andy Garcia para os papeis centrais, um exemplo de um bom cast de vozes

O melhor - A capacidade interpretativa do pastor alemao, fora de serie para o genero

O pior - Ter os defeitos tipicos de um genero em desuso

Avaliação - C+

Sunday, October 12, 2008

Elegy


Starring: Penelope Cruz, Ben Kingsley, Patricia Clarkson, Peter Sarsgaard, Dennis Hopper
Directed by: Isabel Coixet

Com o passar do tempo e com o queimar da maior parte dos pretenços candidatos a filmes do ano, a critica norte americano começa a demonstrar algum receio e começa a publicitar filmes independentes lançados durante o ano, com boa e generica recepçao critica de forma a tornar desde ja interessante a luta pela fase dos premios, entre esses filmes esta este cada vez mais badalado Elegy, que estreou quase silenciosamente, mas a ausencia de grandes filmes ate ao momento o tem colocado nas bocas de alguma imprensa a quando da analise dos filmes do ano, contudo o mau desempenho comercial do filme, onde nem chegou sequer a ser lançado em wide, podem comprometer esta candidatura, que para já e para completar colunas de opinião

È compreensivel tendo em conta o mau ano cinematografico até ao momento, na analise geral que tenhamos que recorrer as poucas obras efectuadas com competencia para conceder algum beneficio a um ano muito negativo ate ao momento, e tambem e claro que elegy é na sua globalidade um bom filme, feito com maturidade e raciocinio das suas intenções, contudo tambem nos parece obvio que o seu caracter extremamente intimista e pouco profundo das suas reflexoes o colocam longe do estrelato. Estamos perante um filme conseguido, contudo sem grandes focos de interesse e acima de tudo de intensidade cinematografica

Mais que um filme para o publico Elegy parece ser um exercicio de reflexao sobre a condiçao humana e a forma como difere paixão de amor, por vezes o filme torna-se cinico na forma como aborda a materia, parecendo quase um escravo na tentativa de as diferenciar, sem nunca o conseguir fazer, perdendo alguma da coerencia com o desenvolver do climax, alias no filme a barreira ja esta completamente indefinida e apenas olhamos para a forma como as duas personagens centrais se desenvolvem

Um dos problemas maior do guião e o facto de circunscrever todo o filme e afunilar o filme para as duas personagens centrais, tudo o resto e adjacente e pouco trabalhado, quando nos parece que exestia materia para maior profundidade que poderia adquirir outra natureza e complexidade principalmente a persongem de Kingsley

O filme fala-nos sobre um professor universitario que desenvolve uma relaçao fisica com uma das suas alunas, contudo com o desenvolvimento da mesma esta evolui para outra natureza para o qual este não se encontrava preparado, sendo necessario ultrapassar conflitos internos e externor.

O argumento e coerente e denota maturidade e força, contudo se por um lado do ponto de vista emocional e extremamente explorado, parece-nos perder força na incapacidade de alargar o seu ambito principalmente a nivel de persongens, perde-se em momentos silenciosos de interação, faculdade mais utilizada quando nao existe forma de explorar a historia o que nos parece nao ser o caso, ja que a personagem central ao ser tão complexa poderia se alargar mais do que a propria relaçao com a estudante

A realização é silenciosa, tenta dar e revestir todo o protagonismo as suas personagens e argumentos, so na interaçao mais intima entre o casal de protagonistas e que esta se reveste de algum releve e surge na maior parte das vezes em bom plano, para uma realizadora que arrisca num filme com poucos tabus, pode ser um bom inicio para um cinema mais fluido em futuro proximo

O cast e liderado por um Kingsley que quando surge em dramas aparece sempre num bom registo alias no registo que o consagrou, pena e que oscile neste tipo de filmes independentes com mega produçoes de pessima qualidade que faz da sua carreira uma montanha russa, contudo em filmes de autor aparece sempre de uma forma eficaz. Penelope cruz por sua vez apos um inicio frustante em Hollywood aparece aos poucos a ganhar o seu espaço como actriz de qualidade e de filmes de conteudo, muito a semelhança do que se sucedia em espanha, tem um bom papel neste filme que a torna e retira cada vez mais a imagem da histerica latina que criou nos primeiros anos dos EUA, sendo uma actriz a ter em conta no futuro

