Saturday, August 31, 2019

X-Men: Dark Phoenix

Desde o momento em que foi lançado Apocalypse que se percebeu que o Franchising de X-Men estava em clara queda nao so no mediatismo comercial dos seus filmes mas acima de tudo na proximidade que conseguia relativo as personagens. Dai que tenha sido estranho o anuncio quase imediato desta sequela. Com uma produçao dificil, onde foi colocada a possibilidade do filme ser apenas lançado em Streaming advinhava que criticamente o filme nao funcionasse de forma alguma com avaliaçoes negativas, mas tambem comercialmente e principalmente nos EUA os resultados comerciais foram um autentico desastre.
Nao e necessario muito no filme para percebermos que as coisas nao iam funcionar, e percebemos logo nas proprias personagens que nunca existem e percebemos de imediato que o filme se centra numa personagem com valor discutivel e que ja na anterior saga tinha sido no momento em que apostou em Jean Gray que as coisas deixaram de funcionar e aqui tudo aconteceu de novo.
Temos personagens que apenas fazem figura aparente, alias todo o filme e recheado destas figuras, na essencia temos uma luta entre Xavier e Jean e pouco mais relativamente ao passado da mesma, em tudo o resto o filme e um autentico deserto de ideias do primeiro ao ultimo minuto, sendo os viloes das coisas mais pobres que me recordo em cinema deste tamanho.
OU seja claramente o pior filme de todo o franchising x-men e provavelmente um dos piores em todas as dimensoes. Fica a ideia que nos proximos tempos nada teremos duma saga que se esgotou e que necessita de tempo para se revitalizar, caso contrario continuara a dar produtos fracos como este, que apenas fazem com que os seus interpretes façam figura de corpo presente em enredos narrativos inexistentes.
A historia debruça-se sobre os poderes interminaveis de Jean Gray da forma como chega a escola de Xavier como este lhe esconde o passado e como tudo regressa para um patamar bem presente.
No argumento o filme e um autentico deserto de ideias do primeiro ao ultimo minuto, fica a ideia que personagens que ja foram interessante em filmes anteriores deixam por completo de existir como Raven. ALguns apenas surgem para dizer que sim, e a personagem que sustenta o filme nao tem força para o mesmo. Os viloes do filme sao do mais vazio que a memoria.
Na realizaçao a batuta foi entregue a Simon Kinberg ele que era mais conhecido pelos argumentos dos filmes anteriores mas que aqui assumiu outro trabalho com pouco destaque. A forma como filma os poderes de Gray e basica e o filme nunca consegue ter qualquer elemento de relevo na realizaçao. Provavelmente deve-se centrar na escrita pois nao consegue unir os pontos.
No cast temos um recheio valioso totalmente desaproveitado. Fassebender ja funcionou como Magneto mas neste filme é um desastre bem como toda a prestaçao da personagem. Macvoy e o que sai menos danificado, num filme que da a Turner a ambiguidade que demonstrou bem em Guerra dos Tronos mas que aqui nao existe nunca.

O melhor - A afirmaçao de um franchising gasto.

O pior - A forma como esvazia personagens que chegaram a ser interessantes

Avaliação - D

Friday, August 23, 2019

Hampstead

Depois do escândalo que abalou a industria cinematográfica, existiu uma serie de filmes lançados ou previstos pela industria de Harvey Weinstein que ficaram por algum tempo guardados na prateleira acabando aos poucos por serem lançados gradualmente de forma silenciosa. Um desses filmes foi este filme romântico na terceira idade que apenas este ano viu a luz do dia. Criticamente o filme foi recebido com a mediania típica de uma comedia romântica de Diane Keaton, por sua vez comercialmente o adiamento do lançamento do filme nos EUA levou a que o filme não existisse neste mercado, sendo que no restante os resultados foram vulgares.
Nos últimos anos DIane Keaton tem-se tornado num icon das comedias românticas da terceira idade, demonstrando uma forma minimamente ajustada de ter entrado numa fase adiantada da sua idade. Pese embora nenhum desses filmes tenha sido brilhante os mesmos tem um estilo semelhante que vao alimentado uma carreira que de outra forma provavelmente não existiria. Este e mais um filme no mesmo estilo no qual temos o lado mais sentimental das personagens e a prespetiva que no amor tudo e possível.
No lado positivo do filme temos o facto de se passar numa pequena aldeia inglesa que da sempre aos filmes românticos o caracterer bucólico e estético que muitos necessitam para se tornarem diferenciadores O espaço físico do filme e sempre interessante e conjugam bem com o lado mais grotesco da personagem masculina.
Mas em tudo o resto o filme tem algumas dificuldades essencialmente por ser demasiado obvio, aqui falha a personagem de Keaton ser igual a todas as outras que tem feito nos últimos anos, parecendo este filme quase uma sequela dos últimos registos da veterana atriz
A historia fala de uma viúva falida, que acaba por iniciar um relacionamento com um vagabundo que vive num casebre situado numa área urbanística de interesse que conduz a uma luta legal entre a população e este individuo para o retirar daquele espaço.
Em termos de argumento o filme e mais do mesmo no que diz respeito a comedias românticas na terceira idade, ou seja personalidades diferentes que se juntam para um final feliz. Não e propriamente uma comedia porque nunca tenta ser engraçado e isso faz o filme ser demasiado dependente da emoção.
Na realização Joel Hopkins tem tido um precurso algo silencioso e sempre neste tipo de terreno ou seja amor na terceira idade. Neste filme o trunfo e a escolha do local onde o filme se passa que lhe da um aspeto bucólico e ainda mais aconchegante naquilo que quer ser das personagens.
No cast Keaton nos últimos anos tem repetido sucessivamente papeis na tentativa de ainda conseguir algum espaço no cinema atual. Contudo estas opções nada valorizam a sua carreira que nos últimos anos tem sido pautada por copias de personagens, sendo esta mais uma. Gleeson tem sido mais versátil mas este e talvez dos personagens mais simples do ator nos últimos anos.

O melhor - O local do filme.

