Sunday, July 30, 2006


Garfield 2 - The tail of two Kitties

Starring:
Jennifer Love Hewitt, Breckin Meyer, Bill Murray, Lucy Davis, Billy Connolly
Produced by:
John Davis

Existe um proverbio que afirma que "algo que nasce torto jamais se endireita", pois bem esta tentativa de dar uma versão cinematografica a uma das personagens de culto de desenhos animados, logo no seu primeiro capitulo foi mal aceite por diversos motivos, primeiro porque o filme era demasiado infantil para a personagem em causa, o humor nao era tao vincado e acima de tudo faltava paralelismos com a serie, tornando se em mais um filme para crianças com uma personagem engraçada. O publico ainda aderiu ao filme, mas a critica ja de si caiu forte em filme deste primeiro capitulo acusando o de tudo e mais alguma coisa. Ficou a duvida sobre a aposta da continuação, o que e certo e que este ano surgiu mais um capitulo cinematografico de Garfield, a aposta era de risco e foi completamente falhada. Primeiro porque o valor do filme e quase nulo e os criticos assobiaram, e depois porque desta vez nem o publico aderiu a este filme, sendo um dos desastres mais visiveis deste verão. E a culpa desta floop, esta na têndencia para complicar de alguns autores que nao se sujeitam a deixar estar as caracteristicas principais das suas origens, e acabam por fazer uma confusao tao grande como este segundo capitulo de Gafield, um episodio ainda mais infantil, menos real, onde a personagem do GArfiled quase que se anula por um clone seu com habitos nobres, as personagens animais para alem de nao terem piada sao extremamente esteriotipadas, o seu companheiro John pouco entre no enredo do filme, um vilão de serviço demasiado esteriotipado neste tipo de filmes, num argumento inutil, pouco original e por vezes mesmo confuso, nada agradavel para o espectador. Transformando este filme numa sequencia de actos falhados que so poderiam dar fraco resultado. Os amantes da serie que ja tinham ficado extremamente aborrecidos com o primeiro capitulo têm razoes agora para estarem magoados com a produtora do filme que permite este ultraje as boas historias do excelente personagem de BD Garfield. O que provavelmente iremos assistir é ao lançamento de mais filmes da saga mas com a humilhação de serem enviados directamente para aluguer de DVD ja que nao deve existir publico cinematografico que resita a este capitulo.
O unico ponto positivo esta no facto de manter o elenco do primeiro filme, que apesar de fraca qualidade permite uma ligação do primeiro para o segundo filme, para alem de que Bill Murray e a voz ideal para o Garfield se bem que longe do registo positivo apresentado no primeiro filme.
Enfim uma personagem tao interessante (das mais interessantes da BD) é desprediçada com argumentos básicos, ridiculos de má qualidade, que nos leva a pensar que Hollywood desprediça grandes ideias com planos suicidas como este filme

O Melhor- Apesar de tudo Bill Murray, a escolha mais feliz de todo esta saga~

O Pior - A sensação de que era impossivel humilhar tanto os amantes de uma personagem brilhante que foi ridicularizada na sua passagem para o cinema

Avaliação - D

Nacho Libre

Starring:
Jack Black, Hector Jimenez, Troy Gentile, Moises Arias, Lauro Chartrand
Directed by:
Jared Hess

Faz por esta altura dois anos, que Hess fez historia no cinema, apresentando um filme muito barato assumidamente ridiculo, e tentando ser o filme mais estupido de sempre. Surpreendentemente Napoleon Dynamit tornou-se um dos maiores sucessos inesperados desse ano, foi bem recebido pela critica e tornou-se um culto, muito impulsionado pela imena piada que o filme obtinha.
Passado dois anos e agora com mais meios, ou nao fosse captado por um grande estudio, Hess volta a assumir o seu filme como estupido e ridiculo, para alem de que tinha o cunho de autor, coisa que no primeiro filme nao tinha. Contudo o resultado esta a anos luz do primeiro, ja que apenas adquiriu os principais defeitos destes, criando de origem outros aspectos menos interessantes. O filme conta a historia de um monge que tenta se tornar um heroi do Wrestling, tudo isto numa sucessão de disparates, que foram bem recebidos pelos espectadores americanos apesar de alguma reticencia por parte dos criticos.
O grande mal do filme e a falta de piada, de momentos totalmente hilariantes, optando por uma boa disposição generalizado, mas apenas ridicularizando no seu geral, raramente o filme tem graça, perdendo todo o ponto positivo que o ridiculo pode obter. A historia e fraca, o enredo nao tem piada, a produçaõ extremamente irritante...
Nem o cast extremamente brilhante em Napoleon Dynamit, é repetido ja que Jack Black, esta longe de ser grande actor, repetindo os tiques que lhe deram um sucesso algo inexplicavel no genero de comedia ridicula.
Enfim um filme bastante fraco e que para comedia necessitava de ter mais piada, conduzindo a uma desmitificação de Napoleon Dynamit.

O melhor - Enfim o genero ridiculo esta se a assumir e com alguma piada, pena e que este filme seja o pior exemplo

O pior - A falta de piada extrema do filme, demasiado fraca...

Avaliação - C-

Friday, July 28, 2006


She hates me...

Starring:
Anthony Mackie, Kerry Washington, John Turturro, Woody Harrelson, Jim Brown
Directed by:
Spike Lee

Spike Lee sempre ambicionou que a polémica fosse a sua imagem de marca, utilizando valores politicos e quase racistas para caracterizar os seus filmes, contudo nunca ou raramente foi ovacionado, ou mesmo obteve grande consagração com este tipo de atitudes, apenas esporadicamente tinha mais reconhecimento em certas obras como Malcom X e Summer of Sam, ja que por vezes a polemica inicialmente lançada acabava por se evaporar com o desenvolvimento do filme.
O mais curioso e que Lee so obteve reconhecimento do publico quando se deixou de polemicas, quando fez o seu unico filme tipico de acção, inteligente sem grandes moralismos, em "The Insider", demonstrando que o publico esta farto de propaganda acusatoria politica nos seus filmes. E este Insider surgiu porque dois anos antes Lee teve o expoente maximo do Falhanço com este "She hates me", onde tentou elaborar uma comedia afro americana, acusatoria e provocadora, e se a critica não gostou o publico muito menos. E o que é certo e que um nome instaurado como Lee nao se pode dar ao luxo de filmes como este, ou seja o filme apesar de rebelde e ate bem construido de base, acaba por se perder por um lado em personagens extremamente básicas, como o protagonista, em cenas de sexo extremamente longas e acima de tudo numa complexidade narrativa que caminha para o abismo, como ja tinha sucedido em outros filmes do autor. O tema da venda de esperma ate parece interessante mas toda a contextualização do filme me parece extremamente forçada. Talvez Lee deva comparar os seus ultimos dois filmes e ir no caminho de The Insider onde pela primeira vez demonstrou a sua inteligencia natural.
De referir por ultimo o bom cast feminino, carregado de mulheres bonitas, mas por outro lado falha redondamente em Mckie, ja que nos parece sem carisma para assumir um papel desta dimensão, e todos sabem a importancia do protagonista para o sucesso doi filme.
Enfim mais um filme polemico de Lee, mas que acaba por passar despercebido, porque quem quer levantar vozes sempre e para todo o sempre acaba muitas vezes por ser ignorado.

