Friday, October 31, 2014

Teenage Mutant Ninja Turtles

Era esperado que depois do sucesso consecutivo de Transformers que Michael Bay tentasse novas formulas. Pois bem este ano e com o mesmo estilo mas como uma batuta diferente surgiu a nova versão de Tartarugas Ninja. O resultado foi o típico de Michael Bay, ou seja excelente comercialmente surpreendendo quem nunca acreditou no projecto mas criticamente reprovado algo que também como produtor e realizador já se encontra habituado.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante um descendente ligeiramente mais pobre do que Transformers, o estilo e o mesmo, ou seja falta de personagens falta de guião, duas ou três piadas uma das quais com sentido, e depois a clara e interminável sequencias de acção, que neste caso se limitam a curta duração do filme não mais de 100 minutos.
Por isso e que Michael Bay tem tantos anti corpos na critica pela dificuldade real de fazer algo diferente e de passar da linearidade narrativa, e de efectuar os típicos truques repetidos vezes sem conta, e de colocar os seus filmes exclusivamente ao serviço da tecnologia e de grandes efeitos especiais.
Outro dos defeitos do filme principalmente em comparação com Transformers e a falta de piada natural das personagens existe um objectivo claro do filme ser cómico que nunca funciona a personagem de Michael Ângelo e ridícula em todos os sentidos quando esta constuma ser o lado mais suave das Tartarugas e que aqui nunca funciona.
A historia fala da luta das tartarugas ninja contra o temível vilão apoiado por uma empresa química, do lado das tartarugas vais estar uma jornalista que teve na origem da sua incompreensível evolução.
O argumento e a todos os níveis paupérrimo, nas personagens ou na falta real delas, num desenvolvimento narrativo inexistente sem força sem qualquer tipo de intensidade e pior que isso num humor totalmente disfuncional.
Na realização Bay deu o lugar a um tarefeiro habituado a grandes meios como Liebesman, o resultado não diverge muito do típico de Bay, no estilo de realização nos planos e isso e obviamente mau para um realizador que já teve os seus projectos individuais.
No cast muito pouco de registo as vozes nem sempre funcionam com particular destaque para a Donatello, mas o pior vai mesmo para as limitações da dupla de protagonistas Fox e Arnett tem exibições fraquíssimas de uma filme que também não ajuda.

O melhor – Os efeitos especiais

O pior – A historia


Avaliação – D+

Tuesday, October 28, 2014

Last Weekend

É conhecido o fascinio cada vez maios que Sundance trás aos amantes do cinema, muitos dos seus registos acabam por marcar o ano cinematografico principalmente em pequenas estreias. Um dos filmes que conseguiu este objectivo foi este Last Weekend que pese embora não tenha o elenco de outros filmes estreados no certame conseguiu estrear no grande ecra. Pese embora este facto os resultados criticos sao negativos principalmente para um filme que teve no certame Sundance comercialmente nunca e um verdadeiro objectivo deste tipo de filmes.
Sobre o filme muito pouco se pode dizer do que um conjunto de personagens obtusas fechadas um fim de semana no mesmo espaço recheado de acontecimentos obtusos. Se o objectivo do filme e retratar a redençao de cada uma das personagensx ou pelo menos as mais importantes o resultado não funciona porque a mudança delas surge basicamente do nada, como se de um happy ending se tratasse quando tudo o resto sao momentos de quase nenhum interesse entre as mesmas.
Por ter a etiqueta sundance espera-se mais força nos guioes maior profundidade nos filmes algo que este filme declaradamente ambiciona mas que nunca consegue ter, principalmente porque as personagens não sao tao intensas quanto o creador do filme pensa e por si acaba por contagiar negativamente o restante do filme.
Por tudo isto estamos perante um filme a todos os niveis desinteressante aborrecido, lento, que pese embora a curta duraçao nunca chega a transmitir nada de particularmente especial ao espectador.
A historia fala dos conflitos de uma familia e a forma como os mesmos acabam por ser resolvidos no utlimo fim de semana da mesma numa propriedade.
O argumento e vazio não no principio que poderia dar o contexto ideal para um filme interessante mas no vazio dos conflitos e situaçoes criadas ao qual não ajuda a pouca dimensao ou força das personagens.
Na realizaçao nada de especial o minimo exigido para alguem que apresenta um filme de autor, pouco risco quase sempre muito contextual, num estilo repetido e pouco imponente.
No cast tambem não estamos ao melhor nivel tirando Clarkson uma alma em cada filme que interpreta independentemente da qualidade de tudo o resto e do que lhe e exigido tudo o resto e adformecido como todo o filme.

O melhor – Clarkson.

O pior – O aborrecimento de um filme sobre basicamente nada


Avaliação - D+

Sunday, October 26, 2014

White Bird in a Blizzard

Woodley teve em 2014 o seu ano, se existisse uma figura permanente ao longo do ano foi esta jovem actriz que conquistou as bilheteiras com os seus dois primeiros filmes Divergent e Fault in Our Stars e que agora surgiu neste drama suspense indie que poderia ser a cereja no topo de bolo quem sabe para a corrida as premios. Pena para ela que a recepçao critica do filme não tenha sido brilhante com sentimentos misturados. Criticamente a pouca expansao do filme não lhe dara certamente a visibilidade dos seus dois filmes anteriores.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme tipicamente de suspense comercial, sobre o desaparecimento de alguem e as causas do mesmo, podemos dizer que ele decorre a ritmo suave, mas que não deixa o centro do filme perder intensidade ao mesmo tempo que aborda a rebeldia da personagem aqui sim o lado mais indie do filme. E tudo decorre de forma razoavel ate ao termino do filme com alguma previsibilidade.
Contudo como o filme nunca exige uma atençao redobrada já que os processos vao sendo simples e seguindo quase sempre o caminho obvio, o final do filme acaba por ser o as de trunfo permitindo ao filme subir alguns degraus na sua qualidade porque surpreende quando pensamos que tudo esta definido e assim consegue deixar uma ultima impressao de força e originalidade.
E esse e o segredo do filme adormecer, ser basico para quando menos pensarmos mudar tudo e a capacidade de um filme surpreender e sempre um bom trunfo, não descuidando o facto do filme durante o restante da sua duraçao manter um nivel interessante sereno e disperso de atençao que parece uma manipulação centrao do espectador.
O filme fala de uma jovem adolescente que de repente observa o desaparecimento da sua progenitora sem perceber muito bem a razao do mesmo, tentando encontrar sentido para esse mesmo desaparecimento.
O argumento visto como um todo e creativo, consegue ser montado com uma estrategia o que nem sempre ocorre nos filmes deste genero, e principalmente pelo seu final merece um destaque assinalavel.
A realizaçao e natural com alguns tiques indie que dao ao filme uma frescura que de outra maneira nem sequer faria salientar a realizaçao não e claramente o aspecto mais forte do filme, mas não e por ele que o filme perde a sua força.
No cast Wooldey tem um ano feliz, e aqui demonstra a versatilidade que pauta a sua carreira e mais que isso o seu ano, desde heroina de acçao a drama intenso aqui surge com o seu lado mais rebelde que encaixa bem em si, ao seu lado Green tambem merece destaque por ser o lado mais intenso de um filme claramente dominado por mulheres.Seria injunto não sublinhar tambem a prestação de Meloni, um actor menos conhecido mas que tambem tem os seus momentos de brilho numa composiçao sempre complexa.

O melhor – O fim.

O pior – Tudo o resto e demasiado previsivel. Intencionalmente?


