Tuesday, August 28, 2012

Bourne Legacy

Muitas foram as reticencias nos fas da saga de Jason Bourne quando no anuncio da sequela se soube que Matt Damon e logo a personagem que da nome ao filme não iriam entrar directamente, pensou-se que saga podia por de lado a sua maior fonte de inspiração e de rendimento. E nem o facto da realização estar a cargo de Gilroy o argumentista de todos os filmes anteriores deu descanso aos fãs. E na resposta podemos dizer que este filme acabou por não ser um falhanço mas tambem possivelmente não foi do consenso geral dos anteriores, não so em termos comerciais onde ficou a meio caminho do que a saga ja conseguiu, e tambem em termos criticos onde não conseguiu ombrear com o melhor reconhecimento principalmente do ultimo filme.
O que podemos dizer deste filme e que desde logo achamos que a nao participaçao directa de Bourne e um risco demasiado elevado para um filme com o nome deste, desde logo porque o filme fica demasiado dependente da ligaçao a este e neste particular esta ligaçao e demasiado suave para o filme, o que torna algo defraudada este filme enquanto sequencia. E se e certo que a maioria dos outros elmentos estao presentes, o certo e que a sua presença pouco ou nada se relaciona no desenvolvimento central narrativo do filme, que opta por outras personagens por si so isoladas, e que sofrem apenas pelo que ja veio antes e que a estas nada dizem.
Depois tudo o que o filme ja deu principalmente na sua genese ou seja uma trama complexa que vai sendo filtrada e se tornando num filme simples de acçao de sequencias planeadas e filmadas com longividade por vezes ate morosamente demoradas, para um final tambem ele simples o colateral que neste caso e o os unicos pontos de ligaçao com o anterior acabam por ser dispensados e tornar um filme num so isolado contudo sem o valor que podera ter envolvido numa saga onde alguns filmes ja foram melhores e mais fortes do que este.
Mesmo assim um filme razoavel de acçao simples, sem grandes ingredientes surpreendentes, que reside na formula mais comum, e num protagonista forte, que falta a longevidade no ecra para ganhar o carisma de Bourne pensando nos que com mais filmes seria possivel uma aproximação.
O filme fala-nos de outro participante no programa que sobrevive quando o mesmo e terminado, e acaba por fugir ao extreminio, aqui junta-se a uma medica que estava na genese do aspecto cientifico do projecto tambem ela presseguida na luta pela sobrevivencia.
Em termos de argumento pensamos que nesta saga ja vimos filmes mais ricos, e mais bem escritos principalmente em termos de suspense e funcionamento narrativo, aqui temos um filme mais simples sem grandes dialogos quase sempre demasiado directo perde mesmo na força das personagens e deixa algumas arterias abertar parece-nos por esquecimento.
A realizaçao e a mais simples de todos os filmes Gilroy pese embora ja tenha sido noemado para um oscar e um realizados simples e directo as personagens aqui com mais meios nao muda o estilo o filme ganha em rigor mas perde em estetica o que e sempre importante em blockbusters.
O cast a substituiçao de Damon era uma tarefa muito dificil, nao so na personagem mas acima no actor a escolha de Renner foi inteligente, nao so pela qualidade e carisma do actor mas tambem pelo seu bom momento de forma, a escolha foi a acertada e capaz de minorizar alguns danos pela falta de Damon mesmo assim a saga e deste ultimo e isso nao fica totalmente ultrapassado no filme, ao seu lado a ajuda de Weisz e importante num papel de acçao de uma actriz de qualidade que se encontra algo afastada do seu melhor e o filme tambem nao o exige. Ainda mais afastado dos belos tempos esta Norton num papel basico sem intensidade.

