Saturday, September 26, 2009

Anthi Crist


Starring: Willem Dafoe, Charlotte Gainsbourg
Directed by: Lars von Trier

Lars Von Trier e ao mesmo tempo um dos realizadores mais admirados e odiados do panorama cinematografico internacional, e se uma franja intelectualoide continua a compactuar com os desvaneios mentais de um realizador mais apostado em chocar do que em cinema para espectadores, deve ser assumido que neste filme, o dinamarques acabou por monosprezar tudo o que deve ser cinema, numa obra histeica, exoterica e pouco coesa, que dividiu a critica ainda demasiado respeitosa com o realizador, e comercialmente a muito que a indiferença se tornou dual nesta relaçao
Anti Christ e de todos os dificeis filmes do realizado o mais dificil, quase como se filosofia solta se tratasse so aos poucos nos apercebemos que trata um drama real, mas nunca os dialogos se concertam com as imagens que visualisamos parecendo durante muito tempo estarmos a entrar njuma dimensao completamente paralela.
E inegavel as qualidades de Von Trier como realizador a força dos planos e do paralelismo ou mesmo da organizaçao interna dos seus filmes e brilhante mas a rebeldia e a necessidade de chocar resulta num filme tao dificil e pouco aperciado que a dificuldade em perceber a essencia seja mais que muita, onde as interpretaçoes sao tao vagas como um filme de mundos paralelos e consciencias movimentadas, como palavras vazias que traduzem esta critica
O filme fala na tentativa de um casal reunir dentro de si as forças que permitam ultrapassar a morte do seu filho, acidentalmente ocorrida pela falta de supervisao
O argumento e uma completa nulidade ou entao uma tentativa de uma dissertaçao poetica que poderia ter como pano de fundo qualquer outras imagens ja que a ligaçao filme dialogo, nem sempre e visivel a primeira fe
A realizaçao e forte em termos esteticos estamos perante um filme imponente mas e so, tudo o resto nunca resulta num bom filme muito pelo contrario perde-se em si proprio, pouco coeso e de dificil digestao
Quanto ao cast, o filme acaba por potenciar boas interpretaçoes ainda para mais quando limita toda a acçao a dois protagonistas, maior relevo para o Dafoe, com uma parcela complicada principalmente na parte final do filme, que nao fosse tao esquizoide poderia ser bem recebido de uma forma geral, ja ela demasiado despida e pouco interpretativa

O melhor - A estetica inicial

O pior - A anormalidade de todo o filme

Avaliaç~o -D

The Goods: Live Hard Sell Hard


Starring: Jeremy Piven, Ving Rhames, David Koechner, Kathryn Hahn, Tony Hale
Directed by: Neal Brennan

Estas historias mitologicas de novas personagens criadas pela produtora de will ferrel, tem a particularidade de terem criado um estilo humoristico proprio, mesmo que nem sempre com o mesmo sucesso e de grande euforias, o certo e que o registo comercial com ferrel a frente foi sempre positivo, para este ano uma nova jogada a aposta em piven cujo protagonismo na serie a vedeta lançou o num terreno sempre dificil da comedio. Os primeiros pontos nao foram muito brilhantes se do ponto de vista critico o filme sem entusiasmar ate conseguiu sobreviver ja na matematica comercial as coisas estiveram muito longe dos seus antecessores, com resultados globalmente modestos.
Desde logo convem enraizar a ideia de que este tipo de filmes promete mais do que realmente e, e se os anteriores se assumiam como tremendamente idiotas, exagerando para criar um estilo proprio este prejudica.se precisamente por deixar muito tempo no ar que o filme ate podera ser uma comedia negra mas sentada na terra, dai que o espectador custe a se enquadrar no espirito do filme, e este acaba por nunca ter uma força interna que chame o espectador para dentro de si, perdendo-se em algumas dissetaçoes ou piadas mal conseguidas.
O filme tem bons momentos principalmente de realizaçao que fornece os melhores momentos humoristicos do filme, ja que o argumento e os dialogos neste particular nao sao muito prodigos, e um filme bem disposto, mas por vezes entra por caminhos demasiado paralelos para a sua objecividade
O filme fala-nos sobre um stand de automoveis familiares a beira da ruina que uma personagem em colaboraçao e motivando os restantes vao ter que salvar conseguindo uma marca record
Em termos de argumentos o filme e sob todos os pontos demasiado pobrezinho, sem personagens de referencia nem tao pouco bons dialogos humorisiticos, o filme sobrevive a custa de gags ja por diversas vezes utilizados e esteriotipados, e uma ou outra sequencia de digno reconhecimento
Em termos de realizaçao acaba por ser o ponto que consegue mais trunfos para o proprio filme, desde logo os slow motios e os grandes planos jogam sempre para a piada facil do filme, e aqui temos a aproximaçao mais notoria com um cinema tradicional de comedia.
Quanto ao cast Piven nao tem o mediatismo, carisma, nem encaixa numa comedia pura o estilo rebelde quase ritchieano nao cabe num filme como este, e a falta de um suporte de peso no cast, faz com que neste segmento o filme seja demasiado pobre para o conseguir levantar

O melhor- A sequencia do confronto entre o publico e o vendedor

O pior - A falta de chama do argumento

Avaliaç~o -C-

Wednesday, September 23, 2009

The Final Destination


Starring: Bobby Campo, Shantel VanSanten, Nick Zano, Haley Webb, Mykelti Williamson
Directed by: David R. Ellis (V)