O melhor – A falta de tabus em alguns assuntos

O pior – Perder-se na diferenciaçao amor-paixão

Avaliação – B-


Saturday, October 11, 2008

The Rocker


Starring: Rainn Wilson, Christina Applegate, Jeff Garlin, Josh Gad, Emma Stone
Directed by: Peter Cattaneo

Petter Cattaneo é daqueles realizadores que ficara na historia como a pessoa que fez Full Monty a comedia sob a forma de satira tipica inglesa que surpreendeu meio mundo chegando mesmo a nomeaçao para os oscares, contudo posteriormente a esse filme a carreira do realizador nao sofreu grandes alteraçoes, realizou pequenas comedias britanicas normalmente de baixo orçamento e de pouca reprecursao comercial, neste ano, mais um lançamento sob o mesmo genero, com o apoio pela primeira vez de um estudio maior, e uma visibilidade mais extensa, contudo as diferenças nao surtiram efeito, pouco nivel economico, e acima de tudo indiferença critica, que o fazem ainda reviver de um passado que se faz linginquo
O estilo de Cattaneo e muito semelhante nos seus filmes, comedias familiares, sobre temas que lhe são proximos neste filme o mundo da musica, onde consegue uma boa contextualizaçao do tempo, nos diferentes segmentos do filme, este paralelo e muito bem conseguido e resulta no filme, mesmo do ponto de vista humoristico, e sem ser um filme hilariante consegue ter bons momentos principalmente na analise generalista do mesmo, e um filme forte do ponto de vista de entertenimento, sem grande maturidade e certo, mas pensamos que nunca foi seu objectivo o ser.
E certo que eme alguns momentos e em algumas escolhas narrativas caia em alguns esteriotipos do genero familiar mais tipico dos estados unidos, contudo e obvio que a nivel de alguns dialogos o filme consegue imprimir um ritmo mais intenso e ser uma comedia aceitavel no panorama actual do genero.
A historia fala-nos de um ex baterista de uma banda, de grande sucesso que no inicio da carreira destas e posto de lado por cunhas de produtores, depois de 20 anos a remoer sobre esta recusa, e num periodo de depressao encontra na banda do seu sobrinho a oportunidade para brilhar, o filme torna-se um pouco conto de fadas a partir de determinado momento, exagerando em alguns segumentos mas e estes aspectos que tornam a comedia mais familiar do que propriamente uma satira cultural
O argumento inicialmente parece pensado para ser uma satirna no excesso de caricatura das personagens centrais contudo com o envolvimento das dinamicas mais familiares e amorosas, entramos numa dimensao mais familiar, esta indefiniçao acaba por ser o contraponto mais negativo de um argumento coerente, longe de grande brilhantismo mas eficaz para os propositos do filme
A realizaçao de Cattaneo e naturalista, tem bons momentos principalmente no envolvimento musical que faz do filme, denota conhecimentos e qualidades que ja demonstrara na naturalidade da realizaçao de full monty, contudo denota ainda algumas lacunas que não permitiram ainda que este se tornasse uma figura assidua no cinema de primeiro nivel
O cast replecto de figuras mais proximas do cinema britanico tem em Wilson um heroi pouco convinvente com os tiques mais irritantes de Jack Black, cria uma personagem algo irritante para o filme, que e rapidamente ultrapassado pelas interpretaçoes dos mais jovens, pedia-se um papel mais sobrio e menos exoterico, num filme sem grandes personagens e ligado a isso sem grandes papeis

O melhor - A simplicidade do cinema familiar, na parte final do filme

O Pior - Wilson ter adaptado o pior de Black

Avaliação - C+

The Women


Starring: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett-Smith
Directed by: Diane English

