Sunday, May 29, 2011

Something Borrowed


Starring: Ginnifer Goodwin, Kate Hudson, Colin Egglesfield, John Krasinski, Steve Howey
Directed by: Luke Greenfield


Todos os anos surgem no panorama cinematografico norte americano diversas comedias romanticas que permitem que algumas actrizes façam unica e exclusivamente carreira no genero, como e o caso das duas protagonistas deste filme. O tema e normalmente quase sempre o mesmo ou seja uma gestao de conflito de uma personagem. Este ano temos duas actrizes pelo preço de uma e o resultado habitual, criticamente estamos perante um filme indiferente para a maioria dos avaliadores, com tendencia contudo negativa, e comercialmente pouco alem do mediano, longe do maior sucesso por exemplo de hudson.
Este e um filme previsivel em todos os seus aspectos, daqueles filmes de conflito entre amor e amizade, com algum excesso de histerismo nas suas personagens principalmente na de Hudson que aos poucos vais destruindo a expectativa inicial a sua volta. Contudo a falta de ambiçao do filme acaba por ser o seu grande trunfo, uma vez que naquilo que o filme quer ser ele consegue na realidade ser mesmo, ou seja um filme sentimentalista, com alguma capacidade novelesca de fazer o espectador passar o seu tempo sem pensar muito, e onde o dilema acaba por ser bem encaixado.
Perde mais pontos no humor utuilizado demasiado vinculado a duas personagens pateticas sem qualquer valor ou interesse para o filme, num esteriotipo abusivo que nada acaba por trazer de bom para o filme. E daqueles filmes que como muitos encaixam bem num domingo a tarde mas sem força nem dimensao para mais.
A historia fala de um jovem advogada que sempre teve uma paixao pelo namorado da sua melhor amiga, ate que um dia acontece a concretizaçao da atraçao e aqui tem que escolher entre o amor da sua vida e a amizade de uma vida.
O argumento tem pontos bons na forma como agiliza o conflito, pese embora em determinadas cinrcunstancias o amenize de uma forma nem sempre concreta. Contudo perde na tentativa de fazer humor directo e acima de tudo na envolvencia geral das personagens.
Quanto a realizaçao nao e dificil filmar um filme em registo de telenovela, porque tudo segue o mais obvio, so no fim no suspense da conclusao consegue chamar a si alguns truques contudo o filme nao vive desse teor.
O cast e natural e pouco atractivo quer Goodwin quer Hudson encaixam ultimamente em apenas um tipo de papel que lhes encaixa, onde pouco ou nada lhes e pedido. Em termos masculinos a mesma coisa em actores pouco conceituados e apenas ligados ao genero.

O melhor - O conflito moral criado.