E incrivel como alguns filmes acabam por se tornar infindaveis na formula e replicarem-se a passos largos ao longo do tempo. Final Destination e mais um desses fenomenos, que ja vai no seu quarto filme sem nunca sofrer grandes oscilaçoes em termos comerciais, mesmo que do ponto do vista critico nunca tenha conseguido ultrapassar a sofridão dos anteriores o certo e que em dez anos a formula continua a demonstrar capacidade de resultar num circuito tao ou mais competitivo como o norte americano
Se e inegavel que o filme tem um conceito que aponta para o facilitismo natural de um processo simples e unico o certo e que do ponto de vista de concretizaçao num filme proprio bem efectuado, ficamos muito longe dos minimos exigidos, alias a determinado ponto no filme a historia torna-se tao confusa e mal montada que pensamos que o unico objectivo em questao e nada mais nada menos, do que impressionar com a violencia gratuita de mortes planeadas para impressionar ate ao mais infimo promenor.
Alias os filmes desta saga parece conter sempre o mesmo guiao nao existe novamente qualquer tentativa de introduzir qualquer tipo de facto que altere a formula do filme, alias durante diverso tempo o filme aguarda pacientemente que se desenvolva para o fim de cada uma da personagem
A historia e mais uma vez a mesma, agora num espaço diferente ou seja numa corrida de carros um dejavu acontece, o que leva a que algum numero de pessoas acabe por falecer, contudo isto e apenas um sonho e so apos algum tempo e que um a um tipo contdown elas acabam por falecer.
O argumento e completamente desnecessario a todo o filme, alias dificilmente encontramos diferenças relativamente aos seus antecessores, acaba por ser novamente um filme onde a unica creatividade se encontra no ensaio de formas de morrer os seus unicos momentos ja que os fios condutor ou mesmo as personagens sao um autentico vazio
A realizaçao tambem deixa algumas arestar por trabalhar so se preocupa no sangue e pouco em planos mais creativos, mas com um cast tao nulo que nem merece qualquer tipo de referencia a nao ser a falta de força das personagens, cujo o carisma e completamente nulo.

O melhor - A simplicidade e a forma como continua a resultar em bilheteira

O pior - O cast muito fraquinho

Avaliação - D+

The Ugly Truth




Cada decada surge uma actriz que de repente se torna na namoradinha dos EUA, capaz de integrar uma variedade de filmes semelhantes com a tematica do amor, foi Meg Ryan, Reese Witherspoon, Sandra Bullock, Kate Hudson surgindo agora catapultada pelo sucesso de Anatomia de Grey, Heigl, como a menina bonita de um cinema distinto, mas acima de tudo exemplificado por uma serie de filmes muito semelhantes na sua forma. os sucessos tem variado, sem nunca ter voltado a executar um sucesso como o da sua estreia o certo e que os filmes mantem uma boa fisionomia em termos de sucesso de bilheteira mesmo que parta como derrotado no debate critico.

Este Ugly truth e a verdadeira guerra dos sexos como nos o conhecemos, com os esteriotipos comuns que encontramos quer nos homens quer nas mulheres, a piada nem sempre e estabelecida, passando o filme por diversas quebras de ritmo, e quase sempre perdido em termos de forma humoristica, e daqueles filmes que rapidamente se enquadra no que estamos acostumados a ver, nunca temos algo para reflectir, mas acima de tudo para divertir.

Alias o esteriotipo e face mais visivel do filme, que se assume como tal sem nunca deixar desconstruir essa mesma imagem, nao e um filme profundo e vive muito na imagem construida pelos seus protagonistas e da forma peculiar com que estes se relacionam, mais que um bom filme acaba por ser um filme simpatico de inicio de estaçao, mas que nao deve ser tomado em diversas consideraçoes

O filme fala-nos da peculiar relação entre uma produtora extremamente feminista em procura do princepe encantado e um machista apresentador de programa de tv, para o qual a mulher e uma forma de satisfaçao de necessidades

O argumento nao e rico, nem em termos de desenvolvimento narrativo que rapidamente observamos que sofre de crises agudas de desenvolvimento, mas tambem em termos humoristicos o filme parece nunca evoluir e ficar preso a um registo na barreira do engraçado, tambem em termos de personagens estamos num limite demasiado moderado

Luketic, ate e um realizador com alguma fama nas comedias e capaz de capatilizar ideias nao so em sucessos comerciais mas tambem com algum primor critico, neste caso em termos de realização nao se pode dizer que tenha um bom plano ja que o filme e tao indiferente a este nivel que nem damos por ele

A nivel de actores, a dupla Butler Heigl funciona melhor em simbiose do que analisado a solo, ambos apresentam registos algo repetitivos na forma mas acima de tudo consegue transpor para fora da camara uma quimica que funciona nao so no filme, mas acima de tudo na sala de cinema


O melhor - As disputas de estilos


O pior - Nunca consegue ser verdadeiramente engraçado


Avaliação - C

Monday, September 21, 2009

G I Joe: Rise of the Cobra

Starring:
Adewale Akinnuoye-Agbaje, Christopher Eccleston, Joseph Gordon-Levitt, Leo Howard, Karolina Kurkova
Directed by:
Stephen Sommers

Stephen Sommers tem sido dos realizadores mais eficazes em termos comerciais no lançamento de novas aventuras cinematograficas, baseada em personagens ja existente, indiferente a negação critico que e votado, o certo e que o seu cinema continua a ser extremamente aperciado pelo publico mais jovem, que se adequa ao objectivo de um cinema de acçao puro sem grande complexidade que funciona na maior parte das suas tentativas. Neste registo e baseado nos precursores dos bonec0s action man, surge um grupo de elite reunido em torno de efeitos especiais que facilmente venceram a barreira da bilheteira, mesmo que em termos criticos tenha mais uma vez esbarrado nas altas pretençoes de tais individualidades.
GI JOE e um filme vazio de conteudo, e mesmo em termos de novidade e um filme com muito pouco a dar, mas em termos de entertenimento funciona quase na perfeiçao pela toada leva e de facil visualização de uma historia tao simples como eficaz, de uma quimica indisicutivel entre as personagens demasiado ligadas emocionalmente entre si, e pelo conceito que faz com que a explosao de efeitos especiais funcionam em termos de espectaculo daquilo que o filme quer,
Alias o filme e daqueles produtos que nao engana na sua embalagem, ninguem espera um filme filosofico, mesmo que devesse esperar mais conteudo, mesmo assim nao temos um filme tão fraco para oscilar no pior dos blogue da especialidade, e acima de tudo consegue os seus objectivos ou seja integras o publico e o filme num so
Aqui temos um grupo de elite, que tenta salvar uma terrivel ameaça nuclear das maos de um terrivel negociador de armas e de um cintista dotado a loucura, ou seja o que podia figurar em qualquer filme do genero
Quanto ao argumento ele nao perde grande tempo a construir ou desenvolver personagens nem tao pouco em construir um fio narrativo demasiado trabalhado, e simples quase primario em determinados aspectos, principalmente nos emocionais mas funciona na perfeição na simbiose com o espectador
No que diz respeito a realizaçao Sommer potencializa de forma eficaz os efeitos ao seu dispor, eum filme mais espectacular do que propriamente bem realizado, podera surpreender em alguns momentos mesmo que nunca consiga atingir cunho de autor.
Um filme deste genero nao e exigente em termos de interpretaçao, dai que mais que a capacidade interpretativa dos seus protagonistas esteja aqui em causa o seu carisma, e neste partiicular o filme e positivo, Tatum tem conseguido encontrar o seu espaço na fama de Hollywood por isto mesmo ja que a sua capacidade interpretativa ainda deixa alguma coisa a desejar, Miller e a surpresa do filme, com um visual moreno consegue a força e a sensualidade nunca antes vista, e o restante suporta bem esta dupla de relevo