O melhor - Nao ter sido uma catastrofe por muitos anunciados

O pior - Nao fazer esquecer em momento algum a ausencia de Bourne

Avaliação - C+

The Cold Light of the Day

Era de esperar depois do anuncio de Henry Canvil como próximo Super Homem que existisse um numero de filmes produzidos previamente ao aguardado filme no qual faziam uso da sua imagem enquanto herói de acção, desses filmes surgiu um com a participaçao de outros dois herois de acçao concretamente Bruce Willis e Sigoney Weaver, realizado por um arabe que apenas anteriormente tinha tido mençao como realizador de um dos muitos filmes de Van Damme. O filme acabou por ter um resultado visivel em termos europeus muito por ser totalmente realizado em Espanha principalmente em Madrid mas criticamente foi um desastre cujo Cavil vai querer esquecer caso queira que o seu Super Homem seja o sucesso que o franchising bem precisa.
Este Thriller e pequeno em todos as pontas, e pese embora tenha algumas ideias creativas principalmente na introduçao do filme depressa se torna um filme tipico de Van Damme ou mesmo de Norris de um actor contra o mundo, onde o mundo, neste caso os viloes sao tantos e estao em todo o lado, pena e que alguma ponta de misterio que o argumento lance na sua fase inicial acabe mesmo por se tornar apenas residuos ja que o filme apenas se preocupa em continuar na sua formula acelarada, em sequencias de acçao sem coerencia mas com adrenalina, que o coloca facilmente no estilo de filme cinzento sem maturidade que muitas vezes ocorre nos seus proprios filmes.
Para alem deste aspecto achamos que o filme tem outro grande problema a contextualizaçao cultural de um Madrid desenvolvido que mais parece no filme e na forma como o filme o tras um cenaria quase sul americano de sub desenvolvimento puro, que de alguma forma acaba por se tornar quase insultuoso para qualquer europeu, a falta de conhecimento e alguma rotina do realizador neste trabalho faz com que o filme nunca se sinta bem na pele que quer usar, o que o torna quase sempre mal executado
O filme fala de um empresario que na visita que faz a sua familia a espanha, observa que esta acaba toda por desaparecer e o seu pai morto, assim começa uma luta por uma pasta que nunca sabemos o que contem, e que de alguma forma o leva a procura da mesma e ser presseguido quase pelo mundo inteiro, numa luta total pela sobrevivencia onde apenas comparece uma sua irma.
O argumento do filme e extremamente pobre em todos os sentidos na montagem da trama, na forma com que as personagens sao desprovidas de qualquer sentido, na forma com que nao aproveita a restia de emoçao que o filme contem e acima de tudo nos atalhos que o filme faz em si propria.
A realizaçao embora tenho alguns bons promenores de filmagem principalmente nos balanços que a propria camara faz em movimentos principalmente utilizando os veiculos do filme, isto e apenas residual em tudo o resto ja que a contextualizaçao e mesmo a realizaçao no seu todo no filme fica muito aquem do desejado.
Por fim o cast sabemos que tudo depende da direcçao de actores e mesmo do filme como o seu todo mas pela amostra Cavill tera de ganhar em muitos pontos para começar a ter o carisma necessario a filme com a dimensao se super homem aqui parece silencioso quase sempre contrariado exagerado em algumas sequencias e a seu lado um Willis e Weaver claramente em desacelaraçao de carreira muito aquem do que ja vimos principalmente na segunda.

O melhor - Os pormenores de realizaçao nas sequencias de acçao

O pior - Que estes sejam inuteis num cenario tao negro

Avaliação - D

Monday, August 20, 2012

Brave

Pois bem, sempre que a Pixar efectua o lançamento de um novo filme estamos preparados e vem à recordação os emblematicos Toy Story, Finding Nemo ou Wall E, que junto ao filme trazem um fulgor comercial vinculado pela Disney e que nos conduz a que aquelas personagens de repense sejam os parentes mais novos de um agregado familiar com crianças. Desta vez não existiu personagens animais nem extra terrestres mas sim o regresso ao mundo encantado das princesas onde apenas a fisionomia diverge, com Merdia a princesa de cabelo ruivo. Os resultados pese embora sempre com muito fulgor estiveram longe do que Pixar ja conseguiu não so em termos criticos onde pese embora a recepçao positiva ficou longe da loucura e generalidade aclamaçao de outros filmes da produtora e mesmo comercialmente e pese embora os bons resultados não foi uma explosao como outros ja tinham sido.
Brave e de todos os filmes da Disney em conjugaçao com a Pixar talves o mais simples o mais linear e tradicional junto daquilo que a Disney fez durante dois anos com o 2D, por isso talvez o filme saiba a pouco ou seja pensamos sempre que o filme deveria ter mais ingredientes mais completo sempre mais proximo do que habitualmente aquela produtora no oferecia que era a criaçao de universos paralelos interessantissimos onde os pormenores vincavam mas tambem onde a historia e moratoria da mesma prevaleciam mesmo no mais mediatico desenvolvimento produtivo.
Brave tem a formula directiva que talvez devesse ter mas a historia nunca parece ter o ritmo ou a intensidade necessaria para um filme com tantos olhos em cima ou pelo qual tantas crianças aguardavam e isto acima de tudo porque o filme não e completo nao perde tempo em construir as bases para uma narrativa de acçao que o proprio filme quer ter em si, por isso quando acorda para este ponto apenas lhe salva a riqueza moral que e sempre presente nos filmes da produtora e que mais uma vez e o contexto ideal e a força mais vincada do mesmo.
Ou seja estamos pese embora um produto com algumas virtudes qualitativas na ideia e na propria concretizaçao da mesma perante um filme que pode ser considerado um objecto menor da pixar, com uma narrativa demasiado simples e linear para o que estamos habituados quase sempre sem o fulgor ou intensidade narrativa de outros tempos, que infelizmente o torna mais um entre muitos filmes de princesas e feitiços.
O filme fala de um jovem rebelde, princesa que tem uma predileçao por actos masculinos, ate a altura em que tem que escolher o princepe com quem se casara nesse momento pede um feitiço para a sua mae que se transforma num urso nesse momento tem que descobrir a forma deste mesmo feitiço desaparecer o que nao vai ser nem parecer facil.
O argumento parece-nos o ponto mais pobre do filme, a construçao contextual ou mesmo a narrativa demasiado linear parece-nos so salvo em determinado ponto pela riqueza moral implicita ao proprio filme e que o catapulta para alguma satisfaçao moderada, mesmo assim longe do que ja vimos.
A realizaçao e produçao e como a pixar nos sempre habituou e de primeira linha, com o maximo de evoluçao principamente pela fotografia que o filme tem pela escolha de planos tudo acaba por ser esteticamente pensado para um filme particular pena e que em termos narrativos o filme nao acompanha esta riqueza.
O cast de vozes, todas originarias do reino unido e com os respetivos sotaques funciona bem, dentro do que o filme necessita contudo longe da riqueza de vozes como toy story em que estas eram uma mais valia, neste caso, cumprem bem