O melhor: A base narrativa do filme.. bastante bem conseguida... o tema interessante

O pior - A forma como todo o tema e contextualizado.

Avaliação - C

Wednesday, July 26, 2006


Click

Starring:
Adam Sandler, Kate Beckinsale, Christopher Walken, David Hasselhoff, Sean Astin
Directed by:
Frank Coraci

De há uns anos para trás Adam Sandler tornou-se um dos comediantes mais poderosos de Holywood, principalmente depois do brilhante Wedding Singer, uma das melhores comedias de sempre. Aliado a este facto Sandler constituiu uma produtora responsavel por uma serie de filmes desempenhado pelos seus actores habitues como Schneider entre outros. Se na sua maioria os filmes da sua produtora sao do mais fraco que se faz am Holywood, o que e certo é que Sandler sabe guardar os melhores produtos para si (com a excepção do fraquissimo Little Nicky), aliado normalmente a bons realizadoes e a actores conceituados o que é certo e que Sandler tem se tornado um dos comediantes mais amados e com melhores resultados no Box Office (se bem que existiu tentativas de ser mais serio como em Embriagado de Amor, mas que tiveram longe de resultar). Contudo este filme tem uma grande vantagem perante todos os anteriores é ter inerente uma moratória enorme, bem como uma lição pedagogica extremamente necessaria e contextualizada nos nosso dias, contudo o aspecto humoristico do filme ´extremamente debil. Parece-nos que se Sandler nao se preocupasse tanto em fazer uma comedia e arriscasse um Drama o filme teria resultado na perfeição, se bem que ai necessitaria de alguns retoques e principalmente de outra toada.
O filme tem se tornado mais um sucesso de bilheteira, a que nao tera sido indiferente a excelente ideia do filme, que começa a um nivel muito fraco quer de historia quer de desenvolvimento, mas que acaba num ritmo alucinante e com uma maturidade e profundidade muito elevada e surpreendente tendo em conta os objectivos do filme em questão. E daqueles filmes que nos faz pensar, mais que talvez rir, e um filme pesado mais do que a suavidade de uma comedia. E um filme ambiguo que por um lado é extremamente superficial e mal feito, como atinge as nossas preocupações. Enfim um filme dicotómico que podemos dizer que estraga tudo nos primeiros 45 minutos ou então que e extremamente bom nos segundos. Se bem que o happy ending necessario a estas comedias acaba permitir o final ideal para este filme, adicionando dois minutos dispensaveis.
O argumento a partida engraçado, não o é, mas por outro lado a falta de seriedade do mesmo vai se descobrindo com o evoluir do filme.
O cast parece-me no geral bem conseguido, se por um lado Beckinsale e linda em tudo que faz, por outro Walken tem uma aparição muito bem conseguida, falha mais uma vez sandler que demonstra muitas fraquezas na intrepretação como ja o fizera em anteriores titulos, ou seja pode ser bom produtor mas tenho muitas duvidas do seu talento como actor. De referir o aparecimento de Hassellof extremamente estranho neste filme.
Enfim um filme com uma moral elevada e muito fortemente atingida, e que so fracassa pelo facto de tentar ser um filme leve quando nao devia ser. Um dos filmes mais dificeis de avaliar que ja vi, pela sua dictomia.

O melhor - A lição de vida que o filme nos dá... faz-nos pensar

O Pior - O ser um filme tipico do adam Sandler cheio de piadas pouco conseguidas, e a suavidade demasiado macia que este filme não necessitava

Avaliação - B-

Sunday, July 23, 2006


London

Starring:
Jason Statham, Chris Evans, Jessica Biel, Joy Bryant, Kelli Garner
Directed by:
Hunter Richards

Existem actores normalmente protagonistas de filmes de primeira linha que gostam de testar novos papeis em filmes mais pequenos, onde nada têm a perder, foi o caso de uma dupla de jovens desta nova geração Evans e Biel, dois dos meninos bonitos actuais de hollywood, tentam numa aparição mais dark testar novas formas de actuar. Contudo normalmente estas experiencias são feitas ao serviço de argumentos emocionalmente interessantes e com mais profundidade de conteudo. E certo que isto so pode acontecer com actores bem mais talentosos do que estes.
Num ultimo momento lançado nos cinemas americanos, o filme foi um colapso total a vivel critico, o que conduziu a que nos outros mercados fosse rapidamente lançado em dvd.
Mas e este filme assim tão fraco? A resposta e claramente nao... E um filme de amor, das dificuldades em conciliar a nossa individualidade com uma vida a 2. Falar sob a forma dificil de viver um desgosto amoroso, o que resulta e caracteriza bastante bem no filme, contudo a toada noir do filme, acaba por estragar grande parte da beleza inerente do filme, tornando-o num objecto escuro quase comedia negra nada ligado aos principios do filme. Apesar de tudo algumas das conversas mais negras sao bastante curiosa principalmente a descrição de Statham sobre parafilias. As personagens têm grande ligação emocional e sao suportes entre si.
A realização e adequada ao filme pequeno em causa sem grandes invenções.
POr ultimo o cast se Staham encara o seu tipico personagem, o bad boy british e violento, e Biel a tipica rapariga gira, Evans aparece num registo diferente no papel de um drogado em fase degradante da sua existencia como resposta a falta do seu amor, um papel que exigia muito mais de um actor claramente limitado e que apenas consegue encaixar em filmes de acção onde a expressividade passa para segundo plano.
Enfim um filme pequeno interessante, em que as expectativas criadas pela corrosao criada pelos criticos acaba por ser salutar ja que saimos do filme com a visão de que ja vimos coisas bem piores.

