Sunday, July 27, 2008

The Dark Knight


STARRING
Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal, Michael Caine, Gary Oldman, Morgan Freeman

Se Dark Knight ja seria a priori um dos acontecimentos cinematograficos do ano, apos a morte de Ledger, tudo ainda aumentou a expectativa dos espectadores relativamente a continuaçao do muito bem recebido Batman begins, contudo poucos esperavam que o filme de repente se tornasse num dos filmes capazes de bater todos os records de bilheteira e se tornar um dos filmes mais bem recebidos pela critica dos ultimos tempos, tornando o acontecimento cinematografico do ano como um dos filmes do ano quer em qualidade, quer em dimensão.
Dizer que Dark Knight e o melhor filme de super herois de sempre é extremamente redutor para a qualidade do filme, mas ao afirmar que se torna num dos filmes mais amadorecidos e acima de tudo num dos policiais mais enpolgantes que há memoria traduz com mais justiça o que o filme é. Não se limita a que o filme se debruce no habitual do cinema de super herois, mas acima de tudo aderessa este aspecto com uma actualidade gritante, num estudo pos terrorismo, isto num argumento ao melhor nivel dos noolan capaz de surpreender o mais ceptico dos mortais, e capaz de retirar o melhor de cada uma das suas brilhantes personagens que interagem entre si como vimos em poucos filmes.
Dark Knight é provavelmente o melhor policial desde Seven, e provavelmente tem um dos vilões mais carismaticos da historia do cinema, é um filme cru, quase delirante na forma como se debruça sobre a mentalidade e o espirito do ser humano, conseguindo se aproximar do humanismo que tantas vezes se encontra distante nos filmes de super herois, sendo um filme extremamente profundo, na capacidade de discutir e analisar as sensações.
Dark Knight e um filme que cresce com o seu evoluir, não tem medo de arriscar algum valor no entertenimento em função da sua estabilidade interior, tem moral, nao a perde em favor de finais mais agradaveis, e demonstra que e possivel fazer filmes memoraveis com um material comercial.
Estamos no segundo capitulo de batman, este esta longe de ser um super heroi, e tenta encontrar a pessoa capaz de combater de forma legal o crime de gotham city, contudo com o aparecimento de um vilão sem razao para tal, a nao ser uma alucinação constante esta uniao esta em perigo, e o filme entre numa encruzilhada narrativa de primeira classe.
O argumento e brilhante, não so na capacidade de dar o melhor das personagens ja de si brilhantes, aqui claro para a componente Wayne de Batman, e dos seus aliados Foxx e Albert, mas acima de tudo a forma como controi todos os pontos e linhas de um imortal jocker, uma das personagens mais bem criadas que há memoria que torna inesquecivel todos os momentos que esta presente
Nolan e um realizador muito mais valorizado pela forma como monta ou inventa nos seus filmes do que pelo brilhantismo das imagens que transmite, mas mesmo aqui as coisas mudam o filme e brilhantemente realizado com imagens com grande poder e uma realização de excelencia de acordo com todo o filme.
O cast e brilhante mas totalmente anestesiado pelo efeito Ledger, antes de falecer o actor oferece-nos daquelas interpretações para a eternidade, composta de uma forma de excelencia e acima de tudo numa construção que torna um dos viloes mais fortes da historia do cinema. ledger e perfeito em todas as questões composição fisica e emocional da personagem, apenas deixa espaço para a brilhante quimica da tripla Bale, Freeman e Caine, e pouco mais.

O melhor - ledger para sempre

O Pior - E dificil ver gotham de dia

Avaliação - A

Meet Dave



Starring: Eddie Murphy, Gabrielle Union, Ed Helms, Elizabeth Banks, Judah Friedlander Directed by: Brian Robbins