Avaliação - B-

Let's be Cops

É comum todos os anos uma comedia sem grandes figuras ganhar especial atençao durante os meses de Blockbusters, provavelmente esta não foi aquela que chamou mais a atençao mas foi certamente aquela que mais surpreendeu em termos de expectativas comerciais com resultados interessantes para um filme claramente com menos ambiçoes. Criticamente o lado negativo da medalha o que por vezes é conseguido nos filmes com este titulo.
Sobre o filme estamos perante uma comedia simples igual a tantar outras com um humor fisico exagerado com alguma tematica sexual mas não muito, que apenas pode ter o seu sucesso explicado pela forma facil com que voltamos as duplas de policias mesmo que neste caso sejam pseudos.
De resto muito pouco de novo um humor tradicional que nem sempre funciona ou conduz a piada facil, nada de espetacular diferente no guiao que apenas parece contexto para a parvoice da dupla de interpretes e pouco mais a registar para um filme que sem explicar muito bem conseguiu primeiro uma bos distribuiçao e depois bons resultados.
Enfim uma comedia do lado baixo da tabela, que nada deixaria de surpreender que em face dos resultados surgisse em Franchising de qualidade mediocre, de um humor que já merece um reebot, porque filmes como este já vimos pelo menos as dezenas.
A historia fala de dois colegas falhados na vida que depois de um baile de mascaras onde surgem como policias sao confundidos como tal e vai dar a ideia de estes tentarem se realizar sendo falsos policias na rua.
O argumento como podemos perceber no paragrafo superior e disparatado na sua essencia mas tambem na sua concretizaçao, as piadas sao traidicionais nada de particularmente inovador e o seguimento narrativo igual.
Na realizaçao temos uma habitue do humor basico e de filmes basicos que surpreendentemente tem no seu filme com menos figuras o seu maior sucesso, na realizaçao esta neste tipo de registo nunca chega realmente a ser posta a prova.
No cast temos mais um Wayans no estilo de comedia onde se sente confortavel e onde da mostras de nunca poder sair e o seu companheiro mais vocacionado para este regime que se pode tornar numa figura interessante no panorama comico actual.

O melhor – Algumas situaçoes comicas que funcionam.

O pior – A maioria não funcionar


Avaliação - C-

Saturday, October 25, 2014

What If

Depois de Harry Potter e normal que Daniel Radcliff demora algum tempo a acentar o seu cinema e que a variedade de personagens seja uma constante. Em 2013 entre muitos filmes um deles foi uma comedia romantica algo insolito ainida na sua curta carreira, um filme de autor canadiano de um realizador apenas conhecido ainda pelas suas comedias sem grande resultado. Criticamente o filme foi positivo pese embora não tenha sido um pleno de entusiasmo, já comercialmente para um filme que estreou em poucos cinemas não se pode dizer que tenha sido um desastre total.
Cada vez mais existe historias simples de amor no cinema, filmes romanticos com alguns toques creativos, pois bem este e um filme simples e romantico, que joga na parte central com o lado mais emotivo do amor e nos secundarios com o lado mais comediante. No jogo do amor o filme funciona a quimica entre as personagens e o platonico do amor esta sublinhado, no humor este e exagerado e quase nunca tem piada.
Mas para alem de emoçao o filme tenta ser artistico na forma de o declarar e aqui e que o filme perde em alguma linha os rasgos creativos do filme atraves de desenhos sao soltos e demasiado ostensivos não sao subtis e isso acaba por não funcionar na sua utilizaçao tornando o filme um pouco ambicioso demais para a sua tematica.
Enfim um pequeno filme que funciona no mais simples e que perde a aposta no mais arrojado, mas mesmo assim quando o cinema parece ter abandonado as grandes historias de amor, aqui temos uma simples de duas pessoas que combinam e nem sempre e facil este match ser visivel no cinema.
A historia fala de um jovem estudante de medicina que se apaixona por uma jovem, descobrindo contudo que a mesma tem namorado pelo que inicia com esta uma relaçao de amizade que aos poucos vai se tornando densa e complicada com a diferença de sentimentos.
O argumento acerta no mais simples e por vezes o mais basico do filme nos momentos a dois entre as personagens centrais nos seus dialogos na sua quimica, e perde no acessorio no humor quase sempre disfuncional e na tentativa de dar ao filme mais do que ele e.
Dowse era ate ao momento um realizador a grosso modo de comedias falhadas aqui tem uma realizaçao ciclotimica de momentos de alguma excentricidade e exploraçao de cratividade que não funciona com momentos de simplicidade emocional mais condizente com o filme, mesmo assim parece-nos não deslumbrar.
No cast Radcliff demonstra uma suavidade interessante algo que nunca foi visivel nas suas outras interpretações num registo menos exigente as suas debilidades sao disfarçadas e o seu objectivo mais conseguido Kasdan tem a sensibilidade aparente da personagem e parece bem mais completo do que o seu colega de elenco.

O melhor – A simplicidade da historia de amor.

O pior – O lado creativo que nunca oferece mais valia ao filme.


Avaliação - C+

Hercules

2014 é sem duvida o ano de Hercules no cinema, dois estudios dois realizadores experientes no mundo do cinema da acção meios diferentes decidiram lançar a adaptaçao da historia do heroi mitologico. Neste segundo filme tinhamos mais meios mais produçao e facilmente obteve mais resultados comerciais pese embora longe do budget do filme, criticamente salva-se da negaçao total foi o melhor que o filme conseguiu.
A historia de Hercules e boa para filmes simples de acçao sem grande inteligencia ou floriados foi isso que observamos do filme de Renny Harlin de pessima qualidade e o que assistimos aqui com mais meios mais diversao mas ainda assim sem qualidade assinalavel. Ou seja temos o esperado um filme cheio de cliches com muitos defeitos mas algumas virtudes e surpreendentes.
E começando por aqui o filme tem essencialmente duas virtudes a primeira das quais a duvida do homem e lenda que precorre todo o filme, e isso cria indecisao da a interessante noçao de qua a forma como se conta pode ser diferente da realidade. E depois o surpreendente lado comico sempre presente na personagem de Ian Mcshane de longo aquele que tem os melhores lados do filme.
De resto alguns defeitos vincados a falta de uma grande batalha ou de um climax final o que e claramente um grande defeito para um filme como este que vive exclusivamente das suas toadas de acção, a falta de dialogos ou mesmo de profundidade a personagens e não ter nada de absolutamente novo
A historia fala de Hercules e a forma como este ira ajudar um reino a sobreviver a tentativa de evasao de um povo adversario bem como se tenta vingar com a ajuda de companheiros da terrivel morte de toda a sua familiar.
O argumento e limitado nem se esperari grande densidade de um filme de acçao tipico de The Rock, alguns apontamentos de humor nem todos funcionais, e pouca profundidade das personagens e dialogos expectavel.
Na realizaçao Ratner tornou-se há alguns anos uma promessa do cinema não so pipoca mas tambem de maior dimensao quando realizou Red Dragon, contudo nunca confirmou os pregaminhos e mesmo como tarefeiro não teve grande desempenho em X Man dai que a chegada a este tipo de filmes não seja grande merito, neste filmes parece sempre ter mais meios do que arte.
No cast penso claramente que The Rock funciona bem melhor no lado comico do que propriamente no lado de acçao onde apenas faz uso do seu fisico e nada mais contudo a presença de Hurt e principalmente de Mcshane da uma experiencia e segurança não expectavel a um elenco a alguns niveis surpreendentes.