Efectuar e produzir um filme no qual não existe um qualquer elemento do sexo masculino ao longo das quase duas horas de filme, é um desafio por si só que este peculiar filme se propos, dedicando as mulheres e a sua complexidade um filme homenagem, sobre os seus maiores conflitos e problemas quer do ponto de vista relacional com o sexo oposto mas tambem entre si, era um filme de mulheres para mulheres, contudo criticamente o filme foi negado pela critica, acusado de um sexismo exacerbado e exagerado para os nossos dias, foi claramente negado pela maioria da critica norte americana, do ponto de vista de box office, ainda conseguiu alguma visibilidade fruto de algum sexismo, presente em alguma minoria do sexo feminino.
The Women, é um filme declaradamente feminista, ate mais pela forma silenciosa com que nega a presença masculina, so sobre espirito do que do ponto de vista fundamentalista do filme, nao tem uma vertente politica ficando-se apenas pelo idealismo, e mesmo deste ponto de vista ao ser um filme limitado no seu conteudo e peso perde grande força em qualquer tipo de contexto que se queira remeter.
Porque antes do mais the Women e uma comedia romantica de baixo orçamento com estrelas em descrescimo de rendimento com uma historia simples, sobre um idealismo puritano que ja nao se confroma com os novos procedimentos do cinema actual, e um filme sob o ponto de vista de narrativa desorganizado mas acima de tudo desactualizado, e certo que dentro da essencia femienina pode assumir mais conteudo, mas esse nao e manifesto à vista desarmado.
estamos perante um filme sem "Sal" preso de movimentos e com tiques tradicionalistas pouco creativos, observamos um grupo de 4 amigas proximas com muitas diferenças entre si, mas acima de tudo em busca da felicidade em cada uma das suas vidas que se unem apos descobrirem um caso de infedilidade do marido da principal, aqui tentam revitalizar a vida uma das outras, na base do self made woman, mas com pouca força e espirito
O argumento do filme e preso a maioria das comedias tradicioninais dos anos 90, que tanta fama deram a protagonista deste filme meg Ryan, muito pouco acrescentam, do que alguma carga dramatica nas relaçoes familiares, e pouco desenvolvimento no que concerne ao conteudo das persongens e acima de tudo das relaçoes
A realizaçao feminista ao maximo centra as atençoes na falta de homens que explora ao maximo ate no foco que oferece aos seus figurantes todos eles femininos, falta alguma vivacidade ao filme extremamente parado nas suas sequencias
O cast e repleto de actrizes em meia carreira, MEg Ryan no seu papel mais habitual e que a tornou mesmo sendo uma actriz mediana uma das superstars de Hollywood, Benning a tentar encontrar espaço para a sua 3 idade ainda é com diferença a mais capaz do cast, Smith e Messing, a explorar as comedias como genere predilecto pois disfarça alguma das suas incapacidades

O melhor - O esforço para o filme ser todo ele marcado pela unica presença feminina

O pior - Não estamos em tempo para este tipo de conteudo

Avaliação - D+

Monday, October 06, 2008

Pirates Who Don't do Anything


Starring: Phil Vischer, Mike Nawrocki, Cam Clarke, Yuri Lowenthal (II), Alan Lee
Directed by: Mike Nawrocki

Os Veggie tales são um dos filmes mais mediaticos de comedia de animação dos EUA, compreendendo consigo um culto extremamente forte em torno das suas persongens, contudo esse culto ter força para por si so lançar em expansao wide um filme de estudio, as duvidas eram mais que muitas, contudo dentro do risco as apostas foram mais ou menos seguras colocando o filme logo no inicio do ano de 2008, sem grande concorrencia em qualquer terreno mas especialmente em animação, criticamente o filme foi vulgarizado, contudo parece-nos que para os produtores isto nao adquire qualquer importancia, ja no que diz respeito a carreira comercial quase deixou sem vestigios com resultados normais para a epoca do ano, sendo a expansao do filme a sua grande vitoria
Claro desde logo devemos salvaguardar dois aspector primeiro estamos perante um filme muito pequeno de animação, desde logo os seus graficos, e nivel produtivo encontra-se muito atrasado ao que se encontra por ai, sendo este aspecto mesmo incrivel quando comparado com os grandes filmes da pixar e tambem da dreamworks. contudo esta falta de excelencia esta tambem bem vincada num guiao limitado, sem grande interesse, muito infantil na maior parte das suas arestas, sem nunca conseguir ultrapassar o sentido do ridiculo de ser um filme sobre vegetais, este aspecto nos grandes filmes de animaçao e ultrapassado ao primeiro minuto.
O filme nunca consegue ser coerente, sendo fracionado em demasia por cenas, e isso faz com que o espectador que inicialmente ate se sente motivado para o filme va perdendo gradualmente, esperando na ultima meia hora que o filme simplesmente acabe
A historia centra-se em dois hereiros de um grande pirata que e raptado pelo seu tio, o vilao da trama, e que recebe a ajuda de tres empregados de restaurantes na luta pela sua libertação, influenciado pela boa mare dos filmes de piratas, e com claras aproximaçoes a saga dos piratas das caraibas, este pequeno filme de animaçao nao consegue nunca se tornar visivel e ultrapassar a sua total pequenez
O argumento em bem intencionado, tenta imprimir ritmo narrativo, e mesmo alguma ironia, mas tudo demasiado progamado e pouco concentrado que faz com que a nivel de argumento o filme sena sempre algo frouxo e sem interesse, contra si o facto de nunca tornar o seu conteudo moral como tonico principal, nem ultrapassar o ridiculo de todo o contexto
a nivel produtivo e do pior que assitimos em animaçao nos ultimos tempos mesmo tendo em conta o inumero de filmes que tem sido lançados, figuras muito rectilineas, imagens com pouco realismo, ou seja muito mau para o ponto em que nos encontramos, e a falta de orçamento nao justifica tudo
O cast sem pessoas de renome, acaba por ser o original da saga, pouco ou nada existe a acrescentar, o filme nao fica comprometido por estes contudo tb nao acrescentam nada de classe ao mesmo