O melhor  - A riqueza moral do filme.

O pior - A falta de intensidade e complexidade narrativa.

Avaliação - C+

Sunday, August 19, 2012

The Cabin in Woods

Se existe filme que demorou demasiado tempo a ser lançado depois de antevisoes e antevisoes sobre a sua estreia foi este particular filme de terror escrito por Whedon que aproveitou o sucesso dos seus vingadores para finalmente e com a sua marca lançar este peculiar filme de terror que foi efectuado com poucos meios mas com o tempo se tornou um objecto bem diferente, desde logo pela boa recepçao critica maioritariamente positiva para um filme que prima pela originalidade e mesmo com muita dificuldade em se impor comercialmente pela falta de ingredientes apelativos neste particular a boa recepçao critica acabou por contornal alguma infelicidade neste particular.
Cabin in the Woods, e a primeira vista um filme te terror vulgar ou seja um filme onde um grupo de jovens acaba por se colocar ao dispor de um grupo de mortos vivos prontos a desfaze-los, contudo o filme tem uma realidade paralela do genero de um reality show que controla uma empresa que controla a casa onde estes estão com uma finalidade que so ao final do filme temos contacto mas este paralelismo acaba por dar toda a força e originalidade ao filme, não so em termos de alguns conceitos de realizaçao interessantissimos mas acima de tudo nas sequencias humor que balançam na agressividade e excesso de sangue de um filme que para alem do terror tem uma satira interessante.
Esta originalidade acaba por demarcar este particular filme de todos os outros de terror demonstrando um cunho de autor interessante na forma como a abordagem e efectuada, isso acaba por dar ao filme um peso intlectual interessante na forma como o filme acaba por se fazer crescer perante si, contudo ao mesmo tempo tem alguns pontos mais interessantes e mais proximos naquilo que estamos habituados no cinema tradicional de terror.
Ou seja um objecto interessante que mais do que um filme de grandiosidade qualidade e um filme que surpreenda e num terreno onde cada vez mais e dificil conseguir este feito ha que valorizar que consegue, num filme unico e particular que vale a pena ver.
A historia fala de cinco jovens que se dirigem para uma casa na floresta que apos entrarem percebe-se que e controlada e esta cheia de perigos que vai conduzir a maior parte destes para um destino fatal e transformar o filme numa luta pela sobrevivencia de cada um.
O argumento ganha nao so pelo conceito central imponente e ao mesmo tempo orginal mas tambem em alguns dialogos principalmente na antecamara da acçao e no argumento que reside a mais valia do filme, quer o leva para patamares que de outra forma seriam dificeis de alcançar.
A realizaçao tem bons momentos num estilo serie B funcional o filme acaba por conseguir jogar com o excesso de sangue sem ser violento com a utilizaçao de algum humor que acaba por amenizar a dureza da maior parte de sequencias, ou seja um bom registo, sem ser uma obra de arte.
Em termos de cast pouco ou nada e requerido aos mais novos, com destaque para a apariçao de Hemsworth mais velho, num filme antes do sucesso de Thor, contudo e nos mais velhor que tem o filme mais valor desde logo pela forma ironica de Jenkins e a apariçao algo mitica de Weaver.