O melhor - As discussões entre o ego da personagem masculina e a tentativa de visão do casal da menina London

O pior - A toada noir que e dada ao filme, demasiado desadaptada tendo em conta o ponto de base do filme

Avaliação - C+

An America Haunting - Assombrados: Uma Historia Americana

Starring:
Rachel Hurd Wood, James D'Arcy, Sissy Spacek, Donald Sutherland, Matthew Marsh (II)
Produced by:
Nelson Leong, Simon Franks, Zygi Kamasa

Nos ultimos, anos temos vindo a assistir a um "caixote" de produtos de Pseudo terror, baseados em possessão de pessoas por parte de espiritos, ou mesmo estes a serem os assassinos, isto com base numa renovação do mito "Exorcista", so que esta nova vaga, vem fora de epoca, onde o medo do além não e assim tao elevado, onde as pessoas preferem o explicavel ao mundo do além. E se inicialmente estes filmes funcionaram bem, o que actualmente vimos a assistir e uma degradação deste tipo quer em bilheteira mas principalmente criticamente, e acima de tudo porque a qualidade destes filmes e claramente muito ma, sendo do pior que as grandes produtoras apostam na actualidade.
Na verdade este filme, parece uma obra repetida em dezenas de outros filmes que sairam nos ultimos anos, a historia e sempre a mesma, familia atromentada pelo alem, alterando apenas a ligação entre as personagens e esse ser misterioso, ou mesmo o desenlance da trama. Contudo penso que este filme ainda vai ao mais ao fundo do que os outros ja que por um lado a historia e confusa e pouco envolvente, o ritmo do filme e quase inexistente, o "terror" nunca existe, falhado em toda a linha, sendo uma das obras mais fracas e terrivelmente contruidas dos ultimos anos, Nada salva este filme, nao tem dialogos, as personagens nao existem, sendo maionetas ao serviço de imagens tb elas inexistentes, nao provoca reação no espectador, apenas a incriçao baseado em factos veridicos pode inquietar. Enfim um total falhanço em todas as linhas, num genero tode ele envolto em fraca qualidade este produto vem ainda ser mau dentro do mau.
O argumento nao existe nao sendo mais que uns momentos de loucura da personagem central, e as reações normais dos seus familiares muito pouco coeso e com mais buracos que um queijo suiço.
A realização, acaba por ser o melhor ponto do filme com bons planos que permitem um bom enquadramento de imagens.
Os efeitos especiais sao os normais neste tipo de produção sem grandes inovações.
Quanto ao cast e triste observar vencedores de oscars de academia despredicarem carreira com filmes como estes que nada beneficiam o seu caminho, ja relativamente a menor Wood, depois de Peter Pan, tenta de novo surgir no panorama americano de cinema, com um filme onde ela é figura central, se bem que sem grandes momentos.
Enfim mais um filme para contribuir para a necessidade de hollywood nao distribuir mais filmes deste genero porque eles neste momento so servem para promover aqueles que falam mal dos argumentos vindos de Hollywood.

O melhor . Alguns planos bem conseguidos, sublinham-se numa total falta de tudo

O pior - O existir alguem capaz de distribuir um produto tao fraco como este e ter a coragem de o estrear em wide e fora dos EUA.

Avaliação - D-

Friday, July 21, 2006


Where the Truth Lies

Starring:
Kevin Bacon, Colin Firth, Alison Lohman, Rachel Blanchard, David Hayman
Directed by:
Atom Egoyan

É impossivel falar deste filme sem falar da polemica que o procedeu, isto porque o sistema de qualificação norte americano queria cortar alguma das cenas mais quentes do filme, para que este nao fosse classificado com a classificação etaria maxima, mas ao contrario de outras produtoras esta não cedeu, sendo que o filme foi lançado na sua primeira versão, neste preciso momento o sucesso comercial (que dificilmente tendo em conta a distribuidora seria elevado) ficou posto em causa. Sobrava os criticos, mas também estes tentam normalmente afastar-se da polémica ignorando quase por completo este filme. Mas so vendo o filme podemos encontrar razões para a persistencia dos estudios em manter uma cena de menage a troi, entre Bacon, Firth e Blanchard, já que esta torna-se o vertice superior do filme, e sem o qual nada teria sentido.
O filme é um thriller agradavel, abrangendo temas como a amizade, companheirismo e acima de tudo sucesso, tem alguns toques de policial, sendo a ainvestigação a cargo de uma escritora encarregada de elaborar a biografia de uma dupla de apresentadores de grande sucesso nos Eua, mas que tinham precocemente desaparecido misteriosamente do ar. O filme e agradavel, com uma narrativa recheada de twists interessantes, a que joga contra algum cinzento e falta de chama e ritmo que precorre o filme todo, mas que vai ganhando interesse com a passagem das diferentes fases do filme.
Numa altura em que o misterio nos parece posto de parte em grande parte dos argumentos de hollywood, este filme vem numa linha de titulos muito frequentes no inicio da decada de 90.
O argumento apesar de ter aspectos pouco coesos e bastante interessante e bem articulado no todo.
O cast, acaba por apostar em actores tipicos de filmes de estudios de segunda linha, como o talentoso Bacon, já a escolha de Firth parece-nos uma tentativa deste sair dos padroes demasiado rigidos das personagens cinzentas do cinema britanico que nos tem oferecido, acabando pos surpreender. Mas o brilho total das actuações vai para a multifacetada Lohman, capaz de interpretar uma mulher adulta como uma menor de 14 anos, já que tem uma juvenilidade imperssionante contrapondo com uma maturidade interpretativa interessantissima, pena e que a sua carreira depois de Big Fish e Amigos do alheio, tenha perdido o fulgor que este talento merecia.
Enfim um filme que a polemica marcou no mapa,e que talvez com outro estudo poderia ter ido bem mais longe.

O melhor: O argumento ainda consegue inquietar e surpreender o espectador

O pior - O ter-se assumido como um thriller erótico, faz com que algumas sequencias do filme, nada traga de benefico para o filme a nao ser a polemica

Avaliação - B-

Thursday, July 20, 2006



Piratas das Caraibas: O Cofre do Homem Morto

Starring:
Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Jack Davenport, Bill Nighy
Directed by:
Gore Verbinski