O melhor - Um cinema mais intimista dos EUA

O pior - A animação e um territorio demasiado exigente para este filme

Avaliação - C-

Igor


Starring: John Cusack, Steve Buscemi, John Cleese, Jay Leno, Jennifer Coolidge
Directed by: Tony Leondis

Estamos num ano claramente dedicado á animação para os diversos gostos e sentidos, depois de antigamente sermos bombardeados apenas por filmes de grande estudio com uma animação mais ou menos tradicional em 3d, eis que agora surge diversos conceitos apostados em fazer render algum lucro aos estudios mais pequenos, é uma destas incrussões, da MGM que nos surge este "negro" igor, muito ao estilo creativo da animação de Tim Burton, surge-nos um filme com um conceito aproximado do mestre da fantasia, que esquece primores tecnicos e aposta tudo na riqueza de guião. Contudo com o aumentar dos filmes de animaçao a exigencia critica tambem tem aumentado e este Igor foi negado pela critica em quase todas as suas dimensoes tecnicas e narrativas e mesmo do ponto de vista de bilheteira, rapidamente desapareceu dos lugares cimeiros do box office norte americano.
O mal de aproximar-se uma obra do tipico efectuado por Burton em animação é que a comparação é obvia, e dificilmente o filme pode ganhar com isso, e neste caso ainda é mais obvio porque igor por si só esta longe de ser um filme de eleição no cinema americano. O filme até tem um conceito e uma base moral interessante, é bem explorado inicialmente contrapondo bem o ambiente negro com uma componente comica que o faz aproximar do publico alvo mais pequeno que aparentemente poderia se alhear pelo negro da acção, contudo depois da exploração e desenvolvimento da historia nota-se claramente a falta de experiencia com demasiados atalhos, pouca densidade emocional, requesito base para qualquer filme de animação.
Tambem a nivel produtivo o filme esta longe de ser brilhante para alem da opçao por persongens fisicamente estranhas estas estão sempre demasiado presas, e pouco movimentadas, nota-se prefeitamente que e um filme de pequeno estudio, sem qualquer tipo de realismo e que centra todas as suas atençoes no facto da caracterização peculiar das persongens.
A historia fala-nos sobre um local nas profundezas da humanidade onde se luta por ser o mais maquiavelico cientista de todos os tempos, onde num castelo encontramos um ajudante que apos a morte do seu cientista tenta seguir as suas pisadas com uma criaçao unica.
O filme tem um argumento bastante mais interessante do ponto de vista do moral, se bem que na parte final este passe quase imperceptivel para os mais distraidos do que propriamente do ponto de vista da narração onde tem mais debilidades, e fragilidades principalmente na falta de coração de algumas sequencias, parecendo sempre mais preocupado em contrabalançar com elementos comicos do que potencializar o filme do ponto de vista emocional
A nivel produtivo o filme e bastante limitado, nao so na forma de autor com que cria as personagens mas em todos os outros aspectos como movimento componente estetica, bastante pobrezinha para um filme de animaçao da actualidade.
as vozes apesar de não serem de primeira linha neste terreno sao competentes, a principal oferecida por JOhn Cusack esta eficaz, mas e o sempre extrovertido Buscemi que nos oferece não so a melhor personagem do filme como as melhores linhas, que na sua voz ficam em grau quase de excelencia na sua composiçao vocal, de resto escolhas mais ou menos naturais, embora penso que no caso do vilão a aposta deveria ser mais forte