O melhor - Tudo que e paralelo ao terror

O pior - Alguma ausencia de respostas coerentes no fim

Avaliação - B

Saturday, August 18, 2012

Amazing Spider Man

Se existe um reboot de um super heroi que ´dificil perceber no tempo pode ser o lançamento desta nova abordagem a Spider Man, principalmente porque a ultima saga, e primeira realmente a apostar na historia no cinema tem menos de dez anos foi um sucesso em todos os seus filmes. Contudo por algum motivo os produtores quiseram fazer uma reenvençao do heroi, dando-lhe um novo vilao uma nova familia e um novo actor. Os resultados distintos se criticamente o filme conseguiu a avaliação positiva que já o seu antecessor tinha conseguido, em termos comerciais e pese embora os bons resultados que um filme do genero consegue sempre, ficou algo distante principalmente em termos domesticos do primeiro filme de Sam Raimi.
Depois de ver o fillme a primeira pergunta que se faz é, porque razão chamam a este filme um reboot se o mesmo é demasiado semelhante na formula e na abordagem do seu antecessor, se e certo que Batman deu origem ao sucesso das novas formulas sobre super herois e importante ressalvar que para o sucesso dos filmes e necessario que estes tragam ingredientes novos o que este filme acaba por não ter, quase em pretexto nenhum, com apenas algumas alteraçoes mais rebeldes na personagem, se bem que perde a capacidade de dialogo sentimental que nos parece uma mais valia. Ou seja o filme acaba por perder em demasia por se colar demasiado ao sucesso do filme anterior por algum receio de arriscar, a sensação de saber tudo o que vai acontecer a seguir cria com que o filme seja monotono, e mesmo a forma com que a personagem e criada principalmente quando despe a mascara parece-nos limitada pouco trabalhada.
Como positivo desde logo temos algumas sequencias muito bem gravadas em termos de efeitos especiais principalmente quando nos coloca por tras da mascara e uma abordagem interessante, contudo o reste assenta numa tentativa de ir de encontro ao tradicional com medo de arriscar o que nunca aconteceu em Batman que nos parece inspiraçao neste reboot, que altera por completo a tradiçao narrativa do mesmo.
Ou seja estamos perante um spider man colado aos seus anteriores onde mudam os interpretes mas narrativamente segue os mesmos preceitos, e a mesma base na congruencia de uma acçao com aspectos comicos onde este filme acaba por algum non sense dos segmentos por ser mais conseguido quase e exclusivamente neste vector.
O filme fala da criaçao do heroi, da ligaçao com os seus tios, como responde a picadela de uma aranha que lhe da poderes acima da média e o leva a tornar-se num heroi da cidade tendo em vista proteger as pessoas mais indefesas.
Como argumento parece nos que as personagens sao bastante mais limitadas do que no primeiro filme da saga ou seja parece-nos que o filme perde demasiado tempo em pontos paralelos da narrativa e em efeitos isolados do que propriamente apostar naquilo que poderia dar mais resultado, ou seja criaçao de uma personagem central forte, mas acima de tudo num vilao de primeira linha o que tambem nao acontece, nao termos um argumento rico.
A realizaçao tambem fica muito aquem do que Sam Raimi faz, eu ate considero Webb um realizador de primeiro nivel principalmente na forma com que aborda os seus filmes, contudo neste filme pese embora boas opçoes na abordagem parece ter dificuldades em trabalhar com efeitos que nem sempre parecem de acordo com a evolução actual das coisas.
Por fim o cast Garfield tem caracteristicas diferentes de Mguire e provavelmente tem mais qualidade interpretativa mas o certo e que neste filme, nao o demonstra estando sempre calado, ligado a um ou dois tiques interpretativos que usa exaustivamente ao longo de todo o filme, pode brilhar num aspecto mais fisico mas interpretativamente não esta a um nivel exigido. melhor Stone a actriz tem dominado hollywood pelo seu estilo descontraido que vem trazer ao filme, por vezes em exagero, mas a quimica entre o duo de protagonistas acaba por ser o segredo de algum sucesso do filme, Por fim Ifans não tem um papel conseguido num vilao frouxo que tb nao leva o filme para mais longe.