O pior - Keaton repete e repete a formula

Avaliação - C

Thursday, August 22, 2019

Burn Your Maps

Tres anos depois de ser exibido em alguns festivais aproveitando o sucesso imediato que Jacob Tremblay teve com The Room, eis que finalmente um projeto a muito na gaveta viu a luz do dia, numa estreia totalmente invisível em pleno verão norte americano. E surpreendente porque Burn Your Maps ate nem foi um desastre critico embora sem força para lutar por qualquer tipo de prémios, mas não existe filme algum que resista comercialmente a três anos no arquivo.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem um intuito positivo, na senda do seguir os sonhos, o problema e que o filme nesse particular e demasiado ambicioso ao tornar uma ideia algo maluca de um menor num fundamento total para o filme. Fica a ideia que o filme apenas funciona melhor no contraponto desta loucura com o drama e conflito emocional presente nas personagens.
Fica a ideia que o filme tem uma boa intenção, principalmente na construção moral, mas que na sua execução nunca consegue fazer o filme crescer ou deixar de tornar tudo o que nos da pouco vermosivel. Também em termos de personagens fica a ideia clara que esta poderiam e deveriam ser mais densas, principalmente na família central, já que tudo acaba por ser demasiado esquisito tendo em conta as suas nobres intenções.
Um pequeno filme familiar que junta a questão dramática com o lado sonhador, uma produção que nunca consegue fazer crescer, principalmente na forma como a construção do lado da mongolia parece sempre demasiado pequeno e pouco imponente.
A historia fala de uma família marcada pela tragedia em que o filho mais novo decide que deseja ser cidadão da mongolia o que leva a mae e filho numa viagem ate ao pais de sonho do menor, na companhia de um inadaptado aluno da progenitora.
Em termos de argumento a ideia e a riqueza ideológica do filme e bem melhor do que a execução do argumento que parece nunca conseguir tornar plausível a ideia central do filme. Isto não era propriamente fácil tendo em conta a historia em questão mas fica a ideia que com personagens mais trabalhadas isso poderia acontecer.
Na realização Jordan Roberts tem um trabalho modesto, muito do que o filme poderia valer, poderia ser o lado estético do imaginario da personagem que nunca existe, mais que isso no lado mongolio torna-se mesmo um filme demasiado pequeno para aquilo que poderia ser.
No cast Tramblay ganhou um espaço como pequeno ator, mas penso que as suas personagens são pouco versáteis o que no futuro poderá condicionar o seu espaço. O menor desadaptado e  sensível esta plenamente gasto e já percebemos que funciona no ator. Nos secundários o filme nunca exige muito dos mesmos.

O melhor - O lado moral do filme.

O pior - O lado oriental parece retirado de um filme pouco importante

Avaliação - C

Wednesday, August 21, 2019

Once Upon a Time in...Hollywood

Quentin Tarantino e sem duvida um dos cineastas mais amados e mais aguardados de Hollywood sempre que lança um projeto ainda para mais num filme que prometia entrar no mundo do cinema em 1969, numa mistura de figuras reais e ficcionais com um cast de primeira linha. Exibido pela primeira vez no Festival de Cannes as avaliações foram positivas, demonstrando que mais uma vez Tarantino tinha conseguido convencer a critica. Comercialmente lançado num estranho mês de Julho as coisas correram muito bem, sendo para alem de um sucesso critico um sucesso comercial.
Sobre o filme podemos dizer que temos quase todos os ingredientes dos filmes de Tarantino, desde logo a original ideia de ir aos anos loucos do cinema, misturando factos e filmes reais com personagens por si criados, numa fabula urbana de como tudo poderia ter acontecido naquela época. A forma como consegue ser uma viagem ao passado na realiaçao e mais que isso em todo o contexto e o primeiro grande louro de Tarantino que nos da um festival de realização quer em termos contextuais mas também na forma como conduz nos ao passado estético daquele momento.
Mas no argumento temos também os pormenores de Tarantino na escrita, principalmente nos diálogos de primeira linha e muitas vezes insólitos. FIca a ideia que em termos de centro narrativo o filme não e de uma primeira linha naquilo que significa mas temos mais um ingrediente cumprido, num filme que vai aumentando a qualidade com a sua duração, e vai acima de tudo ganhando cada vez mais particularidades daquilo que torna o cinema de Tarantino mais único.
OU seja um excelente filme dentro da filmiografia de um dos maiores realizadores da atualidade. Temos diversas historias paralelas, temos um humor negro bem presente, temos loucura e violência, e uma abordagem criativa aos acontecimentos mesmo que o assunto em si, ou a linha central narrativa esteja longe de uma força que outros filmes conseguem ter.
A historia segue um actor a perder fulgor e o seu duplo numa tentativa de sobreviverem numa industria que realça o aparecimento de novos icons, enquanto surge naquele contexto um movimento hippie marcado pela violência de Charles Mason.
Em termos de argumento podemos dizer que em termos de tronco narrativo já tivemos melhor em Tarantino, embora na especificidade tenhamos tudo que faz dele um dos melhores argumentistas da atualidade. A originalidade da abordagem a diálogos de primeira linha temos tudo que gostamos nele na escrita.
Na realização o trabalho de Tarantino e exigentíssimo e as coisas funcionam em plenitude. Uma homenagem uma visita ao passado pensada ao ultimo momento, na melhor realização do ano e talvez uma das melhores da carreira de alguém como Tarantino.
O cast e recheado não so de estrelas mas de cameos significativos. Contudo o peso do filme esta em Pitt e Di Caprio, que funcionam perfeitamente quem individualmente quer em sintonia. O maior destaque vai para DI Caprio, em mais uma prestação para a eternidade, versátil, carismático, exigente temos tudo num dos melhores papeis em filmes de Tarantino. Pitt funciona mais no seu lado mais descontraído, que encaixa perfeitamente no registo mais obsessivo de Di Caprio mas parece-me um papel mais fácil.

O melhor  -  A viagem ao passado total que Tarantino nos permite com uma abordagem totalmente original.

O pior - Durante a primeira hora o filme e mais um registo de pormenores do que um filme como um todo

Avaliação - B+

Monday, August 19, 2019

The Secret Life of Pets 2

Três anos depois da Ilumination ter lançado esta historia sobre animais de estimação, a qual se tornou num instantâneo sucesso comercial, surge a sua natural sequela com os mesmos objetivos do primeiro filme, ou seja manter algum sentido de humor, mas mais que isso amealhar alguns dólares. Criticamente as coisas correram ligeiramente pior que o primeiro filme, com avaliações mais medianas, contudo o maior erro foi em termos comerciais onde o filme apenas conseguiu atingir um terço dos valores do seu antecessor.
Sobre o filme eu confesso que a primeira historia não foi daquelas que me enche as medidas enquanto cinema de animação, gosto habitualmente de filmes mais significativos com uma mensagem mais clara, e obviamente os filmes da Ilumination em geral trabalham mais a componente cómica do que o lado narrativo e neste filme acabamos por ter mais do mesmo, ou seja uma historia que vale pelos animais ganharem voz e a comicidade típica de um filme para crianças, sem grande mensagem e muito menos inovação.
O filme tem o interessante na sua fase de desenvolvimento de nos dar dois lados dos animais de estimação, o lado da cidade e o lado do campo, esse ponto embora subtil acaba por ser aquele que assume um aspeto mais diferenciador do filme relativamente a outras animações simples de grande estúdio, já que no restante o filme e mais do mesmo, e com grande previsibilidade.
Percebe-se também que o filme não tem muito para inovar em termos narrativos quando a grande aposta deste segundo filme e a introdução de novas personagens com vozes de actores de primeira linha como Haddish e Ford, fica a ideia que as personagens são criadas para as vozes e não o contrario já que em termos de filme as coisas são superficieiais sem as mesmas.
A historia segue os animais do primeiro filme, com duas missoes distintas Max acompanha a sua nova família para o mundo do campo, onde aprende algum heroismo, já Snwoball entra na aventura de libertar um pequeno tigre de um malevelo dono de um circo.
Sobre o argumento comparativamente com outras historias de primeira linha de animação as coisas são demasiado obvias, num filme recheado de previsibilidade com uma historia simplista, e onde apenas o humor parece ser o motor de interesse do filme.
Na realização deste segundo filme temos um repetente e uma nova introdução. O nível produtivo do filme como a maior parte dos filmes da Iluminatione interessante e de primeira linha, principalmente na construção de Nova Iorque e as suas especificidades.
No casting de vozes o filme sofreu o reverso de Louis CK que foi afastado devido aos problemas judiciais, contudo a sua personagem não recebe grandes alterações, as entradas de Haddish e Ford em personagens próximas das carreiras de ambas dao um certo carisma ao filme.

