Sunday, September 30, 2018

The Padre

Por vezes não é facil para alguns actores a entrar numa idade mais avançada conseguir espaço em primeiras produçoes de hollywood tendo que acabar por marcar presença em filmes mais pequenos de baixo orçamento e muitas vezes servem de ancora para produtoras a procura do seu espaço. isto foi talvez o que se passou para vermos neste pequeno filme Nick Nolte e Tim Roth. Os resultados do filme foram indiferentes quer do ponto de vista comercial mas tambem do ponto de vista critico.
O filme e um misto de um filme sobre a emigraçao da america do sul para os EUA e a forma como tal e feita sem qualquer regra com um filme de bandidos e de gato e do rato com um ritmo ligeiro e alguma toada humoristica. O problema do filme e que o mesmo é demasiado simplista e os bons momentos de interação entre personagens nem sempre conseguem ser sublinhadas ao longo do filme, tornando-se num filme previsivel numa produçao mediocre.
Percebe-se desde o inicio que o filme nao nos vai dar muito sobre as personagens principalmente no que diz respeito a auto caracterizaçoes, ou seja que o filme nos vai dar imagens das personagens em dialogos e depois temos a sequencia de caça e nada mais, num final previsivel desde a primeira cena do filme.
Ou seja um limitado filme de baixo custo que tem um espirito irreverente o que por vezes em filmes de pequenas produtoras acaba por ser comum, numa mistura de estilos que acaba por nunca dar ao filme a sua roupagem clara. Mesmo assim sobra um ou outro momento de dialogo minimamente interessante num filme que vai ser completamente despercebido para a maioria.
Em termos de argumento o filme fala de um dois policias um americano e um mexicano que procuram por um criminoso que tera a sua guarda uma jovem com a ambiçao de chegar aos EUA para encontrar a sua familia.
O argumento na base narrativa e mediocre e pouco inovador, salva neste particular uma ou outra sequencia de dialogo, principalmente quando o filme liberta um pouco o seu lado mais humoristico mas mesmo assim longe de grandes aventuras.
Na realização Sobol e um jovem realizador que me surpreendeu pela positiva em The Art of Steal mas que aqui pese embora tente a mesma toada ligeira tem uma realização e um trabalho claramente mais inferior e que o pode conduzir para o anonimato pleno.
Em termos de cast parece-me obvio que se Roth estivesse ao seu melhor nivel nao teria feito este filme e isso e claro num papel recheado de maneirismos do actor e pouco interessante. AO seu lado Nolte tambem nos parece na parte final de uma carreira que nao soube envelhecer.

O melhor - Alguns dialogos

O pior - Um filme que sabemos como vai acabar no primeiro minuto

Avaliação - C

Friday, September 28, 2018

Izzy Gets the Fuck Across Town

Este pequeno filme totalmente indie aproveitou a subida de dimensao comercial da sua protagonista para tentar a sorte em pequenos festivais da especialidade chamando a atençao para a sua irreverencia natural. Pese embora estes ingredientes o filme teve longe de ser bem recebido com criticas extremamente medianas. Por sua vez em termos comerciais e um filme naturalmente com poucas ambiçoes como alias se tornou claro no seu resultado.
SObre o filme o mesmo assume uma roupagem de filme independente irreverente com muita relação com a musica e com um espirito algo Punk Rock que a mim pessoalmente em termos de abordagem me agradou, principalmente pelo seu lado irrequieto dividido em capitulos e mais que isso pela forma politicamente que o filme tem como sublinhado ao longo de toda a sua duração.
O filme começa bem, rapidamente percebemos que vamos ter uma especie de road trip alucinante a boleia de uma personagem emocionalmente descompensada e capaz de tudo e acaba por ser a reboque desta mesma personagem que o filme acaba por funcionar na maior parte da sua duração, perdendo apenas no final tipico de comedia romantico sem mensagem que me parece a conclusao errada para um filme tao pautadamente irreverente.
Ou seja um filme que usualmente e feito para os mais jovens irreverentes que começam agora a relacionar-se com o lado mais independente do cinema. Um filme que tem momentos de risco do realizador algum sentido de humor no lado insolito que perde principalmente por no final em termos de conteudo ser apenas o lado mau de uma mulher apaixonada e impulsiva.
A historia fala de um ex estrela da musica em mare baixa que acaba por fazer uma road trip sem dinheiro ao longo da cidade para impedir a festa de noivado do amor da sua vida com a sua ex melhor amiga.
EM termos de argumento o filme principalmente na personagem central e mais que isso em algum insolito situacional acaba por ser divertido e interessante, mesmo que o sumo final da sua historia seja algo redutor.
A realizaçao esta a cargo de Papierniak um desconhecido que tem uma abordagem jovem, atual, irreverente com alguns apontamentos interessantes e acima de tudo muita cultura pop rock musica. A ver os seus trabalhos seguintes aqui temos algo pelo menos para estar atento.
Em termos de cast Davis e uma das jovens actrizes a ganhar dimensao principalmente porque funciona bem no seu lado mais descontraido e na forma como da essa roupagem as suas personagens. Aqui deixa bem patente essa qualidade para uma actriz a estar atenta no futuro

O melhor - O espirito rock do filme

O pior - O final como comedia romantica

Avaliação- B-

Thursday, September 27, 2018

The First Purge

Eu confesso que no momento em que saiu o primeiro filme a ideia de base da saga parecia interessante e capaz de criar uma densidade psicologica forte e por isso funcionar como filme de terror. Depois de duas sequelas surge aqui a aparente prequela que tenta explicar como tudo funciona. Em termos criticos o filme conseguiu avaliações medianas que em termos de terror ate podemos assumir como relativamente positivo. Comercialmente a falta de primeiras figuras não alterou os bons resultados dos primeiros filmes e quem sabe garantiu proximos filmes com o mesmo tema.
A ideia de The Purge sempre me pareceu interessante e mais que isso perceber o inicio de tudo aquilo parecia o grande segredo do filme. Aqui em termos politicos e mais que isso em termos de ideologia o filme tem uma explicação natural, e os primeiros minutos de introduçao parece-me interessantes pelo menos para justificar toda a ideia, sendo que nesse apontamento o filme funciona.
O problema maior deste filme e a sua historia, aqui a luta de gangs o lado racial e mais que isso as personagens que são bons e maus acaba por nao ter qualquer força e a historia depois da explicação é claramente fraquinha não dando ao filme o impacto que um primeito filme em termos cronologicos deveria ter.
Em termos esteticos a escolha pelas lentes azuis ate funciona para dar algum impacto ao terror, num filme com uma abordagem mais comercial do terror do que propriamente de impacto perante o espetador, num filme que acaba por na sua fase sequente ser basico e abandonar a parte politica que ate me pareceu a mais bem conseguida do filme.
A historia fala do incio da ideia de The Purgue como uma forma de fazer politica numa ilha marcada pelos problemas sociais e economicos, que vai conduzir a criaçao de uma melicia de defesa daquele espaço.
Em termos de argumento o filme tem dois pontos o primeiro a forma como nos da o nascimento da ideia, satisfatoria e a sua execução como filme individual, claramente mediocre em personagens e argumentos,.
Para este capitulo de The Purge a realização ficou a cargo de Gerard McMurray um desconhecido que esteve na produção de Fruitvale Station e pouco mais, tem um trabalho mediano, que nao condiciona o impacto do filme no espetador, mas esta longe de ser artistico.
No cast pouco ou ninguem conhecido acaba por nao dar força a personagens já de si pouco desenvolvidas e nisso o filme acaba por sofrer mais que os seus anteriores, principalmente o primeiro.

