Friday, April 29, 2016

Midnight Special

Jeff Nichols tornou-se nos ultimos anos num daqueles realizadores que faz filmes com pouco alarido, recheado com actores consistentes e historias ambiguas mas cujo resultado final costuma agradar principalmente a critica especializada, mesmo se tratando de filmes com pouca ambiçao comercial, e fora de epoca de premios. Este ano e quase sem ninguem dar por ele surgiu este filme que foi mais uma vez o exemplo dos resultados conseguidos pelos filmes do realizador, Apreciado pela critica, comercialmente com uma visibilidade positiva tendo em conta a expansão do filme mas provavelmente sem a força de filmes como Mud e principalmente Take Shelter.
A forma como Jeff NIchols faz os seus filmes não é propriamente aquela que mais impressiona o espectador, já que os seus filmes vão se revelando de uma forma muito lenta que só nos faz perceber tudo o que estamos a assistir no final, e usualmente não dá aos filmes o impacto de uma revelação surpreendente. Tudo vai decorrendo naturalmente para o caminho natura. E isso tem um senão bastante forte que é na expectativa do espectador que espera algo mais surpreendente, espera algo que mude o rumo do filme, que continua sempre de uma forma cruzeiro para um final simples.
Talvez por isso seja para mim inexplicavel a forma como a critica se entrega a este realizador. E obvio que o filme e intenso emocionalmente na relaçao pai filho, mas também e verdade que o filme não tira nada de particularmente efusivo desta vertente. Sabemos que estamos perante alguem de outro mundo, mas o filme basicamente um road movie para a salvação, com dialogos diminuidos e mais que isso sem intensidade de acção. Ou seja nao basta um filme com uma realizaçao interessante e bem interpretado para fazer de um filme mais do que ele é, porque o argumento e claramente redutor.
Parace-me que este filme e as suas avaliações são mais reflexos de um estilo de cinema que tem tudo para falhar mas que ate acaba por dar bons momentos, principalmente nos filmes anteriores do realizador, aqui parece-me sempre um filme perdido na sua definição e mais que isso que parece ter dificuldades em encontrar a sua alma e o seu ritmo.
A historia fala de dois pais que acabam por se juntar a um policia de rua na tentativa de entregar um menor com poderes especiais ao seu mundo, mesmo que para isso tenham de fugir de forças militares e governamentais.
O argumento e claramente o calcanhar de aquiles do filme, a historia de base a sua concretização é redutora, não tem espaço para mais, e isso acaba por se refletir num filme sem chama, sem impacto, que mesmo nos momentos em que poderia nos dar mais das personagens acaba por as esconder.
Jeff Nichols tem pelo menos um conceito bom junto da critica. Junto de mim nem tanto, penso que tem um estilo proprio de fazer cinema, a um ritmo proprio sem grandes sobressaltos, mas os filmes ficam obviamente sem vida, principalmente neste caso, onde o impacto de algo acontecer fica sempre na ansia do espetador que obviamente sai defraudado de uma realização que também não dá impacto ao filme.
Em termos de cast, temos uma variedade interessante de bons actores que nunca sao verdadeiramente colocados a prova no filme porque o filme assim nao pede. Temos a noçao que estes actores noutro tipo de filme seriam bem mais valorizados do que num guiao que nao potencia qualquer uma das personagens

O melhor - O cast

O pior - As personagens se esconderem num argumento que parece ter medo de existir

Avaliação - C-

Monday, April 25, 2016

Risen

Quando foi anunciado que o experiente realizador Kevin Reynolds iria lançar um filme sobre a ressurreição de cristo sob o ponto de vista de uma personagem sem fé catolica, pensei que por um lado teriamos um filme totalmente massacrado pela religiao catolica mas talvez um filme interessante sobre a historia em si. Quando o filme foi lançado com uma mediania critica que ate nem e comum em Reynolds normalmente um mal amado fiquei algo surpreso, comercialmente um filme sobre religiao lançado proximo da pascoa permite sempre resultados minimos.
Risen e um filme com duas partes completamente diferentes, uma fase inicial interessante com uma prespetiva diferente de tudo que conhecemos. A duvida lançada sobre o que realmente aconteceu os dois lados da moeda relativamente a um facto concreto a ressurreição de cristo, e nesse momento o filme e interessante dando o argumento que quem acreditava mas tambem de quem duvidava sempre do ponto de vista de um cetico, dai que os primeiros 40 minutos não so abordam de uma forma consistente o facto mas acima de tudo consegue ser inteligente em todas as sequencias criadas.
Mas este inicio de bom cinema cai facilmente na sua fase final pelo filmes de pouca profundidade narrativa e quase simplistas que se limitam a dar os momentos conhecidos presentes na biblia. A personagem central deixa de existir para termos recortes e novas formas de imagens de sequencias que já conhecemos e que por diversas vezes já vimos no cinema. Este facto acaba por tirar ao filme alguma força, alguma diferença tornando-o em mais um filme sobre a religiao igual a muitos outros que na mesma altura sao lançados.
E é pena porque a ideia inicial e o inicio do filme faziam expetivar um filme diferente para melhor, talvez mais polemico e comercialmente mais suicida mas ao mesmo tempo e no risco que muitos filmes ficam na historia e parece claro que este filme tinha as bases para ser um filme bem mais marcante do que aquilo que no final se traduz para pena minha e de todos aqueles que com a excepção da forma diferente de Gibson realizar a Paixao de Cristo ainda esperam um grande filme sobre esta historia.
O filme fala sobre a ressurreiçao de cristo e a forma como a mesma foi prespetivada por um militar romano ao qual foi atribuida a missao de perceber o que realmente tinha acontecido com o cadaver de Jesus.
O argumento parte de uma premissa interessante e que poderia dar grande liberdade narrativa ao filme, ao quebrar com o lado estatico da biblia. Pena e que o filme tenha medo do risco e rapidamente se una aquilo que esta escrito na historia que todos conhecemos e que va perdendo todas as virtudes criadas no inicio para ser o telegrafo de todos os filmes sobre esta tematica.
Reynolds e um realizador experiente principalmente em filmes de epoca e de batalhas. Depois de dez anos ausente este regresso foi mais uma forma tradicional de realizador que ele sempre pautou com serenidade e experiencia de alguem que sempre foi um mal amado pela sua forma simplista de pouco risco que pautou sempre os seus filmes.
No cast pouco ou nenhum brilho de estrela Fiennes mais novo e um actor claramente com recursos mas pouco mediatico e parece sempre apagado num papel que não se define. Por outro lado Felton parece-me mais forte, com mais recursos e no futuro com um bom papel podera ser um valor seguro de Hollywood pese embora ainda sem peso para ser protagonista.

