Monday, December 31, 2012

Flight


Depois de diversos anos afastados do grande ecrã, um dos melhores realizadores dos últimos 30 anos, regressou com um filme simples, falo de Robert Zemeckis, e no seu regresso colocou de lado a animação, ou mesmo os filmes de grandes dimensões produtivas, para basear-se em personagens e historias que podias ser do quotodiano. O resultado foi positivo, por um lado porque com este filme conseguiu recolher boas avaliações, contudo pelos primeiros indícios insuficientes para o colocar de novo na rota dos grandes galardões e comercialmente resultados relevantes sem contudo atingir o nível dos seus melhores filmes.
The Flight podemos dizer que é um típico filme do seu protagonista Denzel Washington ou seja sobre uma personagem dicotómica, com um lado bom e muitos maus que vão ser experimentados ao longo das mais de duas horas de filme, se por um lado o filme tem coesão narrativa, boas interpretações detalhes sobre investigação por outro lado em muitos outros pontos e repetitivo desde logo no cliché de toda a relação do protagonista com o seu interesse amoroso ou mesmo o facilitismo da mesma, ou então o cliché emocional familiar final, parece-nos que para o filme funcionar não precisava de elementos suavizantes, principalmente para um realizador como Zemeckis.
Mesmo assim parece-nos que é um filme que evolui dentro de si mesmo, aos poucos a monotonia inicial vai colocando pontos de lado e assumindo aquilo que o filme realmente é, sobre a auto critica neste caso sobre o alcoolismo, e nessa ponte penso que o filme tem uma moratória social imponente que aos poucos se descobre no filme e que no final fica bem vincada, o que deve ser valorizado num filme como receita social.
Pese embora esse facto e estarmos perante um filme bom, podemos dizer que é um pouco obvio, ou seja que os seus elementos nunca conseguem vincar o filme, num estilo próprio, alias parece-nos sempre que o filme se adequa mais ao seu protagonista do que o contrario, e nisso temos de pensar que um realizador como Zemeckis poderia ir mais além num filme mais artístico, ou quem sabe com mais imponência no próprio estilo narrativo, falta diferenciação natural à historia.
A historia é apelativa um piloto com problemas da bebida consegue salvar muita gente da morte num aparatoso acidente de avião alegadamente causado por falhas técnicas, contudo tem de lidar com a investigação que coloca em causa o seu estado durante a viagem.
O argumento é forte principalmente na historia de base e na forma como cria o clnflito vincado de todo o filme, também nos parece bem escrito em diálogos principalmente entre o protagonista e o seu advogado, mas falha nos adereços nas historias complementares onde entre pela vertente mais fácil e por isso mais difícil de sublinhar com vinco.
A realização de Zemeckis é natural, mesmo não sendo um trabalho vistoso quando é colocado à prova na vertente mais técnica funciona bem, tem bons momento de grande realizador pese embora no geral temos uma realização suave, sem preocupações mas também por isso sem grandes rasgos creativos.
Em termos de cast alguns dos melhores pontos do filme, é certo que Washington normalmente interpreta personagens muito iguais que as adequa com um cem numero de tiques e expressões suas que pode soar a demasiado repetitivo, contudo neste caso parece-nos que a personagem encaixa-se e tem momentos complicados que só um grande actor ao seu melhor nível consegue conquistar com realismo, e Washington faz, domina o filme, arrisca, e conquista, numa das melhores interpretações do ano. Pode ser sempre e igual, mas é sempre quase perfeito. Tambem realce para a boa interpretação de Cheadle a regressar ao bom nível depois de alguns anos afastados dos grandes filmes e acima de tudo de grandes interpretações, poderia ser nomeado para melhor secundario, mas a feroz concorrência deve-o afastar por excesso de serenidade e não ser um papel vistoso.

O melhor – A mensagem simples, directa e coesa do filme.

O pior – Os clichés emocionais são desnecessários aos grandes filmes.

