Friday, February 29, 2008

Be Kind Rewind




O realizador frances Gondry, tem nos ultimos anos conquistado o seu espaço muito a custa de argumentos extremamente complexos, creativos e elaborados, centrados na mente humana, que tem conduzido a filmes reconhecidos e que seja ja um dos nomes respeitados do cinema. E passado diversos anos de Human Nature, a comedia escrita por Charlie Kaufman, eis que agora por si so, regressa a um terreno com um curioso Be Kind Rewind, que apesar de ter condimentos para ser um flme comercial, nao tenta enganar o publico com trailers facciosos e opta por assumir-se como um filme de autor apostado numa melhor recepçao critica do que propriamente por uma carreira comercial estoneteante. E neste particular os resultados foram obtidos com criticas na generalidade positivas e uma campanha comercial quase inexpressiva.

Se depois de vermos o trailer esperamos uma comedia tipica do Jack Black, vamos ficar um pouco desiludidos com o filme, esta la toda a capacidade humoristica do actor e verdade, mas e um filme sobre cinema, sobre a magia do cinema nas pessoas, num filme que resulta muito mais na sua complexidade dramatica, onde e maduro, interessante, sentimentalista. AO contrario da sua vertente comica, no ridiculo das situaçoes cinematograficas estupidamente recriadas pelas personagens soltamos algumas gargalhadas, mas nunca encontramos no filme uma comedia no verdadeiro sentido.

Mas começa desde logo a ser obvio na forma como o filme vai perdendo estas sequencias em deterimento de situaçoes mais profundas que o filme rapidamente demonstra ter mais complexidade do que propriamente uma comedia de gargalhada facil.

A historia demosntra a creatividade habitual de Gondry, dois jovens depois da explosao electromagnetica de um, apaga todas as gravaçoes de um clube de video, na falta do dono, os jovens tentam contornar este aspecto regravando as suas versoens do filme, que rapidamente se torna o sucesso de todos. Para quem gosta de cinema e um filme por si so interessante, mas torna-o o mesmo tempo uma obra com maturidade, sobre as mais puras sensaçoes relacionadas com o cinema.

O argumento e normalmente o ponto mais forte dos filmes de Gondry, e neste filme ele repete, com um ponto de base criativo, o filme desenrola-se sempre com uma densidade emocional muito forte, apesar de alguma linearidade das persoangens centrais, os seus motivos sao sempre fortes. Talvez exista algum desleixe na construçao da personagem de Black, mais adaptada ao actor do que propriamente ao filme, sendo o seu histerismo por vezes desencontrado do proprio filme.

A realizaçao de Gondry, permite-lhe com as sequencias recriadas ir ao amadorismo de camara que todos os realizadores gostam, embora longe do brilhantismo que conseguiu em desperar da mente, oferece-nos aqui um filme mais basico nas componentes de realizaçao menos arriscado, mas mesmo assim conseguido neste segmento.

O cast talvez seja o defeito a priori do filme, uma obra com def e Black, tera sempre dificuldades em ser levada a seria, e se o rapper, ate consegue estar bastante bem no filme, com uma personagem forte e bem interpretada, com a sua inocencia, que demonstra uma maturaçao como actor, ja black, continua na constante repetiçao de tiques histerionicos, que tornam as suas personagens repetitivas, e que na minha opiniao encontra-se desencontrada da maturidade que o filme acaba por assumir.


O melhor - A homenagem ao cinema em casa.


O pior - Os tiques exagerados de Black


Avaliação - B

Thursday, February 28, 2008

The Spiderwick Chronicles




Desde Senhor dos Aneis que mais titulos tem surgido com coragem de assumir o fantastico como genero, capazes de criar criativos mundos paralelos. Ultimamente este genero sofreu uma pequena alteraçao com o aparecimento de mais filmes juvenis, principalmente dinamizados pelo sucesso critico do brilhante labirinto de fauno. Este filme surge um pouco no seguimento dessa toada, sob a chancela de um grande estudio, sendo uma aposta forte, dai estranhar ter sido lançada numa epoca tao precoce do ano. Ate agora apesar de resultados positivos quer de bilheteira quer de critica, o certo e que nao sao o suficientemente bons para deixarem os seus produtores euforicos.

E verdade que o genero tem fabricado alguma das maiores surpresas dos ultimos anos, quer Bridge to Therabitia, e principalmente Labirinto de Fauno, conseguem reunir a juvenielidade de um guiao imaginativo, e fantastico, com argumento muito bem construidos e com profundidade que demonstra grande maturidade. Este spiderwick tem que se assumir como uma parente menor destes filmes, nao porque nao consiga criar um bom mundo fantastico e um paralelismo interessante entre as dimensoes, mas sim pela maturidade, neste caso falta dela do guiao, que quase sempre e demasiado infantil e pouco denso nos valores humanos, tudo em prol de uma dinamica mais de entertenimento do que numa moral aprofundada.

Este segmento e visto pela forma esteriotipada com que os dialogos e as relaçoes sao abordadas e desenvolvidas, e apesar de uma boa construçao do mundo paralelo, se bem que de uma forma algo simplisti, contudo o filme nunca consegue atingir a faixa etaria mais adulto pecando por ser por vezes demasiado infantil.

O filme conta as aventuras de tres irmaos, que descobre um livro de um antecedente que os transporta para um contacto perigoso com uma realidade paralela bem proxima, depois uma serie de aventuras inter dimensionais, sempre com os mais pequenos como protagonistas.

O filme apresenta uma interessante maquina produtivo num processo com grande dimensao, desde logo reflecte-se a nao existencia de efeitos especiais de primeira linha, apesar de certas exigencias a este nivel de um guiao previsto para riqueza de imagens, o que nem sempre e conseguido.

O argumento e positivo na sua essencia e na sua construçao, oferecendo uma boa historia infantil juvenil, com personagens infantis carismaticas, conjugando bem o humor de personagens animadas, consegue se aproximar facilmente nas suas dinamicas dos mais pequenos. contudo e tendo em conta o paralelo com outros filmes do genero talvez perca por nao abrir o horizonte dos adultos.

Waters, e um dos realizadores em evoluçao mais interessantes de um cinema não de autor. E este filme era uma prova de fogo para ele, primeiro porque fugia das comedias menos exigentes, e porque trabalhava com meios tecnicos mais exigentes, e a primeira impressao era um pouco dual, se por um lado nao se nota a inexperiencia nos planos que adopta nao tendo medo de arriscar demonstrando creatividade e mesmo algum risco, por outro lado pensou-se tendo em conta a sua excentricidade na comedia que poderia ser ainda maior o passo. Mesmo assim numa passagem nem sempre facil sai com nota positiva esperando convencer um pouquito mais da proxima vez.

Quanto ao cast, Highmore torna-se quase como perfeito para este tipo de filmes, quer pela suavidade da sua presença, bem como a sua capacidade interpretativa no expoente da sua capacidade. e certo que preferi os seus primeiros filmes, ja que parece algo repetitivo e num resgisto muito igual nos ultimos filmes, mas que o miudo tem talento sem duvida. Todos os restantes elementos do cas sao figurinos.


O melhor - A força e creatividade de estabelecer paralelos coerentes entre os mundos.

