Sunday, October 28, 2007

Feast of Love




O emparelhamento de historias tem sido uma das apostas mais frequentes ultimamente no cinema e do qual tem saido alguns dos melhores frutos, tendo inclusive criando um modelo muito aperciado. E obvio que este genero necessita de experiencia e acima de tudo mestria para que tudo em conjunto faça sentido. è obvio que Robert Bentos tem mais que experiencia para resultar num filme destes, apesar de arredado ultimamente do grande plano, a sua experiencia poderia resultar num filme deste genero, contudo Feasto Of Love passou mais uma vez desprecebido, nao conseguindo grande unanimidade critica, nem tao pouco a adesao do publico com resultados extremamente mediocres, num filme que ficara provavelmente nos recantos da nossa memoria.

E indiscutivel que um bom filme mosaico pode marcar, contudo os riscos de assumir um guiao deste genero é que o filme pode ficar algo fragmentado e pouco coeso, caso a ligação nao seja feita com mestria, e é neste ponto que Feast of Love poe em causa o seu sucesso, ja que deixa escapar muita coisa, e o filme e extremamente fragmentado e com muitos buracos que muitas vezes a dedução do espectador nao consegue suprmir. As historias ate partem com uma ligaçao forte aparente, mas depois nao consegue com que essa aproximaçao resulte numa ligação forte, depois o filme e algo limitado quanto ao significado que assume, a moral e demasiado mascarada e a discuss

ao do amor peca na maior parte de vezes por um idealismo excessiva, sendo que as historia na sua maioria das vezes não tem o interesse e a quimica romantica sempre fulcral neste tipo de filmes focados unica e exclusivamente no amor.

Contudo benton tem sempre uma capacidade de dar coração aos seus filmes muito bem, e o que nao falta ao filme , e sentimento principalmente vivenciado na personagem de Freeman, bem como o paralelismo constante amor sexo, que apesar de pouco directo e permanente ao longo de todo o filme.

A historia centra-se na busca de amor, e na forma como este e vivido por diferentes personagens, diferentes e com motivações diferentes que conduzem a que a forma como vivenciam este sentimento seja muito diferente.

O argumento apesar de idologiacamente interessante, acaba por nao resultar na forma como e montado principalmente por tornar todos os pontos demasiado idealicos e simplificados, falhando em grande escala na forma como articula os diveros momentos e situações do filme, que faz que a historia se parta por diversas vezes. Contudo a diversidade de personagens parece-nos bem maquinadas.

Robert Benton encontra-se longe do sucesso ultimamente e muito se deve a filmiografia algo escura e depressiva nos ultimos momentos, e isso volta a acontecer neste filme onde tudo tem uma toada negativista que nunca se consegue ultrapassar, e este negro acaba por nao ser apelativo ao espectador.

Quanto ao cast, mais uma vez Kennear no papel tipico da sua carreira o looser, mesmo num filme com uma toada diferente o registo volta a ser muito semelhante apesar de nos parecer que acaba por encaixar bem no filme. ja Freeman com um papel mais enigmatico, parece funcionar razoavelmente sem rasgos interpretativos provaveis ao nivel deste actor. No restante um cast semgrandes reparos, e mediano na sua essencia.


O melhor - Algumas perguntas e duvidas sobre o que e o amor


O Pior - Tudo demasiado fragmentado


Avaliação - C

Saturday, October 27, 2007

3.10 to Yuma



Há algum tempo que os Westerns estão arredados das luzes da ribalta, talvez pela limitação que tras no seus efeitos, ou talvez porque estamos desactualizados, relativamente aos mesmos. Dai que agora apenas grandes realizadores pegam neste tipo de projectos. James Mangnold depois de uma pre produção movimentada com muitos nomes, faz um remake recheado de estrelas e com ambiçoes naturais, o filme resultou na critica e com resultados positivos nas bilheteiras, mostrando que o genero quando ao serviço de realizadores serios ainda consegue funcionar.

3 10 to yuma, criou muita ansiedade nos espectadores, primeiro porque se tratava de um western recriado de novo, e depois porque era o primeiro filme de Mangold depois do famoso wlak the line, e a mistura de grandes actores no cast. E a primeira impressao e que o filme resulta. E realizado de uma forma madura, nao se deixando levar pelas tendencias e tras bons momentos de cinema, centrado em dialogos de primeiro nivel, e mostra bem as ambiçoes de um filme muito forte.

O filme e um confronto entre duas personagens forte, de um lado um criminoso que assusta todos, carismatico, e do outro a sua antitese um forxo pai de familia, cheio de dividas que tenta fazer sobreviver a familia, aos poucos eles tao tentados a entrar em confronto e o filme e sempre isso, ou seja o confronto de personalidades e as relações que delas se criam, com todos os ingredientes de um bom western o filme acaba por funcionar.

Contudo tambem existem falhas, desde logo a demora em pegar, em sabermos que tipo de filme estamos presente, esclarecer personagens, motivações e relaçoes. Alias o filme começa demasiado lento, com as personagens em grande parte do filme demasiado ambiguas, contudo quando ganha ritmo o filme parte para uma maturidade e um funcionamento muito eficaz-

O argumento e maduro, apesar de algo lento nos seus processos, principalmente na definiçao das personagens, o filme consegue ser coeso interessante e extremamente maduro. Sem grandes rasgos de creatividade mas numa eficacia preponderante no genero em causa.

Magnold deu com Walk The Line o salto de qualidade, que lhe permite outro tipo de ambiçoes nos filmes que realiza, e a provar istoe esta a qualidade dos actores presentes no filme, apesar de entrar num registo que nao esta habituado, o filme funciona com o academismo tipico que Mangold nos habituou, nao e um criador, mas realiza com muita certeza os seus filmes.

Quanto ao cast, um confronto entre dois dos melhores actores na actualidade, Crowe e Bale, sao talves os actores mais certos da acualidade dai a expectativa do confronto. Alias a nivel de interpretaçao este filme e riquissimo com momentos de grande qualidade interpretativa protagonizada por estes actores, contudo a maior luz vai para Crowe, com um papel fortissimo, assume se como um dos melhores papeis do ano.


O melhor - Ben Crowe


O Pior - O filme custa um pouco a largar


O melhor - B

Wednesday, October 24, 2007

The Kingdom




The Kingdom é daqueles filmes que toca num tema quente de uma forma demasiado quente, dai que talvez durante a promoção deste filme se tenha a assistido a mais rastilho do que propriamente explosão, dai que apesar das expectativas criadas sobre um filme que se debruça sobre o maior medo dos EUA, neste caso o terrorismo, o certo e que de uma forma geral e apesar das criticas terem sido medianas, o filme apesar de resultados positivos teve longe da explosao que muitos previam, sendo apenas mais um filme de acçao de ano, com uma forte componente politica.

