Saturday, December 31, 2011

The Darkest Town


Starring: Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Max Minghella, Rachael Taylor, Joel Kinnaman
Directed by: Chris Gorak

Existe alguns filmes que na sinopse perguntamos a razão deles serem lançados, quando na altura das ferias de natal, surge um filme realizado na Russia, sobre um ataque alianisna, sem grande produção, das duas uma, ou e um filme para resultar em termos de serie, B, ou teremos um filme chegado ao falhanço rotundo. O resultado proximo do filme foi o segundo, ou seja um autentico falhanço comercial de um filme sem grande atenção e tambem em termos criticos onde pouco ou nada o filme conseguiu trazer para o anuario do cinema.
The Darkest Hour pode se considerar o filme errado na hora errada, e com o conceito errado, a tentativa de fazer um filme de serie B com actores minamente conhecidos e com muitos meios nunca costuma resultar porque a determinada altura pensamos que o filme acredita mesmo naquilo que esta a fazer, e isso e um problema quando tudo no filme e limitado ao maximo.
E daqueles filmes que ja vimos uma legiao de vezes nao so em filmes conceituados mas tambem em filmes directamente para video, ou seja um grupo junta-se e tenta fugir a inevitabilidade, normalmente sao filmes com ritmo e sequencias de acção e nada mais, e este filme e isso mesmo com sequencias nem sempre muito fortes.
E daqueles filmes que se esquece depois de o ver, pois provavelmente vai ser equiparado a uma legiao de outros filmes com o mesmo patamar apostado ao mesmo tipo de aposta final.
A historia fala de uma viagem de um grupo de amigos americanos a Russia no momento em que este pais acaba por ser atacada por extra terrestres, sendo uma luta completa pela sobrevivencia.
O argumento e nos seus parametros globais uma nulidade nao so em termos de dialogos e personagens mas acima de tudo no desenvolvimento das mesmas e um filme sem convicção na sua propria historia.
Tambem a realizaçao nem sempre e a mais forte uma vez que nao consegue quase nunca potenciar aquilo que os meios estão presentes, acabando num aspecto que podia ser positivo ser mais uma desilusão.
Por fim um cast surpreendentemente liderado por um Hirsh que prometeu muito e que da um retrocesso enorme neste filme, num actor que perdeu algum estatuto ao vender-se a um filme sem qualquer objectivo.

O melhor - Trazer moscovo ao cinema

O pior - O despredicio de tudo

Avaliação - D

Friday, December 30, 2011

Sherlock Holmes 2: The Game of Shadows



Depois do sucesso que foi a primeira incursão de Guy Ritchie pela saga dos famosos investigador de crimes, era com naturalidade que iria surgiu um segundo filme, continuando a saga do famoso Holmes e do seu inseparavel Dr. Watson. Pois bem no final deste ano surgiu este novo filme com o subtitulo Jogo das Sombras, contudo de uma forma geral os resultados pese embora mantivessem em terreno positivo foi como que uma sombra do primeiro filme. E se em termos comerciais este facto ate nem foi muito notório, com a manutenção de bons resultados o mesmo não se podera dizer do aspecto critico onde as coisas foram mais repartidas depois de uma aceitação mais generalista do primeiro filme.



Da minha avaliação e importante frisar que ja no primeiro filme nao fui grande adepto da adaptação, principalmente por existir uma condensão narrativa que no final se transforma em quase nada. O pior deste filme e que esta caracteristica que já estava presente no primeiro filme e ainda mais vincada e gritante na segunda saga do heroi, ou seja a determinada altura o guião e tão repleto de encruzilhadas e personagens para no fim nao ser mais que uma linha recta e nao tirar qualquer dividendos das curvas exageras que faz. Alias fica a sensação que o filme se prendesse a si apenas o basico teria um resultado final mais perto do entertenimento puro e resultar melhor.



Pese embora este facto o grande segredo do sucesso do primeiro filme, mantem-se que e por um lado a força da personagem central bem integrada no comum de Downey Jr, mas acima de tudo a quimica que consegue imperar com o seu companheiro, tambem muito bem encaixado na formula mais comediante de um Jude Law creativo



Contudo no final fica o sabor que mesmo para blockbuster ja temos assistido a obras bem mais consistentes e adultas, mesmo que nem tenham essa intençao que contudo me parece existir para este filme em concreto.



O filme aborda a tentativa dos herois encontrarem alguem que planeia do meio de uma guerra de estados, tornar-se mais poderoso acima de tudo o seu ego, começando tudo com a morte da protagonista do primeiro filme imperando um misto de racionalidade e emoção.



O argumento e o ponto mais fraco do filme, nao so em termos de um emarenhamento exagerado do filme, em quase todos os seus aspectos, mas tambem na pouca creatividade e complexidade das personagens novas que vao sendo criados, assim como o defice do primeiro filme um vilao de excelencia.



A realizaçao de Ritchie tem tiques proprios, os slow motions as sequencias pausadas, sao ja seu apanagio desde o sucesso de snatch, o aspecto indie dos seus filmes continua patente pese embora a grande produçao do filme. E a sua obra mais comercial e sabe-se que e sua, mas em termos de historia falta um toque rude seu.
O cast e quase na totalidade repetido, principalmente na forma perfeita com que Downey Jr e Law encaixam nos papeis o primeiro porque o papel e escrito a pensar nele e no maximo potencial de acçao e humor que pode ser retirado, no caso de Law mais dificil porque e o britanico que se adapta ao filme. COntudo de referir que na parte feminina Rapace nao tem o impacto nem a força que Macadams teve no primeiro filme, alias nos poucos minutos em que entra e a unica que se conseque intrometer no protagonismo do duo.






O melhor - A quimica Junio e Law






O pior - A encruzilhada do guião.






Avaliação - C

Tuesday, December 27, 2011

The Sitter









Depois de vemos Moneyball podemos nos perguntar o que Hill fazia na comedia, contudo se olharmos para tras percebemos que tendo em conta a sua fisionomia e caraceristicas como actor a comedia e o terreno natural do actor quer como protagonista quer como produtor. Dai que sem surpresa surgiu mais uma comedia apostada em fazer rentabilizar a sua imagem, lançada mesmo no meio da febre de Dezembro segundo periodo mais forte do ano. Os resultados foram contudo desastrosos, quer em termos criticos com avaliacoes muito negativas, mas acima de tudo em termos comerciais onde Hill provou ainda nao ter o mediatismo para imperar sozinho no box office.



Muitos podiam esperar mais de Hill depois das mençoes para premios este ano e o papel mais dramatico em Moneyball contudo a natureza de Hill e a ideotice, e a excepção foi mesmo aquela aparição. E pior que isso mais que tudo o valor comico do actor como protagonista esta longe de ser um dado adquirido e este filme veio provar isso mesmo, ou seja que mesmo em termos comicos e um actor ainda basico de um humor familiar simples, sem grande força individual que vive mais da sua imagem pastosa do que propriamente da sua capacidade de ser naturalmente engraçado.



Este filme e um estilo de humor forte, actual muitas vezes politicamente incorrecto dentro de um registo cada vez mais usual, mas por outro lado tem uma ternura exagerada, que faz do filme uma simbiose que nem sempre combina e faz questionar que tipo de publico se encaixa naturalmente no filme tem momentos inquestionavelmente engraçados, outros menos conseguido, mas em termos de filme em si cai muitas vezes em demasiados cliches mais na linhagem narrativa do que nas sequencias de humor.



O filme fala de um jovem que nao gosta de fazer muito que a pedido da mae acaba por fazer de babby sitter de tres peculiares menores e aproxima-se uma noite desastrosa que começa na busca de cocaina para a namorada dele e acaba em luta de gangs com crianças a mistura.



Em termos de argumento a narrativa e as soluções adoptadas parecem sempre ser bastante inferiores a humor ou piadas utilizadas no filme, ou seja, nem sempre o contexto e o melhor, ou as personagens contudo isoladamente conseguem conter em si sequencias de humor interessantes.



Nao e uma realização brilhante, sendo a maior parte do tempo demasiado basica e sem grandes momentos nem esteticos nem de realizacao complicada.



O cast tras nos o tipico Hill que mesmo em Moneyball nao esta muito diferente do seu ar nerd, com tendencias grouppie e o seu terreno mais natural mas esta longe de ser uma referencia ou um estilo em humor, a seu lado como vilao Rockwell surpreendendo por uma aparição num filme tao menor, num dos melhores valores em termos de qualidade do cinema actual.






O melhor - Rodrigo, o menor sul americano.






O pior - A linhagem narrativa.






Avaliação - C

Anonymous



Não é muito comum ver um realizador como Emerich teorizar sobre factos historicos, nem tão poucofazer um filme de epoca, talvez por isso este filme resultasse em seu torno muita expectativa. Por um lado porque trazia a si uma teoria ja muito debatida sobre a proveniencia das obras de Shakespeare, mas acima de tudo porque a concretizava como sendo as obras de um nobre ingles, mais concretamente um duque envolvido em acontecimentos historicos relacionados com o trono. Pese embora tudo isto o certo é que o filme não conseguiu a luz da ribalto dos outros filmes do realizador principalmente em termos comerciais onde nem sequer conseguiu uma estreia expansiva. ja em termos criticos uma area onde o realizador normalmente tem mais dificuldades, mesmo com um tema mais maduro nao conseguiu convencer a maior parte da critica, nao indo alem de criticas medianas.