~


O Pior - Efeitos especiais um pouco ultrapassado


Avaliação - C+

Wednesday, February 27, 2008

Step Up 2: The Streets




A geração hip hop tem lançado filmes, normalmente basicos, de forma a observar os objectivos comerciais de um estilo muito proprio e em expansao total nos EUA, dai que tenha demorado menos de um ano a sequela de um dos filmes que mais foco da a este estilo de dança. depois do sucesso de Step up o ano passado, surpreendente na forma com que rapidamente arrecadou dolares, eis que surge a sequela, e os resultados ate ao momento tem sido novamente muito positivos, nao so a nivel de bilheteira onde tem conseguido bons resultados, mas tambem critica, ja que nao foram alvos do ataque dos titulos unicamente comerciais.

Step Up, ja no primeiro filme utilizava uma formula simplista um grupo bom contra grupo mau competiçao, relãções dificeis. e no fim o combate, sempre com o espaço reservado para o principal destaque do filme, as coreografias de um estilo de dança da moda, num filme altamente focado para uma população jovem.

Claro que a qualidade e muito curto, os filmes sao basicos, pouco originais, tambem e verdade que funcionam como estertenimento, mesmo provocando a cada minuto que passa a sensação que ja vimos aquilo em todas as vertentes possiveis. O unico ponto positivo e a riqueza das coreografias, principalmente a final de grande qualidade.

Neste filme, tenta dar uma componente cultural, que acaba por falhar nos exageros de contextualizaçoes efectuadas a pressão. A historia aborda uma rebelde estudante que entra para uma escola de dança onde se reune com uma serie de rejeitados para competir numa dança de rua.

A competiçao entre grupos esta sensionalizada ao maximo, com poucos motivos e muito coraçao, e caminha denunciadamente para um haapy ending, obvio assim como todo o filme, apenas empenhado em fazer o espectador passar o tempo.

O argumento e repetitivo, centrado em personagens desinteressantes, o que de si poderia ser catastrofico se nao fosse no sentido de dar todo o relevo a dança, e neste plano parabens para o coreografo. O argumento e o padrao para filmes de adolescentes, basico ao maximo.

A realizaçao deste tipo de filmes nem sempre e facil, ja que as imagens vao traduzir o sucesso ou nao das coreografias do filme, neste filme nem tudo estava a correr bem inicialmente contudo na fase final, e jogado os trunfos da realizaçao com um resultado final mediano.

Claro que neste filme as interpretaçoes sao deixadas para ultimo plano, nao so as personagens sao desinteressantes como o seu proprio desenvolvimento e nulo, dai que actores de baixo nivel e desconhecidos sao normalmente utilizados, como o caso. Provavelmente terao neste filme os seus unicos minutos de fama, como actores, podem sempre se safar na dança-


O melhor - O combate final


O Pior - A repetiçao da formula ate a exaustão


Avalição - C

Tuesday, February 26, 2008

Charlie Barlett




cada vez mais temos assistidos a comedias de personagem, ou seja comedias baseadas num dia a dia de uma personagem complexa, e das suas aventuras relacionais. Este genero tem oferecido alguns dos titulos mais interessantes dos ultimos tempos, num misto de creatividade com proximidade do publico. Este ano este Charlie Barlett e mais uma incursão neste particular genero. Contudo nem sempre o sucesso e a formula, dai que este filma para alem de não recebido uma recpçao muito calorosa por parte da critica, tocou no extremo negativo comercial com resultados residuais que o condenam logo para algum esquecimento futuro.

Charlie Barlett e daquelas comedias inteligentes que a certo ponto cai no romantismo das comedias mais vulgares, nao conseguindo atingir os objectivos de um cinema independente tipificado na formula mas que esvanece no conteudo. O filme e interessante creativo na forma como e montado, na riqueza da caracterizaçao inicial das personagens, mas perde com o sentimentalismo e com a romanticidade da forma como o guiao evolui.

Este filme sofre de um paradoxo, o facto de nos dar uma personagem esquizoide, mas que rapidamente encontra-se no maior dos esteriotipos dos "good boys" dos filmes-

A historia fala-nos sobre as aventuras de Charlie Barlett o estranho rapaz de uma estranha familia, que apos expulsao de um colegio particular tem de se aventurar numa escola publica muito peculiar.

Os fundamentos comicos alternam entre um humor mais fisico e basico, com linhas de alguma profundidade humoristica, que funcionam bem, nao e um filme de descontrolo, mas sim de ponderação.

O argumento acaba por ser o que o filme tem de melhor e pior, acerta na forma como constroi o filme, na forma como as personagens sao inseridas, na forma como vai desenvolvendo as relações, contudo na parte final o caminho acaba por ser o mais facil, tornando uma base madura num filme algo precoce nos atalhos narrativos, mesmo assim deixa boas sensaçoes para o futuro.

A realizaçao e muito colado ao habitual dos filmes independentes de estudio, planos curtos, muito absorvidas nas personagens sem deslumbrar serve na perfeiçao o intuito do filme.

No cast o brilho vai para os secundarios de luxo, um filme como Hoppe Davies, E Downey Jr, demonstra logo a profundidade de um filme, ja que estes actores costumam ser exigentes nas suas personagens, aqui fica a ganhar Hoppe ja que encontra uma personagem com mais espaço devido a sua maior complexidade. O protagonista, tem uma prestação electrizante, e certo que cai por diversas vezes no exagero, mas muitas vezes consegue ser convincento num papel arduo, tem contra si a pessima interpretação vocal, mesmo assim e importante estar atento ao seu desenvolvimento.


o melhor - A relaçao mae-filho


O pior - No final ser demasiado romantico


Avaliação - C+

Sunday, February 24, 2008

Welcome Home Rescoe Jenkins




Este ano as comedias afro americanas de inicio de ano vieram a duplicar depois de no inicio do ano, o mais interventivo dos ultimos tempos Ice Cube ter lançado a sua da praxe, eis que agora surge a resposta, num filme que no segmento se preparava para jogar forte, principalmente com a junçao de duas das maiores estrelas deste segmento muito particular, Lawrence e Enterteiner, que isoladamente tem tido ultimamente dificuldades em se impor na bilheteira, conjugaram esforços, num filme ambicioso comercialmente. Contudo o genero esta um pouco ultrapassado e isso revestiu-se numa carreira comercial mediana, sem grandes explosoes mas com resultados que lhe permitem visibilidade. Sendo que a critica nao foi tão dura quanto costuma ser com este tipo de filme, sem isso contudo queira dizer que tenha aperciado este filme.

Este titulo conjuga dois estilos que na minha opinião nao conjugam nada bem, por um lado a comedia familiar normalmente simplista baseada em sentimentos, com as comedias afro americanas, apimentadas de forma inocente, e baseadas nuns tiques algo enjoativos dos seus personagens num humor tremendamente fisico. E se o primeiro ponto neste filme ate poderia ser valorizado pelo facto de circuscrever uma dinamica de personagens familiares num curto espaço que permite uma exploração maior da riqueza emocional e sentimental do filme, por outro lado o filme desinteressa-se por completo por este segmento centrando intenções, nas capacidades de humor fisico, extremamente exaustivas, e nunca engraçadas dos diferentes superstars do genero que tem ao seu dispor.

Este aspecto retira a logica e ridiculariza por completo qualquer tentativa de seriedade de um guião que ate tinha conteudo, mas que e apagado por estas situações extremamente exageradas e que fazem parte de um humor ultrapassado, ou entao aperciado por crianças de idades muito reduzidas-

A historia fala sobre uma reuniao de familia onde um famoso artista de hollywood e a sua pinup, voltam a origem familiar deste, distante do ambiente cosmopolita da fama, e acima de tudo reaviva conflitos e relações antigas, que leva a uma reflexao do personagem. O argumento nao e creativo na base, mas bastante mais forte do que o filme faz dele que o reduz a um conjunto de histericos gritos dos seus actores, que por vezes faz duvidar da sanidade mental das personagens. mas talvez esse seja o objectivo comico do filme, na minha opiniao longe de ser concretizado.

