Saturday, March 28, 2015

Cinderella

2015 marca uma nova era no cinema dos estudios Disney, a aposta de simplesmente e sem grandes adaptações levar ao ecra com imagem real os seus mais conhecidos filmes de animaçao. Podemos dizer que o arranque foi o ano passado com Malefica, mas o lado mais tradicional e mais fiel aos contos foi este ano com Cinderela. Os resultados comerciais e mesmo criticos favorecem a aposta pois em ambos os resultados para o estudio foram positivos como parece que vai seguir os proximos filmes principalmente Bela e o Monstro.
Cinderela e um filme para os mais pequenos e nisto a Disney não muda o seu target por ser em imagem real, dai que temos um filme obvio previsivel, onde o mais destaque e o maior risco esta nos efeitos especiais, escolhas de actores e nos cenarios. Mas como estamos a falar da disney o primeiros e o ultimo estava garantigo.
De resto facil de gostar para quem ama o cinema tradicional e a magia dos contos de fadas, um pouco enfadonho para quem gosta de algo diferente. Indiscutivel e o valor da produçao, a forma como a tudo e tratado com fidelidade a historia disney e ao seu ambiente de princesar e viloes, num filme colorido para toda familia, o que nem sempre tem sido facil de fazer.
Mesmo assim parece-nos que esta era da Disney e um pouco de dinheiro facil em pouco risco, esperemos e que tal seja investido em outros projectos mais arriscados, que façam por si so historia e não se limitem a replicar o já conhecido, porque ai a magia do cinema torna-se obvia.
A historia e a conhecida da Cinderla, uma jovem orfa que fica ao cuidado de sua madrasta e tranforma-se em criada desta e das suas duas filhas. Ate que o princepe faz um baile para arranjar mulher e se apaixona pela criada entretanto modficada pela fada madrinha, de resto já todos sabemos.
Um argumento que promete fidelidade a uma das historias mais conhecidas de sempre, sofre de um mal, previsibilidade, poderia haver algum risco nos promenores mas o filme, não o quer fazer, dai que em termos de argumento em si, o filme é do mais basico que se podia esperar.
O melhor do filme esta na realizaçao Branaghan não era um realizador obvio, mas tornou-se na forma com que conseguiu dar a cada adpontamento do filme, a sensibilidade e o gosto requerido, nos planos nos espaços, na formula na cor, tudo e aquilo que pensamos ver na historia, mesmo sem grandes dotes artisticos e um filme que preenche totalmente o que já tinhamos imaginado e isso é uma mais valia.
No cast a aposta para dupla central vem das series, Lyli James, é uma escolha estetica para Cinderela já que o filme não exige muito mais, podemos dizer que cumpre, algo que não seria dificil já que a unica exigencia e ficar bem nos vestidos bons ou maus, ao seu lado Madden, parece querer trazer alguns adeptos de guerra dos tronos, contudo sabemos a distancia entre os adeptos de ambas as historias. Aqui tambem não e para ele o maior risco do filme, que acaba por ser para Blanchet, a figura de proa do filme e aquela que naturalmente tem maior destaque, pese embora personifique em demasia, para uma actriz do seu valor os tiques dos filmes de animaçao

O melhor – A realização e o sentido estetico global do filme.

O pior – Ser aquilo que toda a gente espera que seja


Avaliação - C+

The Riot Club

Lone Scherfig é uma realizadora peculiar, principalmente por apostar sempre num ambiente universitario tradicional ingles como pano de filme para os seus filmes. E se no seu primeiro grande sucesso principalmente critica a aprendizagem da vida adulta foi o mote, eis que aqui surge a entrada no coperativismo de sociedades secretas. Os resultados contudo ficaram aquem do esperado, principalmente criticamente onde a mediania ficou longe do arranque da realizadora. Comercialmente um filme para pouco publico, mas aqui nada de particularmente surpreendente.
The Riot Club e um filme intrigante, pesado, sobre a inconsciente de cada elemento de um grupo, e o sentimento de impunidade. Mais que na formula do grupo o filme é forte no limite que atinge, principalmente na cena central de exagero e satira do que o fenomeno grupal pode tirar a consciencian individual de cada, um e nisto o filme e rico, no grupo em si e nos limites quase incalculaveis do seu funcionamento.
O que o filme perde é simplesmente nas personagens, se inicialmente e um filme com diferentes personagens ao longo da duração as mesmas vao desaparecendo ficando so o grupo, o que poderia ser uma boa aposta caso o inicio não fosse tao direcionado para as personagens em si. Parece que o filme desiste destas porque tornar as mesmas com um proposito era um desafio dificil e que parecia dificil resultar. Mas e no risco que se fazem grandes filmes e este não é um deles.
Principalmente porque no fim pouco mais temos de uma constatação que todos já sabem da protençao grupla das sociedades secretas criadas na universidade e o poder das mesmas, de resto ficamos sem saber o que cada personagem ganha com o que vimos, nem tao pouco temos uma prespetiva abrangente do sucesido, já que as personagens sao abandonadas quando ainda nos parecia ser necessario mais momentos destas.
O filme fala dois dois caloiros na universidade de oxford que sao escolhidos para integrar uma sociedade secreta de dez rapazes que se juntam todos os anos num jantar onde todos os limites sao ultrapassados.
O argumento tem um bom principio, importante, actual, e conujuga-o até certa forma bem, pena e que a cena do jantar extremada mas que poderia ter um proposito aniquila em si o filme, já que depois não temos tempo para mais nada e o filme fica deslumbrado na forma como esta e criada e deixa de querer seguir a historia.
A realizaçao e sempre com um conhecimento universitario que a sua realizadora já demonstrou ter, o caracte historico de cada filmagem transmite o tradicionalismo universitario ingles, que e o seu estilo proprio, e que a torna particular no panorama actual.
No cast os protagonistas maiores, sao dois actores em fases diferentes Sam Claffin esta em boa forma, um actor britanico a subir de cotaçao de ano para a ano e podera ser no futuro um dos grandes actores de hollywood aqui tem o maior destaque. Ao seu lado Max Irons filho de Jeremy, que já teve os seus primeiros tiros sem sucesso, e aqui não consegue o nivel do seu colega de reparto como o good boy do filme.

