Sunday, February 26, 2006


My Date With Drew

Starring:
Brian Herzlinger (II), Corey Feldman, Jon Gunn, Brett Winn (II), Kerry David
Directed by:
Brian Herzlinger (II), Brett Winn (II), Jon Gunn

O documentário mais que um conjunto de imagens é uma expreriencia pessoal, neste caso particular é a busca de um sonho, a transposição cinematografica daquilo a que se chama Fã, neste caso um jovem que apos ganhar um concurso, resolve investir todo o dinheiro ganho na realização de um documentário que tem como objectivo obter um encontro com a estrela de cinema Drew Barymore, depois encontrámos uma serie de estrategias e situações que nos levam a um aproximar consequente da actriz, sempre com as barreiras quase intrasnponiveis que os separa, assim encontramos, o tipico americo nerd em busca de um sonho tão pouco objectivo como conhecer a Drew Barrymore.
As dificuldades vão crescendo com o passar do tempo, quer pelas barreiras sociais que separam estes astros da sociedade comum, quer de caracteristicas pessoais do proprio mentor do projecto, contudo no final observamos que as estrelas mais nao passam de pessoas comuns e que o sonho dele não passava de um encontro comum entre duas pessoas.
Assim passamos 90 minutos de bom entertenimento com gags de grande comicidade, espelhados na esperança do mitico Brian (mentor principal do projecto), que nos leva a seguir as suas emoções e frustrações.
Contudo penso que no caso de documentários uma necessidade social deve estar subjacente, já que nada de novo se aprende com este filme, onde nao somos nada mais do que testemunhas da realização de um sonho de uma pessoa singular sem qualquer aprendizagem subjacente, ou seja estamos perante uma obra algo egoista

O Melhor. O aproximar sucessivo à estrela

O pior: A falta de interesse que o tema pode desencadear à maioria das pessoas

Avaliação - B-

Sunday, February 19, 2006


Dreamer

Starring:
Kurt Russell, Dakota Fanning, Freddy Rodriguez, Kris Kristofferson, Elisabeth Shue
Directed by:
John Gatins

Actualmente Fanning é a unica superstar infantil da meca do cinema, capaz de rodear projectos de grandes dimesões á sua volta e em numero considerável num só ano. Dreamer é mais um desses projectos, centrado na tentativa de rentabilizar a imagem e o talento da pequena Dakota num produto de mercado apetecível. A tudo isto reuniu um elenco bastante eficaz e uma história que apesar de repetida, demonstra mais uma vez a fabilidade do Happy ending desportivo dos filmes.
Assim somos transportados para america profunda onde esta cimentada a paixão pelas corridas de cavalos,e onde esta é transmitida desde a infância, contando-nos uma historia sobre relações pais filhos, mas acima de tudo na capacidade unica das crianças terem esperança que por vezes a racionalidade nos inibe de ter, sem que sempre tenhamos razão nesse sentido!!!
Contudo o filme é um parente demasiado pobre de filmes do género (seabiscuit por exemplo), baseando todo o seu argumento num conjunto de situações quase familiares e num esteriotipo exagerado de personagens que por nos coloca algumas duvidas sobre o real alcance do sub titulo do filme (inspirado em factos reais)
Na minha opinião estamos perante um filme de domingo á tarde, que muitas vezes iremos ver repetidos em matines das nossas televisões, com o entertenimento que lhes esta adjacente, mas também com todos os vicios e falhas que lhes são caracteristicas. Ou seja um filme orientado para a capacidade das crianças encontrarem em alguns filmes inspirações para concentrarem os seu sonhos.
De realçar por ultimo mais uma vez o talento de Dakotta Fanning, sem duvida a maior esperança da actualidade na septima arte, capaz de brilhar num filme onde contracena com um grande numero de veteranos sempre de forma a abrilhantar cada cena em que participa

O Melhor. Alguma cumplicidade entre as personagens, com particular destaque entre os hispanicos e a pequena Kel

O pior: Tudo e demasiado cor de rosa, o que nao permite nem consistencia do argumento e de certa forma a simplicidade de movimentos nao conduz a grande satisfação do espectador

Avaliação C

Friday, February 17, 2006


Transamerica

Starring:
Felicity Huffman, Kevin Zegers, Fionnula Flanagan, Graham Greene, Elizabeth Peña
Directed by:
Duncan Tucker