Anonymous é daqueles filmes que tem consigo algumas virtudes interessantes, desde logo o inicio, o prologo, quase introdução ao filme, efectuada como se perante nos estivesse o interlocutor do filme, o que e um dos pontos mais originais e diferentes do filme, de resto um drama historico, envolvendo a persoangem conhecida de todos nos, bem como a rainha Elizabeth, outro marco ja abordado noutros filmes, a teia da conspiração de todo o filme e coesamente montado, num filme nem sempre integrado a bom ritmo, e nem sempre com as melhores oç.oes de montagem, mas que em termos narrativos e como um todo funciona bem, principalmente com a sua facilidade em unir peças e acima de tudo na forma muito forte com que conseque que estas se relacionem muito bem entre si.



Outro ponto muito positivo do filme e boa forma com que consegue unir dois pontos interessantes, por um lado o lado teorico do filme, ou seja a forma com que e discutido a autoria das obras do dramaturgo ingles e por outro lado dados historicos contextuais, que sustentam uma teoria interessante e que poe em causa muito do que ja foi pensado.



E daqueles filmes que nao pode ser bem amado, e mesmo polemico, mas mesmo assim observamos uma boa conjugação contextual e narrativa, para um filme forte, e dramaticamente intenso, pode nem sempre ser o mais ligado ao entertenimento, com crueza de determinadas partes da sua teoria, mas o que e certo e que esta nao mais sera a mesma depois do filme, que a longo prazo podera trazer consigo uma importancia que no seu lançamento acabou por nao ter.



Nao sera um filme de Oscas pese embora com a pobreza do ano, ate nem ficaria mal, neste lugar, poderia ser melhor, mais grandioso, perde-se demasiado no superficial como por exemplo o exagero da imbecilidade na persoangem de Shakespeare, ou nos exagerados monologos das cenas de teatro, mas por outro lado toda a intriga politica esta bem sinalizada e trabalhada em todo o filme.



A historia traz-nos a sucessao de Elizabeth,e acima de tudo uma teoria sobre a ligaçao das peças de Shakespeare a um duque, intimamente relacionado com a rainha, que ve a sua autoria retirada nas peças, em virtude do cargo e do peso das mesmas.



Em termos de argumento podemos dizer que e um filme completo, na forma com que consegue materializar toda uma teoria num corpo de persoangem interessante coeso, e original, integrando a ficcção da teoria com dados historicos contextuais. As personagens estao bem trabalhadas com excepçao da principal ou seja Shakespeare, demasiado imbecil para quem tera aproveitado com tal facilidade um contexto.



A realizaçao de Emerich e a necessaria para o filme, habituado a grandes produçoes acaba por neste filme mais uma vez ir buscar o contexto necessario e artistico a todas as sequencias, por vezes exagera em algumas imagens talvez vicios passados, mas ninguem podera dizer que o filme nao tem as imagens necessarias a sua historia.



Por fim num cast sem grandes nomes, Emerich pode ter perdido muito do valor comercial do filme, mas ganhou no proprio filme, com interpretações marcantes e de primeira linha, com particular incidencia para a sempre espontanea Redgrave, e o surpeendente Ifans com o melhor papel, maduro e coeso de toda a sua carreira, num actor que ja merecia um protagonismo assim.






O melhor - A organizaçao da teoria e dos factos






O pior - Alguma morosidade de processos.






Avaliação - B

Sunday, December 25, 2011

I dont't Know how she does it

Starring: Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan, Greg Kinnear, Christina Hendricks, Kelsey Grammer
Directed by: Douglas McGrath

E conhecido o poder de Sarah Jessica Parker como actriz de comedias romanticas, nao so na saga de sexo e a cidade mas tambem em outros filmes que marcam na totalidade a carreira da actriz. Pois bem mesmo antes do lançamento da telenovela New Year's Eve surgiu mais um filme igual a muitos outros com a actriz onde so muda o contexto. O resultado critico o mesmo de sempre, negaçao quase total a um filme que ja foi visto inumeras vezes, e por fim tambem comercialmente estamos perante um filme que foi quem sabe um dos maiores floops tendo a actriz como protagonsita, talvez tambem o publico ja comece a ficar farto da actriz.
Para perceberem o que o filme trata e tentar colocar a personagem de Saraj Jessica Parker em Sex and City mas casada e com filhos e tem o mesmo conceito de filme, vazio,futil, e ao mesmo tempo preenchido de monologos cujo o conteudo e quase sempre residual. E daquelas comedias romanticas que conseguimos de imediato perceber o que nos tras onde nos leva e o pior de tudo como vai ser concluido, nao tem grande movimento, nem grande aprendizagem, pelo menos que ja nao tenha sido efectuada anteriormente
Ao desenvolver do filme, alguma piada circunstancial que ate poderia aparecer no inicio desaparece para dar lugar a um registo diferente a um registo de envolvimento emocional exagerado e de conflitos extremados por parte das personagens, nem de perto nem de longo e um filme forte ou com conteudo representado.
A historia fala de uma dona de casa profissional, que por exigencias deste ultimo papel, observa o seu mundo familiar ficar algo desligado de si, sendo que a sua vida vai ter de a conduzir a uma decisão para a vida.
Em termos de argumento estamos perante um filme vazio que aproveita quase sempre o que Sarah jessica Parker normalmente oferece, colocando mais um ou outro ponto que quase nada acrescenta ao filme, os dialogos sao algo vazios, e os monologos tambem nada trazem de especialmente importante.
A realizaçao e vulgar ou seja filma a acção sem grandes pontos ou sobressaltos nao e um filme de primeira linha, mas tambem nao e por este ponto que o filme perde qualquer tipo de valot.
Em termos de cast Parker no seu registo de sempre, que esta patente em todos os fillmes em que entra e que nunca altera, por isso nao altera o seu tipo de actuação. por outro lado Brosman e kennear seguem totalmente as pisadas.

O melhor - Apesar de tudo algo melhor do que o ultimo sexo e a cidade. Ou seja menos futil.

O pior - Ser parecido.

Avaliação - C-

Saturday, December 24, 2011

Carnage


Starring: Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly, Elvis Polanski
Directed by: Roman Polanski

Roman Polanski desde o Pianista alterou a forma do mundo do cinema olhar para ele, se ate ai, os seus filmes eram um misto de intriga e algum, mediano reconhecimento critico, desde essa data o cinema começou a olhar para si como um dos seus eleitos, deixando grande expectativa em torno do lançamento das suas obras. Pois bem pese embora nunca mais tenha conseguido o objectivo das suas grandes obras, com este Carnage, observamos um floop consideravel para uma aposta tao forte em termos de cast. Criticamente o filme foi mediano, o que pode saber a pouco e em termos comerciais foi sempre um terreno que Polanski algo desconsiderou.
Carnage e um tipico filme que sai do grande palco e isso observa se por toda a sua essencia de cena unica onde a sua grande fonte de rendimento sao os dialogos e a escalada de desespero de personagens. Pois bem neste particular o filme que poderia resultar bem numa peça, torna se algo monotono em demasia no grande ecra, ou seja nem sempre temos paciencia para acompanhar a divagação do sentido do dialogo das personagens e tudo o resto se mantem muito semelhante: pode existir quem defenda a forma natural que o filme acaba por ser e o realismo dos seus dialogos, mas por outro lado nao se pode deixar de lado o facto do filme ser acima de tudo uma obra eloquente, sobre algo que pouco ou quase ninguem consegue concretizar.
E daqueles filmes que e um exercicio de estetica e mesmo de formula, que realizadores em topos de carreira podem querer fazer, e aqui Polanski tem as pessoas essenciais para isso, contudo e daqueles filmes que parece sempre uma copia demasiado fiel da peça, onde quase ou nada e induzido de novo para dar mais sentido cinematografico ao filmes.
Assim estamos perante um filme mediano, quase sempre monotono, com uma moratoria pouco explorada que acaba por ser um conjunto de situações condençadas espacialmente com bons momentos, e outros menos fortes, e que termina sem explicar totalmente o seu sentido ao espectador.
A historia fala de dois casais que tentam resolver o facto de um filho dum deles ter batido num do outro, aqui começa um conversa sobre tudo e mais alguma coisa com pessoas que acabam de se conhecer.
O argumento nao e facil, nem talvez muito facil de tornar em filme, proque tem a unica força nos dialogos bem trabalhados em personagens inexistentes em sentido unico, nao e uma historia coesa, nem e um primor creativo parecendo por vezes uma dissertação mais que um proprio filme.
A realizaçao de Polanski e mais suave do que estamos costumados, principalmente pelas limitações espaciais e temporais, mesmo assim tem bons momentos, na forma como coloca as personagens quando estas estao em interacção verbal.
Por fim o cast riquissimo em qualidade e que tem com excepção de Waltz os seus protagonistas ao seu melhor nivel principalmente o duo Foster, Rilley dois actores que formam um par claramente mais forte do que o pautado de excelencia Winslet e Waltz, mesmo a bom nivel, estao mais longo do que recentemente fizeram. Provavelmente nao resultara em nenhuma nomeaçao mas a qualidade esta patente.