Alias talvez o grande problema de Kingdom, seja a sua propria ambiguidade, por um lado temos um filme de acção sem nunca se assumir como tal, ou seja na primeira hora somos anestisiados por uma serie de conflitos e trilhos politicos e culturais a um movimento de cruzeiro e com a seriedade necessaria, contudo de um momento para o outro temos um filme ao mais estilo de Die Hard com muitos tiros efeitos, e pouca moral e convicção que faz com que o filme apesar de agradavel perda grande sentido e faça o espectador para alem de perdido ficar confuso com o filme. O que parece e que foi filmado e criado por realizadores diferentes, um que quis tocar na ferida politica com dimensao e conteudo, contextualizado culturalmente, e outro que quis apenas fazer body count num contexto de guerra, e especificamente com aquelas pessoas. Esta indefiniçao trai o proprio filme, que se assumi-se em qualquer um dos propositos isoladamente seria bastante mais valorizado, principalmente se optasse pela seriedade de um filme politico, ja que este e introduzido com maturidade, e tratado de um ponto de vista moral com autoridade e neutralidade impressionante.

Alias a moral presenteada nos ultimos minutos de filme e simplesmente memoravel e com uma dinamica politica muito forte, pena e que o veiculo de transmissão da mesma seja um filme algo fracionado e acima de tudo, com defices nas diferentes partes. A primeira por ser muito vaga, pausada sem ritmo, e algo aborrecida, a segunda por nao ter qualquer tipo de conteudo e convicção que fazem com que no competo geral o filme nao consiga passar da mediania, ja valorizada pela consciencia politica que transmite.


O filme fala-nos sobre uma equipa do FBI que se desloca para a arabia saudita para investigar um atentado terrorista, de grande escala, ali para alem do choque cultural vao estabelecer relacoes com uma autoridade local, que torna o filme por momentos bastante interessante culturalmente principalmente nas dinamicas relacionadas como sexo femenino, aqui o tempo e pouco e o trabalho muito. O filme tipico de acçao adquire inicialmente uma profundidade que acaba por trair ja que aumenta muito a fasquia que o body count final poe em causa.

O argumento e politicamente e moralmente muito interessante, mas falha no seu conteudo pratico, a acçao nem sempre e bem desenvolvida, as personagens carecem de realismo e profundiade valendo mais pela moral do que pela historia limitada em si.

Peter Beck esteve ate ao momento sempre mais ligado a comedias noir, dai que surpreenda este titulo, ficando a primeira ideia que teriamos um filme mais simples mais de acçao pura, dai que surpreenda como autor, ao entrar dentro de territorios politicos normalmente efectuado por realizadores mais experientes, mesmo assim, e se as capacidades de Beck ja estavam valorizadas, saem reforçadas pelo risco assumido e pela demonstraçao de vitalidade na forma como filme este Kingdom.

Quanto ao cast, se bem que Foxx ja foi galardoado com um Oscar o certe e que posteriormente a esse feito nao mais voltou a grande nivel prestando mais atençao ao estilo do que a interpretação, e neste filme acaba por nao fugir desta ultima tendencia, o papel e basico e certo que ele tem carisma, mas para um vencedor de oscar exige-se personagens mais complexas. Outro vencedor Cooper, acaba por ficar com a personagem mais proxima do publico e mais uma vez ao seu nivel habitual muito alto, ja Garner acaba por ser meramente decorativa.


O melhor - A moral expressa nos ultimos 50 segundos de filme.


O Pior - Afinal o que queriam do filme, acçao ou politica


Avaliação -C+

Tuesday, October 23, 2007

The Assassination of Jesse James




Quando um filme espera um ano pelo seu lançamento com ambiçao a galardões, e o primeiro caminho para o fracasso, primeiro porque as expectativas levam ao esquecimento, e porque demonstra demasiada presunçao do proprio filme, contudo foi esta a estrategia de Jesse James, de forma a nao colidir com as esperanças de Pitt na sua interpretaçao em Babel. Contudo e apesar de Pitt ter surpreendentemente ter saido vencedor de Veneza, as primeiras indicações apontam para ser gorada esta aposta, ja que nem o publico nem a critica se entregou por completo a um filme, que ate ao momento nao fosse veneza, seria totalmente submergido.

Desde logo e importante frisar, que Jesse James se assume como um filme filosofico, sobre a criaçao de mitos, e a forma como se lida com este estatuto, tudo e feito de uma forma fotograficamente bela, mas que nos parece muito aquem na articulaçao e acima de tudo na forma como o filme se aproxima do espectador, e demasiado decorativo, demasiado distante, o que torna-o um objecto demasiado dificil. Sendo um dos casos em que a simplicidade de processos poderia traduzir um filme mais satisfatorios.

Alias o grande defice do filme, foi ser demasiado intimista, que faz com o filme adquira um ritmo sonolento, extremamente aborrecido que faz com que a primeira hora e meia seja do mais aborrecido e pausado que se viu nos ultimos anos, artisticamente bom, mas muito fraco do ponto de vista de dinamica e interesse. Ou seja o filme acaba por claudicar as suas opçoes logo a partida.

Com a redução das personagens o filme torna-se mais interessante, mais definido mais coeso, e logo mais dinamico, parecendo que os primeiros tempos foram um aquecimento totalmente desnecessario, cheio de pontos a mais para o filme. Aqui o filme para alem de uma articulação interessante adquire ritmo acçao, e cresce em maturidade, contudo fa-lo demasiado tarde e possivelmente sem a explosão capaz de acordar o espectador da sonolencia criada pelos primeiros momentos do filme.

alias o filme é bastante mais valorizado pela sua componente estetica do que pela forma como articula o argumento e por interesse da historia e personagens, damsiado frias e distantes do espectador, alias parece-nos que o argumento e a componente preterida do filme, parecendo ser ultrapassada pelo exercicio estetico e creativo de um realizador motivado a chamar a si o protagonismo central do filme.

Quanto ao realizador, depois da estreia auspiciosa com Chopper, com os meios de Hollywood e que tudo se torna mais dificil, e se em termos de ambição e estetica lançou tudo o que tinha, parece que ignorou a componente espectador e ainda mais entertenimento, e nao conseguiu fugir a que a obra seja demasiado intimista para ser muito valorizada.

O cast, as atençoes depois do celeuma criado estao viradas para Pitt, se bem que a um nivel muito bom, do melhor que vimos nele nos ultimos 4 anos, o certo e que esta longe dos grandes papeis de hollywood, apesar de demonstrar todo o seu talento, num papel carismatico e forte, contudo exageradamente valorizado em Veneza. Ja Casey aparece como o autor revelação do ano com um papel forte e inteso e que cumpre na perfeiçaõ.


O melhor - O desafio estetico do filme


O Pior - o aborrecimento da primeira hora e meia


avaliação - C+

Sunday, October 21, 2007

The HeartBreak Kid





Os irmãos Farrely têm conseguido sempre conjugar nos seus filmes dois aspectos fulcrais, por uma lado um humor mordaz, sem barreiras, indo desde o mais profundo mau gosto e incorrecção, com um sentido moral aporado que faz dos seus filmes, historias absurdas e loucas, mas como uma historia de base moralmente forte e com um sentido de moratoria quase perfeiro. Este filme era uma aposta ainda maior por parte deste, ou seja conjugar o humor mordaz que os caracteriza com uma superstrela capaz de fazer render ao maximo os seus filmes, como Ben Stiler num filme com todos ingredientes para o sucesso pleno, contudo e como tem sido habitual nos ultimos filmes destes autores os resultados de bilheteira foram pobres e os resultados de critica tb nao foram la muito animadores, tornando este filme para ja longe das dimensões que lhe previam.

