Wednesday, June 29, 2011

Bad Teacher


Starring: Cameron Diaz, Lucy Punch, Jason Segel, Justin Timberlake, John Michael Higgins
Directed by: Jake Kasdan


As comedias intensas no mes de verao sao quase como jogar no totoloto, uma vez que esta epoca do ano e dominada por filmes onde as imagens e os efeitos especiais chamam a si toda a atenção. A este facto pode se reunir o sucesso estantaneo que este pequeno filme conseguiu numa fase tao complicada como o centro do verão. E se os resultados em termos criticos nao foram espantosos, comercialmente e tendo em conta a estreia num fim de semana complicada, podemos dizer que estamos perante um bom resultado em termos globais.
Bad Teacher e um filme com algum estilo proprio na forma de fazer humor desde pontos mais humores recorrendo a um humor mais fisico, o filme ganha o seu principal impulso quando se torna mais adulto quando chama a si alguama sensualidade bem espelhada no papel central do filme, contudo por diversas vezes cai em cliche e algum esteriotipo exagerado de determinadas personagens o que nao permite que o filme evolua para outros paramentros.
Nem sempre e um filme conseguido em termos de filosofia de humor, contudo tem dentro de si um moralismo interessante e cada vez mais comum na nossa sociedade onde o culto da aparencia domina nao so as escolhas mas acima de tudo as relaçoes o filme faz um bom balanço deste aspecto nao so em termos adultos na personagem central mas mesmo nos mais jovens.
O grande problema do filme em termos de guiao e numa analise mais objectiva e a falta de seguimento de determinadas linhas da historia que acabam por nao ser concluidos dando nos que nao sao desatados.
O filme fala de um futil professora que apos ficar sem o noivo rico para sobreviver volta a escola, contudo o unico objectivo e angariar dinheiro para implantes mamarios para arranjar um namorado rico que a mantenha
O argumento nao e rico em nenhum aspecto que faz parte nao so em termos de personagem demasiadamente esteriotipadas, mas acima de tudo na falta de desenvolvimento intlectual da historia ou por vezes mesmo de algumas piadas utilizadas, mesmo assim cumpre os minimos
Kasdan e um realizador de filmes de humor e neste filme nao tem de se aplicar a fundo porque o filme por si, nao exige que assim o seja, consegue dar o melhor de Cameron e poe ao serviço da personagem
Cameron Dias de todos os generos que interpreta encaixa melhor na comedia talvez por nao por a nu algumas fragilidades dramaticas, mas neste registo consegue ser sensivel, como excentrica e isso e potencializado em papeis como estes onde o seu carisma e versatilidade de registo humorista joga a favor. No ponto de vista masculino, o humor mais calmo de Segal bate aos pontos o esteriotipo exagerado de Timberlake.

O melhor - O conteudo moral do filme


O pior - Algum excesso de esteriotipo das personagens

Avaliação - C+

Wednesday, June 22, 2011

The Beaver









Mel Gibson e acima de tudo Jodie Foster são dois velhos conhecidos que ha muitos anos que estavam arredados das luzes da ribalta de um cinema moderno onde a dificuldade em implementar a sua imagem tem sido mais que muita. Para esta rentree Foster chama a si o leme que marca a reentrada de Gibson como actor. Os resultados contudo estiveram longe dos melhores prognosticos quer em termos criticos onde esta fabula nao conseguiu passar a marca do aceitavel, mas acima de tudo em termos comerciais onde o filme nao conseguiu sequer distribuição em Wide o que condiciona so por si, o percurso de qualquer filme.



The Beaver e um filme curioso ideologo, sobre a condiçao emocional humana e na forma como leva isso ao limite tem pontos positivos, mesmo que rapidamente esbarre no ridiculo das situações e no exagero em outras. Como filme nao e um filme de primeira linha, mesmo consiga potenciar boas sequencias, contudo a formula inicial tao pessimista como lenta acaba por nao conseguir empolgar o filme, mesmo que na parte final adquira um bom ritmo que entusiasma e faz o filme passar de forma mais concreta ao seu ponto de base. Ainda para mais rebocada por um aumento da intensidade emocional que a espaços esbarra em quase terror.



PEna e que o filme se perca em alguma eluquencia em determinados momentos, prefira potenciar a depressao assustadora da personagem central e menos os efeitos a sua volta, o que da demasiado tempo de antena a personagem menos interessante de todo o filme, e tambem aquela que provavelmente menos tem a dar.