O melhor - Alguma riqueza de dialogos

O pior - A falta de alguma objectividade no filme

Avaliação - C

Arhur Christmas


Todos os anos, existe pelo menos um filme de animação que trás consigo apenas o espirito de Natal, este ano pese embora nao tenha vindo dos grandes estudios, o certo e que surgiu com mais força no tema do que propriamente qualquer um dos seus antecessores. Arthur Christmas pese embora seja um filme ingles e um produçao de hollywood, e os resultados foram positivos, nao so em termos criticos onde na maior parte dos casos foi positivo, mas tambem em termos comerciais onde mesmo nao sendo um filme de grande estudio conseguiu resultados consistentes.
E dificil dizer mal de um filme que numa altura como esta tras bem consigo todo o espirito de natal e acima de tudo antecipa um mes, para os mais pequenos a essencia do que e o pai natal e todo o espirito da epoca que nos tras. Analisando o filme em si estamos perante uma animaçao com alguns pontos positivos desde logo a evoluçao da figura a transformaçao num mito, ou mesmo numa fabrica organizada, e por outro lado tras tambem coraçao de natal na sua personagem principal que tem tanto de inocente como de sentimental.
Pese embora este ponto o filme não e prodigo em emoçao ou mesmo em creactividade a imagem inicial repete-se ao longo do filme, e nao consegue ter consigo um humor muito forte, a nao ser em uma ou outra sequencia com o pai naltal mais velho do cla
E daqueles filmes que vale bem mais pela sua intenção do que propriamente pelo filme em si, ou pela sua narrativa, contudo existe momentos em que o filme acaba por ser prespicaz e trazer consigo convicção de quem quer fazer do natal algo importante.
A historia fala da operaçao do pai natal na noite de natal, e da falta de um presente entregue,a historia do filme e a intensa procura de um dos filhos do pai natal conseguir efectuar esta entrega contra tudo e contra todos com uma ajuda diminuta.
O argumento nao e uma grande vantagem acabando por ser apenas um filme de natal que tem consigo o espirito, nao e um grande argumento nem tras consigo persoonagem creativamente bem desenvolvidas, mas e um filme bem intensionado.
Em termos de realizaçao e produçao nao e um filme espetacularmente bem produzido nem com imagens de primeira linha, mas mesmo assim, e daqueles filmes cujo o espetaculo de natal esta bem presente com luz e qualidade de designe, alguns momentos bem potenciados em 3d.
Por fim o cast de vozes que tras naturalmente o melhor que a lingua inglesa tem, principalmente com Laurie e Broadbent ao seu melhor nivel numa animaçao nunca antes visto.

O melhor - O espirito de natal.

O pior - A historia nao ser nada de novo.

Avaliação - C+

Sunday, December 18, 2011

New Year's Eve


Existe muitos filmes sobre o natal e verdade, mas existe uma epoca do ano que nunca foi muito explorada em termos de filmes, e enquadrada na mesma epoca festiva que e a passagem de ano. Pois bem este ano e enquadrado no sucesso que ano passado foi o dia dos namorados em vertente multi historia sai quase a sua sequela com personagens diferentes mas o mesmo realizador. O resultado comercial foi bem distinto talvez porque a epoca de lançamento seja mais exigente, e embora ainda esteja numa avaliação precoce e importante salientar que ate ao momento os resultados do filme sao modestos, bem como a sua carreira critica embora esta fosse mais previsivel ja que a sua base, tambem no filme anterior nao tinha sido muito bem recebida.
A formula ja foi por diversas vezes utilizadas e é directa, ou seja diversas personagens algumas interligadas outras nem por isso, com conflitos emergentes na sua vida, a maior parte dos quais amorosos, aproximam se da passagem de ano com o objectivo de resolverem estes mesmos problemas e o filme segue-os durante um dia de passagem de ano mas que no filme ira ser uma passagem bem maior. O problema dos filmes com diversas historias e que ou as persoangens agarram de inicio o espectador ou o filme nunca adquire a intensidade para atingir qualquer tipo de patamar e o problema e que Marshall so se interessa quase em excluisivo pelo interesse amoroso das personagens nao dando tempo para qualquer outro tipo de ponte de interesse, e mesmo este nunca consegue chegar ao patamar que o filme necessita.
Enfim o filme acaba por ser apenas uma passadeira de estrelas num filme onde as mesmas estao conjugadas ate a exaustao, sem força e quase sempre sem intensidade o que torna o filme num autentuico desaproveitamente de tudo que se encontra a sua volta, nenhuma das historias e forte, nunhuma e fascinante, tudo sabe a muito pouco para um filme, que teria que ter em si mais força e vivacidade e que nunca consegue ser um objecto cinzento de historias de amor de personagens que rapidamente desaparecem do nosso pensamento para nao mais regressar.
O argumento do filme mais que confuso e recheado de pequenas historias em toda a linha, quer em acontecimentos quer em qualidade de personagens e dialogos, parece mesmo so pontecializar formas para relativizar o amor, e isso e muito pouco para um filme com um cast tao forte.
A realizaçao e o ponto mais estetico do filme ao contextualizar o filme em Times Square numa passagem de ano a qualidade de imagem e estetica esta desde logo criada para ser um filme de imagens fortes, contudo dificilmente este ponto tem acompanhamento dos restantes.
Em termos de cast, pouco ou nada a dizer, muita parra e muito pouca uva, independentemente da qualdade dos protagonistas o filme nao da espaço nem tempo para nenhum deles sequer ficar na retina.

O melhor - Times Square

O pior - Um conjunto de ideias pouco evoluidas para um filme ainda pior.

Avaliação - D+

Saturday, December 17, 2011

Beginners


Starring: Ewan McGregor, Christopher Plummer, Mélanie Laurent
Directed by: Mike Mills


Existem filmes do ano passado realizados e produzidos em inglaterra cujo o seu verdadeiro impacto mediatico so pode ser calculado no ano seguinte quando estreado nos EUA da america. Pois bem este pequeno filme sobre diversas formas do amor, ou de descobrir o amor e mais um destes paradoxos, chegando ao final do ano como um dos filmes com grandes hipoteses de estar presente nos oscares principalmente no premio de melhor actor secundario para Plummer o que seria no segundo ano consecutivo. Este filme diferente do tradicionalismo ingles conseguiu recolher criticas positivas que o perfilaram para estes premios contudo em termos comerciais simplesmente quase nao existiu.
Beginners e mais que um filme sobre o amor um espaço para pensar o que e o amor na forma como as personagens interagem entre si, contudo inicialmente o filme e diferente e consegue cativar o espectador nas suas introduçoes ao ser a experiencia da entrada na mente e na forma de pensar de um unico personagem. Contudo com a entrada em cena da personagem central parece que o filme perde intensidade, poder de risco, e acima de tudo alguma da creatividade bem potenciado nos minutos seguintes,
Na parte final o filme ja se encontra mais parado quase sempre demasiado ligado ao que as personagens tem a dizer umas a outras, nao favorecendo a valorizaçao final a forma como o filme nao consegue a determinados momentos fazer funcionar a forma como a propria historia e montada, mesmo assim temos um filme emocionalmente forte em todos os paralelos, ao mesmo tempo que consegue imprimir para si alguma ligeireza no tema.
A historia fala de um jovem que tem conhecimento aos 75 anos o seu pai lhe decide revelar que e homossexual, observando a luta por este amor, bem como o facto deste descobrir uma doença terminal e o paralelo desta ligaçao quando anos mais tarde tambem ele consegue encontrar o verdadeiro amor.
Em termos de argumento nao temos um filme coeso inicialmente muito interessante, irreverente e creativo, mas que no final parece sempre ser demasiado parado e silencioso, o que perde alguma intensidade das persoangens principalmente do casal protagonista.
Em termos de realizaçao parece que todas as fichas do realizador em termos de capacidade para surpreender o espectador se esgota nos primeiros vinte minutos de filme, depois uma realizaçao mais pausada menos estetica, menos viva.
Em temos de cast, Mcregor encontra se ao seu nivel mais normativo sem grandes rasgos, ao contrario de PLummer que no final da sua carreira em dois anos seguidos consegue papeis fortes e surpeendentes que lhe podem valer duas nomeaçoes seguidas para os oscares e este ano com alguma seriedade ser apontado neste papel diferente, divertido e intenso o oscar que talves ja mereça

O melhor - A ligaçao plummer e a sua homossexualidade

O pior - O filme nao aguentar a força inicial

Avaliação - C+

Friday, December 16, 2011

Misson Impossible 4 - The Ghost Protocol



Muitos pensavam depois do moderado sucesso de Mission Impossible 3 que aqui morreria o franchisin produzido por Tom Cruise, muito relacionado com o declinio de uma carreira que em momentos obteve resultados incontornaveis. Contudo para este Natal quando se pensava que ja nada poderia surpreender neste terreno surgiu um novo filme, com a mesma forma um novo realizador e novas personagens, no momento em que se aguarda com expectativa o resultado comercial para perceber o actual barometro de Cruise, em termos criticos o filme nao podeia ambicionar melhor recepção com criticas muito favoraveis, num terreno onde nem sempre e facil atingir este objectivo.