O filme entra nas dimensoes tipicas dos farrely, uma mistura de comedia eroctica, onde tudo e possivel com uma historia que reflecte sobre os mais fortes sentimentos humanos, contudo como quase todos os outros o que acontece e que a componente moral do filme e sempre subjugado pelo extremismo humoristico e muitas vezes pelo exagero das situaçoes criadas, que faz com que ninguema acabe por levar a serio a moral que o filme assume e traduz em gargalhada, ficando-se so pelas gargalhadas e situações que as disputam.

Desta vez econtramo-nos em busca do verdadeiro amor, com um solteirao, esperando encontrar a mulher para casar, e se incialmente o seu contacto com a bela lila faz perceber que encontrou a sorte grande aos poucos em plena lua de mel, vemos que nao se trata bem disto e inicia uma relaçao com outra mulher neste locar, depois o normal um sem numero de situações indescritiveis, e um humor tipico destes autores, para terminar no haapy ending, neste filme completamente desnecessario, ja que o filme conseguiria resultar melhor no ponto de vista de eficacia de moral com outro tipo de conclusão.

Mesmo as historias do filme tem resultados diferentes, se a conexão de stiller com Akerman funciona nas suas imperfeições às mil maravilhas, ja a quimica com a belissima Monhogan esta longe de resultar o casal raramente tem chama e isso prejudica principalmente os momentos finais do filme, alias o filme apesar de resultar sempre numa dinamica de entertenimento vai perdendo a chama com a passagem dos minutos, perdendo ritmo, piada e intensidade, tentando tornar-se cada vez mais serio, mas com pouco resultado.

Um aspecto muito positivo do filme e contextualização da banda sonara deliciosa, com uma conjugação de hits que dão brilho as diferentes sequencias do filme.

A realização dos Farelly sao sempre cheias de truques de camara para as suas piadas menos pudicas, mais uma vez estes esquemas sao estabelecidos de uma forma bem conseguida apesar de em longa parte do filme nos esquecermos que estamos perante mestres da comedia,ja que quase nao damos pela sua realizção.

A nivel de argumento e inconstestavel que estes criadores conseguem fazer comedias extremamente engraçadas, originais e com piadas actuais que aproximam os seus filmes facilmente do publico proporcionando a estes bons momentos, contudo dos seus filmes este mesmo com algumas qualidades ja enumeradas, tem algumas falhas, principalmente na incapacidade de conseguir manter o nivel nas duas diferentes relações, no excesso de personagens em determinado segmento do filme, e acima de tudo na forma como conclui o filme rico do ponto de vista de entertenimento mas algo parco na moral que parecem sempre querer incutir ao filme.

No cast a pessoa mais indicada para este tipo de filme, o martir Stiller,nasce com os seus defices para estes filmes, nao sendo um grande actor neste tipo de filme resulta como poucos e este filme mostra mais uma vez esta capacidade. Ja Monhogan nos parece algo descontextualizada do genero talvez por ter mais talento e ser mais indicada para titulos mais exigentes parece algo solta e perdida ao longo de todo o filme. Contudo as maiores surpresas do filme e principalmente na dinamica humoristica vao para as prestaçoes surpreendentes de Akerman e Mencia culpados por quase todos os momentos de humor do filme.


O Melhor - O ritmo Farrely dos primeiros 30 minutos


O Pior - A quimica entre os protagonistas centrais


Avaliação - C+

Friday, October 19, 2007

Stardust



Starring:
Claire Danes, Robert De Niro, Michelle Pfeiffer, Sienna Miller, Charlie Cox
Directed by:
Matthew Vaughn



Torna-se cada vez mais dificl assistirmos a um realizador jovem assistir nos terrenos movediços da fantasia, que muitos pensam so estar ao alcance dos consagrados, principalmente apostar numa historia simplista, com toques de contos de fadas, mas ao mesmo tempo com ironia e um sentido de humor apurado e actual. Para esta linha so um dos realizadores mais vanguardistas e jovens poderia estar por tras. Vaughn arriscou imenso num filme dificl, e algo desfazado das tendencias, quis mostrar a capacidade como autor ja patentiada em Layer Cake, e arriscou ao alto nivel. Nao se pode dizer que saiu vencedor, a critica apesar de positiva nao entrou com grandes euforias com o filme, e os resultados de bilheteira foram algo decepcionantes.


A fantasia e um terreno perigoso, a barreira da originalidade e creativo e muitas vezes confundida com o absurdo, e penso que Vaughn consegue como poucos se movimentar com o seu estilo proprio num filme nada semelhante a sua trajectoria anterior, consegue ter humor acção e creatividade num misto de originalidade. A escolha pela fantasia e de louvar mostra o prazer pelo risco, quando se podia simplesmente adaptar ao genero que lhe deu sucesso. Do meu ponto de vista ficou o cinema a ganhar um autor mais maduro capaz de entrar nos terrenos mais complicados e sair bem, fazendo uma obra de entertenimento de bom nivel, com uma originalidade forte e com carisma.


O filme tem um paralelismo entre dois mundos, um da realidade e outro de magia onde tudo e possivel, acompanhamos as aventuras de tristan na descoberta deste segundo mundo, com personagens de todos os quadrantes. O filme apesar de ser bastanta bom na sua plenitudo conquista o espectador com promenores de creatividade de grande classe, os espiritos dos irmaos, e toda a fantasia provocada sao mais valias de realçar.


Como negativo, talvez alguma idealizaçao e falta de quimica do casal principal e isto nota-se pela intensidade nem sempre perfeita que as sequencias romanticas assumem, perdendo em longa escala para a imaginaçao criada pelo filme.


O argumento e riquissimo, inteligente, maduro, sem complicar, dotado de personagens que reunem a complexidade com a capacidade de se aproximar positivamente do espectador. As relações e as linhas narrativas parecem consistentes e bem enquadradas entre si, num argumento pela sua magnitude e complexidade dificil de executar, mas que sai com boa nota.-


Vauhgn arriscou quase tudo neste filme, abandonado o certinho X Man 3, para tomar as redead de um produto individual que permit-se gravar o seu cunho de autor no cinema, e certo que pela pouca dimensao de Stardust ainda nao foi deste que o objectivo foi conseguido, mas nota-se capacidade para tal, pelo grau de dificuldade do filme que se propos nota-se que para alem de creativo tem espirito de aventura e risco e quando assim o e, temos mais probabilidade de vermos filmes inesqueciveis.


O cast e recheado de grandes estrelas, e se Pfeiffer e De Niro, nos habituaram a um padrao de excelencia bem cumprido neste filme, parece-nos que alguem mais carismatico do que Cox e Danes, poderiam ter resultado de forma mais coadjuvante com a grandeza do filme e torna-lo mais rentavel do ponto de vista comercial, embora nos pareça que principalmente Danes encara muito bem o papel, ja Cox parece-nos que a falta de presença ainda se denota nas alturas em que tem de dominar as sequencias sozinho.