O melhor – Mcshane

O pior – A falta de um climax final


Avaliação - C

Fury

Desde que foi anunciado para plena Oscars Season que Fury perfilou nas listas de favoritos aos galardoes, não so por ser um filme de guerra com um excelente elenco mas porque se percebe que o seu argumentista e realizador se encontrava a ficar aprimorado de filme para filme. Os resultados foram positivos criticamente embora nos pareça que insuficiente para vincar a candidatura aos galardoes, mas comercialmente o balanço e positivo o que pode ser importante na candidatura do filme aos oscares.
Sobre o filme, existe ingredientes importantes para um filme de guerra para o mesmo funcionar, o mesmo ser cru, dar ambos os lados dos soldados numa caracterizaçao da mentalidade de quem esta pronto para matar, e não se perder em demasiados acontecimentos. E Ayer percebe perfeitamente estas necessidades e tem preocupaçao em todas elas, podem dizer que o filme não e suficientemente cru, mas acaba por ter esta caracteristica, o lado menos querido dos soldados esta bem presente e obvialmente quase nunca saimos de dentro do tanque.
E ter bem definida e conseguida estes objectivos e meio caminho andado para termos um excelente filme, não sei se suficiente para ser um candidato serio aos oscares já que no fio narrativo temos pouca novidade ou seja um filme de heroismo sempre mais preocupado nesta dimensao do que propriamente em detalhe factual, algo mais proximo da bilheteira do que dos oscares.
Mas é obviamente um excelente filme de guerra que consegue chamar a si o realismo e a força de um filme de guerra com um excelente entertenimento e o que e o cinema mais do que o acumular destas duas experiencias.
A historia fala de cinco homens em plena segunda guerra mundial dentro da alemanha e a luta que fazem dentro de um tanque chamado Fury.
O filme em termos de argumento e muito bom em muitos aspectos na dualidade das personagens o lado de equipa e o lado insensivel necessario a guerra e fundamental, alguns dialogos com as diferentes vertentes das personagens e bem montado, pode faltar alguma originalidade ou diferença no centro narrativo mas isso era apenas o passo de um excelente filme para uma obra prima.
Ayer e um realizador que nos utlimos anos tem subido de filme para filme, com excepçao do desastroso Sabotagem do inicio deste ano, aqui tem uma excelente realizaçao com um plano muito proprio, cru, selvagem in loco, de um realizador que e assumidamente um caso serio no melhor que pode haver nos filmes de acçao.
No cast podemos dizer que tudo esta nos seus cinco elementos com prestações e personagens diferentes começando por Pitt podemos dizer que o seu papel e um dos mais pobres do filme, quase sempre mais presença do que dificuldade o nome Pitt faz isso e não exige muito mais, Pena muito mais suave do que habitual, preso a um dois cliches e pouco mais, os melhores registos vao para Labouf finalmente no regresso a capacidade que fez dele uma das promessas de hollywood e Bernthal no lado de maquina de guerra e insensibilidade que consegue transmitr como poucos: Mas o filme roda à volta de Logan Lerman um jovem actor que consegue ter um carisma capaz de colocar de lado todas as figuras do filme, tem o papel mais dificil e exigente e domina completamente o ecra, e claramente o actor com mais sublinhado da sua geração e tem aqui o seu grande papel ate ao momento.

O melhor – A junçao do lado cru, humano e dramático da guerra.

O pior – A presença permanente do cliche emocional


Avaliação - B+

Friday, October 24, 2014

Earth to Echo

Ja decorreram diversos anos e nunca um filme foi tão emotivo na ligaçao dos seres terrestres a aliens como ET dai que os grandes estudios principalmente a disney de tempo em tempo tenta se aproximar dessa ligação em torno de filmes para jovens. Este ano a tentativa foi este Earth of Echo que criticamente não foi alem do mediania nada motivadora mas pior que tudo comercialmente falhou rotundamente onde usualmente a disney menos falha.
Sobre o filme podemos dizer desde logo que a intensidade emocional do filme principalmente na ligaçao entre o quadrado protagonista e forte e sobre este acenta grande parte da intensidade do filme já que em termos na ligaçao com ser extra terrestre a mesma parece menos trabalhada e o filme que tem epicentro na mesma acaba por perder alguma força.
Mesmo assim temos um filme suave, infanto juvenil com um significado interessante principalmente pelo simbolismo que da a obvio valor da amizade e nesta mensagem o filme tem o seu lado mais rico e emotivamente mais forte, auxiliado e obvio com uma boa actualidade dos meios de comunicaçao e gravaçao e da forma de os publicar.
Pelo lado negativo claramente o deixar um pouco de lado ou não trabalhar tao bem o enigma do contacto extraterrestre do aumento da ligaçao entre os humanos e o estranho ser tudo aprece demasiado rapido e pouco trabalhado e por isso talvez e que nenhum se consiga chegar sequer perto do sempre fabuloso ET.
A historia fala de tres amigos prestes a separarem que recebem mensagens encriptadas no seu teleofne, na procura de respostas acabam por encontrar um estranho ser extra terrestre que tem como objectivo regressar a casa.
O argumento na sua essencia não tem nada de particularmente novo, mas ao memso tempo existe historias que na intensidade emocional merecem ser repetidas sem ser um poço de creatividade nem andar la perto tem os ingredientes necessarios para um filme juvenil.
Na realizaçao e mesmo com alguns meios parece que o uso destes e colocado de lado para dar umarealização live action na primeira pessoa que e sempre diferente principalmente num titulo como este, para alem do uso e mençao a ferramentas bem conhecidas de todos nos.
Por fim no cast muito pouco de registo todo e preenchido por jovens quase desconhecidos a quem não e exigido nada de particularmente extraordinario e que todos acabam de cumprir uns mais que outros.

O melhor – A mensagem de amizade.

O pior – A tenue ligação ser – humanos.



Avaliação - C+

Wednesday, October 22, 2014

Planes: Fire and Rescue

Se esta sequela de Planes não estivesse já produzida poucos acreditariam que a Disney um ano apos um floop da primeira aventura dos aviões lancasse um segundo filme. Mas uma vez produzidos eis que surgiu, no seguimento do mundo de Cars. O resultado parecido com o primeiro filme ou seja criticas desoladores e comercialmente longe muito longe dos melhores filmes que a Disney conseguiu de longo dos maiores floops do estudio em animaçao.
Sobre o filme podemos dizer que Plane tenta sair um pouco do registo do primeiro filme, em termos de vazios morais para entrar num tema demasiado adulto como os incendios e o orgulho de ser bombeiro que nos parece demasiado para a população alvo do filme, ou seja os mais pequenos, desde logo inaltecendo a tentativa parece nos que o filme e infantil de mais para a mensagem conseguir chegar ao seu interlocutor.
De resto muito pouco de novidade um filme curto, e simples de personagens esteriotipadas e muito pouco diferente daquilo que já tinhamos visto nos Carros e no primeiro de aviões onde apenas ganha mais destaque o sentimento de equipa e pouco mais de resto o humor e a suavidade mas ao mesmo tempo a repetiçao exagerada do que já tinhamos visto.
E pela pouca novidade podera explicar a Disney a razao de estarmos perante um natural floop do estudio que certamente nunca teve grande ambiçao neste segundo filme mas que a serie em si foi uma grande aposta do estudio, dificilmente veremos novamente rusty e qualquer um dos seus amigos.
A historia fala de Rusty depois de perceber alguns problemas no seu motor arranja forma de ser util entrando na equipa de combate aos incendios florestais percebendo ai que ganhar e muito mais que uma competiçao.
O argumento pode na sua base ser diferente e muito bem intencionado mas na sua essencia não tras muita novidade alias o filme e mais um conjunto de situaçoes repetidas e personagens unidimensionais iguais a muitos outros filmes da disney principalmente os mais proximos deste.
Na realiaçao temos a Disney com a carne toda no assador em termos produtivos que demonstra bem a aposta que foi efectuada no filme, contudo para tanto objectivo o argumento não deixa o filme ter mais visibilidade.
No cast de vozes algumas novas presenças interessantes principalmente Ed Harris com a segurança necessaria a sua persoangem e a repetiçao do primeiro.

O melhor – A homenagem aos bombeiros

O pior – Na essencia ser uma repetiçao do primeiro


Avaliação - C

Monday, October 20, 2014

Wish i Was Here

Zack Braf é daqueles prodigios que como actor pode não ser deslumbrante que não é, mas em Garden State demonstrou o mais difícil no que diz respeito a todos os parâmetros de um filme, onde evidenciou originalidade creativa na escrita apontamentos da realização, e os défices conhecidos de interpretação. Pena foi que tivéssemos de esperar diversos anos para um segundo filme, que em termos críticos o filme não fosse alem de uma mediania desoladora e a expansão do filme comercial fosse diminuta relativamente aquilo que foi Garden State.
Sobre o filme podemos dizer algumas coisas, desde logo que Braf consegue contar historias comuns sobre famílias e dramas ou acontecimentos familiares de uma forma única ligeira, como se de um espetaculo creativo se tratasse e neste ponto Braf faz dos seus filmes fabulas contemporâneas que não se inibe de ironizar com uma comedia moderada e de nunca retirar o melodrama do lado menos positivo da vida.
E esse fascínio estava bem presente em Garden State e esta presente neste filme, contudo os defeitos também acabam por ser os mesmos desde logo a graça do filme ser por vezes forçada e demasiado moderada, algumas personagens precorrerem o filme todo sem grande sentido para no final comparecerem num estatuto diferente, mas isso não tira o mérito a uma forma muito própria e conseguida de contar historias comuns.
Outros pontos que o realizador consegue e aposta e claramente demonstrar a cultura religiosa e de tradição onde se encontra inserida e notória as influencias judaicas no actor e no filme na forma como as personagens se dedicam a mesma, o que para pessoas que não tenham muito familiriazidas com este contexto pode ser surpreendente e um outro ponto de interesse para o filme.
A historia fala de uma família que vive a procura dos seus sonhos enquanto a educação dos filhos e paga pelo avó dos mesmos, contudo a doença terminal deste vai conduzir a uma necessidade de reorganização pelo menos financeira da mesma.
O argumento nas suas linhas narrativas são básicos histórias comuns sem grande creatividade, mas que Braf consegue dar uma roupagem muito própria principalmente em detalhes de diálogo entre as personagens, e algumas sequencias que são notórios aliviadores de stress
Na realização Braf tem sempre bons momentos, principalmente contextuais de si próprio, não e tão subtil e delicioso como Garden State mas tem aqui para o estilo um bom trabalho.
No cast e obvio que Braff não e um actor de alto nível, dai que pouco ou nada se registe na sétima arte consigo a interpretar, aqui é mais do mesmo a sua prestação comum, Hudson parece mais madura, sem no entanto deslumbrar sendo o melhor papel da jovem King que nos últimos anos tem assumido um protagonismo interessante a ter em atenção