O melhor – Os primeiros 40 minutos de abordar uma historia dificil de alterar

O pior – Acabar como todos os outros filmes sobre Jesus Cristo, limitado ao que a biblia diz telegraficamente


Avaliação - C

The Choice

Todos os anos por altura do Dia dos Namorados é comum uma das produtoras de hollywood apostar no já tradicional filme de Nicholas Sparks, normalmente com uma população bem definida e com objetivos tambem circunscritos à epoca. Este ano a escolha foi sobre a propria escolha, como habitualmente os resultados criticos do filme foram desoladores com avaliaçoes essencialmente negativas. Comercialmente tambem já observei resultados bem melhores em adaptações do romancista.
The Choice não é de longe nem de perto uma obra superior de Sparks, dai que facilmente percebemos que tambem o filme não poderia ser um dos filmes mais marcantes. Tudo isto ainda fica pior quando a maioria dos filmes de adaptaçoes de obras do escritos sao monotonos filmes de um romantismo dramatico de emoçao facil, mas obras sem complexidade e muito das vezes com um amor idilico mais irrealista. Este e mais uma vez um filme deste genero que passa da forma como cria a historia da amor para a tornar num drama como todos os outros filmes em que Sparks escritor.
E é pela previsibilidade da historia que tudo não funciona, rapidamente conseguimos advinhar o que vai acontecer, ou seja a doença e ou o acidente de um dos elementos do casal. O filme tenta ter um balanço diferente na construçao da relaçao, dando grande espaço a este ponto noutros filmes descuidado. Pena e que construindo uma boa quimica entre as personagens quando e para o concretizar, perceba que o tempo já passou e tem que ser rapido, fazendo com que a cena de maior impacto amoroso do filme fosse feita a grande velocidade e sem qualquer impacto, o que torna tudo quase uma explosao de absurdo.
Mas o pior ainda estava para vir na sequencia dramatica, como o filme se alongou na sua introduçao o filme não tem tempo para dramatismo dai que tudo passa aos saltinhos sem impacto, acabando pela mensagem já de si curta do filme nunca chegue ao espetador. E daqueles filmes que os que não gostam de Sparls continuam a não gostar porque a tematica e a mesma mas mal elaborado, e mesmo os que gostam de Sparks vao sentir que a explosao emocional do filme nunca ocorre, ficando uma ou duas sequencias de romantismo obvio e barato.
A historia fala de um casal que se conhece pese embora mantenham relaçoes com outras pessoas, contudo a quimica entre ambos vai ter de os fazer escolher entre tudo que sempre viveram e tentarem um mundo novo juntos.
O filme em termos de argumento tem todos os ingredientes de Sparks mas misturados, e quando os ingredientes sao os basicos nunca se pode esperar nada de transcendente a não ser o obvio mas mesmo aqui o filme falha acabando por ter saltos temporais exagerados e mais que isso não conseguir definir bem o tempo que cada parte do livro deveria ter no filme.
Na realização Ross Katz, que apenas tinha estado à frente de uma comedia algo independente tem aqui um filme com mais visibilidade e ao qual não da nenhum cunho pessoal a realizaçao e igual a todos os outros filmes de Sparks com quadros romanticos em bons contextos e nada mais. Parece-me que conseguiu mais destaque no seu filme de estreia.
No cast a escolha entre dois actores de serie B para par romantico e habitual nos filmes de Sparks. Walker desde o floop de Lincoln caçador de vampiros nunca conseguiu encontrar a carreira, no filme funciona melhor no lado descontraido do que no lado romantico. Palmer encaixa bem no perfil de menina de Sparks, loira, frágil sao os unicos recursos que se pede a papeis simples sem grande destaque. O melhor e que funcionam bem mesmo com as fragilidades claras de cada um.

O melhor – A dupla funciona em termos de quimica

O pior – O balanço de tempos do filme


Avaliação – C-

Tale of Tales

Depois do sucesso do filme Gomorra existiu sempre alguma expetativa no sentido de perceber que trajeto o seu realizador Matteo Garrone iria seguir, ou de apostar no mesmo cinema de autor europeu ou ir para a lingua inglesa com mais meios e normalmente para realizadores mais ambiciosos. Pois bem depois deste maior projeto pensamos que se ficou pelo meio termo. E mesmo com mais meios conseguiu novamente imperar criticamente com avaliaçoes positivas a este peculiar filme, e comercialmente principalmente na Italia as coisas tambem correram bem pese embora o filme não tivesse força para se tornar universal
O cinema fantastico muitos dizem que apenas podera ser feito nos EUA pela existencia de meios que noutros mundos não estao acessiveis, pois bem podemos dizer que tecnicamente este e um filme arriscado que pese embora necessite de efeitos especiais nunca perde o seu nivel estetico ou não fosse um filme de um europeu, e é nesta suavidade de imagens que reside a mais valia do filme que ate poderia ter algumas deficiencias naturais a nivel tecnico.
O problema e que falha onde a maior parte dos filmes europeus não falham, ou seja no argumento. A ideia de fazer diferentes contos num so filme acaba por ser redutor por não conseguir ir para alem da historia de base a nenhum deles, pensando mais nas sequencias naturais de cada um dos contos em termos esteticos do que propriamente em termos narrativos onde são pequenas historias sem qualquer ligação e que o filme apenas tira a sintese.
E para isso temos muito cinema americano de estudio para fazer, para um realizador que chamou a si algum conceito do cinema europeu um filme como este parece extremamente redutor em termos de alcance e nem a presença de grandes figuras do cinema de hollywood permite que o filme avance para outra qualidade ou mesmo significado.
A historia segue tres contos, o de uma rainha que ve o seu filho se ligar perante um irmão de feitiço contra a sua contade, um rei que gosta mais de qualquer animal do que propriamente da sua filha e um princepe com um amor inexplicavel por uma mulher que nunca viu.
O argumento tem claras limitaçoes, desde logo na ideia de base do filme, ou seja a aposta de um cinema na qual tentamos contar tres historias numa so não permite que nenhuma delas cresça principalmente os personagens. Ao ser contos já conhecidos tambem os dialogos não têm grande espaço de manobra.
E na realiação que o filme adquire maior qualidade. O filme tem sempre um grande compromisso estetico em cada sequencia em casa historia e mesmo não tendo os meios de um filme de hollywood consegue sempre dar o sentido estetico que contorna essas limitaçoes. Uma melhor realizaçao do que filme.
No cast temos um filme que não exige muitos aos seus actores, mesmo assim bom plano para Toby Jones uma presença comum em muitos filmes e poucas vezes valorizado e Bebe Cave uma jovem que tem na sua personagem a maior entrega fisica do filme. No restante muito mais presença do que dificuldade.