Avaliação – B-

Cloud Atlas


Pois bem, depois de anunciada a aventura épica que trazia os realizadores de Matrix de regressão ao mundo metafisico e teorizar sobre a existência humana com uma mega produção, que trazia a reboque ainda alguns dos melhores actores da actualidade principalmente Tom Hanks. O resultado contudo foi um autentico jogo do empurra entre aqueles que amam o filme considerando-o no registo mais original e autentico do ano, com aqueles que não o conseguem gostar considerando-o uma teoria megalómana aborrecida. E é conhecido que divergências máximas não são benéficas para nenhum filme principalmente quando este pode ter ambição de entrar nos galardoes. Em termos comerciais penso que a aposta foi falhada, embora tenha duvidas sobre se esta aposta do filme era comercial o certo e que com este investimento o retorno comercial teria de ser obrigatoriamente bem maior.
Desde logo começo por dizer que não sou daqueles que após ver o filme entusiasmei-me com o espetáculo creativo e narrativo do filme, alias penso que o filme tem bons momentos, algumas boas ideias mas com muita dificuldade em concretiza-lo de uma forma subtil e notória, ou seja penso que as ideias centrais do filme ficam sempre por se realizar e a sensação de existir um outro sentido não observável está lá sempre, o que não torna o filme por si só completo à imagem do espetador.
É certo que o filme tem boas historias, realizadas como poucas pensavam em ser, por outro lado o facto dos actores serem sempre os mesmos em diferentes mundos dá um aspecto curioso ao filme, contudo existe outras historias outros paralelismos aborrecidos, ficando sempre a ideia de que a cola entre as historias deveria ser maior, o simbolismo de cada aprendizagem deveria ter mais continuidade uma nas outras, que assim so graças ao esforço épico do espectador consegue situar-se e retirar um ensinamento logico comum de todo o filme.
Ou seja estamos perante um filme estranho, nem sempre agradável, por vezes repetitivo em algumas historias, que tanto tem a capacidade de nos surpreender com previsões futoristas interessantes como de entrar num grau demasiado abstracto que para um filme com tantos meios parece desaproveitar algo que poderia ser grandioso mas tem a dificuldade de na minha opinião nunca se conseguir assumir como um todo, que deveria ser mais do que a soma de todas as partes.
O filme fala de diversos momentos, de personagens em contectos históricos e situacionais diferentes com ligeiros pontos de contacto que fazem a união entre diversas historias soltas com um principio conclusivo final.
O argumento é complexo trabalhoso, mas ao ser soma de partes, tem momentos e parcelas bem mais trabalhadas do que outras, aqui ressalva-se a ligação de um apaixonado a um musico, a ligação entre dois tipos de seres humanos e clones, e no lado negativo desde logo a formula pouco interessante da historia distante de Berry e Hanks e mesmo a mais primitiva não são mais do que clichés narrativos, penso ainda que o filme não consegue o seu intuito primário ou seja unir peças com sabedoria simbolismo e acima de tudo clareza.
A realização tem momentos brilhantes principalmente nos registos mais históricos aqui pensamos que a sensibilidade dos Wachovsky esta bem treinados deixando de lado aquilo que apreenderam em matrix e que neste filme é pouco aproveitado nos segmentos mais futoristas e mais básicos, o problema continua em querem trazer um filme ao mesmo tempo filosófico, com uma historia com princípios simples, neste caso muitas.
Se existe vertente no filme que é bem aproveitada e o seu elenco, principalmente Hanks um actor de eleição que tem neste filme diversos  personagens diferentes que demonstram bem a versatilidade e disponibilidade e toda a qualidade de um, senão mesmo o melhor actor da actualidade. Por outro lado Broadbent também brilha tem um encanto para diversos tipos de papeis e em temros de fabula o que e na verdade este filme tem uma caricatura interessante também ela versátil. Num terreno onde comandam estes dois nomes, relevo ainda para Weaving, um vilão de eleição com uma capacidade vocal do melhor no cinema actual, o restante apenas ressalva-se cumprimento de papeis na maior parte das vezes fácil.

O melhor – Hanks e Broadbent e a realização em determinados segmentos.

O pior – A união das peças devia ser mais simbólica, perfeita e obvia.