O melhor - Nova iorque animada

O pior - O filme não tem qualquer ponto narrativo moratório significativo

Avaliação
-. C

Ma

Com o sucesso inacreditável de Get Out, era uma questão de tempo de surgir a descendência natural daquele filme, quer pela mao dos seus produtores mas acima de tudo tendo em conta o argumento apresentado. Este Mama e um filme mais simples mas com o mesmo principio. Em termos críticos as coisas não foram brilhantes para este filme com avaliações essencialmente medianas que não catapultou o filme para voos mais elevados. Do ponto de vista comercial num género em moda esperava-se mais mesmo não sendo um filme com um cast de primeira linha.,
Sobre o filme mais que terror temos um thriller psicológico sobre personagens que vai estretitando o cerco de uma forma funcional até ao seu final descontolado que acaba por conseguir concretizar o lado mais negro e sádico do filme que acaba por dar ao filme aquele peso psicológico imponente para o filme em questão. Mais que um filme significativo parece-me um filme de estrutura simples e com o terror mental inerente ao psicológico desajustado de alguém.
Mas estamos longe de ter um filme equilibrado e não o temos principalmente pelo facto das personagens adultas serem muito mais bem trabalhadas do que o lado juvenil que parece sempre retirado de um mau filme de terror adolescente e que não permite que o filme tenha o significado de densidade psicológica que de outra forma poderia ter mais impacto principalmente porque com o tempo curto de duração o paralelismo entre o passado e presente poderia ser mais trabalhado.
Numa altura em que o cinema de terror e baseado em filmes de espíritos e realidades alternativas este tipo de filme agressivo e violento com base nas vivencias presentes e passadas de alguém parece ser uma lufada de ar fresco mesmo que o resultado esteja longe de grandes competências como neste filme.
A historia fala de uma mulher que acaba por se tornar amiga de uma serie de jovens adolescentes acabando por fornecer a sua casa para festas como forma de contrapor a sua adolescência marcada por bullyng, tudo fica pior quando as idades começam a conduzir a rejeição da mesma. ~
Em termos de argumentoa  estrutura e simples e com pouco risco. Da ideia que o paralelismo entre o passado e presente deveria ter maior destaque e mais que isso mais tempo, mas parece que a mensagem e interessante.
Na realização Taylor regressa ao thriller depois do falhanço do ultimo trabalho na rapariga do comboio. Depois do sucesso de The Help esperava-se mais de um realizador cujo trabalho no thriller esta longe de ser brilhante.
No cast o lado mais experiente funciona Spencer dá-nos uma personagem intensa de uma atriz interessante com presença num registo diferente. Nos adolescentes as coisas são mais adormecidas e isso desequilibra o filme.

O melhor - A forma como o passado se reflete no presente.

O pior - Existe desiquilibrio nos lados do filme.

Avaliação  C+

Saturday, August 17, 2019

Annabelle Comes Home

James Wan criou no universo Conjuring a maior fonte de receitas que há memoria em termos de terror, sendo comum diversos filmes com a periodicidade de um ou dois por ano. Este ano surgiu mais uma sequela de Annabelle a terrivel boneca que acabou por ser o produto sequente de maior sucesso da antologia de terror. Este terceiro episodio segue as peripécias da boneca agora da posse do casal Warren. Em termos críticos o filme ficou-se pela mediania que normalmente nem e muito prejudicial no terror. comercialmente fora dos EUA o filme brilhou demonstrando mais uma vez a proximidade do publico ao conceito.
Mais que pelas historias o que funcionou em The conjuring foi a forma como era realizado na base por Wan. Com o aumento dos filmes esse estilo próprio foi-se perdendo e os filmes foram-se tornando cada vez mais vulgares, e este acaba por ser o mais simplista a todos os níveis entrando mesmo em alguns pontos próximos dos filmes de terror adolescente que no final dos anos 90 assaltaram as salas do cinema com muita pouca qualidade.
Percebemos que Anabelle e so o principio de todos os males, temos a introdução da descendência dos Warren e temos o lado onde o filme funciona pior, que é o facto de nunca meter qualquer medo ao espetador. Alias parece mesmo que em termos de impacto de terror este não e apenas o pior filme de Anabelle mas talvez o mais fraquinho de todo Conjuring, mesmo que no restante o seu caracter simplista possa tornar o filme menos arriscado.
Numa ideia que nos parece completamente gasta mas ainda bastante lucrativa tudo parece indicar que existiram diversos filmes de terror desta saga com o fundamento de amealhar alguns dólares e pouco mais já que em termos de conteúdo este filme e quase zero.
A historia fala da boneca maligna agora na posse dos Warren, contudo apos estes deixarem a filha ao cuidado de duas adolescentes babbysitter uma delas liberta a boneca que torna aquela casa um palco para a atuação de espíritos malignos.
No argumento temos um filme pouco ambicioso que quase nada toca no que foi feito, fica a ideia que o objetivo e claro, dinheiro e pouco mais, com um argumente quase inexistente para alem das bases dos filmes anteriores.
Na realização deste episodio surgiu Dauberman ele que esta na base dos argumentos da maior parte dos filmes de sucesso de terror inclusivamente a saga conjuring que se estreia aqui na realização sem grande sucesso parece que o carater estético de Wan se tem perdido por completo.
No cast o filme reúne uma serie de adolescentes desconhecidas com papeis simples, e o maior destaque vai para a jovem Mackena Grace que tem nos últimos anos sustentado uma carreira no terro com alguma funcionalidade.

O melhor -A homenagem final a Mulher Warren

O pior - Fica a ideia que tudo se esgotou menos os filmes.

Avaliação - D+

The Hustle

Rebel Wilson tem estado neste ano de 2019 bastante ativa numa tentativa clara de se assumir como uma figura de referencia na comedia de Hollywood. pese embora o numero de filmes os resultados não tem sido os mais brilhantes muito por culpa desta grande produção que era o seu trunfo maior. Este remake esteve longe do sucesso com resultados críticos extremamente negativos sendo que também comercialmente teve muito longe do que de melhor as comedias de estúdio conseguem fazer
SObre o filme podemos dizer que o mesmo pega no estilo de humor sem grande sentido de Wilson e adapta.o a uma historia de golpe e grande golpe sem grande envolvimento ou mais que isso sem grande mistério. Fica mesmo a ideia que o único propósito do filme e contrabalançar o lado mais glamorouso da personagem de Hathaway com o lado grotesco de Wilson.
Mas não e apenas na falta de humor que o filme falha, a sua intriga que supostamente quer um final de peso ou no mínimo supreendente acaba por nada disso fazer vincar com o atalho final que torna tudo ainda mais estupidificante num género que cada vez menos tem destaque de filmes grandes e que aqui acaba por mais uma vez não conseguir fazer imperar o seu estilo.
Ou seja um daqueles filmes que pensamos muitas vezes o porque de um grande estúdio apostar em algo assim. já me parece claro que Wilson e isto e o caracter surpresa inicial com este fundamento nunca vai ser particularmente diferente e mais que isso as historias pouco trabalhadas normalmente não resultam.
A historia fala de uma vigarista americana de segunda linha que conhece numa viagem a paris uma conceituada vigarista começando um jogo do rato e do gato entre elas tendo como objetivo golpear um jovem e inocente empresário de sucesso.
Em termos de argumento o filme não funciona nem na intriga que e mais do mesmo do que já se faz em jogos de duelos, mas também em termos cómicos ao apostar apenas pelo estilo de Wilson faz o filme nunca conseguir ser realmente engraçado.
Na realização desta comedia temos um Addison quase desconhecido do grande ecrã que acaba por ter um trabalho simplista com pouco ou nenhum detalhe, numa comedia que se percebe ser de grande produtora pelos cenários onde decorre.
No cast Wilson e sempre igual e sempre vai ser, um estilo de gosto duvidoso que acaba por secar tudo que os seus filmes podem ter. Hathway e uma figura de adorno que tenta dar alguma credibilidade que o filme nunca consegue ter, sendo que a sua personagem e quase inexistente.