O melhor - A fantasia de mais um autor com cunho de qualidade


O pior -Talvez necessita-se de mais risco nas linhas bases da historia


Avaliação - B

Wednesday, October 17, 2007

A Mighty Heart




Winterbottom um dos mais polemicos realizadores britanicos passou da orientaçao musical, para um ponto ainda mais polemico, o pos 11 de Setembro inserindo-se no terrorismo, e nas atrocidades humanitarias de uma guerra religiosa. E se em road to guantanamo, de uma forma crua pos a nu todas as fridas americanas num filme chocante, e sem piedade, que lhe resultou numa tremenda polemica. Na forma como realiza o outro lado do terrorismo, desta vez contra os jornalistas americanos, Winterbottom foi bastante mais ameno, na forma como abordou, alias so no final do filme temos a certeza que esta a ter em conta uma toada seria do filme, sendo que na sua maioria o filme e desleixado, talvez por esta falta de absorvencia a recepçao critica apesar de positiva esteve longe da anterior apesar de melhores resultados de bilheteira que nao sera indiferente a presença de uma superestrela como Angelina Jolie.

Desde logo a primeira imagem que temos do filme, e demasiado maçudo, ou seja o filme politico, e com o tema que aborda deveria ser mais intenso, mais misterioso mais centrado nas sensaçoes das personagens e menos nas linhas de investigação frias. Alias o filme peca pela falta de choque, e a incapacidade de quase nunca surpreender o espectador, que sente-se maçado ao fim de 30 minutos de filme, num filme extremamente aborrecido.

o filme centra-se na historia de Daniel Pearl o jornalista americano que foi apanhado numa embuscada e acabou por ser morto por um grupo terrorista paquistanes e o video da sua decapitaçao enviado para os jornais. A hsitoria e vista do ponto de vista da investigação organizada, e das diferentes pessoas envolvidas nela, com particular destaque na forma como a sua mulher, personagem central do filme vivencia esta luta. E neste particular e que nos parece que o filme nao resulta, ou seja, na capacidade de transmitir emoçoes, conseguindo apenas ser postivo na forma como contextualiza o ambiente paquistanes, nem que seja porque Winterbottom encontra centrado na sua dimensao artistica nesta cultura. Contudo o filme raramente e um objecto agradavel para o espectador, sendo aborrecido e desinteressante na maior parte dos seus segmentos.

E no argumento que pensamos que o filme menos resulta, nao que as personagens estejam mal criadas, o contexto pouco realista, contudo a opçao na forma como abordam o tema parece-nos demasiado suave para um filme com a dimensao politica como este, as vivencias e sentimentos aparecem normalmente isoladas e sem continuidade com a historia, nunca tendo a intensidade que um titulo como este requeria.

A forma de realizar de Winterbottom, e propria, com tiques de documentario, o realizador consegue fazer dos seus filmes quase documentarios na forma quase primaria com que filme os seus filme, e se nos anteriores este efeito tinha uma dimensao imponente e criativamente aperciada, neste parece-nos mal contextualizada, ja que a dimensao popular dos seus actores,e a forma apesar de tudo ficcional com que o tema e abordado nao conjuga com as imagens documentais que Winterbottom nos da. Mesmo assim de valorizar mais uma vez o estilo proprio criado.

Quanto ao cast winterbottom ao contrario dos seus outros filmes, conta com um cast com figuras conhecidas do cinema norte americano, com a estrela mas ao mesmo tempo humanista Jolie, num papel intenso, de volta a uma dimensao mais forte da sua interpretaçao, num papel forte em varias dimensoes, e que é na sua parte final o ponto mais forte de todo filme, e Forterman, ultimamente mais conhecido pelo excelente argumento que escreveu para o sucesso Capote, num papel tambem ele forte, na dimensao talvez com mais qualidade do filme.


O melhor - Os ultimos 10 minutos na interpretaçao de Jolie.


O pior - o filme trata com demasiada suavidade uma questao politica tao intensa


Avaliação - C

Monday, October 15, 2007

Good Luck Chuck






A alguns dias atras discutia se ainda existia a comedia romantica pura, centrada nas emoçoes e menos nas sensações, e pensei que cada vez era mais raro, este tipo de filmes como Jerry Mcguire ou Notting Hill, e dei que existia um cada vez numero maior de comedias de indole sexual como nova moda neste segmento. E mesmo neste segmento surge este filme, apostado na imagem cada vez mais rentavel de Jesssica Alba estreou este filme com ambiçoes em fazer carreira de bilheteira e esquecendo qualquer tipo de primor critico, alias a critica ao filme foi devastadora, e nem os resultados positivos do filme conseguem contornar a ma recepçao que foi alvo, mas o que se questiona é, estamos assim tao longe do amado Superbad?


E a resposta é essencialmente não, cada vez assistimos a mais evocações ao sexo puro e duro, a menos politcamente correcto, a piadas mais atrozes, e neste particular de comedia adulta, o filme funciona muito bem principalmente na personagem de Rod, o filme e engraçado, faz-nos soltar gargalhadas, com piadas cruas, directas, pouco subtis, mas a rigidez deve ser assim, e neste particular o filme resulta como poucos. Contudo fruto da inexperiencia ou quem sabe de alargar horizontes o filme tentou outro tipo de humor, mais fisico, com situações extremamente ridiculas extremadas, e que fica muito longe do bom gosto em termos de humor.

Do ponto de vista da emotividade e quimica entre os protagonistas embora nos parece que na globalidade eles interagem bem, por outro lado parece-nos que a relação e sempre caracterizada dum ponto de vista mais pateta, que tira algum teor adulto que é melhor articulado do que estes aspectos.

Contudo esta comedia acaba por ter pontos positivos suficientes para ultrapassar a mediocridade, mesmo que por vezes estejamos intoxicados pela patetice de grande parte do filme, o certo e que principalmente no humor mais mordaz, o filme resulta e faz soltar gargalhadas, sem bem que quase nunca consiga atingir a profundidade que seria eficaz neste tipo de filmes.

O argumento do filme é um misto de humor mordaz bem conseguido, com piadas bem articuladas, com um humor mais fisico desactualizado que nunca consegue resultar, dai que o filme acabe por se diferenciar consoante a toada humoristica que adopta, mesmo assim parece-nos que o guiao acaba por ser arriscado com uma toada sexual bastante presente, embora nao consiga sair de imbecilidade das comedias romanticas actuais principalmente na forma como as personagens sao caracterizadas

A realização longe de grandes primores tecnicas e eficaz sem fugir da normalidade, salva-se as sequencias sexuais do protagonista, bem articuladas, pese embora o exagero adoptado.

Quanto ao cast, quero Alba quer Cook estao longe de ser actores de grande qualidade, sendo mais conhecidos pelos seus atributos fisicos, e neste filme pouco ou nada mais e requerido, dai que no fundamental acabem por ultrapassar este filme, contudo a falta de qualidade latente nos secundarios e um aspecto negativo no filme.


O melhor - A personagem de Rod.


O Pior - A imbecilidade presente na parte final do filme...


Avaliação - C+

Sunday, October 14, 2007

Resident Evil: Extiction




Os filmes adaptados dos video jogos, esta longe de ser benefica para o cinema, ja que raros foram os filmes que conseguiram agradar nao so os espectadores mas acima de tudo os criticos. Destas adaptações uma das que conseguiu mais notoridade a nivel de bilheteira e deu origem a ja um terceiro filme foi Resident Evil, uma serie sobre uma especie de zombies em loucura por carne contra uma resposta criada de nome Mila Jovavich. Nenhum dos filmes anteriores foi um filme de grande sucesso contudo os resultados minimamente consistentes conjugado com o sucesso cada vez maior do jogo conduziram a um terceiro episodio, contudo os resultados nao foram muito diferentes daquilo que os anteriores fizeram, resultados de bilheteira normais, sem grandes picos, e uma recepção critica fria nao muito distante da frieza dos anteriores.