Este foi sem sombra de duvida um ano para abalar com as mentes mais conservadoras de Hollywood, se por um lado Brockeback Mountain veio quebrar o tabu da Homossexualidad, este Transamerica veio dar alguma luz sobre um tema tão controverso como a transexualidade, contudo longe do brilhantismo do primeiro.
Assim deparamo-nos perante uma personagem na ultima fase da transição genital, quando descobre que é pai de um adolescente que se encontra abandonado, a partir deste momento estámos perante um "road movie" pouco interessante com situações limites, mas com uma pobreza de dialogos (normalmente o melhor deste tipo de filmes) que torna a viagem algo penosa. Outro aspecto extremamente pesado no filme é o exagero de certas situações que colocam personagens nos extremos opostos da sensibilidade e da brutalidade, não permitindo uma caracterização eficaz das personagens, principad destaquel para o jovem adolescente neste aspecto.
O tema da transexualidade é exposto de um ponto de vista mais fisico, ja que e apesar de ser mencionado alguns conflitos psiquicos da personagem, estes são residuais quando comparados com o fisicos. Posteriormente o filme vai passando por diversos locais, como comunidade Trans, ou mesmo a familia de origem da (o) protagonista, demosntrando alguns dos dramas familiares produzidos por este processo, contudo as personagens, com a excepção de Bree (huffman), parecem extremamente esteriotipadas, e retiradas de um telefilme. O conceito de telefilme esta presente de uma forma clara quer na realização quer no argumento, que por alguns momentos (principalmente iniciais), toca ligeiramente nos filmes indies de qualidade de Hollywood, mas que logo se esbatem noutro sentido
Quase todo o valor do filme esta preenchido pela espetacular representação de Felicity Huffman, capaz de nos duvidar por momentos da sua sexualidade, fazendo um esforço fisico tremendo, para o qual contribuiu um espetacular trabalho de caracterização. è de realção o esforço e a coragem da actriz, ao assumir um papel de transexual, mesmo tratando-se de uma mulher (realce para a auto estima).

O melhor do Filme. Felicity "SHow" Huffman

O Pior. O esteriotipo criado em quase todas as situações e que tem o seu ponto maximo nas personagens (a memoria o rastaman).

Avaliação C

Wednesday, February 15, 2006


Hostel


Starring:
Jay Hernandez, Derek Richardson, Eythor Gudjonsson, Jan Vlasák, Barbara Nedeljáková
Directed by:
Eli Roth

A marca Tarantino, costuma ser sinonimo de grandes dialogos e imagens miticas, pois bem desde logo, e tendo em conta que Tarantino é um dos mentores deste projecto, desde logo se percebe que este pouco ou nada teve a ver com o argumento, parco em qualidade e profundidade tentando atingir o limite do horror, chegando por vezes ao doentio, passando muitas vezes o absurdo.
Muitos foram os que criticaram a obra inicial de Zombie, (casa dos 1000 cadavers), por ser uma obra sádica que se limitava a transmitir imagens profundamente crueis, pois bem este filme parece animação quando comparado com este pesadissimo Hostel, onde um grupo de amigos em Interail, dá de caras com uma empresa que satisfaz o prazer sádico dos seus clientes com os seus mais interiores desejos, carregando imagens cruas por que nos faz por diversas vezes esconder detrás das nossas mão!!! Assim encontrámos um filme muito semelhante a muitos dos titulos de terror frequentes todos os anos nas salas de cinema, com a diferença que o realizador leva ao limite o propósito de assustar e em grande medida impressionar o espectador, oferencendo uma das obras mais sádicas e crueis do ultimos tempos. O que nos leva por vezes ficar impressionados com o excesso doentio de determinadas sequencias. O positivo do filme acaba por entrar nesse excesso, que acaba por ser arriscado e surpreender por diversas vezes o espectador que nunca espera descer ao nivel que Hostel desce.
Contudo e apesar de ter algumas boas ideias a mão de Tarantino é totalmente imperceptivel ao espectador, parecendo que esta aproximação mais nao foi do que algo puramente publicitário, ou então foi num dos colapsos imaginativos deste.
A realização está longe de ser eficaz, optando por planos demasiado curtos e que de alguma forma inibem algum do horror que o realizador que fornecer, sendo que por diversas vezes esta opção (planos curtos) provocam imagens completamente impressionantes capaz de ferir muitos dos imperssionaveis.
O cast está muito longe de um nivél mediano de qualidade optando, como muitos dos filmes do género, por actores jovens onde se destaca Hernandez em claro desacelaração, depois do fulgurante inicio, secundarizado por secundários totalmente desconhecidos
De referir uma tendência que se está a tornar comum em Hollywood de descrever o leste europeu, como um submundo sem qualquer tipo de humanidade sendo claramente xenofobo e preconceituoso, na forma como o descreve, fugindo de uma forma radical da realidade que diverge em grande parte da caracterização catastrofica que por mais de uma vez foi efectuada (eurotrip por exemplo)
O excesso de sangue que resultou em Kill Bill, desta vez aparece como desajustado já que os objectivos e os principios são totalmente diferentes.