COntudo estamos perante uma obra de autor pura, corajosa, nem sempre bem traduzida em imagens mas que consegue ganhar o seu espaço a tempo.



O filme fala de um curioso empresario do mundo dos brinquedos que em depressao completa tenta por fim a sua vida, no momento em que decide tentar atraves de uma marioneta nao so na sua relaçao profissional mas com toda a familia, o que vai ter altos e baixos.



O argumento e indicutivelmente original em quase toda a sua linha, sem sobressaltos, mesmo que em termos de historia e dialogos nem sempre seja o mais bem trabalhado muito por culpa da diferença de dados que da a diferentes personagens, principalmente alguma centraçao demasiada na personagem central.



A realizaçao de Foster e silenciosa, nao chama a si grande protagonismo, quase como a personagem central, tambem, ela deixa a marioneta ser central mesmo na camera, o que pode ter dois efeitos por um lado funciona bem como metafora, mas faz com que o filme no seu primeiro momento perca intensidade.



Em termos de cast, o demasiado tempo afastado da actuaçao nao permitiu a Gibson a rotina que o filme e um papel vistoso poderiam dar a este regresso, quase sempre demasiado preso a uma ou outra expressao facial, falta lhe na parte final a disponibilidade fisica que o filme precisa. Tambem Foster parece estar no mesmo lado, o que traz ganhos a sua personagem mas nao deslumbra. A luz acaba por aparecer nos mais jovens, quer Yelchin quer Lawrence sao actores de mao cheia para uma nova geração que pode ser brilhante com o devido acompanhamento, mesmo sem papeis de encher o olho demonstram toda a maturidade ja conquistada.






O melhor - A conclusao e a subida de intensidade.






O Pior - A pausa da primeira parte do filme









Avaliação - C+

Saturday, June 18, 2011

Your Highness


Starring: Danny McBride, James Franco, Natalie Portman, Zooey Deschanel, Justin Theroux

Directed by: David Gordon Green

Pinaple Express pese embora não tenha sido um sucesso sem paralelo conseguiu chamar a si uma forma muito propria de fazer humor que ficou apreciada pela maioria dos criticos numa forma diferente e politicamente incorrecta de fazer cinema, contudo era um filme contemporaneo. Dai que a estranheza de fazer um filme com o mesmo genero e conceito so que um filme de epoca ainda para mais com porçoes para anormais e um risco elevado e de retorno duvidoso, como veio a provar este filme, que nao conseguiu convencer nem espectadores com resultados muito pequenos, mas acima de tudo a critica que foi acerrima na forma como negou este filme.
O grande problema de todo o filme e que e completamente descontextualizado e grande parte das vezes pouco engraçado, mesmo que o filme abdica do guiao para utilizar o seu humor este parece encaixado de uma forma pouco complementar e isso nao consegue que o filme se rentabilize a si proprio.
E daqueles filmes que apenas se pode queixar de si proprio, desde logo de ser egocentrico na pessoa de Mcbride, o produtor escritos e actor do filme, e depois por considerar que o seu humor poderia resultar num filme feito a sua volta, o que se veio a provar que não.
A historia e inexistente o que torna as piadas como a unica forma de o filme funcionar, e mesmo estas quando ou sao de poucos volts ou se encontram pouco encaixadas este fenomeno torna se mais dificil.
O filme fala de dois irmaos principes mas diferentes na forma como lidam com a sua condiçao que tem de se unir para combater um terrivel vilao que roubou a noiva a um deles, tendo de lidar com poderes do alem
O argumento e inexistente como um todo com um fio condutor devil onde se reune uma baixa convicção em termos de desenvolvimento da historia e personagens reservando toda a atençao para algumas piadas sem grande pudor mas que mesmo estas nao tem o efeito que poderiam ter
Em termos de realizaçao mesmo com meios de eleiçao parece sempre um despredicio mesmo na forma demasiado pouco pensada e imatura com que o filme faz uso destes meios, numa realizaçao como o proprio filme.
Em termos de cast consegue se perceber o porque de Mcbride tar no filme, ele e feito a sua imagem, mas actores com talento e em grande momento das carreiras como Portman e Franco entrarem nesta aventura so se pode percerber ou como exercicio de rebeldia ou mesmo num gosto excentrico por um humor sem grande solução.