Ja a algum tempo que as comedias tipicas de Eddie Murphy se mostraram descontextualizadas da actualidade em terrenos de comedia, contudo e impulsionada pelo exito Norbit do ano passado, Eddie Murphy, voltou a ter auto confiança, lançando-se no sempre competitivo mercado de verão com a sua nova comedia, denominada Meet Dave, tentado em apostar se teria regressado a sua epoca de ouro, ou Norbit seria apenas um acaso, fruto de um momento. Pois bem e para o infortunio de Murphy Meet Dave tornou-se num dos maiores desastres de bilheteria da Season, mesmo que criticamente o actor ja tenha passado por piores precalços.
Um dos pontos que parecem estar presentes e acima de tudo evidentes em Murphy e a incapacidade de reciclar o seu humor, usando sempre a sua presença em diversas figuras, num humor muito mecanico e fisico, que contudo já nem parece vermosivel, acabando-se por se tornar pastoso e pouco engraçado.
Neste filme, vem mais do mesmo, embora sem a caracterização que gosta de chamar para si, Murphy aparece fragmentado, numa comedia familiar tipica, sem grandes rasgos de creatividade e humor, e acima de tudo sem grandes aderessos que façam com que o filme se torne marcante.
O humor nunca consegue conquistar o espectador que segue o filme mais no sentido do seu caracter familiar, do que pela sua vivacidade ja que pela sua falta de qualidade nao por raras vezes se torna enfadonho e pouco intenso,
Desta vez Murphy é o comandante de uma nave extraterrestre sob a forma de humano que decide visitar a terra, e interagir com as pessoas que estão nesta, num paralelismo de dois mundos, o exterior, e o dentro da propria pessoa com uma serie de miniaturas sob a forma de personagens.
Os efeitos especiais são de qualidade duvidosa quase sempre sem convencer o espectador, que nem neste aspecto e satisfeito na sua plenitude.
O argumento e muito limitado quer no ponto de vista da construção da historia extremamente absurda na sua genese, quer na forma como o humor e as piadas sempre construidas de acordo com o leque cada vez mais limitado de expressoes faciais de Murphy e que o torna o filme pastoso e pouco engraçado
A realização tinha nesta comedia um desafio interessante, nao so o paralelismo de realidades com dimensoes diferentes mas acima de tudo a interação entre estes dois mundos, tambem aqui o filme nao tem grande qualidade, o encaixe e sempre muito denunciado e tecnicamente imperfeito
Murphy por sua vez ja foi o rei da comedia, contudo a cada comedia sua que passa mais a ideia de um desgaste logico, de um reportorio cada vez menor e menos engraçado, que condenam quase por si so os filmes ao fracasso, uma restruturação de carreira nao seria mau de todo, ja que nos objectos diferentes ate recebe alguns louros como em Dreamgirls. Os secundarios são tão inoperantes que nem merecem registo
O melhor – Alguma agressividade da persongem
O Pior – A falta de actualidade do humor tipico de Murphy

Avaliação – D+

Saturday, July 26, 2008

Journey to the Center of Earth



Starring:
Brendan Fraser, Josh Hutcherson, Anita Briem
Directed by:
Eric Brevig


Num universo quase paralelo as grandes apostas surgem sempre apostas mais simples de um cinema de entertenimento mais tipico, onde os meios sao limitados, na esperança de resultados conseguidos, este ano e quem sabe servindo de warm up, ao verdadeiro trunfo do heroi deste filme Brandon Fraser, que apostara quase tudo na sua mumia, surge um filme simples, designado como viagem ao centro da terra, numa versao contemporanea da historia, apostada acima de tudo numa vertente 3D. O filme estreou sem grande alarido e nao fosse uma boa presença de bilheteira estavamos perante um filme quase silencioso, ja que a critica o ignorou quase por completo, para o bem e para o mal.


Journey to the center of earth, esta longe de ser um filme de primeira linha, desde a sua narrativa simplista quase indicadora de um filme juvenil, ate aos escassos meios utilizados para um filme com algumas potencialidades neste campo, estamos perante um filme algo basico, e pouco interessante na sua construção quer nas quebras de intensidade das dinamicas de acçao mas acima de tudo na ligação algo frouxa entre personagens.


Falta capacidade de agarrar o espectador, a dualidade odio amor, das personagens esta gasta bem como a maioria dos artefactos utilizados no filme, o filme resulta apenas como uma historia simples, capaz de interessar ao mais despreocupado dos cinefilos.


A historia conta uma relaçao entre um sobrinho e um tio, que decidem investigar as pistas deixadas por um familiar que os leva numa viagem quase interminavel ao centro da terra num universo paralelo, isto com a ajuda de uma guia que serve nao so para contextualizar o filme como dar um interesse mais romantico.