O pior - A falta de humor das personagens incumbidas deste serviço

Avaliação - C+

Saturday, May 28, 2011

The Pirates os the Caribbean: On stranger Tides


Muitos poucos ficaram surpreeendidos com o regresso de Piratas das Caraibas, depois de inicialmente ser apresentado como uma triologia, o certo e que a necessidade de fazer dinheiro facil por parte dos estudios levaram a mais um filme, com algumas alteraçoes, principalmente na introduçao de novas personagens, e mais centrada em Jack Sparrow. Os resultados contudo foram algo diferente daquilo que os primeiros filmes fizeram, quer em termos comerciais onde foram ligeiramente mais modestos, pese embora se tenham traduzido novamente num enorme sucesso. Criticamente as coisas tambem correram de forma algo vulgar, com valoirizações algo misturadas, e longe do consenso que por exemplo teve o primeiro filme.
Desde logo podemos dizer que este filme encaixa mais naquilo que foram os dois ultimos filmes de que no espetaculo comercial e enterteiner que foi o primeiro filme. Desde logo a mudança no cast faz o filme perder algum vigor e alguma empatia natural, o filme fica orfao natural do duo principal do filme, e mesmo o aparecimento de Barbossa esta longe de ter o caracter de outros tempos. E na forma como a historia desenvolve esta falta acaba por tornar o filme um pouco desligado da sua genese.
Relativamente as novas personagens existe boas e mas escolhas, Cruz tenta dar alguma intensidade afectiva a Sparrow, o aque nem sempre nos parece a melhor escolha. Ja Mcshane parece nos um vilao a altura de todo o filme pela dureza da sua imagem.
Em termos de historia nao estamos claramente na melhor da saga, principalmente porque o filme perde a força de alguns twists naturais que fora fazendo e tornando tradiçao da saga, e mesmo em termos de humor esta longe do que o primeiro filme fez, principalmente porque a propria personagem de Sparrow ja nao tem a intensidade e aceitaçao que a novidade trouxe consigo.
O filme fala novamente de Jack Sparrow agora a busca da fonte da juventude, onde para alem de lutar contra outros piratas vai ter consigo sereis e muitas peripecias.
O argumento e talvez o pior da saga, a introduçao das novas personagens acaba por nao trazer nada de novo a todo o filme, e perde alguma intensidade no humor e mesma na forma como a persoangem central perde alguma intensidade.
A realizaçao que mudou de maos para o conceituado Marshall vai na linha do que ja tinha sido feito, ou seja e o segmento onde as alteraçoes nao foram tao profundas, pese embora nos pareça que existe pouco aproveitamento da vertente 3d
O cast traz nos Depp na sua personagem natural, onde ao 4 filme nao existe razoes para falhar, pese embora a sua excentricidade ja canse. A aposta em Cruz apesar de tudo e natural e bem encaixada pese embora seja no registo mais obvio. Mcshane e a boa aposta do filme, num vilao com carisma para assumir a grande produçao.

O melhor - Apesar de tudo alguns momentos de Sparrow

O pior - O desgaste natural de uma saga sem nada de novo para dar

Avaliação - C

Saturday, May 21, 2011

Hanna


Starring: Saoirse Ronan, Eric Bana, Cate Blanchett, Tom Hollander, Olivia Williams
Directed by: Joe Wright


Joe Wright nos ultimos anos tornou-se facilmente numa das personagens mais mediaticas em termos de realização britanica. Muitos estranharam a aposta do realizador em lançar este filme nos primeiros meses de um ano, ou seja longe dos combates pelos galardoes que ultimamente se tornou um habitue. Este Hanna e daqueles filmes que e dificil de convencer em qualquer um dos terrenos, pese embora a critica tenha na globalidade gostado do genero do filme, comercialmente os resultados foram modestos, o que contudo nao e uma derrota tendo em conta o genero em questão.
Hanna e um filme complicado de avaliar porque acima de tudo e um filme dificil de compilar em algum genero. Desde logo pelo seu silencio, as personagens sao quase sempre demasiado demasiado caladas, o que nao configura com a violencia de determinados momentos.
E um filme demasiado solto sem objectividade, sem ritmo, parecendo ao mesmo tempo ter dificuldades em se assumir, mesmo quando a musica electronica tenta dar algum ritmo a perseguiçoes apeadas sem chama o filme e sempre demasiado sombrio sem cor, muito na imagem que o realizador quer demonstrar.
Nao e facil perceber a intençao de um filme como este, que por um lado nao tem a intensidade para um filme de acçao pura e acima de tudo nao ter argumento para ser mais que isto, numa desilusao de um autor que com os pergaminhos, teria de ser mais competente na historia que quer dar. Mesmo o twist final acaba por ser tao desligado do filme que a poucos ou mesmo ninguem ja consegue surpreender, num daqueles filmes que vale pela beleza de duas ou imagens circunstanciais.
O filme fala de uma jovem, criada com o seu pai para se tornar uma assassina profissional, contudo a determinada altura esta pronta para o dia a dia, onde tem de combater sozinha perante todos os riscos da sua condiçao
O argumento e o ponto mais pobre do filme, demasiado silencioso, despreocupado em termos de personagens dialogos e acima de tudo no desenvolvimento narrativo do filme, e quase sempre uma desilusao e condiciona tudo o resto do filme.
E um facto a capacidade de Wright nos oferecer grandes momentos de contraste entre personagens e contexto em expiaçao faz isso como poucos e neste filme e ele a estrela do filme sem qualquer outro tipo de precedentes... as boa possibilidade de fazer arte em movimento faz dele um genio da arte, contudo aqui o filme esteve muito longe de o acompanhar, muito pelo seu ataque de rebeldia
Em termos de cast Ronan e a actriz de wright onde ele consegue a transformar no que quiser, principalmente pela seu olhar enigmatico, aqui nao tem o seu melhor desempenho, mas demonstra mais um ponto a seu favor, disponibilidade fisica, Bana e Blacnhet nao sao postos a prova num filme onde sao meros figurantes