Se existe filme no qual se pode estabelecr um grande paralelo com o Gigante Titanic, é a saga dos piratas, afundado antes da estreia, devido a um precedente recheado de piratas fracassados, o primeiro titulo sa serie, rapidamente se tornou um fenomeno enorme de bilheteira, tendo sido amado por grande parte dos espectadores, dai que este cofre do Homem, morto se tornou um dos filmes mais aguardados de sempre, estando neste momento a bater todos os records de bilheteira por todo o mundo, tornando-se num sucesso quase sem precedente. Mas a que se deve toda esta loucura em torno dos piratas.
POis bem o principal factor chama-se Jack Sparow, uma das melhores personagens da historia do cinema, incrivelmente criada e interpretado pelo maior actor da actualidade Johnny Depp, e depois a capacidade inegualavel de o filme, simplesmente criado enterter como nenhum outro o espectador de principio ao fim. Manter o nivel de um magnifico primeiro filme, e complicado, e quando nao se tem o factor surpresa ainda mais complicado é.
Este segundo filme, perde relativamente para o primeiro em grande parte dos aspectos, desde logo a acção e o entertenimento são muito menores, o proprio argumento nao seduz muito, contudo tem um ponto que aumenta em grande parte o que havia sucedido no primeiro filme, que e a capacidade de surpreender, ou seja o filme torna-se menos infantil, para se tornar mais adulta, mais metaforico, e acima de tudo mais sobrenatural. Jack Sparrow ganha mais protagonismo, as personagens costumam mais uma vez uma dualidade egoismo amizade, entrando um enumero pontos de novas aberturas narrativas, prespectivando e deixando quase tudo em aberto para o ja programado e efectuado terceiro capitulo.
è um filme supreendente, técnicamente muito bem produzido, com primores tecnicos de primeiro ordem,e magnificamente realizado, mostrando que poucas series de blockbusters tem esta qualidade.
A nivel de argumento apesar de talvez nao resultar tão bem como o primeiro torna-se um capitulo acima de tudo diferente ja que opta por apostar numa maior profundidade narrativa, sendo o complemento perfeito ao primeiro filme.
Mas o grande ponto do filme é JOhnny Depp, este Jack Sparow, e daqueles papeis para a eternidade, para alem disso a quimica que manifesta com todos os outros actores e brilhante, até com os proprios vilões, é daqueles actores que faz tudo correr bem, fazendo actores secundarios como Bloom parecerem ter mais qualidade do que aquilo que tem
Enfim o filme mais esperado do ano, que apesar de nao desiludir peca por nao ter o ritmo do primeiro, mas por outro lado da uma vartente mais adulta a esta serie, e aguça o bico para o que vem ai no terceiro capitulo

O Melhor - Nos piratas so podia ser Depp

O Pior - Ao ser um filme de transição é demasiado aberto,e isso deixa sempre alguma desilusão e ansiedade no ar.

Avaliação - B

Wednesday, July 19, 2006


The fast and Furious: The tokyo Drift

Starring:
Lucas Black, Shad 'Bow Wow' Gregory Moss, Nathalie Kelley, Sung Kang, Brian Tee
Directed by:
Justin Lin

Desde ja devo salientar, que mesmo nao sendo fã da serie poucos foram os filmes que se tornaram uma moda tão efectiva como os dois primeiros volumes desta sagam sendo objecto de culto de todos os amantes de tunning e por todos os apaixonados por carros. Eu como nao sou grande aficionado devo dizer que detestei ambos os titulos, sendo que o segundo consegue bater a léguas o primeiro no que a mal conseguido corresponde.
Pois bem nao se estava a espera de grandes diferenças neste terceiro episódio, o argumento e o mesmo que o segundo so mudando o protagonista e a localização, dando desta vez mais enfase ao drifting, e nao tanto a acelaração, o resto continua la grandes carros, acobracias impossiveis com os carros e acima de tudo mulheres sensuais. Contudo o argumento continua a não existir os actores continuam fracos, e para quem gosta de cinema o filme nada traz de bom.
O filme não teve nem de perto nem de longe o sucesso dos anteriores, principalmente pel falta de qualquer um dos protagonistas anteriores, a critica continuou longe de aceitar o filme. A rebeldia continua presente, existe mais uma vez o amigo perdido, e acima de tudo a conquista da menina bonita (muito boa escolha neste caso) e acima de tudo o vilão sem classe. Enfim os ingredientes naturais de um filme de fraca qualidade.
Na realização esta agora Justin Lin, que acaba por ser positiva, principalmente nas sequencias da corrida, sendo bastante original os truques com os familiares telemoveis 3g, (o ponto tecnico mais forte do filme)
Quanto ao cast, a aposta em Black parece estranha, ja que este jovem se trata de uma das maiores promessas do cinema, principalmente pelas prestações em filmes de qualidade enquanto adolescente, neste filme supera o enfadonho Walker, mas ta longe de estar bem. Ressalva a beleza da protagonista, capaz de fazer parar o transito, nem que seja de tunnings.
Enfim o terceiro filme de uma saga de moda, que provavelmente terminou com o legado, e ainda bem ja que a qualidade nunca esteve presente.

O melhor - Alguns aspectos da realização e ausencia de Walker

O pior - Ja irmos no terceiro filme e o argumento ser sempre o mesmo e sempre com pouca qualidade

Avaliação - C-

Sunday, July 16, 2006


Superman Returns

Starring:
Brandon Routh, Kate Bosworth, James Marsden, Kevin Spacey, Parker Posey
Directed by:
Bryan Singer

Há muitos anos que se esperava por este filme, o regresso do maior super heroi da historia era aguardado por todos os fãs de cinema, primeiro porque queriam observar a ligação dos novos meios ao heroi, e depois acima de tudo que rumo ia levar. Muitos foram os realizadores, e actores que ficaram ligados ao projecto, diferentes historias poderam ter sido contadas, mas no final foi Singer (o dinamizador do projecto x-man) e o estreante Brandon Routh, quem figurou no livro. Muitas duvidas existiam em relação ao filme, Singer, optou por continuar a historia anterior, com um interregno de 5 anos, no temporal da narrativa, nao querendo começar do zero como Nolan tao bem fez com Bateman, e isso talvez foi o maior erro, ja que a maioria dos espectadores do cinema actual pouco ou nada tem de contacto com os superman de Donner.
Depois as expectativas eram muito elevadas, ja que os anos de espera foram muito e os fas também. Contudo os resultados de bilheteira estiveram longe da explosão o filme apesar de uma boa estreia ficou longe de records que se esperava, e a nivel critico Singer conseguiu boas recepções, isto porque priveligiou a dimesão sentimental do filme em deterimento de um festival de acção, demonstrando um filme sensivel, quase uma opera do super homem.Dai que estavamos a espera de menos coração e mais fisico neste filme. Contudo apresenta um produto solido com qualidade a mais para um filme de super herois mas que e natural tendo em conta o percurso de Singer no cinema.
O argumento do filme e arriscado, já que para muitos jovens pouco faimiarizados com a historia, pode demorar a perceber determinados aspectos, mas mesmo assim encontra-se bem articulado, adulto e acima de tudo com uma coesao sentimental muito elevada.
A nivel de produção, apesar de grandes investimentos, parece-me bem efectuados, se bem que nunca demontre grandes toques de genialidade como os grandes blockbusters costumam fazer, ou seja apesar de eficaz, fica a anos luz de filmes como Matrix, Harry Potter, Lord of Rings e mesmo Spider Man. A realização e muito bem efectuado, sendo a toada emocional do filme marcada por bons planos de face que resultam muito bem.
Por fim o grande triunfo do filme, esta no cast do desconhecido Routh para um dos papeis mais importantes do cinema, e ao mesmo tempo pesado, assumindo a personagem de uma forma soberba, encaixando prefeitamentente na imagem construida de Superman, também a belissima Bosworth, parece-nos a escolha ideal para Lane, ja que concilia alguma fragilidade com uma estabilidade emcoional perfeita para o papel. Ja Spacey e uma vez que as expectativas sao sempre elevadas relativamente a este actor, esta bem conseguido apesar de não deslumbrar, e poderiamos ter assistido a uma criação, bem mais marcante tendo em conta o actor e o papel em causa, mas o guião nao seguiu esse caminho. Por ultimo de referir o toque de classe da presença de Marlon Brandon como o pai de Superman, com momentos nao editados do primeiro filme. A sensação que fica é que talvez nos tenha sido dado uma profundeza emocional a mais para aquilo que o filme exigia, e talvez conduza a que este filme satisfaça quem o veja, mas que rapidamente seja esquecido, pois esta nao e a imagem que temos construida do SuperHomem.