O Melhor: Quem gostar de filmes de terror nunca vai dizer que este filme nao e um bom representante do Género

O Pior: A carnificina tem limites, e claramente hostel excedeu!!!

Avaliação C-

Monday, February 13, 2006


O Segredo de Brockback Mountain.

Starring:
Heath Ledger, Jake Gyllenhaal, Michelle Williams, Anne Hathaway, Linda Cardellini
Directed by:
Ang Lee

Este ano, desde logo fica marcado pela ambição e a coragem de ang Lee, em centrar a luz da ribalta numa história de Homossexuais com contornos de infedilidade, tudo num dos filmes mais aclamados do ano 2006, e o mais que provavelmente vencedor do Oscar de melhor filme da Academia!!!

Mas é este filme o melhor filme do ano? desde logo a minha opinião vai num sentido diferente, primiro porque apesar de ser rotulado de um filme de amor, parece-me estarmos perante um filme sobre a solidão, sobre a inadaptação a uma cultura, tudo numa compilação arriscada e acima de tudo provida de uma intensidade emocional acrescida, contudo parece-me que a extraordinaria aceitação do filme se baseia num anuncio da capacidade de aceitar filmes que abordem temas polemicos como a homossexualidade,.
Os pontos fortes do filme acentam na realização estupenda de Lee oferecendo um autentico postal ilustrado capaz de espantar toda a gente, construido sobre uma fotografia magnifica e também numa direcção artistica brilhante, contudo existe algumas falhas principalmente na caracterização fisica das personagens o tempo não passa da mesmo forma para todas as personagens, bem como numa delimitação temporal algo defeituosa!!! Mesmo assim estamos perante um filme intenso, capaz de povocar emoção nos epectadores e também algum repudio principalmente nas cenas homossexuais :=)

O Melhor: Lee com um vituosismo quase irrepetivel!!!

O Pior: A delemitação temporal muito deficitaria nao permite que o publico tenha a noção do tempo que decorre entre as cenas

Avaliação B+

Sunday, February 12, 2006


Memórias de uma Geisha

Starring:
Ziyi Zhang, Ken Watanabe, Gong Li, Michelle Yeoh, Youki Kudoh
Directed by:
Rob Marshall

Este foi sem sombra de duvidas um dos filmes mais aguardados do ano, já que por um lado muita gente tinha curiosidade em ver a adaptação de um dos romances mais conceituados dos ultimos tempos, baseado numa cultura algo secreta para a sociedade ocidental,e depois esperava-se com grande curiosidade a segunda obra de Rob Marshall depois de ter arrebatado as estatuetas com o sempre discutivél Chicago.
Assim a primeira impressão que fica é um grande desalento, primeiro porque para quem não leu o best seller, esperava uma história mais consistente e por outro esperava-se que Marshall consagra-se uma Marca de autor que deixou em aberto depois da forma surpreendente como realizou Chicago. Assim encontra-mos um filme baseado numa cultura estranha para qualquer europeu, centrado numa epoca diferente! um dos pontos fortes do filme é a envolvência que consegue transmitir ao espectador, caracterizando de uma forma bastante especifica a cultura e o dia a dia das gueishas, provocando desde logo a discussão em torno da etica ou não daquela tradição, contudo esta caracterização é efectuada em deterimento de uma caracterização de personagens que vão passeando pela tela sem sabermos muito bem quem são e o que fazem (principalmente as secundárias), também a caraterização de espaços é bastante deficitária no filme que conduz a que o espectador dificilmente se consiga colocar espacialmente no filme, conduzindo a alguma desorientação que precorre o filme todo. Os pontos fortes do filme assenta em grande parte na componente técnica de excelência, principalmente na concretização de cenários e direcção artistica, proporcionando modelos de rara beleza!
O argumento do filme apresenta na minha opinião alguma falta de fio condutor, bem como alguma falta de contextualizações, apesar de rico na caracterização cultural e temporal, sendo que a história de base parece nos limitar a uma descrição cultural nao demarcando nenhum tipo de filme nem se assumindo em nenhum género
A realização e conseguida, empregando um colorido interessante dando primazia a um espetaculo visual contruido a partir de uma direção artitistica que permite planos de grande brilhantismo.
No que diz respeito às interpretações, estas apesar de toda a polemica que envolveu a escolha de actores chineses para a descrição de uma história niponica, estas são bastante positivas a que não será indiferente o facto de nos papeis principais estarem nada mais nada menos do que os actores asiaticos mais talentosos na actualidade.