O melhor - A arte da camera

O pior - A falta de objectivos concretos do filme

Avaliação - C-

Friday, May 20, 2011

Thor


Pois bem todos os anos na primeira semana de Maio surge um dos filmes mais fortes do panorama de blockbusters de verão. Este ano o arranque surgiu com mais um filme baseado num dos herois da Marvel, no caso concrecto da figura divinal de Thor. Como qualquer filme de heroi da Marvel a expectativa de um filme bem produzido com muita acçao e bons efeitos especiais e muita, mesmo que a carga da realizaçao esteja um ingles, tradicional ao cinema de Shakespeare. Os resultados contudo demonstram uma grande mediania, por um lado o filme nao foi alem de resultantes consistentes nao deslumbrantes, e por outro em termos de critica a mediania imperou, pese embora inicialmente a recepçao ate tenha sido positiva.
O mal de Thor e que pese embora seja um filme de um heroi novo no final do filme pensamos que ja vimos este filme por diversas vezes so que em contextos diferentes, ou seja o filme e tudo menos original nos seus propositos e na forma facil com que e montado. COntudo perde ainda num outro ponto para a maioria dos filmes de super herois e no facto de ser um filme sem qualquer registo de humor e as poucas tentativas que tem acabam sempre por sair frustradas.
Em termos de efeitos e notorio que estamos perante um filme bem feito, com muita produçao e dinheiro a mistura, mas por outro lado parece nos sempre que e um filme sem ambiçao, que quer apenas dar o minimo no sentido de nao danificar a imagem que os fas da saga tem do filme.
A historia e a ja conhecida Thor deus numa realidade paralela e expulso por arrogancia deste mundo e encarna no nosso, onde tudo e estranho e os poderes acabam por desaparecer ao ficar longo do seu martelo poderoso.
O argumento e do mais basico que se viu em super herois, pese embora as diferentes realidades que o filme aborda que o torna algo confuso e pouco unido o certo e que na linha central o filme e sempre demasiado semelhante a si proprio, o que nao permite um desenvolvimento natural de persoangens e muito menos dialogos para nos lembrarmos.
E engraçado ver um tradicional realizador britanico num filme tao americano, mas para estreia nestes registos ate que as coisas nao sairam mal a Branaghan que nao pareceu sair se mal com os diferentes meios e efeitos especiais a cargo, bem como em toda a contruçao cenica elementar para todo o filme
Quanto ao cast uma aposta limitado, desde logo em Hemsworth um autentico desconhecido pouco interveniente que apenas foi escolhido pela disponibilidade fisica ja que atributos interpretativos ficam sempre reservados no filme. que alias da pouco espaço aos seus actores so assim se percebe que portman passe ao lado de todo o filme