O melhor - Nao ter tido sucesso

O pior - Achar-se um produto intelectualmente interessante

Avaliação - D

Tuesday, June 14, 2011

X- Man - First Class



Depois de três filmes conjuntos com todos os diferentes personages da saga e um apenas localizado com Wolverine, chegou a altura de percebermos o inicio de todas as outras personagens e acima de tudo o conceito de X Man. Para o leme deste inicio da saga um realizador que anteriormente ja tinha estado ligado ao franchising contudo acabaria por desisitir por diferenças creativas, contudo deste vez nao houve problema, e pese embora o resultado nao tenha sido deslumbrante ate ao momento do ponto de vista comercial, muito pela culpa do sentimento orfao da falta de wolverine, criticamente o filme voltou a ter a aceitaçao de outros momentos.



X Man First Class, e um bom filme, dentro dos padroes em que poderia ser, e isso nota-se em alguns momentos, desde logo a boa contextualização historica com outros momentos da historia real da europa, bem como a forma como aos poucos vai encaixando todas as peças que posteriormente fazem as caracteristicas similares de todas as personagens, este aspecto acaba por ser a mais valia de um filme, dinamico com profundidade narrativa, que aos poucos consegue atingir o que mais quer de si, ou seja um bom principio para aquilo que os outros filmes ja foram.



O unico senao e mesmo a falta de wolverine ou seja de uma personagem maior que o proprio filme que carregue a si o carisma de todo o filme, magneto a determinada altura traz isso consigo, mas o futuro ja conhecido faz com que o publico nunca ganhe a empatia necessaria para a personagem e o filme ressente-se disso. Tambem em termos humoristicos penso que para ser um filme de mao cheia em termos de entertenimento merecia outro tipo de personagem, pelo menos mais vincada para este aspecto sem cair contudo na piada facil que nao seria benefico para o filme.



A historia fala do inicio da uniao daquilo que mais tarde foi chamado de x man, a construçao a uniao a ligaçao e acima de tudo a diferença entre as personagens que mais tarde em confronto terao em si a decisao da evoluçao dos mutantes.



O argumento e bem montado naquilo que se propoem principalmente na construçao e acima de tudo na evoluçao e justificaçao daquilo que as personagens sao, nao so neste filme mas acima de tudo naquilo que se transformaram nos outros filmes, e importante a objectividade e a forma como se encaixa nao so no que ja existe mas acima de tudo no que pode vir a existir.



A realizaçao e uma das agradaveis melhorias relativamente aos filmes anteriores, principalmente pela contextualizaçao do filme com segmentos reais da historia moderna mundial, ou entao na forma com que consegue ter o seu proprio estilo, sem medo nem qualquer tipo de receio de arriscar, demonstrando todo o valor que Vaugh tem transmitido nos seus filmes, sem o incorrecto de outros momentos.



O cast parece nos o unico ponto onde poderia ter sido bem mais trabalhado, a aposta em MacCvoy parece nos no meu ponto de vista perdida, nao tem carisma nao transmite força e isso traz.nos um Xavier muito debil, a reboque quando comparado com o que traz por exemplo Magneto, bem mais feliz o cast, de resto boas soluçoes, com particular destaque para o regresso a luz da ribalta de Bacon, mas acima de tudo a inocencia bem transmitida de Lawrence.






O melhor - O encaixe do filme no que ja existe






O pior - A falte de humor dinamico






Avaliação - B



Tuesday, June 07, 2011

The Hangover: Part II



Se há filme que defende a maxima em equipa que ganha não se mexe, e este Hangover parte dois. Há cerca de dois anos a primeira aventura deste trio de boemios em despedida de solteiros acabou por se tornar de imediato num sucesso imediato ao que se juntou um fenomeno de culto em torno do filme, que facilmente resultou numa sequela. Pois bem nem sempre e facil efectuar uma sequela de um filme unanimemente considerado por toda a população. Contudo os primeiros resultados apontam para uma melhoria dos resultados comerciais do filme, pese embora criticamente nao tenha tido as valorizaçoes entusiastas do primeiro filme.



O segredo desta segunda parte para nao desagradas os fas da saga e ser uma copia quase total do primeiro, nos fundamentos no tipo de filme, apenas alterando a contextualizaçao fisica, para uma cidade com costumes bem diferentes como e Banqocque.



Outra das diferenças do filme e a utilizaçao de um humor mais hardcore principalmente em imagens mais explicitas e ao mesmo tempo exageradas que tornam em alguns momentos o humor seguido por Phillips como algo mais fisico, o que acaba por nem sempre resultar num estilo de humor menos de raciocinio.