O melhor - A explicação politica para o inicio

O pior - A historia deste filme em si, muito mediocre

Avaliação - C-

The Meg

Se existe algo obvio no cinema e um filme sobre um tubarão predador gigante ter como adversario o action hero Jason Statham numa grande produçao pensada para obter dinheiro facil. Os resultados criticos do filme foram a mediania de um filme com os pontos de blockbusters todos presentes sendo que em termos comerciais tendo em conta as expetativas iniciais este The Meg tornou-se numa surpresa positiva, demonstrando que Statham por vezes consegue ser rei das bilheteiras.
The Meg e um filme em todos os pontos obvio, por tudo isso parece claro que este e um filme marcante naquilo que pode ser a analise da falta de criatividade dos estudios que apostam em historias repetitivas com novas roupagens tecnicas. E aqui se difere os dois primas de analise do filme, em termos de historia e mais do mesmo, igual a dezenas de filmes serie B sem historia, previsiveis e sem personagens.
POr outro lado do ponto de vista tecnico o filme tem impacto e sabe usar essa dimensao para ser facilmente proximo do espetador, e nisso nao temos que ter arte, temos sim que ter dinheiro para fazer as coisas bem em termos de efeitos especiais e o filme isso consegue.
Assim, The Meg e o tipico filme que sabemos todos os passos que vamos ver do inicio ao fim, nao tem espaço para riscos, e tudo parece ja ter sido visto, desde o violento e predador animal, proximo de tubarão ou mesmo a sempre igual personagem de Statham, com a curiosidade de neste filme pontapear o animal.
A historia fala de um grupo de estudiosos maritimos que apos soltarem um perigoso animal de grandes dimensoes do fundo do mar, vao tentar minorizar as consequencias do mesmo, tentando capturá-lo.
EM termos de argumento e novidade do mesmo o filme simplesmente nao existe, historia igual a muitas, personagens básicas e nas principais recheadas de cliche, um humor muito moderado e tudo pelo livro, num filme longe de grande qualidade narrativa.
 Na realizaçao deste blockbuster Turteltaub um experiente realizador que ja teve o seu melhor periodo tambem em filmes de grande bilheteira, que é um tarefeiro competente a gerir recursos e neste filme e apenas o seu papel.
No cast nada de relevante, Statham com a personagem tipica dele, que poderia ser retirada de qualquer um dos outros filmes e um naipe de secundarios que nao existe em termos de impacto que tem do filme.

O melhor - Os efeitos do monstro.

O pior - A falta de algum apontamento novo

Avaliação - C-

Leave no Trace

Existem realizadores que depois de um primeiro filme de sucesso pleno, têm normalmente dificuldades em retomar o seu percurso normal. Talvez foi isso que aconteceu com Debra Granik, que demorou diversos anos a ter novamente um sucesso critico com este pequeno filme estreado em pequenos festivais mas que resultou em mais um filme criticamente aclamado para a realizadora. Comercialmente e fruto quem sabe destas boas avaliações os resultados também acabaram por ser consistentes principalmente tendo em conta o tipo de produto aqui em questão.
Sobre o filme podemos dizer que não é um filme facil, que na maior parte do tempo adquire um ritmo algo lento, mas que depois acaba por se tornar denso, e mais que isso um filme que é uma reflexão adulta sobre formas de vida e sobre a psicopatologia. Os valores do filme são acima de tudo sustentados numa forma propria que o filme tem de nos caracterizar uma relação acima de tudo pai e filha o qual acaba por ser mais intensa do que facil de perceber.
Outro dos pontos que o filme aborda bem acaba por ser aquilo que pode tornar uma pessoa feliz e acima de tudo a relatividade desses mesmos factores. AO longo do filme existe diversas fases com reaçoes distintas entre as personagens que vai servindo de balanço aquilo que o filme nos quer dar, mesmo que a mensagem central do filme acabe por ficar num patamar dificil de atingir.
Nao sendo uma obra prima nem nada proximo disso Leave No Trace e um filme interessante bem desempenhado, com uma intensidade que acaba por ser o seu maior trunfo associado a uma historia no minimo diferente. Muitos poderao dizer que o filme não tem uma narrativa apelativa e que seja algo lento, mas isso em momento algum afeta a intensidade do filme.
A historia fala de um pai e uma filha que residem no meio de um bosque tentado fugir ao maximo daquilo que e convencionar e viver em sociedade ate ao momento em que entram nos serviços sociais e tem dificuldade em manter o seu estilo de vida.
Em termos de argumento mesmo nao sendo um filme com uma historia de base totalmente apelativa o filme tem impacto principalmente na forma emotiva com que a relaçao central e criada e como se desenvolve essa e a ancora de um filme que nao e um poço de criatividade mas que funciona nos seus objetivos.
Granik surpreendeu com Winter's Bone pela capacidade de filmar a capacidade de ligaçao entre pessoas e aqui tem a mesma assinatura. Nao sendo um filme com muitos truques e um filme cru realizado com toadas escuras que sao uma assinatura propria.
No cast o filme tem duas excelentes pretaçoes, um Forster que merecia mais atençao de Hollywood pela intensidade que nos da em cada personagem, sendo este mais um bom exemplo da qualidade do actor, e uma jovem Mckenzie que e surpreendente no filme, demonstrando a capacidade da realizadora descobrir jovens actrizes de bom valor.,

O melhor - A força natural da relaçao central

Avaliação - RItmos demasiado pausados

Avaliação - B-

Wednesday, September 26, 2018

Bel Canto

Desde a separação do seu irmão Chris podemos facilmente dizer que a carreira destes irmãos enquanto realizadores acabou por nunca se reencontrar pelo menos em termos de cinema. Paul tentou regressar ao grande ecra depois do sucesso de Mozart in the Jungle com este filme que reunião rebeldia militar com opera. Os resultados criticos e principalmente de exposição do filme foram medianos e longe do que um filme com este cast poderia ambicionar, sendo que o maior desastre do filme acabou por ser os seus quase inexistentes resultados de bilheteira.
Assim, sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem uma mistura de estilos que acaba por quase nunca combinar, desde logo o excesso de linguas faladas num espaço tão curto, até se pode entender o motivo desta escolha mas na realidade para alem das diferenças culturais que poderiam advir desta escolha e que o filme nunca aborda, pouco o filme lucra com esta opção tornando-o apenas confuso e mais que isso um travão naquilo que poderia ser a fluidez e naturalidade das relações do filme.
Mas não é apenas ai que o filme acaba por cair em algumas falhas fundamentais. A forma como rapidamente se cria um clima de ligação entre os rebeldes e os refens acaba por nunca ser trabalhada como um processo, tornando-se quase sempre algo absurda para um filme que tem no seu climax o seu momento mais forte, que acaba por o resgatar para um plano mais elevado, mas parece-me que a preparação para o impacto final acaba por estar longe de ser conseguida, porque o filme quer ter demasiados elementos o que acaba por não fazer funcionar muitos deles.
Ou seja Bel Canto tinha ingredientes para ser um filme relevante, desde um cast com actores de primeira linha, com uma temática que a ser bem trabalhada poderia funcionar, mas tem a dificuldade de me parecer ter dificuldade em ir a fundo nas questões e tudo se tornar tão rapidamente estranho que acaba por deixar essa sensação no espetador, mesmo que o mesmo saiba sublinhar o impacto emotivo do seu final.
A historia fala de um grupo de rebeldes militares de um pais da america latina que acaba por entrar numa festa privada acabando por fazer refens as pessoas que ali se encontram. Com o passar do tempo começam a existir relações mais proximas entre os sequestradores e refens.
Em termos de argumento a historia de base podera ter alguns apontamentos interessantes, mas principalmente no desenvolvimento e introdução o filme tem muitas dificuldades em aprofundar as suas bases. O final de impacto funciona mas parece algo desligado da dinamica de todo o filme.
Paul Weitz tem sido um realizador initermitente assim como o seu irmão, depois de American Pie e About a Boy nunca mais conseguiu no cinema filmes de impacto, tendo aqui um trabalho simples, de segunda linha, que não funcionou certamente com o resultado que o mesmo queria.
No cast Moore, tem um papel muito distante dos seus melhores momentos, alias a sua personagem acaba por nao existir em termos de diversas dimensões o que não lhe facilitou o resultado final. Watanebe é sempre competente num filme que não foi desenhado para grandes interpretaçoes.