O melhor - Faz o tempo passar depressa

O pior - Demasiado basico em algumas permissas.

Avaliação - C+

Saturday, September 19, 2009

Dance Flick


Starring: Damon Wayans Jr. , Craig Wayans, Shoshana Bush, Essence Atkins, Affion Crockett
Directed by: Damien Dante Wayans

Os irmãos Wayans muito a custa do sucesso momentaneo de Scary Movie venceram o seu espaço no terreno da comedia norte americana, mesmo que apos este sucesso nunca mais tenham conseguido repeti-lo chagando mesmo nos ultimos filmes ao repudio critico de obras tao deprimentes como Litle man e acima de tudo White Chicks. Desta vez o cla reune-se em numero ainda maior, alias a determinada altura colocamos a duvida quem nao pertence a familia Wayans, e volta a algo mais proximo do que tentaram com Scary Movies, ou seja parodiar com uma serie de filmes e com muito pouco a ligar a essencia do filme, que acaba por ser insignificante relativamente a critica. Contudo em termos comerciais o desastre foi maior, os resultados muito pouco significativos, mesmo que criticamente tenham se safado de novo linxamento.
Este tipo de filme conseguem contudo ser uma autentica antitese ou funcionam plenamente quase como que por encanto e seguem geraçoes como Hot Shots, ou entao sao quase atentado a atençao do ser humano, como e o caso deste Dance Flick, tudo parece tao ridiculo que nem engraçado consegue ser, nao e tao mao como a saga dos "Movies" mas anda la perto, salva-se com alguns gags que ate conseguem funcionar mas pouco mais, tudo o resto e mais do mesmo, piadas directas aos alvos hollywoodescos mais faceis, e outros ja repetitivos relativamente ao filme
Aqui os alvos sao as comedias romanticas juvenis de dança mais concretamente " Save de Last Dance" e "Step Up", com muita dose de ridiculo a mistura com exagero, e com algum repudio
O argumento ou falta dele em termos de fio condutor e tao visivel como a necessidade de efectuar a piada mais facil possivel, nao conseguimos ter personagens no seu sentido mais proprio nem tao pouco uma narrativa interiorizada, temos pequenas sequencias humoristicas destinadas a atingirem determinados filmes
Em termos de realizaçao temos alguns momentos que jogam em favor do objectivo de algumas piadas e pouco mais, pouco a assinalar.
No reparto de referir a legiao Wayans tao diversificada que continuamos sem destinguir os seus elementos pela sua qualidade ou falta dela em termos de interpretaçao, e uma protagonista tao indiferente como irrelevante para a historia

O melhor - A piada do "Pick up the kid"

O pior - O genero esta cada vez mais repugnante

Avaliação - D

State of Play


Starring: Russell Crowe, Ben Affleck, Rachel McAdams, Helen Mirren, Robin Wright Penn
Directed by: Kevin MacDonald

O ano passado meio mundo estranhou quando o novo filme de MacDonald, retrasou a sua data de estreia para o inicio do ano seguinte, primeiro porque muitos previam-nos naturalmente como candidato as estatuetas, ainda mais com o auxilio de Tony Gilroyy como argumentista. Contudo com as primeiras criticas ao filme apercebeu-se que o filme nao teria força interna para entrar nestas conquistas, mesmo tratando-se de um filme eficaz, que a maioria da critica valorizou sem grande festa, e tambem perante um publico que naquele momento parecia mais votado para registos mais leves.
O primeiro ponto que se tem de retirar deste filme, e que estamos perante um filme maduro bem criado, contudo com uma imagem mais proxima daquilo que Gilroy nos costuma dar nos seus filmes, do que propriamente com o estilo rebelde do seu realizador. State of Play e daqueles filmes em que tudo encaixa bem e quase na perfeiçar, em que tudo parece bem feito, mas que nao consegue elevar o filme para patamares de obra prima. E induscitivelmente bem montado com um argumento competente em todas as vertentes, e mesmo sem tendo rasgos de creatividade consegue imprimir ritmo e acima de tudo bons momentos de cinema
O unico senao do filme pode parecer alguma tradicionalidade na forma de efectuar a trama politica, ou seja aqui quando se pedia quem sabe um maior vigor ou mesmo raça ao filme ele deixa-se por vezes adormecer nas relaçoes entre as personagens, com alguns tiques de arrogancia de um filme que pensa que por si proprio conseguir atingir os seus objectivos.
A historia fala-nos de um congressista que ve a sua auxiliar ser morta em pleno metro, sendo que um seu amigo jornalista tenta perceber o que esta por tras de tragico incidente
O argumento e bem montado, consegue com que no final a maioria das peças conjugue bem umas com as outras, nao tem medo de entrar em terrenos politicos, e actual, os dialogos mais fortes do intensos, mas acima de tudo consegue uma boa junçao de peças que torna o filme forte e maduro, talvez mais do que propriamente creativo.
MacDonald nao tem a intensidade que teve no Ultimo Rei da Escocia mas a sua realizaçao tem bons apontamentos principalmente na forma como direciona as suas personagens nas suas costas, da toque pessoal e uma marca estetica ao filme, pena e que o filme dentro de si proprio nao tenha um cunho proprio como a realizaçao
Em termos de cast apostar em Russel Crowe coloca ainda mais expectativas num filme ja com elas no topo, e neste particular ele lidera de forma consistente e no seu nivel mais natural um filme com um cast blindado por grandes estrelas, infelizmente nao existe forma de as potenciar mais do que a simplicidade de papeis tambem eles com exigencia media. Talvez a ingenuidade de MacAdams acabe por ser o ponto mais interssante do cast.