O melhor – As fabulas modernas de Braff

O pior – Braff actor


Avaliação – B-

Sunday, October 19, 2014

Where the Devil Hide

Existe inumeros filmes de terror lançados anualmente que o unico objectivo claro e dar emprego a actores que ja tiveram algum protagonismo e que agora quase so aparecem em filmes de pequeno porte. Um desses filmes foi este filme de terror que pese embora tenha um orçamento consideravel foi totalmente chumbado pela critica e acima de tudo comercialmente, onde nem sequer estreou em varios cinemas
Sobre o filme, tudo e diminuido estamos fartos de filmes no qual o principio e sempre algo de uma profecia, um espirito, mortes e o final aberto de sempre, sao ja centenas os filmes com este principio em que nada muda, com mais ou menos meios com mais ou menos actores conhecidos. Neste caso tudo isto une-se a uma amadorismo em quase todos os segmentos onde apenas se observa um ponto de diferenciaçao concretamente a diferença entre o mundo real e a cultura da sociedade.
Mas o filme tinha por onde funcionar, ou seja poderia criar a duvida do que realmente acontece, ou seja entre o paranormal e o normal, mas isso nunca o consegue fazer ja que o primeiro esta sempre vincado ao longo de todo o filme ou seja no unico espaço diferenciador que o filme podia ter, ele acaba por nao se encontrar.
Ou seja mais um filme de terror que se junta a um grupo elevado de filmes sem qualquer qualidade feitos para chamar jovens adolescentes ao cinema e mesmo estes ja começam a afastar se do genero que menos qualidade nos demonstra ano apos ano.
A historia fala de seis jovens que cresceram com uma profecia que uma delas aos dezoito anos se iria tornar em satanas, numa luta na sociedade onde vivem entre aceitar as mesmas ou aniquila-las surge o conflito entre forças
O argumento e basico com algumas noances diferenciadoras do comum mas no plano central basicamente igual temos aqui um filme sem qualquer tipo de valor proprio em termos de argumento na sua desenvoltura e principalmente na sua conclusao.
Um realizador experiente no terror necessita de muito mais do que tirar a luz do filme para este parecer sombrio, parece o unico truque adoptado que nao surpreende este realizador ja ter tido bem mais protagonismo inclusivve uma nomeaçao para o oscar em curtas metragens,
No cast o tipico jovens actores a procura da sua oportunidade o que o terror cada vez menos funciona e depois alguns consagrados cansados e fora de forma como Sewell apenas funcional como vilao e Carpenter sem a sensualidade e quase inexistente.

O melhor - A diferença de sociedades

O pior- A falta de qualidade do terror

Avaliação - D

Lilting

Sundance tem sido nos ultimos anos uma revolução para o cinema dito independente dos EUA, mas nos ultimos anos o festival tem se aberto a outros paises, alguns dos quais com a participaçao de actores conhecidos em objectos exprimentais. Este ano vindo do oriente o premio de cinematografia veio para esta pequena historia, cujo valor critico foi aceitavel, comercialmetne obvialmente nao e um objecto claro pelo que os resultados foram diminutos.
Sobre o filme, muitas vezes o cinema mundial tem dado algumas lições ao cinema americano principalmente independente dizendo que por vezes as historias curtos e emotivas nao tem de ser aborrecidas mesmo que o seu ritmo seja baixo. pois bem e aqui que este filme funciona, nao se alonga em momentos parados e da ao dialogos o protagonismo que este tem que ter e faz o filme funcionar.
Mesmo nao sejo prodigo em inovaçao o filme toca em temas interessantes como ficar fora do pais de origem a barreira linguistica e ainda alguma dificuldade na declaraçao de homossexualidade, e juntando os ingredientes surge um filme interessante tipico de historia de vida, como momentos descontraidos que resulta num filme interessante.
No lado negativo do filme, rapidamente o inicio com risco no argumento desaparece e acaba por se tornar rapidamente num despejo de emoçoes simples sem grandes rasgos creativos, que ganham particular destaque pela boa interpretação dos seus actores, bem guiados.
A historia fala de uma idosa do Cambodja que começa a receber visitas de o alegado melhor amigo do seu filho, que na verdade era seu namorado apostado em satisfazer o ultimo desejo deste ou seja que a sua mãe saisse de um lar.
O argumento é forte em temas, na forma como os une, e particularmente na forma como nao cai na emoçao barata descontraindo um tema nem sempre facil de desconstruir, nao e uma obra prima mas o argumento funciona bem.
Na realizaçao simples, sem grandes meios adopta e bem pelas emoçoes do rosto dos seus intepretes a quem da particular destaque numa realizaçao tipicamente oriental, parece claramente ser um bom filme para abrir outras portas.
No cast a barreira linguistica nao permite grandes interpretações mesmo assim Whinshaw tem uma excelente prestação de um actor que merecia mais atençao do cinema global pois tem talento e versatilidade.

O melhor - A junçao tematica

O pior - Nao ter rasgos creativos que inicialmente indicia ter

Avaliação - C+

Tammy

Após o sucesso de Bridemaids, que Melissa Mcarthy se tornou num icon de comedia, principalmente explorando os tiques da sua personagem o seu lado brotesco, bruto e politicamente incorrecto. Após esta estreia muitos foram os filmes no qual repetiu o estilo, contudo e com este filme que se estreou sozinha na lideração de uma comedia por si escrita e produzida. O resultado foi distante do sucesso que ja teve quer comercial onde ficou aquem do esperado e critico longe da nomeaçao para oscar que conseguiu no filme Bridemaids.
Sobre o filme eu confesso que existe pontos em que sou aperciador do lado non sense do humor de Melissa, quando esta perde o sentido, quando conjuga o lado mais emocional com o lado bruto, a actriz funciona, em particular destaque quando entra no overacting. E pelo facto do filme nao ter muito disto e que penso que o filme nao funciona.
Alias os momentos Melissa ficam todos registados nos primeiros cinco minutos e aparecem esporadicamente no restante do filme, que é muito mais lento, emotivo e sem graça no restante, ficando a ideia que alguma burla porque pensamos que vamos ter uma comedia ritmica pautada pelo seu inicio mas depois percebemos que se torna numa road trip de situaçoes sem grande graça e pouco mais.
Mesmo assim numa altura em que comediantes se encontram algo perdidos parece claramente que Melissa marca alguma diferença mesmo que este filme nao seja propriamente uma mais valia, e seja talvez o filme dela com pior registo o que pode provocar dano ja que e a primeira sua actuaçao a solo, parece claramente uma actriz a subir de conceito.
A historia fala uma azarada mulher, que no mesmo dia perde o emprego o marido e o carro e aceita embarcar numa road trip com a sua avó claramente acima de seu tempo.
O argumento e mais rico em termos emocionais do que humoristicos ja que gasta as suas fichas todas nas primeiras duas cenas do filme sendo o restante um espaço de um humor simplorio pouco funcional e acima de tudo sem grandes dialogos.
A estreia a realizar de Falcone e de comedia simples onde a arte nao tem lugar, podemos dizer que é um registo simples apenas enriquecido por uma banda sonora 80s.
No cast muitas presenças sem grande significados com cameos como Arkroyd, e Collette sendo o filme marcado pela duo Melissa no seu registo habitual e Saradon, uma actriz conceituada que nos ultimos anos tem dedicado algum tempo a divertir-se na comedia