Avaliação – C+

Frankweenie


É conhecido o fascínio que Tim Burton tem pelo cinema de animação, depois de produzir Nightmare before Christmas e acima de tudo escrever e realizar o surpreendente Noiva Cadaver, surge este ano com um filme como o mesmo estilo e baseado numa das suas primeiras curtas metragens agora suportado pelos estúdios Disney o cineasta apostou num filme para o grande publico com a sua própria maneira de ver o mundo. O resultado foi dual se criticamente este filme de animação foi um dos mais bem recebidos do ano em termos comerciais as coisas ficaram muito aquém do esperado com resultados absolutamente desapontantes.
Em termos de avaliação começo por referir que este ano com jornada dupla para o realizador foi uma total desilusão para quem como eu gosta muito da sua obra completa recheada de obras primas. Se Dark Shadows não conseguiu concretizar muitos dos objectivos pensados este Frankweenie e na minha opinião bem mais fraco do que qualquer um dos outros filmes de animação com a chancela Burton, desde logo porque o conteúdo moral é de tal forma residual que raramento o conseguimos observar notoriamente, e por outro lado mesmo a historia de base parece sempre ser demasiado limitada presa a alguns conceitos mais primários que Burton tem como autor.
Os pontos positivos do filme e o espirito Burton que esta presente em toda a produção desde a contruçao das personagens tema, cenários e acima de tudo cor o filme e surpreendente com estilo e acima de tudo com um conceito próprio que já faz historia nesta peculiar ligação de Burton e animação.
Pese embora este parâmetro penso que e claramente um filme narrativamente menor na filmiografia de Burton principalmente pela falta de mataforas por um simbolismo demasiado subtil limitando-se por vezes a copiar a antiga historia de Frankensteein e traze-la para o mundo animal. Pode num ano fraco em animação ganhar reconhecimento mas parece-me que seria incrível num realizador e cineasta com tanta obra que fosse um filme claramente menor que o conduzisse ao premio.
A historia fala de um jovem com gosto pela ciência que apos a morte do seu cão consegue o ressuscitar com intervenção de raios, contudo este poder vai conduzir a um efeito desastroso para tudo que o rodeia, e nem sempre o sonho se fica por o lado bom.
O argumento e o parâmetro pobre do filme, desde logo pelo exagero com que o filme acaba por se tornar, ate se introduz bem mas rapidamente se torna um filme obvio pouco moralmente assumido com originalidade limitada a sua forma mais que ao seu conteúdo.
A produção e realização e o ponto de excelência do filme arriscada com sentito estético presença de autor, Burton tem um seu mundo que se reconhece e isso não esta ao alcance de qualquer um, e neste filme neste parâmetro melhora o que já tinha feito.
Em termos de cast pouco, muito pouco a registar as vozes funcionam sem deslumbrar são efectivas mas o filme parece algo independente do sucesso destas e quando assim o é num filme de animação pouco se pode assinalar para o bem, ou para o mal.

O melhor – O estilo Burton, inconfundível.