Pese embora este facto o filme tem um ritmo entusiasmante a consegue a espaços fazer funcionar o seu melhor humor, sempre quase a serviço de um Alan e boa forma que vai ganhando intensidade e forma quando nos vamos aproximando do fim.



Outro dos grandes segredos do filme e novamente conseguir guardar a cereja para o fim, com a exposiçao das fotografias que todos querem ver. Durante algum tempo surgia a ideia de que a sequela seria o que realmente tinha acontecido na primeira noite, mas mais uma vez apenas em fotografia conseguimos ter percepçao do que realmente aconteceu, mas mais uma vez essa e a melhor parte do filme.



A historia segue a linha do primeiro filme, novamente o elemento ira casar, desta vez em Banqcoq e mais uma vez surge a despedida de solteiro com muitas pontas soltas para descobrir o que aconteceu, com muitas coisas ao barulho como policia, tatuagens e um macaco traficante de droga.



O argumento nao arrisca mas acaba por conseguir atingir os seus objectivos ao manter o nivel humoristico do primeiro filme, bem como o registo mediatico das personagens, nao e original e demasiado pregado ao primeiro filme, mas isso torna os fas satisfeitos.



Em termos de realizaçao Phillips exagera bem mais aquilo que quer que o filme mostre em deterimento do subliminar, isso torna o filme mais dificil de fazer mas nem sempre mais funcional em termos de humor, mesmo assim Phillips esta se a tornar uma referencia em termos de humor.,



No cast nada de novo todas as personagens repetem a sua forma de ser no primeiro filme, estando ja rotinados em papeis para uma vida, provavelmente muitos deles terao dificuldades em sair de um registo como o que adoptaram neste filme, pois este foi o filme que lhes deu o mundo. Apenas mençao para Giamati uma apariçao com o seu grau de comicidade mas mesmo assim sem grande relevo






O melhor - Ser um filme fiel ao primeiro






O pior - Alguma opçao por um humor mais fisico






Avaliação - B-

Monday, June 06, 2011

Priest









Scott Charles Stewart parece ter encontrado o seu actor ideal em Bettany para os seus devaneios sobre os mundos paralelos, se o ano passado a experiencia em Legion acabou por ser mais ou menos conseguida principalmente por um registo comercial medianamente satisfatorio. para este ano a aposta foi superior nao so em termos de meios, com a aposta num cinema 3D, mas tambem em termos do momento de estreia em pleno verao cinematografico. Contudo e quase sem surpresa o filme acabou por nao fazer juizo a epoca de estreia tornado-se num floop natural, e tambem pouco querido entre o tradicionalismo de uma critica acerrima.



Prieste podia bem ser um filme de super herois em todos as suas formulas, igual a tantos outros filmes baseado em comic books de baixa qualidade cujo o unico pressagio e esperar que o heroi mate o vilão. Ou seja mais um filme que mais parece um jogo de computador sem grande interesse em termos de historia ou desenvolvimento de personagens que se limita a caminha e rapidamente para a conclusao mais que esperada.



E daqueles filmes que de inicio ao fim narrativamente nao traz nada de novo, onde as palavras sao poupadas em deterimento de uma outra sequencia de luta onde as potencialidade de 3D são bem trabalhadas primeiro devido a um bom registo de fotografia e depois devido a cenarios de primeira linha.



O filme tem uma ideia de base bem potenciada num conjunto de sociedades subjogadas que com um filme mais complexo poder se ia traduzir num filme mais forte e mais crescido em vez de se tornar num espetaculo basico de confrontos.



O filme fala de um padre que tem que ir em busca da salvaçao da sua sobrinha capturada por vampiros, apenas com a ajuda de um caçador de vampioros e uma colega de profissao.



A historia e tao basica como e descrita anteriormente as personagens e os dialogos nao existem, e a boa criaçao do contexto e totalmente desaproveitado na forma como a ideia nao e crescida, o que resulta num filme fraco do ponto de vista de argumento.



A realizaçao acaba por ser o melhor do filme, com uma capacidade estetica bem trabalhada, como alias ja tinha ocorrido com Legion, e deste tipo de realizadores que melhores guioes precisam, uma vez que o imaginario fica completamente subjogado a maus filmes.