O melhor – A cena de jantar

O pior – O filme acabar nela


Avaliação - C

Sunday, March 22, 2015

The Gunman

Há cerca de quatro anos, um filme que reunisse Sean Penn e Javier Bardem seria por si so um acontecimeno cinematografico. Dois dos melhores actores dos ultimos dez anos juntos, contudo a carreira principalmente de Penn já teve um maior fulgor estando neste momento a tentar encontrar o seu registo, exprimentando aqui a sua vertente de heroi de acção a semelhança do que Neeson fez com sucesso com o mesmo realizador. Contudo o resultado de Gunman foi muito pior desde logo criticamente com avaliaçoes muito negativas, mas tambem comercialmente onde os primeiros resultados sao bastante desoladores.
Sobre o filme é obvio que um filme com este estilo pouco mais e do que um bodycount da personagem central, com uma trama quase inexistente, e e no argumento que reside todos os problemas do filme, já que a intriga nunca tem intensidade as personagens e a jogada subrepticia nunca tem qualquer profundidade ou força para segurar o filme, que mais não e do que uma panoplia de sequencias de acçao totalmente previsiveis e nada mais.
E se o filme não era propriamente um charme de argumento nos primeiros minutos e totalmente sustentado pelas interpretaçoes principalmente enquanto a persoangem de Bardem e Winstone tem protagonismo, quando Penn fica sozinho pensamos obviamente que deixou de ter qualquer ameaça e o filme penosamente desliza para o seu final, não sem antes ter um dos mais frouxos climax de um filme de acção dos ultimos anos.
Por este facto mas principalmente pela riqueza do cast envolvido e impossivel não ficar desiluido com o resultado final do filme, que falha em quase todos os sentidos, não aproveitando a materia humana ao seu dispor. Daqueles filmes que tudo parece não funcionar de principio a fim, em que todos os contactos narrativos sao colados com cola de fraca qualidade e resulta num obvio floop.
A historia fala de um agente que depois de uma missao no Congo onde tem de matar um ministro e é afastado do pais onde encontrou o seu grande amor, começa a sofrer ameaças anos depois em virtude do ocorrido, sendo ele alvo de uma tentativa de terminar com qualquer elo de ligaçao aquele acontecimento.
E na intriga e na narrativa que o filme falha em toda a linha, e dificil perceber como e que tudo é mal conujugado, não porque o filme não tente ser simples mas porque a simplicidade não permite responder a todas as questoes do filme, e quando assim o é a riqueza dos dialogos e das personagens tinha de ser po necessidade outra.
Na realizalão um expert dos filmes de acçao, que conquistou com TAKEN um lugar especial a capacidade de filmas sequencias de acçao e luta esta la, mas se o contexto não potenciar o filme, elas parecem actor isolados que pouco ou nada potenciam o seu trabalho como realizador.
No cast é penoso ver um dos melhores e mais intensos actores da actualidade num heroi de acçao basico e linear, dai que Penn precisa de fugir aquilo que Neeson aconteceu desde logo porque e melhor actor e com uma carreira muito mais marcante, esperemos que seja so um tropeçao. Ja Bardem mesmo estando longe dos melhores momentos acaba por ser o melhor do filme, aquele que tem melhores momentos e que o filme se ressente quando desaparece, talvez com outra opçao de argumento e com mais Bardem o filme podesse ter sido melhor avaliado. Outro destaque positivo para a intensidade de Winstone.