O pior – o simbolismo de Burton a arte narrativa poética inexistente

Avaliação – C+

Thursday, December 27, 2012

Jack Reacher

Todos ficaram boquiabertos quando foi apresentado este filme, produzido por Tom Cruise e protagonizado pelo propria a historia deste heroi solitário que é descrito como loiro de 1,90 seria na verdade no cinema encarnado por Cruise. Muitos pensaram que seria a maior loucura do actor, uma total desconexão com a realidade mas o filme foi á frente, e saiu neste final de ano. Comercialmente parece-nos obvio que não é propriamente o filme com mais valor comercial do actor, uma apresentaçao decepcionante, muita competiçao e a ma onde Cruise poderiam condicionar o filme, para alem de que criticamente as coisas foram medianas, longe de ser um desastre mas também nada de particular surpresa.
Contudo para quem tinha poucas expectativas relativamente ao filme e que pensava que veria apenas um filme tipico de acção sai do cinema muito surpreendido pela positiva, desde logo porque o filme tem carisma e estilo proprio, para alem da acção a forma como a personagem e criada da dinamismo a todo o filme, bem como dimensão e proximidade do publico. A forma como se sai do cinema e da forma como se observam os restantes espectadores e que o filme mesmo com a longa duraçao nunca é monotono e que agrada a quase todos os espectadores que vem a função do cinema retribuida.
E com os principais propositos cumpridos e tambem um filme de pormenores principalmente na forma inteligente com que consegue coabitar no mesmo filme uma acção trepidante sem necessidade de grandes efeitos, intriga iteressante pese embora nos pareça a parte menos forte do filme e aquela que nos parece mais central e por fim em termos humoristicos muito em forma da propria personagem central.
COmo lado mais negativo do filme talvez alguma previsibilidade ou um enredo que é bastante encruzilhado e intenso inicialmente mas que se resolve talves de uma forma simples demais fica a sensação que neste particular o filme podia ser mais forte maduro e quem sabe mais surpreendente, contudo não descura as boas opçoes e raciocinios do proprio filme e da forma com que isso intensifica a historia.
O argumento é simples depois de um assassinato em serie e quando se tenta encontrar o culpado surge Reacher um vingador que ja tinha entrado na vida do alegado autor e que acaba por tentar perceber a razão de todos os crimes cometidos, aqui encontra-se com os dois lados a acusação e a defesa.
O argumento ganha mais nos pormenores e no inicio do que propriamente na sua conclusão mais simples e mais tipicas de filmes basicos de acção, mas isso nao descura todo o objecto de dialogo de excelencia do seu protagonista, e tambem a forma com que o filme acaba por lançar as suas charadas para o espectador tornando o filme com ritmo.
A realizaçao pese embora não nos pareça muito estetica tem estilo proprio, contudo parece-nos que nem sempre tem a dimensao que o restante filme tem, tem opçoes proprias mas não deslumbra nem seduz o espectador parece-nos claramente que Mcquirre e bem melhor argumentista que realizador.
Por fim o cast sem grandes figuras tem no carisma de Tom Cruise o grande segredo, e pese embora se discuta a sua qualidade parece-nos obvio que em termos de entertenimento e acção poucos preenchem o ecra como ele, e mais uma vez comprova isso, deixando pouco espaço para outros onde so no fim Duvall consegue aproveitar.

O melhor - Os dialogos do personagem central

O pior - A narrativa encruzilhada se ir simplificando demasiado facilmente ao longo do filme