O Melhor. Os aspectos mais técnicos do filme, principal destaque para a direcção artisitica

O pior As expectativas de uma mega produção baseada num livro conceituado, tinha de resultar num filme que fosse muito mais que o mediano, pois esta não e mais que isso

Avaliação - C+

Walk thr Line

Starring:
Joaquin Phoenix, Reese Witherspoon, Ginnifer Goodwin, Robert Patrick, Ginnifer Goodwin
Directed by:
James Mangold

Está em voga, os biopics dedicados aos musicos que marcaram o seculo passado, como Ray Charles, estando em projecto já obras dedicadas a Bob Dylan e Marvin Gaye, sendo que 2005 ficou marcado por este Walk The Line, baseado na autobiografia de um dos maiores musicos Country de sempre Johnny Cash, incidindo sobre a sua relação intensa com a sua esposa de longa data June Carter, encontrámos um tipico biopic, com o romentismo tipico destas obras oferecendo uma imagem de coragem do cantor, bem como a tradução de uma relação que mais parece retirada das histórias de encantar. Este filme tem como a sua maior vantagem o facto de estar contextualizado num ano claramente fraco no que refere a obras de autor o que o coloca em boa posição para uma aceitação critica e acima de tudo surpreendente boxoffice. Mesmo longe de ser um grande filme visto ser demasiado linear ou até mesmo romantico, acabamos por estar perante uma obra rigorosa e academicamente bem feita, sendo que Magnold não dispõem de um virtuosismo que lhe permita voos mais altos, ficando algo aquém de obras como "Ray" (inevitável comparação).
O filme acaba por longos períodos por se centrar na vertente musical do cantor parecendo por vezes tratar-se de uma coleção de actuações do próprio, em deterimento de alguns factos históricos que poderiam ter enriquecido o argumento do filme, demasiado linear para ser considerado uma obra singular. Apesar de tudo estámos perante um filme que se destaca da melancolia de grande parte das obras do ano, apesar de na minha opinião estar ainda longe do brilhantismo necessario para concorrer aos diversos prémios.
O grande ponto alto do filme acenta nas memoraveis prestações dos protagonistas, caracterizando de uma forma excepcional as personagens principais oferecendo algumas das melhores interpretações dos ultimos anos, com ambições legitimas a ambicionar os prémios da academia, principalmente Witherspoon que apesar de menos brilhante do que o seu colega de elenco a menor exigência relativamente ao oscar para interpretação feminina mais facilmente lhe abrirá a porta do galardão.
Estámos assim perante um filme que responde com rigor ás necessidades do biopic, homenageando um dos artistas mais queridos dos americanos, oferecendo uma hitoria de amor que facilmente conquista o coração de quem o vê, apesar de faltar algum brilhantismo de um argumento demasiado simplista para as ambições do filme
Mangnold consegue uma realização eficaz, principalmente nos planos de palco e das expressão de Cash nas actuações.