O melhor - A maturidade do filme, e o generico final

O pior - Falta alguma explosao creativa

Avaliação - B

A Perfect Getaway


Starring: Steve Zahn, Timothy Olyphant, Milla Jovovich, Kiele Sanchez, Marley Shelton
Directed by: David Twohy

A Perfect Getaway e daqueles filmes silenciosos que estreiam longe das luzes da ribalta, mas que aos poucos começa a ganhar algum populismo pelo seu particular estilo e que conduz a que aos poucos o filme seja falado e acima de tudo partilhado por diversos pontos do globo. O que seria um filme efectuado para video torna-se num filme com visibilidade no mercado norte americano nao so em termos de bilheteiras onde conseguiu ser visivel, mesmo longe de algum mediatismo, e mesmo criticamente acabou por ser uma agradavel surpresa, com criticas maioritariamente favoraveis.
Confirmo plenamente que estamos perante um filme surpreendente, principalmente porque ate perto do seu final estamos perante um conceito gasto, repetitivo pouco interessante, igual a muitos outros filmes de terror psicologogico de pessoas perdidas com assassinos, mas o final surpreendente faz com que sentimos de uma maneira positivo enganados pelo argumento e pela propria realizaçao, num exercicio de creatividade subtil e singular que permitiu a norotiedade que de outra forma nao seria possivel.
E uma daquelas historia e filmes que nos parece pela embalagem um tradicional, mesmo na forma quase apressada com que o filme e introduzido e conduzido nos seus momentos iniciais, pouco ou nada traz de novo, contudo a determinado momento percebemos que o registo começa a ser mais estranho, particular a procura de um novo rumo, e este sim completamente diferente e bem integrado numa boa dose de creartividade que deixa o espectador nao so surpreendido como que agradado com o produto final
A historia trás nos um casal que se encontra de lua de mel numa ilha quase deserta na companhia de um peculiar casal, e surge a noticia que um casal de psicopatas se encontra na mesma ilha disposto a voltar a faturar
O argumento e impontente e um auxiliar importante a uma boa montagem e sao os principais dinamizadores do resultado final de um filme agradavel, mesmo que em termos de personagens e dialogos seja pobre.
A realizaçao ate pouco tempo do fim seria facilmente descrita como discreta pouco luminosa, quase so tirando proveito das boas imagens naturais, mas no final chegamos a conclusao de um trunfo bem jogado no momento certo principalmente na forma como a base do filme e efectuada.
Quanto ao cast nao estamos obviamente com um naipe de actores de primeiro nivel dai que seja talvez o ponto mais rudimentar e mais condizente com o inicio do filme, salva-se Zahn com alguns bons momentos ja Olyphant e jovovich num registo pobrezinho

O melhor - O twist final

O pior - O perceito inicial de um filme vazio

Avaliação - B-

Monday, September 14, 2009

Shorts


Starring: Jimmy Bennett, Kat Dennings, Devon Gearhart, Rebel Rodriguez, Leo Howard
Directed by: Robert Rodriguez

A visao mais infantil de rodriguez tem tanto de creativo como de peculiar, dai que oscile entre sucessos trementos como as primeiras aventuras de spy kids, com objectos mais denegados. Este Shorts aparece mais uma vez na conjugaçao do imaginario dos mais novos e com a influencia da mente alterada de um criador versatis e acima de tudo creativo. neste terreno tem mais dififucldades de obter sucessos em diferentes vectores, e neste filme ainda foi mais notorio pela inexistencia de grandes estrelas que permitiu que o filme nao ultrapassasse a barreira do mediania nem em termos de aceitaçao critica do filme, mas acima de tudo em termos de resposta comercial.
Shorts e um filme diferente contudo o publico alvo nao e bem definido, se bem que e demasiado patetico e infantil no perceito para os maiores, por outro lado a forma extranha e sem sequencia com que e montado ou mesmo a profundidade quase filosofica de algumas sequencias tornam.no como demasiado estranho para os mais pequenos. Dai que seja notorio que o filme nao funcione em quase nenhuma das suas pontes, perde demasiado tempo a ensaiar a sua propria forma, e perde demasiado tempo com a loucura pouco proveitosa de um realizador mais talhado para filmes adultos e fortes esteticamente.
Neste filme mesmo em termos de humor parece obvio que Rodriguez esta mais virado para um humor mais cru e adulto e perde-se em pequenos apontamentos num filme tb ele pequeno. E certo que tem ritmo mas a sua forma torna-o demasiado confuso para conseguir os seus objectivos.
O filme relata a relaçao e o complexo de uma personagem infantil e a sua ligaçao com uma misteriosa pedra colorida com poderes magicos sob a forma de pequenas historias.
O argumento serve a forma de montagem e de realizaçao que e incongruente com os objectivos do filme, a originalidade esta presente, mas pouco potenciada num argumento pouco trabalhado nas suas componentes mais fundamentais como personagens e acima de tudo historia
A realizaçao e algo histerica e demasiado vulgar para alguem como Rodriguez que nao consegue acentar poeira, num filme perdido e acima de tudo com uma opçao de montagem discutivel, se bem que e a essencia primordial do filme
O cast liderado por gente nova, mas com pouco repara tem pouco a apontar, mesmo os secundarios de luxo nao vao para alem da normalidade anormal em Rodriguez

O melhor - A anormalidade de alguns personagens

O pior - O tentar um registo indie para filmes para jovens

Avaliação - D+

Fighting


Starring: Channing Tatum, Terrence Howard, Zulay Henao, Michael Rivera, Flaco Navaja (II)
Directed by: Dito Montiel

