Thursday, August 30, 2007

The Invisible




A passagem de autores para realizadores e sempre algo arriscada, principalmente porque estes normalmente arriscam mais nas suas obras proprias do que ao serviço de outros, dai que muitas vezes vemos passagens repletas de sucesso e outras menos felizes. Existia alguma expectativa relativamente a Goyer princiapalmente pela sua ligação a filmes de super herois e comics, e pela forma como este poderia abordar o universo da invisibilidade deste ponto de vista. O certo e que o filme esteve longe de grandes alaridos, estreou silencioso com resultados modestos e sem grande atençao da critica, tornando-se numa estreia algo desprecebida apesar de nos parecer que a intençao e objectivos fossem bem mais ambiciosos do que posteriormente demonstrou.

O filme e algo estranho na sua genese, por um lado nunca se assume de nenhuma forma, demasiado ambiguo na forma como e efectuado, com parametros mais humorisiticos, com outros mais de thriller, com passagens romanticas e poucos traços de acção o filme acaba por ser perder nos diferentes rumos que tenta tomar acabando por nao ser feliz quase em nenhuma opçao que toma.

Alias o filme e extremamente distanciado do publico nem parecendo ser obra de um argumentista, pela forma descuidade e distante com que o argumento e efectuado, o filme e sempre demasiado cinzento sem brilho e emoçao, as personagens quase petrificadas, dao quase nenhum movimento a um filme, recheado de floops e de promessas nao concretizaveis de principio a fim.

Alias todo o filme parece cair nesse erro, no erro de se tornar distante das emoçoes da acção como a querer transmitir um intimismo que nada tem a ver com o pressuposto principal do filme e que nao conjuga de qualquer forma com este, mais fisico emocional e menos metasentimental. Estas opçoes tornam o filme cinzento, aborrecido sem grande interesse e acima de tudo com muito pouco de criativo e emocionante.

O argumento e fraquinho utiliza uma preposiçao gasta, e nunca a consegue explorar com criatividade e emoçao, o filme tem uma linhagem narrativa extremamente pobre, e nao tem coragem de se assumir como filme de acçao. As personagens sao demasiado artificiais e extremamente distantes do espectador, saimos sem realmente conhecermos aquelas pessoas e acima de tudo sem saber as suas motivaçoes e pensamentos ao longo de todo o filme, parecendo tudo muito arcaico e desaproveitado quando demonstra a minima qualidade. Mas acima de tudo o filme e demasiado denunciado e nunca original.

A realização Goyer, prometia na divulgaçao do filme uma aposta forte na componente fotografica do filme, mas que nunca concretiza isso durante o filme que recorre sempre aos processos basicos sem nunca obter grandes feitos e grandes imagens, mesmo quando a invisibilidade poderia ser trabalhada a alto nivel neste tipo de filmes. contudo goyer faz um filme no minimo dos possiveis quase sempre ser efeitos e com uma camara depressivamente pouco movimentada, que apenas ganha vida com a magnifica banda sonora utilizada e que e o ponto mais forte de todo o filme.

O cast desde logo demonstrava as poucas ambiçoes do filme, com o protagonismo a ser entregue a um secundario Chatwin, que demonstra ainda estar algo verde para este tipo de apostas, e que quase nunca consegue ser o protagonista carismatico que poderia conduzir o filme a melhor porto, algo recatado e limitado a varios niveis. o filme apenas consegue atingir melhores niveis nas cenas em que HArden consegue expor alguma da sua qualidade interpretativa embora estes momentos sejam extremamente diminutos.

ENfim uma da desilusoes do ano, que vem provar que um bom argumentista nem sempre e um bom realizador.


O melhor - A Banda sonora


O Pior -Goyer falhar na essencia da historia


Avaliação - C-


Thursday, August 23, 2007

Eight Crazy Nights




Quando se ambiciona o sucesso imediato e se pensa que hollywood esta conquistado com alguns sucessos sucessivos, a megalomania pode imperar no seio de uma estrela e leva-no a conduzir projectos mais pessoais e ambiciosos, dando o corpo por algo que muitas vezes nao tem a qualidade que se espera. Foi mais ou menos isto que aconteceu a alguns anos atras quando Adam Sandler apos uma serie de sucessos no mundo da comedia arriscou em lançar uma obra de animação criada por si, com o humor tipico e duro por si utilizado, com a mistura religiosa que sempre impera. O seu ego estava tao elevada que o autor deu mesmo o titulo ao filme. Contudo e apos as primeiras criticas negativas logo se percebeu que o filme iria estar longe do sucesso tornando-se mesmo num dos maiores floops criticos e de bilheteiras, sendo neste momento um elemento quase raro para os cinefilos, e que só agora foi possivel visualizar.

Desde logo e estranho a opçao de Sandler numa animação tradicional, num filme muito pouco direcionado para os mais novos publico tipico deste tipo de produçoes, o filme utiliza uma narrativa adulta, recheada de promenores e de um humor ainda mais adulto, que de criança e imfantil apenas tem uma serie de tiques ruidosos de algumas personagens e acima de tudo a produçao grafica extremamente limitada.

Desde logo esta opçao e errada, toda a narrativa parece desenquadrada e por vezes extremamente descontextualizada das imagens que nos sao transmitidas.

Por outro lado a historia em si, a mistura de contos infantis com a ironia e humor de Sandler esta longe de resultar numa boa simbiose, o filme atinge por vezes niveis exagerados de excentricidade e por vezes pouco agradavel para o espectador.