O argumento e muito na linha do que encontramos nos diferentes filmes dos actores deste filme, uma base familiar, ou de comedia romantica, que fica completamente limitada a servir os propositos egocentristas das personagens, nos seus barulhantos registos interpretativos.

A realização é um aspecto dificil de considerar neste filme, porque na maior parte do filme nao damos por ela, o que nao e mau ja que se trata de um filme simplista. Dai dever ser avaliada como mediana.

O cast fica marcado pelos registos repetitivos e irritantes de Lawrence e Enterteiner, que repetem a exaustao uma formula que esta ultrapassada, com o problema de nao terem ferramentas para contornar este aspecto. De entritecer a presença de Clark Duncan, nao conseguindo impulsionar a carreira depois de um periodo prospero colecionando mas escolhas. De positivo o regresso saudoso de Earl jones, que embora esteja numa personagem simplista a sua calma contagia todo o filme.


O melhor - o regresso de james Earl jones.


O Pior - A duplicar o irritante histerismo dos protagonistas.


Avaliação - C-

Saturday, February 23, 2008

Penelope



Starring:
Christina Ricci, Reese Witherspoon, James McAvoy, Catherine O'Hara, Peter Dinklage
Directed by:
Mark Palansky

Existe filmes que acabam por ser mais conhecidos na altura em que sao anunciados e que depois quase são esquecidos, com pouca atenção por parte do publico. e certo que sera um pouco cedo para prespectivar este futuro para penelope, contudo nao estara muito longe tendo em conta as primeiras previsoes que apontam para uma estreia limitada. Contudo com este cast podemos ter algumas surpresas aos quais devemos estar atentos. O filme pode beneficiar de uma boa critica e lançar-se para uma campanha comercial positiva, contudo tendo em conta que o filme ainda nao saiu nos EUA tudo isto nao passa de previsões.
Reunir Ricci e Withersopoon seria o sonho de qualquer realizador, duas das actrizes mais conceituadas da actualidade, poderias num bom drama, ser o sucesso do proprio filme, dai que talvez ficamos um pouco desiludidos por velas reunirem num dos filmes mais simplistas e infantis dos ultimos tempos. Num filme familiar, com toques de fabula, acaba por ser um filme pequeno para o genero em causa, e quase sempre um pretexto para levar os mais pequenos ao cinema, num filme pouco exigente.
A historia e muito proxima de um conto de fadas, uma jovem fechada toda a vida em sua casa devido ao facto de ter nariz de porco, tenta encontrar um jovem com quem case. de forma a ultrapassar o feitiço, o filme acaba por ser o contacto dela com a realidade que foi separada.
O filme opta por um estilo familiar que a beneficia, nao tendo ambiçoes de ser engraçado o filme desenvolve-se a um ritmo interessante, sem grandes ambiçoes, que o incrivel cast poderia legitimar. contudo fica sempre a sensaçao que o filme nao traz nada de novo do que uma historia da carochinha, com personagens esteriotipadas, o que e sempre limitado para aqueles que realmente gostam de cinema, mas que cumpre todos os objectivos que se propoe.
A facilidade com que o tempo passa ao ver o filme e interessante, mas provavelmente minutos apos, nao temos guardado nenhuma essencia de um filme mediano em quase todas as suas dimensoes.
O argumento e ums historia de fadas simples, tenta simplificar todas as formulas, para isto utilizados personagens esteriotipadas, num desenvolvimento narrativo tipico, sem grande creatividade impulsionada por um bom ritmo normalmente tipico dos filmes para os mais jovens na minha optica o publico alvo de todo o filme.
A realização parece a vertente menos aproveitada do filme, as imagens inicialmente interessantes, parecem sempre ter mais potencial do que rendimento, e isto e denotado nas parcelas mais artisticas e bélicas do filme, nao sera indiferente a inexperiencia da realizadora.
O cast acaba por ser a maior desilusao do filme, reunir Maccvoy, Ricci e Witherspoon, marcaria um acontecimento cinematografico facilmente, o que nao acontece, com interpretaçoes sem luz, limitadas a personagens pouco complexas, e que faz com que a qualidade seja totalmente desaproveitada num filme que nada exige a niveis interpretativos, acaba por ser O'hara que brilha mais num filme pouco imponente neste segmento.

O melhor - A simplicidade de um filme para pequenos que nunca tenta ser mais que isso

O pior- o desaproveitar de um cast riquissimo.

Avaliação - C+


Friday, February 22, 2008

Jumper



Starring:
Hayden Christensen, Samuel L. Jackson, Jamie Bell, Diane Lane, Max Thieriot
Directed by:
Doug Liman

Demorou quase dois meses ate que o primeiro Blockbuster do ano visse a luz do dia. Jumper era aguardado com imensa expectativa, primeiro porque exploraria efeitos especiais de qualidade e depois porque era o regresso de Liman, depois do grande sucesso conseguido com MR an Mrs Smith. Desde o cast contudo algumas duvidas assolaram, primeiro pela falta de actores com carisma para assumirem um blockbuster. Os resultados ate ao momento sao momentaneos ja que o filme apenas estreou esta semana nos EUA, mas parecem ser positivos embora longe das explosoes de filmes comerciais de verão. Ja criticamente o filme chumbou em toda a dimensao colecionando criticas desfavoraveis, o que poderao desacelarar a sua carreira comercial.
Todos os anos em Fevereiro sai um Blockbuster, com bons efeitos especiais mas que nao trazem qualquer conteudo acompanhado, normalmente sobre filmes de super herois. Este ano a qualidade do filme subiu, mas muito pouco, tornando-se a mesma base. Se existe assunto que poderia ser explorado com maturidade e surgir uma boa obra de ficção é o teletransporte, contudo, e apesar de Jumper explorar ate ao maximo este ponto, o certo e que se demite de tudo o resto que o filme deve ter, desde complexidade narrativa, exploração das dinamicas relacionais, tudo e tão superficial neste filme, que mais parecemos tar a ver o trailer do proprio filme.
è um filme apressado, desde logo notamos que a preocupaçao do filme e transmitir as maravilhas que o teletransporte pode ter, como que hipnotizados pela façanha, esquecendo-se de todos os outros aderessos que o filme tem de ter, como logica, desenvolvimento das narrativas e personagens, tudo isso e deixado para tras, limitando-se a demonstrar as maravilhas do teletransporte com a assitencia de efeitos de boa qualidade.
Resumindo é um esteriotipo de blockbuster vazio no conteudo mas com uma forma apelativa. Este vazio e notorio na pouca profundidade das relações, no desenvolvimento da historia passada da personagem, na sua interação com o seu par, tudo parece a um ritmo acelarado, ficando sempre a impressão que perdemos metado do filme, que o filme nunca teve.
Salva-se apenas o facto de ser um bom entertenimento, naquilo que melhor Liman ja tinha demonstrado nos seus filmes, que e incutir um ritmo louco aos seus filmes, e que fazem como que os seus filmes de acçao consigam seduzir o espectador para um produto, longe de qualquer controlo de qualidade.
O argumento e a maior brecha do filme, inutil para o filme, vazio sem conteudo, limita-se a criar situações ao serviço dos efeitos especiais, sem preocupação com o desenvolvimento da narrativa muito menos das personagens, sempre vagas , unidimensionais, como marionetas ao serviço de um unico objectivo: Teletransporte.
Doug Liman é um realizador experiente no terreno dos Blocbuster,o que lhe permite arriscar em sequencias mais fortes e maravilhar o espectador a cada segmento. Alias parece-nos mesmo que o filme e um exercicio egocentrista do realizador ja que nos parece ser o unico realmente posto a prova no filme e que passa com brilhantismo ja que a realização e muito bem conseguida.
Quanto ao cast, confesso que sempre defendi Hayden dos ataques permanentes da critica mundial que e alvo frequentemente depois de Star Wars, acho mesmo que foi um excelente Skywalker, ao contrario de meio mundo ou mais, contudo neste filme pouco ou nada posso defender, Hayden demonstra sempre um nivel de interpretaçao muito baixa, com momentos de um amadorismo primario. Nunca consegue suportar o peso do blockbuster que tem as costas, fornecendo uma das piores interpretaçaoes que a memoria, parecendo ser um dos reponsaveis pela falta de evoluçao do filme. Os objectivos do filme sao bem visiveis nas escolhas de cast, num filme onde Lane e jackson sao residuais, os melhores actores do filme sao desprediçados porque nao era o objectivo central do filme. Nos mais jovens melhor plano para Jamie Bell, actor em expansão, que desde muito cedo demontrou uma qualidade acima do normal. Ja rachel Bilson, a Summer de OC, padece do problema de muito tempo no ecra com uma personagem, nao consegue de demarcar da mesma.