Channing tatum e desde algum tempo um dos novos icons pops do novo cinema, e e natural quando isto surge uma serie de filmes no sentido de potenciar e trabalhar a imagem deste novo astro, este fighting acaba por ser o produto mais natural deste objectivo, contudo os resultados nao foram tao promissores como os mais postivistas poderias esperas, acabando por sobreviver melhor criticamente com maioria delas positivas, do que comercialmente onde sobreviveu a custo.
Fighting e declaradamente um filme markting para Tatum, mas mesmo assim, consegue ser serio e acima de tudo funcional como objecto de entertenimento, sendo uma obra de facil visualização e daqueles filmes que a maioria gosta.
Nao e complexo nem tao pouco um filme com uma moral assumida, pelo contrario e daqueles filmes de uma toada, centrada em valores como honra e vingança, com um happy endind, que faz com que o espectador de por bem entrege a duraçao do filme.
E verdade que poderia ir mais longe que tinha materia para ser mais denso e menos um filme de acçao mas isso talvez o fizesse perder alguma da simplicidade e do sentimento do filme, que consegue rapidamente cumprir os seus objectivos sem ter que se preocupar em procurar outros.
O filme centra-se num jovem perdido nas ruas de nova iorque que começa a comparecer nos circuitos gore de lutas de rua, onde consegue demonstrar e chegar a vida de sonho, com a ajuda de um peculiar representante.
O argumento e simples nao se perde em tentativas frustradas de convencer, opta pela simplicidade narrativa, e por personagens nao muito complexas que lhe permite adquirir um bom ritmo com boas opçoes em termos de guiao.
Em termos de realizaçao nas estamos perante uma obra de referencia, quase sempre pregado ao mais habitual no terreno, nao temos jogadas de grande risco mas acaba por ficar no qb.
A nivel de interpretaçao Tatum ainda vende mais pela sua imagem de rebelde do que pela sua qualidade interpretativa pouco potenciada neste tipo de papeis, melhor Howard que mesmo num filme pouco exigente em termos de interpretaçao encontra-se a bom nivel

O melhor - A forma simples e eficaz do filme

O pior - tinha mais materia para daer

Avaliação - B-

Starring: Bill Nighy, Will Arnett, Zach Galifianakis, Kelli Garner, Tyler Patrick Jones
Directed by: Hoyt Yeatman

Um filme sobre ratos que falam sob a forma de super agentes so podia se safar caso fosse uma obra creartiva surpresa que superasse todas as barreiras do logico, mesmo que no comando das opetaçoes esteja o vidente Buckeheimer. Pois bem o filme acaba por cumprir o seu objectivo minimo que era conseguir um respeitavel resultado de bilheteira, mas perdeu em termos criticos onde nao conseguiu ir alem da total indiferenca
G force e um filme para crianças e totalmente dedicado a estas sem espaço para qualquer outro tipo de brilho, e isto acima de tudo baseado no facto do filme ser extremamente repetitivo no seu conceito, alias a ideia que ja visualisamos este filme com outros animais e vozes surge por diversas vezes no nosso imaginario com muito pouco que nos apiemente o gosto ou mesmo que nos convença de algum grau de creatividade deste filme
Temos mesmo momentos em que o humor criado e tao basico que nunca conseguimos perceber se e objectivo no sentido de atingir um publico menor, ou e mesmo uma falta de soluçoes para um argumento limitado e pouco capaz de ser potenciado.
Os poucos momentos de felicidade do filme centram-se em curiosidades relacionadas com as vozes dos porquinhos da india que conseguem momentos de maior comicidade mesmo que o resto seja sempre demasiado limitado, principalmente no limite do conceito do filme.
A historia fala-nos de um grupo de porquinhos da india com super poderes que observa que um temivel lider se aproxima de fazer uma atrocidade perante o mundo, depois de desfeitos e separados o objectivo e primeiramente reunir-se para combater este perigo
O argumento e repetitivo e por demais utilizado com um inumero numero de animais, depois muito pouco na forma como as personagens sao criadas ou mesmo nas opçoes de guiao, ou seja muito pouco.
O trabalho de realizaçao e produçao sobrevivem por uns efeitos de boa qualidade com a chancela de grande estudio e isto potencializa um charme natural junto do publico que permite notoriedade num factor bastante positivo.
Quanto as cast de vozes rico em figuras mediaticas que permitem desenvolver um potencial comercial mais forte no filme, contudo acaba por ser cruz a unica que se salienta num naipe pouco trabalhado.

O melhor- o charme da voz de cruz

o pior - Demasiado infantil

Avaliação - C-

Sunday, September 13, 2009

Delgo


Starring: Jennifer Love Hewitt, Michael Clarke Duncan, Kelly Ripa, Malcolm McDowell, Eric Idle
Directed by: Marc Adler, Jason Maurer

Existe a ideia que nos cinema de animaçao qualquer que seja o titulo bem produzido a probabilidade de sucesso instantaneo e maior do que em imagem real, o que faz com que alguns filmes acabem por demonstrar a completa pergriça de alguns produtores deste tipo de filmes, com historias mal criadas irrisorias. Este Delgo acaba por traduizir isto mesmo, ou seja um autentico desastre creativo que resultou num autentico fiasco a todos os niveis. Criticamente nao existe ideia de um filme de animaçao tao mal recebido como este, por outro lado a posta na epoca de natal nao resultou em termos comerciais, ja que neste capitulo o filme tambem nao consegui salvar o autentico desastre.
Esta especie de romeu e julieta com criaturas mitologias parece desde logo contaminado desde inicio com o facto de pouca gente perceber o conteudo daquelas personagens ou mesmo a sua origem, so sabemos que existe rivalidade e uma pessoa de cada lado que gosta de outro, depois um autentico disparate em todos os sentidos, desde personagens a trabalhar fortemente para a piada forçada que nunca resulta, num humor ja gasto e pouco utilizado.
Tudo parece demasiado mal pensado no filme, e nem uma produçao de algum nivel em termo de estetica e imagem acabam por chamar a atençao ja que todo o filme e a propria envolvencia perde-se demasiado em determidos pontos.
A historia fala-nos de dois povos rivais cujo o amor começa a ligar, tendo contudo uma vila de serviço pronta a acabar com a ligaçao.
O argumento e fraco a todos os niveis, os dialogos sao inexistentes as personagens muito pouco trabalhadas e base de tudo e completamente furada ou seja um desastre.
Em termos de produçao acaba por ser o segmento em que o filme acaba por sofrer menos dano, ate consegue atingir algum nivel na qualidade estetica mas perde-se num serviço de uma historia fraquissima
A nivel de vozes um conjunto de actores renegados pels critica, juntos em personagens que nem lhe permite tentar brilhar

o melhor - A qualidade estetica das paisagens

O pior - Estas serem mais importantes e creativas do que a hiistoria

Avaliação - D+

District 9


Starring: Sharlto Copley, Jason Cope, Nathalie Boltt, Sylvaine Strike, John Sumner
Directed by: Neill Blomkamp