O melhor - Alguns momentos de humor numa abordagem original

O pior - Ser uma copia demasiado semelhante ao filme de Raimi

Avaliação - C

Wednesday, August 15, 2012

Think Like a Man

Se existe titulo que surpreendeu o box office americano este anjo foi esta particular comedia afro americana sobre a forma como diferentes tipos de homens tentar entrar em convivencia com diferentes tipos de mulheres, desde logo porque ao contrario de muitos outros filmes, tenta entrar na cabeça dos homens, e por outro lado porque o tema da guerra dos sexos e sempre benvindo principalmente quando abordado em termos de comedia ou seja mesmo que nao seja um filme de primeira linha critica o certo e comercialmente se tornou numa das sensaçoes da primavera.
Think Like a Man e um filme inserido no contexto afro americano que nos ultimos anos tantos titulos nos tem trazido a baila com mais ou menos sucesso, este filme acaba por ser um filme mediano em quase todas as suas componentes se por um lado a tentativa de entrar no submundo dos homens nos parece uma opçao interessante e de valorizar, por outro lado ao torna-los demasiado iguais a algumas mulheres tira algum realismo ao filme, e depois o contexto afro americano e demasiado particular para qualquer tipo de generalizaçoes abusivas que nos da um filme suave, quase sempre demasiado objectivo nos seus intuitos faltando.-lhe alguma subtilidade em determinados momentos e vectores.
Por outro lado o filme ao assumir-se como uma comedia deveria ter entregue a si uma forma ou um humor mais declarado ao contrario de se esconder em um ou dois momentos com essa finalidade e depois um sem numero de outras opçoes que apenas conduzem a suavidade do momento e nada mais.
Ou seja um filme de primavera sem a leveza necessaria para marcar uma temporada e tambem sem a intensidade emocional para ficar na historia entrando na mediania que marca todo o filme, onde pouco ou nada fica registado, do que uma especie de telenovela sobre relaçoes e pouco mais.
O filme fala de um grupo de amigos, que acaba por se juntar para discutir relaçoes mesmo estando presente diversos tipos de personalidade, neste filme fala-nos dos desenlaces de cada um com cada mulher especifica, em micro historias.
O argumento fracionado e sempre o mais facil de criar primeiro porque ninguem quer muito conteudo de nenhuma das historias e por outro lado o acaso e a coincidencia e sempre um trunfo a lançar, neste caso estamos perante uma telenovela emocional basica sem grande intensidade mas quase sempre bem vincada nos seus pontos.
A realizaçao e basica e silenciosa sem se fazer notar pode ser uma das valorizaçoes interiores do filme, sem grande relance, ou seja daqueles filmes que vale por tudo mais do que por este aspecto.
O cast recheado de actores quase anonimos pese embora algo reconhecidos do cinema, acaba por ser no seu todo que ganha a quimica e o valor individual de cada um pese embora sem destaques individuais o colectivo funciona dentro dos seus limites.

O melhor - A suavidade.

O pior - Nao perceptivel de geral tanta receita

Avaliação - C

Saturday, August 11, 2012

Ice Age: Continental Drift

É conhecido a forma como um filme de animação pode ser espremido em termos de sequelas até ao maximo, e para isso tem contribuido muito as formas de produzir e entrada em produçao de animaçao de Dreamwoks e acima de tudo a resposta conseguida da Fox com a saga de idade do gelo. Pese embora a critica tenha vindo a descer de filme para filme, em termos comerciais e principalmente fora dos EUA a saga continua a ser um sucesso sem precedentes, como há muito não se via, e assim parece ser mais uma vez este quarto episodio, ou seja mediano em termos criticos com pouco releve, e comercialmente a ser um floop considerado nos EUA e um filme de grande sucesso no resto do mundo, agora se sera suficiente para uma nova aposta so o tempo o dira.
Ice Age tem uma formula original interessante por um lado tem um estilo proprio ao ir para eras distantes e com animais distantes, mas por outro lado pela formula de humor apresentada que acabou por ser o grande segredo do filme, ou seja, a forma com que a simplicidade do humor e das historias utilizadas e acima de tudo a formula de Scratch acabou por tornar a saga numa formula sempre presente nos mais jovens mas tambem em mais graudos. O problema da saga e que a partir do primeiro filme nada ou muito pouco trouxe de novo, a formula foi repetida sem força suficiente para trazer nos novos filmes dados importantes proximos, sendo apenas a forma que a produtora tem de retomar o valor economico de uma mina bem encontrada mas que nos parece em termos de conteudo poder ser mais potenciado.
Este quarto episodio vem no seguimento pese embora traga-nos novamente um valor historico interessante como principalmente a separaçao e a formaçao dos continentes esses acabam por ser pormenores numa narrativa linear com algumas novas personagens mas que nada interferem na formula central ja utilizada, e um vilão tipico igual a muitos outros, que tambem nao consegue chamar a si a novidade que o filme poderia precisar.
Mesmo assim e uma vez que as historias conhecidas sao muitas vezes as mais dificeis de conservar podemos dizer que este quarto capitulo pese embora nao inove tambem nao danifica a formula conseguida dos filmes logo os seus adeptos ficaram na mesma satiffeitos numa possibilidade de rever as personagens que tanto gostam da forma como estas sempre foram apresentadas.
A historia e a mesma apos uma fenda no gelo, o mamute na companhia de Diego e Sid, acabam por ficar separados do resta da comuniodade e ficar a deriva na agua, aqui vao ter de lutar para regressar a casa, com o combate de uma embaraçao de piratas conduzido por um louco orangotango.
O argumento e colado talvez em demasia aos filmes anteriores, principalmente no ritmo humor utilizado e mesmo nos truques narrativos que estao presentes no filme, isso faz deste filme uma boa continuaçao mas um filme de valor muito discutivel em termos de filme isolado, o que nao e propriamente muito bom, para um filme apostado em amealhar muito dinheiro e ser um dos filmes mais vistos do ano.
Em termos de produçao a saga nao encontra muita diferença nem demonstra seguir o desenvolvimento tecnico que por vezes poderia ser de esperar pelo facto de ja passarem diversos anos desde o primeiro filme, por um lado fica a fidelidade mas alguns pontos ja ficaram desactualizados.
O segredo do cast de vozes e escolher sempre actores pouco conhecidos mas que encaixam nas peronagens como sempre o fizeram as tres principais, aqui pouco de novo as novas introduçoes sao basicas e sem poder suficiente para interferir neste particular.