O melhor – Bardem e Winstone

O pior – Ver Sean Penn num papel para Stallone


Avaliação - C-

Sunday, March 15, 2015

Home Sweet Hell

É conhecida a capacidade de Hollywood rapidamente conduzir actores pouco versateis para a sua segunda linha mesmo depois de algum sucesso instantaneo. Este filme claramente de divisoes inferiores de Hollywood tras nos tres actores que ja tiveram mais espaço, mas o facto de serem repetitivos conduziu a menos espaço. Dai que a sua presença deste filme que nao existiu comercialmente e criticamente foi um desastre e a obvia decadencia de carreiras que ou ganham novo fulgor ou desaparecem das grandes salas.
A comedia negra e um dos generos mais dificeis, porque a graça e a força das personagens tem que estar la, quando o exagero simplesmente e o unico truque do filme e porque o resultado vai ser muito mau, e vamos assistir um filme que facilmente consideramos um autentico desastre. Pois bem e isso que acabamos por achar deste filme, que ate consegue entrar no estriotipo exagerado das personagens mas depois nao sabe o que fazer com elas.
Alias o pior do filme e nao saber aproveitar as oportunidades que cria, ora cria suspense ou misterio que rapidamente desvenda sem saber bem, por momentos em que a agressividade e simples e brutal apenas porque sim. Outro problema do filme e nao aproveitar o que de melhor o filme tem essencialmente a forma como a relaçao conjugar central entra em conflito e exagero.
Enfim um autentico desastre em todos os sentidos, ja que junto a isto tudo o filme nunca consegue ser engraçado, mas si ridiculo, tenta entrar num humor fisico principalmente na personagem de Patrick Wilson que e o interprete errado para o que lhe e pedido.
A historia fala de um casal onde a mulher e basicamente uma presseguidora de objetivos a todo o custo, dai que quando o homem do casal inicia uma relaçao conjugal a sua unica decisao e matar a amante e tudo voltar a rotina.
O argumento na base ate poderia ter algumas qualidades pricipalmente na relaçao central mas o resultado nao funciona por completo na concretizaçao, as personagens sao esteriotipadas e nao tem a flexibilidade que o filme precisa.
Na realizaçao pouco ou nada de registo o filme nunca tem cunho proprio mesmo no lado mais grafico da violencia que sempre feito com um amadorismo gritante.
No cast Heigl acaba por ser a que melhor se adapta ao filme, numa execravel personagem que contudo o lado agressivo nunca compensa. Wilson tem das piores personagens que há memoria nos ultimos anos com um humor fisico terrivel chega a ser penoso a sua personagem e a sua interpretação Brewster menos boneca do que o normal e o unica diferença do habitual

O melhor - O to die for da personagem central

O pior - Patrick Wilson

Avaliação - D+

Focus

Que Will Smith não se encontrava na melhor fase da sua carreira era um facto em Hollywood contudo ao ser um dos mais poderosos seria obvio que teria tentativas de regressar em força. Assim no inicio de 2015 surgiu este filme apostado em potenciar a imagem de Margot Robie depois da revelaçao em Lobo de Wall Street e trazer novamente Smith como o carismatico protagonista. O resultado foi mediano e agridoce, quer comercialmente onde ficou longe do que o actor ja conseguiu mas tambem criticamente com avaliaçoes dispares.
Sobre o filme, é facil o espectador ver um filme como este cheio de truques e um filme onde quase sempre o que não é parece. Mas se por um lado nos pequenos detalhes esta formula funciona ao tornar o filme com ritmo interessante e mesmo em alguns momentos engraçado. Certo e que quando isso se torna abusivo o filme cai no exagero e o que poderia ser uma maior qualidade e uma fonte de força das personagen se torna so uma absurdo exagerado.
E o filme cai muitas vezes neste problema sendo o principal deles a sua conclusao, nao que este nao seja surpreendente mas exageradamente ao limite da credibilidade, parece que o filme e feito para no final surpreender o espetador mesmo que isso coloque em causa a confiança que o esptador tem que ter naquilo que lhe e transmitido. O resultado sensorial pode ser o esperado, mas fica  a sensaçao que o final deveria ser mais forte e igualmente intenso, pensamos e que o mesmo deveria ir por outro lado.
Mesmo assim um filme competente de entertenimento que se coloca a um objectivo nem sempre facil mas que o concretiza bem que e ir surpreendendo o esptador com os truques das personagens como de magia se tratasse. Tudo isto potenciado por uma excelente banda sonora contemporanea que faz algumas cenas serem bem mais fortes do que realmente sao.
A historia fala de um vigarista e um ganhador de dinheiro com a burla aos outros que se juntar a equipa uma mulher por quem se apaixona, com receio dos problemas que isso podia causar acaba por a abandonar encontrando-a num outro serviço onde ninguem vai saber no que realmente confiar.
Um argumento de um filme como este nao e facil pelas mudanças de lado das personagens e pelo facto de ter de manter a verdadeira essencia de cada uma delas em cheque se na generalidade este efeito e cumprido cai em algum exagero nos momentos fundamentais.
A realizaçao a cargo de uma dupla competente Ficarra e Requa tem nos ultimos anos conseguido dar filmes suaves, de grande publico com algum reconhecimento e profundidade critica mesmo que nenhum desses filmes seja prodigo em momentos de arte ou cunho de autor. De todos este e provavelmente o seu filme menos forte.
No cast Will Smith nao esta em boa forma e isso nota-se na expressao fisica do actor longe da descontraçao que era o seu segredo no inicio da carreira, agora estamos numa personagem com semblante carregado que pensamos muitas vezes ser proprio da personagem mas percebemos que nao. Smith sem o lado descontraido simplesmente nao funciona. Ao seu lado Robie, e uma das mulheres de momento em Hollywood e embora com um papel mais facil do que o seu antecessor, faz uso da sua estetica para potenciar o filme, e ele tira partido do valor comercial que isto tem.