O melhor - Os primeiros cinco minutos

O pior - O filme perder todo o fulgor comico

Avaliação - C

And so it Goes

É conhecido o fasciniio do experiente realizador Rob Reiner por historia de amor, a sua filmiografia que foi abrandando em termos de resultado e mediatismo e recheado de historias de amor. Este ano podemos dizer que fez um filme para a sua idade, ou seja um amor veterano. mas e conhecido que este tipo de amor e menos apelativo comercialmente dai que o filme se tenha tornado num notório floop comercial e criticamente esteve longe do sucesso que o realizador já teve.
Sobre o filme podemos dizer que e um filme simples de personagens simples, e obvias sem grande novidade quer em termos de argumento, exploração emocional e desenvolvimento, é daqueles filmes que rapidamente sabemos como se vai desenrolar e acima de tudo como o mesmo vai acabar. E essa e a critica que podemos fazer a Rob Reiner o de fazer filmes iguais ao que fazia a quinze anos sem perceber que aquele caminho ja esta esgotado e acima de tudo que o cinema evoluiu.
Mas existe outros pontos que nao funcionam principalmente na interpretação Michael Douglas em reabilitação é uma pessima escolha nao e fluido e a sua personagem torna-se irritante e que algo mais contaminoso para o filme do que a sua personagem central nao ser apelativa e chegar mesmo a ser demasiado negativa para o filme, numa dinamica romantica isto é o pior que podia acontecer
Em face do referido apenas podemos dizer que estamos perante um filme pouco ambicioso, igual a muitos outros incapaz de nos desiludir porque rapidamente sabemos o que ele realmente vai ser mas a sensaçao de despredicio da duraçao do filme e clara ja que tudo ja vimos muitas vezes e inclusive com o mesmo timoneiro.
A historia fala de um solitario vendedor de imobiliario de mal com a vida e todos que o rodeiam, que de repente fica com a guarda da sua neta, para o qual nao estava preparado com a ajuda de uma solitaria vizinha vai começar a descobrir a empatia pelo outro.
O argumento da viragem da personalidade em busca do amor deve ser dos mais usados no cinema tradicional e aqui se repete mais uma vez sem nada de particularmente diferente principalmente no rumo do filme e ainda mais gritante no desenvolvimento dos dialogos.
Reiner e experiente e na sua filmiografia tem bons filmes mas os ultimos dez anos tem sido um desastre com excepção de Flipper aqui mais um filme sem qualquer novidade como se fosse apenas para preencher uma carreira que nao precisava de terminar assim.
No cast Douglas e claramente um desastre nao nasceu para a comedia e aqui comprova isso, não sabe fazer comedia fisica e o filme exige lhe isso soando a desastre, Keaton nos ultimos dez anos e sempre igual parece sempre a mesma personagem com lugares diferentes.

O melhor - Não arriscar

O pior - Douglas a tentar fazer comedia

Avaliação - C-

Saturday, October 18, 2014

Deliver Us From Evil

O cinema de terror e uma obsessão de alguns realizadores e alguns estudios e que apela principalmente a actores de segundo plano, dai que foi surpreendente perceber a presença de Eric Bana num filme deste genero mesmo que o mesmo fosse apresentado como um filme diferente é de estranhar. O filme nao foi propriamente um sucesso nao conseguindo convencer nem no plano comercial com resultados muito mediocres e muito menos no plano critico.
Sobre o filme, podemos dizer que em termos de argumento e na base e essencia da historia o filme e previsivel proximo demasiado proximo de outro filmes de encarnaçoes e espiritos maliciosos, sendo que a mais valia do filme e a riqueza visual e a forma como esta funciona na densidade psicologica do terror.
Mas isto e pouco num filme que anunciou querer levar o terror para um nivel mais profissional fugindo do tipico filme de adolescentes o resultado final sabe a pouco dando sempre a ideia que o filme funciona sempre melhor em termos visuais do que propriamente no argumento.
Enfim um daqueles filmes que perde ainda mais na forma como alonga a sua duração sem basicamente nada de novo surgir, ou seja, os dados sao todos lançados imediatamente e pouco ou nada vai sendo trabalhado a nao ser a ligaçao entre as duas personagens centrais.
A historia fala de um policia que começa a investigar uma serie de homicidios e mais que isso comportamentos estranhos na cidade, percebendo que um grupo de pessoas se encontra a ser possuiudo por espiritos malignos evocados na guerra do iraque, sendo essencial a ajuda de um disciplo de deus.
O argumento e pobre nao so na forma como o filme e montado e na historia de base mas tambem nos seus completmentos como dialogos, personagens e resoluçoes o filme necessitava de bem mais força para marcar diferença.
A realizaçao funciona percebendo-se estar por tras um realizador experiente no genero que sabe tirar o maior partido da caracterizaçao e da forma como as personagens se caracterizam, e aqui o filme tem o seu maior trunfo.
No cast muito pouco de relevante Bana em piloto automatico fora de forma, e em clara tentativa de aparecer, melhor Ramirez sempre mais consistente e forte numa personagem em toda a linha mais interessante.

O melhor - A realizaçao em funcao do terror

O pior - O argumento

Avaliação - C

Wednesday, October 15, 2014

Jersey Boys

Clint Eastwood tornou-se nos ultimos vinte anos, para a historia do cinema um dos mais conceituados realizadores da historia actual do cinema, depois de já ter marcado o cinema como heroi de acçao. Como realizador a sua versatilidade faz de cada filme seu um acontecimento. Este ano novamente em dose dupla surgiu inicialmente e fora da epoca dos premios este musical, o registo critico não foi famoso longo do que já conseguiu noutros filmes e comercialmente um registo aceitavel sem deslumbrar para um filme que não podemos considerar um grande produto comercial.
Sobre o filme, um biopic musical tem sempre a dificuldade de condensar muitos acontecimentos usualmente em vidas riquissimas em duas horas de filme, e essa dificuldade esta acente no filme que se torna muito narrativo e grande parte do tempo com os momentos musicais sem espaço para grandes contornos e isso por si so acaba por tirar alguma dimensao ao filme principalmente comparando com os melhores filmes do realizador.
Mas mesmo assim o filme acaba por ter bons momentos principalmente acentes na boa escolha de narradores activos, ou seja bem presentes no filme que não perdem a oportunidade e explicar pontos de vista ao espectador se por um lado este ponto e o mais surpeendente e inovador do filme e bem verdade que ele não e proprimanente algo que consiga impulsionar o filme para valores mais elevados.
Enfim um filme, que longe de deslumbrar ou mesmo ter um caracter marcante homanegeia um grupo incontornavel da musica americana contextualizando-o num contexto interessante de Mafia, mas que acaba por ser pouco mais que uma descriçao simples.
A historia fala nos da origem da ligaçao dos elementos do grupo Four Seasons os sucessos, os conflitos as zangas mas acima de tudo o hino a longevidade dos seus elementos mais marcantes.
O argumento não e propriamente prodigo em inovaçao e creatividade, é certinho tem linhas bem acentes mas não surpreende e isso por vezes torna o filme algo monotono.
Eastwood e versatil e mesmo percebendo-se que o musical não e naturalmente o seu genero consegue ser competente na realizaçao de tudo o que faz e um obreiro mesmo sem um toque individualizador sentimos sempre diferentes forma de realizar bem no conjunto dos seus trabalhos.
O cast sem qualquer figura de proa, tem nos quase desonhecidos Lloyd Young e Piazza os seus elementos de maior destaque se o primeiro parece claramente inferior a personagem Piazza e claramente a alma do filme na interpretação de um actor a ter em atençao