O melhor - Os efeitos especiais.

O Pior - O vazio do conteudo da narrativa

Avaliação - C-




Wednesday, February 20, 2008

Defenitely Maybe




Todos os anos na altura do dia de S. valentim, saem titulos direcionados aos festejos desse mesmo dia, normalmente filmes romanticos, algo lamechas, centrados na valorização e exploração total do amor. Contudo esses filmes raramente conseguem bons resultados a todos os niveis, jaque nos parecem muito centrados numa epoca especifica do tempo. Contudo este titulo surpreendeu principalmente na geral aceitação critica que teve, mesmo que a nivel de bilheteira tenha sido batido por filmes mais fortes, Definitely Maybe acabou por ser positivo na maioria das suas criticas o que nao deixa de surpreender, tendo em conta o contexto em que o filme e lançado.

A primeira observação que podemos fazer ao filme, e que é ideal para a epoca onde e lançado, e um filme na sua totalidade efectuado a pensar no amor, que acaba por ser o actor e o foco principal de todo o filme, desde o seu incio ate ao seu termino, explorando as diferentes versões, o sentido, o vivido, o frustrado, o filme acaba por ser muito bem conseguido neste aspecto.

O problema do filme acaba por ser o tempo que demora em envolver o espectador, na fase inicial pouco mais denso e de que um documentario sobre a vida, inicialmente pouco interessante do protagonista, mas, aos poucos quer esta vai ganhando mais interesse, como posteriormente, o filme vai ganhando maior envolvencia, mais sentimentalista, sem nunca perder a maturidade, que nem sempre e comum neste tipo de obras.

O ponto mais especial deste filme, e conseguir alimentar algum misterio e curiosidade ao longo do seu guião, que consegue prender com a curiosidade de alguns elementos os espectadores, que acabam no final por ficar satisfeitos e completos com aquilo que acabam de visualizar.

Definitely Maybe e sem duvida uma das boas comedias romanticas dos ultimos anos, talvez falhe na exploração de terrenos creativos, mas consegue concretizar todos os aspectos que acaba por explorar e incidir.

Outro ponto de interesse do filme e a contextualização que vai efectuando ao longo do espaço temporal do filme, quer politico mas acima de tudo cultural e de maneiras, que torna este filme complexo na sua dinamica tempora, e apesar de não se tornar muito relevante para o filme, o certo e que acaba por ser vantajoso na construção do mesmo.

O filme aborda uma retrospectiva que um pai tem relativamente a sua vida amorosa, com a sua filha, aquando do seu divoricio.

O argumento e um objecto simples mas ao mesmo tempo interessante, consegue explorar muito bem as dinamicas de amor, consegue ser intenso, existindo talvez o problema de uma introdução algo vaga das personagens, e mesmo do conceito que o filme introduz, e que dificulta o envolvimento dos espectadores. Mas o seu produto final acaba por ser bem conseguido, sendo mesmo a força mais natural do filme.

A realização de uma comedia romantica nunca exige os procedimentos de outros generos, e Brooks,nao foge a essa excepção, a realização e colorida, dinamica, mas pouco mais tem de valorativo do que isto, limitando-se ao obvio no consequente.

O cast, apostar em Reynolds, e tudo menos uma aposta sem risco, ate ao momento o actor tem pautado por filmes menor, mesmo que o papel de protagonista nao lhe seja estranho, contudo a construção de uma imagem cada vez mais mediatica, talvez conseguida fora dos ecras, permite que o actor tenha aqui o seu maior papel e ao mesmo tempo exigente, consegue passar com note positiva se bem que raramente brilhe no papel, sublinhando a capacidade do actor criar quimica com as diferentes companheiras de set principalmente com a sempre agelical bregslin. Os elementos femininos apesar de menos visiveis do que Reynolds encontram-se perfeitamente orientados nos objectivos do filme.


O melhor - A capacidade de criar enigmas numa comedia.



O Pior - O inicio do filme, a ritmo de cruzeiro, quase documental



Avaliação - B-


Monday, February 18, 2008

Lars and Real Girl



Starring:Ryan Gosling, Emily Mortimer, Patricia Clarkson, Kelli Garner, Paul Schneider