O melhor - A capacidade da banda sonora potenciar cenas

O pior - Cair na ratoeira do exagero aburdo em momentos capitais

Avaliação - C+

Wednesday, March 11, 2015

Bad Asses on the Bayou

Danny Trejo e Danny Glover são actores de uma segunda linha de hollywood o primeiro mais marcado pelo passado no crime e por interpretar figuras de poucas palavras e muita acçao o segundo com uma carreira marcada por ser companheiro de mel gibson em arma mortifera. Pois bem no tipico estilo serie B saiu este Bad Asses que ja vai no seu terceiro capitulo. Os resultados comerciais foram sempre inexistentes e criticos ainda piores dai que e um autentido fenomeno paranormal perceber como um filme como este ja vai na sua terceira fase.
Bad Asses e um tipico filme serie B em quase todos os seus preceitos, na narrativa do mais basica que alguem consegue ver, sequencias de acção muito pouco desenvolvidos, efeitos especiais que eram usados a vinte anos como se fossem de ponta, e actores mais marcados pelo carisma discutivel do que propriamente pelas suas capacidades enquanto actores de primeira linha.
Mas se por vezes nestas ideias disparatadas ate surgem bons filmes com algum humor, com um estilo proprio aqui nada disso acontece, as sequencias de luta e acçao sao do pior que à memoria, onde em alguns casos parece wrestling amador onde e obvio a inexistencia de toques, as trocas de disparos quase um slow motion repetitivo que se torna uma utentico desastre e um disparate quase nao profissional, e as explosoes pouco mais imponentes sao do que um desenho do paint. Assim e facil considerar este filme um desastre completo para algo que queria ser no minimo mitico.
Mas neste cinema cujo espaço para filmes deste genero acaba por ser algum, pensamos que o minimo que se pode exigir e alguma creatividade e nao fazer o mais basico e mal feito sem sentido nenhum. Pergunto e como e que um filme como este com esta profundidade de agua nos pes consegue ter visto a luz por tres vezes.
A historia segue o duo de idosos mauzoes que vao ao casamento de uma amiga que de repente e raptada, aqui o duo vai tentar salvar a sua amiga, de desmascarar um grupo de malfeitores a quem vao dar uma sova.
O argumento e inexistente a historia de base e retirada de qualquer filme fraco de acçao dos anos 80, os dialogos pouco mais e do que palavroes de mauzoes e as personagens simplesmente nao existem, nao sabemos o que as move, nem sequer os viloes,
A realizaçao a cargo do mentor do projeto Craih Moss e um autentico compendio do que nao se deve fazer num filme de acçao, de tao mal feito que e quase que achamos que e de proposito, mas no fim sabemos que nao.
No cast Trejo e bom quando o papel so exige a sua presença quando fala estraga tudo, num actor muito limitado e quase so estetico, ao seu lado Glover no papel de sempre simpatico e pouco mais.