O Melhor- Os valores emocionais do filme, e a toada emocional que o filme adopta, brilhante...

O Pior - Não é esta a imagem que temos do superhomem, dai que pode facilmente ser esquecida.

Avaliação - B

The Producers

Starring:
Will Ferrell, Nathan Lane, Matthew Broderick, Uma Thurman, Gary Beach
Directed by:
Susan Stroman

Os musicais têm estado em alta nos ultimos anos no cinema americano, depois do impulso dado por Moulin Rouge, e pela consagração atingida por Chicago, cada vez mais assitimos a apostas claras neste género. Em 2005 a aposta surgiu pela mão do comeidante Mel Brooks, que tentou adapatar a sua comedia The Producers ao cinema, mas sem a realizar, limitando-se a produção. Trata-se de um musical dentro do proprio musical, satirizando o mundo da Brodway, e acima de tudo as artimanhas que estão do lado não visivel do espectaculo, recorrendo a piada fácil, e ao humor físico. A aposta era elevada, tentando por um lado conquistar o publico e a critica, e quem sabe dar uma perninha nos premios. Estes objectivos foram claramente falhados primeiro porque o filme falhou escandalosamente na bilheteira, segundo porque a critica se dividiu, e por outro porque apesar das nomeações para os globos de ouro o filme, nada mais conseguiu relativamente a premios. No que diz respeito á qualidade do filme, e apesar da critica e satira inteligentemente presente, trata-se do musical menos bem conseguido dos ultimos tempos, primeiro porque a comédia musical esta desactualizada,e acima de tudo por um cast extremamente irritante, apesar de no fundo estar muito bem produzido e realizado.
A historia centra-se na tentaiva de dois produtores de musicais fazerem a pior obra de sempre para assim obterm lucro, ai começa os preparativos para a peça, com muita musica a mistura.
O argumento é bem efectuado na maneira global, dentro dos padrões tipicos dos musicais,e a realização e os cenarios muito bem elaborados de um ponto de vista técnico.
Relativamente ao cast, de salientar a magnifica personagem de Will Ferrel, capaz dos grandes momentos de humor do filme. Uma Thurman brilha no que diz respeito a sensualidade com que desempenha Ulla, ja a dupla de protagonistas Lane e Brodwick, são dois dos actores mais irritantes de Holywood, sendo icons da comedia desactualizada. Se por um lado Lane enquadra se bem no papel, brodwick gasta um papel que poderia ter outro brilho, com outro actor de qualidade.
Enfim outro musical, desta vez sob forma de comedia, longe do brilhantismo dos anteriores, mas acaba por ser um filme a ver.

O Melhor - a critica aos produtores de holywood, repleta de coragem

O pior- A personagem de Brodwick demasiado ridicula, para um filme que quer ser serio

Avaliação C+

The Ice Harvest

Starring:
John Cusack, Billy Bob Thornton, Connie Nielsen, Oliver Platt, Randy Quaid
Directed by:
Harold Ramis

Harold Ramis, ganhou uma garnde fama em Hollywood, como actor dos Goushbusters, contudo também como realizados ja deixou algumas marcas no cinema principalmente como "Analize This", contudo na tentativa disfarçada de tentar fazer um filme mais sério, sendo que existe uma tentativa de elaborar uma comedia negra, este Ice Harvest aparece como uma história de dois homens que tentam fazer o golpe a um especie de padrinho da máfia, de uma pequena cidade do kansas, marcada por casas de alterne e de Sripp. A tudo isto junta-se uma epoca natalicia capaz de matar este espirito a qualquer espectador.
O filme fracassa em quase todos os niveis, primeiro a narrativa e demasiado confusa com imensas personagens paralelas, depois o seguimento narrativo do filme carece muitas vezes de logica, mesmo as relações com as personagens nunca são bem clarificadas ficando o espectador muitas vezes perdidos, a tentativa de surpreender o espectador sai tambem frustada, porque na altura das revelações este ja entendeu á muito o que se esta a passar, e acima de tudo a base do filme é incapaz de suscitar interesse em quem quer que seja.
Temos de agradecer aos estudio portugueses pela fraca distribuição do filme, já que penso que este filme é um daqueles produtos que ate poderia alimentar algumas expectativas com um bom trailler, mas que iria defraudar todos que o visualizassem. Daí nao se surpreenda a fraca carreira comercial do filme em todos os locai em que foi lançado.
O ponto forte do filme, á priori, acaba por também raramente resultar, já que o cast apesar de recheado de figuras de primeira linha como Cusack, Thorton e Nielses, apenas Thorthon consegue ter momentos positivos, marcados pelo seu sarcasmo e frieza quase doentia que encaixam bastante bem na sua personagem, Nielsen apesar de transbordar sensualidade já nao tem o fulgor de outros tempos, e Cusack demonstra mais uma vez a sua falta de versatilidade sendo o inutil em todos os filmes que faz.
Enfim um daqueles thrilles fracos, onde o argumento e uma manta de retalhos de fraca qualidade, e que não serve de inspiração a quem gosta de bons argumentos neste género.

O Melhor: Algumas tiradas de Thorton e do seu Vic, onde consegue por espaços atingir o humor negro que o filme queria.

O pior - O argumento, confuso, com falta de objectividade e sem interesse... muito fraco.