O melhor - Personagem vocalizada por Buscemi, responsavel por todos os elementos comicos do filme

O Pior - O estilo burton não e para todos

Avaliação - C+

Eagle Eye


Starring: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Anthony Azizi, Billy Bob Thornton
Directed by: D.J. Caruso

O acontecimento cinematografico deste Outono estava marcaado para o final deste mês de Setembro com o regresso da dupla Caruso Laboeouf que tantos resultados trouxeram o ano passado com o surpreendente Disturbia,, o efeito foi tão grande que até o proprio Spillberg se reuniu ao projecto como produtor, o que fazia antever um filme com qualidade apostado a rentabilizar-se nas salas de todo o mundo, contudo e apos as primeiras visualizações, algo diferente se sucedeu, o filme nao tinha o charme da simplicidade de Disturbia, e a sua visão extremamente politica conduziu a alguma renuncia da critica, embora do ponto de vista comercial, resultados consistentes o tornem o actual lider do box office com a maior das naturalidades.
Eagle Eye é um filme bastante mais ambicioso do que o anterior filme do realizador, direi mesmo que o filme acaba por ser uma aposta a longa escala de um grande estudio, quer pela força do conceito, quer pelos meios oferecidos a um thriller politico de acçao. Contudo é nesta complexidade assumida que o filme comete os seus maiores erros, ja que ao complexificar em demasia a problematica do filme perde nos elementos mais simplistas do filme, que acabam por não fornecer a base que qualquer filme de acçao necessita para ser competente nos seus objectivos.
Aqui os problemas começam logo na falta de densidade narrativa, apesar do pressuposto e da base ser complexa a traduçao desta na historia acaba por ser algo linear, sem explicaçoes. A base de introduçao das personagens tambem nao nos parece a mais correcta, ao longo do filme são sempre dois desconhecidos, sendo a relaçao entre ambos muito mal potenciada ao longo do filme, pensamos mesmo que estes dois aspectos comprometem seriamente todo o filme ao olhos de um estranho Spilberg normalmente garante de qualidade de entertenimento, um dos aspectos que nos parece mais descuidado no filme
A falta de alguma logica narrativa conduz a um excesso de acçao, mais de 60% do filme resulta em presseguiçoes, o que nem sempre e tonico de qualidade.
è certo que o conceito e forte, permite uma reflexao interna e externa, e que do ponto de vista politico o filme tem presença e seja marcanta, pena e que do ponto de vista de filme no geral perca bastante, principalmente tendo em conta as expectativas criadas por este projecto.
è no argumento que o filme tem o seu calcanhar de aquiles, e certo que o conceito em si dificulta a tarefa, mas tambem e verdade que e nas ideias mais dificeis que aparecem, os melhores autores, neste caso e pese embora a ideia tenha sido dificil a potencializaçao em argumento sofre de extremas debilidades, desde logo na ligaçao entre as personagens bem como na falta da densidade narrativa do fio condutor da historia.
A realizaçao de Caruso cai num erro crasso que é tentar ser ao maximo realista, quando e notorio que neste momento Caruso ainda e apenas um realizador competente e nada mais que isso, com este objectivo tem uma realizaçao irritante, pelo excesso de movimento, com demasiados tiques que tornam, a realização em determinados momentos irritante.
O cast tem a força necessario que o projecto exigia, Labeouf e neste momento uma das figuras de hollywood, o jovem ja apresenta um carisma necessario para liderar qualquer tipo de cast e marcar o filme com a sua presença, apesar de sem ter a força de outras personagens, e o protagonista que o filme precisa, a acompanhar Monhogan em ascendente em Hollywood, tambem pela sua competencia num filme mais exigente para esta do ponto de vista emocional mas que a actriz resolve com a simplicidade habitual

O melhor - O risco da ideia original

O pior - Descuida os aspectos mais basicos de qualquer filme, ou seja o fio condutor

Avaliação - C

Sunday, October 05, 2008

Lakeview Terrace


Starring: Samuel L. Jackson, Patrick Wilson, Kerry Washington, Ron Glass, Ajay Mehta
Directed by: Neil LaBute