Contudo nem tudo sao espinhos no filme, desde logo a originalidade de fazer um filme declaradamente adulto de uma forma infantil, salientando a forma eficaz com que isto e transmitido. Depois a forma cru com que Sandler espoe o seu humor, extremamente viva e que funciona em certos espaços. E acima de tudo o filme ganha porque depois de tantas criticas negativas apontadas observamos que o filme não e assim tao negativo quanto isso e que acaba por se valorizar na diferença relativamente a tudo o que ja vimos em cinema, se bem que esta muitas vezes se registe por um ponto de vista mais narrativo.

O argumento peca por ser mal enquadrado nas opçoes de produção e por ter demasiado traços infantis nas personagens e narrativas num filme que deveria ser declaradamente adulto pelo seu teor e acima de tudo pelo seu conteudo. As personagens parece-nos demasiado exageradas contudo este aspecto ja e tipico na cinematografia de Sandler, se bem que este aspecto seja negativo em qualquer um dos paramentros.

A realização e acima de tudo o nivel produtivo esta a um nivel demasiado baixo para aquilo que ja era efectuado no momento em que o filme e produzido, a qualidade grafica e debil, e acima de tudo quase sem qualquer tipo de rasgo criativo a este nivel.

Do ponto de vista de cast a capacidade de humor fisico de Sandler reveste-se numa capacidade vocal que permite que o filme se entregue as suas personagens, nem que seja porque sao autenticos profissionais do humor e da interpretação aqueles que dao a voz. Neste paramentro menção especial para Sandler

Enfim uma mistura demasiado rebuscada para um filme so, mas mesmo assim talvez melhor (mesmo que nao muito) do que aquilo que o pintavam


O melhor - O humor adulto que em certos momentos resulta


O Pior - O exagero da auto avaliação de Sandler que teve na origem do filme


Avaliação - C+

Monday, August 20, 2007

28 Weeks Later






Há perto de 4 anos, Danny Boyle voltava ao reconhecimento publico apos o sucesso de transpooting, num filme degradante e que deu uma nova dimensão ao terror, o filme silenciosamente rodado, tornou-se num fenomeno de culto, e num dos titulos de terror mais aperciados dos ultimos tempos, reunindo um estilo catastrofico e hapocalitico com a marca de autor criada por Boyle, o filme tornou-se um sucesso quer de critica quer de bilheteira. Esta sequela começou com um grande revez, alteração de realizador, e acima de tudo o assumir da batuta por parte de um estreante. alem disso tb Murphy, protagonista do primeiro filme ficava de fora, e complicava ainda mais a missão. O certo e que apos as primeiras observações começaram a sair as primeiras criticas extremamente positivas para o filme, a aumentou assim as expectativas comerciais, desta vez mais forte e com mais apostas do que no primeiro filme mas que sairam algo defraudadas com resultados modestos.


Confesso que nao fui grande aperciador do primeiro titulo, apesar de reconhecer o cunho de autor, principalmente na realização e acima de tudo na ambiente apocalitico criado, pareceu claramente que a nivel de argumento e linhagem narrativa o filme em nada contribui para a evolução do cinema de terror. E o mesmo se passa com esta fiel sequela, ou seja apesar de novamente marcar presença com um estilo quer de realização quer de caracterização apocalitica brilhante, parece-nos que de novo o argumento e a linha narrativa assumida esta um pouco aquem do que o contexto do filme merecia

O filme marca o reavivar do virus, desta vez centrando atençao nos movimentos de duas personagens possivelmente portadoras do antidoto, contudo quer as personagens quer as reçações das mesmas são ultrpassadas pela violencia das imagens e pelas sequencias de presseguiçao que ocupam mais de metade do filme.

Mais uma vez ressalta positivamente a vista a forma como Londres e apocalitizada com imagens e sequencias desoladoras de uma cidade que funciona na perfeição em filmes que retratam o juizo final.

Mesmo assim e tendo em conta os pontos positivos que o filme adopta, não nos permite perceber a escala do culto criado em torno de um filme, algo limitado do ponto de vista narrativo, e que neste caso perde ainda mais com a envolvencia patetica das personagens heroicas dos militares que normalmente costumam surgir nas sequelas mais fracas de serie fracas. e Nao num segundo filme

A favor do filme surge novamente uma campanha publicitaria forte e centrada em frases fortes e intrigantes que tal como no primeiro filme aumentou a extectativa em seu redor.

O argumento é o ponto mais fraco do filme, ja que adopta uma linha narrativa com procedimentos por demais utilizados, sem frescura e originalidade, as personagens sao criadas de uma forma demasiado superficial e são na sua maioria extremamente desinteressante. As relações e laços do filme não conseguem nunca ser satisfatorias para o espectador que parece traduzir num filme a este nivel sempre demasiado superficial.

QUanto a realiazação, o estreante Fresnadillo tinha uma herança pesada, mesmo sempre acompanhado de perto pelo mentor Boyle, (ocupado com Sunshine), o hispanico segue as indicações deste com um estilo muito proximo ao que Boyle adoptou no primeiro filme e que se mostrou como o aspecto mais valorizado de toda a obra, a forma quase primaria e interactiva com que filma, aumenta desde logo a intensiadade de um filme, que ainda é melhorado com a adição de uma banda sonora forte. Neste filme existe momentos de pura magia na realização ao serviço de argumento ressaltando logo a ideia a sequencia passada com luz noturna ja na parte final do filme.