O melhor: As interpretações, das melhores que há memória

O Pior: Talvez Cash tivesse uma vida que poderia resultar num filme mais brilhante se fugisse a algum academismo em demasia caracteristico deste filme

Avaliação B-

Saturday, February 11, 2006


Good Night and Good Luck


Starring:
David Strathairn, Robert Downey Jr, Patricia Clarkson, Ray Wise, Frank Langella
Directed by:
George Clooney

Considerar este filme, uma filme politico parece-me em longo termo um acto demasiado limitativo para o filme em causa, o que se trata neste filme é a coragem, que por vezes é necessário em defesa de uma comunicação social que sirva o seu principal objectivo, ou seja informar, é a tentativa do cinema pedir desculpas por muitas vezes se servir de propaganda politca barata, mesmo que para isso engane o próprio alvo do objecto.
Good night and good luck aparece assim como uma das grandes surpresas e sucessos criticos, conseguindo-se impor (mesmo tratando-se de um filme de pequenas dimensões) na corrida para os OScares onde obteve algumas nomeações entre as quais melhor filme, realizador e actor principal.
A grande vantagem deste filme e a força das personagens e conseguir lutar contra um poder instituido em defesa de ideais, mesmo que as consequencias sejam por vezes nefastas para qualquer um, traduzindo e caracterizando de uma forma bastante objectiva os cenários e as vivências por detrás das televisões na decada de 50, Cloonley apostou num cinema de autor, por vezes muito diferente das suas opções como actor, entrando em terrenos como politica nacional, politicas empresariais internas com um sentido critico muito presente, quase gritando liberdade para o poder instaurado nos diversos meios de comunicação. POde não se tratar do melhor filme do ano, concerteza que não o será contudo a coragem de Clooney merece esta recompensa critica, pela forma objectiva com que montou este drama politico nao caindo na complexidade exagerada dos titulos tipicos deste género, nem tão pouco em ritmos demasiado lentos para o ritmo cardiacos do espectador.
A realização de clooney é uma das grandes mais valias do filme optando por grandes planos da personagem principal recriando autenticas fotos de epoca, também o argumento é bastantante conseguido e ambicioso, sendo que o ponto de excelencia do filme assenta no magnifico desempenho David Strathairn conseguindo personificar uma personagem tão mitica e complexa como Ed Moore. (mais que justa a nomeação)
Temos então aqui um filme ambicioso que ganhou na coragem a sua mais valia e que o colocou na roda da frente do cinema em 2005

O melhor. A realização, a defenição de planos e quase todo o elenco

O Pior: A duração do filme nao permite um filme com a complexidade por vezes exigida nos filmes deste tipo, e claro a persistência de Clooney (actor bastante mediocre na minha opiniao), de actuar nas suas obras


Avaliação B+

Wednesday, February 08, 2006


Derailed - Pecado Mortal

Starring:
Clive Owen, Jennifer Aniston, Melissa George, Vincent Cassel, Xzibit
Directed by:
Mikael Håfstrom

O thriller, é um género muito arriscado de fazer em Hollywood, onde ou se atinge niveis muito elevados, ou corre-se o risco de ser bombardeado por uma crítica feroz, o que aconteceu com este Derailed, que apesar de longe da qualidade dos grandes filmes deste género, está longe de ser tão mau como a critica aponta, reportando-nos a um filme interessante que aos poucos vai desvendando, os diversos mistérios bem construidos, apesar de por vezes estes se tornarem algo previsiveis, mesmo assim estámos perante uma história bem construida, e com preocupação em não deixar o espectador indiferente, mesmo que por vezes seja por maus motivos (principalmente em alguns buracos não preenchidos do argumento), mesmo assim encontramos um filme justo, eficaz, que apesar de não ultrapassar o mediatismo destas obras não desaponta o dinheiro dispendido na sua visualização, apesar do extremo excesso de coincidencias e de sentido de oportunidade dos momentos finais do filme que o torna um pouco exagerado na forma como a personagem principal consegue articular todo o seu plano sem qualquer tipo de contrapartida, mesmo sendo este plano de execução dificil, parecendo no filme algo de muito básico (momento totalmente Mcgyver)
A realização parece ser dos pontos menos eficazes do filme optando sempre por planos curtos que pouca beleza passa para o filme, ficando muito aquem das fabulosas realizações dos magos do thriller como Fincher, não transmitindo qualquer ritmo, chegando por vezes a servir de travão ao desenvolvimento do filme.
O argumento apesar de bem construido aparenta alguns furos graves e situações explicadas de uma forma demasiado pragmatica, podendo não convencer nem satisfazer o espectador.
Quanto ao elenco, ele na sua generalidade acaba por cumprir, apesar de mais uma vez Aniston, estar longe do protagonismo que os estudios insistem em dar-lhe, não variando muito a postura mesmo em personagens algo disitntas do normalmente apresentadas, como neste caso, mesmo assim Owen acaba por entrar num registo onde se familariza bastante bem ( a semelhança do seu Dwigthy em sin city), e Cassel eficaz no seu psyco.