O argumento e limitado extremamente relacionado com os parametros basicos nao vai alem do minimo garantido, falta originalidade maturidade, em todas as partes do argumento, mas sao mais notorias na forma quase castrante com que as personagens estao criadas


A realizaçao e claramente para potenciar as 3d mas perde-se imenso na falta da ultima dimensao, tem chama mas falta qualidade e cunho a realização num filme tecnicamente com defeciencias que talvez nunca pensou ser tao exposto


Brandon Fraser apenas consegue resultar momentaneamente em filmes de acçao contudo neste filme algum primor humoristico que o caravteriza ao nao estar presente oferece um papel desinteressante e sem sabor, mesmo nos momentos de acçao, sendo dominado pelo jovem Hutcherson que começa a ligar-se a filmes juvenis, que consegue obter algum carisma tendo em conta a sua idade


O melhor - O fenomeno pensado 3d


O pior - Nao utilizar as potencialidades tecnicas


Avaliação - C-


Sunday, July 20, 2008

Wanted



Starring:
James McAvoy, Morgan Freeman, Angelina Jolie, Common , Kristen Hager
Directed by:
Timur Bekmambetov


No meio de tanto tiltulos com Franchising encrostados na industria ainda houve espaço este ano para novo cinema de acção de estilo vanguardista e com uma compilação de sequencias visuais capaz de chamar a atenção para si, alguns dos fãs do cinema de acção. Wanted primava pela acção pura e um dos seus principais argumentos, num registo de grande estudio e uma aposta forte para um verão quente cinematografico. E o certo e que a aposta acabou por surtir efeito primeiro com os consistentes resultados de bilheteira ao qual se reuniaram criticas maioritariamente positivas num filme muito mais de estilo do que propriamente de narrativa


Wanted é um exercicio visual forte, e isso torna-o num dos filmes capaz de seduzir os espectador para a sua visualização com algum dos pontos mais importantes na construção de um blockbuster, e por isso eficaz nesta materia, sem grandes floreados e acima de tudo com pouco desenvolvimento da historia Wanted aposta tudo em sequencias de acçao com mais estilo do que vermosiveis, o certo e que tudo aponta na mesma num sentido de seduçao ao espectador que consegue o prender com uma intensidade imperssionante ate ao ultimo minuto, obtendo uma boa gestao do filme, ja que dura ate ao ultimo segundo sem os prologos finais.


Este maximo aproveitamente e tambem notorio na falta de acessorio do argumento tudo e o estritamente necessario, sem grandes desenvolvimentos ou grandes experiencias criativas, sabendo perfeitamente quais os seus objectivos e os propositos assumidos, nao tendo objectivos de ir mais alem, embora nos pareça que existisse mais materia do que aquela que nos e ofericida, principalmente na construçao das personagens e mesmo no desenvolvimentos das linhas de ligação entre estas.


A historia conta um jovem gestor de conta com uma das vidas mais inuteis que há memoria que de repente se ve como sucessor de um grupo de assassinos profissionais como a sua verdadeira razão de existencia mudando tudo a partir desse momento, desde presseguiçoes e luiquidaçoes o filme desenrola-se sempre a um ritmo intenso constante.


O argumento nao e um exemplo de creatividade e de desenvolvimento das diversas componentes, muito pelo contrario, limita-se ao basico para fazer a historia resutar sem grande desenvolvimento de personagens nem mesmo das intrigas, mais ligado na componente estetica do filme do que propriamente a uma riqueza narrativa


A realização e vistosa nao so no segumento das trajectorias das balas, mas tambem na riqueza das sequencias de acçao para um recem chegado num terreno complicado como os blockbusters de verão, o primeiro combate foi vencido com alguma destinçao, porque o filme e grandioso


O cast nao e rico nas suas interpretaçoes, Maccvoy, da uns ares de Russel Crowe e desenvolve algum tipo de carisma para assumir um filme com este tipo de dimensao, tornando-se possivelmente um dos actores a seguir no futuro, ja Jolie presta cada vez atençao pelo seu protagonismo, do que pela qualidade da interpretaçao e Freeman da sempre alguma segurança aos titulos


O melhor - A componente estetica do filme


O Pior - Alguma falta de realismo, exagerado


Avaliação - B-


Sunday, July 13, 2008

Wall E



Starring:
Benjamin Burtt, Jeff Garlin, Elissa Knight, Fred Willard, John Ratzenberger
Directed by:
Andrew Stanton



Sempre que a Pixar se compromete com um novo projecto o mundo do cinema fica totalmente anestesiado com a esperança de encontrar mais uma revolução no mundo do cinema de animação, e quase sempre as expectativas principalmente criticas são cumpridas na sua plenitude num conjunto de filmes tão bem produzidos como intensos no que diz respeito a sua natureza e moral assumida. Para este ano a aposta parecia mais uma vez em grande dedicando-se ao campo dos robots e acima de tudo da ficção cientifica tentaram efectuar um filme de animaçao para todas as geraçoes e mesmo assim vanguardista nas revoluções tecnicas apresentadas. E mais uma vez a pixar ganhou por um lado com criticas quase imbativeis numa adesão massiva ao filme, e com resultados de bilheteiras dentro dos parametros altos que nos habituou, mesmo que a priori parece-se o filme mais dificil de todos os que ja produziu.