O melhor – A narraçao interactiva

O pior – Nao arriscar


Avaliação - C+

Tuesday, October 14, 2014

Days and Nights

O cinema exprimental com o sentimento de diferenciaçao artistico tornou-se muito aperciado por algumas figuras e criticos que leva a que algumas figuras conhecidas apostem neste tipo de filme, um desses filmes foi este peculiar Days and Nights que contudo chumbou rotundamente na sempre exigente critica e comercialmente como a maior parte dos filmes exprimentais simplesmente não existiu.
Sobre o filme, existem obras exprimentais, bem filmadas que pouco ou nada percebemos e existem desvaneios mentais sem sentido com ligaçoes tenues que algumas vezes tentamos perceber a sua essencia sem nunca chegar a qualquer resultado concreto, pois bem é isso que encontramos neste filme, um conjunto de personagens ligadas mas sem qualquer coerencia que interagem num filme que ainda menos coerencia tem.
Resultado uma das obras mais aborrecidas com cerca de noventa minutos, sem qualquer sentido, que rapidamente coloca o espetador com plena noçao que em todos os sentidos desprediçou 90 minutos da sua vida e mais que isso e incompreensivel a reuniao de bons actores que o filme junta para nada.
Claro que posteriormente temos um filme bem interpretado com personagens que permitem uma total liberdade de movimentos que nada são beneficos para o filme mas que nos da bons momentos interpretativos insuficientes contudo para fornecer qualquer valor concreto ao filme.
A historia fala de uma reunião de familia onde os problemas internos e particularidades de cada um se faz sobressair.
O argumento e desprovido de qualquer logica em qualquer um dos seu apontamentos personagens, dialogos fio narrativo e desenvolvimento e tudo demasiado pobre.
A realizaçao ate tem bons momentos numa fotografia com algumas particularidades o que e interessante num filme de epoca mas com um deserto de ideias as coisas neste campo nada beneficiam o que já e mau.
Por fim o cast e obvio que o filme da espaço a bons desempenhos como Winshaw e Hurt mas sem contexto os mesmos não podem ser devidamente valorizados.

O melhor – A fotografia

O pior – O argumento


Avaliação - D-

Sunday, October 12, 2014

Sex Tape

Jason Seagel e Cameron Diaz sao duas das figuras de maior sucesso da comedia norte americana, com particular destaque para o primeiro, dai que fosse facil prever que um filme que os unisse e tivesse como narrativa um video caseiro de sexo se tornasse facilmente numa das comedias do ano, mas assim não foi empurrado quem sabe pelas pessimas criticas este pequeno filme tornou-se num dos maiores floops de bilheteira do presente ano.
Sobre o filme podemos dizer que poucas ideias poderiam ser tao ricas para uma comedia como este mas poucos filmes conseguem trazer tao pouco ao cinema como esta tentativa de comedia sem graça, sem intensidade sem charme e que se torna facilmente num filme de pessima qualidade onde nada de realmente interessante chega a existir.
Mas se o humor ate pode ter uma ou duas seqeucnias interessantes muito pouco para um filme no qual o humor e praticamente o coraçao do filme, tudo o resto e um desastre epico, as personagens e os seus dialogos a razão na perda do filme e pior que tudo a resolução a sensaçao final de é isto impera e algo pior que isto não deve suceder num filme onde claramente tudo não funciona.
E neste caso nem podemos dizer que e a expectativa que coloca em causa a força do filme já que apos as avaliaçoes muito negativas esta ficou bem baixas mas o filme ainda consegue ser pior do que aquilo que as pessimas criticas descrevem num atentado ao bom gosto ou mesmo qualquer sentido em filme.
A historia fala de um casal que para quebrar a rotina da sua vida decide fazer um video de ambos a manterem relaçoes sexuais tudo fica complicado quando este se torna publico e começam a ser ameaçados.
O argumento ate pode ter uma boa ideia mas a sua concretização e horrivel em todos os sentidos no humor utilizado, nas personagens obsoletas, e pior que isso na razão de tudo e no climax que o filme nunca tem, um autentido desastre.
Kasdan e um realizador de comedia e aqui não e por ele que o filme não funciona coloca muito bem a camara como protecção da intimidade dos actores com risco, e isso ´dá o teor que o filme precisa mas tudo o resto e demasiado mau em todos os sentidos.
No cast Seagel com uma fiscionimia bem diferente perdeu a naturalidade de um actor que parece cansado e com falta de ritmo para um filme que o exigia ao melhor nivel, Diaz funciona na comedia e não e por ela que o filme deixa de funcionar.

O melhor – A actualidade do tema

O Pior – O filme


Avaliação - D

Saturday, October 11, 2014

Annabelle

O cinema de terro move uma legiao de fãs por todo o mundo, sendo facil de prever que os seus maiores exitos se tornam rapidamente em franchisings apeteciveis. Depois do sucesso o ano passado de Conjuring eis que surge a sua natural prequela neste caso com a boneca que fez furor nos filmes de acçao. Se criticamente o resultado ficou muito aquem do filme de origem com avaliaçoes essencialmente negativas já comercialmente o sucesso continuou ombreando com o fortissimo Gone Girl.
Sobre o filme e dificil sermos surpreendidos por este tipo de terror já que devido ao numero elevado de filmes muito parecidos nos já sabemos basicamente tudo, os truques os sons e mesmo quando nos vamos ou não assustar, dai que mesmo antes de assistir a Anabelle percebemos que este não vai ter segredos e acaba mesmo por não ter.
Depois os pontos que divergem de filme para filme não sao fortes, a historia e o casal de origem com um filho já soa a cliche os metodos de ajuda tambem, e mesmo a resolução vai no segumento de muitos outros filmes iguais, dai que seja dificil perceber a natureza e a origem de tantos filmes semelhantes com tao poucos elementos diferenciadores e o facto de estes ainda continuarem a resultar na bilheteira.
Do lado positivo muito pouco a boneca funciona obviamente no terror principalmente na parte mais psicologico e pouco mais um ou outro susto bem filmado, mas uma previsibilidade que torna estes vectores positivos pouco importantes no filme como um toto.
A historia fala do inicio de Anabelle a boneca maldita de Conjuring e a forma como esta ficou amaldicoada depois de entrar em contacto com membros de um grupo satanico formado no seguimento da Familia de Charles Manson.
Sobre o argumento muito pouco de novo alias todas as estrategias, personagens dialogos e linhagem narrativa deste filme já foi utilizado diversas vezes noutro tipo de filmes estranha-se e como ninguem consegue inovar nesta arte a que alguns chamam terror
Como obvio depois do mote Wan, deixou para os seus auxiliares a realizaçao do segundo filme e desde logo se nota diferenças já que o primeiro consegue como poucos crias contextos importantes e dar o cunho de autor aos filmes aqui temos o base e o necessario para algimas sequencias funcionar.
No cast tudo novo sem figuras conhecidas o destaque vai para Wallis uma jovem actriz que neste filme tem sobre si grande parte do tempo mas sem a exigencia de um filme dramaticamente imponente, onde o grito e a disponibilidade fisica sao as unicas exigencias de resto nada.

O melhor – A boneca

O pior – A falta de inovaçao mais uma vez no genero


Avaliação - D+

Lucy

Luc Besson mais que o realizador com mais meios no cinema europeu e um produtor reconhecido de filmes de acção. Contudo nem sempre o sucesso tem sido marcante na sua carreira mediando filmes com bons resultados com outros que sao autenticas desilusoes. Este ano surge com mais um filme no seu habitat natural acção e ficção cientifica, com alguns dos melhores resultados criticos e comerciais da sua carreira e que fizeram de Lucy um dos filmes naturais do ano.
Sobre Lucy podemos dizer que pode ser um filme de acção mas com alguns principios filosoficos, mas penso que o filme se perde em demasia neste balanço que o tornam mais que confuso, apenas um objecto de estilo algo vazio e cujas personagens e mesmo linhagem narrativa não existem. É verdade que se trata de um filme creativo e original mas isso se for provido de algum sentido ou mesmo de algo de verdadeiramente novo pode ser pouco e aqui e facil dizer que o é.
Alguns aspectos falham em Lucy e estes centram-se principalmente no emaranhado narrativo que este se trata, ou seja no facto de tentar ser demasiado serio e importante em si proprio quando a sua essencia não pede mais do que um tipico filme de Besson com muito sangue mortes e sempre muito estilo.
Por este facto não fui um entusiasta deste filme que e obvio que tem boas sequencias de acçao como todos os filme de Besson, que tem uma realizaçao dinamica, que ate pode ter um principio narrativo original, mas na sua concretização a desilusao e clara por falta de demasiada logica e pior que isso pela falta naturar de emoçao e algo de verdadeiramente signigificativo.
A historia fala de uma mulher transformada em mula de droga que ve o seu corpo absorver parcialmente o produto que permite que esta utilze o seu cerbero numa maxima capacidade o que vai fazer desta algo de completamente diferente.
Sobre o argumento e facil considerar o mesmo como original e com principios de creatividade mas quando isto e o unico ponto coerente do filme e a sua concretização nos elementos mais basicos de um argumento não existem e dificil achar o mesmo como algo de particularmente interessante.
Na realizaçao besson esta num terreno em que se sente confortavel, acção ritmo e capacidade de estilo algo que ele consegue fazer como poucos sendo o unico europeu a conseguir com fundos deste continente atingir este nivel.
No cast Scarlet e uma escolha natural um pouco na onde do que já tinha feito em Under the Skin a sua presença e ausencia sao o mote da personagem que é exigente porque tem o filme ao seu lado, mas demonstra alguma falta de versatilidade da actriz muito presa a um ou dois “bonecos” faciais. O filme não permite qualquer espaço a outras persoangens.