O melhor: O regresso aos finais surpreendentes cada vez menos comuns em hollywood

O Pior: Apesar de não ser dos piores thrillers efectuados, concerteza nunca entrará nos melhores, pois tem muitos buracos no argumento

Avaliação C+

Tuesday, February 07, 2006


Cheaper By the Dozzen 2 - Há duzia é mais barato 2


Starring:
Steve Martin, Bonnie Hunt, Piper Perabo, Eugene Levy, Hilary Duff
Directed by:
Adam Shankman

Muita gente se pergunta porque razão se fazem determinas dequelas, e esta não foge a esta questão!!! Muito embora o primeiro titulo da saga tenha sido um estrondoso sucesso, sustentado num elenco recheado de caras bem conhecidas, a aceitação e a critica foram bastante duras !!! Contudo nada os inibiu de apresentarem uma sequela, em muito parecida com a primeira mas ainda bastante mais simplista e básica, caindo por vezes no estupidificante, substituindo algumas das dificuldades da grande familia, por uma competição patética com outra familia, entrando num registo pastoso e raramente com piada, pegando em piadas ja muito vistas e integrando-as naquele registo tipico do primeiro filme. O filme volta a resultar bem junto do publico, com um box office bastante aceitavel continuando a defraudar a critica entregando-se ao mais facil esquecendo partes tão importantes para um filme como o argumento, apostando na imagem popular de alguns dos actores por vezes desprovidos de qualquer tipo de talento como Duff e principalmente Levy (sempre no registo mais irritante de actualidade cinematografica)
O filme apresenta-se como uma comédia familiar, que normalmente pouco faz sorrir o espectador, acabando por ser leve demais para criticas mais profundas ja que o filme nunca adquire qualquer tipo de complexidade, mantendo-se sempre num registo muito low, que por vezes irrita o espectador pela falta de ambição do filme e pelo constante deja vu que este provoca pela sua falta de originalidade
O cast apesar de chamativo, mais uma vez retira o pior dos actores (ja de si maus), com steve Martin de tal forma irritante e primário que por vezes chega a enojar o espectador secundarizado por um bando de actores pop stars, com registos ao seu nível, salva-se Hunt, com uma maturidade que contribui para os melhores momentos do filme, principalmente na forma romantica como abora o tema da (mãe como equilibrio familiar)...

O Melhor. Apesar de tudo a familariedade que acabos por ter com a familia...

O Pior. A total falta de origninalidade e de qualidade do argumento que com actores de qualidade mediocre só poderia dar em desastre

Avaliação - C-

Monday, February 06, 2006


Rumor Has It... - Dizem por ai.

Starring:
Jennifer Aniston, Kevin Costner, Shirley MacLaine, Mark Ruffalo, Richard Jenkins
Directed by:
Rob Reiner

A comédia romantica é um género bastante apreciado pelas bandas dos EUA, ainda mais quando lhe anexam um argumento simplista, tendo em Rob Reiner um dos seus maiores criadores, contúdo este apresenta actualmente uma forma muito débil, com titulos como "Raising Helen" e principalmente com este "Rumor has it...", um filme que nos trás coincidências em volta de uma familia, com uma atitude simples relativamente ao pressuposto principal do "true love" a grande falha do filme é relativo á falta de graça do filme que rapidamente entra numa saturação maxima da paciencia do espectador que aborrece-se com a falta de charme das personagens, entrando numa serie de acções sem graça, que se sucedem a um ritmo de cruzeiro culminando com uma moral barata, caracterizando um filme fraco,e muito aquem dos grandes titulos do género, acentado numa base pouco coesa e acima de tudo numa realização que denota alguma falta de empenho do veterano realizador.
Contudo o grande buraco do filme esta no cast, completamente falhado, sustentado numa Jeniffer Aniston que não consegue fazer uma transposição eficaz para o cinema, restringindo esta passagem a filmes de classe baixa, e com personagens semelhantes em todos os aspectos, faltando também algum charme fundamental neste tipo de personagens, os secundários também se encontram num registo muito mediocre principalmente Ruaffalo, com capacidade muito desaproveitadas nas suas ultimas escolhas, precisando rapidamente de uma lufada de ar fresco para o reanimar em papeis como o de "last Castle", enfim mais um filme que nada mudaria se nao tivesse sido produzido