Mission Impossible 4, mais que um grande filme e um filme conseguido quase na plenitude dos seus objectivos, nao so em termos esteticos e de contextualizaçao factos que sempre tiveram bem vincados em todos os filmes da saga mas acima de tudo na quimica e funcionalidade dos protagonistas, alias e mesmo este o grande segredo do proprio filme a intimidade e o relacionamento entre todos os personagens que nos da uma vertente mais pessoal da personagem de Cruise.



Outro dos pontos importantes do filme e o ritmo das sequencias de acçao neste particular o filme nao para e pese embora existe um total iniciativa de não complexificar em demasia o filme com uma narrativa simples e directa para os objectivos com particular e inicial diferença entre herois e viloes, que torna o filme simples, pese embora achamos que assim o filme perde alguns dos condimentos que poderia ter para se tornar num filme de espionagem mais serio, mas sempre foi opção de Cruise, com excepção do primeiro filme, fazer um filme mais vocacionado para o entertenimento puro do que propriamente um filme intenso com ligações mais que a serie.



Alias de tudo o que podemos dizer e que as sequencias impossiveis sao ainda mais do que muitas, o que ja e um imagem de marca do primeiro filme, que e ainda mais forte neste filme, ja que elas existem desde o primeiro ao ultimo minuto.



No filme nova equipa, nova missao mesmo depois da instituição que abarcava o heroi se ter distituido, contudo a equipa tem que provar a sua exitencia com uma missao impossivel, sem tantos meios onde o trabalho de equipa tem que ser mais forte que o primor tecnico que tambem esta presente,.



Em termos de argumento e pese embora estejamos numa historia basica, nao muito dificil de montar e idealizar, em termos de argumento tem dois pontos interessantes desde logo a vertente mais humana das personagens como exploração de sentimentos e os dialogos recheados de algum humor, mesmo nas personagens mais serias que e um condimento interessante na potenciaçao do proprio filme



A realização a cargo de um realizador do mundo de animaçao e uma grande surpresa pela positiva, nao denota qualquer nervosismo ou inexperienciam conseguindo se encontrar ao melhor nivel com os meios altissimos que lhe sao dados, podera se ter perdido um dos melhores no mundo da animaçao mas podera se ter ganho um realizador a seguir no mundo da acçao.



O cast da a Cruise a sua personagem fisica, com estilo proprio, potenciada para uma compotente estetica pensada ao minuto, ao seu lado Pegg no seu registo natural, Patton com a beleza e sensualidade necessaria e a mais valia Renner num filme mais calmo para si depois de nos ultimos anos passear talento em filmes com uma vertente mais dramatica






O melhor - O entertenimento puro









O pior - A falta de alguma surpresa narrativa









Avaliação - B

Friday, December 09, 2011

We need to talk about kevin


Starring: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller, Jasper Newell, Rocky Duer
Directed by: Lynne Ramsay

Quando se chega ao final do ano e começam a surgir os primeiros contenders para os oscares surgem normalmente filmes pequenos que fizeram o seu trajecto em festivais com boas valorizações por parte dos criticos, um desses filmes foi este filme sobre um drama familiar, que ultimamamente tem-se tornado um serio candidato principalmente em termos de corrida para melhor actriz principal. A nivel comercial o filme nao tem neste momento qualquer tipo de visibilidade que so podera ganhar casa se concretize a corrida da sua protagonista.
O filme e um filme intenso pesado, e que nao necessita de muito dialogo para se tornar frio e forte do ponto de vista emocional e esse e o grande segredo de um filme que transpira a sua formula indie o que neste caso se compreende pois pensamos que o fillme nao conseguiria ter efeito de outra forma.
E daqueles filmes que o drama rapidamente se torna em terror psicologico muito bem potenciado para o ecra graças as magnificas interpretaçoes do filme. nao e um filme espetacular nem daqueles que nos preenche em todos os sentidos, mas nao podemos esquecer aquilo que o filme nos da em termos de alguns pontos interessantes como a dinamica mae filho, a vinculaçao a crueldade o terror tudo e bem potenciado num filme de primeira linha que em alguns pontos pode chegar longe na corrida pelos oscares.
Como filme na sua globalidade pode nao ser um filme de primeira linha, mas tem momentos interessantes que o tornam a ser sublinhado num ano fraco como este.
A historia fala da relaçao complicada de uma mae com um filho que desde a nasceça demonstrou um perfil diabolico, que so consigo quase demonstra, tudo tem o seu termino num massacre realizado por este que permite o reajuste de toda uma vida.
Em termosd de argumento este nao e um trabalho fora de serie, mas mesmo assim no seu silencio e competente e na construçao da dualidade de personagens que se torna fundamental para a historia do filme funcionar.
A realizaçao e escura e parada, podia a espaços ter mais intensidade mas vindo de uma realizadora de filmes com cunho indie, nao se poderia esperar outra coisa, mesmo assim o filme ganha ritmo com a banda sonora negra que o filme tras consigo.
A mais valia do filme e as interpretaçoes de swinton e miller principalmente no confronto entre a frieza de ambas, o que podera realçao os actores para um corrida aos oscares que pode ser interessante, Rilley e mais desprezado pelo proprio filme.

O melhor - As interpretaçoes centrais.

O pior - O silencio indie de alguma parte do filme

Avaliação - B

Wednesday, December 07, 2011

Dolphin Tale


Quando olhamos para um filme sem grandes estrelas baseado numa historia real e com lançamento em 3d ficamos na expectativa que seja mais uma aposta de um grande estudio a tentar rentabilizar o genero artisitico com umas sequencias no alto mar. mas quando as primeiras criticas positivas sairam do filme e conduziram a bons resultados de bilheteira a expectativa que estariamos perante algo mais do que uma tentativa de rentabilizar produto começou a ser mais seguro.
Contudo e apos a visualizaçao do filme voltamos a primeira formula, ou seja, e inegavel que e um filme emocionalmente complexo, uma historia bonita proxima do coraçao, mas por vezes e demasiado novalada em todos os seus pontos a inocencia das personagens a quase inexistencia de conflito pelo menos declarado torna o filme demasiado infantil e distante de uma realidade que esta por base de toda a historia, caindo rapidamente num filme demasiadamente juvenil e pouco maduro.
E certo que talvez seja esse o objectivo do filme, mas numa historia que retrata alguns pontos interessantes como o drama do pos guerra e as sequelas desta tipo de situação pensamos que alguma maturidade e documentaçao historica poderiam funcionar bem melhor num filme que mesmo assim e recheado de momentos emotivamente interessantes.
Em termos de 3d talvez nao sera o filme mais potenciado do mundo mas os momentos debaixo mar podem ser apelativos para alguma sequencias, mesmo assim nao e um filme padrao neste ambito,
A historia fala-nos de um desiludido pre adolescente que reside so com a mae, que de repente encontra a sua razão de felicidade na recuperação de um golfinho ferido, que contudo vai estabelecer paralelo com a recuperação de um seu primo tambem ele ferido em plena guerra.
O argumento ocorre em ritmo de fabula tudo e tornado positivo num filme demasiado despegado de ligação directa a factos, mesmo as personagens nem sempre sao bem trabalhadas e as situações caem em algum cliche.
Em termos de realizaçao temos bons momentos na contextualização temporal do fillme, nao podemos dizer que se trata de um filme de primeira linha mas tem bons momentos mesmo que nao faça grande uso do 3d
Por fim o cast da toda o protagonismo aos actores mais pequenos que mesmo assim nao estao num nivel de intensidade e seduçao de outros menores noutros filmes, quanto aos adultos o filme nao pede grandes esforços aos mais que vulgares JR e Judd.

O melhor - O coraçao do filme em emoçoes basicas.

O pior - A forma pouco factual que o filme aborda.