O melhor - A curta duraçao

O pior - As sequencias de acçao desastrosas ao maximo

Avaliação - D

Monday, March 09, 2015

Black Sea

Há cerca de meia decada atrás e depois do sucesso de Last King of Scotland todos pensaram termos descoberto mais uma figura de proa do cinema americano ou seja Kevin Macdonald. COntudo oito anos volvidos nunca mais conseguiu encontrar um filme que conseguisse chamar a si a força critica da sua obra prima, continuando a passear pelo lado mais competente do cinema britanico. Neste filme conseguiu avaliaçõe essencialmente positivas pese embora não tenham sigo magnificas. Comercialmente como ja vem sendo habito nos ultimos filmes os resultados foram modestos.
Os filmes de submarinos como este são filmes que dependem muito das personagens para realmente terem intensidade e conseguirem sublinhar a sua eficacia, ou então sao filmes aborrecidos de sentido unico. Aqui temos uma dictomia entre estes dois pontos. No meio de jogos de esconderijos em termos das reais convicções de cada um o filme acaba por ter picos de intensidade, e personagens instaveis que da ao filme alguma imprevibilidade que o torna interessante. Contudo com o crescer desta mesma caracteristica o filme torna-se demasiado exagerado no proveito que faz desta particularidade e retira-lhe realismo, que e algum sempre aperciado para avaliar a maturidade de uma obra.
Na realação entre as pessoas todas elas sao demasiado distantes para o filme em si o que lhe faz baixar o ritmo, ganha apenas na parte final quando temos a sensação que a relação de Robinson e Tobin é a que resiste a um numero de personagens exagerado, e que cujo o sumo nem sempre e o desjado.
Enfim portanto estamos perante um filme competente que uiliza bem os seus trunfos, como o pouco espaço concentrado da acção, o medo provocado pelo desconhecido, o desespero humano, mas perde noutros vectores que poderiam ser proveitosos, como o pequeno numero de personagens o perigo interno presente mas sempre colocado algo de lado relativamente ao externo, e principalmente a ligação mais forte entre personagens.
O filme fala de um conjunto de homens ingleses e russos que sao contratados por um magnata no sentido de tentarem encontrar um tesouro desaparecido no fundo do mar negro. Para conseguir obter tal valia e fornecido um submarino em desgaste completo que vai ser conduzido numa viagem cheia de perigos.
O argumento e competente pela forma como equilibra os perigos, perde em intensidade principalmente nas personagens porque apenas se centra no conflito em si e nao na relação entre as personagens que nos parecem demasiado subdesenvolvidas algumas delas.
Mcdonald ficou mais conhecido no mundo pela sua capacidade como argumentista do que como realizador, aqui tem um trabalho competente mas sem nenhum elemento particularmente diferenciador relativamente a outros filmes de submarinos. E um filme que nao lhe mancha a carreira mas que nao lhe da o impulso que talvez neste momento era necessario.
No cast tudo britanico, Jude Law em baixa em termos comerciais e um actor forte e comanda o filme, com o desempenho base de bom nivel, ao seu lado pouco a revelar tirando Mcnairy em subida de forma de um actor a estarmos atentos pois tem sido presença constante e aposta de realizadores ja conceituados.

O melhor - A forma como nos da os perigos internos do submarino.

O pior - As relações so existirem no conflito

Avaliação - C+

Chappie

Neil Blomkamp é desde Distrito 9 um realizador a seguir, o sul africano é prodigo em juntar nos seus filmes ficção cientifica com o lado mais negro dos bairros sul africanos, num misto de evoluçao e decadencia. Este ano surgiu mais um filme com esta base, este particular Chappie. O resultado critico ficou longe da unanimidade que conseguiu com o seu filme de estreia, com avaliaçoes dispares mas acima de tudo negativas. Comercialmente o filme estreou muito aquem das melhores expetativas pese embora tenha ganho o fim de semana de estreia.
Eu confesso-me um amante da obra Distrito 9 do realizador, dai que é facil gostar em grau mais moderado de Chappie, porque na base o filme é parecido sendo a sua conclusao mesmo demasiado igual. Na construção do filme, temos momentos melhores, como o humor utilizado principalmente na caracterização do robot que da origem ao filme, como outros momentos claramente inferiores, como o exagero dos confrontos o exagero na caracterizaçao de alguns personagens que talvez nao sejam tao diferentes assim, isso acaba por tornar Chappie uma obra menor na filmiografia do realizador.
Mas mesmo assim estamos perante um filme com competencias bem assinaladas, o risco no fim, que apenas perde dimensao pela proximidade aos filmes anteriores do realizador, a excelente construçao de Colpey na personagem, quer na voz, quer nos movimentos e a mais valia total do filme. E um filme que percebe perfeitamente que e um blockbuster e gere-o dessa forma.
Do lado negativo o exagero os confrontos entre os lados mais radicais do filme, a caricatura que sao os protagonistas sul africanos que entram no filme um pouco em volta do seu culto que o filme nao necessita pois e maior do que propriamente as suas figuras e por vezes ver um actor do nivel de Jackman entrar num freak show de ninja e yolandi é estranho principalmente porque estes dois estao longe de ser actores.
A historia fala de um robot a quem e instalada inteligencia artificial que e criado num grupo de gagsters sul africanos, de forma a poder os ajudar num assalto, num momento em que estes robots sao criados para funçoes policiais, esta aposta vai acabar por ficar em risco.
O argumento tem bons momentos principalmente na gestão de um blockbuster, ou seja na intensidade emocional, na ligeireza do humor estão bem assinalados. perde em algum exagero da situação dos conflitos e num humor demasiado infantil por vezes da personagem central.
Blomkamp e um realizador de excelencia e acima de tudo alguem que sabe como poucos utilizar a catastofre das condiçoes sociais do seu pais como pano de fundo para nos trazer uma autentica selva urbana que caracteriza como ninguem. Nao tem a questao surpresa de Distrito 9 mas a realizaçao e muito semelhante.
No cast é brilhante a construção a todos os aspectos de Colpey no filme, a voz e os movimentos de Chappie sao a alma do filme de principio a fim, e se do lado da evolução o realizador nao arrisco com a coerencia de Jackman, em termos nativos, a aposta da irreverencia dos musicos rap funciona apenas como exercicio de estilo ja que em qualdade interpretativa estao bem longe das exigencias de um filme como este.´