O melhor – A ideia

O pior – A forma como esta e totalmente vazia no filme


Avaliação - C-

Friday, October 10, 2014

A Walk Amoung Tombstones

Após a morte da sua esposa Miranda Richardson Liam Neeson tornou-se quase monocordico na sua filmiografia ou seja, apenas observamos este em filme de acçao dele contra o mundo normalmente em busca de justiça e vingança, tudo teve inicio com Taken mas nos ultimos tempos outros filmes tem sido lançados com resultados sempre aquem do principio. Este filme com um titulo longo não deslumbrou na critica e comercialmente, teve um resultado modesto para um filme que teria aqui o seu terreno a priori predilecto
Sobre o filme quando um filme de acçao e baseado na presença de um actor e não observamos mais ninguem a volta e facil perceber de que o filme se trata ou seja uma luta deste contra os maus, com mais ou menos suspense e com mais ou menos acçao. E neste particular temos pouco em termos de suspense o filme nunca esconde nada o que parece uma ma opçao tudo demasiado visivel acaba por tornar o filme demasiado longo para o seu conteudo. Em termos de acção estamos tambem perante um filme declaradamente menor, sem grandes sequencias.
O lado positivo do filme esta nos viloes e na falta de barreiras destes o que oferece claro um clima de terror psicologico interessante que contudo se vai perdendo ao longo do filme, já que este nunca consegue incutir um novo ritmo muito pelo contrario perdendo a força e intensidade inicial, para um final quase sem qualquer climax.
E quando um filme tem estes defices e estamos a falar de um filme simples de acçao com um argumento já de si basico pouco ou nada se podera glorificar num filme facil de ver, e simples dificil de ser odiado mas com nenhuma caracteristica que o destaque por si so.
A historia fala de um ex policia agora detetive particular em luta pela desintoxicação alcoolica que e contratado por um traficante de droga para descobrir quem matou a mulher deste de uma forma muito violente.
O argumento e basico quase standart deste tipo de filme e nunca consegue sair do registo basico, falta ambiçao e creatividade num argumento que apenas tem bons apontamentos na forma como a personagem central se une ao seu ajudante mesmo aqui falta coerencia.
A realização e simples a opçao pelo lado escuro favorece a violencia implicita do filme mas pouco mais, o filme não arrisca em grandes sequencias nem tao pouco com qualquer grafismo mesmo na diferenciaçao temporal não temos nada de particular.
No cast muito pouco Liam Neeson no seu territorio de acçao num filme totalmente sobre si e a sua personagem parece claramente ser um actor que vale mais do que os socos e pontapes que nos ultimos momentos tem dado.

O melhor – A simplicidade de não arriscar

O pior – A falta de um climax.


Avaliação - C-

Thursday, October 09, 2014

The November Man

Pierce Brosnan desde o sucesso como James Bond abarcou uma carreira natural como heroi de acção que foi perdendo o nivel no momento em que o mesmo começou a perder fulgor na serie do agente secreto. Dai que actualmente o seu registo seja diferente mais pautado como gala em comedias romanticas, eis que surge num novo filme de acçao de um consagrado como Donaldson. O resultado muito pobre em ambos os parametros, criticamente mais expectavel mas acima de tudo comercialmente muito aquem do que vale habitualmente um filme de acçao.
Confesso que sempre gostei parcialmente dos filmes de Donaldson principalmente pela facilidade com que o mesmo consegue incutir ritmo e intriga aos seus filmes. Contudo por vezes mesmo nos realizadores que pensamos mais certos as coisas acabam por nao funcionar e neste filme quase nada funciona, o ritmo, a intriga, as personagens e acima de tudo a pouca dimensao.
Mas o que de tudo parece mais contaminoso para o filme e mesmo a baixa qualidade em todos os primas dos persoangens e a sua falta de complexidade nao sabemos o que os une o que os separa, sabemos muito pouco sobre tudo, e a intriga e o fio narrativo central e sempre muito pobre para sequer nos fazer pensar em agarrar.
Por este facto e facil perceber que se trata de um mau filme de acçao, que rapidamente desejamos o seu fim, as surpresas sao do mais previsivel que realmente encontramos ultimamente num filme de acçao, e acima de tudo as personagens sao do mais vazio, o que nao da qualquer linha de acçao e pior ainda emoçao porque nada as une.
O filme fala de um agente do Cia que e contratado depois de alguns anos de interregno mas percebe que se encontra envolvido num embuste que termine na morte da mulher que ama. Prostado na vingança e na salfvação de uma jovem russa vai entrar no jogo do gato e do rato com os agentes da CIA.
O argumento é pobre, em todas as linhas, principalmente nas personagens e no trilho narrativo, algo que por si condiciona todo o filme que nao consegue ter nada que contraponha estes proprios problemas.
Donaldson  e um realizador experiente e penso que nao e por ele que o filme perde muito, pese embora tenha que assinalar o grau desactualizado da sua realizaçao, contudo com um argumento tao fraco nada poderia salvar o filme.
Por fim o cast, Bronsman nunca foi bom actor deu sempre aquele ar frio e sereno que e muito bom para Bond mas pessimo para tudo o resto, aqui nesse lado funciona mas quando o filme exige mais vimos todas as debilidades de um actor bastante basico. Ao seu lado Kurilenko vale mais pela sensualidade do que por outra coisa qualquer.

O melhor - Não e um filme dificil de ver

O pior - O argumento

Avaliação - D+

Sunday, October 05, 2014

Boyhood

Alguem ter um projecto com os mesmos actores por doze anos, filmar ano apos ano um trecho do filme e apresentar agora o seu projecto e por si so um acontecimento do cinema, um marco para o cinema moderno que mostra dedicação e paixao pela causa. O resultado comercial foi insignificante porque nunca foi um filme para multidoes, criticamente dificilmente me recordo de um filme com avaliaçoes criticas tao imperssionantes que o colocam facilmente como o primeiro grande candidato aos Oscares da academia.
Sobre o filme, tudo e dificil realizar ao longo de doze anos com as mesmas personagens, sem saber o que elas nos podem reservar, no crescimento natural destas mas acima de tudo dos actores, e ainda mais dificil se torna quando o filme não quer mais do que o crescimento natural de um rapaz sem grandes conflitos, mas si nos mostrar as suas fases de desenvolvimento que muito bem no inicio sao introduzidas pela sua mãe na teoria de Bowlby.
Nao sendo o filme com um campo de acçao ou de sequencias muito ritmado o que podera tornar demasiado ligeiro para a sua duracção e um filme riquissimo em todos os seus pontos, morais, psicologicos na riqueza das personagens mas acima de tudo na sua ambição e daqueles filmes que marca um ano pela sua formula mas tambem pelo seu resultado.
Nao e certamente o filme mais valioso do presente ano, nem talvez o mais original, já que é um recheio de lugares comuns que muitas vezes não sao retratados e o filme da vide real de muitos de nos que se atrasam doze anos e percebem as diferenças do personagem. Mas acima de tudo e o acontecimento do ano, que deve ficar na historia do cinema como tal.
O filme e facil de resumir todo o desenvolvimento e momentos da vida de um jovem desde os cinco aos dezoito anos ou seja a sua infancia e adolescencia a forma como este a vive e mais que isso a forma como as mudanças acontecem.
Como argumento não temos algo com um corpo central absolutantemente genial nem por si so original, a riqueza e no realismo de todos os dialogos em cada fase de maturaçao dos seus personagens e isso muitas vezes e o que torna um argumento ou um livro algo de absolutamente excpcional
Linklater foi ate há cerca de dois anos um realizador de altos e baixos, um exprimentalista de hollywood nem sempre amado, contudo com os seus desafios recentes dos Before e agora com este boyhood demonstra ser uma das mentes mais brilhantes de hollywood e claramente o melhor a escrever dialogos sobre coisas simples.
O cast merece todo o destaque por ter aguentado dose anos com quebras sucessivas das personagens o que tornou tudo mais dificil, não e um filme exigente neste ponto o melhor destaque vai naturalmente para Arquette no papel de mãe solteira que faz tudo pelos filhos, é um papel interessante não so por ele em si mas tambem pela exigencia de o vestir doze vezes seguida