O melhor - Os cenarios iniciais

O pior - A falta de sangue novo no genero

Avaliação - C

Arthur


A imagem de Russel Brand foi nos ultimos anos um dos produtos mais vendidos e rentabilizados em termos de comedia inglesa, a este ponto reune se a sua mediatica relaçao com a estrela POP Katty Perry, o que o tornaram em uma figura extremamente conhecida. Esta comedia queria apostar nisso mesmo na imagem comercial do actor num registo proprio. Os resultados contudo nao foram os previsiveis, desde logo em termos comerciais onde o filme ficou muito aquem do que esperava, e tambem criticamente a tentativa de profundar uma comedia moralista, tb nao conseguiu mais do que uma quase unanime reprovaçao
Arthur e um filme que encaixa perfeitamente naquilo que Brand faz, por um lado e excentrico e por outro lado e infantil, mesmo no tipo de humor utilizado quase sempre sente se que o filme perde força, ou seja o filme quase sempre desactual na sua forma de ser.
A melhor formula do filme foi brincar com o excesso de dinheiro e neste particular o filme consegue fazer resultar uma ou outra sequencia, muito pela imagem seria que Mirren tenta dar ao filme, bem como a parte sentimental que e trabalhada ao longo do filme para um final bem forte neste tempo.
O filme deveria se assumir mais como um filme mais infantil, bastando alguns retoques na personagem central e talvez a reprovaçao n fosse tao elevada, mesmo assim, e apesar de bons momento e no seu corpo um filme pouco original e por demais vezes vista em diferentes teores.
O filme fala de um riquissimo solteiro com problemas de bebida mas com dificuldade em crescer e ganhar maturidade, quando e encostado a parede para casar com uma ambiciosa mulher de negocios descobre o amor, numa falsa guia turistica.
O argumento pese embora seja pensado de cima a baixo em termos humoristicos acaba por resultar melhor quando se torna mais sentimentalista, e perde a excentricidade algo ridicula da personagem. Tem momentos curiosos mesmo que nem sempre dotados de grande profundidade.
Em termos de realizaçao temos um filme basico de grande estudio, onde os meios permitem facilmente o pouco que o filme quer dar, nao e exuberante mas cumpre.
Quanto ao cast confesso me pouco aperciador das qualidades interpretativas de Brand, o exagero de determinados tiques nao permitem que se encaixe num padrao de personagem normal, sempre com os mesmos truques ja sem efeito. Existe boas oportunidades de ver Mirren num papel curiosamente mais descontraido e Garner como vila.

O melhor - A parte emocional final

O pior - A falta de humor de brand

Avaliação - C

Saturday, May 14, 2011

Beastly

Alex Ptyfer e Vanessa Hudgens sao actualmente dois icons pop juvenil, dai que esta aposta made by mtv de uma nova versão da bela e o monstro tinha algo que conquistar em termos comerciais pese embora poucos tivessem grandes expectativas no desempenho critico do mesmo filme. Os resultados contudo confirmaram os piores indicios em termos criticos nao confirmando contudo o valor comercial que alguns pensaram que o filme poderia ter.
BEastly e um filme romantico simples apostado em conquistar os coraçoes de um publico alvo juvenil, e nisso o filme consegue os seus objectivos porque e um filme pequeno, apostado no maximo de sentimentalismo possivel, com uma banda sonora agradavel. Contudo visto de um ponto de vista mais adulto as coisas nao sao assim, estamos perante um filme com muitos buracos narrativos, com pouca preocupaçao quanto a sua propria coesao, pouco apostado em grandes rasgos de creatividade caindo quase sempre no basico de uma serie juvenil de qualidade duvidosa.
Outro dos problemas do filme cai no facto de ja por diversas vezes termos tido contacto com este tipo de filme, ou seja ja por diversas vezes vimos esta historia de mais variadas vezes e este nada traz de novo, quer na licçao de vida que tenta dar, mas acima de tudo na evoluçao da propria historia
o filme fala de um arrogante filho de um conhecido empresario que de um dia para o outro ve o seu aspecto por feitiço tornar-se inarravel, ate que num periodo de um ano consiga ouvir de forma natural alguem a dizer amo te
O argumento nao e coerente nao tem preocupaçao em ser realista, e isso denota se em quase todos os segmentos. E demasiado previsivel quer no guiao de dialogos mas acima de tudo na forma pouco competente com que as personagens sao criadas.
A realizaçao tb e basica em ritmo de telenovela tem como principal objectivo valorizar os aspectos fisicos dos dois protagonistas, depois pouco ou nada se preocupa, tendo sido o unico ponto valorizado a caracterização
O cast e pensado em ter uma boa imagem nao na qualidade interpretativa que o filme quer ter, mesmo assim combinam bem uma vez que o filme nao e exigente na interpretaçao, Krause e uma agradavel surpresa, pese embora sem o brilhantismo de sete palmos de terra