Avaliação - C

Monday, December 05, 2011

Straw Dogs


Starring: James Marsden, Kate Bosworth, Alexander Skarsgård, James Woods, Dominic Purcell
Directed by: Rod Lurie

Cada vez mais tem sido usual fazer novas versoes de filmes dos anos 70 de forma a tentar que algumas gerações tenham contacto com filme menos conhecidos de algumas estrelas. Este ano com um elenco menos mediatico surgiu este Straw Dogs que conseguiu acima de tudo conseguiu uma estreia wide mesmo que comercialmente se traduzisse num fiasco relativo, muito por culpa da falta de actores de primeira linha. Em termos criticos o filme nao passou de uma normalidade abrangente.
Desde logo e uma vez que em momento algum visualizei o filme original vou-se singir ao que o filme nos da, e se por um lado a dantesca caracterizaçao do interior americano nos parece bem construida, fornecendo o clima de terror e acima de tudo claustrofobia que o filme quer dar ao espectador. Depois a diferença entre as proprias pessoas tb me parece muito bem trabalhado ao longo de todo o filme.
Pese embora este facto parece nos que o filme tem carencia de intensidade nao em termos de ritmo mas acima de tudo na capacidade que o filme acaba por quase nunca ter de criar um ritmo psicologico mais intenso que prejudica principalmente na parte inicial uma vez que no seu fim o filme ja a espaços demonstra este mesmo ponto.
E daqueles filmes que nao conquista por si so, mas que no fim conseguimos encontrar pontos interessantes num thriller psicologico a moda antiga baseado no tipico cinema de suspense dos anos 70, numa tentativa se bem que frustrada de fazer reviver o genero.
O filme fala de um casal que para o elemento masculino ganhar paz na escrita decide ir residir para a area de residencia natural da sua esposa, contudo a cultura rural deste espaço vai colocar muitas dificuldades ao casal, principalmente os ciumes dos nativos por terem roubado a sua menina bonita.
Em termos de argumento temos um filme bem escrito em termos de escalada de força psicologica, mesmo que por vezes o filme nao seja do mais creativo nem tenha muita força nos seus dialogos ou personagens.
Em termos de realizaçao a parte inicial nada tras de novo ao cinema sendo apenas vulgar, na parte final ganha mais força principalmente nas sequencias mais escuras e mais fortes do filme.
O cast tem um Madsen algo perdido na sua carreira, que lidera um filme num genero que podia ser o mais forte para si, ja que tem algumas qualidades a potenciar. Bosworth e uma boa companhia e penso que por vezes e mal aproveitada num cinema onde poderia dar mais. Cuidado com o aparecimento cada vez mais notorio de um Sargaard que dentro de dois anos pode ser um dos actores de topo deste cinema.

O melhor - A escalada final

O pior - Ser um pouco limitado na sua envolvencia.

Avaliuação - C+

Thursday, December 01, 2011

Jack and Jill


Se existe personagem do mundo do cinema que nos ultimos anos coleccionou dolares com a comedia, esse alguem foi Adam Sandler, com um estilo de humor irreverente inicialmente apostado em situações baseadas em tiques dos anos 80 conseguiu o seu espaço a sua produtora, os seus actores, contudo nos ultimos anos principalmente a critica tem vindo se a afastar dele. Este Jack and Jill marca a estreia do actor a tentar fazer papel feminino, e os resultados foram desastrosos principalmente em termos criticos onde se candidata a toda a forma a ser o pior filme do ano, nos razzies awards e por outro lado comercialmente ficou a meio do que normalmente os seus filmes costumam fazer em Hollywood.
Jack and Jill e claramente o pior filme de Adam Sandler se anteriormente este tinha vindo a descer a sua forma numa consequente perda de humor dos seus filmes com tiques e personagens cada vez mais iguais e cada vez mais irritantes com este filme tudo bateu no fundo completamente estranhando se a capacidade de chamar aos seus filmes actores de grande nivel como aqui Al Pacino a pequena apariçao de Depp para um filme sem qualquer tipo de graça e narrativamente sem pes nem cabeça.
O filme falha em toda a sua dimensao desde logo no facto de Sandler ser pessimo a fazer de mulher e o seu papel como homem ser ainda pior, e irritante e teimoso e acima de tudo nao consegue fazer resultar quase uma unica deixa de humor.
Mesmo em termos morais ponto onde normalmente Sandler trabalha bem o seu humor o filme e um completo vazio nao consegue passar mensagem sendo o filme uma espera para o seu fim e um exercicio que comprova que Sandler pode descer ao pior nivel de outros humoristas.
Fica apenas a tentativa de homenagear gemeos se bem que sempre pelo lado errado, demasiado idiota, unico ponto positivo a perspicacio do pequeno filho adoptivo do protagonista que tem os unicos apontamentos interessantes de todo o fillme.
A historia fala-nos de um produtor de televisao que ve a sua irritante irma gemea o visitar numas ferias, contudo esta encontra-se sozinha e com uma capacidade incrivel de aborrecer quem apareça a frente, principalmente o irmao.
O argumento e disparatado em todo o sentido, no relacionamento infantil dos protagonistas no exagero dos personagens na falta de humor e moral do filme, ou seja um vazio completo num dos argumentos mais fraquinhos que há memoria.
Em termos de realizaçao tambem muito pouco a registar o Sandler feminino e pouco mulher e acima de tudo a caracterizaçao e o que tem mais foque em todo o filme, ou seja nao e por aqui que o filme tem força
Em termos de cast cada vez mais Sandler se encontra apagado dos seus filmes depois de prometer em alguns filmes dramaticos cada vez mais se encontra num registo disparatado e sem força sem qualquer tipo de lado positivo, ao seu lado um Pacino numa vertente quase depreciva de uma carreira insultando quase esta carreira e por fim Holmes quase sem vida e movimento ao longo de todo o filme.

O melhor - O humor indiano pouco existente

O pior - A tentativa frustrada de todo o humor.

Avaliação - D

Rampart


Starring: Woody Harrelson, Robin Wright, Sigourney Weaver, Ice Cube , Ned Beatty
Directed by: Oren Moverman

O ano passado quando começaram a surgir os nomeados para os oscares houve um que se perfilou desde inicio como um natural nomeado no caso concreto Harrelson no seu papel militar em The Messenger, um ano volvido e com a mesma equipa o curioso actor assume desta vez o protagonismo num drama sobre a vida de um policia que pensa estar acima da lei. Os resultados ate ao momento ainda nao sao perceptiveis pese embora as criticas positivas ainda nao se sabe se o filme tera a força suficiente para levar o actor a nomeaçao para melhor actor principal, e em termos comerciais nao e terreno para este filme.
Rampar e um filme Noir um filme de persoangem quase entramos em todos parametros da vida de um policia perto do limite, onde a linha de separação e muita vez separada, podemos questionar o valor integral do filme mas a actualidade do tema esta sempre presente na dimensao psicologica de um policia. Falta algum ritmo ao filme, sempre balançada por uma postura algo intimista do actor que aos poucos vai soltando o seu personagem e dando mais força a um filme quase sempre algo paralisado, mesmo que em termos de momentos e conflitos consiga criar bem aquilo que tem como proposto.
Nao e um filme de primeira linha e a pouca ambiçao comercial no filme esta patente na sua forma de ser feito pouco dinamico nem sempre com a melhor opçao de realização e daqueles filmes que vale acima de tudo pela interpretaçao e cria o contexto necessario para a sua valorização.
O filme fala de um policia violento que se ve com um processo disciplinar depois das camaras captarem- no a espancar um individuo que antes o tentou matar, a partir dai o filme fala da decadencia do personagem nao so em termos profissionais mas tambem em termos pessoais.
O argumento a partir da historia do escritor de L A confidential volta a tocar no mesmo tempo contudo num periodo temporal mais proximo, a personagem encontra se bem montada e complexa mas tudo o resto parece demasiado passivo para o filme.
Em termos de realizaçao o habito de nao sair do indie de determinados realizadores acaba por ser algo que joga contra eles, e neste casa mais uma vez o filme merecia um melhor produçao e uma realizaçao mais sobria.
Em termos de cast Harrelson tem um bom papel, que num ano menos forte lhe pode valer uma noemaçao, contudo nao e um papel de outro mundo, mas acima de tudo competente de um actor tambem ele competente que merece mais atençao em termos de secundarios bom nivel sem deslumbrar.

O melhor - A actualidade do tema

O pior - Alguma falta de ritmo ao longo de todo o filme

Avaliação - C+

Wednesday, November 30, 2011

Warrior


Starring: Tom Hardy, Joel Edgerton, Nick Nolte, Jennifer Morrison
Directed by: Gavin O'Connor