QUanto ao cast, a aposta foi diminuta, com a tentativa de utilizar CArlayle, um dos preferidos de Boyle num papel ainda longe do protagonismo que ja teve, e quanto aos papeis centrais escolhas de actores assiduos em Hollywood mas pouco mediaticos, que acabam por ter uma tarefa facilitada no filme, porque este quase nunca ta dependente da qualidade das suas personagens.

Enfim mais um titulo de 28 days, mais uma vez com demasiado alarido para o seu real valor.


O melhor - A sequencia de visão noctura, a fazer lembrar o brilhante Blair witch Project


O Pior - O argumento de base ser extremamente pegado a outros titulos.


Avaliação - C+

Saturday, August 18, 2007

Evan Almighty




A vertente negocial do cinema é sempre demasiado cruel com alguns titulos. Só assim se pode entender esta sequela de uma comedia de sucesso global, que de repente viu um dos seus actores secundarios ganhar protagonismo repentino em Hollywood, e fazer pensar os produtores em lucro fácil. Com a passagem de Carrel para protagonizar o segundo filme do todo poderoso, sendo que do primeiro filme apenas restava Morgan Freeman como o mitico deus.

Pois mas como é obvio Carrel está longe de ter a dimensão comercial de Carey, nem tao pouco a sua qualidade artistica. Por outro lado as limitações de um argumento conduziram a resultados claramente menores de bilheteira, que apesar de razoaveis, estão algo longe das expectativas criadas, e acima de tudo o rotundo falhanço critico, que o aponta como uma das sequelas mais frouxas dos ultimos anos.

A ideia que ressalta deste filme é que os seus criadores queriam fazer dinheiro com o minimo de esforço e acima de tudo criactividade possivel, para isso pegaram na personagem de Carrel, que do primeiro filme so tem mesmo a mesma imagem e nome, e colocaram uma serie de piadas sem qualquer tipo de sentido num filme completamente vazio, sem sentido e mais preocupante ainda sem qualquer tipo de graça, resultando numa das comedias mais amarelas dos ultimos anos.

Todo o filme parece sofrer de paralisia criativa, tudo e demasiado fisico, pouco inteligente, os precursos narrativos do filme parecem tão ridiculos que por vezes chegamos a nao acreditar no que estamos a ver. Tornando este filme a tipica sequela telefilme que nunca e lançada em circuito cinematografico.

AInda para mais neste filme ganha uma componente que ainda ridiculariza mais a maturidade do filme, ou seja a personificação de animais tao habitual em filmes de segunda linha, e nao num candidato declarado a blockbuster e sucessor de uma comedia de sucesso com um humor extremamente cru.

Enfim Evan ALmighty é sem sombra de duvidas um dos piores filmes do ano, mesmo que estivesse abstraido do primeiro filme, que torna ainda as coisas mais negras.

O argumento é debil, limitado ao intuito de render a ideia ja gasta no primeiro filme acrescentando ainda uma linhagem narrativa completamente patetica. Nao existe articulação de qualquer tipo com o primeiro filme, a nao ser nas falas profeitcas e acima d tudo na personagem de Freeman. As personagens sao fracas limitadas, sem motivações, sem caracteristicas proprias, e as ligações basicas ao extremo.

Quanto a realização tb Shadyac, conhecido por comeidas com humor mordaz, fracassa a toda a escala a realização é debil, a criação de todo o filme e fraca e o nivel produtivo tb ele limitado, as imagens da arca nota-se a distancia que sao criações digitais de fraca qualidade bem como em determinados momentos dos proprios animais. As criaçoes da arca e o seu contacto com a agua, bem como a caracterização patetica de Carrel, sao autenticos atentados ao que actualmente se faz de bem nos efeitos norte americanos, e faz-nos questionar se alguma vez o filme poderia combater com os grandes de Hollywood.

Por fim no que diz respeito ao Cast, Carrel é extremamente limitado, é daquelas paixoes incompreensiveis em Hollyood, parecendo-me mais talhado para comedias dramaticas do que propriamente para comedias de teor mais fisico como esta, onde parece sempre o pateta sem sentido e que em nada potencia as qualidades que este actor ja demonstrou principalmente em papeis mais sobrios. Freeman perde tb relativamente ao primeiro filme quer carisma e principalmente mais protagonismo. Para vilao o inutilizado Goodman que demonstra bem as limitações criativas e artisticas do filme. Principalmente quando Goodman e utilizado ao seu pior nivel.

Enfim um filme pessimo que nos leva a questionar outra vez o valor de determinadas sequelas.


O melhor - A critica americana ja ter avisado sobre a falta de nivel do filme.


O Pior - Manchar o nome de uma comedia ate com os seus pontos fortes.. Bruce Almighty


Avaliação - D-

Thursday, August 16, 2007

In The Land Of Women




A passagem de actores do pequeno para o grande ecra nem sempre e uma tarefa facil, ja que a longevidade de series de telvisão prendem os demasiado a personagem e difcultam qualque tentativa de transição. esta dificuldade passara mais cedo ou mais tarde Adam Brody, principalmente pela força da personagem de Seth Cohen em OC. Mas o jovem tem carisma dai que nao surpreenda a tentativa de rentablizar a sua imagem em filmes com personagens paralelas aquela que lhe deu fama. è um pouco isto que este filme tenta ao efectuar esta escolha, chamar adeptos de Cohen ao cinama, mesmo que o filme se concretize numa experiencia bem diferente daquilo que estivessemos a espera.

Mesmo assim, o filme nao conseguiu se impor na bilheteira onde obteu resultados fraquissimos, e mesmo o seu conceito drama-comedia nao agradou por ai alem aos criticos que o ignoraram na sua maioria.