Ao entrarmos na epoca do outono cinematografico é normal entrarmos em terrenos mais densos emocionalmente nas apostas de autores de uma segunda linha critica, com filmes mais fortes do que normalmente o cinema pipoca de verão mas por outro lado, ainda sem a total finalidade da luta titanica dos premios do final do ano, este ano desde logo fica marcado por alguns policiais, entre os quais este Lakeview Terrace, um denso drama de um realizador em busca da gloria perdida, e se do ponto de vista comercial até estamos perante um filme com um sucesso razoavel ja do ponto de vista critico LaBute não conseguiu reunir o sucesso que o tornou conhecido em Nurse BEtty, ja que a critica na sua maioria recusou o filme.
Estamos perante um filme que se assume sem medo como um filme de qualidade, um filme creativo que vai muito para alem do simplismo dos policiais tipicos de verão, numa boa ligação de uma profundidade fisica sempre necessaria num filme deste genero com uma dimensão psicologica que ultrapassa a cada instante a primeira, sendo o ponto forte do filme, ou seja, a ligação e a pressão psiquica que o filme incute no espectador atraves de manobras de transfarencia das personagens acaba por estar bem feita. O problema do filme, e que poderia ir muito mais longe, existe duvidas no guião que transbordam para o espectador sendo a indecisão do rumo do filme tão clara que o desocnforto por vezes e notorio em todos os parametros do filme mesmo na actuação. A escolha contudo apesar de ser a mais forte é a mais arriscada, nao se pode dizer que La Bute teve medo de apostar tudo, mas ficara sempre a sensação que as opçoes narrativas finais, e fundamentais para o filme, não surtem o efeito necessario.
Posto isto estamos perante um filme maturo, para adultos, audaz na forma como implementa o seu conceito e que destroi qualquer tipo de mito que o cartaz patetico parace trazer, consegue ter suspense, momentos de grande intensidade emocional, perdendo apenas na forma como aposta na toada dramatica familiar algo vaga
O filme debruça-se sobre um policia em esgotamento que decide imperar uma lei apertada não so para com os seus filhos na sua educação mas tambem com os seus novos vizinhos apostado em fazer a vida negra.
O argumento do ponto de vista de historia e competente nos seus pontos mais basicos, contudo o objectivo de aprofundar em inumeras materias, faz com que nenhuma destas seja feita com mestria, abordar temas, como corrupção policial, racismo, drama familiar, esgotamento entre outros num filme só, faz com que por vezes demasiado pontas fiquem soltas e sejam inconsequentes no filme, e arrisca a uma menor valorizaçao do mesmo, incrivel mesmo, so o segmento que faz desaparecer os filhos do protagonista, quase por magia.
A realizaçao de Labute e sobria, gosta pouco de grandes extremismos ou excetricidade, é sobrio e eficaz principalmente no caracter sombrio que oferece a personagem de Jackson, como um vigilante de tratasse, nao e com este filme que sobe de nivel, mas com outro tipo de coerencia nos seus guiões pode surpreender a longo prazo.
O cast é competente, desde logo mata saudades de um Jackson intenso e dramticamente eficaz, retornando ao seu melhor nivel que se encontrava arredado a longo tempo, Wilson encaixa prefeitamente no esteriotipo de marido desligado, sempre muito preso ao que o ja o vimos fazer por exemplo nos seus ultimos filmes, Washington é contudo quem mais brilha neste filme, uma boa presença de uma das melhores actrizes afro americanas, que necessita de mais luz, em seu redor

O melhor - A intensidade psicologica de determinados momentos

O pior - Ao debruçar-se sobre tanto, acaba sempre por parecer tão pouco

Avaliação - B-

Saturday, October 04, 2008

Bangkok Dangerous


Starring: Nicolas Cage, Shaun Delaney, Steve Baldocchi, Chris Heebink, James Wearing Smith
Directed by: Oxide Pang, Danny Pang