O melhor - Chappie himself

O pior - A qualidade como interprete de Ninja e Yolani

Avaliação - B-

Thursday, March 05, 2015

The Salvation

Os Western foram um genero que durante anos tiveram particular destaque no cinema de hollywood, contudo nos ultimos anos apenas a espaço tem conseguido algumas obras recolher algum consenso, sendo normalmente as mais aclamadas aquelas mais pequenas de autor que por vezes surgem em lançamentos esporadicos. Em 2014 um desses filmes foi "The Salvation" um Western puro com uma realizaçao tipicamente europeia, que criticamente ate acabou por passar com nota positiva mas que comercialmente principalmente nos EUA foi um autentico desastre e nao so por problemas de distribuição.
Sobre o filme, o principal problema dos Western de hoje em dia e que o contexto que os caracteriza de violencia é muito distante do espetador comum, dai que e necessario mais do que propriamente juntar num curto espaço de terreno com muita terra uma serie de personagens com mau aspeto e brutas e deixar lutar pelo poder. Pois bem se no argumento o filme nao e mais do que isto na forma de realizaçao este filme tem merito, por arriscar numa fotografia mais trabalhada, em planos mais europeus, que nos da no final um filme mais estetico do que narrativo, e isso acaba por marcar a diferença que em termos de historia e um filme igual a tantos outros de vingança contra vingança.
Alias em termos narrativos estamos perante um filme preguiçoso onde o vilao e muito mau, e o heroi parece saido de um filme da disney que apenas muda para salvar a sua pele. Claro que depois surgem os tipicos cenarios de tortura de carne para canhão para o final esperado, sendo narrativamente um filme com excesso de previsibilidade, e que joga com dose moderada de violencia.
Por isso temos aqui um western que segue os passos gerais do genero e que apenas tem como elemento diferenciador algum arrojo na forma como é realizar muito á custa de uma fotografia com caracter de autor que mesmo assim é muito mais saliente na fase inicial do filme do que propriamente na sua conclusao
A historia fala de um emigrante integrado numa comunidade que ve chegar ate si, a sua esposa e filho, ainda no caminho de casa a primeira e violada e ambos mortos por o irmão do temivel lider do gang e "dono" da aldeia onde vive, e que nao reage da melhor forma ao facto do protagonista acabar por lhe matar o seu familiar, começando um jogo de caça ao homem.
O argumento e simplista em todos os aspectos na forma como apenas se limita a dar uma historia de western standar, á falta de dialogos ou preocupação em caracterizar profundamente qualquer personagem, nao sendo pelo argumento que o filme ganha qualquer tipo de destaque.
A realização e interessante principalmente na boa combinação que consegue com a fotografia, numa fase inicial com excelente imagem, o filme tem aqui o seu elemento mais diferenciador e mais cativante.
No cast Mikelson e bom actor e ja o provou em diferentes circunstancias se é bom para heroi protagonista, ja tenho mais dificuldade em assumir, o seu lado de vilao é superior ao de boa pessoa e isso acaba por dar sempre um lado sinistro a uma personagem que nao o tem, o lado contrario Dean Morgan, peca pelo contrario pese embora a sua persoangem seja do pior que vimos nos ultimos tempos, parece sempre ter um lado positivo de redençao que nao fortalece a convicção da sua personagem.

O melhor - A conjugação da realização e fotografia

O pior - O argumento standart.

Avaliação - C+

Wednesday, March 04, 2015

The Loft

Em seis anos este é a terceira abordagem de "THE LOFT" um filme que teve origem no cinema holandês, sendo aqui a primeiro nos EUA. O mais estranho de tudo é que esta ultima incursão apenas surgiu em 2014 mas foi filmada em 2011, e so atrasos na montagem e distribuição fizeram o espaço ser maior que cinco anos entre os tres filmes. O resultado ao contradio dos seus antecessorios foi negativo, em termos criticos as avaliações foram bastante nefastas para o filme, e comercialmente a pouca expansao do filme quase nao o permitiu existir em volume comercial.
No que concerne ao filme, e desde logo sublinhando que este foi o meu primeiro contacto com o filme, ja que nunca vi os seus antecessores, digo que fiquei surpreendido pela positiva, principalmente depois das avaliaçoes lidas sobre o filme. Mas e obvio que tratando-se de um filme puzzle e de intriga policial caso o fim seja o mesmo em todos os filmes, nada mais o filme ter a mostrar do que isso.
Mas analisando o filme em si e esquecendo o que tudo antecedeu, temos um bom filme puzzle de junçao das peças que nos vai dando, daqueles filmes simples, de quem matou quem, mas que nos prende aos poucos principalmente quando nos vai dando aos poucos os misterios em torno de cada personagem. É obvio que nem tudo tem logico ou coerencia e que muitas vezes pensamos no nó de "WILD THINGS" mas que nos prende ao banco e esse e o objetivo maior la isso prende.
Mas o que funciona menos bem no filme, os executantes e o cliche das personagens num filme misterio estas deveriam ser mais trabalhadas, mais estranhas, o espaço e a realização deveriam ser mais arrojadas mais esteticas pois penso que este argumento com outra roupagem poderia e deveria ter sido bem mais valorizado.
A historia e intrigante, um grupo de cinco amigos, decide ficar com um loft para encontros extra conjugais, contudo de repente uma mulher despida e morta acaba por ser encontrada na cama deste apartamento colocando um jogo do confia e desconfia entre todos os utilizadores daquele espaço.
O argumento e simples, mas monta uma historia de suspense completo, principalmente na forma como vai dando as pistas. Podemos dizer que nunca achamos estar completamente convencidos com o que nos vai sendo dado, e temos razão para nao o estar ja que o filme, vai tirando diversas mascaras. Nao sendo um poço de originalidade era daqueles filmes cujo o argumento pode ser uma boa base para um bom filme.
Na realização o original do filme numa adaptaçao para os EUA para uma maior abrangencia da obra. Mas o que parece foi que o realizador com mais meios, teve medo de dar uma linhagem mais estetica ao filme e quando assim o é, parece obviamente que perdeu uma grande oportunidade para se fazer vincar mundialmente.
O cast parece claramente o lado mais pobre do filme, uma serie de actores serie B mais conhecidos do que propriamente eficazes cumprem mas com pouco brilhantismo um filme que poderia ser mais forte com outros executantes. Do lado negativo claramente Miller sem a chama que o vimos em Prison break e mais que isso Mardsen um actor que vem demonstrando filme apos filme as suas limitaçoes. Em melhor plano Shoenaearts e em alguns pontos Urban