O melhor - Alguns cenários do filme.

O pior - Wilson

Avaliação - D

Friday, August 16, 2019

The Red Sea Diving Resort

A Netflix apostou tudo este ano não só na produção de longas metragens como também na distribuição de algumas. Num tema cada vez mais pertinente dos refugiados surge um filme sobre um ato de heroismo de agentes da Mossad no Sudão do Sul de forma a libertar diversos refugiados. Pese embora o impacto natural do tema os resultados críticos do filme não foram brilhantes e pese embora o rico cast do filme não me parece que tenham conseguido ser o titulo de maior impacto da aplicação Netflix.
SObre o filme podemos dizer que o mesmo segue uma estrutura logica de agrupamento de indivíduos diferentes que vao ser o núcleo duro de um filme onde as personagens tentam se superar para salvar vidas. Este caracter heroico do filme funciona na forma como o filme acaba por ser impactante, na historia que conta e mais que isso na forma como tudo decorre ao minuto.
Claro que muitas vezes este tipo de filmes caem num problema que e a divisão total entre os lados da barricada entre bons e maus sem qualquer tipo de explicação. Aqui percebe-se que mais de que um filme politico que quer tocar em diversos pontos, o centro do filme acaba mesmo por ser tentar dar-nos um filme de ação sobre um ato heroico sem pensar muito no realismo das personagens ou mesmo nos contornos específicos da ação.
Mas o filme resulta na sua base, desde logo porque as diferenças entre as personagens acabam por dar alguma química entre elas, mas mais que isso porque o filme aproveita bem as especificidades para equilibrar os ritmos emotivos do filme, dando-lhe o ritmo certo para prender o espetador a uma historia que merece ser contada.
A historia fala de um grupo de pessoas apoiadas pela Mossad que acaba por tomar conta de um resort do sudao do sul com o propósito de retirar daquele pais centenas de refugiados com a vida em perigo devido a intervenção de forças militares.
O argumento do filme tem um acontecimento histórico imponente que e tratado para o lado ficcional de forma competente, principalmente pensando que se trata de um filme de massas. Na especificidade o filme e bem melhor em termos de diálogos do que na construção e desenvolvimento de personagens.
Na realização Gideon Raff e um desconhecido no cinema, depois de um histórico mais associado a realização para televisão. COnsegue um filme simples mas que funciona principalmente nos domínios do ritmo de filmes. Não sendo vistoso, já que nunca o tenta, acaba por ser eficaz.
No cast temos uma escolha de atores mais objetiva para o resultado comercial do que para a exploração interpretativa das personagens. Evans funciona no seu estilo de ação, e Bennet, Nivola e Huisman dao o suporte essenial ao lado grupal do filme.

O melhor - O acontecimento narrado.

O pior - As personagens poderiam ser mais trabalhadas

Avaliação - B-

Wednesday, August 14, 2019

Ode to Joy

As comedias românticas em pequenas produtoras são o pao nosso de cada dia, algumas que conseguem fruto dos seus protagonistas ganhar algum mediatismo, outras acabam por se tornar quase indiferentes a todos os níveis. Isto foi o que aconteceu a este pequeno filme que criticamente acabou por reprovar com avaliações essencialmente negativas o que comercialmente conduziu a que o filme se tornasse praticamente inexistente.
Sobre o filme podemos dizer que tem uma premissa de amor entre desajustados que já vimos por diversas vezes, naquilo que e um amor pouco obvio. Mas o filme acaba por passar demasiado tempo a dar os personagens noutras relações e mais que isso nas suas particularidades o que acaba por tirar ao filme a força para a sua mensagem final.
Penso que também em termos humorísticos o filme esta longe de ser funcional, a graça do filme e limitada a alguns momentos muito próprios e mais que isso o filme não consegue na verdade ter a gargalhada fácil que o conduza para outro género de comedia mais atual.
Fica apenas um típico filme de Freeman, com personagens muito construídas para o seu estilo de ator, numa comedia com o lado mais negro das personagens a potenciar a sua relação. E claramente uma comedia romântica de segunda linha e isso acaba por tornar na sua essência este filme demasiado desinteressante.
O filme fala de um individuo com uma condução medica especial, que o leva a apagar em momentos essenciais que acaba por se apaixonar por uma mulher que se torna a namorada do seu irmão, com quem tem uma relação próxima, o que complica a forma dele lidar com os seus sentimentos.
O filme em termos de argumento esta longe do que de melhor se faz em termos de comedia atual, ou mesmo romântica. Como ingrediente novo apenas a condição central da personagem e pouco mais. Nos diálogos o humor nunca chega ao ponto de interesse.
Na realização desta comedia familiar simples temos Jason Winer um jovem realizador de comedia de televisão que anteriormente já tinha tentado brilhar no cinema na comedia com um péssimo Artur. Ainda não foi desta que a passagem foi feita pelo menos com sucesso.
Freeman e um ator que funciona em alguns registos, principalmente em interpretes algo bobos, e que queiram dar o lado desajeitado. O filme potencia isso, mas não encaixa com uma Baccarin para outros voos.

O melhor - A condição da personagem atípica.