Olhar para a carreira de Nicholas Cage desde o seu aparecimento até a actualidade e como deslizar por uma montanha russa, desde o seu promissor aparecimento, ate a pequenos filmes eroticos, retornando em filmes de acçao de primeira linha, ao seu oscar e um conjunto de filmes de autor, regressando e descaindo ultimamente em filmes de acçao de pequena qualidade muito a toada de Jean Claude Vann Damme. Este BAngkok Dangereous, marca mesmo a descida mais forte no terreno de acçao que há memoria num filme de acçao com alguma tendencia asiatica, o filme mesmo com cage a protagonizar teve irrisorios resultados de bilheteira, sendo mesmo o mais baixo lider do box office americano de sempre, e criticamente mais um desastre.
Se o filme não tivesse Nicholas Cage provavelmente nenhum de nos nunca teria ouvido falar em semelhante projecto, porque a unica dimensao de um filme de estudio e de relevo que o filme tem e a presença de um actor conceituado, alias o filme e uma manta vazia desde o inicio ao fim, a forma de introduzir personagens e ao acaso, e a opçao (segundo o filme pensada) de nao caracterizar as personagens reduz o filme a uma sequencia de tiroteios e ensinamentos no mais basico que a acçao nos pode trazer.
A este ponto de referir que o filme nao e enriquecido por qualquer tipo de sequencias fortes de acçao nem tao pouco de efeitos especiais de primeira linha, assume uma toada monocordica e repetitiva e torna-se num dos filmes com menos conteudo dos ultimos tempos, muito na toada que Cage nos tem infelizmente habituado nos seus ultimos filmes de acção
O filme aborda um assassino profissional silencioso ou de poucas palavras que se dirige para bangkok no sentido de exectuar o seu plano que engloba 4 mortes aqui para alem do confronto de algumas da potenciais vitimas encontra alguem que o quer seguir, e uma paixao ainda mais silenciosa.
O argumento e vazio em quase todas as sua dimensoes, sendo as mais fortes, a forma quase imperceptivel com que o viloes sao introduzidos, ou se é que alguma vez chegam a ser, o baixo volume de dialogos, parece que as palavras se encontravam caras, e tambem na forma como as personagens se relacinam, quanto ao desenvolvimento do filme, natural sem grandes peripecias.
A realizaçao a cargo dos irmãos Pang tambem não e nada de exuberante poucos meios poucas sequencias de acção nao tornam o filme especial em componentes esteticas caindo mesmo em algum desuso para o tipo de filme em questão, salva-se o facto de ambos conhecerem bem bagkok e ser nas imagens deste local que ganha o seu maior trunfo
CAge encontra-se visivelmente fisicamente debilitado, dai que a vitalidade empregue nos seus anteriores filmes de acçao ja nao seja assidua, mas a tentativa de tentar construir a imagem de durão resiste, embora sem o vigor, contudo a qualidade ja demonstrada por ele potencializava.se bem melhor em filmes de outro nivel que nao este.

O melhor - As imagens iniciais de Bangkok

O Pior - A decadencia de Cage como heroi de acçao

Avaliação - D+

Space Chimps


Starring: Andy Samberg, Cheryl Hines, Patrick Warburton, Jeff Daniels, Kenan Thompson Directed by: Kirk de Micco

A animação tem nos ultimos anos vindo a perder alguma da certeza que antigamente transmitiva onde quase todos os filmes lançados acabavam por ter uma vertente moral muito forte e a audiencia agradecia, quer do pontod de vista dos adultos quer mesmo dos mais pequenos. Este filme é um dos mais pequenos lançados ate ao momento oriundo de um estudio de baixa dimensoes conseguiu contudo explorar o mercado aberto do estados unidos surpreendentemente e conseguir tambem uma exploração do mercado externo, e se criticamente nao existiu coerencia com criticas na sua maioria negativas, do ponto de vista do publico e tendo em conta que se trata de um filme pequeno ele conseguiu resultados importantes embora longinquos dos conseguidos por grandes estudios no mesmo genero.

Space Chimps e logo perceptivel que não passa do basico da animação quer do ponto de vista produtivo, mas acima de tudo do ponto de vista narrativo, com uma previsibilidade muito intensa do inicio ao fim, em alguma falta de logica e exageros algo infantis na interação dos macacos com extra terrestre, e mesmo na criação das personagens sempre algo limitadas no seu alcance, exceptua-se o bom inicio de filme na forma como contextualiza a personagem central e em alguns paralelismos e actualidade de algumas piadas, contudo estas sem forças de retirar o filme de pouco mais do que a mediocridade e num claro parente pobre do genero.