Avaliação - D+

Saturday, July 15, 2006


She's the Man

Starring:
Amanda Bynes, Channing Tatum, Laura Ramsey, Vinnie Jones, David Cross
Directed by:
Andy Fickman

Existe um inumero numero de actores e actrizes que dedicam toda a sua carreira em fazer filmes de adolescentes passados nas suas universidades, ao bom estilo MTV, um dos expoentes actuais desse cinema é Amanda Bynes, actriz reconhecida da televisão, que seguiu os passos anteriormente dados por Hilary Duff e Jennifer Love Hewiit, sendo uma das estrelas juvenis do momento.
A história de amor volta a repetir-se de novo, com os ingredientes habituais no genero, com muito futebol á mistura, ja que a protagonista tenta diffarçar-se do seu irmão para poder entrar na equipa de futebol, sendo depois as parodias do costume, a paixao pelo colega de equipa, os vilões prontos a porem toda a verdade em cima da mesa e acima de tudo um futebol demasiado parecido com football americano, do que propriamento o Soccer a que estamos habituados.
Este filme, obteve o sucesso tipico destes filmes, ou seja acariciado pelos adolescentes americanos, mas com muita dificuladade a entrar noutros circuitos. De referir ainda que se trata de uma comedia cor de rosa, e não as sexuais que temos vindo a assistir nos ultimos tempos em grande voga.
O filme peca pela falta de originalidade, e ser demasiado juvenil, sendo por varios momentos parco em ideias, apesar da ideia de inicio ate nos parecer divertido. O filme acaba por se ver bem, pois adopta um ritmo interessante mesmo que a sua maioria seja vazia de ideias.
Quanto ao cast se Baynes, movimenta-se prefeitamente a vontade no género, sendo que a sua transformação é extremamente irritante, sendo a sua vertente masculina caracterizada por tiques irritantes e ridiculos que faz-nos sonhas para que a verdade se descubra rapidamente. Por outro lado de salientar a presença de Vinnie Jones, dentro da sua toanda norma, e que depois de um arranque arrasador, começa a sua carreira a perder ritmo, obrigando-o a apapeis secundarios em filmes, de pouca qualidade como este.
Enfim um filme tipico para alimentar as paixoes dos adolescentes e para casais de namorados em inicio de namore, em que tudo o que e cor de rosa e bonito. Mesmo que o filme pouco ou nada tenha de qualidade, e seja nada mais do que o mesmo dos outros titulos que anualmente bombardeiam os nossos video club.

O Melhor - O ritmo do filme, acaba por agarrar o espectador ao filme, mesmo que nao esteja a gostar do que esta a ver.

O pior - A versão de Baynes de Sebastian, horrivel, irritante, muito mal caracterizado, e so poderia enganar um deficiente mental

Avaliação - C

Friday, July 14, 2006


Hard Candy

Starring:
Ellen Page, Patrick Wilson, Sandra Oh, Jennifer Holmes, Gilbert John
Produced by:
Jody Patton, Rosanne Korenberg, David Slade

Antes de mais e importante frisar que estamos perante um dos filmes mais corajosos do ano, primeiro porque nos tras assuntos anteriormente considerados tabus para o cinema como a pedofilia, e por outro porque adopta uma toada narrativa algo dura e doentia, frisando a cada segundo que passa os defeitos das suas personagens principais.
A história é basica, uma adolescente com sede de vingança seduz um pedofilo, para ai o torturar e vingar do seu passado, e pouco mais se passa no filme, ja que grande parte deste é centrado na tortura em si, e acima de tudo no caminho da confissão do pedofilo em causa. As imagens do filme são desconcertantes, a forma como a narrativa se vai desenvolvendo e demasiado penosa, ou seja depois de um inicio a bom ritmo, o filme parece que encontra uma operação stop, sendo que a partir desse momento não mais se desenvolve. Voltando a adquirir algum ritmo no final do filme. Também o numero de personagens parece-nos limitar uma narrativa complexa, já que quase toda a historia se limita a duas personagens centrais e a sua relação.
Este tem sido um dos filmes mais assinalados pela critica, nem tanto pela sua qualidade mas mais pela pertinencia e actualidade da sua história, sendo que Slade tem sido anunciado como um novo valor a dispertar no cinema actual.
De referir ainda um cast muito bem enquadrado no filme, sendo das melhores intrepetações do ano ate ao momento, com particular destaque para Wilson, que depois de prestação muito Kenizada em Fantasma da Opera, volta as boas prestações que lhe deram reconhecimento principalmente em anjos na america.
Enfim um filme extremamente ambicioso que centra na sua historia de base, e nao num enrredo continuo, mas estamos perante um filme interessante e importante em trazer novos temas para o cinema...

O Melhor - A forma como o tema e enquadrado, e a coragem para assumir um tema como a pedofilia

O pior - O filme em grande parte do tempo nao avança, sendo demasiado semelhante entre espaços.

Avaliação - B-

Tuesday, July 11, 2006


Doogal . Franjinhas e o Carroussel Magico

Starring:
Daniel Tay, Jimmy Fallon, Jon Stewart, Whoopi Goldberg, William H. Macy
Directed by:
Butch Hartman

Quando a animação é cada vez mais o fruto mais apetecido do mercado cinematografico, observamos a cada vez maior tendencia das produtoras lançarem os seus trunfos tentando fazer frente aos colossos da pixar e Dreamworks, algumas têm tido bons resultados nestas tentativas outras nem tanto. Mas o caso mais desastroso encontra-se pela Weinstein Company, que apostou nas personagens britanicas da conhecida serie Doogal, e tentou vende-las soba forma de filme, contudo os resultados foram devastadores, já que unido a uma fraca recepção do publico, observou-se as piores criticas possiveis para um filme de animação, ou seja a falta de continuidade do filme. Outro factor que nao favoreceu o filme foi os constantes atrasos na estreia nos Eua, que conduziu a uma estreia quase despercebida pelos americanos.
Mas o filme é assim tão fraco, a resposta a esta pergunta tem de ser positiva, principalmente quando comparamos com outros titulos do género. A narrativa e incoerente e pouco apelativa, tendo por diversos momentos uma narrativa e um fio condutor recheado de buracos, parecendo ter sido escrito por um menor de 5 anos de idade. Depois a falta de interesse das personagens, com tiques irritantes e acima de tudo sem graça nem qualquer aproximaçao das crianças, tendo o seu espoente maximo no proprio Doogal, a personagem mais irritante do cinema de animação dos ultimos anos.
A nivel de produção apesar de minimamente eficaz, fica a anos luz do primor atingido por outros estudios, principalmente a pixar, mas nao e neste ponto que o filme fica a perder.
A escolha do cast para as vozes, mesmo sem grande brilhantismo, acho que esta bem efectuado, com particular destaque as John Stewart, Ian Mckellan e Jimmy Fallon, que fazem esquecer a tambem irritante voz do protagonista.
Enfim um filme de animação que vem demonstrar que se pode falhar neste campo basta as pessoas que o lideram terem pouco talento na capacidade de contar uma historia, ou então que a historia contada seja demasiado fraca para se apostar.