A serie nunca foi marcada por argumentos muito elaborados, sendo simplistas marcado mais pela ligação com o jogo de computador, com sequencias de acçao longas, do que propriamente pela riqueza de personagens e historia. Dai que ambos os filmes anteriores nao passassem da mediocridade de um filme de acçao sem grandes motivos de interesse. Pois bem esta filme nao foge do tradicional da serie, a historia e simples, novos estudos, novos personagens, e de novo a luta contra os infectados, e acima de tudo contra os investigadores que tiveram na origem nao so da infeção mas tambem da personagem central. depois existe mais viloes e tambem novas ajudas e depois as sequencias de acçao normais.

O filme melhora muito na dimensao das imagens que transmite, mais grandioso mais arriscado a este nivel, mas nao sofre as alteraçoes necessarias a nivel de guiao para tornar a obra interessante e de qualidade, sendo mais um filme chiclet, igual aos antecessores, e nao saindo da sombra escura das adaptaçoes cinematografica dos jogos.

Tambem a nivel de complexidade esta menora, no filme embora por vezes ate consiga ser inteligente em algumas ligaçoes mas acima de tudo demasiado basico nos outros segmentos.

O argumentosegue fielmente os seus antecessores com os defeitos que todos os outros tinham e que nao eram poucos, nao se preocupa em caracterizar personagem, em criar dinamicas narrativas interessantes, limitando-se a criar obstaculos, mais ou menos faceis a protagonista como de um jogo se trata-se contudo e tendo em conta a complexidade dos jogos da saga parece-nos que o filme acaba por ser bastante mais simplista em termos narrativos do que o proprio jogo.

Na realizaçao Andersson ficou apenas como produtor passando a batuta a um iniciante, contudo em nada o filme fica debilitado neste segmento, alias parece mesmo que o filme melhora neste segmento a nivel de imagem e produção o filme e mais rico principalmente nos segmentos filmados na suposta las vegas, Dai que embora longe do que poderia ser este aspecto valoriza-se relativamente aos seus antecessores.

No cast de registar que Jovovichj deixa de partilhar o protagonismo, ficando com o filme todo a sua mercê contudo e como e ja conhecido a ex modelo esta longe de ser uma mestre na interpretação apenas oferecendo o basico que e pedido por um filme extremamente limitado neste aspecto.


O melhor - A colonização de Jovovich


O Pior - Nao traz nada de novo a serie ja de si mediocre


Avaliaçaõ - C

Saturday, October 13, 2007

El cantante




Com o sucesso de Ray e Walk the Line, o cinema virou-se para os biopic musicas, se bem que nao considere nenhum destes anteriores nenhuma obra prima, o academismo assumido por ambos acabou por começar uma tradiçao demasiado perigosa, e que se por um lado estes filmes eram criados por grandes produtoras, que utilizavam quer figuras de proa, quer acima de tudo realizadores experientes, mais cedo ou mais tarde iriam existir as replicas, de figuras menos conceituadas, por realizadores mediocres e como tal sem competencia para fazer grandes coisas, como este El cantante a biografia do porto riquenho hector levoe, que levou a um insucesso previsiver quer do ponto de vista critico mai acima de tudo do ponto de vista de bilheteira onde nem a quimica do casal salvou.

Os biopics, parece um terreno facil, contudo esta longe de o ser, e necessario certo grau de academinsmo e mestria porque estamos a homenagear figuras amadas, dai que por vezes nem se pode ser controverso, mas tem de se ser perfecionista porque o julgamento e inevitavel.

Contudo neste El Cantante, tudo esta longe de ser perfeito, nem sequer razoavel, a forma como incide na historia e limitada, desde principio, contando a pequenos espaços sem nunca revelar e incidir sobre os pontos mais importantes da carreira do musico, incidindo sempre sobre os seus conflitos conjugais, claramente desinteressantes e sem essencia. E o filme e todo isto, sob o ponto de vista da sua ex mulher conhecemos a faceta que ninguem quereria saber do cantor, deixando a sua obra restringida aos pobrezinhos momentos musicais.

Alias o filme e pobre quer na sua concepçao e acima de tudo no resultado que transmite, o espectador mesmo os fas do estilo, que confeço que nao sou, ficam completamente desiludidos com a imagem limitada que dao do autor, limitada a droga, musica e mulher, sem complexidade sem valores, como se um espantalho de palco se trata-se.

O filme nunca consegue pegar no ritmo, alongando-se sempre muito igual sem grandes diferenças na densidade, ritmo, e contextualizaçao que adopta, por vezes pensamos que o filme entra em ciclo e pensamos quando e que isto vai parar.

Os poucos aspectos positivos estao ligados com o facto de nao se homenagear apenas pessoas dos EUA, interagindo com outros paises nesta caso Porto Rico, e a abertura de novas possiblidades deste segmento, se bem que se nota que os resultados quer de meios oferecidos quer de campanhas de markting estao longes dos outros.

O argumento e fraquinho, limitado, colado quase sempre ao que Hackford fez em Ray, contudo sem nunca conseguir caracterizar verdadeiramente as personagens nem tao pouco a relação basilar do filme, nao consegue conferir ritmo, apenas contextualizando alguns dados factuais da historia de Hector.

Na realização um quase principiante com uma missao complicada, cada vez mais é necessario inovar neste terreno, e nao que neste filme essa tentativa nao esteja presente, contudo tudo parece ja tao perdido nos outros aspectos do filme que estes acabam por acabar por parecer demasiado convencionais e pouco interessantes.

O ponto onde o filme começa a degradar-se e mesmo o cast, nem tanto por Jenifer lopez que na fase inicial da sua carreira ate conseguiu convencer no seu Selena, e acaba por se manter a um nivel aceitavel, mas acima de tudo Anthony, obviamente que nao e actor, nao tem imagem cinematografica, nao tem capacidade para caracterização fisica, parecendo sempre aliado do filme todo, so emergindo a espaços em sequencias de palco. Contudo o seu nivel de actuaçao e tao baixo que chega a ser ultrajante para o proprio hector.


O melhor - Abre as portas da america


O Pior- Mas fecha-as com a qualidade fraquissima que apresenta


Avaliação -D+

Friday, October 12, 2007

Superbad




As comedias sobre sexo, e acima de tudo ultimamente as comedias incidindo sobre os idiotas la da zona tem nos ultimos anos adquirido o protagonismo maximo no reino das comedias, dai que apesar de não ter nenhuma figura de proa, Regen apenas este ano começou a surgir em sucessos de bilheteira, o filme declaradamente um pouco de ambos, conseguiu algo que nem sempre e facil quando se trata de uma comedia, primeiro conquistar a critica, e o publico em simultaneo, tornando-se num dos exitos mais instantaneos do momento. Ao qual nao tera obviamente sido indiferente o sucesso de Knocked Up, dos mesmos produtores, que serviram de alavanca promocional a este filme.