Em termos de cast as apostar ultimas de Bettany tem levado a descrença da sua afirmaçao sendo este filme mais um objecto dessa desilusão, que tem vindo a ser repetida desde o momento em que encarou Silas em codigo da vinci. Maggie Q e Urban sao os actores tipicos para este registo, que nada ou quase nada pede aos seus interpretes









O melhor - Os cenarios das cidades






O pior - A falta de desenvolvimento narrativoi






Avaliação - C-

Saturday, June 04, 2011

Take me home tonight


Starring: Topher Grace, Anna Faris, Dan Fogler, Teresa Palmer, Chris Pratt
Directed by: Michael Dowse


Todos os anos surgem tentativas de filmes de humor, tentarem a sua sorte baseados numa serie de actores algo desaparecidos, num tema que ultimamente tem sido voga que e o espirto dos anos 80. Um desses filmes foi este curioso one night movie. Contudo e pese embora tenha conseguido uma estreia com distribuiçao wide nos EUA, nao conseguiu contudo demonstrar que a aposta tenha sido acertada quer em termos comerciais onde nao foi alem de resultados miseraveis, mas acima de tudo em termos criticos onde ficou na rede negativa dos avaliadores.
Este e daqueles filmes que aceita um tipo de humor que nos nossos dias pode ser considerado arriscado, por um lado porque se centra numa epoca diferente da nossa mas acima de tudo porque perde intensidade ou apostar acima de tudo num humor fisico quase sempre falhado, acima de tudo porque o argumento e algo repetido, e acima de tudo porque nunca utiliza uma dinamica consistente sempre com humor baseado em piadas que nem sempre acertam na sua totalidade.
O grande problema do filme e que nao tem qualquer tipo de contexto, um dos perigos de efectuar um filme circunscrtito a uma dimensao temporal muito curto, ou seja nao sabemos quase nunca que personagens estao perante nos, ou seja a sua historia e objectivos e isso faz o filme nao ser proximo do espectador. Tambem em determinadas escolhas e facilitismos o filme parece ser demasiado futil em alguns aspectos.
O filme fala de dois amigos que passados muitos anos decidem ir a uma festa do seu secundario de forma a observar os rumos que os seus antigos colegas seguiram onde vao reviver algumas experiencias do passado.
O argumento ate pode entrar inicialmente num bom principio do regresso ao passado, mas falha em quase todos os outros aspectos, desde logo na falta de piada natural das personagens centrais, depois na propria trajectoria que o filme tras consigo, mas acima de tudo na incoerencia de demasiados aspectos que o filme tras consigo.
A realizaçao e basica pese embora queira centrar os seus esforços numa epoca diferente isso nunca parece bem contextualizado, ou seja o filme sempre parece perdido em diversos aspectos e a realizaçao do filme tem alguma culpa nisto.
Por fim em termos de cast temos dois aspectos diferentes de Fodler e o que vale e nao consegue valer mais do que aquele desactualizado estilo de humor. No caso de Grace parece desespero relativamente a uma carreira que pensaram poder ser diferente com mais dimensao e talvez fora do circuito de humor. por ultimo Faris tem menos intensidade humorisitca do que nos habitou, perdendo mesmo todo o filme para Palmer, com as suas limitaçoes

O melhor - Algumas musicas dos anos 80

O pior - A falta de piada natural do filme

Avaliação - D+

Diary of Wimpy Kid 2 - Rodrick Rulles


Starring: Zachary Gordon, Steve Zahn, Rachael Harris, Devon Bostick, Robert Capron
Directed by: David Bowers