O filme sofre acima de tudo problemas de defenição, quer ser uma comedia social e romantica, mas tenta ao mesmo tempo oferecer uma componente dramatica e sentimental excessida e que desiquelibra a cada segmento o filme. Que se contretiza a espaços como comedia e a outros como drama, mas acaba por nao ser um filme de classe em nenhum dos generos. No primeiro porque raramente consegue ser engraçado, e neste paramentro anda em demasia a reboque dos tiques ja conhecidos de Brody (ainda assim bem mais calmo que o normal), e o Drama porque a leveza com que é dirigido quase nunca permite que o filme obtenha a densidade emocional capaz de cativar o espctador. Tornando-se na maioria do tempo um filme extremamente aborrecido.

A historia fala-nos de um argumentista que apos o termino de uma relação, busca se reencontrar na casa da sua peculiar avo, onde se depara com duas vizinhas em conflito parental, onde acaba por funcionar como intermediario e conselheiro das duas numa mistura algo confusa de sentimentos de amor, amizade e companheirismo, mas que acaba quase sempre por ter probelmas de indefenição.

Alias a indefinição esta presenta ao longo de todo o filme na maioria dos aspectos do mesmo, desde argumento, escolhas narrativas e construção das personagens tudo funciona algo dubio.

O argumento apesar de ser arriscado perde por este mesmo atributo, o facto de nunca se concretizar nunca se assumir, as historias parecem sempre pisar terrenos demasiado seguros e por vezes demasiado lineares o que joga com extrema confusão. Mesmo as personagens parecem sempre como algo estranhas ao espectador que raramente consegue perceber os reais motivos e caracteristicas destas.

A realização pelo descendente do clã Kazdan, deixa algumas indicações positivas para o futuro deste autor, as sequencias amorosas sao realizadas com imensa paixao fornecendo imagens bem conseguidas e consegue sempre articular as imagens de fornece com uma excelente banda sonora, mesmo assim existe muitas arestas a limar, principalmente no que diz respeito as suas qualidades como autor e acima de tudo nas escolhas de faz para os seus filmes.

QUanto ao cast, o filme anda a reboque de Brody, que nos parece demasiado preso a personagens ambiguas e ironicas, e que dificilmente se conseguira impor noutro registo quer pela sua interpretação verbal mas acima de tudo pelo aspecyo fisico, dai que a sua prestação seja de altos e baixos, altos nos planos mais excentricos das personagem e baixo nas suas componentes mais melodramaticas. Ja Meg Ryan em clara desacelaração de carreira joga no terreno que conhece melhora embora ja sem a frescura e o carisma de outros tempos


O melhor - A Banda Sonora


O Pior - A indefinição de todo o filme


Avaliação - C

Monday, August 13, 2007

License to Wed




Mandy Moore tem conseguido principalmente nos ultimos dois anos conquistado um espaço muito proprio no cinema norte americano, sendo a noiva de quase todos os filmes que abordam essa tematica e principalmente em comedias romanticas de toada mais soft. Este ano por exemplo repete o papel que ja tinha abordado no inicio do ano em Because I said so. E se em termos de resultados de bilheteira as coisas tem corrido razoavelmente com os seus filmes, com resultados regulares para os filmes em questao, do ponto de vista de critica Moore parece encarar serias dificuldades em cimentar posição ja que coleciona falhanços criticos que ja tinha sido visivel no primeiro, mas que se acentua de forma impressionante no negativismo com que este License to Wed foi recebido.

Desde logo License to Wed encontra-se num registo de comedia romantica inteirado na guerra dos sexos, que tem dado bons resultados, contudo este filme acaba por ser fraco em quase todos os sentidos em que se assume. As personagens sao basicas ao ponto de nao criarem qualquer tipo de empatia com o espectador. A historia de base para alem de repetitiva parece-nos ser pouco matura nos adereços que acaba por colocar. E acima de tudo as sequencias de humor sao tao primarias que quase nunca resultam. Sendo o filme como um balao que rapidamente desaparece o ar, e apenas nos limitamos a cumprir os penosos minutos para o seu fim.

A historia e ja desde si repetitiva, um casal em vesperas de casamento decide casar numa parocia onde o padre, exige que os seus noivos efectuem um curso, onde estes sofrem a bom sofrer. Os gags protagonizados pelo padre e seu peculias acessor raramente tem piada, sendo o seu teor fisico um autentico disparate. A quimica entre o casal tb nao e das melhores, e para isto existe a culpa principal de Krasinski que cria uma personagem extremamente desinteressante.

O resultado final e tao pobre que pensamos que determinados projectos de tao repetitivos e pouco originais que sao, deveriam ser repensados antes de lançado em circuitos comerciais tao vastos como o sucedido com este filme.

O argumento e o grande buraco do filme, ja que a uma historia extremamente desinteressante, se une uma linhagem narrativa muito fraca, extremamente previsivel e pouco arrojada, com sequencias de humor softs, e extremamente debeis. Mas acima de tudo sustentado por personagens lineares ao ponto de se tornarem profundamente desinteressantes e tornar todo o enredo do filme um todo bastante fraco,

O realizador do filme que ate tinha conseguido bons resultados com o seu Traveling Pants, numa aposta com mais meios, acaba por se safar no ponto de vista comercial, talvez o principalm objectivo do filme, mas falha na qualidade de realização e no espaço encontrado, ja que se limita aos planos obvios e sempre demasiado academicos

Quanto ao cast e apesar de Moore parecer ganhar forma neste tipo de papeis, tem-se observado que tem reunido nos seus filmes actores no seu nivem mais mediocre, depois de Diane Keaton, aparece aqui Williams, na sua vertente de comedia mais fraca e mais previsivel, reunindo em torno do seu potencial de voz para efectuar as poucas sequencias de humor que o filme assume, e normalmente ser resultado. Tambem reprovada parece a passagem de Krasinski para o cinema ja que a sua personagem para alem de ser mal montada nunca consegue criar empatia com o espectador e isso deve-se em parte as limitaçoes de interpretaçao fisica que este apresenta.