Mesmo a nivel de conceito geral do filme, existe alguma falta de criatividade nas linhas gerais do filme e isso e notorio nao so na genese do filme mas em toda a sua composição, tecnica.

A historia centra-se na vida de um chimpaze descendente do primeiro chimp espacial que acaba por trabalhar no circo e por medidas de markting surge numa nova investida de operações espaciais visto a recuperar uma sonda perdida, onde encontra uns Ets nada simpaticos.

O argumento e demasiado basico em alguns segmentos as personagens esteriotipadas e mesmo as alterações e twists de argumento não conseguem ultrapassar a barreira do previsivel, não e o ponto mais forte do filme

A realização ou melhor a produção tem bons momentos principalmente nas analepse mas perde um pouquinho a qualidade no global, com pouca intensidade e qualidade duvidosa em alguns momentos, a falta dos meios das grandes produtoras explica em grande parte esta menor intensidade e estetica do filme

Apesar de não contar com grandes nomes no cast de vozes, com excepção ao vilão que tem a voz de Jeff Daniels, o filme tem neste ponto um dos seus meljores com boa escolha de voz e acima de tudo numa boa interpretação das mesmas


O melhor - Os primeiros 5 minutos de filme


O pior - Alguma falta de profundidade moral de um argumento algo simples



Avaliação - C


Thursday, October 02, 2008

Righteous Kill



Starring:
Robert De Niro, Al Pacino, 50 Cent, Donnie Wahlberg, Carla Gugino
Directed by:
Jon Avnet



Reunir Pacino e De Niro é por si só um acontecimento cinematografico por reunir dois dos maiores mitos vivos do cinema mundial, se bem que longe dos seus melhores momentos o certo é que ambos apostaram forte neste regresso, mais proximo de um realizador relacionado ultimamente pelo primeiro dos grandes actores. Righteous Kill tornou-se, apesar de um filme mais pequeno sem grande produtora, um filme com uma boa visibilidade que lhe garantiu alguma capacidade comercial, embora criticamente nao tenha servido para melhorar qualquer uma das carreiras algo apagadas dos dois monstros, o certo e que criticamente o filme ficou muito longe de uma boa aceitaçao sendo mesmo um floop critico


Rightious Kill e um filme demasiado vulgar para um mito, ainda para mais para dois montros desta dimensão, e o realizador ainda inexperiente não sabe como fazer estes dois mitos compartilhar o mesmo espaço e isso torna-se evidente com o desenrolar do filme, sendo mesmo em determinados momentos confusos a forma com que o guião e a narrativa e articulado, e justo dizer que efectuar um filme normalissimo, sem tiques de autor com Pacino e De Niro, é impossivel, mas as dificuldades em assumir um filme com mais qualidade compromete um policial de baixo nivel, que pouco mais do que um filme confuso consegue nos trazer


Mesmo a nivel de aproveitamento das actuações o filme fica bastante aquem, principalmente nos seus cortes de interpretação, o filme é fraco e nao consegue nunca desatar os nós que aposta em criar desde o primeiro minuto.


A historia de dois policias com caracteristicas fortes mas com uma ligação forte na investigação de uma serie de homicideos mais proxima do que eles proprios, este filme perde-se depois numa tentativa de surpreender o espectador que quase nunca e conseguida.


O argumento apesar de ter alguma ambição quase sempre falha na forma como formaliza os seus conceitos quase sempre de uma forma demasiado complicada, em todos os seus termos, o filme falha totalmente neste parametro ja que os proprios personagens acabam por se eliminar em alguma eloquencia descentralizada do filme


Avnet e o realizador ideal para um guiao pequeno pois nao compromete mas dirigir dois monstros no cinema coloca todas as luzes em seu torno e neste parametro nao conseguiu responder com um filme minimamente razoavel, alias ja tinha contecido com 88 minutos com al pacino, o realizador tem bons conhecimentos mas ainda nao e uma figura para estes voos.


Dizer que PAcino ou De Niro estiveram mal e impossivel mas que o filme nao puxa pelas suas melhores capacidades e obvio, principalmente por que os actores ja nao sao tao novos assim, nem na sua melhor forma mesmo assim consegue mostrar mais do que propriamente e efectuado neste filme alimentado pela expectativa


O melhor - O reencontro marcado Pacino De Niro


O Pior - A forma confusa com que o filme se constroi



Avaliação - C-