Quando ainda falta um ano para o lançamento do novo capitulo de Batman, existiu um lançamento este ano que serviu como aperitivo para aquilo que poderemos vir a encontrar no seu novo vilao Bane, concretamente na capacidade de Tom hardy se fazer utilizar a sua força fisica, se bem que num contexto diferente. Este filme sobre luta teve resultados diferentes analisando os diferentes pontos de vista, se em termos criticos o filme ate teve boas avaliações, embora sem força para o lançar nas corridas aos galardoes, em termos comerciais demonstrou que neste momento Hardy ainda nao tem força para assumir ele um filme,
Warrior é mais que um filme de luta um filme sobre familia pela moral que tem em todas as suas personagens sendo a luta o escape para outros problemas bem mais graves, contudo pese embora seja um filme capaz na forma como transmite o ressentimento das pessoas por outro lado o contexto da luta e o sucesso no mesmo dos protagonistas e demasiado novelistico e exagerado, principalmente no irrealismo de toda a situação. Neste ponto o filme perde alguma maturidade em favor de um registo mais emotivo, proximo do espectador e acima de tudo com uma visao mais comercial e de estudio.
Mesmo assim o filme tem bons momentos nao so nos dialogos entre os protagonistas, onde o ressentimento e a magoa esta bem caracterizados, mas tambem nas sequencias de luta bem realizadas, sem grande componente estetica, e daqueles filmes contudo que parece sempre deixar algumas pontas soltas sendo em determinados momentos mais emocional do que racional.
Nao e o melhor filme de luta, nem tao pouco no contexto de luta, e um filme simples, emocional, objectivo, tem virtudes, mas que nem sempre disfarça as falhas.
A historia fala de dois irmaos distintos que acabam por ter de participar num torneio de luta de forma a tentar sobreviver, aqui defrontam-se formas de vida diferentes e um passado comum.
O argumento tem algumas virtudes como alguns dialogos emocionalmente bem trabalhados, alguns pontos dicotomicos como a forma algo romantica de construçao das personagens e algumas falhas nas pontas soltas de um guiao nao muito complexo.
A realizaçao tb nao e brilhante, tem bons momentos na crueza das sequencias de luta pese embora as mesmas podessem ser melhor trabalhadas mas a tentativa do filme noir faz perder esta possibilidade.
Em termos de cast, observamos um Hardy a procura da melhor forma que nada abre o jogo para o seu Bane uma personagem demasiado silenciosa e pouco posta a prova, ao contrario de Nolte que deve ter um dos melhores papeis secundarios do ano, merecendo distinçao ou quem sabe nomeaçar. Edgerton e o parente pobre do filme, nunca tem a força e carisma que a sua personagem precisa.

O melhor - O excelente Nolte

O pior - Algumas pontas soltas no guião.

Avaliação - B-

Monday, November 28, 2011

Immortals


No momento em que Canvil foi apresentado como novo super homem, foi de imediato mencionado que este actor antes de protagonizar a figura carismatica da DC teria antes que ser um mortal grego com a força e a coragem de um deus. Pois bem os resultados destas historias sao sempre imprevisiveis assim como o grau de produção. Os resultados foram medianos, e se criticamente o filme nao passou de uma mediania vulgar em termos de bilheteira e observando a ausencia de grandes estrelas podemos dizer que os resultados sao positivos mesmo tendo em conta que o pressuposto do filme foi demasiado elevado.
Immortals e um filme de acção simples não e um epico historico dai que deva ser avaliado como isso e tendo em conta que nao tem o nivel produtivo de outros filmes semelhantes em tematica como por exemplo Clash of Titans. Assim podemos dizer que um filme objectivo, que conjuga em determinados momentos bem a simbiose entre o oculto e o real, mas que por vezes se perde num exagero estetico nem sempre bem fundamentado.
A determinada altura sabemos que o filme não nos vai surpreender que e aquilo que esperamos dele, e isso acaba por ser limitador no alcance do proprio filme, nao e uma joia da coroa nem tao pouco um filme com capacidade de marcar uma epoca de cinema, mas contudo parece um bom filme com uma produção forte e bem etiquetada.
A historia fala nos da necessidade de um mortal entrar em contacto com um tirano imperador de forma a tentar com que o poder divino se mantenha, sob a ameaça de conduzir uma legiao neste intuito.
O argumento nao e brilhante pese embora seja condeçado na base no seu desenvolvimento o filme nao e particularmente forte e daqueles filmes que nao tem boas personagens e os dialogos sao apenas efectuados de frases feitas mas o objectivo do filme e cumprido sem estas necessidades.
Em termos de realizaçao e tendo como clara referencia 300, o filme tem bons momentos esteticos e de realização de acção, por vezes os meios sao exagerados para o valor do filme e nem sempre bem utilizados mas isso nao prejudica o filme.
Em termos de cast Cavill passa este primeiro teste nao pela clareza da interpretação pouco posta à prova, mas acima de tudo pelo carisma da sua personagem e disponibilidade fisica, Pinto e uma boa companhia para a sua beleza para qualquer filme de epoca, e Rourke e um vilao de excelencia uma imagem que pode ser potenciada noutros filmes.

O melhor - A simpleicidade efectiva do filme.

O pior - Ter muito pouco de novo.

Avaliação - C+

Sunday, November 27, 2011

Twlight: Breaking Down Part 1


Em quatro anos surgiu um dos maiores mitos cinematogragicos adolescentes, o que inicialmente era a adaptaçao de um best seller ao cinema tornou-se quase num culto que mudificou a forma de pensar e de ver os vampiros das proximas gerações principalmente de adolescentes. Na fase final da saga mais uma divisao do ultimo capitulo em dois para rentabilizar mais dinheiro. E se em termos comerciais o filme foi um boom com resultados de primeira linha que o tornam um franchising quase historico em termos criticos em nenhum filme conseguiu chamar a si o positivo da opiniao especializada.
A saga twilight pode ter carisma principalmente por ter arrancado de uma forma simples e intuitiva, com um astral positiva, contudo desde ai e nos tres filmes seguintes nada de util aconteceu do que uma telenovela e de fraca qualidade quase sem enredo. pois bem este quarto filme e mais um a juntar ao molho onde quase nada acontece ou seja tirando o casamento e a estranha gravidez, as personagens mudam de lado como eu mudo de pijama sujo, os bons sao bons, os maus nem sabem o que são, ou seja num completo vazio de ideias do que seja mais do que fantasiar com um bom primeiro filme que nunca deveria ter continuação principalmente no cinema.
Desta vez tudo e igual a protagonista ama um, mas tem mais quimica com o outro, nem que seja porque o primeiro quase nao existe em capitulo narrativo, a repetiçao das juras de amos já leva mais de cinco horas de filme e continua como se nada disso nao fosse visto, ou seja uma saga que pouco ou nada trouxe ao cinema a nao ser talvez a dificuldade de ser necessario grandes argumentos para capitalizar um grande filme.
A historia segue o amor de Bella e Edward com a intromissao desta vez positiva de Jacob que depois de se casarem e irem de lua de mel, acabam por saber que vao ser pais, aqui tudo se complica e a gravidez de risco que necessita de uma interevençao rapida.
O argumento e pessimo em todos os sentidos nao so no desenvolvimento da historia basico, sem intensidade, mas tambem nos dialogos e na fraco desenvolvimento das personagens tudo demasiado limitado para um filme que deveria pelo menos ter mais intensidade de acçao.
A realizaçao agora a cargo de Condon e quase imperceptivel, dai que apostar num realizador com algum passado e exagerado, o filme nao ganha qualquer componente estetica ou seja e o normal em si proprio.
Por fim o cast de Stewart e Pattinson ate podem ser bem encaixados em personagens que disfarcem o seu grau incompleto interpretativo Lautner e um festival deprimente de Cliche de actuaçao, tudo muito fraco para um filme tb ele fraco.

O melhor - O continuar de duas ou tres ideias que surgem no primeiro filme

O pior - Tudo o resto ser de baixissima qualidade.

Avaliação - D+

Friday, November 25, 2011

A Very Harold and Kumar 3d Christmas


Starring: John Cho, Kal Penn, Paula Garces, Eddie Kaye Thomas, David Krumholtz
Directed by: Todd Strauss-Schulson

Se existe saga que se tem mantido há mais de sete anos no cinema sem resultados particularmente brilhantes e a saga destes dois amigos, diferentes na raça mas com um estilo de humor proprio bastante apelativo e original. Com o aumento de filmes realizados em 3d tb este duo teve direito ao seu filme aproveitando a epoca de natal para fazer um misto entre estes dois generos. Os resultados acabaram por ser positivos a todos os niveis, desde logo em termos comerciais onde conseguiu resultados proximos do melhor que a saga conseguiu com o seu segundo filme, e tb em termos criticos onde mais uma vez os resultados foram maioritariamente positivos.
Desde logo podemos dizer que estas personagens tem um estilo proprio, quase sempre sem grande sentido mas que faz funcionar grande parte das suas piadas, e acima de tudo permite que o cinema que trazem consigo seja marcado por originalidade e apontamentos artisticos de grande qualidade. Neste filme temos humor e momentos para todos os gostos e mesmo que a maioria do filme ate tenha um humor tradicional e demasiado estupidificante com o exagero de determinas situações começamos a perceber que o filme tem um cunho proprio interessante e de valorizar.
Neste filme temos dois grandes momentos o confronto com as crianças numa festa particular, e os apontamentos noir como a plasticina ou carnificina tarantiana que o filme tem em determinados momentos, com o aproximar do filme perde alguma intensidade e força inicial, sendo que o aumento de personagens nao e benefico para o filme.
A historia junta novamente os dois amigos desta vez em meios diferentes com o objectivo de recuperar uma arvore de natal para o primeiro conseguir satisfazer a familia da sua noiva.
O argumento segue em traços gerais o que os primeiros filmes ja tinham dado actualizando o humor politicamente incorrecto em sequencias interminaveis com bom ritmo nem sempre o humor funciona mas com este tipo de humor estupidificante ja e bom um saldo de 50%
A realizaçao e bem feita tem momentos deliciosos que retiram o filme da mediocridade, a abordagem do filme e surpreendentemente diferente, original, estetica e creactiva o que conduz o filme para os seus valores mais fortes.
Em termos de cast nao e um filme facil de avaliar porque os seus protagonistas quase se dedicam a estas personagens, os secundarios ressalvar a oportunidade de ver Trejo num papel familiar e sorridente, algo que acho que nunca sucedeu