O melhor o caracter juvenil do filme

O pior - Nada de novo a historia


Avaliação - C

Biutiful









Muitos ficaram surpreendidos quando Inarritu anunciou que o seu novo filme, nao iria ser feito nos parametros norte americanos, mas iria ser uma produçao espanhola, filmada em Barcelona e falada nesta lingua. Depois do sucesso critico de Babel, esta decisao estranhou tudo e todos. Com o desenvolvimento do filme percebeu se que seria um regresso mais natural ao genero de filmes que ele tanto gosta, filmes mais sobre personagens do que sobre situaçoes especificas. os resultados esses foram positivos em termos criticos e pese embora nao tenha ganho o oscar de melhor filme estrangeiro, conquistou a nomeaçao e deu nova nomeaçao para melhor interpretaçao ao seu protagonista. Em termos comerciais e obvio que um filme falado em espanhol nao tem a força de um filme com Brad Pitt.



Biutiful e desde logo um filme enraizado na mais tradicional forma de fazer cinema espanhola, ou seja um filme silencioso baseado nas particularidades de uma certa personagem circunscrita num fenomeno social. Contudo parece aqui que Inarritu perde alguma da intensidade que conseguiu nos seus anteriores filmes principalmente em Amor Cão, principalmente pela forma demasiado repetida com que o filme acaba por se tornar, parecendo um disco que entra sempre na mesma rotação.



Nao e colocada em questao a profundeza e acima de tudo a formula trabalhada no sentido de fazer um filme forte dramaticamente, ao tratar diversas problematicas como custodia de filhos, emigrantes ilegais e acima de tudo doença terminal, contudo parece nos que ao querer tocar em diversos pontos acaba por nao conseguir a excelencia em nenhum deles e o dano provocado no filme e claro neste proprio teor.



O filme fala de um pai que com a custodia dos filhos tenta sobreviver atravez do auxilio a uma rede de emigraçao ilegar entre chineses e africanos no meio da profunda barcelona, ao mesmo tempo que esta rede começa a aparentar dificuldades o mesmo tenta reatar um casamento sem sucesso e luta contra um cancro.



O argumento e demasiado corajoso mas perde ao querer tocar tantos assuntos, isso e notorio em toda a dinamica do filme, nao so porque as personagens apenas se apresentam ao de leve, segundo porque o filme nao consegue ir mais alem, e acima de tudo porque a determinada altura as historias e os paralelismos ultrapassam quase tudo.



Em termos de realizaçao e notoria a forma arcaica mas ao mesmo tempo estetica que Inarritu gosta de trabalhar, neste filme o jugado entre o amadorismo e o profissionalismo combinam bem num terreno que conhece bem, nao se preocupa com a grandiosidade de barcelona mas acima de tudo com o seu contexto mais negro.