Directed by:Craig Gillespie




Talvez seja no terreno da comedia que temos assistido nos ultimos anos a maiores evoluções criativas no terreno da descrição pura. Temos nos ultimos anos assistido a uma serie de comedias sentimentalistas, que reflectem na sua maioria das vezes a propria criação humana, em ressalvado excelentes pontuações de uma critica atenta. Este ano este Lars and Real Girl perde pelos requisitos que pede ao espectador, ou seja necessita destes uma capacidade de abstração muito grande para atingir a essencia, isso levou a que a critica na sua maioria aplaudi-se o filme, valorizando acima de tudo toda a orginalidade presente no argumento, contudo a nivel de bilheteiras nunca conseguiu passar dos circuitos limitados e logo ai a resultados modestos.
A primeira impressao que retiramos do filme e a sensaçao natural do ridiculo, aspecto que assombra sempre o filme, como podemos gostar e entregarmo-nos a um filme que conta a historia da relaçao de uma pessoa com uma psicopatologia grave que começa a ter uma relaçao com uma boneca insuflavel. A primeira vista o filme e isto a adaptaçao de toda a uma sociedade a um facto tao estranho como este. Contudo esta premissa louca acaba por se trasformar num filme cheio de conteudo, num debate claro sobre doença mental, numka riqueza moral, narrativa e de personagens de louvar. Alias o filme e todo ele denso do ponto de vista sentimental, bem como interessantissimo, concluindo numa das obras mais singulares e brilhantemente criativas do ano transacto.
A profundidade moral do filme, e extensa, pena e que que em diversas vezes, principalmente no final nao consiga contornar algum ridiculo da situaçao principalmente no funeral, por vezes parece perder algum contacto com a terra desviando demais a atenção e a profundidade que deveria ter. mesmo assim o filme e brilhante obra, de um cinema puro simplista, criativo, e que permite o espectador reflectir sobre aquilo que esta a ver.
O argumento e denso, criativo e ao mesmo tempo forte nos pontos mais basicos da narrativa como sentimento e ritmo. E interessante ao longo de todo o seu tempo, rico nos dialogos e acima de tudo no silencio, acaba por ser um dos argumentos mais fortes dos ultimos anos, nota-se a aproximaçao aos textos de Alexander Payne, mesmo na forma como as personagens sao construidas, contudo a introduçao de um universo interior paralelo enriquesse um dos filmes mais fortes no concurso para melhor argumeno nos Oscares da academia.
A realização nao e o ponto que mais ressalva mas os argumentos utilizados, como fotografia e guarda roupa acabam por enriquecer este aspecto no filme, transmitindo imagens ricas principalmente na interação entre as personagens reais e a personagem central,nada mais que uma boneca.
O Cast e liderado em toda essencia por um actor em boa forma e uma das maiores promessas de Hollywood, Gosling, ja construiu junto dos criticos uma imagem de respeito e tem nos ultimos anos efectuado apostas de grande nivel para as suas interpretaçoes, talvez com um papel muito mais rico do que o seu anterior em Half Neelson, que lhe valeu nomeaçao para o oscar, neste filme e apesar do brilhantismo e dificuldade do mesmo nao conseguiu o mesmo feito mas ganhou mais respeito na sustentação da sua carreira. apesar dele brilhar ao longo de todo o filme e certo que todo o cast se encontra a um bom nivel de interpretaçao enriquecendo um filme ja de si riquissimo.



O melhor - A riqueza do argumento.



O Pior - Em alguns pontos isolados nao conseguiur ultrapassar o ridiculo.



Avaliação - B+

TRAILER


Sunday, February 17, 2008

Over Her Dead Body




Sabemos que a passagem do pequeno para o grande ecra nem sempre e facil, sendo muitas vezes moroso, e de arduo trabalho, contudo poucas formas as pessoas da televisao que atingiram um mediatismo tao forte como Eva Longoria, dai que a sua passagem para o cinema fosse uma questão de tempo. Depois de alguns filmes paralelos, eis que com esta comedia, Longoria queria avaliar o seu poder como estrela de cinema, onde assume o protagonismo de uma comedia romantica simplista. Contudo os resultados nao foram brilhantes com um resultado critico bastante negativo, com que se uniu uma carreira comercial desoladora e quase insiginificante que poderá ter demonstrado que Longoria ainda nao esta pronta para o cinema.

E certo que o filme tambem nao e de si o maior chamariz para o cinema uma comedia romantica que aborda o tema de espiritos e contacto com os mortos, esta tudo menos apelativo para um publico mais adolescente alvo prioritario deste filme. Depois a forma extremamente feminina com que o filme e encarado diminui ainda mais o campo de recolha do filme. Todas as sequencias paracem nao ter a absorvencia das personagens que parecem-se limitar a passear pelo ecrã.

Outro dos problemas do filme, e acima de tudo para uma comedia e que raramente consegue ser engraçado, talvez so com alguns momentos mais ironicos de algumas personagens quase figurativas consegue ter boa resposta neste particular.

A historia nao e nada apelativa, um jovem, perde a esposa no dia do casamento e recorre a uma medium para comunicar com esta, contudo acaba por se envolver com esta, e lutar contra o espirito da ex mulher, apostada em nao deixar a relaçao evoluir. Ou seja nada de muito creativo e nada de novo no cinema actual.

O argumento não e creativo, poucas vezes consegue atingir a complexidade minima para um filme, limitando-se a umas articulaçoes narrativas de baixa qualidade e pouco coesas. Tudo parece facil num filme que necessitava de maior empenho nao so na caracterização das personagens, mas tambem no densenvolvimento narrativo e das relaçoes.

A realização de uma comedia romantica e quase sempre um aspecto facil, neste caso Lowell nao foge da mediania de um genero que so esporadicamente consegue surpreender com riqueza de registos, o que nao e o caso, em nenhum momento.

O cast, a aposta e clara na figura e presença de Parker, a beleza dela encaixa perfeitamente na personagem, sendo que esta parece criada ja a pensar nas limitaçoes interpretativas da actriz, mesmo assim consegue ser o de mais positivo que o filme tem. Paul Rudd normalmente mais ligado a outro tipo de comedia e com maior sucesso entre a critica tem aqui um papel mais limitado, e que leva-o a afastar-se de novo do bom grado da critica.

O protagonismo de Bell, parece-nos algo de estranho ja que nem a sua figura e presença sao carismaticas exigindo este papel uma actriz mais forte a nivel de estetica.



O melhor - O humos sarcastico final no segurança do aeroporto.


O Pior - O filme nao conseguir nunca ser maduro nas suas dimensoes mais importantes.


Avaliação - C-

Saturday, February 16, 2008

Strage Wildrness




Adam Sandler para alem de um dos actores mais conceituados na comedia norte americana, reuniu uma serie de actores de segundo plano que por diversas vezes fazem as suas pequenas apostas num cinema de um humor fisico intenso, mas que normalmente se tranformam em filmes com muita pouca qualidade e quase nenhum motivo de interesse que falham em toda a linha critica bem como comercial. Este ano nesses habituais secundarios temos o sub aproveitado Zahn, que ainda este ano vimos em grande nivel em Rescue Dawn. Contudo o resultado nao foi distinto daquilo que estamos habituados, resultados de bilheteira insignificantes ao que se juntou uma critica devastadora que o tornam num objecto de cinema quase insignificante.

O mal deste tipo de comedias e a falta de inteligencia de quem as faz e acima de tudo o pensamento sempre presente que um dado de cariz sexual vai fazer toda a gente desatar a rir, esquencendo-se que as piadas devem ser contextualizadas para ser interessantes. O filme e todo ele um exercicio de humor de terrivel gosto, apenas baseado em "caretas" e situaçoes fisicas, a maioria delas sem qualquer tipo de piada, num argumento sem qualquer tipo de ligaçao nem tao pouco interesse, que diminui quase a nulidade os pontos do filme.

Adam Sandler parece saber muito bem o que rende e o que nao rende na escolha dos seus projectos, afastando-se como actor daqueles visivelmente mais debeis. O filme conta a historia de uma equipa de realizaçao de documentarios muito peculiar, que tenta o sucesso depois de sucessivos falhanços, a provura de um Big foot, torna-se uma sucessao de acontecimentos que vao expondo as personagens aos mais diversos factores, que deveriam e nunca conseguem ser indutores de comedia.

O filme chega mesmo em alturas de ser completamente ridiculo, na sequencia do peru, sexualizada gratuitamente ao maximo, com o intuito de demonstrar a rebeldia que o filme nunca consegue ter.

O argumento e mal construido desde a sua essencia, nao consegue ser engraçado, as personagens atingem grandes niveis de irritabilidade, e aos poucos, o filme torna-se cada vez menos engraçado e mais infantil, as sequencias de comeida apostam exclusivamente na vertente fisica e nunca consegue satisfazer qualquer tipo de objectivo.

A realizaçao tambem ela e limitada, limita-se ao minimo possivel, nao conseguindo nunca transmitir vivacidade e qualidade a um filme que ja padece da falta da mesma.