O pior - A falta de graça natural do filme

Avaliação - C-

Tuesday, August 13, 2019

The Lion King

A Disney nos últimos anos parece ter encontrado uma nova formula de multiplicar os seus ganhos, ao adaptar ao live acton filmes de animação de sucesso do passado, que se tem tornado em sucessos inconstestados de bilheteira filme apos filme. Um dos que gerou mais expetativa foi este rei leao, quer pela força da historia em si, mas também por ter Favereau na realização. Criticamente as coisas não correram particularmente bem com avaliações demasiado medianas, mas comercialmente as coisas foram brilhantes com mais um sucesso estrondoso.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que ele e obvio, uma replicação total do filme de animação com live action, numa produção deslumbrante principalmente na forma como constrou a forma de comunicar entre os animais algo que Faverau já tinha conseguido bem no seu livro da selva. Claro que ao ser uma replica ao milímetro do filme de animação quem o tiver presente fica demasiado preso ao que já viu e ai o filme perde obviamente a capacidade de por si surpreender o espetador que acaba apenas por ficar nostálgico.
Eu confesso que não sou adepto desta estratégia da Disney que me parece pensada em nada inovar e apenas em dar roupagem diferentes a historias conhecidas o que torna tudo um ciclo que nada da a desenvolver a industria em termos da historia que conta. Claro que todos nos ficamos fascinados pelo nível produtivo do filme mas ai nada poderíamos dizer porque temos um dos melhores realizadores neste tipo de tarefa e um estúdio de primeira linha.
oU seja a homenagem que a evolução do cinema faz a um dos seus mais icónicos filmes de animação, quem não conhece a historia, se e que existe algum devera ver primeiro o filme de animação mais intenso nas emoções e depois ver a sua transformação em live action, quem já viu fica a nostalgia da infância.
A historia e a conhecida SImba ve o seu pai ser morto pelo tio que tomo o trono da selva, acabando por se refugiar numa sociedade diferente ate que lhe e pedido regressar a terra natal para retirar o seu povo do poder do malvado novo rei.
Em termos de argumento penso que podia existir mais inovação, algum risco do que uma replica ao milímetro do filme de base. Podemos dizer que seria perigoso e a Disney não arrisca nesses terreno, por isso temos apenas a previsibilidade de um remake igual ao primeiro.
Faverau ganhou um estilo próprio quer na roupagem que deu inicialmente a Marvel, mas agora as adaptações da Disney. Todo o trabalho de realização e impressionante não so na humanização dos animais, mas mais que isso na forma como o filme consegue ter sequencias de ação de primeira linha. Num trabalho com exigência maxima sai vencedor.
No cast de vozes a escolha principal sobre pessoas que sabem cantar, para dar o poderio vocal que o filme necessita, mas o rei leao nunca dependeu desta faceta do filme.

O melhor - O nível técnico do filme.

O pior - A replica total do filme a sua animação

Avaliação - B-

Rocketman

Depois do sucesso comercial e principalmente em termos de prémios de bohemian Rapsody seria uma questão de tempo ate surgiu outros biopics da referencias da musica moderna. Estranho foi que o senhor que se segue fosse alguém que ainda estivesse vivo como Elton John embora retirado dos palcos. Criticamente as coisas ate correram melhor do que o filme dos Queen provavelmente porque a vida de John era claramente mais diferenciada. Por sua vez na questão comercial as coisas foram mais modestas e principalmente o lado de empatia com o publico parece também ter sido menor.
Sobre o filme temos um biopic de uma pessoa interessante que tem uma abordagem totalmente diferenciada, tentado juntar o lado histórico da pessoa com as suas vivencias emocionais e mais que isso num teor musical que encaixa bem no registo. Temos a ideia que comparativamente temos um filme mais arrojado, mais criativo mas ao mesmo tempo fruto de não ser finalizado claramente menos épico.
Eu confesso que gosto mais musicalmente gosto de John e isso ajuda na forma como a banda sonora do filme acompanha aquilo que vamos vendo, e um filme que e cru na personagem e nas suas indefinições mas ao mesmo tempo romântico na forma como vai nos dando segmentos interiores da personagem. Um biopic diferente do normalcas, para melhor arrojado, ou não fosse sobre ELton John.
Podemos sempre dizer que a historia ficou a meio, basicamente acabou quando existe uma mudança de paradigma de vida do cantor quando provavelmente a segunda parte não seria tao interessante mas provavelmente merecia algum destaque. Mesmo assim um bom biopic de uma boa personagem.
A historia fala-nos do crescimento numa família fracionada de John e mais que isso a sua ascençao a ser uma estrela mundial acompanhado pela relação com o seu letrista e o seu empresário que o leva a mergulhar nos excessos típicos de uma super estrela.
EM termos de argumento podemos dizer que o filme e algo simplista, uma junção interessante entre a vida e as letras do musico, mas não e um filme que arrisca muito neste particular pedindo mais intervenção da realização e isso acaba por funcionar.
Fletcher já esteve envolvido na forma como terminou Bohemian Rapsody e aqui tem o trabalho todo de origem, com mérito, a abordagem e principalmente a conjugação entre a narrativa de vida e os momentos musicais demonstram  um realizador em boa forma, talvez com o seu melhor trabalho ate ao momento.
No cast Egerton tinha uma tarefa difícil cujo resultado não e coerente, se musicalmente e com as suas performaneces nas musicas de John o resultado e excelente, na interpretação dramática e dos maneirismos de John as coisas não funcionam tao bem. Dificlmente conseguimos ver John ali, tirando os grandes óculos, e os maneirismos são mais próximos de outras personagens de Egerton do que de John. Nos secundários pouca incidência embora funcionem principalmente Bell.

O melhor - A realização e a abordagem do filme.

O pior - Egerton e mais Egerton do que John

Avaliação - B

Sunday, August 11, 2019

Aladdin

Se há duas décadas alguém sugerisse que o reverente realizador ingles Guy Ritchie faria a adaptação de Aladino ao cinema de live action nos iriamos suspeitar de loucura. Contudo nos últimos anos o realizador tem-se aproximado do cinema de estúdio com grandes meios, tendo desistido do seu estilo de cinema britanico e rápido. Esta adaptação de Live action de mais uma historia da Disney centra-se nos objetivos da companhia. Criticamente as coisas não foram brilhantes para este Aladino com avaliações essencialmente medianas, contudo comercialmente num ano em que a Disney estourou por completo com toda a concorrência, Aladino foi um dos elementos de peso.
Sobre o filme, podemos dizer que o mesmo quer vestir a roupagem de musical, a semelhança do filme de animação de base, tendo junto a si uma produção de primeira linha, com muita cor, com muitos detalhes culturais ou não estivéssemos perante uma mega produção da Disney no seu único objetivo recente de dar a luz as historias de sempre com pessoas de carne e osso. nesse lado simplista podemos dizer que os resultados do filme vao de encontro ao esperado embora com muito pouco registo de autor.
E aqui e que o filme e limitado, esperamos sempre quando vimos a batuta a ser entregue a alguém tao irreverente como Ritchie que sejamos surpreendidos com alguma coisa e neste filme nunca o conseguimos ser. Tirando um ou outro momento musical e a forma como os mesmos são filmados temos um trabalho de realizador totalmente simples, típico de grnde produção e isso torna o filme mais do mesmo principalmente para quem tenha visto o filme original.
A única revolução e as características do genio, a tentativa de dar a este demasiados elementos humorísticos acaba por tornar a personagem demasiado pateta para o peso que a mesma acaba por ter no filme. Parece-me um claro calcanhar de aquiles já que lhe tira a dimensão emocional que esta inerente a todos os filmes da Disney seja em animação seja em live action.
A historia segue o ladrão Aladino e a forma como este conhece e tenta conquistar a princesa Jasmin, e mais que isso como tenta se salvar dos planos maquiavélicos do feiticeiro Jafar, tudo com a ajuda do genio da lampeda
Em termos de argumento temos o base e o esperado para um filme como este. Tudo muito semelhante ao filme de base, com algumas introduções humorísticas baseadas na personagem do genio que nem sempre funcionam bem.
Ritchie já tinha nos últimos anos mostrado estar mais preocupado no lado monetário da sua carreira do que conseguir a sua assinatura, algo que conseguiu essencialmente nos primeiros filmes. Aqui temos zero de Ritchie e isso e uma critica clara a quem se vendeu aos dólares de Hollywood.
No cast podemos dizer que no duo protagonista temos resultados diferentes, se por um lado o jovem Mena Massoud temos um papel demasiado simplista e cheio de semelhanças nas expressões faciais, Scott e mais funcional no lado mais rebelde da princesa. O destaque e a avaliação central vai para Smith como genio da lampeda, que me parece que sem sempre funciona, caindo no exagero da personagem.