O cast e liderado por um dos melhores actores da actualidade, quer em espanhol quer em ingles Bardem e uma referencia do cinema moderno pela versatilidade de papeis que consegue imprimir com uma força sentimental sem precedentes. Tudo o resto fica sem chama quando este actor se encontra ao melhor nivel






O melhor - Bardem na pior barcelona






O pior - A confusao tematica do filme






Avaliação - C+

Friday, May 13, 2011

Water for Elephants









E inegavel que a imagem de Robert Pattinson tem sido um dos objectos mais bem trabalhados dos ultimos anos, contudo surgem sempre filmes que estao apostados em fazer rentabilizar este produto comercial. Pese embora este seja o primeiro objectivo do filme, ou seja um teor comercial, o facto foi que o filme acabou por nao ser propriamente muito rentavel, com resultados muito modestos, tendo em conta o previsivel. Criticamente as coisas correram melhores com resultados positivos, embora ligeiramente.



Water for Elephants deve ser um filme analisado em blocos, desde logo parece nos exagerado tudo que e feito no sentido de efectuar o filme para a imagem de Pattinson, nao so tira credibilidade a um filme que poderia ter outro tipo de teor ou credibilidade, como desaproveita por vezes algum das virtudes que o filme tem em si.



Contudo tem valores bem produzidos ao longo de todo o filme, desde a forma facil com que o filme consegue contextualizar a crise social dos anos 30, bem como a crise economica da grande depressão. Tambem na forma como contextualiza a actividade circence o filme tem bastantes virtdes na forma hierarquica com que contextualiza, mas acima de tudo na forma com que engloba o espirito de equipa e as dificuldades do negocio.



O ultimo valor do filme e a excelente fotografia que permite que o filme seja composto por bons quadroe em registo algo romantico.



no global estamos perante um bom filme, mas perde-se em alguma tentativa de ser um filme da moda, ou seja potenciado por formulas nem sempre coesas ou maduras que o torna como um filme em momentos demasiado lamechas e cai num romantismo descentrado da forma adulta com que trata determinados assuntos.



O filme fala de um jovem estudante de veterinario que fica orfão que o obriga a procurar a sorte junto de um circo, contudo com o evoluir começa a ter dois grandes desafios, treinar para o espetaculo um potentoso elefante e lutar pelo amor da mulher do patrão.



O argumento nao e o ponto forte do filme, pese embora a boa contextualização e trabalho nos pontos paralelos, contudo nas personagens centrais principalmente na principal, perde muita dimensao, o que tem reflexo na qualidade da narrativa, mas principalmente na pouca qualidade dos dialogos.



Em termos de realizaçao parece nos que Lawrence tem um bom trabalho, uma vez que a riqueza estetica de determinadas parcelas do filme, funcionam na perfeiçao para a contextualizaçao do filme, bem como na fomentação de um estilo proprio quase bucolico que e uma mais valia para todo o filme.



Em termos de cast penso que o filme tem aqui o seu grande suicidio, primeiro porque Pattinson e um actor com muitas limitaçoes, que nao consegue dar credibilidade aos filmes que desempenha, e neste filme isso e mais que evidente, onde os aspectos mais sentimentais sao preenchidos, mas as brechas interpretativas sao notorias, depois a ligação com Witherspoon parece mal escolhida nao combinam nem em idades nem em estetica. Salva-se Waltz, um actor de excelencia descoberto demasiado tarde, com mais uma prestacção de encher o olho, pese embora demasiadas semelhanças com outros papeis.