Avaliação - B

Sunday, December 23, 2012

Wreck It Ralph

É conhecido que nos ultimos dois anos o cinema de animação tornou-se algo repetitivo apenas alterando o mundo em que os filme se contextualizavam sem grandes diferenças tiques ou rasgos creativos. Para este Natal e das mãos da Disney saiu um filme que apostava em pelo menos trazer bastante originalidade no mundo dos jogos Arcade saiu este Wreck it Ralph de forma a combater os guardiões do lado da dreamworks. Em termos criticos este filme da disney ganhou não so a competição invididual como se tornou num dos melhores filmes de animaçao do ano, concorrendo directamente ao oscar da categoria, comercialmente ate ao momento conquistou em grande escala nos EUA mas em temos do resto do mundo acabou por perder o que conduz a um empate nestes termos.
Desde logo podemos dizer numa avaliação simples que este Ralph não é só o mais original filme de animação dos ultimos anos, como tambem um dos com mais qualidade apostado em nos dar uma realidade que tanto fantasiamos e que a Disney neste filme tão bem nos consegue dar, o filme dentro do jogo, um mundo inteiro que muitas vezes pensamos mas que aqui é representado e nessa capacidade de ler desejos desde logo tem que se aplaudir a opçao dificil mas bem concretizada da disney
Mesmo em termos de filme estamos perante um dos argumentos originais, mas ao mesmo tempo com a pureza e suavidade que a DIsney nos seus filmes de estudio nos costuma dar, consegue integrar-nos na narrativa com riqueza particular e moral dos seus filmes mais intensos, e certo que não tem o caracter adulto de alguns dos seus filmes pricipalmente as megas produçoes da Pixar, mas neste caso tem tudo o resto que disfarça estas pequenas limitações.
Ou seja estamos perante um filme que é intenso em si, emocionalmente interssante, mas ao mesmo tempo curioso conseguindo aspector interessantes e pormenores de relevo do primeiro ao ultimo minuto, capaz não so de entusiasmar os adeptos dos filmes de animaçao mas acima de tudo aqueles que como eu cresceram ligados aos video jogos.
A historia fala de Ralph um vilão de um jogo pouco acarinhado pelos seus colegas de jogo que acaba por tentar provar o seu valor noutro jogo, aqui surge, uma relação com uma pequena "bug" que tenta tambem ela ganhar posiçao no seu jogo de origem do qual se encontra afastado numa tirana monarquia.
O argumento e interessantissimo, a quantidade e aproveitamento de pormenores e algo nunca visto a qualquer esquina existe um, e acima de tudo tudo funciona e torna o filme proprio com qualidade, com personagens, humor e acima de tudo a capacidade de satisfazer quase tudo no espectador.
Em termos de produçao nao temos o melhor nivel na animaçao, mas isto acaba por ser interessante principalmente no revival dos movimentos arcade e nos sons que o filme vai transmitindo da força da realismo e sentido artisitico ao filme.
Tambem no cast de vozes o filme ganha a todos os outros em competiçao na animaçao deste ano Reilley e uma das melhores escolhas dos ultimos anos, e Silverman conjuga perfeitamente na irreverencia da sua personagem, tambem aqui a escolha mais que acertada, dando uma vida e intensidade propria ao filme.

O melhor - O mundo dos video jogos, fascinante

O pior - A nivel moral não é tão profundo como ja observamos noutros filmes..

Avaliação - B+

Saturday, December 22, 2012

The Twilight Saga: Bracking Down Part II

Pois bem, uma das sagas mais rentaveis e mais pop dos ultimos dez anos marcou para 2012, o seu epilogo, ,muitas foram as delicias dos adolescentes com esta moda dos vampiros que rendeu muito dinheiro por todo o mundo. É certo que este icon da cultura adolescente cedo junto da critica não teve grande valor assim como o seu fim, com criticas desinteressantes e quase irrisorias, mas por outro lado comercialmente não exisitiu filme que não chegasse longe e conseguisse entrar facilmente nos tops de filmes mais rentaveis do ano.
The Twilight Saga pode ser considerado na minha opinião como uma da sagas mais longas e com menos conteudo de que ha memoria, direi mesmo que apos a surpresa e digamos alguma originalidade do primeiro filme, tudo o resto foi um espetaculo deploravel de argumentos sem qualquer tipo de interesse, pouco ritmados, tendando oferecer complexidade a uma historia ja de si simples e sem espaço para evoluir, e isso, conduziu a que o seu final se torna-se em mais um episodio mediocre de um cinema de pouca qualidade pouco original e maduro.
Este filme esta na linha de um decrescimo de qualidade que foi sendo superior de filme para filme, as personagens tambem ela limitadas não tinham por evoluir e o filme mais não era do que manifestaçoes de amor e desamor entre elas com pequenos conflitos que no final, ou seja, nesta ultima saga já nada parece interessar. So se pode compreender o fanatismo em torno de uma saga tão limitada e com tão poucos elementos de interesse na forma pouco exigente que o jovens de hoje em dia tem do cinema, de forma a tornar objectos como estes como filmes de referencia, será o dominio da novela no cinema, espero bem que não.
O problema da saga reside em quase todos os elementos que compoem um filme, com excepçao da realizaçao que conseguiu em todos os filmes ter bons planos elementos artisticos interessantes tudo o reste demonstrou sempre pouca qualidade, originalidade entre outros factores, o que para mim tornou esta saga apenas num objecto vazio de uma cultura pop, com poucos gosto pela setima arte.
A historia aqui é facil Edward e Bella tem uma filha que cresce rapido, surge a ideia que ciravam um mortal e os maus voltori ameaçam matar toda a gente, aqui necessitam de ajuda e juntam a familia toda, no fim, a pequena batalha, que demonstra que tudo ate se podia resolver com uma boa conversa.
O ridiculo do argumento acenta na forma satirica com que as palavras acima o argumentam para filme que envolvem tanta produçao e dinheiro o argumento a historia de base deveria ter sido mais forte, de forma a construir um objecto comercial e literario algo que nunca foi feito, resta saber se o problema eram dos livros que tiveram na origem do filme, ou o proprio filme nunca conseguiu perceber o que eram os livros.
Condom e um realizador que teve um inicio interessante mas penso que o facto de se ter envolvido nesta saga limitou a sua carreira, tornou-o invisivel com toda a força da saga em termos comerciais, para alem de que os filmes acabaram por nao ser bem aceites criticamente, podemos perceber alguma qualidade mas o fraco argumento disfarça os bons valores do filme.
Em termos de cast devemo-nos centrar nos tres papeis principais onde observamos três actores da moda, com muitas limitaçoes interpretativas que graças a este filme ganharam notoriedade e filmes ao longo da sua vida. Pattinson é limitado, ja demonstrou evoluçao em outros filmes mas como Edward é monotono, preso a determinado tipo de tiques irritantes, ao par da sua namorada Stewart, não so manifesta muitas deficiencias em termos de interpretação como ainda consegue impregar um estilo decadente que irrita. Por fim Lautner o pior actor de ambos mas aquele que penso que em papeis mais suavem em comedia, podera ter alguma facilidade.