O melhor - A cena em plasticina

O pior - Perder muito ritmo na parte final

Avaliação - C+

The Skin I Live In


Starring: Antonio Banderas, Elena Anaya
Directed by: Pedro Almodovar

Sei que Almodovar e um realizador ou que se adora ou que se detesta, dai que nunca compreendi muito bem a minha posiçao relativamente a este realizador, sendo que ao não me rever na sua tematica nunca tenha tido uma boa relação com os seus filmes, sempre proximos de um mundo de alterações de sexo ou pouca conformidade entre a sexologia mental e carnal. Dai que quando vi a apresentação deste filme percebi uma tematica diferente. E como eu o mundo do cinema, e pese embora a estreia do filme em Cannes nao tenha sido euforica as boas criticas, e um resultado de bilheteira interessante a nivel europeu deixava antever em mais um sucesso global para o realizador.
Pois bem, se até agora tirando Habla con Ella nenhum filme de Almodovar me tenha agradado profundamente eis que chega para mim aquela obra prima que muitos tentam e so os melhores conseguem que e fazer um filme com estilo proprio, sem abandonar a sua origem contudo com novos ingredientes quer em termos de ficçao quer em termos de ritmo e contexto do seu filme, estamos perante um filme inquietante assustador mesmo no limite do ser humano, e que consegue ser um misto de terror com thriller psicologico sem abandonar a formula almodovar.
E assim na minha opiniao um dos filmes mais surpreendentes coesos e arrebatadores do ano, em todos os seus pontos na construção de um guiao original e completo, na sua realizaçao com espirito proprio, no humor utilizado em alguns momentos, e acima de tudo na interpretação de ambos os protagonistas, estamos numa obra prima, que torna Almodovar e realizador de generalidade do publico.
Quando pensamos que o filme nao nos pode surpreender esta mostra que nenhum pormenor e em va e isso e daqueles aspectos que deve sempre ser glorificado num filme, cada promenor e pensado ao mais intimo minuto, e no fim fica a sensaçao que embora tenha momentos de alguma previsibilidade o filme e corajoso, forte e muito original.
O filme fala de um cirurgiao plastico apostado por razoes passionais em descobrir uma nova pele, contudo observamos que quase nada do que nos mostra e na realidade e que o bem nem sempre e o lado mais visivel.
O argumento e brutalmente arrebatador em quase todos os aspectos construçao de personagens, dialogos, envolvimento contextual, e acima de tudo mesmo em pormenores exotericos que o filme tem e que dao o toque almodovar que fica bem como em poucos.
A realizaçao e tremenda, com a sua marca e a sua eloquencia quase estranha, Almodovar num filme de genero diferente deixa a sua marca e torna o filme capaz de transmitir emoçoes e o que quer com a sua propria realizaçao.
Em termos de cast temos quem sabe duas das melhores interpretaçoes do ano, senão mais, mas Amaya e Banderas estao brutais em todos os sentidos, Banderas tem talvez o seu melhor papel inteirando bem o misterio a volta da sua personagem

O melhor - A força do cinema europeu

O pior - Alguma previsibilidade.

Avaliação - A-

Thursday, November 24, 2011

Moneyball


Depois do sucesso oscarizavel de Capote, Benet Miller ganhou um seu proprio espaço no cinema norte americano, deixando grande expectativa pelo filme que se seguia, contudo muitos ficaram supreendidos quando a escolha recaiu sobre um filme de baseball, mesmo que trabalhando aspectos relativos a todos os desportos. Os resultados foram contudo positivos e em nada tiraram o filme os objectivos de lutar pelos galardoes nao so em termos criticos onde o reconhecimento foi positivo e quase unanime mas tambem em termos comerciais onde a estrela Pitt trouxe o filme para patamares nunca anter alcançados pelo realizador.
Moneyball e um filme serio sobre desporto e acima de tudo sobre agentes do desporto, se por um lado torna-se complexo e interessante na sua forma natural de trazer aspectos nunca antes debruçados em filmes de desporto por outro lado perde alguma paixao e familiaridade com as personagens que muitas vezes e o segredo deste tipo de filmes, perdendo tambem ritmo.
Nao e um filme sobre façanhas mas sobre personalidades e opçoes pode-se dizer que nao e o filme sobre a vitoria historica dos red sox, mas pode ter sido a base dela, a nivel historico nao e um filme forte mas um alicerce e isso tem que ser valorizado no estudo e acima de tudo de estarmos perante um filme complexo que aborda todas as prespectivas da vida que retrata,
Perde talvez a envolvencia por ser um filme demasiado ligado a um desporto quase so com expressao nos EUA, que muitos europeus nem sequer conseguem perceber as regras e esta falta de generalidade podem fazer que o filme perca algum fulgor em todo o restante globo e tire-lhe da primeira linha da universalidade que os oscares querem atingir, embora na minha opiniao estejamos longe de ter aqui um filme para entrar nessas disputas.
E um filme mais inteligente do que divertido mais serio do que propriamente abrangente.
A historia fala da epoca em que um olheiro decide remodelar uma filosofia de uma equipa com problemas financeiros, apostando nas estatisticas em busca do titulo.
O argumento e dificil de escrever e atenta a muitos promenores nao e de proximidade natural com o grande espectador mas acaba por ser coerente se bem que nem sempre o maximo de competencia, e uma boa historia sem deslumbraar.
Tambem na realizaçao nao temos uma obra esteticamente interessante mas que cumpre principalmente no interior do estadio no balneario, a documentaçao e uma aposta que contudo nem sempre e ganha.
Em termos de cast temos um filme competente Pitt num bom registo, sem deslumbrar e extremamente sobrevalorizado criticamente, e Hill e Hoffman a auxiliar num filme que nao se destaca mas cumpre em quase todos os pontos.

O melhor - A maturidade do filme

O pior - A falta de intensidade narrativa.

Avaliação - C+

Sunday, November 20, 2011

The Ides of March


Starring: Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Evan Rachel Wood
Directed by: George Clooney

Depois do sucesso que teve com Good Night Good Luck em termos criticos e do menos sucesso com Leatherheads, e obvio que se observou que Clooney enquanto escritor e realizador era talhado para grandes dramas que entrassem num mundo da politica e da ideologia. este ano um dos filmes mais esperados para a campanha dos premios era o seu ides of March. e pese embora os resultados nao tenham sido brilhantes apesar de positivos em termos criticos, que talvez o arredou dos grandes galardões, e de comercialmente nao ir alem do minimo esperado, nao e de colocar ja de lado um dos produtos fortes neste sentido.
Ides of March e um dos grandes filmes de politica, um intrigante filme sobre as pessoas que se tornam politicas descrevendo esta mutaçao como talvez nenhum filme o viu até hoje, pode ser vazio em termos de ideias para mudar o mundo, mas e um filme sobre pessoas e as razoes de cada, dando as regras de jogo da forma crua com que e construido. Ides of March e ate ao momento um dos grandes filmes do ano, nao so em termos de actualidade do tema, mas tambem e acima de tudo na riqueza do argumento e da narrativa e na sua conclusao.
E daqueles filmes que e mais que uma historia e um filme que nos faz pensar todos os momentos em que o vimos, e daqueles iflmes que reflecte a falta de principios de quem muitas vezes nos dirige que diferencia sem pudores pessoas de primeira e de segunda. Nao e um filme original em pontos, mas em determinados pontos mais que a originalidade pede-se o realismo e neste particular o filme tem tudo consigo.
A intensidade do filme e bem visivel a força do mesmo também, pena e que em determinados momentos deixe se surpreender por um patritismo exagerado, que acaba por ser o unico senao do filme.
Em termos de argumento o filme fala de um jovem director de campanha e a sua evoluçao na campanha para as primarias democraticas nos EUA desde as ligaçoes internas e externas, e de todas as manobras politicas que sempre soubemos que existiam mas poucos conseguiam ver.
O argumento e bastante interessante coeso e maduro, acente em personagens bem construidas, onde o seu desenvolvimento possibilita dialogos de primeira linha, tem intensidade e inteligencia para ser um dos melhores guioes do ano.
Clooney nao brilha em termos de realizacao como fez em Good Night Good Luck talvez por partilhar a posicao de actor no filme e nao se centrar em exclusivo na realizaçao mesmo assim tem bons momentos, mesmo que esteticamente quase irrelevantes.
O cast e de primeira linha, e se nos pontos principais, temos apenas bons papeis com Gosling com maturidade para assumir qualquer papel, em grande forma, Clooney no seu registo tipico sem grande força, mas com toda a garra para o combate de secundarios de luxo ou seja Giamatti e Hoffman no seu melhor nivel, e sabemos que o melhor nivel destes e quase sempre prestacçao de oscar.