Uma das maiores surpresas do ano passado demorou apenas um ano a ter a sua sequela, com base num dos mais conceituados best sellers da actualidade, o pequeno diario deste pre adolescente, surprendeu os mais desatentos com o sentido de humor apuradissimo do primeiro filme, dai que as pessoas tivessem mais atentas para este segundo volume, que pese embora tenha reunido menos consenso em termos comerciais e criticos, tornou novamente a chamar a atençao para as suas tipicas personagens.
Confesso me admirador natural do primeiro filme, acima de tudo porque consegue ser juvenil, engraçado com ritmo e acima de tudo natural. Este segundo filme embora desde logo se possa assumir como uma boa continuaçao que deixa bem patente a qualidade da historia em questao, perde alguma qualidade relativamente ao primeiro filme, contudo nao de forma nociva.
Mesmo assim e retirando a comparaçao com o primeiro filme, os ingredientes estao todos la com a excepçao da Moretz desaparecida deste novo filme. A primeira diferença e que estamos perante um filme politicamente mais correcto com uma moratoria mais assumida, e isso tira-lhe algum ardor do humor utilizado e que tao bem tinha funcionado no primeiro filme.
Mesmo assim o filme proporciona muitos bons momentos com uma cadencia excepcional de momentos de humor e de ridicularizaçao de algumas situaçoes que nao e frequente observar, para alem da ideia original e bem trabalhada que recupera do primeiro filme.
Outro ponto importante e mesmo a forma com que quase sem paralelo consegue manter quase toda a linha do primeiro filme, sendo esse ponto interessante e forte para o funcionamento do filme, pecando por em alguns momentos ser previsivel o que o primeiro nao era.
O filme continua com a historia de Greg incidindo mais na relaçao que este estabelece com o seu peculiar irmao, bem como na continuaçao de adaptaçao a uma realidade que começa a ser difrente.
O argumento acenta no alicerce bem montado do primeiro filme, e isso e daqueles pontos perigosos uma vez que a expectativa no estilo proprio estava bem presente, e o segredo deste argumento foi que pese embora tenha piorado um pouco o registo humoristico do filme, manteve o estatuto que o filme tinha e isso nao era facil.
A realizaçao a cargo de um novo realizador mais ligado ao cinema de animaçao consegue manter o registo do primeiro filme, com uma toada artistica propria com talvez mais incedencia nos curiosos cartoons que estao patentes no livro.
Em termos de cast tudo ao seu melhor nivel Gordon tem aqui um papel para colocar-se no centro do cinema, bem como o seu curioso irmão. Os secundarios encaixam prefeitamente naquilo que o filme quer deles, com particular incidencia na força que o filme ganha na ligaçao entre o ambiente familiar central. mas e obvio falta Moretz.

O melhor - Manter o nivel do primeiro filme

O pior - Perder ligeiramente a força do humor

Avaliação- B-

Thursday, June 02, 2011

Kung Fu Panda 2


Starring: Jack Black, Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Jackie Chan, Seth Rogen
Directed by: Jennifer Yuh Nelson

E claro que filmes que rentabilizam varios euros e dolares nos cinemas tem grande probabilidade de ser repetidos, isso ainda aumenta quando falamos de uma especie de filme de super herois, e ainda para mais de animação. Um dos maiores sucessos da dreamworks nesta incursao pelo cinema de animaçao regressa este anos, depois de um sucesso tremendo do primeiro filme do panda especialista em artes marciais. Os resultados foram contudo diferentes, ou melhor parecem indicar um filme comercialmente bem modesto, talvez por ter tendado competir directamente com um filme como a sequela de Hangover, mesmo que criticamente este filme de animaçao tenha conseguido um bom consenso, o que ja nem sempre e vulgar em filmes do genero.
KUng Fu panda continua bem o primeiro filme, porque consegue ter dentro de si o melhor do valor que as personagens no primeiro ja tinham, para alem de conjugar bem uma animaçao mais de estudio com alguma mais tradicional nos flashbacks do proprio filme, o que o tornam artisticamente um filme com o seu valor bem vincado.
Em termos de historia pouco de novo, um novo vilão uma nova saga e acima de tudo mais uma serie de piadas num filme mais fisico de sequencias mais ritmadas mas a perder algum do humor existente no primeiro filme e que fazia parte do carisma natural, contudo o importante acaba por estar presente que e manter a coerencia do primeiro filme, mesmo que nao traga no seu valor fundamental nada de novo.
A historia vai no seguimento do primeiro filme, contudo desta vez poh tem que libertar uma cidade das masmorras de um ditador que mais tarde vai perceber se encontra relacionado com a sua infancia
o Argumento vai primeiro no seguimento natural do que de melhopr tem as personagens no primeiros, com menor vinco no humore nas situaçoes mais hilariantes, mais com a tentativa de homenagear mais de perto o cinema de artes marcinais, com factos como honra fidelidade e vviongança bem presentes
A realizaçao e a produçao e de excelencia, principalmente na forma como conjuga no proprio tema estilos diferentes, nao e o ponto maximo no estilo actualmente mais tradicional do 3d pese embora consiga bons momentos ao nivel que a dreamworks melhor conseguiu noutros filmes
O cast de vozes e do mais potencial que o filme tem comparativamente com outros titulos de animaçao Black, Jolie, Rogen e Hofman repetem grandes registos, menor enfoque neste filme para Chan e aposta poderosa em Oldman como vilao

O melhor - A ligaçao de animaçoes

O pior - Perder alguma seduçao relativamente ao primeiro

Avaliação - B-