O melhor - O final de impacto

O pior - O filme ser pouco trabalhado no seu desenvolvimento

Avaliação - C-

Sunday, September 23, 2018

The Children Act

Richar Eyre e um realizador experiente britanico que coleciona filmes com temas fortes, mas que raramente consegue nos mesmos um medianismo tremendo tendo em conta o cast rico que usualmente consegue chamar. Estreado em Toronto em 2017, surgiu este filme que junta religião e saude. Criticamente pese embora as boas avaliaçoes as mesmas foram modestas para altas ambiçoes. Por sua vez comercialmente apenas durante o ano de 2018 o filme conseguiu ser distribuido com resultados modestos.
SObre o filme eu confesso que a fase inicial de julgamento e da decisao acaba por ser um inicio interessante do filme, com dois lados num esgrimir de conceitos que acaba por dar ao filme uma profundidade que nos faz antever um filme interessante e maduro sobre um tema interessante. O problema e que ainda antes do meio do filme, existe uma viragem de pagina que torna o filme mais monotono e menos eficaz nos seus propositos.
Esta menor produtividade do filme acaba por advir da pouca capacidade de fazer a relaçao entre os dois protagonistas centrais funcionar e mais que isso que os contextos de cada um tenham suficiente força ou tempo de filme para serem relevantes sendo que ai o filme perde o foco e acaba por perder a intensidade da primeira fase.
POr este desiquilibrio claro nas diferentes fases parece-me claro que se trata de um filme que se prepara bem, que sabe ter um tema polemico e aliciante em termos de exercicio retorico, mas tem medo de dar apenas isso ao filme e depois nao tem argumentos para o completar com outro climax e o filme fica demasiado difuso para funcionar.,
A historia fala de uma juiza que tem de decidir sobre a intervençao medica num jovem testemunha de jeova, que o pode salvar a vida contra a sua vontade e na relaçao que se cria apos a decisao.
Em termos de argumento como todo o filme temos duas fazes distintas com dois pontos diferentes de resultado. Uma primeira fase de esgrimir de argumentos que o filme e funcional e depois na questao relacional o filme e mais difuso e pouco trabalhado.
Eyre e um realizador experiente dentro da tradiçao britanica e aqui e fiel ao seu estilo sem grandes truques mas com clara noçao dos locais onde quer captar imagens. Um filme muito a imagem do trajeto do realizador.
No cast podemos dizer que Thompson e uma actriz de primeira linha que tem um papel forte, e mais que isso uma abordagem muito simplista da personagem que encaixa bem na sua carreira. Whitehead um jovem que deu nas vistas o ano passado em Durkirk tem a intensidade para um papel que deveria ter mais antena.

O melhor - A primeira meia hora.

O pior - A capacidade do filme manter o nivel depois desta fase

Avaliação - C

Misssion Impossible: Fallout

VInte e dois anos depois da primeira missão impossivel de Tom Cruise, o carismatico actor norte americano continua entregue de corpo e alma a personagem que lhe deu os maiores sucessos da carreira, principalmente apos a entrada na produçao de JJ Abrahms. Este sexto capitulo conseguiu ser aquele que melhor recebido foi pela critica especializada, sendo que comercialmente pese embora exista algumas pessoas que resistem ao actor os resultados voltaram a ser bastante interessantes para um sexo filme de uma saga.
Vinte e dois anos e mais que suficiente para o filme ter criado um espirito de espionagem e intellengence dos diferentes paises, e podemos dizer que Ethan Hunt e sem sombra de duvidas o James Bond ingles. NUm filme recheado de sequencias de açao de primeira linha e os famosos twists com as mascaras este um filme que mesmo nao sendo original em nenhum dos seus aspetos e competente em quase todas elas e dá-nos uma obra eficiente nos seus propositos.
O filme respeita tudo o que um fa da saga quer, mas parece-me que tinha espaço em alguns elementos para mais twist, para surpreender mais o espetador com os volte face dos argumentos ja que tudo o resto se encontra presente, talvez menos humor do que os melhores filmes da saga, mas a espetacularidade e as cenas de cortar a respiração sao sempre presentes.
Por tudo sito Mission Impossible e um dos bons conceitos de hollywood em termos de cinema de açao de estudio, produtos extremamente bem concretizadas, que mais que sequencias de ação tem narrativas complexas, e conjugam as diferentes vertentes do entertenimento. Parece-me claro que não sendo o melhor filme da saga, para mim claramente o terceiro esta num nivel superior acaba por ser um bom capitulo.
A historia segue Ethan Hunt e a sua equipa numa luta contra um adversario ja conhecido. NUma luta contra uma organização de ex-. agentes apostados em destruir o mundo, a estrategia tem que ir para alem do comum.
Em termos de argumento como produto de entertenimento é um filme bastante interessante, complexo nas narrativas e principalmente na justificação dos procedimentos dos viloes. *Parece-me que o facto de recorrer a um vilao antigo acaba por funcionar do que a introduçao do novo elemento.
McQuarrie e um colaborador comum nos ultimos anos com TOm Cruise, e um tarefeiro ideal para dar vida a forma como o actor e produtor quer os filmes. Sem o conceito dos filmes anteriores e contudo um filme que sabe o que quer num realizador com limitaçoes mas funcionar para este contexto.
Hunt é Cruise, mais do que a capacidade interpretativa emocional, podemos dizer que o que funciona bem e a capacidade de Cruise como heroi de açao para sequencias impossiveis. Nos secundarios pouco ou nenhum sublinhado para alem dos usuais Pegg e Rhames que sao indespensaveis a serie.

O melhor - As sequencias de açao.

O pior - Narrativamente poderia ser mais surpreendente

Avaliação - B-

Saturday, September 22, 2018

Sicario: Day of Soldado

Três anos depois do filme de Denis Villneuve sobre o narcotrafico ter sido um sucesso pleno pelo seu realismo, eis que surge a sua sequela de uma pertensa triologia sobre o combate aos quarteis de droga no Mexico. Com um cast que repete dois dos tres actores do primeiro filme mas lançado numa epoca comercialmente mais apelativa, este segundo filme foi claramente pior recebido pela critica com avaliaçoes bem mais medianas. COmercialmente nao sendo um filme de grande publico os resultados tambem foram eles medianos.
SObre o filme podemos dizer desde logo que esta longe a todos os niveis do primeiro filme, desde logo pela intensidade do filme e pelo lado duro do que nos trás, mas acima de tudo por ser uma autencica confusao de temas interligados que acaba por ser uma mistura que pouco proveito tras ao filme reduzindo-o a um filme de protaçao de alguem e pouco mais, o que para um filme que e uma sequela de um filme como Sicario acaba por ser claramente pouco.
Mesmo com a saida de Villneuve e obvio que o filme tem uma estetica muito propria e tem um duo de actores dos mais intensos que Hollywood tem neste momento, mas parece sempre que o filme nao consegue ter algo tao interessante como o debate moral do primeiro filme, acabando por ser obviamente mais reduzido no seu alcance para alem de sofrer dos problemas habituais de um filme ponte.
Ou seja quem gostou do primeiro SIcario ficara certamente defraudado com este segundo filme, principalmente porque os elementos que tornam o primeiro um bom filme acabam por nunca estar presente neste segundo filme, principalmente em termos de argumento e mais que isso em termos do que significa. Um filme de primeira linha tornou.-se num mediano filme sobre combate ao trafico de droga.
A historia segue as personagens masculinas do primeiro filme, e a forma como os mesmos se aliam novamente para tentar por termino ou melhor controlar a forma de funcionar dos dois maiores quarteis de narcotrafico, contudo apos um acontecimento inesperado vao ter de estar em polos opostos desta luta.
EM termos de argumento no tema, na base e mesmo na execuçao o filme esta longe do primeiro filme, acabando por esvaziar as personagens centrais tranformando-as em personagens simples de filmes simples.
Na realizaçao nunca sera facil substituir Villeneuve, pese embora Sollima seja um realizador com projetos interessantes e aperciados no mundo do crime. Aqui tem uma realizaçao que segue e bem o seu antecessor e em termos esteticos o filme nao fica danificado.
No cast Brolin e Del Toro repetem papeis, sendo que o segundo e mais exposto e é mais facil de gostar, ou nao estivessemos perante dois dos actores em melhor forma do momento. Pena e que ao contrario do primeiro filme, nao tenham acompanhamento.