Enfim uma comedia romantica de baixo nivel para ver rapido neste verao


O melhor - A suavidade de Mandy Moore.


O Pior - Krasinski, uma desilusão a toda a dimensao


Avaliação - D+

Saturday, August 11, 2007

I Now Pronounce You Chuck and Larry





Adam Sandler tornou-se nos ultimos anos, um dos comediantes mais rentaveis do cinema norte americano, baseado no seu estilo de fanfarrão, o actor tem conseguido sempre obter resultados estrondosos de bilheteira, tendo inclusive criado a sua linha de produção, que quando interpretada por si, resulta naturalmente em bons resultados. A sua aposta este ano surge num campo mais arriscado, o das orientaçoes sexuais, mas mais uma vez Sandler conseguiu convencer o publico com bons resultados de bilheteira, mesmo que ligeiramente inferior aos seus outros titulos, contudo desta vez o filme embateu contra a critica que o assobiou.

Um filme que aborda ao mesmo tempo, a burucracia e acima de tudo as tendencias sexuais com o tipo de humor normalmente utilizado por Sandler e meio caminho andado para o exagero. E a verdade é que o filme e histerico de inicio ao fim, exagerado em todas as pontas que pega o filme vai de um extrema ao outro do exagero sempre com alguma limitação nas piadas que utiliza.

A historia conta-nos as peripecias de dois bombeiros, que apos uma missão onde um salva o outra decidem casar de forma a um deles manter os beneficios da seguradora, contudo estes sao inspecionados e tem de comprovar a sua homosexualidade. Tudo no filme e extremamente exagerado, primeiro o machismo de Sandler na fase inicial, depois o exagero da investigação e por ultimo as proporções que cada açao toma. A conclusao do filme tb nos apresenta uma moral extremamente mascarada, aspecto que normalmente sao evidentes por si so nos filmes produzidos e interpretados por Sandler.

Também nos parece extremamente exagerada e pouco convincente a integração da sequencia romantica entre Sandler e Biel, que nos parece apenas incrementada para potenciar o sucesso comerical do filme

O filme resulta em espaços muito curtos e apenas relacionado com piadas circunstanciais bem conseguidas, mas de resto o filme parece-nos demasiado preso e sem graça, principalmente com o excesso de sexualidade que o filme adopta.

O argumento apesar andar sempre a reboque de piadas de conteudo sexual, falha nos seus componentes mais basicos como construçao de personagens, caracterização e opçoes narrativas.

A nivel humoristico o filme tb nos parece nao conseguir atingir os niveis desejados sendo demasioado restrito no que vai utilizando

A realização nao tem o brilhantismo que ultimamento os filmes de Sandler tem obtido, principalmente nas colaborações com Seagal, fruto da inexperiencia do realizador!

O cast tb nos parece algo limitado, Sandler não encaixa na personagem, parecendo querer exagerar principalmente no primeiro segmento, e Biel parece funcionar bastante melhor em drama do que propriamente em comedia, onde nos parece nao potenciar as capacidades que parece ter. Salva-se James que encara na perfeição quer a componente pai de familia quer a vertente mais gay do filme.

Enfim Sandler noutra comedia apimentada, mas longe do fulgor das anteriores.


O melhor - Personagens secundarias.


O Pior - O exagero das forma como o filme assume algumas piadas.


Avaliação - C-

Friday, August 10, 2007

Surf's Up




A animação tem se tornado nos ultimos anos, um circuito com uma luta interna forte entre produtoras no sentido de obterem a liderança neste circuito. Durante este verão apenas os maiores estudios apostaram, numa ja habitual disputa entre a Disney e a sua Pixar e a Dreamworks, ao cobro do seu maior franchising Shrek. Dai que a quase desconhecida Sony Pictures Animation, foi a unica a arriscar uma produção no meio de tanto lançamento. O resultado foi claramente inferior ao obtido pelos "grandes", obtendo resultados vulgares de bilheteira, e passando ao lado da critica que apesar de nao o rejeitar nao perdeu muito tempo em louvores.

Os pinguins sao um animal preferido dos produtores de animação, o sucesso no ultmo ano de Happy Feet impulsinaou ainda mais estas opções dai que seja algo repetitivo esta escolha, depois este filme acrescenta como outro ingrediente o Surf, em pleno verão funciona na plenitude esta escolha. O filme tenta ser inovador, filmado sob a forma de documentario o filme perde-se logo neste parametro ao nunca conseguir seguir este rumo, perdendo por demasiadas vezes este aspecto.

A historia conta-nos a evolução de um pinguim surfista e principalmente a relaçao deste com o seu idolo que pensava estar morto mas que durante o filme se ira tornar no seu mestre. O filme desenvolve-se rapidamente sem grandes nós narrativos e optando sempre pelos caminhos mais simples e menos apelativos, sempre rebocado por piadas que intermitentemente vao sendo conseguidas, com maior ou menos sucesso.