O melhor - Os momentos musicais seguram o filme, principalmente em termos produtivos.

O pior .- Não termos nunca o lado rebelde de Ritchie

Avaliação - C

Thursday, August 08, 2019

A Dog's Journey

Dois anos depois de ter surgido a antologia de um cão ao longo de diversas vidas com um propósito, baseado num sucesso literário, surgiu a sua sequela, com novo realizador e personagens que seguem cronologicamente as primeiras. Criticamente muito na base do primeiro filme as coisas não foram famosas, com avaliações medianas com ligeiro pendor negativo. Por sua vez do ponto de vista comercial as coisas também ficaram muito aquém do primeiro filme.
Sobre o filme eu confesso que a ideia em si e demasiado melancólica para funcionar num filme para toda a família, principalmente porque é demasiado dramático relativamente a morte e renascimento. Este filme e próximo do primeiro em termos de base narrativa, pese embora me pareça que ate funciona melhor, já que a ligação a personagem nunca se quebra acabando o filme por ser mais coeso.
Claro que se trata de um filme de processos simples e lagrima rápida, que vai descontraído ao de leve na forma como Gad da voz a alma da personagem que vai passando pelos caes com corpos diferentes. No final temos o lado positivo das personagens que torna tudo demasiado idílico e próximo da telenovela, mas trata-se do típico filme para toda a família.
Parece-me claro que não sendo um poço de originalidade, já que e previsível como a maior parte dos filmes familiares, e um filme de impacto, familiar, um filme sobre perda e regresso a vida que se torna leve pela voz do cão. Nunca sera um filme de primeira linha, mas parece-me ligeiramente melhor do que o primeiro talvez por ser bem mais simplista.
O filme segue Bailey e os seus donos agora avos de uma pequena que acaba por se separar deles ficando Bailey com a tarefa de garantir que tudo corra bem a CJ ao longo da vida.
Em termos de argumento o filme e algo previsível na linha narrativa e pesado dramaticamente e contrasta bem com o lado descontraído e inocente das verbalizações dos canídeos claramente melhor trabalhadas que o primeiro filme.
Na realização Hallstrom deu o lugar a Gail Mancuso um realizador com mais sucesso na televisão que tel um trabalho simples. Muito dependente da ligação entre animal e homem o filme simplesmente consegue o lado dramático, embora sem grande arte no efeito.
No cast o filme depende pouco dos seus interpretes o Quaid familiar típico junto a uma jovem prescott que da a suavidade e lado emotivo a sua personagem num filme sem grande risco no que a este parâmetro diz respeito.

O melhor - Gad

o pior - demasiado melodramático

Avaliação . C+

Avengers: Engdame

Depois da batalha do infinito ter surpreendido e deixado em choque os fas da Marvel, este episodio tinha muito peso em cima de si, desde logo desatar o no do primeiro filme, e mais que isso dar um fim a uma das fases de maior sucesso do cinema. Os resultados críticos foram bastante competentes e de imediato deram a impressão que um dos desafios maiores do cinema moderno tinha sido ultrapassado, ainda para mais quando comercialmente se tornou em termos monetários o filme mais rentável da historia em termos mundiais.
Eu confesso que ao longo dos últimos anos em que a Marvel dominou por completo as bilheteiras, existiu altos e baixos nos seus filmes, embora sempre me tenha parecido que o bloco constituído pelas personagens era das obras maiores que o cinema tinha visto ate hoje. Este era um declarado encerramento de capitulo e sempre pensei que o trabalho ia ser difícil, mas conseguiram os objetivos. Desde logo porque conseguirem ter um filme que e uma retrospetiva dos melhores momentos das sagas completas, porque junta apontamentos de todos os heróis, porque tem uma batalha final épica com todos, e no fim da nos a resolução sem medo de algumas personagens com efeito épico e dramático.
Tudo isto transforma este avengers naquilo que muitas vezes achamos difícil conseguir que é saber concluir e parar algo de sucesso, e aqui consegue. Saimos daqui com a sensação que podia tudo acabar aqui que estava bem, mesmo sabendo que a fase três vem ai. Um filme com três horas que tem tudo que o entretenimento pode pedir sem ser aborrecido, com o peso e carisma que as personagens exigiam.
Não e obviamente o filme mais denso e significativo da historia, e certo que em face do numero de personagens tem muitas vezes que atalhar e não ser sempre coerente. mas ninguém no final deste filme fica indiferente aquilo que foi conseguido e ao final que aqui esta.
A historia segue onde a guerra infinita foi deixada os sobreviventes tem de recuperar os que desapareceram conseguindo para isso regressar ao passado e juntos tentar retificar o conseguido por Thanos.
Em termos de argumento não temos propriamente muita originalidade na forma como o filme desata o no do filme anterior. Alias a viagem no tempo seria a única possibilidade e ai esta de repente tudo resolvido. Nas sequencias individuais temos mais do mesmo, sendo em termos de argumento o lado positivo do filme, a coragem para os finais de algumas personagens.
A realização deste filme ficou a cargo dos irmãos RUsso eles que fizeram praticamente carreira na Marvel, inicialmente com o capitao america e agora nos capítulos finais de vingadores. Conseguiram em Civil War encontrar o tom certo, e replicaram com mestria ate ao final. Não temos um filme de autor, mas temos de alguém que cumpre a tarefa muito bem.
No cast temos os atores de sempre nos papeis de sempre mostrando o quão bem as escolhas foram feitas. Destaque para um hemsowrth que encontrou na comedia do seu Thor uma mais valia, e um Downey Jr que e o epicentro de todo o sucesso.

O melhor - O épico final

O pior - Vamos ter saudades de algumas personagens

Avaliação - B+

The Sun is Also a Star

A literatura juvenil nos últimos anos tem tido bastante atenção por parte das produtoras de Hollywood, apostadas em fazer dinheiro com o espirito romântico das adolescentes de todo o mundo. Este ano e novamente sem muitas estrelas surge mais uma dessas adaptações românticas. Criticamente as coisas ficaram pela mediania típica de uma historia igual a muitas outras, do ponto de vista comercial, pese embora o sucesso do livro a falta de estrelas acabou por limitas o sucesso do filme em termos de bilheteira
Sobre o filme podemos dizer que na essência temos um Before Sunrise entre adolescentes com o problema das conversas e as personagens serem desinteressantes e termos uma nova iorque anonima em vez de Viena. A essência do dia para nos conhecermos esta la mas o espirito que outros filmes conseguem com o impacto imediato da relação parece ser claramente forçado muito por culpa da pouca dimensão das personagens.
Ou seja para filme juvenil falta demasiados ingredientes, se o lado da emigração e a dificuldade de legalização ainda e o tema seria que o filme nos da, como se fosse o vilão da historia. Tudo o resto e forçado e de pouco impacto, o que acaba por não dar dimensão ao essencial do filme ou seja a relação do protagonistas.
Ou seja um filme básico com falta de qualidade nos seus elementos básicos que funciona apenas na tentativa de nos dar a versão teenager de um dos filmes românticos mais fortes da historia do cinema, so que o problema e que com a falta de qualidade nos elementos essenciais tudo acaba por ser demasiado simples e sem interesse.
A historia fala de uma emigrante jamaicana que não quer regressar ao seu pais que tem um dia para resolver a situação da sua família, num dia em que conhece um descendente de corano que aposta que a faz apaixonar-se por si num dia.
EM termos de argumento a situação no amor momentâneo e fugaz costuma resultar se a relação e as personagens tiverem força suficiente para suster o filme. Aqui não acontece quer pela imaturidade das personagens e acima de tudo porque os diálogos a dois são pobres.
na realização deste filme romântico juvenil Rosso-young uma jovem realizadora que se tem dedicado a este género, o qual esta longe de ser uma boa carta de recomendação para quem quer que seja. COm a experiencia no género pode um dia surpreender o que não foi neste filme.
Um filme como este depende dos seus protagonistas principalmente na forma como funcionam em duo. Aqui temos dois jovens oriundos da televisão mas com pouca dimensão em termos de cinema que sofrem em personagens que tem de carregar o filme as costas, e na maior parte do tempo não conseguem.