O melhor – O sentido estetico da realizaçao

O pior – O alcance de um argumento sem força numa ideia redutora


Avaliação - C

Friday, April 22, 2016

Demolition

Quando Demolition foi anunciado todos os ingredientes para oscar contender estavam presentes, desde logo um realizador que anos antes tinha conseguido colocar dois dos seus filmes na carrida mais em categorias de interpretaçao do que propriamente os filmes, um elenco e uma historia forte. Contudo apos as primeiras visualizações percebeu-se que a critica não tinha sido grande adepto do filme pelo que a candidatura se esfumou de tal forma que so em Abril o filme viu a luz do dia, já fora de qualquer corrida. Talvez por esse efeito o filme apenas estreou em cinemas selecionados e com resultados muito longe de qualquer expetativa.
Sobre o filme podemos dizer que é muito estranho o seu resultado, é daqueles filmes que tem os ingredientes quase todos para um banquete de eleiçao e nos surge uma refeição rapida que esta longe de nos marcar. E a razão disso tudo falta de simplicidade de processos e nunca encontrar o fio norte. Como no filme talvez devesse ser tudo destruido e construido de novo e provavelmente teriamos um filme completamente diferente e claramente mais forte para a historia do cinema.
O filme ate se introduz bem com a comunicaçao do personagem central, bem caracterizado com a maquina de venda, o problema e quando o filme tras novas personagens ao filme e tem de fazer orientaçoes para seguir uma linha, e aqui o filme baralha-se por completo, nunca dando força a nenhum dos seus vertices e por outro lado mesmo na mensagem deixa-a para o fim quando esta já não consegue adquirir um valor que catapulte o filme para outro resultado.
E com tristeza que leva a dizer que um filme com sequencias isoladas interessantes e com um bom ponto de partida o despredice num filme estranho que muitas vezes parece andar a deriva com diversas sequencias desnecessarias e com uma mensagem que pela forma como e transmitida ate nem chega ao espetador. Isto tudo acaba por ser ainda mais frustrante quando tudo poderia ser bom.
A historia fala de um jovem viuvo que tenta descobrir o real valor do relacionamento que manteve tentado ir a essencia peça por peça da sua personalidade enquanto interage com uma funcionaria de uma empresa de maquinas de venda e o seu estranho filho.
E no argumento que reside o bom e o mau do filme, o inicio muito bem escrito e ao longo da duraçao temos boas sequencias e bons dialogos. O problema e no filme em si como um todo naquilo que e o resultado final aqui parece que o filme tem diversas opçoes erradas, sequencias que não funciona e muita dificuldade em transmitir a mensagem.
Na realizaçao Valle tem uma forma muito propria de realizar com intrusoes. Nao posso dizer que fiquei profundamente fascinado com este trabalho embora consiga perceber algumas virtudes no realizador principalmente neste filme e em Wild que e a capacidade de no movimento dos personagens transmitir mensagens e mudanças. Mesmo assim parece-no no geral um pior filme que os seus dois antecessores a todos os niveis.
Em termos de cast o filme e forte Gylenhall esta em boa forma á algum tempo e aqui encaixa bem em todos os momentos da personagem parece sempre lutar contra um argumento pouco facil e isso só é possivel em bons actores. Bom registo para Watts sempre intensa e um Cooper que se encontrava algo afastado do grande ecra.

O melhor – O cast.

O pior – Saber que com todos os ingredientes para um bom filme, não o ter conseguido


Avaliação - C

Wednesday, April 20, 2016

Dirty Grandpa

Robert de Niro tem nos ultimos anos se tornado num actor comedia, aceitando quase todos os papeis que lhe são propostos acabando por no final da sua carreira terminar com a imagem dura que ao longo da sua vida sempre prestigiou. Logo em Janeiro deste ano um dos filmes mais improvaveis uma comedia com grande teor sexual. Os resultados criticos foram desoladores com avaliaçoes muito negativas algo que infelizmente tem sido comum no passado recente do actor. Ja em termos comerciais tambem nos parece que o filme tinha objetivos bem mais fortes do que os aqui conseguidos.
Sobre o filme podemos dizer que é uma comedia adolescente com muita droga, piadas sexuais e acima de tudo com muita pouca consistencia ou mesmo valor narrativo. O filme e um exagero de piadas soltas coladas com pouca convicção naquilo que se pode considerar um pessímo tronco comum narrativo. Alias pouco ou nada conseguimos entender das personagens, da mensagem, do desenvolvimento do filme que basicamente cria apenas contexto para piadas sexuais exageradas e mais que isso piadas sobre drogas e exageros quase sempre sem grande piada.
ALias num filme que vive tanto do seu valor humoristico o exagero e quase sempre a falta de graça na maioria das situações exageradamente criadas tornam mesmo o filme monotono repetitivo e tediante o que para uma comedia de ritmo elevante podera facilmente se deduzir o seu valor, ou falta dele. Falta ao filme mensagem, falta ao filme persoangens nao esteriotipadas, falta o filme balanço para nao tao facilmente cair num exagero pouco engraçado.
Por isto mesmo e facil considerar este filme um projeto totalmente falhado e pensar que De Niro merecia filmes mais meritorios mesmo que se tratem de comedias para multidões mas este tipo de filmes quase sempre utilizando um humor fisico de pessima qualidade parece claramente nao ser um bom panfleto para o que quer que seja.
A historia do filme fala de um neto, com a sua vida totalmente bu the book tendo em conta as prespetivas dos outros e um avo que acaba de ficar viuvo que embarcam numa road trip com ambições completamente diferentes e com prespetivas de vida totalmente diferentes.
O argumento do filme e uma autentica ausencia de racionalidade. Desde logo na construção narrativa do filme totalmente inexistente, em dialogos unica a exclusivamente com o proposito das piadas sexuais gratuitas. O filme não tem graça e mais que isso nao tem mensagem
Em termos de realizaçao o filme mais visível de uma pessoa sempre relacionado com o cinema mais físico de Sacha Bohen Cohen,  e isso acaba por se traduzir no filme, ja que explora quase tudo no ponto de vista sexual. Nao se pode dizer que é um realizador com grande abrangencia mas parece que com outro argumento pode saber melhor fazer funcionar a comedia.
No caso Efron e Plaza tem dedicado toda a sua vida a comedias de segunda divisão, onde se sentem bem, principalmente no que diz respeito á forma como consegue fazer comedia de uma forma mais fisica. De Niro tem se dedicado a este tipo de cinema, que na minha opinião não é meritorio tendo em conta o que ja vimos de si.