O melhor - A actualidade politica do tema

O pior - Alguma falta de primor da realizaçao

Avaliação - -B+

Friday, November 18, 2011

Tower Heist



E conhecido o poder que uma comedia pode ter se bem produzida e apetrechada de grandes actores do genero. Uma das grandes apostas para este final de ano, foi esta produção de Ratner com recurso ao estilo diferente de Stiller e Murphy, para fazer esta comedia com muita acção, para o grande publico. Os resultados foram positivos nao so em termos criticos onde a maioria foi positiva sem grande alarido relativamente a este filme, também em termos comerciais o filme pese embora nao tenha deslumbrado conseguiu resultados consistentes.



Tower Heist e daquelas comedias que tem quase tudo para resultar, desde logo um ritmo intenso, depois uma generalidade de humor diversificado consuante as personagens, intriga, e acima de tudo uma acçao complementar que faz qualquer pessoa ficar agradada e divertida com o que visualiza. pese embora nao seja um filme complexo nem tenha em si uma força interior desmedida, o certo e que e um filme quase sempre competente nos objectivos que se propoem.



A grande vantagem do filme e a quimica inserida entre personagens, quer sejam centrais quer mesmo nas acessorias conseguem funcionar bem em termos de um humor bem construido que fortalece um filme competente nos seus propositos.



O problema do filme e talvez uma dificuldade em dar mais intensidade e ritmo a sequencia final, que talvez merecia mais acçao e menos twist, mesmo assim nao compromete o filme.



A historia fala-nos de um gestor de condominio fechado que ve o dono do mesmo fazer uma fraude a todos os funcionarios, para reaver o dinheiro efectua um plano de forma a tentar recupperar o dinheiro que alegadamente estara na penthouse do referido edificio, formando uma equipa para esse efeito.



O argumento e bastante interessante do ponto de vista de diversao natural, nao so em termos de acçao mas tambem em termos humoristicos utilizando um humor natural, pouco pesado, actual que funciona na perfeiçao, as personagens nao sao muito potencializadas mas funcionam assim mesmo.



Retner e um realizador de filmes de acçao comico, especializou se no genero e isto tirou lhe alguma dimensao noutros generos, e aqui mais uma vez demonstra dominar a area, com bons planos e um filme competente em todos os sentidos, sem grande primor estetico.



Em termos de cast de referir que Stiller e Murphy se encontram no seu nivel habitual com personagens proximas daquelas que todo o sucesso lhe deram, mas os destaques vai para a boa competencia humoristica de Pena, e acima de tudo a grande interpretaçao como vilao de Alda.






O melhor - A boa sintonia de acçao comedia.






O pior - Falta alguma intensidade final






Avaliação - B-

Saturday, November 12, 2011

Our Idiot Brother


Starring: Paul Rudd, Elizabeth Banks, Zooey Deschanel, Emily Mortimer, Steve Coogan
Directed by: Jesse Peretz

Em poucos anos com o aumento de produtoras quase exclusivas de comedias de costume, existiram actores que conseguiram o seu espaço em comedias sem muito sentido, um deles foi Paull Rudd, um daqueles actores de comedia romantica que nao se percebe bem a posiçao mas que ao longo do tempo foi ganhando o seu espaço em personagens esquizoides, como este filme. Contudo os resultados nao foram comercialmente brilhantes continuando a ser a grande brecha do actor, contudo em termos criticos as coisas correram melhor com criticas positivas acima de tudo se tivermos em conta que se trata de uma comedia.
A primeira consideração que podemos ter e dizer que este e um filme natural de Paul Rudd, ou seja entra num teor de uma comedia com pouco ritmo, que acenta num conjunto de piadas quase sempre pouco conseguidas mas com humor proprio e quase sempre sem sentido e declaradamente imbecil. Não e um filme logico, tem alguma piada na forma de alguns conceitos de si proprio principalmente na ligaçao entre irmaos e mesmo em alguma pureza da personagem central, contudo aos poucos o espectador vai perdendo a capacidade de aguentar tanta imbecilidade e falta de sentido nas personagens.
Existe momentos em que o filme tenta adquirir uma moral mais seria, mas ai vai tarde, pelo pouco ritmo e ainda mais preocupante pouca piada o espectador desliga-se por completo do filme, aguardando pelo seu termino previsivel.
E daqueles filmes que passara certamente ao lado num ano como este, lembraremo-nos de tres piadas do filme e todas elas de lançar apenas sorrido e nada mais que isso.
O filme fala sobre um individuo com um nivel cognitivo baixo que apos a saida da prisao tem de reconstruir a sua vida recorrendo as suas tres irmas com particularidades muito distintas a sua imbecilidade vai contudo influenciar a vida das tres.
O argumento nao e facil e parece-nos um argumento arriscado e dificil, contudo quando se tenta algum demasiado fora de serie podemos sempre cair em erros e em filmes menores e muito do que se tenta fazer nao funcionar e penso que tanta abstração em contextos de personagens nao permitiu o ponto mais positivo trabalhar o filme enquanto comedia.
A realizaçaõ e vulgar raramente temos trabalhos fora do normal, com planos seguidos sendo realizado da forma que seria a maioria dos filmes de obreiros e nao artistas.
Em termos de cast temos Rudd no seu registo habitual que custa a perceber a insistencia num actor sem chama e carisma para mais que este registo, mesmo acompanhado por diversas mulheres com pouco registo de comedia que deixam o peso todo a Rudd e a eloquencia do seu personagem que nao chegam para carregar o filme.

O melhor - A obvia mas engraçada primeira cena.

O pior - A pouca graça e ritmo do filme

Avaliação - C-

In Time


Starring: Amanda Seyfried, Justin Timberlake, Cillian Murphy, Vincent Kartheiser, Olivia Wilde
Directed by: Andrew Niccol

E conhecida a competencia de Niccol efectuar argumentos bem montados sobre sociedades criadas com registos diferentes onde tudo parte de uma ideia nova, creactiva e bem montada das suas antevisoes do futuro. Assim algum tempo depois do seu ultimo filme surge aqui a sua nova experiencia, desta vez com mais mediatismo e um cast mais proximo do publico. Contudo os resultados foram o mesmos de sempre a expectativa nao teve uma boa reposta do publico com resultados medianos, e tambem em termos criticos ainda nao foi desta que Niccol conseguiu a unanimidade que sempre lhe tem fugido.
Olhando para o que Niccol ja escreveu e acima de tudo para aquilo que ja realizou a constatação mais forte que podemos ter, é a capacidade que este escritor tem de criar fundamentos creativos para a realidade futura, mas uma dificuldade em concretizar os filmes do ponto de vista narrativos, ou seja em todos os seus filmes estavamos perante uma optima premissa com tudo para resultar num filme objectivamente interessante e complexo mas acaba sempre por faltar a complexidade e ir mais ao fundo em temas tao interessantes e actuais como os que aborda nos seus filmes, relativamente ao perigos da sociedade futura.
Mais uma vez neste filme mais uma vez conseguimos ver o paralelo, ate conseguir mesmo olhar para estas aplicaçoes num futuro proximo mas o filme depois e quase telenovelesco com principios e sublinhados no meu entender que aproximam o filme mais do ponto de vista comercial do que propriamente em termos do proprio assunto que seria mais forte de apostar.
In Time e daqueles filmes que muda o registo diversas vezes inicialmente fascinamo nos pela descriçao da sociedade criada, contudo depois observamos que quase tudo isso desaparece e que quando ja conhecemos os promenores do filme pouco resta porque em termos de sumo narrativo temos o mais obvio e talvez o verdadeiro filme nao seja mais do que uma historia de vingança muitas vezes contada.
O filme fala de um jovem pobre que tem todos os dias de trabalhar para viver literalmente, contudo um dia encontra-se com uma pessoa com muitos anos de vida que por razao inexplicavel lhe da cem anos de vida e lhe abre as portas de se vingar de quem controla o sistema.
O argumento e futurista muito proximo das obras totalitarias de Auxley e "1984" contudo e pese embora a creatividade esteja patente em grande forma na criaçao de todo o contexto do filme, descura por compelto o restante ou seja a narrativa e a historia das personagens, mesmo estas sao pouco complexas e os dialogos de pouco registo.
A realizaçao e interessante pese embora nao seja uma realização de encher olho na criaçao do contexto nao entra em exageros e isso e positivo, nao e um filme vistoso mas completo neste ponto.
A aposta em Timberlake que tantos frutos tinha dado ao longo do ano, e uma aposta que parece firme, e se em termos de carisma ele esta presente parece nos ainda que em termos interpretativos, dramaticos ele ainda esta longe das qualidades para liderar um filme como este, Seyfried e indiferente ao longo de todo o filme, onde o unico ponto a valorizar e a capacidade que tem de correr com saltos altos e Murphy esta tb ele longe do que ja vimos dele.

O melhor - A criaçao do contexto.

O pior - A narrativa nao estar a altura do contexto

Avaliação - C