O melhor - O fim.

O pior - Ter sido um marco comercial com tão poucos argumentos.

Avaliação - D+

Friday, December 21, 2012

Life of Pi

É conhecida a forma de Ang Lee filmas ser proxima daquilo a que chamamos arte, contudo como todas as formas de arte em cinema quanto maior for o risco maior a probabilidade de gloria. Pois para este ano o realizador pegou numa historia conhecida no efeito 3D e quis fazer um filme sem grandes estrelas para alem de si proprio e testar a sua capacidade como realizador de um filme para o grande publico que não descuida a critica. O resultado e positivo principalmente em termos criticos onde o filme foi muito bem recebido conseguindo nomeaçoes ate ao momento para os premior mais importantes, comercialmente pese embora não seja um sucesso sem precedentes tornou-se facilmente rentavel com resultados consistentes.
Life os Pi é um filme epico quase biblico na forma como nos trás a sua personagem, contudo quando estamos num filme que o seu fundamente é questionar ou mesmo explicar o fenomeno da religião em si o caracter biblico perde todo contexto. Life of Pi e um filme com diversas partes, todas elas efectuadas com um prefecionismo impressioante e acabam por dar um filme impressionante a diversos niveis. A parte inicial onde a personagem é apresentada dá-nos o curioso o humor o sentimento o espontaneo, esse ponto é muito forte no filme, com toques a lembrar o melhor de Big Fish onde percebemos que o Pi é diferente. O unico senão deste ponto é que depois o filme vai perdendo esta ironia em forma de humor, para dar parte ao segundo plano mais de acção mais de sobrevivência onde o filme se torna mais estetico mais ritmado, mais de imagens e menos de historia, mas neste momento o filme é deslumbrante, mesmo só com dois elementos vivos o filme tem momentos de contagio e de nos fazer demonstrar que o 3d tem magia em si.
Na parte final a capacidade de um filme grande intenso epico arriscar surpreender o espectador e isso torna-o o toque de midas do filme, não só em termos narrativos mas no valor metaforico interessante, actual e imponente que o filme adquire.
O filme fala de um filho de um dono de jardim zoologico que quando tenta emigrar com a sua familia e animais, acaba por naufragar tendo de sobreviver no alto mar so com a companhia de um tigre bastante feroz, lutando pela dupla sobrevivencia.
O argumento é forte, imponente arriscado, coeso, na parte inicial e mais complicada para o filme sustenta todo o filme restante e tem os melhores momentos em termos de dialogos que depois acabamos por sentir falta no restante, mas o desenvolvimento do filme conduz a isso, sabe diferenciar partes e arrisca numa conclusão que assume um valor metaforico filosofico imponente.
A realizaçao de Ang Lee é uma das mais fortes do ano, soube como poucos até hoje tornar o 3D um espectaculo dentro de um filme ja de excelencia, consegue isso por diversas vertentes num filme com um gosto estetico impressionante, capacidade, meios e arte, uma realizaçao do melhor que foi visto ate hoje,.
Em termos de interpretaçao o filme é Surja Sharma, todo o filme é a sua disponibilidade emocional e fisica, mas é neste ponto que o filme poderia ter mais impacto o mau ingles do actor acaba por condicionar certas expressoes verbais, ja que em termos emocionais e fisicos não se podia pedir mais, para ficar na retina e quem sabe explorar.