O melhor - Algumas piadas homofobicas bem introduzidas

O pior - A falta de piada natural do filme

Avaliação - D+

Sunday, April 17, 2016

The Witch

O terror e normalmente um genero mal amado pela critica com avaliações essencialmente negativas, dai que quando surge um filme que consiga boas criticas a expetativa e elevada e mesmo filmes de menores dimensoes produtivas acabam por ganhar outra visibilidade. Talvez foi isso que aconteceu com este pequeno filme ingles, que depois de ter conquistado a critica teve a expansao necessaria para um bom resultado comercial, principalmente tento em conta as ambiçoes iniciais do filme.
The Witch e um filme pouco industrializado quando comparado com a maior parte dos filmes de terror americanos, não que seja diferente na sua forma, mas essencialmente e diferente na sua realizaçao, principalmente no cuidado que tem com as imagens e com a caracterizaçao e a forma como fazem isso ser um elemento de extrema importancia no impacto que tal sequencias tem junto dos espetadores.
Sobre o filme podemos dizer que e confuso, a forma como parece ter receio de colocar todas as cartas na mesa acaba por danificar o resultado final de um filme que parece sempre um emaranhado de nada, ou seja parece sempre querer ter um objetivo sob a forma de ritual que não chama o espetador, e mais que isso mesmo em termos de terror mesmo tendo sequencias bem realizadas nunca assume o genero.
Dai que e dificil perceber para mim o encanto de uma obra como esta junto da critica, penso que como outros filmes tem claros erros e lapsos narrativos, falhas no argumento, grande previsibilidade e se não a tem e porque a maior parte dos espetadores desiste de pensar no filme, e não e uma boa realizaçao ou memso um bom detalhe temporal que faz do filme algo que ele nunca é.
A historia fala de uma familia que ababndona uma colonia por excesso de ligaçao religiosa e sobrevive com poucos meios. Tudo vai ficar pior quando algo de estranho começa a surgir bem no seio da mesma e coloca em causa a vida de todos os seus elementos.
Em termos narrativos estamos perante um filme com debilidades, desde logo a historia não e original nem sequer chega a ter qualquer elemento no argumento que a diferencie. Parece sempre um filme demasiado pensado no silencio do que propriamente em usar o argumento como uma arma.
E na realizaçao que o filme tem as suas maiores virtudes a imagem e claramente uma forma de impressionar e de traduzir horror que funciona bem mais do que propriamente qualquer outra opçao do filme. Num genero onde carece boas cineastas aqui aponta-se algumas qualidades a Eggers.
No cast pouco ou nenhuma figura conhecida do grande publico mas um filme com interpretaçoes razoaveis e nem sempre faceis já que exigem grande expressividade facial, o que todos consegue ou não fossem da sempre importante escola inglesa.

O melhor – A realizaçao

O pior – Um argumento desconetado


Avaliação - C-

Saturday, April 16, 2016

Colonia

Os grandes atentados à humanidade que foram ocorrendo ao longo dos ultimos seculos são normalmente temas proficuos para filmes emotivos e acima de tudo para filmes de relfexao sobre o passado. Passado no tempo opressivo ditaturial do Chile este é mais um filme com esse proposito situado numa das instituições mais negras da historia daquele pais. Um filme que poderia ter alguns objetivos criticos mas que falhou rotundamente nos mesmos com avaliações muito negativas o que acabaram por limitar tambem a expansao comercial de um filme que dificilmente teria grandes objetivos neste terreno.
Nao e facil ficar indiferente ao filme pela crueldade do mesmo e das atrocidades que este nos da a conhecer naquele espaço. Muitos podem dizer que o filme e exagerado ou que filma tudo sempre de uma lado extremamente violento, mas é assim que a Colinia ficou conhecida e nisso o filme vai de encontro a representaçao historia daquele espaço, pelo que em termos daquilo que o filme transmite, mesmo não sendo um filme com grande originalidade e um filme emotivo, intensdo e isso e o primeiro ponto para atingir os seus pontos centrais.
Mas e obvio que algumas das criticas que sao efetuadas ao filme tem razao de ser, desde logo a improvavel dupla romantica que pela diferença de idades e mais que isso pela diferença de tipo de cinema não encaixa e o filme que se assume como romantico necessita de uma força entre ambos que nunca tem. É obvio que por outro lado o filme torna-se demasiado cor de rosa no seu final totalmente desnecessario e hollywoodesco quando se fala de um filme que quer representar algo que realmente aconteceu.
Mas assumindo algumas das debilidades do filme penso que temos que referir que se trata de um filme que marca o espetador em algumas das sequencias de tortura dos prisioneiros, parece sempre um filme mais feito com o coraçao do que a com a cabeça, mas isso tambem faz com que o filme resulte em termos emotivos de uma forma mais proxima do espetador.
A historia fala de um casal que apos a luta contra o regime de Pinochet e enviado para a colonia onde as maiores atrocidades contra os presos acabam por acontecer sobre a chefia de um alemao com diversas tendencias criminais.
O argumento mesmo com alguns buracos principalmente no balanço realidade fantasia consegue ser emotivo e crias as situaçoes para tudo ter emocionalmente mais significado. Podemos dizer que cai em algum cliche na construçao das personagens e falha completamente a fase final, mas não podemos dizer que não consegue transmitir aos espetadores aquilo que realmente e a mensagem do filme.
Em termos de realizaçao não e um filme com muitos meios ou com muita ambiçao, sempre filmado num registo simples o filme acaba por não ter neste um vetor que assuma, pelo que Gallenberger acaba por ter um trabalho simples sem grande sublinhado.
No cast surgem os maiores problemas do filme, se Bruhl e um actor de alma cheia capaz de estar em boa forma em todos os momentos do filme, Watson parece obviamente um erro de casting, o filme precisava de alguem que não fosse repetitiva na capacidade de sofrimento e algum que tivesse mais recursos pois acaba por perder todas as cenas do filme para os secundarios essencialmente Bruhl mas tambem Nyqvist.