Sinceramente poucos foram os filmes sobre ideiotas, e comedias sexuais, que gostei, primeiro porque todas caem em exageros profundos, depois porque a maior parte delas, são tentativas de rebeldia sem grande piada, e depois porque nunca se sabe quando a escalada vai terminar, desde que os irmaos weiz deram o mote com American Pie surgiu quase 2 dezenas de filmes no mesmo sentido, entre elas e como ultimo momento este Superbad, contudo este tem o ponto a favor da originalidade quase documental com que o filme é tratado e filmado, mas em momento algum se consegue livrar dos defeitos dos outros filmes do genero.

COnsiderar este filme um exercicio creativo é um atentado, o filme limita-se a caracturizar os adolescentes viciados em sexo com uma dose maxima de estupidez, embrulhando-os numa serie de desventuras que na maior parte das vezes raza o patetico, e obvio que os americanos começam a adoptar um sentido de humor proprio e dotado te um vazio de ideias gritante, e que tem vindo a sofrer mais dificuldades para se impor no restante mundo.

E certo que superbad tem qualidades, a forma como o filme e abordado, a sequencia de imagens e o tipo de filmagens adoptadas, algumas piadas perdidas, a forma como acaba mesmo por funcionar junto do espectador, contudo continua sempre a ser um filme basico, rebelde com um humor que pela repetição deixa de funcionar e longe de ser inovador, aspecto que a maior parte da critica assume para este filme.

A historia e a de sempre neste tipo de filme, 3 nerds, decidem que estam a acabar o liceu e desejam profundamente tornarem-se activos sexualmente, ora bem tudo por tudo para isso acontecer, com muitas peripecias e conflitos a mistura principalmente com dois policias completamente loucos. Depois o normal, as meninas giras apaixonam-se pelos nerds, e la vao eles, situações extremizadas ao maximo, ridiculo atingido por diversas vezes, contrastando com momentos em que as piadas funcionam bem, outras mais esporadicas mesmo muito bem.

O argumento vem na senda daquilo que tem sido feito quer pelos seguidores de american pie, quer mesmo pelos de virgem aos 40, alias o filme tem muitos tiques deste ultimo na forma como articula as personagens e acima de tudo como assume a sua identidade, mesmo os enredos do proprio argumento têm o cunho daqueles argumentistas.

O realizador, novo nesta dimensão, nao arrisca muito, confere um aspecto quase documental na fomr a como filma, mas raramente consegue ser surpreendente neste capitulo raramente ultrapassando com estes mecanismos a mediania.

O cast contemplado por miudos, ate com algum talento para a interpretação principalmente para este tipo de papeis, mas claramente limitados do ponto de vista da polivalencia, acabam por funcionar bem na dinamica que o filme quer dar. Ja os mais consagradas e neste capitulo falamos especificamente de Regen, encontra-se longe do carisma e luzes que obteve em Koncked Up.


O melhor - Os primeiros 10 minutos de filme


O Pior - Repetitiva esta formula


Avaliação - C

Wednesday, October 10, 2007

Shoot em Up




Era previsivel que o cinema de Rodriguez e Tarantino mais dia menos dia, tivesse seguimento na sua vertente inicial e primaria, por realizadores novos a tentar o mesmo que estes conseguiram, o de serem declaradamente exagerados e com mau gosto, mas que o estilo com que o fazem seja admirado pelos cinefilos. Anormal é que numa estreia de tanto risco consiga se reunir um cast com tanta qualidade como a que Davis conseguiu para esta tentativa de nascer creativamente.

Contudo e obvio que o espaço para este tipo de cinema e curto e a fronteira entre o amor e odio pequena, dai que ao contrario do que se fazia entender, o filme ficou ago ignorado pela critica generalista que o achou demasiado colado aos seus filmes de base, e o publico nao entrou no exagero do titulo, quem sabe por nao ter confiança na batuta que o dirigia.

As sementes do filme estão bem presentes, fazer um filme serie B, puro cheio de acção com o politcamente incorrecto grindhouse, e com o exercicio de estilo proprio, e nestes pontos o filme funciona bastante bem, e emotivo, estilo proprio, original em certos momentos, com um homor que suporta na perfeição o filme, peca porque tudo isto soa a demasiado estudado no filme, ao contrario dos maiorais do new grindhouse, em que este exagero e rebeldia surge de forma natural, Davis nao consegue transmitir isso nesse filme, demonstrando sempre um exagero em escalada que muitas vezes transcende a barreira do cool, para o estupido, principalmente nas sequencias de acção demasiado elaboradas e acima de tudo non sense em exagero.

O filme tem a linha narrativa mais basica que pode haver, um misterioso personagem presseguido pelo passado, esta no sitio errado a hora errada salvando um bebe de morrer o restante do filme e proteger o bebe da quadrilha de viloes, com situações das mais variadas possiblidades. Tudo o resto nao existe, nao tem personagens, nao tem contexto o filme e cru. O que poderia ser um ponto extremamente negativo acaba por ficar enquadrado em todo o contexto do filme.

Claro que este tipo de cinema e de mau gosto declarado de exagero prfundo mas o politicamente correcto assume se a cada dia como a fonte de humor mais forte e neste filme torna-o mais que um filme de acçao numa satira extremente engraçada.

O argumento e declaradamente uma autentica nulidade, personagens unidimensionais, com uma narrativa completamente primaria, num contexto de serie b puro, contudo tudo isto acaba por ser mais positivo se enquadrarmos nos propositos simplistas e de artista do proprio filme.

A realização, e impensavel fazer um filme com estes propositos e estes casts com tao poucos meios produtivos, a qualidade de produção e demasiado fraca, com sequencias de puro atentado aos amantes de boas produções e realização. A sequencia de ar, e um autentico guia de como nao actuar e realizar. Para alem disso e se a nivel creativo ate podemos encontrar pontos muito positivos em Davis na realização isto ja nao acontece, principalmente porque raramente consegue aguentar o ritmo alucinante que o filme adopta nao conseguindo seguir a rapidez que quer empreender ao filme.

A maior surpresa do filme e a qualidade do cast, e quase inexplicavel como actores no seu ponto mais alto da carreira como Giamatti e Owen arriscam um filme completamente primario e incorrecto como este, sem qualquer margem de segurança. Em Owen parece que a sua nao escolha para bond, pode ter motivado este especie de bond negro e incorrecto, que parece mais de acordo com as suas capacidades, estando completamente dominante no filme, embora o filme seja modesto demais para as suas capacidades, por outro lado este tipo de filmes sem exigencia vem colocar um interregno que pode ser prejudicial na sua investida ascendente. Ja Giamatti so se pode compreender este papel numa atitude de rebeldia, numa altura em que surge ligado a projectos de autor e dramas intensos a participação na antitese destes filmes, parece-nos um grito do actor. Contudo ambos encontram-se em bom nivel embora longe de que outros filmes necessitem. Ja belucci e puro elemento decorativo e sensual


O melhor - As frases da personagem de Owen


O Pior - Os tiros no ar... exagero patetico


Avaliação - B-

Tuesday, October 09, 2007

Lucky You





O cinema pode ser uma das artes mais ingratas da actualidade, cobrando aos que deram mais e mais, não admitindo que estes desçam ao nivel dos iniciantes. Foi o que aconteceu com este malogrado Lucky You, apos diversos sucessos de Curtis Hanson, os sucessivos atrasos mostravam que nada ia bem com este Lucky you, e quando estreou o pior aconteceu, o filme tornou-se num floop total de bilheteira com registos completamente vergonhosos e uma recepção critica completamente negativa fizeram deste filme o maior floop do ano, e que fosse completamente ignorado fora do EUA, agora a duvida permanece, vão conseguir sobreviver a tamanho desastre.