O melhor - A forma como o filme consegue manter o rigor estetico.

O pior - A vulgaridade de um argumento muito diferente do primeiro filme

Avaliação - C

Friday, September 21, 2018

Hotel Transylvania 3: A Summer Vacation

Nao deixa de ser surpreendente que Adam Sandler e os seus habituais colaboradores tenham nos ultimos anos como maiores sucessos este franchising de animaçao com o mesmo estilo de humor que nos habituaram mas sem as suas interpretaçoes fisicas. Depois de dois sucessos claros em termos comerciais este terceiro filme voltou a conseguir ser um sucesso de bilheteira muito superior aquilo que Sandler faz em Live Action. EM termos criicos este esta longe de ser um sucesso pleno, repetindo aqui as criticas medianas dos primeiros filmes.
Sobre o filme eu confesso que dos franchisings de animaçao este e um dos que gosto menos, principalmente porque utiliza um humor quase fisico e muito parecedio de um Adam Sandler que neste particular tambem ja esteve mais atualizado. Depois porque mais de um argumento coeso e um filme feito de cenas curiosas sem estar muito preocupado por tudo o resto, mesmo que assumo no final a mensagem positiva da prache.
Outros dos pontos onde me parece que esta saga funciona ligeiramente menos que alguns dos outros titulos de maior sucesso em animaçao e a forma como gasta demasiado tempo nas sequencias sonoras apostado em rentabilizar algumas musicas da atualidade. E nisso o filme acaba por perder dimensao da mensagem ou se diferenciar para alem do curioso das personagens.
Neste terceiro filme temos muito pouco de novo, os truques dos primeiros filmes e pouco mais, sendo que desta vez e o Conde a apaixonar-se mas com os avanços e retrocessos de todos os outros filme e um estilo de humor previsivel do primeiro ao ultimo minuto.
A historia sai do famoso castelo para agora se passar num cruzeiro onde o Conde Dracula com todo o seu cla tentara passar uma ferias onde se apaixona e mais que isso luta contra o seu arqui enimigo de uma vida.
Em termos de argumento o filme repete o que resultou comercialmente nos primeiros filmes e pouco mais, mesmo na intriga o filme e muito semelhante aos anteriores mudando apenas o contexto. Algumas curiosidades engraçadas mas pouco mais.
Na realizaçao Tartakovsky regressa ao seu filme e a sua saga de maior sucesso, o filme tem um estilo de movimentos de personagens peculiar e exagerado que particularmente nao me satisfaz mas que acaba por ser a sua assinatura. EM termos de carreira penso que nao saira deste estilo,.
No cast de vozes todo o cla Sandler repete as personagens comuns com o facto de nao existir propriamente nenhuma integraçao relevante. Um filme que ainda vai alimentando o sucesso de alguns dos actores lancados por Sandler.

O melhor - Algumas sequencias curiosas

O pior - O Absurdo de algumas personagens

Avaliação - C-

Thursday, September 20, 2018

Patient Zero

É comum que passagem de algumas figuras da televisao para o cinema ou passe por papeis secundarios de filmes de maiores dimensoes ou pelo protagonismo em filmes de linha B, esperando que os mesmos se tornem sucesso instantaneo. Este filme sobre virus e mortos vivos e mais uma dessas tentativas, com avaliaçoes quase inexistentes e com um valor comercial reduzido ficara naquele tipo de filmes que nao funcionou para nenhum dos envolvidos.
E podemos dizer que a abordagem inicial do filme nem a pior, principalmente porque nos da alguma dimensionalidade aos doentes, em vez de os tornar bestas puras. Tambem em termos do registo romantico ao termos um trinagulo amoroso bem definido e algo diferente do habitual. O problema e quando o filme tem que desenvolver estes parametros e nao o consegue fazer resolvendo tudo de uma forma percipitada e pouco ou nada interessante sendo a fase final do filme que ocupa mais de metade da sua duração um autentico desastre.
Este e os problemas habituais dos filmes de serie B consegue chegar ate de uma forma facil ao conflito central do filme tem menos arte em fechar. Este ponto aliado a uma produçao de segunda linha onde os infetados acabam apenas por ter olhos amarelos como forma de os diferenciar fazem deste filme um projeto pequeno e quase sempre pouco interessante.
Ou seja o tipico filme de serie B e qualidade baixa de zombies com os seus principios claros, que ate começa bem mas acaba como todos os outros com pouco ou nenhum destaque para os elementos que os compoem. Os actores de series de televisao mais ou menos conhecidos que estao no filme nao ganharam nada com o mesmo.
A historia fala de um conjunto de cientistas que tenta encontrar o primeiro infetado com um virus da raiva humana tentando comunicar com os mesmos ate que a determinada altura constam estar numa cilada.
EM termos de argumento o inicio e alguns pontos introduzorios do filme ate sao diferentes mas acabam por sair de uma forma rapida para se tornar num filme obvio, repetitivo, pouco original e acima de tudo pouco aproveitado.
Na realizaçao Rizowitzki um total desconhecido, que tem aqui um filme que depende muito da abordagem do realizador mas que acaba por nunca ter força para se diferenciar, como tal o filme acaba por perder peso e o argumento nao consegue subir o nivel do mesmo.
No cast Smith e Dormer sao figuras mediaticas da televisao com personagens basicas, pouco exigentes que acabam por funcionar em conujnto nao tendo grande dificuldade. Tucci tem o melhor papel embora o seu papel tenha algum cliche.

O melhor - Os elementos diferenciadores iniciais

O pior - A forma como acaba por desaproveitar estes elementos

Avaliação - C-

Tuesday, September 18, 2018

Solo: A Star Wars Story

O mundo da Guerra das Estrelas tem sido a mais recente aposta da Disney na tentativa de rentabilizar ao maximo este franchising. Este era uma das suas maiores apostas já que nos trazia a base de uma das personagens mais amadas da saga, o mitico Han Solo. Os resultados criticos do filme foram positivos embora não tenham sido entusiasmantes. Em termos comerciais se nos EUA as coisas não correram mal, em termos mundiais as coisas foram desoladoras para um projeto que tinha certamente uma ambiçao bem maior.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo inicia de uma forma algo simples sem grandes apresentações das personagens e apostado acima de tudo em efeitos especiais de primeira linha. Essa primeira fase acaba por ter muito pouco conteúdo sendo sempre demasiado lenta ou pouco emotiva, onde acima de tudo falha na simbiose entre Han Solo e Chewie.
Com o passar do tempo e com os twists que vai tendo o filme vai melhorando a componente de ação, embora nos pareça sempre algo lento em termos de emoção e acima de tudo muito pouco desenvolvido em termos de personagens. Alias o filme parece sempre esperar demasiado dos pontos de ligação emotivo como o surgimento da Millenium Falcon ou mais que isso as personagens que mais tarde fizeram as delicias da primeira saga. Esta dependencia faz com que o filme acabe por nao funcionar de forma própria, sentido-se sempre que nao tem graça natural e mesmo em termos da historia em si esta longe de um filme de primeiro plano.
Pelo lado positivo temos alguns apontamentos que acabam por ser a homenagem aos primeiros filmes, desde os vestidos, aos efeitos, à musica o filme nisso acaba por ser fiel ao que os primeiros filmes foram, principalmente na caracterização das personagens em termos de maneirismos. O filme ganha alguma força com os twists finais mas mesmo assim parece curto para um filme com tanta expetativa.
A historia tras-nos a forma como Han Solo se transformou de um bandido a um piloto eximio, e a forma como as ligações se foram estabelecendo até se tornar ele num super heroi inter galatico.
Em termos de argumento parece-me um filme com pouco conteudo para a sua duração. Apenas no final temos algum rasgo narrativo com as reviravoltas, ja que no inicio parece inicial com o carro em andamento e isso esta longe de me parecer uma boa opção.
Na realização Howard foi uma segunda escolha e parece-me que acaba por ser mais um tarefeiro do que alguem que da assinatura ao filme. Isso acaba por fazer com que o filme tambem neste particular seja algo cinzento.
No cast temos alguns dos melhores momentos principalmente a forma como Eirhenreich consegue imitar os maneirismos todos de Ford. Nos secundarios as personagens nao ajudam grandes interpretaçoes mesmo assim num cast rico.