Wall E é revolucionario como dava a entender pelo seu trailer e acima de tudo por um caracter adulto que desde logo quis imprimir ao filme, era um filme de emoçoes mas acima de tudo emoçoes desenvolvidas que consegue transmitir como poucos a forma simples como as atinge sem recorrer a ser humanos, e esta e a grande riqueza deste filme, para todos.


~Contudo de todos os que a Pixar fez, ao adoptar por uma ficção cientifica quase filosofica e metafisica nao consegue evitar que o filme separe-se um pouco dos mais pequenos, quer pelo facto do filme sem grande parte quase sem ruido e acima de tudo sem dialogos, ou mesmo pela aparencia fisica das personagens, o certo e que o filme parece dificil e demasiado maturo em segmentos para o publico que em principio e o alvo dos filmes da disney.


Não é para mim o mais completo filme da disney porque precisa de alguma complexidade mesmo alguma direcção politica para assumir a sua moral, coisa que por exemplo em Toy Story, Incridbles, e Cars nao foi necessario, contudo e aquele que me parece transmitir uma historia mais reboscada, mais trabalhada nao so no ponto de vista moral mas tambem narrativo.


A Pixar tem aos poucos conquistando um espaço interessante entre os adultos esperando-se que se mantenha no entanto fiel aos seus principais alvos os menores. Neste filme parece mais dificil esta união mas concretizavel


A maturidade relativa do filme e tão vasta que se compara aos dramas mais intensos que contumam ser lançados no final dos anos, uma aposta forte da Dysney com a Pixar, sempre fulcral numa epoca alta do cinema comercial


O filme trata-nos sobre um robot solitario na terra Wall e que recebe uma visita de uma sonda enviada por uma nave onde reside os humanos resistentes, e descobrem que existe condições para estes voltarem a habitar a terra, numa luta entre maquinas, homens e outras maquinas, o filme tem sempre um misto de inteligencia com coesão, sem que para isso necessite de um ritmo acelarado.


De todos os argumentos apresentados pela Pixar este era talvez dos mais exigentes, ja que necessitava de um bom equilibrio narrativo, e juntar dois dos generos mais heterogeneos que há memoria a ficção cientifica e a animação, para alem de que consegue imprimir uma boa historia sem nunca recorrer a dialogos o que torna tudo ainda muito mais complicado.


A realização e a produção e do mais brilhante observado na animação o que acaba por ser uma constante sempre que a pixar lança novo projecto, sendo os restantes levados pelas inovações destes, aqui tem sequencias de um realismo impressionante, mesmo que menos apostado nas sequencias de acção.


O cast de vozes aqui e reduzido ao maximo ja que os dialogos nao vão alem de algumas intrejeições ou monossilabos, nao dando para avaliar este segmento.


De referir a mais uma fabulosa curta metragem no inicio do filme e que ja e apanagio dos lançamentos da pixar


O melhor - A maturidade da animação


O Pior- Afasta-se dos mais pequenos pela complexidade


Avaliação - B


The Love Guru


STARRINGMike Myers, Jessica Alba, Romany Malco, Verne Troyer, Justin Timberlake, Ben Kingsley, Meagan Good


Mike Myers tornou-se nos ultimos anos um dos actores e criadores com um humor mais proprio do cinema norte americano, acima de tudo impulssionado pela sua saga de sucesso de Austin Powers, que lhe rendeu uma posiçao de ouro no cinema norte americano, ao qual juntou o sua criação vocal do ogre mais conhecido do mundo. Assim este ano surgio o novo conceito criado de raiz pelo humorista, inspirado pelo seu estilo tipico adoptado em Austin powers surgiu este love Guru, com o mesmo estilo, o mesmo genero de piadas, mas acima de tudo com mais risco nos limites da mesma, seria a prova de fogo para aquilatar a forma com que a critica e acima de tudo os fãs estavam para com o Mike Myers criador algo desaparecido.