O Melhor: A defesa do true love, e nao daquele amor que cai do ceu tipico dos filmes dos EUA

O Pior: A forma como o argumento é montado demasiado sem graça para este tipo de filmes

Avaliação - C-

Sunday, February 05, 2006


Munich

Starring:
Eric Bana, Daniel Craig, Geoffrey Rush, Mathieu Kassovitz, Ciarán Hinds
Directed by:
Steven Spielberg

O maior cineasta da actualidade, regressa ao cinema de autor, o aguardado Munique, que relata a História da Vingança dos Israelitas depois dos atentados aos atletas nos JO de Munique, contudo é "Munique" é muito mais do que um filme sobre um facto histórico, e acima de tudo uma visão (discutivel) sobre um das questões Politicas da mundo moderno, bem como no contra respopsta do terrorismo, por vezes impossivel de perceber e cima de tudo incapaz de visualisar um termo a este mesmo ciclo.
Mas é este filme a obra prima de Spilberg? Não de maneira alguma, Spilberg apesar de criar com um claro rigor a cultura europeia dos anos 70, e de conseguir apresentar um filme grandioso, muito bem realizado, com uma grande capacidade de prender o espectador à cadeira durante os longos minutos do filme. Contudo longe do brilhantismo de obras como A Lista de Shindler, Spilberg aposta num filme que apesar de poucos vicios de produção aparece com uma grandeza capaz de competir com os maiores filmes deste ano, na capacidade de surpreender.
Mas quais são as grandes vantagens do filme, desde logo a reconstrução temporal do filme, depois a forma impressionante de spilberg realizar, oferecendo um realismo quase assustador em algumas imagens, colocando o dedo numa ferida por vezes completamente esquecida pelos estudios de Hollywood, pena e que spilberg não tenha a isenção necessária para promover este filme a uma das maiores obras politicas do cinema. O ponto fraco do filme é a crescende complexidade do mesmo, e a clara falta de isenção de Spilberg na forma como aborda a história, mesmo querendo dar essa ideia, esta nunca se traduz na realidade das imagens
Assim observamos um dos concorrenter mais fortes aos oscares, apesar de na minha opinião faltar algum brilhantismo para sair da cerimónia como vencedor, mesmo assim fica algum sabor a injustiça pelo desprezo da actuação de Bana, merecedor quem sabe de uma nomeação, já que por diversos momentos o filme acenta na sua capacidade dramática.

De referir ainda a excelente banda sonora que permite contextualizar muito bem o filme.

O Melhor: A capacidade extraordinaria de Spilberg realizar, transformando os seus filmes em obras de um realismo inultrapassavel

O Pior: O filme é demasiado complexo acabndo por vezes se perder na angustia da personagem principal

Avaliação: B +

Friday, February 03, 2006


Bloodrayne

Starring:
Kristanna Loken, Michael Madsen, Michelle Rodriguez, Ben Kingsley, Matthew Davis
Directed by:
Uwe Boll