O melhor - Os maneirismos fieis de Han Solo.

O pior - A falta de graça do filme

Avaliação - C-

Saturday, September 15, 2018

Sgt Stubby: An American Hero

A animaçao sempre foi uma forma de nos dar alguns indicadores da historia aos mais pequenos, principalmente em filmes de pequeno estudio. Este filme acaba por ir nessa tradiçao pese embora com um investimento maior, tentando homenagear as historias que parecem escritas para menores que realmente aconteceram. Este filme acabou por obter criticas medianas contudo comercialmente para um filme de animaçao com alguma presença na distribuição foi um desastre, demonstrando que os mais pequenos gostam mais de ficçao do que aulas de historia.
E obvio que o objetivo do filme e nobre, por um lado homenagear os soldados com a transposição de uma historia real, e depois dar-nos o tipico filme juvenil com um animal de estimaçao como heroi. O problema e que a opçao por animaçao retira desde logo muito do publico alvo juvenil e o filme acaba por ser aborrecido para os mais pequenos que dificilmente conseguem entender as dinamicas de uma guerra ou mesmo do exercito.
Por tudo isto parece-me que e sempre um filme que funciona bem melhor na mensagem do que na sua duração caindo demasiadas vezes em circulos narrativos e em detalhes de historia que lhe cortam o ritmo podendo ser mais curioso para os mais adultos do que propriamente para os mais pequenos, mas ai a animaçao esta obviamente a mais.
Assim, parece-me que sera sempre um filme de dificil resultado, que se sublinha a preocupação em ser detalhado principalmente no contexto de guerra, mas que depois tem dificuldade em ser naturalmente empatico com a excepção da relaçao central entre o cao e o seu dono. Fica a ideia que o obejtivo do filme era impossivel de concretizar.
A historia tenta nos dar as aventuras de um cão em plena primeira guerra mundial, englobado no exercito americano, bem como a relaçao entre amigos em plena guerra mundial.
Em termos de argumento e um filme previsivel, com os elementos obvios que acabamos facilmente por perceber que tem pouco espaço para ser diferente. Parece-me que os detalhes historicos sao exagerados para o resultado final.
Na realizaçao Richard Lanni e um total desconhecido com alguns projetos no ambito de guerra mas que aqui tentou ligar esse ponto com animaçao, num trabalho dificil que cumpre mas sem grande rasgo criativo.
No cast de vozes o filme e feliz nas escolhas de Lerman e Depardieu nas personagens principais, a diferença de vozes acaba por ser a sua maior valia, criando empatia nesta relaçao.

O melhor - A tentativa de dar cultura aos mais pequenos.

O pior - E uma tarefa que ainda tem que ser simplificada

Avaliação - C

Unfriended: Dark Web

Quatro anos depois de um curioso filme sobre redes sociais e terror ter conseguido algum mediatismo e principalmente bons resultados comerciais, com o mesmo conceito ainda que sem seguimento narrativo surge a sua sequla com resultados criticos medianos, muito proximo do que ja tinha acontecido no primeiro filme, perdendo apenas no ponto de vista comercial onde os resultados ficaram muito aquem do primeiro filme.
SObre o filme em si, pese embora o mesmo tenha o fatalismo tipico dos filmes de adolescentes o facto do filme ser realizado sempre na tela de um computador a semelhança do seu filme anterior da-lhe o toque de assinatura da saga. No restante temos mais do mesmo e fica a ideia que principalmente um twist final narrativo poderia dar pelo menos algum impacto mais significativo do filme em termos daquilo que ele transmite durante o filme ja que a sua mensagem acaba por ficar limitada aquela duraçao.
Tambem em termos de originalidade das mortes penso que o primeiro filme acaba em toda a linha por ser mais original. Aqui temos um ou outro ponto original, mas pouco mais, rapidamente o espetador tem noçao de como vai acontecer e que cada peça e uma questao de tempo ate desaparecer. Num filme deste genero cai no erro de ter duas mortes completamente iguais.
Ou seja um filme com um conceito proprio que ate me parece actual e original na abordagem, seguindo o que ja tinha sido a maior valencia do primeiro filme, que contudo nao consegue dar ingredientes novos. AO tentar entrar num mundo da Dark Web poderiam ser mais realistas e dar uma amostra mais clara do que ali se passa do que propriamente uma omnipresença do vilao.
A historia fala de um grupo de amigos que se reune num chat online e que começam a ser seguidos por um grupo de psicopatas na internet que pode colocar em causa a vida de todos caso eles nao cumpram o que lhes e exigido.
Em termos de argumento tirando a formula do primeiro filme de ecra imagem, temos muito pouco de novo, alias o filme basicamente como a maior parte do mesmo genero nao tem qualquer personagem sendo demasiado previsivel, ficando a ideia a determinada altura que o filme poderia pelo menos suspreender o espetador.
Na realizaçao o terror de estudio juvenil esta longe de chamar grandes artistas neste caso temos a estreia de Susco habitual argumentista de filmes de terror de estudio que se limita a replicar o conceito do primeiro filme.
NO cast um grupo de jovens desconhecidos pouco colocados a prova ainda para mais pela formula do filme, que acabam apenas por cumprir.

O melhor - A formula da tela no ecra e interessante

O pior - Ter algum espaço para surpreender e escolher o caminho mais facil

Avaliação - C-

Friday, September 14, 2018

Running for Grace

Desde sempre no cinema que o as dificuldades do amor entre classes foi um dos temas prediletos principalmente de um cinema de desgaste rapido e unicamente romantico que ao longo do tempo foi passando de grandes produçoes para algumas mais pequenas. Este pequeno filme encaixa-se mais no segundo grupo com avaliações criticas basicamente inexistentes comercialmente uma historia repetida tem tendencia a nao ser apelativa ainda para mais quando no cast ou pelo menos no duo romantico nao se encontra nenhuma figura de referência.
Sobre o filme podemos dizer que quase tudo no mesmo é obvio, seguindo uma tradiçao do pesado filme romantico de epoca, o filme acaba por ter todos os ingredientes repetidos de filmes romanticos que ao longo do tempo foram sendo referência sem a capacidade de em momento algum criar qualquer tipo de quimica no casal central ou de explorar qualquer dinamica de relaçoes, todo o filme acaba por ser um cliche enorme com alguns bons contextos paisagisticos.
Alias a falta de originalidade ou mesmo a falta de trabalho nas relações do filme tornam-no quase um absurdo em termos daquilo que o filme quer ser. Pois a força da relação central surge com apenas duas trocas de olhas os elementos dramaticos sao esperados e quase sempre mal representados, as alterações comportamentais do filme quase inexplicaveis. Por tudo isto este é o tipico filme com alguma capacidade produzida mas um argumento completamente ultrapassado e mais que isso mal elaborado.
Normalmente este é o caminho seguido ou por produtoras de segundo nivel ou por realizadores que a determinada altura tiveram algum mediatismo mas que nao conseguiram acompanhar o desenvolvimento do cinema no que diz respeito a forma e as historias que se querem contar. Para alem de uma falta de originalidade total, o filme recheado de lugares comuns já gastos a exaustão no cinema atual.
A historia fala de um jovem orfão que acaba por ser adotado por o medico de uma pequena cidade asiatica no pos guerra que acaba por se apaixonar pela filha do dono da cidade, num amor impossivel e numa tentativa de também ele seguir as pisadas profissionais do "pai".
Em termos de argumento o filme e uma repetiçao constante de lugares comuns, pouco ou nada trabalhada. E um filme que se resume a uma serie de cliches e nada mais não trabalhando as personagens e muito menos os dialogos, e aqui que reside quase todos os problemas do filme.
Na realização David L Cunningham é um realizador ja algo veterano mas que ainda não conseguiu minimo reconhecimento com os seus trabalhos. Aqui pese embora consiga alguns planos do espaço e paisagens bastante bonitas isso acaba por passar para segundo plano com uma historia completamente previsivel em todos os pontos.
No cast o filme dá o protagonismo a uma dupla de actores quase desconhecidos e o filme paga esse preço ja que falta carisma e dimensão a ambos principalmente a Olivia Rithcie, nos secundarios Dillon ainda consegue alguns momentos de relativo interesse já Caviezel tem dos papeis mais absurdos que me recordo nos ultimos momentos.