O melhor – A experiencia cinematografica

O pior – A determinados periodos e um pouco lento


Avaliação - B+

22 Jump Street

e comum que um segundo filme renda mais do que o primeiro já criticamente isto e menos usual, contudo aqui pese embora a diferenca não seja significativa o certo e que criticamente este filme e melhor.
E depois de ver o filme podemos dizer sem qualquer tipo de duvida que este segundo filme e melhor do que o primeiro a todos os niveis, ou seja na interação entre as personagens num humor absurdo transversao a todo o filme mas que funciona quase sempre, pelo ridiculo ou espontaneadade dos momentos e por nunca deixar de lado a exploraçao creativa que esta bem presente no filme.
Por isto tudo e facil perceber o sucesso da saga que assume no seu humor actual forte e bem montado tudo o que quer ser mais do que ter ambiçao em espetaculares cenas de acçao que iam tirar ritmo ao tipico humor que o filme consegue ter.
A cereja no topo do bolo acaba por ser o post credits finais absolutamente delicioso um dos melhores momentos de comedia dos ultimos anos, onde se junta creatividade espontaneadade e mais que isso singularidade. Fazer uma comedia e facil faze-la resultar e dificil e esta saga já no segundo volume repete bons resultados.
Depois do secundario os dois herois sao introduzidos na universidade de forma a desvendar quem anda a traficar droga naquela estabelecimento tendo estes novamente que se infiltrar no contexto.
O argumento e positivo principalmente na sua comedia, mais do que propriamente na sua linhagem narrativa simples e sem grandes surpresas e no acessorio que o filme brilha principalmente no humor e nos dialogos presentes.
Na realização esta dupla consegue principalmente no fim tirar o as de trunfo, num filme que não brilha neste tipo de situaçao e a sua simplicidade uma mais valia contudo consegue o final surpreender e ganhar um espaço que a longo prazo pode ser importante noutro tipo de cinema.
O cast funciona Tattum e Hill combinam bem e isto e o trunfo do filme mesmo com caracteristicas diferentes o filme cai bem no exagero brincando com isso e é aqui que o filme consegue tirar o lado mais comico dos actores, num registo diferente do melhor de ambos mas tambem interessante

O melhor – O humor do filme

O pior – A narrativa podia ser mais desenvolvida


Avaliação - B

Saturday, October 04, 2014

Gone Girl

David Fincher tornou-se nos ultimos vinte anos do cinema como um dos realizadores mais singulares do panorama actua do cinema, subinto sempre a vitola filme para filme eis que o lançamento de um filme novo seu e um autentico acontecimento. Este ano surgiu esta adaptaçao do romance literario Gone Gilr, os primeiros resultados do filme sao muito positivos desde logo criticamente deixando alguns bons apontamentos para os premios la mais para a frente mas tambem comerciais o tonico perfeito para uma boa carreira na award season.
Sobre o filme que observamos e impossivel lhe ficar indiferente não ficar agarrado ao longo das mais de duas horas de misterio suspense e revelaçoes, mais que tudo e um filme inteligente como vai mostrando aos poucos aquilo que quer e isso acaba por ser fundamental na forma como espectador fica ligado ao filme de principio ao fim. As mutaçoes do filme sao elementos claros de seduçao de um filme muito bem realizado escrito em montado.
Talvez pela expectativa estava a espera de um final com mais impacto, mas agora mais a frio e o final que o filme precisava para ser actual e com uma moratoria muito bem definida, e nisso o filme e inteligente de não se tornar um filme de lados bons e maus, deixando o espectador passear pelos lados da trama.
Ou seja mais uma excelente obra de Fincher um realizador como poucos que sabe unir os melhores guioes onde os filmes sao mais que uma boa historia mas um bom contexto e mais que isso uma intensidade de emoçoes, e um filme cru, inteligentemente escrito mas mais que isso e um grande filme sobre a actualidade
A historia fala na tentativa de um misterioso desaparecimento de uma mulher conhecida por ser o rosto de um livro que vai se tornar num espetaculo mediatico que nem sempre vai ser benefico para a descoberta da verdade.
O argumento e interessantissimo, a vantagem deste ser escrito pela escritora do livro e brilhante principalmente porque ela conhece como ninguem as personagens do livro e torna tudo cinematografico e um argumento inteligente com optimas personagens e dialogos.

Fincher esta bastante mais calmo mas mais sincero na sua realizaçao e surpreendentemente e na vertente mais adulta que tem consegudo unanimidade e novamente da ao filme o teor noir importante para todo o filme.
Mas e no cast que o filme tem o melhor e pior, se por um lado a escolha de Pike se torna um as de trunfo numa das mais brilhantes prestaçoes femininas dos ultimos anos, algo que começa a ser comum neste realizador Afleck não e consensual, se no lado silly da personagen e eficaz, perde obviamente no lado mais frio e calculista, talvez Damon fosse a escolha mais logica.
O melhor – Pike
O pior – Alfeck


Avaliação - B+

Two Faces of January

iggo Mortensen desde a colaboração frequente com Cronenberg tornou-se num actor de culto, dai que cada novo filme lançado com o seu protagonismo se torna irremediavelmente um candidato aos galardoes, mesmo que grande parte dos filme fique por esse principio. Em 2013 com seguimento em 2014 surgiu este pequeno filme com avaliações moderadamente positivas mas com um registo comercial irrisório incapaz de o tornar por si so candidato a qualquer coisa.
Sobre o filme estamos claramente perante um filme pequeno uma historia de base sobre a ligação de personagens e o envolvimento de um terceiro, ou seja, o filme em si não tem muito mais do que um simples triangulo amoroso e os lados de cada um deles, o que e redutor principalmente para um filme que foi apresentado com ambição aos oscares.
E certo que o filme e intenso, sem ser particularmente original ou ter em si qualquer tipo de elemento diferenciador por este mesmo facto podemos dizer que é um filme de fácil observação, fácil analise e mais que isso de fácil resolução incapaz de nos marcar e um filme que faz passar o tempo mas nada mais do que isso.
Pelo lado negativo muitos tiques, desde logo toda a caracterização da personagem de Mortenssen sublinhando o caracter diferenciador actual do actor, parece exagerado em toda a linha quase o caracter divino do mesmo, também a ligação entre Isaac e Dunst deveria ser mais trabalhada já que e a aresta do triangulo fundamental e aquela que pior funciona.
Sobre o filme fala de um casal fugido dos EUA que se refugia na Grecia onde se relacionam com um guia turístico também americano que acaba por observar o elemento masculino do casal a matar um detective privado que vai conduzir os três numa tentativa de fuga ao ocorrido.
O argumento não e brilhante nem tanto nas características centrais dos diálogos ou personagens mas na forma como não consegue narrativamente arrancar, e isso acaba por tornar o filme menor do que potencialmente poderia e deveria ser.
Na realização temos um bom contexto europeu, que da boas imagens aquilo que o filme quer ser, numa Grecia profunda ideal para a intensidade que o filme queria e deveria, ter, pena e o exagero de caracterização na personagem central e o seu irritante cigarro.
O cast tem em Mortenssen a exigência de um actor completo que nos últimos anos ganhou um espaço muito próprio no cinema, neste filme demonstra esse carisma e essa qualidade, ganhando todas as sequencias mesmo tendo contra si inúmeros tiques irritantes que são dados à personagem, ao seu lado Dunst mais madura, e Isaac ainda longe de convencer na totalidade

O melhor – A grecia de fundo

O pior – O cigarro omnipresente no canto da boca


Avaliação - C