O melhor – o que retrata

O pior – O final de Hollywood


Avaliação - C+

Rio I Love You

Existem projectos que mais do que o seu valor enquanto filmes valem pelo seu contexto, principalmente onde são filmados. De todos os projetos com esta premissa a triologia sobre cidades e amor foi um dos que mais chamou a atençao e assumiu este claro objetivo. Com o passar dos filmes e das cidades os resultados principalmente criticos começaram a ser menores bem como as estrelas que iram participando. Este filme sobre o Rio de Janeiro foi o mais modesto criticamente dos tres e comercialmente ressentiu-se da ausencia de actores de primeira linha na sua dimensao comercial, so tendo estreado nos EUA dois anos apos o seu lançamento no resto do mundo.
A ideia do filme e interessante, ou seja um denominador comum em diversas historias de amor de diversa ordem que tem diferentes contextos da mesma cidade como pano de fundo. Ate aqui tudo bem, o problema deste filme e que não se limitou a historias independentes muito pelo contrario e no fim acaba por não ter espaço para as conlcuir acabando por ser uma confusao de cruzamentos sem sentido nennhum que acaba tambem por esvaziar as historias principalmente aquelas que obviamente tinham que ter outro tipo de significado.
No final poucas sao as historias que no chamar particularmente a atençao, a de Fernande Montenegro, pela forma como se trata de um amor diferente e por ser das unicas que tem uma conclusao clara, uma ou outra com as montagens da areia pela forma como e realizada e pouco mais, tudo o resto parece sem ideias, sem objetivos e fazem um filme que facilmente poderia agradar pelos seus nobres objetivos ter dificuldade em se vincar junto dos espetadores.
Mas a pergunta que se faz e possivel este genero resultar, eu acho dificil, principalmente tendo em conta o numero elevado de historias e a tentativa mesmo que ao de leve de as cruzar necessita para ter força de uma duraçao muito longa o que torna facilmente o filme aborrecido, mas tambem me parece que este tipo de estrategia não e o mais salutar, pois acaba por trazer dez historias sem nada.
O filme fala de varias personagens inseridos no Rio de Janeiro que tem diferentes forma de amor que e colocado em causa em diversas zonas da mesma cidade, que acaba por ser o contexto ideal para a concretizaçao desse amor, seja ele qual for.
Eu sei que este tipo de forma não e facil de conseguir ter um resultado forte principalmente em emoçao e intensidade, mas penso que as historias sao claramente diferentes entre si e mais que isso tem um impacto completamente diferente. O filme cai num erro que lhe custa caro, o querer interligar historias quando o proposito e claramente diferente.
Mesmo na realizaçao temos muitas formas de filmas diferentes de dar cinema a mais espetacular de todas obviamente a de Fernando Meirelles o mais conceituado dos realizadores em causa que da não so a sequencia mais bonita mas de longe a unica artisticamente bem realizada.
No cast ao falarmos de curtas podemos dizer que existe pouco espaço no filme para grandes interpretaçoes, mais sao cameos de personagens que gostarem de homenager a cidade do Rio de Janeiro, já que este segmento não existe no filme.

O melhor – A sequencia da areia com Vicent Cassel e bem realizada por Fernando Meirelles

O pior – A tentativa de estabeler pontes sem nunca dar passagem completa


Avaliação - C-

Friday, April 15, 2016

London has fallen

Três anos depois de estar no centro da temática de hollywood ataques ao presidente dos EUA com dois filmes em plena casa branca, um dos quais a prequela deste filme, surge o resultado natural do sucesso do primeiro destes filmes. Agora num terreno completamente diferente e sob nova direção surgiu esta sequela de forma a tentar ganhar mais alguns dolares com o sucesso do primeiro filme. Criticamente as coisas foram bem mais desastrosas com avaliações muito negativas bem diferente da mediania do primeiro filme. Fruto ou não dessa pior avaliação o filme ressentiu-se comercialmente com resultados obviamente mais modestos.
Nao tendo sido um entusiasta do primeiro filme achei sempre que o mesmo cumpriu os objetivos minimos de um filme de acção com empenho, intensidade e profissionalismo. Pois bem neste segundo filme acabamos por nao ter nada disso. Ou seja a historia ja de si curta do primeiro filme é reduzida ao minimo, as personagens e as ligações deixam de existir para completos cliches de dialogos sem qualquer tipo de profundidade. A forma como o filme traça a sua linha narrativa e de um exagero que torna o filme a muitos momentos em termos de historia plenamente absurdo, mas e no campo produtivo que o filme apresenta ainda as piores falhas, os efeitos especiais do filme, principalmente em termos de explosões nao tem realismo o que é gritante principalmente para um filme que custou 60 milhoes de dolares.
Posto isto estamos perante um filme completamente desnecessario que nos faz questionar como conseguiu chamar a si quase a totalidade do cast do primeiro filme, alguns actores conhecidos que passam o filme sem dizer mais que uma ou duas linhas. Percebe-se aqui a forma como diferentes realizadores, entre os quais Fuqua, o realizador do primeiro filme nao quiseram fazer parte de um projeto tao vazio que acaba até por danificar o impacto que o primeiro filme poderia ter, mesmo nao sendo este nada de absolutamente genial.
Surge entao muito pouco de interessante, o retrato do lado maior de Londres cada vez uma cidade mais usada para filmes de acção, a curta duração do filme, e o facto da narrativa ser objetiva ja que o filme e basicamente uma sequencia de acção, o que também não permite levar as coisas para o nivel horrivel
A historia segue a ligação entre Mike e o presidente dos EUA, o primeiro como chefe de segurança pessoal do segundo, quando estes tem de se deslocar para o Reino Unido de forma a irem ao funeral do primeiro ministro britanico que mais nao e do que uma encenaçao para um ataque terrorista contra os principais lideres mundiais.
Em termos de argumento e um vazio total, mesmo os poucos pontos bem trabalhados no primeiro filme como a relaçao entre os dois protagonistas e totalmente esvaziada neste filme para cliches do mais mal montados que há memoria. Tambem em termos politicos e um filme extremamente facioso de propaganda americana para o qual deixa facilmente de existir grande paciencia. Completamente orfão de novas personagens e de dialogos.
Com a fuga de Fuqua do projecto, obviamente que o mesmo ficava orfão do criador da ideia. A substituição por um realizador iraniano e no minimo estranha em face da propagando pro ocidente do filme. Em termos de trabalho percebemos obviamente que se trata de areia a mais para a camioneta deste inexperiente realizador com os meios de hollywood onde se destaca o exagerado digital que tira todo o realismo às sequencias mais espetaculares do filme.
Em termos de cast e daqueles filmes que nada pede aos seus interpretes mesmo reunindo no filme um cast recheado de actores capazes. Butler e um heroi tipico de acçao, disponivel fisicamente mais com limitações interpretativas. Eckhart ja teve obviamente momento de formas bem mais fortes, e Freeman e o conceito de seriedade que o filme quer ter.

O melhor - ALgumas imagens isoladas de Londres cada vez mais cinematografica

O pior - A forma como tudo foi esvaziado em termos narrativos relativamente ao primeiro filme