O melhor - As paisagens

O pior - A falta de sumo de um argumento que parece retirado de uma telenovela venezuelana

Avaliação - D

Tuesday, September 11, 2018

The Bookshop

Cada vez se torna maior as produçoes espanholas principalmente aquelas que ja arriscam tudo na lingua inglesa. Este filme foi o grande denominador dos Goya do presente anos, numa homenagem clara a sua realizadora que conseguiu aqui um sucesso relativo em termos de filmes produzidos por espanha mesmo que em termos gerais as coisas nao tenham sido tao brilhantes. Comercialmente um filme com pouca visibilidade com resultados bastante modestos.
Bookshop mesmo sendo uma produçao espanhola parece sempre um filme mais tradicional britanico do que a vanguarda e a irreverencia espanhola de cinema. Mesmo assim e um filme que acaba por ter alguns meritos bem assinalados, desde logo a caracterizaçao espacial do filme, numa pequena vila ribeirinha, bem como o lado emotivo que liga toda a historia aos livros.
Contudo tem tambem alguns problemas para se assumir como um filme de primeira linha ou mesmo uma referencia, aqui o facto de ser um filme com ritmo baixo e com dificuldade de assumir um climax da ao filme uma toada demasiado adormecida mesmo que no final o impacto emotivo acabe por existir e a imagem final do filme seja algo melhor do que aquilo que vamos percebendo ao longo da duraçao do filme.
Mesmo assim parece-me claro que Bookshop tem qualidades numa cinema cada vez mais universal, e um filme dramatico que assume a toada negativa e isso causa impacto. Podemos dizer que acaba por ser um filme homenagem algo obvio e isso e verdade mas mesmo assim parece-me sempre um filme que tem noçao que funciona melhor no coraçao do que na razao.
A historia fala de uma jovem que decide abrir uma livraria numa pequena vila contra a vontade da maior parte dos habitantes que preferiam ali um centro de arte e que a vai conduzir a uma disputa com a cidade com o apoio de um estranho aliado.
Em termos de argumento temos um filme simpatico, emotivo, que usualmente usa os dialogos para o lado emocional mais que para o lado racional. No final arrisca um pouco mais e acaba por surpreender.
Na realizaçao Coixet tem aqui um filme que acaba por ser dos seus mais bonitos trabalhos, principalmente no contexto fisico do filme. Acabou por vencer nos Goya sendo uma das realizadoras universais do cinema espanhol e talvez uma das que tem uma carreira mais sustentada.
No cast Mortimer tem um papel emotivo que encaixa bem nas qualidades da actriz que funcionam bem no lado mais tradicional britanico. Ao seu lado Nighy funciona tambem em termos emocionais e balançam bem com uma Clarkson a um bom nivel.

O melhor - O contexto espacial do filme

O pior - Um ritmo a determinada altura algo sonolento do filme

Avaliação - C+

Monday, September 10, 2018

Damsel

Apresentando em competição no ultio Festival de Berlim esta comedia/western acabou por ser uma das surpresas da competição oficial onde recolheu essencialmente avaliações positivas, mesmo que as mesmas acabassem por ser insuficientes para conduzir o filme para mais altos voos. Em termos comerciais um filme claramente de minorias numa conjugaçao de generos nada convencional acabou por ter resultados bem modestos tendo em conta algum teor de estrela que Pattinson ainda consegue ter nos dias de hoje.
Sobre o filme eu confesso que no final de o ver fiquei acima de tudo confuso, principalmente porque me parece que o filme e agressivo, nem sempre com ritmo elevado e acaba por na sua essencia ser uma comedia, e o equilibrio entre estes pontos parece acima de tudo nunca funcionar em nenhum deles, sendo sempre um objeto estranho mesmo que a espaços muito isolados até consiga ser um filme engraçado e mesmo surpreendente.
O filme divide-se em dois blocos um primeiro que conduz a um climax central que ao contrario do comum parece surgir muito cedo no filme, e de uma forma algo surpreendente, até aqui e principalmente por esta escolha o filme é conseguido, descontraido, com bons momentos e acima de tudo consegue nos apanhar desprevenidos com o climax. O problema e que depois o filme acaba e o que bem depois para alem de monotono acaba por nunca ser interessante entrando numa desaceleraçao que nos faz pensar que tudo e completamente desnecessario.
Ou seja um filme arriscado principalmente nas combinaçoes que tenta fazer, com um modelo interessante em pratica de ter o epicentro narrativo no centro da sua duração, mas que na pratica tem muitas dificuldades no após climax. Mesmo assim um filme com algumas qualidades, mas também muitos defeitos o que fazem do filme algo que se vê mas que se percebe ser bastante desiquilibrado.
A historia fala de um jovem romantico que propoem a um padre o acompanhar numa viagem pelo velho west de forma a tentar resgatar a sua amada das mãos de um temivel bandido e logo ali consagrar o matrimonio dos dois.
Em termos de argumento o filme é claramente dividido em duas partes com execuçao diferente, uma primeira fase interessante, onde o humor que o filme quer ter surge de uma forma mais fluida e uma segunda parte claramente mais parada e sem folego. Compreendo melhor a estrutura que a execuçao.
Os irmaos Zellner apostaram forte no lado critico deste filme conseguindo mesmo chegar a seleçao oficial do festival de Berlim. Uma dupla de realizadores ainda com pouco espaço e quase nenhuma visibilidade que aqui tem um trabalho mais tradicionalista do que inovador, a confusao de generos nao me parece beneficiar a analise do duo enquanto realizador.
Por fim no que diz respeito ao cast, Pattinson tem nos ultimos anos tentado desmontar a imagem de icon pop que surgiu com Twilight em projetos mais arriscados, aqui tem uma personagem estranha que encaixa bem no estilo do ator mas pouco mais. A sua colega de cast parece-me mais perdida em face de uma personagem mais vazia e acima de tudo um momento menos feliz do filme.

O melhor - O climax central surpreendente

O pior - A forma como a restante hora de filme acaba por ser insignificante

Avaliação - C

Sunday, September 09, 2018

Uncle Drew

Uncle Drew e uma personagem criada para um anuncio da Pepsi Max que ao longo do tempo foi ganhando um protagonismo muito proprio. Este ano surgiu uma aposta de uma nova produtora a ESPN Movies num filme sobre basketball que reuniu nao so a personagem de Irving mas tambem outros jogadores e ex jogadores da NBA. criticamente as coisas ficaram pela mediania tipica das comedias mais familiares, por sua vez comercialmente o conceito para um filme sem grandes estrelas pelo menos do cinema resultou razoavelmente no box office.
Este e um filme totalmente previsivel do inicio ao fim, o tipico underdog que fica sem tudo e tem que fazer uma equipa de recurso para participar no torneio que tem que vencer. Ate aqui o filme decorre de uma forma simples sem grande graça ou quase nenhuma no contexto tipico de comedia afro americana.
COm a introduçao dos idosos jogadores o filme torna-se ainda mais absurdo nao ganhando em momento alguma graça ou uma lufada de ar fresco em termos humoristicos e ai parece-me claro que o filme falha, porque para alem da curiosidade de algumas jogadas espetaculares de basketball e vermos algumas figuras do desporto caracterizadas o filme nao nos tras qualquer outro ingrediente de interesse sendo quase sempre nao so previsivel como totalmente absurdo.
Por tudo isto e facil enquadrar este filme nas tipicas comedias desportivas de domingo a tarde, principalmente naquelas mais disparatadas que nos trazem o impossivel. mas o grande problema do filme e mesmo o facto de nunca conseguir sequer ser engraçada ou curiosa e nisso ja me parece que o filme ainda desce mais a sua qualidade.
A historia fala de uma amante de basquetebol que tem a sua vida marcada pelo insucesso ainda mais quando ve o seu melhor jogador assinar pelos rivais pouco antes de começar o torneio, razão pela qual tenta apostar numa equipa de veteranos que vai ser bem mais que uma equipa.
Em termos de argumento o filme e um absurdo total nas suas ideias. Nao tem personagens, nao tem dialogos nao funciona em termos de comedia, podera valer pelo ideiologia relativa a idade e pouco mais.
Na realizaçao Charles Stone III e um total desconhecido em filmes de maior dimensao e aqui demonstra as razoes para isso mesmo. Um filme que depende demasiado na caracterizaçao e que nunca consegue potenciar principalmente as sequencias de açao desportiva.
No cast e um filme sem actores mas acima de tudo com jogadores isso faz com que as sequencias de basket saiam a ganhar mas que o filme nao tenha espaço para muito mais.