Falar de District 90 é falar no acontecimento cinematografico do ano em diversos pontos, primeiro porque surpreendeu com uma estrategia de markting avassaladora que diferencio espaços restritos a humanos, alias olhando pelos autocarros das grandes cidades portuguesas ja podemos ter o primeiro contacto com o fenomeno. Depois porque criticamente foi o delirio o seu espirito documental entrou desde logo na retina dos criticos de todo o mundo tornando se estantaneamente num fenomeno critico de grande dimensao e por fim na bilheteira onde ser grandes estrelas e passando se na Africa do SUl teve resultados brilhantes ombreando com os mais conceituados blockbusters do ano, ou seja um sucesso em toda a linha.
A chave do sucesso e bem patente na forma como o filme e organizado, nao tenta ser um filme de ficção mas sim uma metafora social de desagregaçao social tao comum em alguns paises, contudo na figura retorica aparece alguns extra terrestres com mais humanismo que a maioria do ser humano. O filme opta por uma especie de documentario que integra muito bem a forma que o filme quer fazer para funcionar as sequencias no espaço chamado Distrito 9 contem grande intensidade, enquanto que do ponto de vista narrativo acaba por ser um filme que sabe que e limitado nao querendo entrar noutro tipo de absorvencia.
Consegue criar um amadorismo estabelecido de forma a tornar um filme mais real, a inclusao dos ETs e quase tao natural como o proprio desenvolvimento do filme, na parte final deixa-se levar demasiado pela conclusao tipica deste filmes, de ficçao cientifica com maior intensidade de acçao, mesmo assim leva-me a pensar que o epico final contorna uns minutos menos satisfatorios.
O filme fala de uma chegada de Ets ao espaço terrestre, de forma a englobar na sociedade e criado uma especie de bairro social, onde estes residem de nome DISTRITO 9, aqui tudo de mau acontece, o que leva o governo a querer muda los para outro espaço, e envia um membro no sentido que este assinem o papel, contudo este rapidamente encontra-se contaminado por algo que o vai trasformar num deles.
O argumento tem uma base extremamente creativa, e do ponto de vista metaforico demasiado rica, por vezes o filme parece simples e algo semelhante a muitos outros, mas na forma como o sentido do filme e criado estamos perante um filme com uma envolvencia claramente de outra dimensao.
A realização e um dos trunfos do filme sob do ponto de vista de documentario e muitas vezes com camara de ombro o filme acaba por traduzir num realismo fortissimo que e um dos trunfos na aproximaçao do filme ao espectador.
O cast sem qualquer nome reconhecido do publico, tem como o unico ponto de relativa importancia o seu protagonista, COpley tem daqueles papeis de uma vida que exige um sufrimento fisico e mental, que consegue imprimir ao filme

O melhor - Toda a envolvencia do filme

O pior - A forma exagerada da batalha final

Avaliação - B

Wednesday, September 09, 2009

Funny People

Pode um filme com Seth Rogen e Adam Sandler ser uma comedia melodramática? A resposta vem sob a forma de filme, neste peculiar e particular Funny People, um blockbuster de verão que acaba por nos trazer uma faceta diferente destes comediantes, mesmo que seja com o rotulo do lado mais artístico dos mesmos. Funny People, talves pela sua vertente mais dramática, acaba por perder alguma da sua intensidade junto do publico e talvez por isso tenha conseguido concretizar mais as suas intenções em termos de critica, com criticas na maioria das vezes positivas do que propriamente em termos comerciais onde esteve longe do já alcançado põr estas duas estrelas da comedia.
Funny People sofre de um grande mal, que e ser demasiado suave e de ser algo indefinido, se por um lado a intensidade humorística nunca consegue atingir níveis de excelência, com muitos limites instaurados desde o seu inicio, já no plano dramático, e apesar de um inicio fulgurante neste principio, o filme não se concretiza neste plano perferindo ficar no limbo entre a comedia familiar mais típica, ou no drama mais recalcado do sofrimento pessoal.
Tem como positivo a forma positiva com que o filme acaba por se debruçar sobre um tema pesado e forte como a doença terminal a envolvência e a suavidade dos primeiros minutos na forma como trata o tema, acaba por ser os pontos mais fortes e marcantes do filme, mesmo que depois na parte final perca grande parte deste conteúdo.
E um filme pouco forte em termos de entretenimento, não tem a força de outros filmes do género, mas acaba por ser um bom exercício principalmente se tivermos em conta que consegue tocar diferentes emoções, e nos retratar diversas sequências ao longo de todo o filme. Consegue ser mais maduro do que a maioria dos filmes de cada um destes actores, e tocar em pontos mais próximos da emocionalidade comum, pese embora sem nunca se conseguir definir como obra.
A história fala-nos de um comediante que através de um erro médico pensa que se encontra em estado terminal, neste ponto acaba por repensar toda a sua existência como pessoa e ir em busca dos sentimentos mais puros criados.
O argumento não e propriamente um hino a boa escrita cinematográfica, parece se perder em demasia em paralelismos algo absurdos não e um filme de grandes diálogos mas acima de bons momentos.
A realização e calma algo silenciosa, parece a determinado ponto perdida num argumento algo solto, mas tem bons momentos, os momentos de stan up comedy, parece demasiado parada, mas serve na perfeição os intuitos do filme
Quanto ao cast a dupla humorística acaba por se tornar um pouco menos silenciosa do que estamos habituados, Sandler e um pouco calmo longe dos pontos mais típicos do seu cinema, Já Rogen tem um papel menos expansivo, já no que diz respeito a Bana aparece quase de repente, sem nada a reportar.

O melhor – Os primeiros 20 minutos do filme

O pior – A indefinição de todo o filme.