Relativamente ao cast vem desmentir as boas sensaçoes que dois dos actores que surpreenderam no ano passado e que regressam este ano a mediocridade que tem pautado todas as suas carreiras, por um lado Steve Zahn que espreitou o oscar no seu belo desempenho em Rescue Dawn tem neste filme um desempenho desmeritorio, muito mal elaborado, E justin Long que ate tinha demonstrado algum carisma em Die Hard e que aqui limita-se ao mediocre que tinha sido toda a sua carreira ate aqui.


O melhor - A sensualidade de Ashley Scot.


O Pior - Nem engraçado consegue ser.


Avaliação - D

Monday, February 11, 2008

Margot at the Wedding




Nicole Kidman à uns tempos para cá tem se deliciado com pequenos filmes de autores pequenos, em busca quem sabe do prazer natural de representar ou a procura quem sabe de uma admiração mais forte por parte de uma critica atenta aos pequenos filmes da actriz. Contudo nos ultimos tempos estes pequenos filmes, tem sido isso mesmo, pequenos sem dimensao, muitas vezes esquecidos por critica e publico, que a obriga a ter de efectuar aparições em Blockbusters. Este ano tentou a sorte no familiar Margot at The Wedding, mas mais uma vez, a semelhança do que sucedera o ano passado com FUR, o filme falhou ambos objectivos, nem foi um objecto independentente apreciado pelo publico, e naturalmente isto fecou as portas a uma boa campanha de markting.

Margot at the Wedding,e o tipico filme independente, circunscrito a um espaço limitado, centrado nos conflitos internos das personagens que se extriorizam nas relaçoes com os outros, com personagens complexas a niveis de sentimenos e mesmo de personalidade circunscritas a um espaço reduzido aumentando a possibilidade de disputas. E ao mesmo um tempo um filme de familia que busca as relações mais fortes que unem esses laços. è um filme interessante que contudo nao consegue transmitir um prazer visual muito intenso, nem uma narrativa moralmente profunda. E um filme de descoberta pessoal das personagens, por vezes monotono, que so é desfeito com algumas tiradas mais fortes do filme. Na parte final o filme perde alguma direcçao na subita transformaçao em on road movie, que nada encaixa com a familieridade dos primeiros segmentos.

O filme conta a historia de Margot que regressa ao local da sua infancia para o casamento da irma, mas tambem em missao profissional, ela e uma bem sucedida escritora, em contacto com os desconhecidos familiares. Mas a complexidade de Margot e o seu egocentrismo cria alguns conflitos com todos que a rodeiam,sendo o filme um misto de criar e resolver esses conflitos que sao sempre mais encobertos do que propriamente directos.

O filme e um pouco subliminar na forma como aborda os seus conteudos, e isso tira alguma da potencia que ele poderia traduzir.

O argumento e maduro, forte nas dimensoes pessoais, e acente em personagens complexas que permitem um aproveitamento interessante da narrativa, contudo como a maioria dos filmes independentes perde na força e no ritmo que adquire, que deixa a narrativa muitas vezes adormecer ou entao a deriva, sendo este aspecto muito notorio na parte final do filme.

A realização é discreta, nao traduz a beleza e o potencial que o filme parece ter, numa realizaçao triste sem cor, algo depressiva, encaixa na toada do filme, mas talvez um lhar mais solto e humoristico, ficaria melhor num filme, com dois sentidos narrativos, que nunca entram em contraste, para nosso mal.

O cast, Kidman e Leigh sao duas das actrizes mais conceituadas da actualidade, quer por realizadores, quer pela critica, e encaixam na perfeiçao nos papeis embora nenhum deles permita grandes rasgos, talvez o de Leigh a espaços consiga momentos fortes, mas na generalidade nao passao do razoavel. Contudo Black encontra-se talves ao seu melhor nivel, embora nao se esqueça do seu horrivel overacting nas sequencias de demonstraçao de frustração.



O melhor - Os conflitos da primeiros hora de filme.


O Pior - A transformaçao final do filme, num on road movie...


Avaliação - C+

Sunday, February 10, 2008

The Eye




O terror norte americano tem sido marcado cada vez mais por adaptaçoes de filmes japoneses, alias os maiores sucessos dos estudios de terror tem tido esta mesma origem, embora nos pareça que o sucesso comerical disfarça a baixa qualidade destes projectos e deu origem a uma explosao destes tipo de filmes. The Eye foi um projecto comprado pela ex dupla Tom Cruise e Paula Wagner, contudo com a separaçao destes foi Wagner que ficou o que de alguma forma retirou algum protagonismo comerical do filme, que nao passou da mediocridade, condizente tambem com a recepçao critica tambem negativa mas mais esperado.

The Eye ao contrario da maioria destas adaptaçoes consegue assustar pela surpresa dos gritos e pela forma com que cria um ambiente misterioso e claustrofobico, conseguindo a nivel de sensações ser funcional nos seus principais objectivos, contudo no ponto de vista de narrativa o filme nem sempre e bem conseguido tendo uma limitaçao criativa muito forte, principalmente na articulaçao entre sequencias tudo parece articulado de uma forma sempre demasiado limitado.

A historia conta as peripecias de uma jovem que depois de uma operaçao de transplante de cornea recupera a visao, contudo começa a visualizar as sequencias de vida da origem do transplante num contacto permanente com outra dimensao.

A historia inicialmente supreende pelo seu ritmo, pela forma simples com que vai demonstrando os seus trunfos, mas vai perdendo fulgor ao aproximar-se do fim, aqui torna.se cada vez mais confuso, e com algumas articulações extremamente fantasiosas, e perde bastante numa conclusao pouco interessante.

O argumento e bem construido na sua fase inicial na forma como consegue abordar a tematica, mas nao consegue conretizar nunca, e torna-se mesmo muito mal contruido na sua parte final, nao e tao complexo e ao mesmo tempo tao inconsumivel como outros titulos do genero, apesar dos mesmos pontos negativos como personagens e relaçoes vazias.

A realização e uma das boas sensaçoes que o filme nos traz as imagens sao o maior aliado do argumento, alias as imagens acabam por ser aquelas que melhor cumprem os objkectivos do filme, num bom exercicio de realizaçao de terror, conseguindo assustar em determinado pontos um espectador descontraido pela leveza do guiao.

A aposta deste tipo de filme nunca e muito rigorosa, dai que a super estrela Jessica Alba encaixe perfeitamente neste filme, ja que nao e propriamente uma excelente actriz, mas que funciona bem nas dinamicas comerciais, apesar de ser mais exigente do que a maioria dos seus papeis Alba nao deslumbra pondo a descoberto as suas limitaçoes. TOdo o restante cast e demasiado superficial para ser notificado.


O melhor - A força de determinadas sequencias de imagens.


O Pior -A conclusao do filme.


Avaliação - C-

Friday, February 08, 2008

Virgin Territory




Por vezes nao conseguimos perceber como filmes que conseguem ter algum mediatismo durante toda a sua produção acabam directamente para video como objectos esquecidos, independentemente do mediatismo dos seus actores, ou mesmo do intresse do publico no mesmo. O ano passado aconteceu com Edison, este ano foi este Virgin Territory que marca a entrada da estrela Mischa Barton no mundo do cinema, contudo as pessimas criticas a este filme poderão ter ditado tão desastroso futuro de um realizador que permanece incapaz de se lançar de forma directa num mercado cada vez mais dificil.