O melhor - ALgumas jogadas de basquetebol

O pior - Acima de tudo a falta de graça para uma comedia

Avaliação - D+

Friday, September 07, 2018

Superfly

Cada vez mais a cultura atual as diferentes artes performativas se misturam sendo na essencia todas as industrias da arte algo geridas pelas mesmas pessoas. Com a influencia cada vez maior do Hip Hop e da cultura inerentes seria uma questao de tempo surgir filmes baseados em exclusivo nessa cultura. Este ano em pleno verao surgiu este pequeno filme que foi a sua demonstraçao mais clara. Criticamente o filme ficou-se por uma mediania sendo que comercialmente para um filme sem grandes estrelas ou figuras maiores podemos dizer que os resultados foram pelo menos consistentes.
Sobre o filme podemos dizer que se nao gosto de hip hop e nao ligom  particularmente a musica tambem nao iria nunca gostar da sua versao de cinema, principalmente porque o filme acaba por estar recheado sem algum sentido de alguns elementos como mulher objeto e dinheiro facilmente gasto, nao perdendo qualquer tempo em nos dar personagens, intriga ou uma historia consistente. Alias o filme ao longo do tempo vai introduzindo elementos novos sem grande sentido ou preocupaçao ja que me parece que para o filme e indiferente a sua historia por completo.
Por tudo isto e dificil nao ficar estupfacto pela negativa com o filme, de inicio ao fim e um filme que falha em todos os elementos principalmente os mais importantes, e uma historia que parece a determinados momentos ter o objetivo de ser uma comedia satirica sobre os seus pontos todos e que nunca o e na verdade e um filme que se quer levar a serio mas nunca o consegue.
Um dos piores filmes do ano, com a falta de elementos para alem de um video clip de um rapper e que se torna cada vez mais moda em hollywood esta entrada de rappers a fazer longas metragens que mais nao sao do que propaganda barata aquilo que é a sua forma de estar.
A historia e basicamente de um dealer que acaba por tentar fazer um ultimo trabalho que o coloca na riqueza maxima quando tem que lidar com um gang inimigo numa escalada total de violencia.
EM termos de argumento o filme podemos dizer que nao existe, nao tem personagens, as sequencias sao rapidas e ilogicas e a narrativa quase tambem ela inexistente para alem da rivalidade. POuco para um filme ainda para cima com distribuiçao wide.
Na realizaçao um total desconhecido vindo dos videoclips que teve aqui a oportunidade de fazer um video maior. Muito pouco de novo, pouca arte mas se a cultura permanecer tera certamente trabalho no futuro.
No cast nada de novo um conjunto de actores afro americanos alguns mais conhecidos que outros num filme sem personagens que nao exige muito dos seus actores e mesmo estes, principalmente o protagonista Trevor Jackson consegue nao funcionar

O melhor - A banda sonora para quem gosta de hip hop

O pior - A forma como o filme e apenas um video clip sem sentido

Avaliação -. D-

Thursday, September 06, 2018

American Animals

Este filme que acabou por ser muito conhecido nos EUA por ser a estreia na distribuição da atualmente polemica MOvie Pass, acabou por conseguir bons resultados criticos depois de uma agradavel recepção em SUndance. Comercialmente a ligação ao Movie Pass acabou por ser positiva permitindo resultados que talvez de outra forma teriam sido dificil de obter.
Os filmes sobre assaltos parecem estar novamente na moda principalmente depois da loucura obtida com a serie Casa de Papel e o regresso às aventuras da familia Ocean. Este e um filme completamente oposto pois trata-se desde logo de um filme sobre um assalto completamente falhado, mas acima de tudo fala-nos da irreverencia e na tentativa dos adolescentes marcarem a rebeldia, nesse ponto o filme e particularmente diferente conjuntando momentos de algum valor comico com a introduçao de diversos pontos de analise sobre o estado das coisas.
Pese embora o filme funcione em quase todos os seus pontos, parece-me que durante tempo demasiado anda algo perdido no genero que quer assumir, o lado dramatico das personagens e da forma como tudo resultou para elas ja que será baseado numa historia alegadamente veridica, até ao lado mais comico de situações sem grande explicaçao com base na falta de jeito total dos autores para o plano que tem.
Assim resulta um filme interessante, bem interpretado, que acaba por conjugar bem tudo o que vai acontecendo com os comentarios das pessoas reais e que mesmo podendo arriscar mais pelo menos na abordagem visual, que acaba por ser algo abandonada nos primeiros cinco minutos de filmes, mesmo assim um filme bem escrito, com bons momentos e acima de tudo um bom exemplo do que pode ser a imaturidade só porque sim.
Em termos de historia o filme fala de quatro jovens que se juntam alegadamente para levar a cabo um plano de assalto a uma biobilioteca universitaria com livros muito valiosos.
EM termos de argumento o filme funciona, pese embora oscile algo entre uma maior densidade dramatica e um lado mais liberto parece-me claro que se trata de um filme bem escrito com personagens dimensionais e com bons dialogos.
Na realizaçao parece-me que Bart Layton acaba por ter espaço para mais do que aquilo que nos dá, tirando a forma como nos vai dando os comentarios das pessoas reais envolvidas nos factos o filme não tem muito mais risco, sendo que inicialmente até nos leva a pensar que teriamos mais imagem.
No cast o filme encontra personagens jovens interpretados por atores que começam a ganhar o seu espaço. Peters tem o lado comico e intenso que a sua personagem necessita. Por seu lado Keoghan demonstra novamente a intensidade que o ano passado tinha brilhado em The killing of Sacred Deer ainda que com um papel muito menos explosivo, mas nos detalhes e percetivel estar ali um excelente projeto de ator.

O melhor - A moral assumida do filme.

O pior - Esteticamente poderia ser mais arrojado

Avaliação - B-

Hereditary

Esta ano em pleno verão existiu um pequeno filme de terror que chamou a si a atenção pelos excelentes resultados criticos, um dos mais notaveis no genero nos ultimos anos. Este filme sobre demonios e alucionações surpreendeu ao obter algumas das melhores criticas do ano, num terreno que nos ultimos anos tem recuperado algum reconhecimento. Em termos comerciais sendo um filme inicialmente de segunda linha, o sucesso critico acabou por catapultar o filme para um exito comercial relativo.
Sobre o filme confesso que quando observei a duraçao do filme pensei que teria um filme exagerado no extender do argumento, devido à longa duração, e no inicio o filme parece algo lento, enquanto nos vai dando as personagens e o background da mesma, tem uma forma particular de captar imagens mas a primeira meia hora do filme e demasiado parada e para um filme de terror parece-me que o inicio teria de ter ou mais movimento, ou mais informação.
Com a introduçao do climax central do filme o filme passa por diversos momentos e diversos generos com sucesso relativo, numa fase inicial pela tensao psicologica causada pelas sequelas de um acontecimento trágico e aqui o filme tem uma tensao psicologica silenciosa interessante, funcionando mais no lado estetico e na forma como vai fazendo crescer as personagens e as interpretações, até conduzir o filme para um final esteticamente epico em termos de terror, proximo de alguns dos filmes mais miticos do genero como Shinning, mesmo que em termos de argumento toda a explicação seja demasiado mitologica e confusa, funcionado o filme sempre melhor na realizaçao e interpretação do que no argumento.
Mesmo assim em termos de terror este é um filme marcante, esteticamente muito bem pensado mas acima de tudo potenciado por interpretaçoes fisicamente muito interessantes e que nos ultimos tempos tem conduzido à colocação do mapa de papeis em filmes de terror nas corridas aos premios.
A historia fala de uma familia no periodo de luto apos a morte de uma avó e que aos poucos começa a perceber a existencia de comportamentos estranhos em alguns elementos que vai ser ainda mais potenciado por outro acontecimento trágico.
Em termos de argumento parece-me que a historia é demasiado complexa e demasiado mitologica para tudo ser entendido. No final percebe-se parcialmente aquilo que o filme quer de si próprio, mas acaba por ser obviamente a todos os niveis o parente mais pobre do filme.
Na realização Ari Aster tem um trabalho muito interessante, numa forma de realizar ampla de imagens fortes a todos os niveis e que consegue potenciar tambem na estetica do filme e das interpretações. Para um primeiro filme mais visivel podemos dizer que temos realizador para o futuro.
Em termos de cast, o filme e dominado por duas interpretações de primeira linha Colette e brilhante numa personagem complexa, dificil, exigente, a atriz eleva a sua prestação para um nivel elevadissimo e que devera ser tida em conta em termos da temporada de premios, ainda para mais em alguem que tem sido consistente ao longo dos anos. Outra das grandes surpresas e Alex Wolf a prestação expressiva do jovem actor e impressionante e merece um sublinhado claro de um jovem que até ao momento colecionava filmes juvenis e que aqui tem uma das interpretações mais intensas do ano.