O melhor - O argumento

O pior - Não existir a preocupação em dar algum brilho estetico a um bom argumento

Avaliação - C+

'71

Há um ano atrás Jack O'Connel era um perfeito desconhecido da maioria dos amantes de cinema. Contudo 2014 trouxe-nos um actor com uma capacidade de sacrificio acima da media, em dois filmes muitos exigentes em que o mesmo e protagonista, e se o filme Unbroken nao foi propriamente um mar de rosas na critica este filme britanico independente conseguiu o ser, acabando por obter algumas nomeaçoes para os BAFTA no que diz respeito ao excusivo britanico, e comercialmente a expansao aos EUA foi algo que inicialmente poucos podiam pensar.
Sobre o filme, o conflito entre catolicos e protestantes na irlanda do Norte foi no inicio dos anos 90 um tema da moda e que deu a luz alguns dos melhores filmes dos ultimos tempos, principalmente por Neil Jordan e Jim Sheridan. Dai que o regresso ao tema tem que ser sempre comparado com o que ja foi feito. E nisso o filme perde intensidade emocional, quase sempre um filme de um sofrimento silencioso, violento e cru, mas pouco absorvente nos conflitos.
Mesmo assim e um filme com bons momentos a forma como a explusao e filmada, e o sofrimento da personagem na luta pela sobrevivencia sao vetores positivos de um filme que em face do tema tinha de ter mais intensidade e ser obviamanete mais marcante, quanto mais depois dos louvores criticos que recebeu ficamos sempre com a sensaçao que falta algo para o filme conseguir se impor.
Mas e importante vermos como o cinema independente europeu ja consegue chamar a si, filmes maiores, com temas e focos de concentraçao mais intensos mesmo que o resultado ainda nao seja aquele que todos desejamos principalmente na forma como o argumento consegue surpreender por si so.
A historia fala de um militar ingles que fica retido no meio da parte antagonica de Belfast depois de confrontos com a populaçao, numa altura em que o odio e maior que humanidade tenta sobreviver num contexto completamente adverso.
No que diz respeito ao argumento estamos perante um filme obviamente pouco expansivo, que exagera nos silencios e na força das imagens que tem no seu climax algo quase sempre algo obvio e quando assim o é pouco mais podemos dizer de que estamos perante um filme maduro e pouco mais.
Demange e um realizador de series e mini series que tenta aqui a sua sorte na setima arte, podemos dizer que o resultado critico e na pratica muito melhor do que o resultado do filme, mas fica bons apontamentos como a inesquecivel sequencia de explosao que demonstra que a qualidade esta bem presente. Exagera no lado escuro da imagem.
No cast Jack O Connell pese embora nao tenha tido o ano premiado como muitos pensaram que podia ter, tem e certo um ano rico em prestações, em papeis envolventes e mais que isso numa disponibilidade fisica impressionante que o deixam em claro destaque neste ano.E daqueles actores em ascenção e pelo lado fisico da coisa aquele que mais impressiona.