O melhor - O amor fugaz tem impacto.

O pior - Os diálogos nunca darem dimensão a relação

Avaliação - D+

Wednesday, August 07, 2019

Otherhood


Num ano em que a Netflix se tem tornado bastante ativa em diversos tipos de registos cinematograficos, em pleno verão surgiu uma comedia leve, sobre a maternidade de filhos adultos. Criticamente as coisas não correram bem com avaliações essencialmente negativas, algo que tem sido a todos os niveis apanágio dos filmes da Netflix. POr sua vez em termos de dimensões comerciais, tendo em conta toda a dificuldade tipica de avaliar os resultados da Netflix, podemos dizer que o resultado foi o expetavel.
Sobre o filme podemos dizer que é um estilo simplista, com diferentes tipos de maternidade em registos sociais diferentes com uma amizade que liga as mães e os filhos. O desiquilibrio do filme inicia-se precisamente nesse ponto ou seja na forma como o filme não consegue trabalhar o lado da amizade dos filhos, que acaba por deixar o filme coxo no que diz respeito ao equilibrio do filme.
Em termos da mensagem do filme, podemos dizer que o filme é funcional no que diz respeito a uma relação que muitas vezes vai perdendo força. nesse particular parece-me que o filme quer tocar num ponto relevante mas que acaba por ser pouco trabalhado, por um lado porque perde demasiado tempo no lado mais social de Nova Iorque e em tiques de personalidade das personagens mais velhas o que acaba por ser curto em termos de dimensão da historia do filme.
Ou seja uma comédia simples, sobre diferenças geracionais e formas diferentes de ser mãe e filho, num resultado que está longe de ser brilhante. Fica a salvaguarda dos diferentes espiritos de Nova Iorque, e mais que isso a primazia do amor perante tudo.
A historia fala de três mãe cujos filhos residem em Nova Iorque e com o qual tem contacto residual, que decidem deslocar-se até a Big Apple de forma a tentar se inteirar da vida atual dos mesmos.
No que diz respeito ao argumento parece-me que o filme tem objetivos nobres e importantes mas que na sua execução nem tudo funciona da forma mais habil, primeiro porque existe a necessidade de colocar demasiados condicionalismos de personalidade nas mãe e pouco trabalho de personalidade e personagem nos filhos desiquilibrando tudo o que o filme quer dar.
Na realizaçao estamos perante um realizador que tem como base as series da netflix, tenta fazer um registo que da primazia as personagens e a cidade e pouco mais. Nao e neste registo que habitualmente se faz carreia atras da camara e provavelmente o regresso a televisao será o mais facil.
No que diz respeito ao cast temos três atrizes veteranas de segunda linha com personagens simples e pouco trabalhadas que contudo tem mais protagonismo do que o lado dos filhos totalmente inexistente.

O melhor - Uma mensagem relevante.

O pior - O desiquilibrio geracional do filme

Avaliação - C-


Tuesday, August 06, 2019

Unplanned

Nos ultimos anos tem surgido diversos filmes com base na religião catolica, que acabaram por si só por constituir um género autónomo. Este ano mais que um filme sobre fé, acabou por sair um filme que defende um dos lados mais discutíveis da religião concretamente o aborto. Num filme que rapidamente se percebeu que ia ser mais polémico do que propriamente interessante, a critica devastou por completo a rigidez ideológica do filme, sendo que comercialmente as coisas até acabaram para ser aceitáveis, muito pela culpa da polémica do filme.
Sobre o filme podemos começar por dizer que à semelhança da maior parte dos filmes do mesmo teor, temos um filme com procedimentos de telenovela de segunda linha ao qual se associa um segundo ponto que é uma rigidez ideológica que acaba por contaminar o lado narrativo do filme que fica sempre demasiado preso a uma ideologia discutivel que precorre todo o filme.
Mas nao é apenas ideologicamente e naquilo que defende que o filme tem problemas, penso mesmo que nos dias de hoje exige-se que os filmes tenham outro tipo de atributos interpretativos e criaçao de uma narrativa. A transformaçao e mais que isso a caracterizaçao da personagem central é totalmente irrealista, na forma inocente com que se torna CEO de uma clinica de abortos que mais tarde descobre ser o seu nicho de mercado. Toda esta transformaçao é a todos os niveis absurda e o filme acaba por sofrer esse ponto.
Ou seja numa altura em que o catolicismo ja percebeu que uma forma que tem de chegar aos seus fieis mais novos e atraves de um cinema de baixa qualidade. Entramos com este filme num novo posicionamento, ou seja na questão ideologica mais contestada e nisso parece-me que o filme está longe de ser interessante.
A historia fala de uma mulher que começa a sua carreira numa clinica de planeamento familiar, acabando por ter sucesso na mesma e subir a cargo dirigente da mesma, altura em que percebe que o mercado da empresa são os abortos o que acaba por colocar em causa a sua ideologia
Em termos de argumento parece-me que o filme é pobre em todos os sentidos, acima de tudo na defesa de uma ideologia contestavel, ao qual se associa um lado pouco desenvolvido de personagens e uma escolha entre bons e maus demasiado ao serviço da ideologia.
Na realizaçao temos uma dupla associada a filmes cristãos, que normlamente pouco pedem para os seus realizadores. Fica a ideia que o filme não quer ser mais que isso e a imagem e apenas uma forma de transmitir uma mensagem.
Nas interpretações temos um filme sem grandes figuras e grandes personagens o que se ajusta ao resultado final apresentado. Foi muito criticada a forma como os interpretes aceitaram fazer o filme, o que acabou por nao se refletir ja que as carreiras em si já não existiam