Avaliação - D+

Monday, April 11, 2016

One More Time

Um dos veiculos mais confortaveis de entrar no mundo do cinema e usualmente ligar-lhe ao mundo da musica, já que principalmente nos filmes mais pequeno quase que serve de escudo a uma negação completa critica, mesmo que comercialmente o filme tenha dificuldades. Pois bem foi isso que aconteceu a este filme com esse contexto que ate passou razoavelmente na critica, sem contudo o suficiente para dar ao filme qualquer tipo de visibilidade mas acabou totalmente escondido comercialmente mesmo tendo nas suas fileiras alguns actores conhecidos.
Este e um simples filmes de relaçoes familiares e familias destruturadas e sem fronteiras tendo a musica e a forma de ver o que a musica tras como paralelismo. Pois bem o problema do filme e a falta de objetivos no final pensamos se nos escapou algo que definisse de forma clara um corpo narrativo do filme que vai deambulando sem intensidade e nunca assumindo qualquer tipo de linhagem central, o que faz dele um centro de quase nada em termos de emoçao, intensidade e acima de tudo interesse para o espetador.
Mas o problema do filme é que cria diversos caminhos pelos quais o filme poderia ir, no conflito de gerações e de ver o que pode ser o sucesso, nos conflitos familiares claramente latentes e acima de tudo na historia de amor adormecida que poderia dar diversos tipos de filmes diferentes mas que ao menos marcava no mesmo algum objetivo. Pelo contrario o filme acaba por passear por todos estes pontos não tendo capacidade para assumir nenhum e nisso o filme perde chama em toda a sua linha.
Assim e apesar de mesmo estes já terem sido vistos mais trabalhados e com maior qualidade em outros filmes, acaba por ser no lado mais musical que o filme funciona, principalmente nas diferenças de generos entre os dois protagonistas e na forma como querem imperar nesse terreno pantanoso, esta diferenciaçao e mais que isso essa comparaçao acaba por ser a unica mais valia do filme, contudo muito pouco para o conduzir para qualquer tipo de terreno positivo.
O filme fala de uma filha de um musico romantico conhecido que não conseguindo sucesso na sua vida regressa a casa do pai, onde tudo e desiquilibrado, desde a tentativa dele regressar ao estrelato, uma vida familiar contrubada e uma indifiniçao total a todos os niveis na vida da protagonista.
No que diz respeito ao argumento o filme tem dificuldades em enfoque, quando o filme precisa de dar saliencia a um aspeto para ganhar relevo e intensidade acaba por desaparecer e ficar pela rama em tudo o que toca. E nem os bons momentos de dialogos paralelo consegue resgatar um argumento com falta de coragem para assumir o seu corpo central.
Em termos de realizaçao tudo muito simples de um filme de pequeno estudio, não tem risco, e parece obviamente uma obra que quer dar o seu lado mais forte ao argumento, que contudo tem problemas que o fazem descer de nivel.
No cast Walken já não busca na sua carreira grande protagonismo a não ser experiencias diversas como cantar. Nao podemos dizer que e impressionante a capacidade vocal do actor mas dá-nos este lado mais desconhecido. Do lado de Heard mais a procura de um salto para outro patamar, temos um papel mais arriscado, mais dramatico de uma actriz que pese embora seja continua na sua presença ainda lhe falta o seu grande filme.

O melhor – Alguns dialogos paralelos.

O pior – O filme não assumir um conflito central


Avaliação - C-

Saturday, April 09, 2016

Fifty Shades of Black

Os irmãos Wayans desde o sucesso estrondoso de Scary Movie, dedicaram-se em exclusivo a um estilo de cinema muito proprio que é a sátira com os maiores sucessos do cinema, mesmo que isso seja um autentico desastre critico de filme para filme, e vejam as suas carreiras totalmente reduzidas em todo o valor. Este ano foi o fenomeno comercial cinquenta sombras de Gray a ter a sua adaptaçao com o mesmo pessimo resultado critico e comercialmente um furos abaixo dos seus resultados tambem eles sempre longe de qualquer sucesso.
Analisar um estilo de filme como este não é facil, porque são filmes que não procuram a logica mas sim apenas o humor sequencia a sequencia, sendo que um dos principios e ser o mais proximo do orginal. Pois bem este filme e proximo do original, o problema é que por um lado o original já era em toda a linha um pessimo filme, e pior ainda e que o filme nunca consegue ser minimamente engraçado, sendo sempre muitas das vezes exagerado, visual e sem qualquer tipo de sentido de humor.
Eu questiono se existe espaço para filmes como estes, e claramente a resposta tem que ser não. O humor no cinema pode ser integrado em filmes com vida propria, com historia com linhagens mais produtivas do que a critica por si só, sempre com o padrao sexual de piada facil que tem tanto de eficaz como de pouco creativo. O filme apenas consegue ter graça quando critica o original, e isso reduz-se a duas ou tres cenas momentaneas do filme.
Assim estamos perante mais um absurdo mais dinheiro desprediçado em produção e distribuiçao que nada nos trás, um filme sem graça, aborrecido, repetitivo, que nada tras em termos de si proprio para alem da critica. O cinema e muito mais que isto pena e que exista alguns que se dediquem em isolado a este genero que teve em Ases Pelos Ares os seus grandes filmes.
A historia e a mesma que cinquenta sombras de Gray mas do ponto de vista de gozo puro com isso e com outras situaçoes, bem como tocando em cenas de outros filmes como por exemplo Magic Mike XXL.
O argumento e inexistente ao ser uma copia de um filme já ele completamente vazio em termos de historia toda a força do filme ficaria na forma como o filme poderia fazer funcionar o humor, que não consegue, sempre visual, pouco funcional, demasiado sexualizado o filme nunca consegue colocar a funcionar a sua unica arma.
Na realização Michael Tiddes o habitue realizador dos ultimos filmes de Waynes que tem aqui o que o filme pede dele. Ou seja utilizar a camara como elemento de potenciar o valor comico do filme.Nenhum realizador consegue dar o salto de um genero como este.
No cast pouco a referir Marlon o mais conhecido dos Wayans dedicou-se a este estilo que o limita por completo como actor que já teve alguns momentos que poderiam ter conduzido a outro tipo de carreira mais significativa. Neste genero e irritante e acima de tudo destroi os poucos momentos em que tentou ser diferente. Questionados ainda a presença de Jane Seymor num filme como este.

O melhor – As poucas piadas criticas ao original e também mau Cinquenta Sombras de Grey