Virgin territory perde acima de tudo por ser um filme indeciso, por um lado tem os tiques MTV, de uma comedia de epoca para adolescentes, com um humor barato nem sempre bem conseguido, e por outro lado quer ter uma vertente mais tradicionalista apostando no culto de actores como Tim Roth, o certo e que a mistura quase nunca funciona e torna mesmo o filme com uma qualidade muito dificil de descrever, devido a monotonia dos seus pequenos espaços e acima de tudo pela falta de qualquer tipo de interesse que o filme quase nunca consegue ter.

Não e mais que um conjunto de intenções, tenta ser comico, nao consegue as sequencias são encaixadas de uma forma pouco convencional. Tenta ser provocante, mas aqui talvez resulte mais como humor, nao consegue ser sensual as sequencias mais provocantes acabam por cais rapidamente num ridiculo. tenta ser intenso e com ritmo, mas ja tarde demais porque a maioria dos espectadores ja se descolou do filme e apenas espera que ele termine.

A histora é um misto da ideologia angelical de uma serie de personagens, um don juan, uma dama prometida e um tirano, ou seja o tipico de uma obra romantica de epoca, com muito amor a mistura e muita pouca qualidade na articulaçao da historia.

O argumento e mal construido nao consegue assumir a sua essencia sendo perdido, sem ligação na maioria dos seus minutos. as personagens demasiado lineares e esteriotipadas nunca conseguem dar aquilo que o filme precisa, numa obra que perde acima de tudo num argumento com extremas limitações.

Leland e um realizador de culto do video club, faz filmes normalmente com um conceito mais indie, com excelentos elencos mas nunca consegue aproveitar a sua dinamica comercial, neste filme parece obviamente o contrario, apostado num espirito mais publicitario, contudo com os mesmos resultados, como realizador demonstra aspectos interessantes mas que custam a enraizar num cinema mais mediatico.

O cast a aposta nos criticamente vulneraveis Barton e Christiansen, era pronuncio da recusa critica, ja que ambos sao mais conhecidos pelos seus dotes fisicos do que propriamente por serem mestres a representar neste filme, estas dificuldades sao evidentes, mas Leland tentava contornar com a qualidade e reconhecimento de Roth para embalar o filme para uma boa qualidade interpretativa, contudo foi este que acabou embalado pela falta de qualidade dos companheiros de set.


O melhor - Apesar das limitações e facil ter quimica com Barton .


O Pior - O filme nunca conseguir cumprir as suas intenções


avaliação - D

Tuesday, February 05, 2008

Meet The Spartans




Todos os anos sai um titulo deste genero, ou seja um filme apostado numa satira cinematografica e com os seus mais conhecidos personagens, na sequencia do sucesso de Scary Movie, normalmente filmes pequenos, sem qualquer tipo de guião, que fazem chacota de todos os filmes mediaticos do ano anterior. Este ano com algumas alteraçoes no titulo saiu este We Are Spartans, que tem como base o mega exito de 300, o filme obviamente fracassou criticamente sempre adversa a este tipo de filmes, e os resultados de bilheteira nao passaram da mediania, que começa a fazer reflectir sobre a necessidade de filmes tão vazios como este genero.

Confesso ser fã de ases pelos ares, e ate do primeiro Scary Movie, eram surpreendentes inteligentes humoristicamente falando, mas e certo que deixaram um legado que com falta de creatividade, poderia dar mau resultado, e foi isso que ja aconteceu por diversas vezes nas tentativas de copia que mais nao sao do que sequencias ridiculas das cenas mais conhecidas destes filmes, sem qualquer tipo de articulação e logica, tentando ser engraçado sendo que na maioria das vezes nao conseguem porque nem trabalham para o humor, mas sim tentam com que a vertente fisica salve o filme por completo o que nunca sucede.

Para nossa defesa estes filmes muito raramente tem sucesso na europa sendo por isso enviados normalmente para video.

A historia e a mesma de 300, com toques de outros filmes, como Stomp The Yard, Transformers, Ghost Rides, e com a parodia a personagens como Paris Hilton, Lindsay Loham e britney Spears, com muitas referencias televisivas, e ate em determinado momento a video jogos, e comerciais, a referencia a GTA acaba mesmo por ser um momento mais bem conseguido do filme, e aquele que denota algum trabalho de casa e originalidade na forma como o humor e articulado.

Tudo o resto e um vazio de ideias que apenas tenta reproduzir as sequencias de forma idiota dos sucessos de bilheteira, sendo uma razao muito limitada para fazer um filme, acima de tudo quando este nao consegue ter mais do que uma hora e 4 minutos. Ou seja um pequeno objecto com um unico sentido comercial. pena e que estes produtos continuem a ter resultados que conduzem a reproduçao da ideia ou neste caso falta dela,

O argumento prima pela falta dele, apenas se centra na parodia barata, sem personagens sem guiao, o filme academicamente falando e uma autentica nulidade... onde nem o humor consegue ser funcional, ou seja como o proprio filme, prima, uma autentico disparate.

A realização tambem nao atinge os bons momentos que por exemplo Zucker ou os Wayns conseguem nestas dinamicas, sendo limitado em varios aspectos, principalmente na forma como articula os reduzidos efeitos.

O cast normalmente os actores mais conceituados fogem deste tipo de projectos, apenas aqueles sem oportunidade de escolha acabam por presentear, neste caso sem qualquer tipo de nome mediatico, e por isso a nao ser a boa mascara do protagonista relativamente ao leonidas de butler pouco mais a a registar neste particular.


O melhor - A sequencia a parodiar com o Gta


O Pior - O filme se limitar a uma parodia de baixa qualidade


Avaliação - D

27 Dresses




Ja algum tempo que um fenomeno televisivo tao forte conseguia com uma velocidade furiosa invadir por completo o cinema num curto espaço de tempo, contudo nos ultimos 6 meses, heigl relançada pelo sucesso de Anatomia de Grey tornou-se uma das figuras das comedias romanticas principalmente impulsionada por Knocked Up, dai que este 27 dresses ja tinha sido aguardado com enorme expectativa, e se de um ponto de vista critico o filme nao fugiu a monotonia. Ja comercialmente embora distante do sucesso estrondoso de Knocked Up, conseguiu resultados consistentes num estilo de filme claramente mais politicamente correcto.

27 Dresses é um filme algo descontextualizado no tempo, primeiro porque assume-se mais como uma comedia romantica familiar, apostando mais no oportunismo das situaçoes do que propriamente num descurso sexualizado, mas tipico das comedias dos ultimos dias. Talvez por isso nao nos lance uma gargalhada, sendo mais daqueles filmes bem dispostos que vimos com uma ligeireza total mas que acabamos por ficar bem dispostos, conseguindo a maioria dos seus propositos, pouco mais do que nos dar um filme agradavel.

O filme ate começa com um bom paralelismo, estudando bem a dinamica relacional, com a disputa entre as duas irmas pelo amor, o tema e bem introduzido bem caracterizado, parecendo caminhar para uma concretizaçao plena, contudo com o evoluir da trama começam a aparecer os tiques mais esteriotipados do genero, ate uma conclusao de haapy ending mal conduzida e nem sempre de acordo com a forma realista com que o filme começa por traduzir.

A historia e sobre uma profissional na concretizaçao de casamentos, que idealiza o seu proprio casamento com o seu amor, ate aparecer a sua irma, bem mais forte fisicamente e um novo interesse, totalmente oposto do idealizado, o filme decorre a um ritmo interessante de acordo com aquilo que estes filmes adequam.