Cada vez que Uwe Boll, faz um novo filme, Hollywood quase que treme com receio do que de lá pode sair, este alemão fanático por transposições para o cinema de alguns dos mais famosos video games é responsável por alguns dos piores momentos cinematográficos dos ultimos dois anos, primeiro com "House of the dead" e depois com o horrivel "alone in the dark". Pois bem Boll consegue ainda descer mais fundo neste horripilante Bloodrayne, uma mistura de filme de epoca com vampiros, com personagens sem qualquer tipo de densidade, com uma história (ou falta dela) muito vaga, e acima de tudo com uma incapacidade de interação entre as personagens, que transforma os dialogos do filme num completo festival de homenagem ao ridiculo, assim estámos perante mais uma obra completamente deprimente de Boll, mais uma vez completamente ignorada pelo público, e massacrada pela crítica, fenomenos que já começas a tornar-se habituais sempre que o realizador (se é que se pode chamar isso) lança um novo filme.
Um dos principais problemas do filme ou na filmiografia de Boll, acenta no facto deste ainda não perceber que um filme nasce e deve se basear na forma interactiva com que as personagens actuam, e não num bom principio (também inexistente neste filme), nem tão pouco num video game, que tem propósitos diferentes de um filme!!!
Assim observamos mais uma tentativa frustada de adaptação de um video jogo ao cinema que nos faz perguntar quantos mais vamos ter de aguentar!!!!
Outra das facetas de Boll, e uma escolha de cast sustentada nas profundezas de Hollywood optando por actores em fase decadente da sua carreira contribuindo desta forma para um maior degredo das mesmas!!! Neste caso observámos Kristiana Loken (sim a androide de T3 que nunca mais tinhamos visto,) Madsen (que só consegue ganhar algum folego graças à dupla Rodriguez - Tarantino), e o já á muito desaparecido Billy Zane, (até Meat Loaf ajuda neste pobre espectaculo). Assim nem o talento de Kingsley (com cada vez piores escolhas na sua carreira, Thunderbirds, Sound of thunder e este em dois anos algo se passo com o senhor) é aproveitado aparecendo num registo excentricó-ridiculo....
Assim encontramos o Underworld de serie B se é que isto pode existir,e que concorre desde cedo para o galardão de pior filme do ano

Boll para por favor esquece os projectos porque as expectativas estão bem baixas....

O melhor: A capacidade de Boll colocar as nossas expectativas tão baixas para o seu proximo filme podem ser benéficas na analise que lhe vai ser feita.

O Pior: Tudo, com particular destque para os dialogos do filme transformando numa patetice heroica pegada, e que nos faz perguntar porque razão os estudios ainda pagam por filmes deste senhor!!! estes exemplos nao são razao de sobra para dizer basta!!!

Avaliação D-

Wednesday, February 01, 2006


Hustle and Flow


Starring:
Terrence Howard, Anthony Anderson, Taryn Manning, Taraji Henson, D.J. Qualls
Directed by:
Craig Brewer

Todos os anos, diversos nomes novos surgem no panorama de hollywood, contudo a revelação deste ano é sem poucas duvidas Terrence Howard, e em muito o deve a este hustle and flow. Depois de diversas aparições secundárias Howard conquista o público no papél do chulo rapper D. Jay em busca do sonho americano. este é o pressuposto do filme a busca do sonho de um "Chulo" rodeado das suas meninas, apostado em triunfar no dificil mundo da RAP Muscic.
O filme pouco ou nada trás de novo, apostado em satisfazer de uma forma clara e simples o público, (o que acabou por acontecer, sendo mesmo considerado o melhor filme drama do publico no famoso festival de sundance) através da busca do American Dream mesmo que este esteja instalado no lado negro da sociedade. Dotado de um vocabulário algo pesado, e com a moral do tudo por um sonho, o filme acaba por se traduzir numa obra bem feita, contudo sem o brilhantismo que o entusiasmo cirundante ao filme fazia prever, estando perto de filmes como 8 mile, ou mesmo get rich or die tryng...

A grande vantagem do filme assenta em primeiro lugar na grande interpretação de Howard (nomeado para o oscar da academia por este filme, prémio demasiado elevado tendo em conta papeis como o de Johnny Deep na, Chocolate Factory e acima de tudo de Gyllenhall em Jarhead) misturando o seu talento vocal como rapper, com uma intensidade drámatica muito elevada, acaba por circundar o filme em volta da sua personagem precorrendo os altos e baixos da mesma. Em segundo lugar também a banda sonora acaba por ser contagiante fazendo por vezes que os espectador salte da cadeira com particular destaque 'Hard Out Here for a Pimp' também ela merecedora da nomeação para melhor música para a academia.
Assim estamos perante um filme que mesmo sem o brilhantismo de outros temas, acaba por se traduzir numa das surpresas criticas do ano, competindo com os grandes nos prémios mesmo sabendo que o seu conteudo dificilmente o coloca em pé de igualdade com estes....

O Melhor. Howard a confirmação de que um rapper pode conjugar boas capacidades vocais e saber actuar como poucos ( a nomeação já e tua)

O pior: Apesar de tudo é mais um filme em torno do american dream, com um argumento longe de convencer, e que se preocupa pouco com a consistencia do mesmo dando uma imagem muito sorridente de tudo...

Avaliação B-