Avaliação – C+

Sunday, September 06, 2009

Gigantic


Starring: Paul Dano, Zooey Deschanel, Ed Asner, Jane Alexander, John Goodman
Directed by: Matt Aselton

Paul Dano tem se tornado nos ultimos cinco anos num dos principais impulsionadores de um estilo de cinema independente quase ezquizoide, silencioso, que ao mesmo tempo consegue um distanciamento do publico e aproximaçao de uma critica menos tradicional. Tudo isto e estranho se pensarmos estar a falar de um jovem de 24 anos com uma carreira promissora pela frente. O que pode suceder e de tao peculiares e proprios que os filmes sao que o publico naturalmente se afaste a critica acabe por nao compreender o sentido do mesmo e o repudie da mesma forma com que este Gigantic acabou por ser quase negado pela totalidade da critica.
Gigantic e um filme estranho, peculiar na sua essencia e no seu desenvolvimento, parece daqueles filmes particulares como se de uma private joke se tratasse, dai que a maioria dos espectadores nao consiga perceber o seu objectivo o seu desenvolvimento nem tao pouco o seu porque? E um conjunto de personagens no seu mundo em interaçao silenciosa e penosa entre si, onde o maior interesse acaba por surgir em perceber o grau de uniao de tudo, o que acaba por nunca suceder.E daquelas obras integradas numa cultura de um intlectualismo irritante que tenda fazer filmes pelas imagens soltas ou que quer pronunciar.se sobre a intimidade ezquizoide de uma serie de persoangens sem qualquer contacto com a realidade.
Felizmente a critica nao se presenteia com este tipo de cinema sem preocupaçao pelo espectador quase ultrajante pela tentativa de efectuar historias fortes, demonstrando alguma perguiça em ir mais alem, em buscar o significado por ele proprio e nao pela forma com que o espectador ve o filme
Aqui temos um Paul Dano a espera de receber um miudo adoptado da china, enquanto se desenvolve uma relaçao com a filha de um cliente seu, e onde tem de lutar contra a forma e vivencia propria de cada um deles, ambos com uma anti socialidade acima da media.
O argumento tem um pretexto que e no mininmo discutivel que e passar o significado para a mente do espectador, optando por um filme parco em dialogos em força em emoçao, parecendo nos transportar para um silencioso e quase ilusorio mundo a parte. Demasiado estranho para o vulgar espectador de cinema
Tambem em realizaçao a coisa sofre do mesmo problema a tentativa de impressionar pela eloquencia e um revez na força do filme neste particular numa realizaçao tao silenciosa como o proprio filme
A nivel de interpretaçao as coisas nao sao tao mas, por um lado porque e inegavel o talento de DANO que com alguma mais comercialidade poderia estar na lista dos mais promissores jovens da actualidade acompanhado por uma Zoye demasiado habituada a estes peculiares registos, sem a chama de outros titulos mas enquadrado na seu habitual

O melhor - Os primeiros 5 minutos

O pior - A tentativa de complexificar o significado no espectador

Avaliação - C-

I hate Valentine's day


Starring: Nia Vardalos, John Corbett, Stephen Guarino, Zoe Kazan, Gary Wilmes
Directed by: Nia Vardalos

Repetir formulas de sucesso e ja uma tradiçao nos EUA, principalmente quando falamos de comedias romanticas, a uns anos atras o meu casamento grego surpreendeu todo o mundo com um sucesso sem paralelos, contudo com o passar dos anos os seus protagonistas nada ou pouco fizeram em outros terrenos, pelo que alguns anos volvidos eis que surge um filme com a mesma dinamica e o mesmo duo de protagonistas realizado pela estrela do filme, em busca de mais algum rendimento e do sucesso entretanto perdido. Contudo logo foi possivel perceber que o caminho e o resultado iam ser bem distintos, que resultaram num recebimento critico pouco valorativo e acima de tudo num autentico fiasco comercial onde so os mais atentos se recordam que este filme passou pelas salas de cinema,
Como o seu antecessor e fonte creativa este e um pequeno filme envolvido numa comunidade particular, mas ao contrario do outro com muito pouco de interesse a historia de base e quase tao superfula que nao damos pelo seu desenvolvimento, nao consegue quase nunca ser engraçado e acima de tudo a quimica entre o casal parece ter desaparecido em conjunto com o longo cabelo do protagonista, ou seja resulta num filme extremamente desinteressante com muitos poucos motivos de interesse, que nao consegue fun cionar nem como uma comedia de costumes, nem tao pouco como uma sentimental historia de amor, sendo um total vazio narrativo.
E obvio que tem o aliciante de perceber um pouco o ponto de partida das interpretaçoes, dos costumes da comunidade mas e um filme demasiado despreendido, e so a espaços começamos a perceber a dinamica de funcionamento das personagens e muito mais tarde da propria relaçao central do filme.
O filme fala sobre a relaçao de dois adultos numa pequena comunidade poucos dias antes do dia dos namorados, dum lado um dono de um restaurante e do outro uma florista, com pontos de vista diferentes da forma como deve ser uma relaçao
O argumento a cargo da multi funçoes verdalos nao e muito forte, ao contrario do outro filme onde o argumento era rico em dialogos morais neste filme este aspecto acaba por ser tao vazio como os restantes concretamente a criaçao das personagens e o desenvolvimento narrativo.
como realizadora acaba por ser o segmento onde os defices acabam por ser menos significativos apesar de pouco rigor e força a realizaçao tem momentos interessantes e com creatividade, que conseguem alguns dos momentos mais creativos.
As interpretaçoes penso que Verdalos cabe bem no papel que representa num ponto de vista estetico, ao contrario da interpretaçao que e recheada de tiques pouco interessantes que chegam a ser irritantes ja o seu co protagonista com muito menos imponencia do que no titulo que teve na origem desta especie de continuaçao

O melhor - Alguns planos de realizaçao isolados

O pior - A falta de graça natural do filme

Avaliação - D+

Saturday, September 05, 2009

My Sister's keeper


Starring: Cameron Diaz, Abigail Breslin, Alec Baldwin, Jason Patric, Joan Cusack
Directed by: Nick Cassavetes