O melhor - A fotografia






O pior - Pattinson






Avaliação - B-

Sunday, May 08, 2011

Fast Five


Com a aproximação do verão surgem já os primeiros grandes filmes apostados em render milhões nas diferentes bilheteiras espalhadas pelo mundo. O ponta pe de saida de um ano ate entao muito fraco, foi este quinto episodio das aventuras do tuuning, depois de momentos atras concretamente no terceiro filme tudo parecer encaminhado para o final da saga, o regresso dos protagonistas deu uma nova alma a uma saga que vem amadurecendo de filme para filme. Os resultados deste quinto filme foram os melhores de todos, nao comercialmente onde pese embora tenha batido todos os records do ano, ainda e precoce uma analise comparativa, mas acima de tudo criticamente onde surpreendentemente a critica tradicional gostou da nova forma de cinema da saga.
O primeiro ponto que podemos dizer e que este filme corta com a tradiçao dos anteriores ou seja neste momento nao esta em causa corridas nem tao pouco carros, embora estes sejam os instrumentos de toda a acçao, aqui esta em causa dinheiro e um assalto, no mais fidedigno genero de assaltos a bancos com uma inspiraçao clara em oceans eleven, surge o melhor filme da saga, mesmo que nao seja um prodigo em creatividade ou originalidade, o certo e que o fenomeno de grupo bem trabalhado na distribuiçao de tarefas, com o contexto dantesco de um Rio de Janeiro muito em voga para filmes, dao a este Fast Five todos os ingredientes para um razoavel filme de acçao.
E verdade que por vezes os filmes desta saga caem numa limitaçao completa quer das personagens quer mesmo dos dialogos e isto novamente esta presente em alguns pontos, quer na personagem de The Rock, quer no novo interesse amoroso de Diesel, tudo e demasiado basico e pouco trabalhado, um pouquinho tambem como o argumento que no genero em questao surpreende por estarmos no filme em questao e na saga limitada que anteriormente falamos.
O filme fala na ida dos tres principais para o Rio de Janeiro pese embora sejam procurados pelas autoridades americanas, aqui estao decididos a tratar de vida, ou seja roubar 110 milhoes de euros a um barao da droga, contudo sozinho nao podem, necessitando de uma equipa muito completa.
O argumento pese embora seja mais desenvolvido do que os quatro filmes anteriores da saga, tem o objectivo de entrar no genero de filmes de assaltos organizados, onde pese embora consiga ter alguns truques bem pensados, continua a ser um parente pobre do genero, principallmente pela falta de teor das personagens, a inexistencia de um vilao forte e dialogos de segunda divisao
Lin consegue ja ser experiente a lidar com a saga dai que o balanço entre a acçao e os carros seja digerida de forma natural, contudo com o evoluir da saga esta ja nao se encontra tao dependente dos carros conseguindo trazer outro tipo de efeitos.
O cast deste filme nao e conhecido propriamente pela sua capacidade interpretativa limitada quer em Diesel e principalmente em Walker, neste filme tudo fica mais agravado com The Rock, outro expoente fisico com muito a desejar do ponto de vista interpretativo, num filme que tambem nao exige mais. por ultimo a mençao honrosa a Joaquim de Almeida como vilao de um filme visto em todo o mundo, e pese embora seja repetido este tipo de papeis, mais uma vez chama a atençao para o portugues