O melhor . As dicas cinematograficas que as personagens vão lançando, protagonizando os raros momentos de humor do filme

O pior - A historia assentar em personagens demasiado fracas mesmo para crianças, que sabem que existe produtos bem melhores ao pontape, basta escolherem outro filme que nao este

Avaliação - D+

Last Holiday

Starring:
Queen Latifah, Alicia Witt, LL Cool J , Giancarlo Esposito, Gerard Depardieu
Directed by:
Wayne Wang

Wayne Wang, é perita em contar historias da cinderela, a passagem de pessoas simples ao topo, em diferentes circunstancias, sempre com uma toada demasiado cor de rosa, o que de alguma forma retira a realidade dos seus filmes.
Desta vez opta por contar a historia de uma mulher que acidentalmente recebe a noticia que esta a morrer, assim sendo pega nas suas popupanças e trata de gastar o seu dinheiro numa estadia de luxo num hotel de luxo, onde conhece donos de hoteis, senadores, enquanto define a sua paixão com um colega de trabalho. Esta pessoa comum rapidamente se torna a pessoa mais conhecida do hotel, sendo amada por uns e alvo da inveja de outros. Aqui surgem diversas situações na sua maioria esteriotipadas, mesmo sem piada, que vão derretendo o pressuposto de base do filme, que nos parece bastante forte... O que fazer quando temos os dias contados.
Tambem o registo do filme se vai alterando ao longo do filme passando de um drama pessoal com algum interesse, para uma comedia romantica como toques á afro comedia e de fraca qualidade.
Wang mais uma vez demonstra estar longe do brilhantismo que se prespectivava no inicio de carreira, limitando se a fazer comedia romanticas pouco originais e que obtem resultados minimamente fortes na bilheteira, o que nem foi o caso deste last holiday, que apenas conseguiu grandes resultados no mercado de Dvd.
No que diz respeito ao cast a aposta em Latifah parece-nos uma tentativa de aproximar o seu filme do publico afro americano, ja que nos parece que não tem o brilho nem a beleza necessaria para protagonizar uma comedia deste nivel, o interesse romantico também me parece desajustado, principalmente porque LL cool j nao se enquadra no prototipo de famaliy guy. E por fim Hutton em claro abrandamento de carreira num papél de vilão que nem para aquecer dá.
Enfim um filme cor de rosa, que caso nao fosse uma comedia seria uma agradavel surpresa mas que caminha para o abismo com o precorrer do filme.

O melhor - O drama dos primeiros 20 minutos

O Pior - O ter transformado numa comedia sem intresse e sem piada

Avaliação - C

Sunday, July 09, 2006


A long Weekend - Sempre a Bombar

Starring:
Chris Klein, Brendan Fehr, Chandra West, Craig Fairbrass, Paul Campbell (VII)
Directed by:
Pat Holden

Seguindo as pisadas e a moda deixada por american Pie, surgiu um grande numero de filmes que falam abertamente sobre sexo, usando um humor agressivo sobre o mesmo. Se American Pie foi apenas o inicio, este titulo ultrapassa o limite do bom senso, utilizando deixas de colocar boqueaberto a mente mais depreavada deste mundo. Mas esta é a vantagem do filme o facto de não ter limites do obsceno e surpreender a cada minuto a forma como confrontam o humor com a obescinidade. Nesse aspecto a personagem encarada por Klein Obtem grande parte do protagonismo, sendo uma personagem marcante pela sua loucura e pela forma como consegue provocar gargalhadas nos espectadores.
O Outro ponto forte do filme reside no facto de intercalar a acção com videos caseiros de grande humor que vão de certa forma contextualizando os pensamentos do protagonista.
Quanto aos pontos fracos a história e extremamente repetitiva, sem qualquer tipo de originalidade restringido a um falsa moral, e acima de tudo onde as personagems são recheadas de facilitismos abusivos.
Também as personagens são mal caracterizadas e um protagonista do mais irritante que vimos nos ultimos tempos. Depois a grande falta de qualidade de todo o argumento, tendo de recorrer ao limite para conseguir fazer a gargalhada funcionar, tornando-se num filme brejeiro mas que acaba por fazer rir os espectadores.
O ponto mais fraco do filme é colocarem uma perola como Evangeline Lilly, a fazer de morta durante 2 segundos do filme, o que demonstra uma organização desastrosa de casting, e que a sua prestação poderia abrilhantar e embelezar em muito o filme.
No que diz respeito ao restante cast, Klein, tem se assumido como um habitue no genero, onde se movimenta com facilidade, ja Fehr, parece-nos uma imitação rasca do ja de si rasca Jason Biggs.
O filme é no seu basico fraco, mas de tanto risco que assume acaba por resultar melhor do que se podia esperar, mesmo sendo um filme demasiado sem classe, e em nada favorecer o crescimento do cinema em hollywood.

O melhor . As falas de Klein, para maiores de 18... mas repletas de humor picante.

O Pior - A historia base do filme ser muito muito fraquinha

Avaliação C+

Saturday, July 08, 2006


The Break Up - Separados de Fresco

Starring:
Vince Vaughn, Jennifer Aniston, Jon Favreau, Joey Lauren Adams, Ann-Margret
Directed by:
Peyton Reed