Nick Cassavets e um dos melhores contadores de historias que lidam com o lado mais triste da infelicidade do ser humano, e consegue imprimir nos seus filmes um melodramatismo forte, que o tornam fortes no ponto de vista emocional. nem sempre os seus filmes sao sucessos instantaneos quer de bilheteira e muito menos critico, mas nos ultimos tempos tem se tornado um contador reconhecido e respeitdado. Neste caso mais uma vez nao conquistou nem publico nem critica mas o filme ficara certamente num dos registos mais dramaticos do ano cinematografico.
O peso da base do filme por si so nao deixa que o filme seja facil, principalmente porque lida com uma doença que nos faz reflectir todos os dias, e debate mesmo nos pontos principais, dai que seja extremamente forte emocionalmente e acima de tudo na forma como consegue transmitir todos os conflitos internos e externos numa luta onde o vilao esta sempre do lado da medicina, e o seu combate e sempre ilegitimo, esta verdade e transposta de uma forma muito bem conseguida no filme, que consegue colocar os personagens e os espectadores num drama e um dilema moral que acompanha ao longo do filme. E daquelas obras que funciona mais como objecto de reflexao do que como um filme em si proprio, ja que a narrativa de tao pesada e triste nem sempre acaba por ser uma experiencia positiva para os mais sensiveis.
E pesado emocionalmente, mas e ingavel que principalmente em determinados pontos o filme acaba por ser um pouco utopico, na forma com que a personagem maternal consegue balançar uma luta judicial e ao mesmo tempo partilhar com a sua filha bons momentos, a fase ciclotimica de certos parametros do filme acabam por lhe tirar algum realismo, e acima de tudo conduzir a um sentimentalismo forte, que permite que o filme seja mais intenso, mas analisado a frio mais imaturo
A historia fala-nos de um drama familiar que tem desde cedo de viver com os problemas de leucemia de um dos seus filhos, no sentido de contornar resolver ter outro filho, tratado medicinalmente de forma a ser um dador positivo para recuperar a irma, que aos poucos se torna penos para ambos, o familia tem de lidar com os interesses pessoais de cada um e da luta contra a morte
O argumento e forte denso, emocionalmente intenso e tem isto como principal objectivo, nao deixa determinadas personagens crescer ou mesmo o desenvolvimento de determinadas historias paralelas, perde realismo ao tentar conjugar com momentos de realizaçao pessoa de forma a tornar menos penoso o seu final
A realizaçao e simples pausada, pensada de uma forma de montar discutivel, porque acaba por nao ter seguimento, e perde-se em alguns erros como o corte de cabelo de DIaz sem seguimento, mas o objectivo era positivo mas nao se concretiza numa realizaçao com alguns erros pouco felizes.
O cast e liderado por actores ligados a filmes menos intensos e mais comerciais, e neste particular nota-se mais dificuldades em Diaz, demasiado solta e perde alguma força nos momentos mais pesados, salienta-se a jovem Abigail, cada vez mais solta, e menos exagerada na interpretaçao a mostrar que esta a conseguir crescer num registo dificil.

O melhor - O peso e a emocionalidade do tema

O pior - O que e feito do corte de Diaz

Avaliação - -B-

Imagine That


Starring: Eddie Murphy, Thomas Haden Church, Nicole Ari Parker, Ronny Cox, Martin Sheen
Directed by: Karey Kirkpatrick

Eddie Murphy é daqueles actores que se encontra em fase descendente da carreira à uma serie de anos, muito pela dificuldade natural que teve em adaptar as suas imperfeiçoes a um registo de filmes diferente daquele que o tornou rapidamente num dos icons da comedia norte americana. Contudo a cultura mudou e eis que a forma com que ele faz piada deixou de ter tanta grande e aliado a alguma falta de imaginaçao os seus projectos entraram em profunda auto destruiçao, e nao fosse a apariçao fulgurante num registo diferente e musical em Dreamgirl, que quase lhe valeu o oscar provavelmente estariamos a falar num filme directamente para video. Contudo mais uma vez este facto se reflectiu nas bilheteiras com resultados absolutamente desastrosos, e a propria recepçao critica bastante negativa.
Não estamos perante um daqueles filmes absolutamente maus, como ja vimos por diversas vezes Eddie Murphy contracenar, contudo mais uma vez a crise de originalidade e a falta de graça sao as caracteristicas mais imponentes de qualquer avalição a efectuar a este filme, extremamente repetivivo, apenas utilizando o histerismo ja irritante do actor para as poucas sequencias de humor, o filme desenvolve-se num ritmo penoso, aborrecido, o que o torna nao so num filme com baixa qualidade mas tambem um fraco objecto de entertenimento.
Esta obra e daquelas comedias familiares bem intencionadas em termos de reflexo de personagens mas que nunca se consegue imancipar ou ir muito mais alem do que esta boa intençao,, tudo e demasiado vulgar no filme, sem rasgos artisiticos e preso ao que e habitual nos filmes de Murophy
Desta vez ele e um conceituado comercial que pouco ou nada liga a familia, quando tem que ficar com a sua filha mais nova, com muitos problemas e ligaçoes a um mundo imaginario, que acaba por trazer proveito ao proprio protagonista em termos de ideias comerciais. E depois a luta com o outro comercial da praxe, no sentido de colocar um vilao no filme
O argumento tem tanto de pouco enstusiasmante como de falta de creatividade, simples e pouco creativos, repetitivo, algo cansado na forma como nao se consegue desenvolver em volta de personagens vazias paradas e que nao sofrem desenvolvimento, nao e daqueles filmes para mais tarde recordar.
A realizaçao tambem e do mais basico que vimos em termos de filmes de estudio, nenhum risco nenhum tipo de concretizaçao ou mesmo qualquer momento para mais tarde recordar, dasaproveita por completo qualquer oportunidade que o jogo do mundo imaginario da filha do protagonista poderia dar, sendo um desastre
Em termos de interpretaçoes o Murphy gasto habitual, demasiado preso ao que lhe deu fama a 10 anos atras mas que de momento ja nem uma criança faz rir, e hayden Church a confirmar que sideways foi um oasis no meio de deserto com uma das personagens mais basicas e futeis do ultimop ano

O melhor - As personagens infantis

O pior - o Vazio que se encontra a carreira de Murphy a colecionar fiascos

Avaliação . D+