O filme dificilmente atinge os niveis conseguidos por obras de outras produtoras, apesar da inclusao de alguns aspectos extremamente criativos, mesmo assim na sua essencia o filme e algo repetitivo e por vezes demasiado vulgar, num cinema que cada vez mais exige empenho e creatividade.

O argumento, aparece-nos talvez demasiado juvenil, e menos infantil, o que tendo em contas que se trata de pinguins pode desde logo na base do argumento obter alguma indifinição do seu publico alvo. A historia decorre a um ritmo acelarado, com simplicidade e sempre com o humor extremamente presente principalmente servido pela personagem da galinha. As personagens são bem criadas e caracterizadas com caracteristicas interessantes e com grande dimensionalidade humana, sendo o aspecto mais forte do argumento, nao sendo tao forte a forma como as relações sao criadas ao longo do desenvolvimento da historia.

A nivel produtivo, e apesar de ter um nivel bastante razoavel, encontra-se algo longe do que a pixar e a dreamworks ja obtiveram, sendo os grandes ganhos produtivos do filme relacionados com a opçao documental que o filme adopta como forma de abordar a narrativa.

A escolha do cast de vozes, e uma vez que esta produtora e nova neste tipo de cinema teve de incidir num conjunto de actores de primeira linha para dar voz as suas personagens, assim observamos Labouf, Hedder, Bridges e Deschanel caracterizarem bastante bem as suas personagens encaixando na perfeição no perfil de cada uma delas, e enriquecendo em longa escala o filme.

Enfim mais um titulo de animação do ano, sem os focos dos grandes estudios do genero, mas sim, pequenos passos que podem conduzir a um futuro cinema de alto nivel.


O melhor - O casting de vozes


O Pior - O medo de assumir originalidade que só por vezes parece querem aparecer.


Avaliação -C+

Wednesday, August 08, 2007

Ratatouille




A animação de qualidade tem um nome, PIXAR, e por mais que cada vez seja lugar comum grandes investimentos por parte de outras produtoras no submundo da animação, os resultantes ficam sempre a anos luz do que esta produtora em conjugação com a Walt Disney consegue fazer, apenas a espaços a DreamWorks consegue se aproximar, mas mesmo assim sem a maturidade e a complexidade que os filmes assumem. No intervalo de tempo mais curto entre filmes desta produtora de sempre (cars saiu o ano passado), chega-nos uma das historias mais intrigantes da Pixar, sempre projectada em mundos paralelos, neste caso os ratos neste filme de animação de nome estranho. O filme como os seus precedentes tornou-se rapidamente num sucesso de bilheteira impulsionando por uma boa campanha de Markting, e acima de tudo recolheu um louvor quase unanima da critica que valorizou muito este filme, e o torna no mais serio candidato ao Oscar para melhor filme animado no proximo ano.

Dizer que Ratatouille não se encontra entre os melhores filmes da Pixar esta longe de ser uma critica, já que todos eles se pautam dentro de um nivel excelente, contudo se dissermos que Ratatouill demonstra bem a grandeza e qualidade criativa dos estudios ja o valorizamos ao seu nivel.

E incrivel a forma como os filmes da pixar conseguem ser ao mesmo tempo adultos, na forma como orienta as vivencias das suas personagens e das suas relações, com a infantilidade da crianção de mundos imaginarios e acima de tudo com uma moral de principios basicos recheados de significado. Este equilibrio mais uma vez e perfeito, embora neste caso particular nos parece algo mais descaida para a vertente infantil ao contrario do que aconteceu por exemplo em Cars.

Contudo ressalta mais uma vez a vista a riqueza criativa, ideologica e moral do filme, que retrata a historia de um rato com gostos afinados que de uma forma atribulada se torna chef num dos restaurantes mais conceituados de Paris.

O filme tem um ponto positivo bastante forte, a personagem central, complexa, com dotes tipicos dos humanos, consegue fazer funcionar na plenitude a vertente moral do filme. Contudo perde e principalmente tendo em conta outros titulos da pixar, numa caracterização do mundo dos ratos mais deficitaria, e que normalmente sao os pontos mais positivos dos filmes da pixar, se tivermos em conto o dos peixes, monstros e ate impensaveis carros.

Mesmo assim o argumento apesar de nos parecer menos elaborado do que os outros filmes, e extremamente rico em em moral, sentimentos, baseado numa personagem central muito bem montada e caracterizada, e com uma linhagem narrativa dentro do equilibrio ja falado extremamente forte na Pixar. perde talvez na caracterizaçao contextual caracteristica da pixar, e na falta de profundidade das personagens secundarias, demasiado lineares.

A nivel produtivo, e apesar de se encontrar no patamar mais elevado, não obtem o nivel que por exemplo observamos em carros e acima de tudo em Incriveis, mesmo assim e impressionante a dimensar do realismo das feiçoes de determinadas personagens. neste aspecto fica a duvida se esta menor evolução nao se deve mesmo a uma opçao artistica extremamente justificavel.

As vozes, e apesar de nao constar no seu leque nomes conceituados do cinema, acabam por ser extremamente bem enquadrados no filme, e serem uma mais valia para o mesmo principalmente a voz da personagem principal.

Mais um filme riquissimo, da produtora que continua a dar valor a verdadeira moral infantil e a qualidade da animação.


O Melhor - O nivel que a Pixar atinge a cada filme.