O markting deste filme desde logo foi assumido pela relação explosiva fora das cameras entre os protagonistas, o que levou os produtores, a apostarem forte nesta comedia, como a comedia romantica para a epoca alta. Por outro lado também os ultimos resultados na bilheteira de Vince Vaugh abriam boas expectativas. O ultimo ponto forte do filme, diz respeito a um thrailler com quase todas boas piadas do filme, e que chama muita gente ao cinema. Contra si tinha o facto de ser uma comedia romantica daquelas sem grande historia e originalidade, os ultimos resultados de Aniston nas bilheteiras e acima de tudo entrar em disputa directa com as maiores produções do ano. O resultado foi feliz, o publico aderiu em massa ao filme que obteve bons resultados no boxoffice, mesmo que a nivel critico tenha ficado longe do desejado.
O filme fala sobre a dificuldade da separação, os passos, a distância que se vai estabelecendo tudo num registo humoristico muito slow. Apesar de tratar de um assunto cada vez mais problematico no quotodiano, o filme adopta um registo demasiado vulgar e pouco orignial, mesmo no humor esta longe do nivel de outros filmes do género
O filme acaba por ser curto e directo, com uma mão recheada de personagens esteriotipados, algunsm mesmo estupidamente caracterizados, sendo todo filme rodeado a volta dos pequenos mundos de amigos dos protagonistas, nesta particular Vaugh vence, já que lhe é dado uma mão recheada de bons actores com personagens mais engraçadas e menos estupidas das que sao dadas a Aniston.
A escolha dos actores parece a conjuncção perfeita para o genero, mas que no final nao combina tao bem como se poderia esperar, primeiro porque o registo mais serio de Aniston, não combina com a personagem tipica que tem sido habito em Vaugh, o baldas em todos os aspectos. E certo que o filme pega nessas diferenças para caracterizar as diferenças no casal, mas nunca a quimica assume um papel importante, o que seria fundamental neste tipo de filmes.
Enfim uma comedia romantica simples, que poderia ter surpreendido se não se assumi-se como comedia pois penso que a moral esta presente, mas que não e oferecida da forma mais perfeita e acima de tudo obvia.

O Melhor . Faz-nos pensar que um casal nao deve esbater as personalidades individuais

O Pior. O filme acaba por ser fraco para a amostra que tem

Avaliação - C+

Sunday, July 02, 2006


Cars - Carros

Starring:
Owen Wilson, Paul Newman, Bonnie Hunt, Richard Petty, Cheech Marin
Directed by:
John Lasseter, Joe Ranft

O mundo cinematográfico, fica ansioso todos os anos com a aposta da Pixar,a nivel cinematográfico, sendo actualmente a maior produtora de cinema de animação, e acima de tudo a quase unica fonte de rendimento dos gigantes da Dysney.
E se todos os anteriores filmes da Pixar, vieram marcar uma revolução no cinema de animação, fortalecendo o genero com potencialidades quase inesgotaveis. Nos ultimos tempos e talvez devido a forte concorrencia de outras produtoras, os esforços da Pixar ainda foram mais fortes, lançando filmes ao mesmo tempo divertidos, como moralistas e acima de tudo crescidos e com grande maturidade.
Se bem que a tentativa da critica americana, tentar ficar contra um filme dos estudios, e que tentaram inicialmente com este Carros, contudo a qualidade inerente ao filme acabou por rapidamente esconder as vozes mais descordantes sobre a qualidade do filme. Pena e que os filmes em geral nao estejam actualmente ao nivel da qualidade de animação que se tem feito, e que estao a tornar o genero como o mais poderoso do cinema.
Se todos pensaram que o topo tinha sido atingido em Toy Story 2, ou mesmo nos incriveis, também neste lote temos que incluir CARS, um filme pedagogico, tradicionalmente divertido, e com uma capacidade de demonstrar formas de vida mais importantes do que as proprias acções pedagogicas dos pais.
È redundante considerar Carros um filme para crianças, já que nos parece que o argumento e demasiado complexo, e sublinha diferentes aspectos da moral humana, por vezes inexistente em filmes e filmes lançados em Hollywood.
A tentativa da pixar em caracterizar as nossas vivencias e o ser humano, recorrendo a mundos paralelos, mais uma vez e o ponto de base do filme, recorrendo neste caso ao mundo dos carros. O filme é complexo, original, engraçado, e acima de tudo atinge o maximo a nivel de tecnologia... Pensavamos ate ver este filme, que nada disto seria possivel. ou seja a qualidade tecnologica do filme e do melhor que assistimos ate hoje, atingindo niveis inimaginaveis.
As escolhas para as vozes sao certas, sendo o filme repleto de situações engraçadas e que apelam a cultura geral e a paralelismos recheados de humor.
Enfim um daqueles filmes, que todas as crianças e adultos deveriam ser obrigados a ver, para por um lado observamos o caos social em que caimos,e aprendermos um pouco a enquadrar melhor as nossas formas de pensar e agir

O Melhor . A moral do filme, ou seja sublinha tudo que devemos sublinhar na nossa vida

O Pior - E demasiado longo para um filme de animação, poucas crianças podem aguentar quase duas horas de filme

Avaliação A-

Aquamarine

Starring:
Emma Roberts, Joanna 'JoJo' Levesque, Sara Paxton, Jake McDorman, Arielle Kebbel
Directed by:
Elizabeth Allen (II)

A ideia do filme parecia capaz de refrescar algumas, mentes, uma comedia juvenil, na qual uma sereia dá a costa de forma a encontrar o verdadeiro amor, e desta forma contrariar um pai tirano, isto com a ajuda de duas pré adolescentes com um laço de amizade muito forte. A premissa longe de brilhante poderia até resultar numa comedia engraçada, caso não optasse por ir de encontro a cultura pop chunga das adolescentes do sexo feminino vidradas em noticias do coração, e assim resulta num filme sem qualquer tipo de conteudo onde a palavra futilidade o caracteriza de uma forma perfeita.
O filme que surpreendentemente teve uma distribuição total nos EUA, onde obteve ganhos e criticas médias, é um filme declarado para adolescentes, onde as retrata de uma forma convencional, e sem grandes desenvolvimentos de forma a ser perceptivel para esta mesmo população.
O argumento e fraquinho, com os tiques habituais das comedias romanticas de baixa qualidade, com a vilâ de serviço, as amigas, e acima de tudo o azeiteiro interesse amoroso da personagem, uma marioneta sem existência. O grande falhanço do filme e a falta de realismo das personagens em torno da condição de sereia da personagem, agindo naturalmente como se de um anão se tratasse, o que torna todos os contornos do desenvolvimento do filme extremamente pateticos.
A realização e produção do filme sao de um nivel demasiado baixo para se aceitar na metropole do cinema, com cenários pouco disfarçados, fotomontagens primarias, entre outros fiascos de produção. Enfim quando a barbatana e feita de tecido, logo podemos imaginar a qualidade da produção do filme.
No que diz respeito ao cast apesar da mediocridade, ou mesmo desastre de grande parte do elenco, principalemente o casal central do filme. As personagens mais jovens, acabam por se safarem bem no filme, tirando algum histerismo em demasia em certas ocasioes mas que acabam por ser tipicas tendo em conta a faixa etaria das personagens.
Enfim um filme demasiado básico para ser tido em conta, mas com pontos demasiado fracos para este tipo de distribuições

O melhor - A interpretação de Emma Roberts, bastante convicente.

O Pior - O filme ser demasiado fraco, e acima de tudo mal feito

Avaliação - D