O melhor - A filme espelha uma convição clara

O pior - E bastante discutivel e nao parece querer ouvir o outro lado

Avaliação - D

Monday, August 05, 2019

Godzilla:King of Monsters

Godzilla é um dos monstros mais carismaticos do cinema moderno. De origens orientais ao longo do tempo foram diversas as roupagens desta figura, desde filmes mais iconicos a blockbusters de pior qualidade, teve nos ultimos anos uma roupagem com os efeitos de ponta. Ao contrario do episodio previo este esteve longe de ter uma excelente receção critica com avaliações medianas. COmercialmente nos EUA o filme também teve longe de grandes resultados pese embora em termos globais as coisas tem ficado mais ajustadas.
Sobre o filme parece-me claro que como ja tinha acontecido no primeiro filme, houve um abrandamento da riqueza narrativa para dar primazia a componente estetica e de efeitos de primeira linha. Neste ponto o filme permite sequencias de açao de primeira linha e acima de tudo a criaçao de um mito exitente em torno de figura de Godzilla.
O problema sao as personagens que compoem o filme e o que acabam por dar as mesmas. Aqui parece-me claro que o filme nao funciona ja que todas acabam por ser demasiado superficiais fazendo com que as vivencias a as reaçoes das mesmas sejam pobres no contexto global do filme, e tornem a historia em si um contexto apenas para o filme em si.
OU seja parece que temos um daqueles blockbusters com tecnologia de ponta, pouco preocupado com um entertenimento puro e mais negro nos procedimentos, mas que no filme acaba por saber a pouco. Fica a ideia que o filme deveria pensar mais nos seus personagens do que nas imagens.
A historia fala do acordar de diversos monstros preparados para dizimar a terra como a conhecemos ate ao momento em que um grupo de cientistas tenta acordar Godzilla para o mesmo pacificar tudo de novo na defesa do nosso planeta.
E no argumento que residem os grandes problemas do filme, por um lado porque nao entertem e mais que isso as personagens nunca oferecem alternativas ao filme no que diz respeito as suas vertentes mais pessoais.
Na realizaçao temos um filme grande com dimensao estetica e apontamentos de ponta em termos de efeitos especiais Dougherty e um realizador que tem origem no terror e percebe-se isso na escolha de planos usualmente escuros.
No cast o filme não e rico em interpretaçoes porque as personagens são quase sempre demasiado diminuidos. Nos momentos em que o filme tenta ir mais alem, os monstros acabam por ser os verdadeiros protagonistas de um filme que nao exige muito dos seus intepretes para alem da presença

O melhor - o nivel tecnologico do filme.

O pior - A forma como o filme se torna aborrecido

Avaliação - C-

Friday, August 02, 2019

Trial by Fire

Durante alguns anos quando Edward Zwick lançava os seus novos filmes o cinema parava aguardando um filme de primeira linha. Esse conceito foi desaparecendo ao longo do tempo, sendo que nos últimos registos ou tivemos filmes independentes que quase não foram vistos, ou grandes produções de Hollywood que apenas necessitam de um tarefeiro. Em 2018 surgiu com este filme menos mediático sobre a historia por tras de uma condenação a morte, com esse tema como mote. Em termos críticos a mediania apresentada esteve longe do que conseguiu o realizador no passado e comercialmente a falta de estrelas de primeira linha não foi propriamente o mesmo sublinhado para o filme.
Assim temos uma historia forte em termos policiais e principalmente naquilo que implica para as personagens, ou seja a morte de três crianças queimadas. O filme numa fase inicial dá-nos o lado da investigação e do julgamento com diversos atalhos, o que acaba por nos fazer perder o sentido não só de alguns depoimentos mas mais que isso das razões para tanta procura de condenação. Nesse particular penso que o filme opta demasiado cedo por uma versão das coisas colocando de lado os pontos chaves que levaram ao resultado oposto.
No que diz respeito ao tempo de espera do corredor da morte, o filme ai já foi mais funcional quer na ligação das personagens naquele espaço, quebrando as barreiras de bons e maus que assume numa fase inicial, e principalmente conseguindo e bem transmitir o sofrimento da personagem, muito por culpa de uma interpretação bem acima da media.
Na fase final com a entrada em jogo do co protagonista parece-me que o filme entre num caracter demasiado idílico da relação, e a parte final do filme acaba por ter um climax forte que nos da a intensidade e explosão emotiva que acaba por ser benéfica para o resultado final do filme.
A historia fala de um pai que apos um incendio em casa que vitimou as suas três filhas menores, e condenado a morte pelo homicídio de todas, enquanto espera pela execução tenta provar a sua inocencia.
Em termos de argumento a historia de base tem um impacto tremendo e emocionalmente o filme consegue tirar o máximo proveito disso. Numa segunda linha parece-me que o filme cai no erro comum de ser demasiado vincado a um dos lados da historia,
A realização de Zwick e simples não temos grandes truques de camara ou uma abordagem diferenciadora por natureza. Numa fase com menos folego da carreira mais que historias fortes talvez necessite de mais originalidade e criatividade nas abordagens para atingir o nível anterior.
O filme tem uma excelente intepretaçao de O Connel, um dos jovens valores atuais do cinema mas que me parece com poucos filmes para o talento e intensidade apresentada. Aqui temos mais uma demonstração disso a todos os níveis. Dern tem um papel mais fácil num trabalho a potenciar a interpretação cental.

O melhor - O'Connell

O pior  - Demasiado preso a uma versão dos factos

Avaliação - C+

Thursday, August 01, 2019

The Souvenir

Apresentado em festivais especificos mas com particular destaque para o ultimo festival de Sundance esta biografia da realizadora Joanna Hogg acabou por ser um dos filmes mais bem avaliados criticamente no ultimo festival de sundance ganhando o premio de World Cinema. Em termos comerciais estamos perante um filme dificil, contudo a ultrapassagem da barreira do milhao de dolares deverá sempre ser bem vista.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme que encaixa na sempre estranha tradição do cinema independente britanico com conversas e dialogos de longa duração, ao qual se junta uma intensidade crescente na relação que vai existindo entre as personagens centrais. Fica a ideia que o filme não é equilibrado na gestão de tempo, ou seja, que por vezes vive demasiado de um lado não declarado da personagem e isso adormece um filme com mais de duas horas.
O lado positivo vai para a personagem de Anthony, os seus maneirismos e a sua eluquência acabam sempre por dar ao filme um espectro de imprevisibilidade que vai alimentando a intriga, bem que entre esse lado tenhamos alguns desvaneios nao so no argumento mas tambem na realizaçao, que acaba por se deliciar com algumas imagens retendo-as na tela, mesmo que para o filme isso por vezes seja muito pouco.
Ou seja um filme dificil, que tem o lado emotivo de ser uma historia contada e filmada na primeira pessoa, com um final intenso que melhora o lado mais adormecido que o filme acaba por ter em grande parte da sua duração. Fica a ideia que por vezes os filme se perde nos seus maneirismos o que acaba por não ser benefico para o seu resultado final.
A historia fala de uma estudante de cinema que acaba por iniciar um relacionamento com um individuo de alta sociedade bon vivant que a leva a experiencias unicas, escondendo um problema de consumo por trás do seu espirito libertino.
Em termos de argumento podemos dizer que está longe de ser o forte do filme. O recurso em excesso a dialogos existencialistas ao qual se une uma forma algo intima dos mesmos faz com que o filme por vezes se perca em alguns desvaneios intlectuais
Hogg e a mãe do filme e conta a sua historia de uma forma intima e bonita. A realizaçao mais que eficaz da predomínio a imagem e isso acaba por funcionar bem no resultado final do filme. Nem sempre consegue o melhor movimento mas percebe-se a proximidade da realizadora com a historia.
Em termos de cast Burke e os seu maneirismos encaixam bem, embora pense que por vezes seja demasiado talhado para este papel e no futuro possa ser um ator com dificuldades noutros registos.Honor Bryne filha de Tilda Swinton vale porque da a leveza que a persoangem quer ter na sua propria historia.

O melhor - A personagem de Anthony

O pior - Os desvaneios de alguns dialogos

Avaliação - C