O melhor - As interpretações muito potenciadas também pela realizaçao

O pior - Um argumento algo confuso

Avaliação - B-

Sunday, September 02, 2018

Ocean's 8

Mais de dez anos depois de Cloonley e os seus amigos sob a batuta de Soderbergh terem criado um novo mundo nos filmes de assaltos surge uma sequela ou melhor uma homenagem no feminino com uma uniao tenue aos primeiros filmes mas que que marca quer o espirito quer acima de tudo o valor comercial do filme. Criticamente ao contrario do prmeiro filme do lado masculino as coisas foram positivas sem ser entusiasmantes. Por sua vez em termos em termos comerciais sendo um filme sem grandes efeitos especiais podemos dizer que o resultado foi consistente e condizente com aquilo que os homens foram conseguindo.
Sobre o filme eu confesso que detetei em todos os filmes de Ocean um problema particular que nao me fazia ser um fa claro do filme, o facto de tudo correr bem do inicio ao fim conforme o planeado, perdendo o filme alguma intriga. Pois bem este filme no feminino tem o mesmo problema basicamente assistimos a um golpe e pouco mais o filme nao nos da grandes personagens e todos sabemos como tudo vai acabar e isso nao e propriamente bom para um filme de suspense.
Agora e obvio que a riqueza do cast recheado de super estrelas no feminino mesmo que em termos de personagens fique a ideia que o filme nao utiliza nenhuma delas para alem da vertente comercial, e o filme trabalha isso a estetica dos momentos do golpe do lugar do golpe isso não enriquece o filme em termos de historia e argumento mas torna o filme maior e isso tambem e um ponto de vista comercial.
Claro que os fas dos primeiros filmes podem gostar da homenagem ainda que sintam falta da maioria dos personagens dos primeiros filmes, e aqui pensamos que poderia existir mais pontos de uniao. POr outro lado e um filme grande com pressupostos simples que tem mais preocupaçoes comerciais do que preocupaçoes em ser um filme marcante. Provavelmente em face dos resultados comerciais podemos ter sequelas.
Sobre o filme temos a irma de Danny Ocean que sai da cadeia com um plano para assaltar uma esposiçao de joias em pleno Museu Metropolitano de Nova Iorque, depois de formar a equipa da luz ao plano com a motivaçao extra de vinganca.
Em termos de argumento o filme e demasiado igual a outros com o mesmo pressuposto com o problema de nos parecer sempre um filme que nao tras nada de novo em termos de personagens ou mesmo nos twist. Temos um filme igual aos tres anteriores com um plano ligeiramente mais pequeno e no feminino.
Para realizar eu confesso que a contrataçao de Ross me surpreendeu, desde logo porque e um realizador veterano com alguns filmes bem cotados ainda que mais comerciais do que propriamente de critica, e que apesar de veterano tem aqui apenas o seu sexto filme que acaba por ser mais de tarefeiro do que outra coisa.
No cast o filme arrisca muito pouco com alguns dos valores mais mediaticos do mercado em termos de actrizes femininas, desde logo Bullock num filme que encaixa mais no seu estilo do que numa Blanchet quase insignificante para o filme e uma Hathway no lado mais comico do filme. Percebe-se que se trata de um ponto comercial nas carreiras e nao a procura de reconhecimento por trabalho.

O melhor - O filme tem um plano de roubo interessante

 O pior - Mais do mesmo

Avaliação - C

Saturday, September 01, 2018

Book Club

Circunstancialmente alguns estudios de hollywood apostam em filmes com representantes de uma terceira idade do cinema, numa tentativa nao so de dar diferentes prespetivas daquela epoca de vida, mas acima de tudo para dar novo protagonismo a personalidades que fruto do avançar da idade foram perdendo terreno nos filmes de primiera linha. Este Book Club e uma dessas reuniões sob forma de comedia familiar, em termos criticos as coisas ficaram na mediania, sendo que comercial ter em conta que se trata de um filme sobre pessoas idosas mesmo que algumas delas ainda tentem nao parecer, podemos dizer que os resultados acabaram por ser consistentes.
Os filmes de reunião de pessoas, normalmente obdecem a uma estrutura que se vai repitindo, e este filme em momento algum tenta trazer algo de novo ao genero muito pelo contrario. O filme fala-nos da forma como cada uma delas vai funcionando em novas relações ou mesmo nas ja estabelecidas, sempre na prespetiva feminino. O problema do filme nao e a forma total previsivel com que tudo nos e dado, e o facto de quase em momento algum ter qualquer tipo de intriga, sendo quase um documentario sobre as relações que cada um vai tendo de uma forma idilica.
Outro dos pontos que nunca consegue funcionar sao a ligeiras tentativas de fazer humor principalmente na historia de Candice Bergen, tudo parece forçado, pouco inteligente e mais que isso pouco engraçado. O filme acaba assim por se tornar de imediato um conjunto de lugares comuns sem estrutura de intriga e mais que isso sem nada que justifique o contar uma historia.
Por isso e facil incluir este filme num tipo de filme facil para ganhar dinheiro facil, sem ideias que o diferencie e que neste caso é um filme que nunca quer arriscar em personagens mais trabalhadas em intrigas, mesmo que alguns pontos podessem dar mais forma ao filme e que sao totalmente desaproveitados por a nao aprovaçao da relaçao de uma delas pelos filhos.
A historia fala de quatro amigas em idade avançada que se juntam semanalmente para discutir livros que todas leem. No ambito da leitura das 50 sombras de Gray acabam todas por começar, reatar ou manter relaçoes que as fazem pensar a vida amorosa que tem.
Em termos de argumento o filme e demasiado descritivo sem qualquer tipo de apontamento de interesse ou qualquer procura de resposta ao espetador. Tudo e cor de rosa de inicio a fim e por isso as personagens tem quase uma inexistencia perturbante para aquilo que um filme como este poderia ser.,
Na realizaçao temos uma estreia Bill Holderman ja tinha sido produtor de alguns filmes de medio valor mas que aqui tinha a sua estreia em termos de realizaçao com um trabalho basico sem risco, filmado com a tradiçao de comedia familiar, sendo um dos filmes que nada tras de novo para qualquer carreira.
No cast temos escolhas naturais encaixados em papeis quase inxistentes que procuram mais as caracteristicas das suas interpretes do que o contrario. FOnda parece neste momento em melhor forma, mesmo sendo a mais velha de todos. No lado masculino apenas alguns momentos de Garcia fazem algum sublinhado ao longo do filme.

O melhor - A aposta numa fase da vida que nem sempre tem filmes cor de rosa.

O pior - Tudo demasiado cor de rosa e irreal

Avaliação - D+