O argumento e logico, começa bastante maduro na introduçao ao tema, e a sequencia narrativa, com uma boa envolvencia de personagens, contudo com o passar do tempo a originalidade começa a esgotar-se acabando por aderir a uma logica de construçao demasiado rotineira neste tipo de filmes.

A realizaçao nao e e muito forte, alias de todos os segmentos do filme e aquela que menos ressalta a vista, e pouco luminosa nem sempre consegue adequar os melhores planos das personagens, embora este aspecto seja sempre menos neste tipo de filmes.

Quanto ao cast Heigl e perfeita para este tipo de filmes, consegue ter a sensualidade e a docura para este tipo de filmes, e estabelecer quimica interessante com os seus parceiros, neste caso um Mardsen em clara ascenção de carreira, cada vez mais expressivos, e que podera se tornar num dos bons valores do cinema futuro desde que confira mais risco as suas personagens. uma dupla interessante que funciona muito bem em conjunto.


O melhor - A quimica entre protagonistas


o Pior - A falta de originalidade de um final demasiado perfeito


Avaliação - C+

Sunday, February 03, 2008

Sleuth




E conhecida a tradição de Branagh pelo teatro, a sua forma de filmar e muito semelhante aquilo que é habitual utilizarem numa peçade grande palco. Com este Sleuth vai ainda mais longe neste ambiente, dimensionando todo o filme ao confronto entre duas personagens, confinadas a uma casa em dois actos diferentes, com um jogo de luz proprio neste tipo de peças. Sleuth e talvez um dos filmes mais teatrais que á memoria. Talvez por isso, ou pela simplicidade extrema do filme, o seu mediatismo foi minimo, com resultados algo frustrantes de bilheteira onde nunca se chegou a expandir para wide, e por uma critica insensivel a um filme tão initimo.

O filme é acima de tudo um arrojado e bem conseguido exercicio de imagem, principalmente destacado pelo espaço habitacional onde as personagens interagem, toto o contexto e fulcral na beleza que o filme assume, tendo o aspecto estetico do filme primazia pela sua envolvencia narrativa.

Alias o filme e de tal forma pegado a um ambiente teatral que a forma de actuar dos actores e de tal forma expressiva que fazem o filme respirar, num ambiente totalmente creativo, alias os primeiros segmentos do filme, mais concretamente o primeiro acto e um excelente exercicio cinematografico, bem representado, bem escrito com ritmo com dialogos muito bem articulados, contudo com a entrada em cena do segundo quase que esse espirito perde-se a objectividade e substituida por um sentimentalismo e ambiguidade exagerada que afasta o espectador do filme, e o leva algo lentamente para um final extremamente esperado, parecendo que a formula tinha-se gasto por total na primeira metade do filme. Contudo de referir que o filme e coeso em todos os pontos de vista, e esta separaçao nunca soa como fragmentaçao do filme.

A historia aponta para a negociaçao de um amante com o ex marido, contudo de referir que a componente femenina so apenas se encontra em espirito, ja que nunca se apresenta fisicamente no filme, sendo depois a disputa entre diferentes tipos de personagens mas com extremos desvaneios.

O argumento e simplista, e a produção do filme e mais arrojada do que o proprio guiao, contudo na primeira parte e de sublinhar a excelencia dos dialogos que permite uma construçao bem conseguida das personagens, contudo a forma algo forçada com que o segundo momento se realiza desconstroi a força das mesmas, tornando-as com uma ambiguidade contra producente.

Branagah e talvem muito melhor realizador do que propriamente actor e neste filme tem um exercicio quase de encenação brilhante a todos os niveis as suas escolhas e opçoes tornam tudo mais facil, e conferem um carater estetico muito forte ao filme, principalmente na forma como que a luminosidade se torna protagonista do filme.

O cast limitado a um confronto permanente entre dois britanicos Law e Caine, contudo no filme ressalta sempre mais a matuiridade de caine do que a excentricidade de Law, que apesar de nos parecer ter todos os condimentos para se tornar um actor sem limites nao se encontra neste filme ao seu melhor nivel, ao contrario de caine


O melhor - O jogo de luz


O Pior - A ambiguidade do segundo e ultimo acto


Avaliação - B-

Friday, February 01, 2008

Untraceable




O genero da caça ao assassino na sua vertente mais simples e pratica foi um dos generos predilectos na sequencia do exito de Seven de Fincher, alguns filmes mais que outros tornaram-se excelente obras criativas, sendo que normalmente a formula nao alterava muito. Contudo e apos um longo intrevalo chega este Untraceable, um thriller puro sem ambicoes no campo de terror, contudo a critica nao foi meiga perante a colagem ao passado, e foi extremamente violente perante este novo titulo, sendo que este parametro acabou por se reflectir nos fracos resultados de bilheteira que o tornam como o primeiro floop do ano.

Sempre gostei do tipo de filmes onde se inserem este Untraceable, a formula apesar de repetida, surgem na maior parte das vezes, quando nao se adopta alteraçoes da formula em bons objectos de entertenimento, no mais puro do policial, na rotina das mortes, ligaçao e encontro. dai que tenha sido agradavel visualizar este filme, contudo e importante admitir que este filme nada tras de novo ao cinema sendo uma reediçao dos filmes policiais mais basicos, apenas inserido numa nova realidade online.

Alias este ponto pode servir como alerta para os perigos da aldeia globa, pese o exagero total da situação, contudo nao deixa de ser pretinente a abordagem deste assunto, e a forma como ele e exposto no filme, perda nos facilitismos narrativos, na forma simples e pouco coesa com que vai reunindo os pontos dos filmes, nunca conseguindo ser uma obra madura, e caindo demasiado no que resultou nos outros filmes.

Desta vez encontramos uns investigadores que de repente encontram um assassino que mostra as suas mortes pela internet, apressando a morte ao sabor do numero de visualizaçoes do site, tudo tem uma ligaçao e uma explicação ultrapassando rapidamente o enigma em torno do assassino e debruçando-se mais nas suas proprias complexidades.

E um filme ligeiro, que pode nao ser um filme bem feito e bem produzido, mas resulta no pressuposto entertenimento que esta previsto.

O argumento nao e criativo, aposta quase tudo na adequaçao temporal do mesmo, contudo cai nas praticas habituais dos trailers mais vulgares, sem predominio de grande moral, nem tao pouco de personagens fortes, sendo o esteriotipo a caracteristica mais vulgar das diferentes caracterizaçoes do filme, que e no seu argumento mediano e pouco artistico.

Hobbit e dos realizadores um dos que melhor se encaixam neste espirito policial dos anos 90, sempre arrojado dos seus preceitos poucas vezes consegue tambem comprir as excelentes premissas, dai que talvez com uma premissa mais simplista a desilusão seja menor, embora nos pareça que e um realizador do ponto de vista tecnico forte para estes registos.

O cast liderando por Lane apesar de nao brilhar cumpre os seus pressupostos centrais, Lane tem carisma e força para assumir este papel mesmo que este nao exija as suas forças interpretativas, a secundario um hanks em crescimento que nos parece mais maduro do que nas suas primeiras apariçoes embora a linearidade da personagem nao permita uma avaliação certa deste ponto.


O melhor - o ritmo acelarado do filme, e actualidade do tema.


O pior - Soa a filme ja visto e recordado dos anos 90


Avaliação - C+