O pior – Wayans continuarem com este cinema completamente irritante


Avaliação - D-

10 CLoverfiel Lane

JJ Abrams passou em poucos anos do senhor televisao para o senhor cinema, chegando ao ceu com o facto de ter sido o escolhido para a nova aventura do poderosissimo Star Wars e com sucesso. Pois bem pese embora esta ascensão como produtor contiua a apostar no estilo que lhe deu sucesso e no seguimento de um dos seus filmes mais modestos em termos de investimento o surpreendente cloverfield. Nesta especie de sequela sem grande paralelismo ainda conseguiu melhor resultado critico algo que já tinha obtido no primeiro filme, mesmo que comercialmente o filme tenha sido ligeiramente mais modesto.
Sobre este filme, e sendo eu um fa claro do primeiro filme, penso que o facto de existir o primeiro e sabermos os principios do primeiro filme condiciona a forma como tudo acontece e como nos surpreende ou não neste segundo filme, o que causa desde logo bem menos impacto e num filme que depende muito deste segmento podemos dizer que isso claramente não permite que o filme, mesmo totalmente diferente seja comparado com o primeiro e saia naturalmente a perder.
Sobre o resto e um filme interessante bem montado na forma como cria suspense em volta de tudo que o filme tem, na dualidade de pensamento que cada cena e pensada para nos fazer transitar de lado para lado sobre a forma como tudo esta a acontecer, a intensidade a forma como o filme passa de momentos mais tensos para outos mais soltos, tudo no filme e no espaço do mesmo tem ingredientes para funcionar e funciona principalmente na forma como facilmente leva as suas personagens ao limite.
Por isso num genero nem sempre bem trabalhado temos aqui uma boa possibilidade de saga, com filmes diferentes que principalmente na forma de se conseberem acabam por ter resultados diferentes com perda para este segundo filme, que e obviamente de menor impacto, mesmo que ate possa ser um filme tecnicamente em todos os parametros bem melhor feitos. O problema e que usar o nome Cloverfield no aspeto comercial acaba por lhe retirar muito do impacto que o filme e o seu final poderia ter.
A historia fala de tres pessoas que se encontram fechadas num bunker por uma delas, que refere estar a ocorrer um ataque na terra pelo que para sobreviverem terao de continuar naquele espaço, contudo tudo começa a ser duvidoso quando o comportamento deste homem deixa de ser consistente com toda a sua teoria.
O argumento e interessante a forma como consegue jogar com o enigma do filme dando pistas sucessivas para ambos os lados favorece a forma como o espetador mais vazio sobre Cloverfield reage ao filme, poderia ser por vezes mais intenso nos dialogos.
A realizaçao a cargo de um quase inexperiente realizador não sento tao vistosa como a de Matt Reeves e tambem uma realiaçao mais facil mais objetiva mais escura e isso acaba por dar ao filme um lado mais indie que lhe roupa bem. Pese embora tal facto parece-me que não e tao marcante quanto o primeiro filme nesta tarefa.
O cast e curto, tres actores que não me parecem no caso dos mais jovens muito bem escolhidos, Winstead e uma actriz de terror nem sempre com grande carisma e o filme sente isso, com outra actriz a prestaçao poderia ter mais nivel, principalmente quando tem de combater com um Goodman no melhor da sua carreira

O melhor – O impacto emocional nas sequencias do subsolo e as duvidas que nos deixam.

O pior – Termos assistido ao primeiro e sabermos o que la acontece.


Avaliação - B-

The Boy

Todos os anos, os primeiros meses de lançamentos são pautados por alguns filmes de terror de realizadores especializados na materia e com actores normalmente desconhecidos no grande ecra mas usualmente com historia nas series. Este ano surgiu este peculiar filme, cujo o inicio deixa antever um filme igual a tantos outros. Criticamente as coisas nem foram muito negativas para o filme com muitas avaliações medianas, e comercialmente para um filme sem grandes protagonistas não podemos dizer que o resultado foi um desastre, sem contudo ser um sucesso declarado.
The Boy e um filme com uma premissa algo ridicula que rapidamente pode cair no lado negativo do espetador quando observamos um boneco de porcelana a fazer as aventuras e desventuras de uma isolada babysitter. Tudo não faz sentido, desde o isolamento à comunicação que faz com que na primeira hora muitos achem o filme absolutamente inacreditavel na forma como repete o que por exemplo Anabelle fez com uma boneca do sexo feminino.
Mas e no final que o filme tira os trunfos ao dar uma roupagem bem diferente daquilo que estamos habituados, mesmo que pensando a frio as coisas não fariam na mesma grande sentido certo e que é diferente a abordagem do filme, pese embora fique sempre a sensaçao que para ser esta a escolha a mesma deveria ser mais surpreendente mais complexa com mais intervenientes do que o simples desvendar da razao de tudo aquilo.
Outro ponto onde o filme tem dificuldades e na capacidade de assustar, o que e sempre o ar e atomesfera de um filme de terror, aqui pese embora a casa e as circunstancias favoreçam o impacto do filme, em termos de truques de camara e sonoros o filme nunca tem grande força neste particular sendo demasiado suave em termos de terror o que lhe tira algum impacto principalmente comercial, quando comparado com muitos outros filmes lançados.
A historia fala de uma babbysitter que foge do namorado por violencia domestica que acaba por aceitar cuidar durante um tempo prolongado de um filho de um casal ingles que é nada mais nada menos do que um boneco com regras bem definidas.
O argumento e na sua base pouco interessante, chegando muitas vezes a ser ridiculo, consegue ter algum valor na forma como explica tudo, já que ao ser diferente do habitual acaba por surpreender e não cair no cliche dos filmes de terror, mesmo que o seu final não seja particularmente prodigo em novidade.
Na realizaçao Brent Bell já conhecido por outros filmes de terror parece mais preguiçoso dando todo e unico protagonismo em termos de terror ao contexto fisico do filme, o que me parece limitado para um realizador que pode e deve evoluir num genero que necessita urgentemente de grandes talentos.
Por fim em termos de cast, sem grandes figuras todo o peso do filme esta em Lauren Cohan figura de Walking Dead, que aqui não tem um papel particularmente dificil e que chame a atençao acaba por ser um booking fisico de uma actriz que para imperar no cinema tera que fazer naturalmente outro tipo de apostas.

O melhor – A minimamente surpreendente conclusao

O pior – O cliche do boneco


Avaliação - C-

Friday, April 08, 2016

Kill Your Friends

O cinema bruto britânico tem sido nos últimos tempos um dos grandes artifices de criação de grandes actores e realizadores o que tornou esta mquina produtiva cada vez maior. Este ano, este filme que apensar da sua rebeldia não conseguiu atingir grande valor crítico e por sí só condicionou o seu percurso comercial.
Este é um filme com todos os ingredientes de estilo para resultar. Desde logo personagem expremadas, violencia e uma excelente banda sonora, ou não fosse o mundo da musica o contexto para este filme. O Problema do filme é que a base narrativa e a historia central do filme é em todos os aspetos limitados sem capacidade de crescer, acabando o filme por ter muitas limitações no seu real alcance.
O filme até começa bem pese embora rapidamente assuma que o seu unico objetivo e a tipica historia da ambiçao e tudo pelo sucesso, mas a forma como balança entre as excentricidades dos persoangens, principalmente nos musicos ali retratados e a explosao mental do protagonista do filme acaba por o mascaram com um filme de um ritmo nem sempre agradavel e quase sempre mais comico do que com a seriedade que o tema e a violencia poderiam indiciar.
 Com o passar do tempo e com a violencia cada vez mais a assumir um protagonismo claro no filme, este torna-se mais estetico e visual e claramente menos interessante menos inteligente em termos naquilo que a historia nos vai dando, tornando-se mais banal e com menos impacto
A historia fala de um ambicioso gerente musical que faz tudo por tudo para chegar á direcção de uma empresa da industria, entrando numa dinamica de assassinato de todos aqueles que se colocam à sua frente.
O argumento pese embora seja limitado na originalidade e no seu alcance, passa facilmente por diferentes fases uma mais humoristica inicial, com mais impacto e mais funcional, que vai perdendo força ao longo de toda a duração do filme.
Na realizaçao a falta de valor estetico na forma como o filme e realizado principalmente na forma como nao consegue fazer imperar algum dos estilo indie ingles. Falta ritmo, velocidade movimento e isso neste genero e danoso.
No cast podemos dizer que Hault e um acto crescido mas que parece ainda com falta de algumas caracteristicas para liderar por si so um cast como este. Parece sempre demasiado polido para o que a sua personagem necessita