O melhor - A realização e a coragem do guiao em todos os niveis.

O pior -O ingles do protagonista

Avaliação - A-

Tuesday, December 18, 2012

The House of the End of the Street


Desde o lançamento de despojos de inverno Jeniffer Lawrence tornou-se uma referencia do cinema actual e uma das mais prominentes promessas ou quase certeza do cinema americano. Contudo nestes casos os grandes estúdios fazem questão de fazer vincar a sua presença em projectos mais duvidosos como se de uma ancora se tratasse, e neste caso foi neste filme de terror. Os resultados foram os esperados e nem a actriz salvou o filme de um colapso por um lado em termos de bilheteira com resultados residuais e por outro lado em termos críticos com avaliações muito negativas de longe as piores para uma actriz que caiu no bom gosto da critica.
Este filme de terror tem uma característica positiva cada vez menos vista mas que eu pessoalmente aprecio, ou seja não se sustenta no sobrenatural, em historias paranormais de fantasmas e algo inexplicável, é um filme sobre pessoas e comportamentos horripilantes de pessoas, e isso nos dias que corre é pouco comum mas ao mesmo tempo de valorizar.
Contudo tudo o reste e negativo, desde logo no excesso de pontas soltas, que não são fechadas, por factos fundamentais que ficam por explicar mais pior que tudo pelo facto de existirem outros ponto que nada servem para o próprio guião, ou seja no final, mesmo num filme pequeno em termos de dimensão temos diversos pontos que nada servem, que nada trazem, demonstrando muito amadorismo na construção de uma narrativa também ela já trabalhada.
O grande erro do filme e contudo querer surpreender com um twist final que é do mais previsível que me recordo em filmes semelhantes, ou seja tudo encaminha-se para um ponto onde o mais obvio é o que os produtores do filme pensavam ser a surpresa, e ai o filme já não tem nada mais para dar, nunca conseguindo preencher os espaços mentais que o filme cria.
A historia fala de uma jovem que se muda com a sua mãe para uma nova casa, que tem como vizinho o único resistente de uma família onde uma menor acabou por assassinar os seus progenitores, aqui começa a surgir a descoberta sobre o que aconteceu e o presente dessa mesma família.
O argumento e pobre, nem tanto na construção narrativa mas acima de tudo no nível amador dos pormenores, das personagens dos diálogos e acima de tudo na forma como o filme resolve os seus próprios entraves, sente-se sempre que o filme não consegue evoluir, parece-nos o ponto onde o filme demonstra bem mais fragilidades.
Em termos de realização não e um filme que faz uso desta ferramenta para causar impacto principalmente em termos de efeito de terror neste âmbito parece sempre demasiado limitado a dois ou três truques de camara gastos.
No cast temos Lawrence no seu lado menos benéfico ou virtuoso do cinema ou seja sempre demasiado presa a uma personagem demasiado ambígua quando o filme não necessita disso, não é neste tipo de papeis que construiu o seu já grande sucesso e tem que demonstrar e escolher melhores os papeis futuramente, ao seu lado Shue gasta em fim de carreira numa personagem pouco interessante.

O melhor – Não entrar pelos fantasmas.

O pior – Não fazer uso desta virtude, com demasiados pontos por concluir

Avaliação – C-