O melhor - A mudança de estilo

O pior - Algumas limitaçoes nunca serao ultrapassadas


Avaliação- C+

Saturday, May 07, 2011

HOP


Depois de muitos filmes de natal pensamos que tardou uma animaçao completamente dedicada a pascoa, uma epoca festiva sem a força clara do natal, mas que pela sua dimensao ja poderia ter ressurgido num filme proprio. Por isso e para colmatar essa falha saiu esta meia animaçao meio personagens reais de nome HOP. Os resultados contudo nao foram muito satisfatorios desde logo do ponto de vista critico onde um filme com estas caracteristicas dificilmente pode pensar em ter resultados consistentes, mas acima de tudo do ponto de vista comercial, onde os resultados apesar de positivos nao maravilharam.
O mal dos filmes intermedios em termos de animaçao e a dificuldade natural que tem em deixar de ser ridiculos, principalmente para as suas personagens centrais, ou seja desde Roger Rabbit que nao surgiu um unico filme capaz de ser maduro e nao cair em facilitismos. Este filme vai na linha dos antecessores deste produtor como a saga de alvin. Mais uma vez divergimos entre a qualidade tecnica do mundo animado para as limitaçoes obvias do mundo real, onde o humor utilizado e sempre do mais basico no sentido de impressionar os mais pequenos, publico claramente alvo do presente filme.
Outro dos pontos que o filme nunca consegue superar e a unitilidade de todo o sentido do filme, ou seja como a pascoa surge na primavera nem sempre e facil que este tipo de filme consiga reunir o clima necessario a impressionar, o que acontece principalmente pelo facto do argumento apenas se preocupar com o humor deixando todo o sentimentalismo que poderia ser necessario longe.
O filme fala do herdeiro do coelho da pascoa que chamado a responsabilidade decide fugir para o nosso mundo refugiando-se junto a um jovem em definiçao de vida, trazendo a vida deste muita confusao.
O argumento e o tipico de filmes de animaçao serie B, e comedias pouco elaboradas, dificilmente consegue ser engraçado para um adulto ou mesmo para uma criança mais desenvolvida, as persnagens reais e como se nao existissem, num argumento do mais basico que se viu ultimamente
A realizaçao tem como ponto positivo o bom balanço entre o mundo real e o de animaçao principalmente na sequencia em que a irma do protagonista confunde a personagem central com um peluche, nao sendo obviamente o aspecto mais vulneravel do filme.
Em termos de cast, e inacreditavel como Mardsen se perde a protagonizar em corpo proprio um filme como este, que serve como um suicidio na representaçao de um actor que ja prometeu bem mais, num daqueles papeis que borra qualquer folha de serviço. Quanto ao cast de voz, Azaria e perfeito neste tipo de filmes que e sustentada para a experiencia em Simpsons, sendo que Laurie e Brand encaixam bem nas proprias personagens

O pior - as personagens de carne e osso

O melhor - A sequencia do alegado peluche

Avaliação -D+

Sunday, May 01, 2011

Madea's Big Happy Family


Starring: Tyler Perry, Loretta Devine, Shad 'Bow Wow' Gregory Moss, Cassi Davis (II), Isaiah Mustafa
Directed by: Tyler Perry
Produced by: Tyler Perry, Joseph P. Genier, Ozzie Areu


Tyler Perry nos ultimos anos tem sido um dos autores, realizadores em mais activo no cinema norte americano, quer em termos de comedia utilizando para isso a sua figura de Madea, quer em dramas novelescos, onde inclusive tem obtido maior sucesso. Para este ano um novo filme talvez o primeiro concentrado na sua figura de proa. Os resultados foram dispares se em termos criticos o certo e que Perry e sempre mediano, contudo num parametro algo menor neste filme, em termos comerciais e quase cientifico que consegue chamar mais a atençao quando chama a sua personagem de eleiçao aos seus filmes, principalmente quando e o centro do proprio filme.
O ponto mais positivo do argumentista e o bom balançao que faz entre a comedia de costumes afro americanso com dramas de vida sobre problemas reais, e pese este filme aborde temas complicados como a morte e a doença o certo e que o filme adopta sempre uma toada leva, muito a custa da satira transferida por uma serie de persoangens tipo.
Tambem o conflito conjugal tema que alias e comum nos filmes do realizador aparece mais uma vez focado, contudo e uma vez que as tematicas sao sempre abordadas ao de leve nao consegue incutir a intensidade narrativa que outros filmes seus consegues, acabando por rapidamente se tornar aborrecido e algo chato.
O filme fala de uma familia alargada condensada com alguns problemas, desde um pai em conlitos com a custodia do seu filho, um doente terminal, um casal complicado e uma matriarca com problemas anti sociais.
O argumento pese embora tente ser complexo tendo em conta o nivel de personagens e o numero de historias paralelas que aborda o certo e que o filme nao consegue sair nunca de um patamar muito superficial, o que nao permite caminho para grandes personagens e muito menos grandes dialogos, apenas com alguns apontamentos das personagens comicas.
A realizaçao e a comum em Perry ritmo de telenovela, com espaço variado para as personagens intercalado entre si.
O cast tem em Perry o seu personagem preferido e tudo o resto ando ao sabor do filme ou seja pouco mais do que vulgar

O melhor - O markting do filme

O pior - Nao conseguir balançar a comedia com o drama

Avaliação - C-