Desde logo se notou que as coisas não iriam correr bem, pela forma quase unanime com que o filme foi mal recebido pela generalidade da critica e acima de tudo pela irrelevancia comercial que o filme foi dotado, demonstrou que Mike Myers perdeu a fama que o tornou como um dos icons da comedia e o tornou em mais um, e para ja sem força para combater nos verãos quentes de Hollywood.


O mal de Myers e que pensou que a formula secreta estava encontrada e que para isso bastava algumas variates do seu humor muito proprio que o filme iria resultar no mesmo sentido, contudo para alem do mundo ter evoluido desde o primeiro episodio de Austin Powers mais de 10 anos, a sua faceta supreendente deixou de existir e os seus fimes pouco mais sao do que uma serie de piadas mal ligadas, num conteudo extremamente constrangedor, e esta quebra de sentido ja se tinha denotado no ultimo episodio do seu espião, mas ainda se torna mais notorio neste sem sentido Love Guru


Confesso que os trocadilhos de Myeres e alguns dos seus promenores humoristicos na sua falta de sentido ate acabam por ser engraçados, contudo limitar um filme a um vasto conjunto destas piadas numa embalagem de uma historia extremamente descabida e algo que peculiar, Myers perde-se no seu humor e na tentativa de ser de forma evidente descabido.


A historia trata de um guru, que e visto como salvação para uma equipa de hoquei em gelo orfa da sua estrela devido problemas amorosos, a funçao e com o seu estilo proprio conseguir reunir condiçoes para esta estabilidade, aqui para alem de um interesse amoroso tem contra si um canadiano e peculiar jogador que se encontra relacionado com a mulher da estrela


O argumento tem apenas como elementos de coesao o humor ao serviço de Myeres que esta presente de uma ponta a outra, de resto tudo com muito pouco sentido, quer em termos de personagens mas acima de tudo em termos de desenvolvimento narrativo, muito aquem do por exemplo fez no primeiro episodio de Austin Powers onde o humor estava ao seviço do filme.


A realização tambem nao e brilhante, acima de tudo ao serviço do humor de Myers e das suas expressoes depois pouco mais do que os joguinhos de imagem tipicos mas sem as dimensoes e a força que atingiu em Austin Powers


O cast para alem do tipico em Myers, pouco versatil e com muitas defeciencias quando sai do registo proprio, temos uma Alba completamente indiferente a todo o filme num registo quase de manequim de loja, pela positiva uma boa prestaçao humoristica de um actor talhado para outros registos Kingsley, e um Timberlake com piada no seu peculiar registo


O melhor - Timbarlake ao som de Celine Dion


O pior - Myers limitar todo o filme ao seu registo


Avaliação - C-


Saturday, July 12, 2008

Hancock


STARRINGWill Smith, Jason Bateman, Eddie Marsan and Charlize Theron
DIRECTED BYPeter Berg


Cada vez se torna mais claro que Will Smith e o senhor milhoes do cinema americano, aqulele que transforma em sucessos estemporaneos todos os filmes em que colabora, sejam eles com grandes elencos, de terror, drama, acção ou comedia ou mesmo quando esta quase sozinho no ecra, e incrivel a popularidade dos seus filmes, dos ultimos aquele que talvez menos surpreende pelo exito e este Hancock, primeiro por ser uma grande aposta de um grande estudio, mas acima de tudo pelo facto de ser um filme particular de super herois com mega estrelas, e embora a recepçao critica nao tenha sido nada de registo, o certo e que o seu resultado tem tido efeito vincante a nivel economico com mais um sucesso de grande dimensao para Smith


O filme tem muitos ingredientes apelativos para o publico desde logo o facto de ser um filme original e sem qualquer pressuposto de super herois, que em determinados momentos satiriza com estes, por outro por conseguir na caracterizar a personagem lhe dar ao filme uma boa disposiçao contagiante e que e fulcral para a materalizaçao de um blockbster de primeira. Os meios estao todos la num filme bastante forte na dimensao entertenimento, e que joga a seu favor de nao ser baseado em nada e construido do zero, o que ja e complicado de ver nestes cometitivos veroes cinematograficos


Para alem disto tambem a nivel visual e de efeitos especiais o filme e bastante rico, com grandes sequencias de acçao com muitos meios utilizados, num filme esteticamente bem conseguido.


Tem contra si talvez algum exagero na forma como dota os personagens de poderes que quase parecem indeterminados e que cai no exagero ou mesmo por vezes em sequencias algo disparatadas, mas que o humor de Smith ou mesmo a sua forma de compor a personagem acaba por ultrapassar.