O Pior - Sera sempre comparada com outros titulos da produtora, e assim e inferior a maioria destes principalmente por nao conseguir definir tao bem o contexto onde se realiza


Avaliação - B

Monday, August 06, 2007

Reign Over Me




Quando este titulo foi anunciado e conhecida a sua premissa, muitos aclamavam por um dos filmes mais arrebatadores e sentimentalistas, principalmente por tratar de forma emocional as perdas relacionadas com o 11/9. Contudo atrasos nas conclusoes do filme, e principalmente de distrivuiçao, conduziu a que o filme sai-se fora da temporada de galardoes onde poderia ter mais visibilidade, e colocou no inicio do ano, epoca normalmente mais calma, e isto conduziu a que o filme foi ignorado por grande parte dos espectadores, e a propria critica nao foi tão seduzida pelo filme, que passou quase como ignorado pelas diferentes dimensoes.

O filme assume-se como que um marco sentimental do 11\9, apesar de como a personagem central do filme raramente abordar este assunto o filme tem sempre uma componente melancolica que o segue e que lhe confere uma nostalgica visao dos acontecimentos.

A historia do filme tem forte dimensao emocional, por vezes demasiado desligada e pura, mas estes aspectos acabam por se conjugar num filme tocante e absorvente.

A historia e algo estranha, alias o filme todo e ele algo estranho, conta-nos a ligaçao de um dentista, com um seu colega de Universidade, que encontra ocasionalmente na rua, este contudo encontra-se completamente perturbado pela perda da sua familia toda num dos atentados do 11/9, contudo ambos conseguem se manifestar completamente e acima de tudo intimarem sempre que se encontram o que leva a uma ligaçao mais forte. O ponto forte do filme e a dictomia entre a loucura e o periodo de adaptaçao, e ate que ponto isso e mais ou menos adaptavel. O filme e sobre a luta entre a loucura e o sofrimento. QUe e sempre transmitido de uma forma pura, embora por vezes demasiado solta.

Mesmo a participaçao das outras personagens acaba sempre por ser mais apaixonada do que racional.

O filme falha em alguma coesao do argumento, e acima de tudo no facto de ser demasiado intimista, que afasta o significado mais forte que o filme poderia obter.

O argumento e apaixonado, rico do ponto de vista de gerador de emoçoes, as personagens sao bem criadas principalmente as mais naturais, ja a principal parece-nos demasiado fora do contexto emocional humano, mesmo quando lhe transferem grande dose de loucura.

O ponto mais interessante do filme e a forma como Nova York e realizado, os planos longos nocturnos captam uma cidade deserta, receosa, mas acima de tudo nostalgica, onde Binder consegue que o seu filme capte atraves das imagens as sensações que este quer transmitir na historia de uma forma magistral. Tambem funciona neste aspecto a forma como e conjugada a realizaçao com a beilhante banda sonora.

Quanto ao cast liderado por dois actores em bom momento de forma, Cheadle, que acaba por se tornar num dos actores afro americanos com mais poder no cinema muito na linhagem de Denzel Washington, com um equilibrio interpretativo sempre forte, e Sandler, numa nova tentativa pelo cinema dramatico, onde apesar de estar a alto nivel, nao consegue tirar os dividendos que obtem na comedia, contudo parece-nos que isto se relaciona mais com as ligações das imagens mentais dos espectadores do que pela falta de qualidade do actor

Enfim um filme nostalgioco e sentimentalista sobre a tragedia do 9/11



O melhor - Os planos nocturnos de Nova York, mais que belos, emblematicos


O Pior - Por vezes o argumento perde ligaçao, com a geração de sentimentos


Avaliação - B

Saturday, August 04, 2007

The Simpsons Movie




A maior serie de desenhos animados da historia da televisao tinha sempre se ausentado do grande ecra, muitas das vezes por opção artisitca outra pela falta da necessidade da mesa, mas com o passar dos anos, e jao vao quase 20, as gerações comecaram a ficar cada vez mais famialiarizados com os peculiares bonecos e eis que surge a ideia de um filme, dentro da animação tipica da serie de forma a agradar os inumeros amantes da serie. O filme apesar de algumas reticencias na fase de produçao, ou seja, quem iria pagar para ver uma episodio maior dos Simpsons, ate o proprio homer coloca essa questao no inicio do filme ao espectador. Contudo com o lançamento do filme foi notorio que os espectadores nao resistem ao humor ja caracteristico dos Simpsons e que a critica tb nao, e mais uma vez comproval a origem de um sucesso comercial e de longevidade sem precedentes.

Dizer que Simpsons The Movie, é fiel a serie e um dos pontos mais positivos que o filme pode ter, pouco humor tem tanta concretização e sucesso como o dos Simpsons sendo que este aspecto esta potencializado ao maximo na hora e meia de duração do filme, o filme tem ritmo, tem fidelidade e um humor ao mais alto nivel da serie, tem contra si o facto de para quem na segue a serie o filme soe algo a estranho.

A historia tem o seu que de estupidificante, à boa maneira da serie, onde Homer, com as suas caracteristicas de personalidade que nos adoramos totalmente intactas, coloca em causa a sobrevivencia de springfield, depois tudo o que estamos acostumados, humor negro e ritmo alucinante.

As criticas apontam para o facto do filme pouco mais ser do que um episodio de longa duração, e a questão é, mas nao era isso que nos queriamos, ou seja mais duração com os ingredientes que tanto gostamos, funcionando o cinema como um veiculo que pode dar ainda mais mediatismo a serie e quem sabe permitir como nos desejamos que ela continue por mais anos e anos.