O melhor - A fidelidade.

O pior - A falta de inovação

Avaliação - C+

That's My Boy

Pois bem faz muito tempo que Adam Sandler surpreendeu a comedia norte americana com um humor incorrecto fazendo diversas referencias a icons desaparecidos dos anos 80, mas que acabava por ter em si uma formula moratoria interessante. Com o passar do tempo nao só os seus filmes ficaram mais obvios e sem graça como o risco foi menor. Contudo como isso acabou por não resultar regressou recentemente a um filme mais exagerado, chegando mesmo ao "nojento" como ja tinha ocorrido no terrivel Bucky Larson e agora consigo como protagonista neste filme que acabou por trazer Sandler para o nivel que a critica esperava ou seja conjugar um autentico desastre critico que já não são passiveis de contar, com uma recepçao bastante mais palida em termos comerciais algo que ate a data nao tinha sido muito comum.
Thats my boy podera mesmo ser aquilo que Sandler demonstra que a sua mente não esta bem, o inicio do filme é quase doentio, exagerado, na tentativa de fazer de cima a baixo um filme extremamente incorrecto, e nisto o filme vai ao limite do que tinha sido observado até hoje. Ou seja um Pfilme com demasiadas demonstraçºoes sexualizadas, exagerado quase sempre sem graça, onde impera um Sandler que cada vez mais busca personagens imbecis sem grande contacto com a normalidade mas que há muito tempo ja se perceber não se tratar do futuro da comedia e muito menos o sucesso que se procura.
O problema do filme é que o humor que utiliza esta embrulhado num risco imenso, e quando se joga com determinados niveis de risco a probabilidade de falhar e imensa principalmente se estivermos a falar de um produtor que se encontra em baixo de forma e longe do sucesso, ou seja estamos num filme que aborda com todos os limites minimos do razoavel todo o tipo de piada sexualidas que podemos imaginar, longe da proeza subtil da ressaca pese embora a comparaçao seja de imediato obvia, com grande força para este ultimo.
Thats myu boy, vem comprovar que Sandler necessita de pensar a sua carreira principalmente na formula que utiliza dar uma nova roupagem ja que nos parece que em termos de comedia nao so esta gasto como muita gente ja considera o seu estilo como non grato o que  e sempre dificil dar a volta, e nao nos parece que sera a formula que este tem aplicado que lhe dara novamente o caminho para o sucesso.
O filme fala-nos da relação ou tentativa de reatar a relação entre um pai que acabou por ser molestado pela sua professora, tendo dificuldade em crescer depois do sucesso que o processo acabou por lhe dar, tentando reatar a relaçao com o seu filho que acabou por encaminhar-se noutro rumo com sucesso.
O argumento e o grande problema do filme desde logo porque ao ser demasiado arriscado e com diversas referencias a relaçoes sexuais e comportamentos semelhantes, e com pouca moratoria acaba por ser um filme que entra num exagero pegado sem qualquer ligaçao com a realidade tornando-se por si so um filme pouco considerado, ou seja um argumento de pouca qualidade.
A realizaçao e utilizada muito bem em termos de humor e na forma como isto e concretizado nos pontos nem sempre muito facil, ou seja nao e pela realizaçao que o filme nao consegue atingir os seus objectivos ja que se coloca toda a forma pronta para o argumento que lhe e apresentado.
Por fim o cast traz-nos um Sandler igual a sempre, ou seja desligado da realidade tentando ser o rebelde que o cinema nao o vem e este facto tem-no conduzido para um limite muito baixo em hollywood perdendo a aurea que chegou ganhar, necessita de um rumo diferente nao so em termos de produçao mas tambem e principalmente em termos de actuaçao. De resto um Samberg muito proximo de Sandler ligado a este no sucesso de Satuday Night Live, mas temos duvidas se a força deste actor conseguira competir com outros actores de humor, com filmes mais conseguidos.