O filme trata de um anti social com poderes especiais que praticar o bem destroi quase tudo a sua volta, e que o torna um mal amando, ate que um activista aposta nele como forma de praticar o bem tentado transforma-lo e inseri-lo de uma forma aceitavel na sociedade, Tudo isto num misto de comedia e acçao muito bem integrada


O argumento tem um pressuposto de base criado de novo e original dai que deve ser valorizado por isso, por outro lado nao e rico em dialogos ou mesmo numa construçao narrativa extremamente muito elaborada, apenas permite construir os pontos basicos que chamassem o espectador ao cinema, ou seja quimica entre personagens concentrada num carisma das mesmas


Peter Berg e um realizador que tem conseguido um espaço interessante em Hollywood, cada vez com mais meios produtivos os seus filmes tem sido mais intensos e mais pertos dos grandes estudios, embora ainda longe de ter conseguido um filme de autor, o certo e que começa a ser um realizador de nomeada e ter em conta para os proximos grandes projectos


Em relaçao ao cast berg nao quis ter duvidas no sucesso do filme reunindo duas das superestrelas de Hollywood, por um lado a beleza de Theron, com o carisma de Smith numa dupla que funciona muito bem nas sequencias que partilham, poderão num outro tipo de filme dar ainda mais mostras da quimica que aparentam. Bateman acaba aqui por ter um papel de extremo relevo embora menos forte nos seus requesitos


O melhor - A historia de super herois criada de novo


O Pior - O tempo de duraçao


Avaliação - B


Get Smart




Um dos blockbusters mais aguardado deste ano consistia na nova versão de "Olho Vivo" que demonstrava a tendencia da comedia para este ano, depois de uma estrategia de markting que so poderia ser proveitosa, o filme saiu em plena epoca alta do verão cinematografico, e apesar de uma critica que o considera acima de tudo eficaz os resultados de bilheteira foram constantes, embora longe de registos embelematicos o certo e que demonstrou que os fãs da saga ainda estavam vivos.

get Smart é uma comedia com bastantes pontos positivos, primeiro e consistente no seu todo, consegue imprimir o seu humor ao longo de todo o filme sem exageros, sem um ridiculo acentuado, a isto conjuga uma acção ritmada que acaba por o tornar num bom objecto de entertenimento, contudo talvez acaba por lhe faltar alguma profundidade, objectiva quer na dimensao que a narrativa impressa, quer mesmo nos twists finais algo elaborados à pressa

O filme divide-se nestas duas partes de forma obvia mas pouco assumida, njão cai num humor fisico extremamente impresso, e ao qual talves as caracteristicas de carrel fizessem prever, nem por outro lado artilhou o filme de efeitos especiais de topo, e um filme ao mesmo tempo grande e ambicioso, mas por outro lado não se coloca no topo daquilo que os estudios podem fazer

Nesta nova aventura vamos para a genese do protagonista com as suas caracteristicas peculiares, no inicio de funções como agente especial numa missao contra uns russos mauzões que afinal de contas estão mais perto do que aquilo que se podia pensar.

O argumeno e eficaz, apesar de longe de grandes deslumbramentos e rasgos creativos limita-se a ser eficaz na sua plenitude, e nos pressupostos que estiveram nesta produção, personagens caricatas, aventuras ao mesmo tempo intensas e peculiares, sem grandes momentos para relações, o filme entra num misto de aderessos comicos com linhas de acção, onde talves neste ultimo processo haja algum subaproveitamento

A realização não e brilhante, raramente arriscada prefere ser certinha, e isso nem sempre e o minimo exigido num blockbuster de verão preve-se sempre mais melhor, tira alguma dimensao ao filme em grandiosidade, sendo um dos aspectos mais rudimentares do filme

Quanto ao cast confesso que nao sou grande fa das qualidades como comico de Carrel, apesar de ser o terreno onde este tem mais fama, neste filme encontra-se num registo mais serio e menos histerico do que habitual e isso acaba por o tornar mais vistoso e mais integrado, Hathaway vence por uma sensualidade algo escondida na actriz ate ao momento, sendo uma revelãção neste particular ja que o filme nao exigia muito mais, ja os restantes a um nivel quase de presença sem grandes sublinhados


O melhor - a capacidade de nao exagerar no tipo de humor


o pior - não arriscar em determinados pontos do argumento


Avaliação - C+