Do ponto de vista produtivo, o habitual em Simpsons, o que nao poderia ser de outra forma, sem grandes invençoes nem inovaçoes, os Simpsons são feitos da forma como sao e sempre nos cativaram. De referir que as participações especiais que sempre abrilhantaram as series sucessivas da serie tb se encontram aqui a um bom nivel.

Enfim um episodio de 90 minutos de um bom nivel de Simpsons e sempre aquilo que desejamos para este filme.


O Melhor - O simplificarem o filme, com os tradicionalismos da serie que tanto nos cativa.


O Pior - Quem nao gosta ou nao conhece os Simpsons fica algo perdido com as privates e com o humor prorpio usado na serie, e assim o cinema nao consegue abrir mais propria para as personagens.


Avaliação - B+

Friday, August 03, 2007

Harry Potter: A ordem de Phoenix




Se existe uma saga marcada pela longevidade e pelo sucesso próprio, chama-se Harry Potter, com 5 filmes ate a data recheados de sucesso comercial, o pequeno feiticeiro tornou-se num objecto de markting singular quer nas suas obras literarias (que este ano terminam), quer a nivel cinematografico, mesmo que neste parametro exista diferenças claras de qualidade e altos e baixos quanto ao nivel apresentado pelos filmes. Para este ano, mesmo no epicentro de um ano completamente recheado de Blockbusters, saia talvez o mais cinzento e o menos conseguido dos livros, dai que pouco expectativa se criou, e fica-se a partida retirado da luta pela liderança do Blockbusters, contudo o filme acabou por adquirir niveis significativos de bilheteira, bem como uma recepção critica positiva se bem que nada euforica.

Para os amantes da saga, ou para os seguidores como eu, é obvio que o quinto livro é de longe o pior de todos, a narrativa e confusa e pouco chamativa, demasiado desenvolvida em determinados aspectos, mas pobre na linhagem central, e acima de tudo com muito pouco de novo ou relevante para a continuidade ou desenlace da historia. E se no livro isto já era claro, no filme ainda se tornou mais, o filme de quase duas horas, e pouco mais do que demonstrar alteraçoes no perfil de Harry, a luta contra Umbridge e o confronto final, muito pouco para um filme que cria tantos fas como Harry Potter. Dai que ja como tinha acontecido com o 2 filme, estamos perante um filme carregado pelos efeitos e pela personagem em si, com muito pouco conteudo.

Esta Ordem de Fenix, tem ainda como ponto negativo perder algum dos pontos mais fortes do livro a dualidade Neuville Harry da profecia, as disputas politicas, centrando em torno do filme os conflitos internos de Potter, que torna o filme mais sem sabor e acima de tudo mais distante do espectador. Claro que a multidao ira ocorrer ao filme, mesmo que se trata-se de uma ida a casa de banho da personagem, mas como filme e acima de tudo integrado nos anteriores, este e provavelmente um parente pobre da saga, que esta longe de ter a qualidade cinematografica de outras obras.

O argumento e pobrezinho, adaptação mais provavel e mais musculada do livro, que talvez pela forma como esta escrito e encaixado em toda a narrativa merecia um tratamento mais introspectivo e mais metacognitivo. As personagens assumem cada vez mais posiçoes radicais, que nao parecem assumir no livro, tornando-se cada vez mais um filme chato para crianças, do que um filme de acçao para adultos, coisa que por exemplo Newell e Cuaron estiveram mais proximos de conseguir.

Os maus persagios deste filme começaram na escolha do realizador, Yates, sem qualquer historial no cinema pegava o leme do sempre expectante Harry Potter, e limitou-se a fazer o obvio, o filme peca por falta de audacia e acima de tudo cunho de autor, ficando a ideia de que Harry Potter era demasiado grande para Yates, mesmo tendo em conta o passado de sucesso do realizador na TV. Fica desde ja registado que se espera evoluções notorias para o 6 filme, que ja sabemos estara de novo encarregue a este estreante.

Quanto ao cast, quando se faz uma saga com a longevidade de Harry Potter o risco e enorme, ja que nunca se sabe como e que os actores jovens vao evoluir a nivel de interpretaçao e acima de tudo na componente fisica da mesma. Assim do tridente principal, parece obvio a vista desarmada que Ema Watson foi aquela que mais evoluiu e que de uma forma mais perfeita foi optimizando a sua personagem e a sua qualidade interpretativa. Por seu lado Ron, passou da fase de corpo estranho para a indiferença, sendo que a sua personagem tem sido cada vez mais esquecida pelo menos nas adaptaçoes cinematograficas do livro. Ja Daniel, se inicialmente parecia encaixar como uma luva no papel, com o crescimento e com a adpção de uma fisionomia extremamente débil e pouco masculina, parece dar a sensação de mais um heroi frouxo, que ridiculariza mesmo toda as tramas e confrontos fisicos do filme, muito a semelhança da terrivel escolha de Elijah Wood para Froodo. Tambem a nivel interpretativo chega-se a conclusao que com o evoluir da personagem seria necessario alguem mais dotado tecnicamente, principalmente para as dinamicas mais emocionais. De referir pela positiva e inclusao de cada vez mais secundarios de luxo, principalmente Stauton que encara na perfeiçao a picuinhas Umbridge, tambem mençao especial para quase sempre brilante Bonnan Carter, na psico Bellatrix.

Enfim o episodio mais negro de Harry potter em todos os sentidos.


O melhor - A inclusao de secundarios de luxo


O Pior - A narrativa do filme, ainda pos mais pobre um livro ja de si fraco.


Avaliação - C