Desde logo duas coisas sao evidentes ao avaliar este filme, por um lado que Hanson esta obrigado a mais do que uma telenovela sobre jogo, com um argumento e composiçao do mais basico e principiante de Hollywood. Contudo e extremamente exagerado a recepçao negativa que este filme foi alvo, primeiro porque consegue com a sua simplicidade de mecanismos ser uma obra de entertenimento interessante, e com a sua simplicidade emotiva tornar-se extremamente proxima do espectador. Obra que seria agradavel caso se trata-se de um principiante na direcção, contudo para um autor consagrado valorizado como Hanson, o filme obviamente não chega,ja que falta cunho.

A historia e do mais simples que se pode imaginar, uma competiçao pelo titulo de melhor jogador de poker do mundo, disputado entre pai e filho, com uma mulher a mistura, tudo o resto são ou tiques de novelas, ou entao a simplicidade do cinema puro. Obviamente que o filme nao e brilhante, contudo a forma simples com que Hanson aborda acaba por resultar no filme, principalmente porque permite que o tempo passe sem grandes movimentaçoes, e quando da por si o espectador acaba por se envolver no filme.

Contudo e obvio que o publico de Hanson nao seja o tipico desta novela de domingo a tarde, que espera mais profundidade e densidade aos filmes destes, e dai se compreenda a reaçao extremada criada, contdo aos puritanos do cinema, o filme apesar de tradicional consegue o seu principal objectivo que e mais que reflectir, enterter.

O argumento esta longe de ser complexo, profundo ou original, pelo contrario, centra-se em personagens esteriotipadas, com traços narrativos longe de ser originais, e numa linhagem narrativa inumeras vezes repetida, dai que como filme de autor o filme esteja longe de ser valorizado, contudo a sua simplicidade resulta em determinados momentos sem grandes marcos no espetador.

Hanson, habituou-nos a ser um realizador de elite, com filmes fortes emocionalmente, dai que seja algo incompreensivel um filme tao simplista como este, acima de tudo quando se tem a noçao das expectativas criadas em torno das suas obras. Mesmo na realizaçao Hanson parece desinspirado, so no final na realizaçao do torneio o filme consegue ter algum cunho de autor, mesmo que longe de brilhantismos.

Quanto ao cast o filme e dominado por um dos actores mais fortes e carismaticos da actualidade, Bana tem capacidade de preencher os seus filmes como poucos, e neste filme encontra-se a um bom nivel mesmo que este nao abjudique o melhor dele. Ja os restantes actores tao numa fase menos boa. Barrymore, nao passa da namorada do protagonista, e Duvall ta com os tiques de "eu e que sei" demasiado vincados fazendo sempre um papel demasiado ambiguo.


O melhor - O desporto e bom para enterter na 7 arte.


O Pior - hansen vale muito mais que isto


Avaliação - B-

Saturday, October 06, 2007

Death at Funeral


Starring:
Matthew MacFadyen, Peter Dinklage, Ewen Bremner, Rupert Graves, Alan Tudyk
Directed by:
Frank Oz
A comedia inglesa é um genero dos mais tradicionalistas que podemos encontrar no cinema actual, com um humor proprio ganhou fás por os diversos pontos do globo principalmente nas fações mais elitistas do humor, sempre centrada em grupo de amigos peculiares, e centradas em derrubar o formalismo aparente, a britcom no cinema ja teve dias melhores, dai que cada vez mais raros sao os titulos e mais raros ainda sao aqueles que obtem alguma notoridade, contudo este ano este death at funeral acaba por ser um especie tradicional daquilo que a britcom nos habituou tendo contudo talvez pela marca de um realizador mais hollywodesco o filme acabou por ter algum markting e obter resultados sinalizados e uma recepçao critica positiva sem grandes alaridos contudo

O filme é o tradicional na britcom, um grupo de amigos reune-se numa ocasiao especial, neste caso num funeral, com relações passadas, com caracteristicas peculiares e surge um sem numero de situações politicamente incorrectas ou correctas dentro do humor britanico, com algum exagero em determinados momentos. O mal do filme talvez seja o genero em que se remete, nos nossos dias o formalismo e o politicamente incorrecto da britcom ja nao e assim tao incorrecto sendo vulgar no cinema actual, e sem tanta piada assim.

Aqui encontramos uma familia no funeral do patriarca que contudo começam a observar que naquela familia existe muitas pontas soltas entre as quais uma relação homosexual com um anao por parte do morto, este entra de forma a tirar dividendos da situação e aqui começa a panoplia de situações com um ritmo constante, mesmo que estas nunca passem o nivel do bem conseguido. Depois o exagero de determinadas personagens principalmente o alucinado simon, mais comum na parodia de segunda dos americanos do que propriamente numa britcom considerada mais elitista.

O filme entra bem na tradição do genero contudo pensamos que o genero necessita urgentemente de se actualizar, as piadas nao sao intemporais e acima de tudo o formalismo britanico actualmente ja cai em desuso e nao fica particularmente proximo do espectador. Tambem do ponto de vista produtivo ja deviamos ter abandonado as imagens esbranquiçadas tipicas deste cinema, o cinema ja evolui e o genero tb ja o devia fazer.

O argumento e o tipico de uma comedia britanica, muitas peronagens ligadas entre si circunscritas a uma dinamica temporal e espacial limitada, com relações entre si e com personalidades peculiares que se vem sujeitas a um determinado numero de situações mais ou menos convencionais, contudo a nivel do humor, a tentativa do politicamente incorrecto nunca consegue atingir os limites obtidos ficando aquem neste particular.

A realização, marca mais uma tentativa de rendição de um realizador famosos americano, cada vez e mais comuns, os realizdores conceituados em hollywood em mo de baixo apostarem em titulos mais independentes de forma a recuperar a marca de autor perdida, Frank OZ tinha obviamente em risco este ponto depois de colecionar falhanços, contudo parece que necessitava mais que isto para reavivar uma carreira que olhando e analisando bem nunca foi fulgurante.

No cast, actores tipicos da britcom e um dos novos icond do cinema das terras de sua majestade, Mcfayden, num papel formal que encaixa que nem uma luva nas suas caracteristicas, foge a idiotice do filme no geral contudo sem dislumbrar.


o melhor - As situações com o tio alfie.


O pior - A desactualização do genero


Avaliação - C+

Friday, October 05, 2007

The Bourne Ultimatum






Jason Bourne é um dos novos herois de acção, com o sucesso dos primeiros filmes e acima de tudo com o proprio estilo da personagem Matt Damon deu corpo a um dos novos mitos do cinema de acção moderno, sendo responsavel ate ao momento por 3 dos filmes mais rentaveis e surpreendentes no campo da acção, misterio e estilo criativo. A triologia (a priori) termina com este ultimatum, que nao satisfeito com os resultados dos anteriores foi ainda mais longe tornando-se num dos blockbusters mais rentaveis do ano, assinalando tambem uma valorização critica de grande nivel tornando-o um sucesso completo.