O melhor - A cena da explosao de um realismo chocante

O pior - Estes conflitos ja tiveram muito melhor abordagens

Avaliação - C

Monday, March 02, 2015

Everly

Salma Hayek ganhou notoriedade num cinema de Robert Rodriguez, dai que a sua passagem por autores que tem em Rodriguez a sua influencia seja algo normal. Um desses realizador é Joe Lynch principalmente neste filme, com muito sangue. Everlyn e esse tipo de cinema feito por um realizador menos conceituado e com menos convicção daquilo que realmente é este tipo de cinema. Os resultados comerciais e criticos do filme foram um desastre de um realizador que ao longo do tempo vai colecionando resultados muito bons, em diferentes tipos de avaliaçao.
Sobre o filme, Everlyn tem claramente as influencias mais comuns na vanguarda do cinema actual, como Tarantino ou Rodriguez, num filme agressivo, gratuitamente violento, muito sangue, algumas influencias orientais e acima de tudo uma fotografia como se de um cartoon manga se tratasse.
Mas o que falta a este filme para ser aquilo que os outros sao, desde logo o argumento e a riqueza dos dialogos, aqui quase so temos meia duzia de palavroes ditos em diversas direcção e pouco mais, quase nao temos personagens, nao sabemos de onde vem e para onde vai, e quando assim o é o filme acaba por nada ter de particularmente destacavel para o cinema moderno.
Do lado positivo a boa forma fisica de Hayek, que da carisma a personagem enfrentando um batalhão de rivais, mas que na essencia este filme e quase tao limitado como um jogo de computador tipo in our face, ou seja violencia em si e pouco mais.
A historia fala de uma prostituta escravizada pela mafia oriental que decide tentar reconquistar a sua liberdade matando tudo que tenta fazer frente à sua obsessão e tornar a sua filha menor livre de todos os perigos.
O argumento e simplicimo, ou seja poucos dialogos muita agressividade gratuita, poucas falas e previsibilidade ao maximo, aos poucos sabemos perfeitamente como tudo vai acabar so nao sabemos da forma como as personagens principalmente as mais importantes vao morrer.
Joe Lynch e um realizador arrojado ja o tinha sido no seu filme anterior Knights of Badassdom, nas historias na forma como o filme e transmitido, mas falta alguma coisa na concretização das suas ideias. Tudo parece demasiado estranho, e quando assim o é, precisa de coerencia para fazer resultar.
No cast Hayek e uma estrela de acção pela prontidao fisica intensidade interpretativa, e o filme nao exige mais nem a si nem a qualquer secundario que simplesmente entram no filme para morrer e quanto mais violentamente melhor.

O melhor - Alguns apontamentos de realizaçao

O pior - A falta da concretização de uma ideia que valia mais


Avaliação - C-

Sunday, March 01, 2015

Night At Museum : The Secret of Tomb

Noite no Museu e daqueles filmes cuja primeira ideia conseguiu chamar a si, a magia do cinema principalmente na epoca de natal mas que as duas sequelas basicamente replicaram o primeiro filme, acabando por ser um triologia sempre a descer comercialmente que neste filme, ficou aquem do que já tinha conseguido nos EUA, e criticamente sempre na mediania que e apanagio na maior parte dos filmes de familiar da altura das ferias de natal.
Eu confesso que mesmo sem ser o meu estilo de cinema preferido, dentro das comedias familiares esta saga acabou por ser interessante principalmente pela forma como é simples, e nos tral um pouco de historia e um pouco dos costumes de cada personagem para alem de efeitos especiais de vanguarda. Dai que acaba por ser meritorio alguns dos apontamentos desta saga que termina aqui o seu percurso na mesma altura que sera o ultimo filme de dois consagrados como Micjey Rooney e principalmente Robin Williams.
Sobre o filme em si, e o mesmo que os filmes anteriores ou seja um humor simples, muito na senda daquilo que estamos habituados a ver principalmente em Stiller, que tem conseguido se manter na mo de cima durante muitos anos o que nem sempre e facil para um comediante. Depois efeitos especiais de primeira linha, aqui chama a atençao a sequencia no quadro que e absolutamente deliciosa.
Depois a abrangencia curta a demasiada previsibilidade, mas acima de tudo a certeza que estamos num filme familiar bem melhor do que a maioria das produçoes para ganhar dinheiro mesmo que tenha em si a maior parte dos defeitos das mesmas, como a previsibilidade e um humor simples.
A historia fala das mesmas persoangens agora a sua vida em risco uma vez que a magia que as tras a vida, se encontra num tablet egipcio que se encontra a perder força pelo que todos acabam por ir para o Reino Unido para um outro museu para perceber o segredo que podera manter viva todas as personagens desta saga.
O argumento e repetitivo existe uma conclusao o que por vezes e dificil fazer num filme como este porque pode limitar novas receitas ao franchising, as personagens novas não sao particularmente interessantes ou não trazem nada de novo ao filme e ao seu humor, o unico apontamente diferente acaba por ser o cameo de Hugh Jackman, um dos momentos mais engraçados do filme.
Levy e um realizador de comedias familiares que teve nesta saga talvez o seu ponto alto, o que não e propriamente um luxo para um realizador com tantos filmes, mas o certo e que quando sai deste registo o seu humor deixa de funcionar, principalmente fora da triade Wilson, Stiller Vaugh.
No cast nada demais, Stiller com o seu tipico humor de auto critica facil, Wilson e Coogan mais como apontamentos simples do que propriamente personagens com intervenção no filme, e o respeito por Williams com visiveis marcas da depressao que lhe deu o fim que todos conhecemos.

O melhor – Três filmes que nos ajudam a ter umas bases de historia

O pior – Alguns defeitos dos blockbusters unicamente comerciais


Avaliação - C+