O melhor - A banda sonora

O pior - A ultima metade

Avaliação - C

Saturday, April 02, 2016

Eye in the Sky

Por vezes existem pequenos filmes que fruto do acaso conseguem ter uma atualidade que o tornam naturalmente um acontecimento, numa jogada obvia de sorte. Foi isso que aconteceu com o mais recente filme de Gavin Hood, de volta aos filmes de estudio menor, com o facto de abordar a tematico do contra terrorismo e das dificuldades morais deste tipo de luta, que encaixou perfeitamente com os mais recentes ataques. Criticamente o filme foi bem recebido principalmente tendo em conta que se trata de um filme de inicio de temporada. Comercialmente o filme vai ganhando credito num terreno onde inicialmente tinha ambiçoes algo limitadas.
Eye in the Sky e uma autentica biopsia e um teste aquilo que nos acreditamos sobre como combater o terrorimos, num estilo simples de personagem inexistentes que sao meros peoes para o objetivo do filme que é fazer pensar. Pois bem somos colocados no meios de uma decisao com diversos intervenientes a dar os pros e contras, num filme simples, que tem a grande vantagem de não ter partes mas sim dilemos morais mais que estrategicos perante uma situaçao concreta. Sentimos que cada personagem e um advogado de uma parte de nos que vai no sentido de uma decisao, e isso torna o filme não so emocionalmente muito forte mas em termos de mensagem um filme unico que leva o espetador para dentro do ecra.
E essa facilidade torna este filme um acontecimento daqueles filmes que nos ficam na memoria pela montanha russa de pensamentos que nos faz ter, com uma boa realizaçao que nos coloca no meios da açao e com uma conclusao que da todo o impacto que quermos ter do filme. Nao sendo um filme de personagens de dialogos e um filme de espetador e esse e objetivo de um cinema mais que entertenimento sim de uma obra de reflexao sem a necessidade de grandes conclusoes e nisso o filme e mestre.
Com tanta qualidade apenas podemos encontrar algum defeito em algumas casualidades do filme que sao usadas de forma a potenciar ainda mais o impacto emocional e mesmo racional do filme, e o inicio algo confuso ate o filme arrancar tudo parece muito solto, pouco trabalhado o salto entre paises e personagens e permanente o que não permite que o filme agarre de uma forma facil o espetador, mas quando o faz não o larga mais.
O filme coloca-nos no meio de uma operação de controlo e captura de quatro terroristas que se preparam para preparar um atentado suicida em pleno quenia. O filme leva a diferentes focos de contolo da missao e a necessidade de tomar decisoes no aqui e agora.
O argumento e de grande impacto emocional, não e um filme que queira grandes personagens ou mesmo dialogos de primeira divisao, e um filme que quer acima de tudo fazer pensar e o dilema e criado com todos os requisitos que tornam o filme e o argumento bastante bons.
Na realizaçao Hood, depois do sucesso de Totsie teve dificuldade em conseguir encontrar o seu registo no cinema chegando mesmo aos filmes de grande estudio, quando se preparava para um regresso as origens depois de uma passagem de menor sucesso por cinema mais ambicioso tem a sua obra mais interessante, com meios, olhar militar e simplicidade dando primazia a outro tipo de aspetos.
Nao e um filme que exija muito aos seus interpretes porque não e neles que esta o centro, sao meros peoes do objetivo do filme, cumprindo apenas nos momentos de maior intensidade e de climax emocional.

O melhor – A forma como nos faz refletir sobre algo tao presente nos nossos dias.

O pior – Os primeiros cinco minutos


Avaliação - B+

Friday, April 01, 2016

Norm of the North

Quando um filme, mesmo de animaçao vê a sua estreia adiada quase seis anos, é mais que indicio que as coisas não podiam ter corrido bem, pela falta de confiança nao so do estudio que o produziu mas acima de tudo de todos os que queriam distribuir. Dai que nao foi supresa o desastre critico que o filme se tornou, existindo mesmo o rumor que as unicas criticas positivas que o filme tem, foram escritas pelas pessoas que fizeram parte do projecto. Comercialmente e depois desta recepçao pouco havia a fazer ainda mais quando o filme estreou no sempre complicado mes de Janeiro, dai que so podia ser a continuação do desastre.
Sobre o filme, desde logo não sou eu que vou conseguir escrever uma boa critica sobre o filme, porque obviamente ele tem diversos problemas desde logo ser demasiado "goofy" na personagem na forma como tudo e facil de explicar mesmo quando coloca um urso polar que fala do seio de Nova Iorque, e acima de tudo na forma como quer dar uma mensagem positiva e atual, num contexto que nunca consegue criar de simbiose entre humanos e animais. Alias nesta relaçao o filme e totalmente indefinido ora colocando em polos opostos como em grandes aliados.
E nao tendo um argumento bem montado, poderia resultar a graça mas o filme nunca consegue e penso mesmo que nunca pensou nisso, num humor demasiado fisico em personagens demasiado barulhentas torna o filme dificil de ver, mesmo que a facilidade do argumento torne tudo simples, e os momentos musicais com temas da atualidade permitam que o filme passe rapido. O unico ponto que o filme pode funcionar e nos seus ratos articos e a forma como eles por vezes fazem um humor relacionado com diversas tematicas.
Mas com tantos defeitos e nao sendo um filme que seja totalmente horrivel em termos de produçao a razao desta negaçao pelo filme quando outros foram do mesmo nivel baixo, eu confesso que nao sei, sendo obviamente um filme de animaçao com muitos problemas e debilidades existem outros ao mesmo nivel que resisitiram melhor, a escolha das vozes pode ter sido importante porque tambem ai as coisas estao longe de funcionar.
A historia fala de um urso polar que se ve nos EUA com o objetivo de impedir que um estranho magnata construa casas no artico e assim acabe com a forma de vida dos animais que vivem naquele continente.
O argumento e fraquinho, muito basico em estrutura, muito simples em quase todos os seus procedimentos, muitas das vezes sem graça e previsivel. A mensagem que ate poderia ter algum impacto e pouco trabalhada e isso faz com que esse impacto nao seja o que o filme queria.
Em termos produtivos mesmo tendo espaço para mais principalmente na forma como da Nova Iorque e um filme com alguns meios com algum rigor na construçao dos bonecos, e isso nem sempre esta ao alcance de produtoras menores.
No cast de vozes Schneider e um actor fraco e a sua intepretaçao como protagonista nao poderia ser nunca brilhante, e isso acaba por prejudicar e muito o filme, ja que lhe falta emoçao, força e carisma. nos restantes pouco a apontar pois e mais gritos do que vozes.

O melhor - Nao ser um filme que nao se consiga ver como as criticas o definiram

O pior - Mas continua a ser fraco

Avaliação - C-