Confesso que nao fui fa dos primeiros dois filmes, apesar de gostar do estilo, e da forma com que a acção e emparelhada quase sem respirar, por outro lado sempre achei demasiado complicado, com excesso de conspirações e como um puzzle cheio de peças soltas de enorme complexidade, contudo neste filme algo muda, o complexo torna-se simples, o desconhecido conhecido e a forma como tude conjuga é ainda mais simples como tudo. O filme começa com Bourne em busca da identidade as personagens conhecidas voltam, as peças começas a ser oferecidas ao espectador, a curto prazo também as personagens algo ambiguas nos primeiros filmes começam a revelar as suas verdadeiras motivações e acima de tudo toda a conspiração por trás do filme e diremos do mito.


O filme é de poucas palavras, de acção pura como os anteriores, talvem com menos sequencias de nivel elevado e classicas, mas com maior profundidade e ritmo das mesmas, com particular evidencia a perseguição de zundapp.


Talvez no filme e devido ao alto nivel ao longo de toda a duração nos pareça sempre que o climax fica um pouco aquem do esperado, tão natural e talvez com pouca emoçao comparado com o restante do filme, apenas tendo como motivo de interesse o começo de tudo, e o porque de todos os filmes.

A nivel de argumento o proposito do filme esta longe de ser complexo nas ligações, esta longe de ser humano na forma que caracteriza as personagens, e acima de tudo esta longe da complexidade extrema do guiao dos seus antecessores, tudo neste filme e simplificado em prol do entertenimento e acima de tudo do estilo criativo, saindo o filme beneficiado em longa escala por esta solução, ja que o filme nos parece mais forte e mais perto do espectador surgindo a este nivem como um bom exemplo de um bom filme de acçao

Na realização e depois do interregno no segundo filme, realizado por Liman surge de novo greengrass depois da experiencia meritoria em united 93, e com um estilo diferente com maior capacidade de risco na forma como realiza as sequencias mais arriscadas do filme, e com alguns tiques de aproximaçao de camara como se estivesse no centro do filme, como ja tinha acontecido no seu filme anteriore, e menos proximo do primeiro da triologia, parece estarmos perante um realizador que começa a ganhar coragem de arriscar e apresentar uma qualidade latente.

No que diz respeito ao cast, e se Matt Damon e o seu jaso bourne uma personagem carismatica, e que indifrencia-se do actor, temos alguns actores a repetir papeis, como Stiles e Allen, enquanto que na vilania temos o renascidoStrahtain, com a sua qualidade inerente entregue ao filme com uma personagem poderosa, mesmo que algo colada ao que o actor nos tem habuituado nos ultimos, e o Finney, cada vez mais surpreendente numa faceta mais negra dos seus papeis.

De registar o remix de extreme ways a banda sonora da triologia, uma optima escolha.


O melhor - O estilo e carisma de Jason Bourne


O Pior - O climax do filme fica algo aquem da intensidade desejada


Avaliação - B

Wednesday, October 03, 2007

Becoming jane




Jane Austen é uma das autoras que mais filmes originou no cinema, normalmente centrados no reino unido de epoca, a autora esta na origem de alguns dos filmes mais reconhecidos e mais romanticos do cinema contemporaneo britanico e na origem de alguns dos filmes mais premiados deste pais. Dai que desde logo percebeu-se que este Becoming Jane deveria ser levado a serio. As primeiras impressões davam uma visão quase austeana dela propria numa liberdade criativa, contudo desde logo foi notorio que o filme nao atingiria a densidade e a grandiosidade dos biopics e talves austen merecia um filme mais maduro e serio, e menos suave. Talves por isso o filme nao teve a luminosidade que o tema merecia, e passou com pouco alarido pelo box office e originou criticas dispares, contudo sem grandes aplausos embora haja que valorize a marca da autora na sua propria biografia.

Considerar este filme um filme sobre jane austen e abusivo primeiro porque a linha temporal do filme e muito pequena e depois porque a narrativa e efectuada sempre em tom de romance tipico dos seus livros mas longe da realidade de qualquer um. Ou seja aqui o filme vê-se deparado numa dualidade que nunca consegue se libertar, por um lado o caracter factual e biopic do filme, sempre com o objectivo de explicar a obra de Jane Austen, e por outro lado o estilo que adopta, romantico quase com toques de comedia que dificulta a valorização do mesmo. Este ponto torna o filme extremamente simplista para um drama, e acima de tudo demasiado serio para ser uma comedia.

O filme entra numa ideia original, explicar com a marca criativa da autora a razão deste mesmo estilo, ou seja procurar a razao de nos proprios em nos proprios, e isso e de si muito complicado e so ao alcance de prodigios do cinema, e de grande risco. O filme em determinadas alturas consegue, contudo na maioria do tempo ninguem ve o filme como um biopic os paralelos entre a personagem e a escritora quase nunca e articulado mentalmente.

O filme incide no romance falhado de Austen com um burgues da cidade e a forma como esta luta por este amor impossivel e como utiliza a escrita para esplanar os sonhos escondidos. Esta explicação quase freudiana, acaba por ser demasiado romaticizada e poetica e muito pouco factual, alias como todo o filme.

Alias o filme parece-nos demasiado pequeno naquilo que podia trazer, a produção fica a leguas daquilo que e costumo nas adaptaçaoes das historias da autora,a tonalidade tb algo desenquadrada. O filme beneficia da simplicidade do discurso da beleza das diferentes historias de amor, e da forma vinculativa com que este tipo de historias se aproxima do espectador.

O argumento, que tinha todos os predicados para ser originalissimo, e na sua essencia, mas acaba por nao ser na sua composiçao, sem grandes rasgos criativos, limitando-se a dar a visao romantica tipa daquilo que todos nos imaginavamos ser a historia de austen. As personagens sao caracterizadas de boa forma a nivel de sentimentos e motivações principalmente na relaçao amorosa entre ambos, mas nunca conseguimos conhecer as personagens fora desta dinamica, o que deixa em parte o filme incompleto.

A realização é demasiado imatura, num filme com estes requesitos, a realização assume uma posição importante onde o sentido estetico tem de ser sempre palavra de ordem, o que acaba por nao ser no filme, raramente encontramos imagens marcantes, ou sequencias de pura beleza natural, impreenscindiveis neste genero, numa realização em termos gerais mediocres.

Ao nivel do cast para alem dos secundarios ingleses do costumo, ao nivel que a tradição britanica noa habituou, temos dois protagonistas em boa maré, Hathway, mais ligada a comedias americanas juvenis, mas que encarna bem figuras inocentes, aqui talvez uma maior dignidade fosse necessario, mas acaba pro ser uma boa imagem para a autora sem comprometer, e Maccfoy, com demasiados tiques nervosos para uma personagem algo irritante, alias a colagem do actor a mcgregor acaba por assustar, e perder um pouco a identidade de um actor que surpreendeu positivamente o ano passado, mas que pelo menos neste filme esta longe dos atributos esperados.


O melhor - A originalidade da ideia de austen por austen


O pior - Demasiado suave e imaturo para um biopic para tamanha personalidade


Avaliação - C+