O melhor - O regresso de figuras como Vanilla Ice

O pior - Tudo o resto.

Avaliação  D

Wednesday, August 08, 2012

Magic Mike

Já a algum tempo que Sodenbergh nao fazia um filme tão direcionado para o grande publico, talvez desde Ocean Eleven, contudo talvez mesmo com este filme ele não queria o regresso mas aconteceu, tornando-se num fenomeno interessante de idas ao cinema de grupos de mulheres, e quase um filme non grato para os homens. Os resultados foram muito interessantes não so em termos criticos onde o realizador conseguiu uma projecção que já há muito tempo não conseguia, mas acima de tudo em termos comerciais com resultados surpreendentes em todos os pontos.
Magic Mike é um filme simples dos mais simples de Sodenbergh, que pese embora entre num submundo pouco explorado, e um drama romantico com uma historia linear igual a muitos outros, contudo falta-lhe ritmo intensidade, parecendo mesmo que o objectivo e fornecer o sub mundo de uma forma muitas vezes gratuita e de uma forma simplificada aos olhos do seu protagonista, e da sua personagem central que parece demasiado narrativa e pouco real, tornando o filme mais colorido mas ao mesmo tempo mais ligado ao grande publico do que propriamente para um retrato social que o filme podesse tentar fazer.
Nao e um filme que nos agarre pensamos sempre que poderia ir mais longe, na sala de cinema no meio de gritos histericos de mulheres e de sorrisos embasbacados e dificil perceber mais no filme, que para alem de ser pouco emotivo, e entusiaste chega a ser aborrecido em momentos, parece algo vazio e pouco desenhado, pese embora toda a produçao e organizaçao seja interessante em diversos pontos.
Ou seja Magic Mike funciona muito melhor como fenomeno de massas do que propriamente como filme, e interessante a rotina e o ritual que o filme conseguiu num aspecto que muitas vezes nao foram conseguidas mas que nos parece interessante pena e que o filme seja vazio e quase mesmo so vala por esse ponto.
A historia fala de um empresario de moveis que para financiar o seu sonho acaba por ser um sucesso de strip levando consigo um jovem algo perdido, e que acaba por o conduzir para a beira da irma deste uma mulher distante que o vai atrair para outroa valores.
O argumento do filme falta-lhe intensidade narrativa, emotiva e mesmo no ritmo que as personagens adquirem e demasiado esteriotipada na sua construçao e mesmo no seu desenvolvimento, ou sejo parece nos algo escasso para um filme de um realizador tao conceituado.
A realizaçao de SOdenbergh e sua tem o seu cunho e profundidade e acaba por ser a forma mais forte do filme, e onde a obra de autor esta mais presente, depois parece sempre algoredutor tudo a volta.
Em termos de cast Tatumm mesmo na sua formula propria, nao vai muito alem daquilo que ja nos demonstrou, e Pteiffer tras as insuficiencias conhecidas o unico bom registo e mesmo Maconaguey num registo forte e intenso que pode cheirar a oscar.

O melhor - A realizaçao em alguns momentos.

O pior - O vazio narrativo do filme.

Avaliação - C

Saturday, August 04, 2012

Pirates: Band of Misfits

É conhecida a tradição da animação feita em plasticina pelos britanicos, capazes de pese embora não trazerem a si uma força unica em termos comerciais conhecer em si o reconhecimento critico como poucos filmes americanos de animação ja conseguem chegar, foi assim com Wallace and Gormit e acima de tudo nestes Piratas, que conquistou a critica pese embora as dificuldades comerciais que um filme britanico tem num terreno norte americano.
Piratas e daqueles filmes que para alem da produçao de primeiro nivel que reune nao so a qualidade e inovação creativa de um filme feito em termos plasticina mas acima de tudo na originalidade de um guião arriscado quase sempre com uma graça natural que junta nao so uma boa historia e creativa com o risco que muitas vezes tem deixado de existir nos filmes americanos de animação. O segredo do filme e mesmo essa frescura que o filme trás consigo o trazer personagens historicas ter sentido de humor actualizado faz deste filme um ponto novo em termos de animaçao mesmo longe das maiores produtoras.
Como unico senão a força moral que sempre parece necessario em termos de animaçao, cada vez mais pedxe-se que estes filmes sejam liçoes para os mais pequenos e aqui tirando a ilaçao historica o filme parece nao conseguir ter mais força em quase nenhum preceito, ou seja esta componente acaba por ser uma menos boa prestacçao de um filme que em tudo o resto seja positivo.
OU seja um bom filme que pese embora com algumas dificuldades de imposiçao e de poder comerciail mas uma refrescante historia com creatividade oroginalidade e graça.
A historia fala de um pirata pouco conceituado que quer atingir a liderança na tarefa, mas que por dificuldades naturais acaba por ter no seu passaro o seu sucesso e a luta num terreno cientifico e politico que o vai levar a situaçoes muito proprias e engraçadas.
O argumento vale mais nos pormenores e na forma do que propriamente na sua força central e no seu aparelho narrativo central, mesmo assim bons momentos originalidade, creatividade dialogos que fazem uso do humor de forma inteligente ou seja um filme prodigo em termos de alguns valores do argumento.
Da forma como a realizaçao e produçao e feita temos um filme com uma produçao proxima de Wallace e Gromit que pese embora a evolução tecnica continua a surpreender e ser esteticamente interessante pese embora nao deslumbre como outros filmes, mesmo assim neste terreno ao nivel dos melhores.
POr fim em termos de cast apenas estamos a falar de actores britanicos ou seja nao é brilhante mas cumpre para um filme fiel as suas origens.

O melhor - A creatividade do humor.

O pior - A falta de uma moratoria assumida.

Avaliação - B-

Friday, August 03, 2012

Dark Knight Rises

Pois bem finalmente chegou aos ecras o filme mais esperado do ano, depois do magnifico reboot que Nolan fez a Batman, que traduziu numa mistura de sucesso critico e comercial a saga tornou-se no maior objecto de culto cinematografico dos ultimos anos, dai que a expectativa relativamente a este filme tenha atingido os limites do razoavel. COntudo e para sorte do cinema este terceiro capitulo e anunciado ultimo acabou por nao desiludir reunindo novamente um sucesso comercial impressionante mesmo que travado pelos tragicos acontecimentos em Aurora na sua antestreia ao qual juntou uma aceitaçao e boas avaliaçoes generalizadas.
Deste filme podemos dizer simplesmente que é a conclusao perfeita e madura para a triologia mais emblematica dos ultimos anos e como um marco para a frente. Dizer isto centra-se no aspecto de tornar uma historia de um dos super herois mais miticos da historia como uma historia actual que poderia passar nos nossos dias, e esse paralelo e actualidade dos temas e da roupagem que dá a saga com o talento unico e natural dos irmaos Nolan escrever filmes deram-nos tres obras singulares mas que como todo tornam-se facilmente no melhor filme de acçao dos ultimos tempos um epico sem precedentes que junta em si diversos valores unicos desde logo a forma como o filme nos da um heroi nem sempre certo nem sempre forte e acima de tudo apenas um homem rico. Depois a forma dos viloes um filme que soube tirar o melhor proveito dos adversarios do heroi que fortaleceu o filme mas acima de tudo conseguiu com que o filme acabasse por voltar aos seus fundamentos com a qualidade natural. E por fim a capacidade de surpreender mesmo ao terceiro filme e com os truques que Nolan faz o ultimo filme conseguiu surpreender pela positiva e acima de tudo na forma com que consegue preencher todas as necessidades dos fas do heroi e criar muitos outros.
Ou seja um dos grandes filmes de actualidade o complemento ideal ao que vimos nos anteriores, podera nao ter a intensidade na grande parte da narrativa do segundo filme, e não tem, o vilão é mais basico mas ao mesmo tempo mais enigmático. Falta-lhe Joker de longo a parte isolada mais sedutora do filme, mas tras consigo outros ingredientes principalmente em determinados pontos ser mais ligeiro, arriscar mais em frases de fundo e isso dão o complemento necessario ao filme, que tem como segredo a boa conclusao de um filme sempre dificil de concluir.
A historia passa-se sete anos depois do segundo filme, quando apos a saida do crime começa a existir uma ameaça disfarçada que obriga Wayne a regressar ao seu batman, contudo o objectivo dos viloes vai muito alem disto.
O argumento e a peça do puzzle perfeita para completar os dois filmes anteriores, a creatividade e capacidade de Joker nao existe neste filme, mas ao mesmo tempo surge menos dialogos e mais complemento do proprio filme que consegue consagrar melhor algumas personagens e acima de tudo conclui bem o que mais dificil foi de concluir.
A realizaçao e fulgurante , escreve como poucos mas realiza como nenhum sem grandes vicios sem grande preocupaçao em ser unico mas funciona perfeitamente num filme grandioso forte nao precisando de uma riqueza estetica ou os 3d para ser um grandioso filme.
Em termos de cast este filme tem novamente em Bale o seu principal protagonita algo que perdeu no filme anterior logicamente e regressa com o melhor Wayne em todas as vertentes e um actor completo e este filme precisa perfeitamente disso, e acaba por embalar tudo o resto para personagens que ficaram associados a cada um dos seus interpretes.

O melhor - A conclusao de um filme para a eternidade.

O pior - O vilao estar longe de Joker.

Avaliação - A