Friday, November 30, 2012

Beasts os Southern Wild

Desde que surgiram as primeiras listas de possiveis candidatos aos oscares que no terreno dos filmes mais pequenos e independentes surge este pequeno filme, principalmente na categoria de melhor actriz onde a pequenina Wallis parece ter convencido pequenos e maiores em termos de critica, comercialmente este filme teve pouca visibilidade fruto da sua pouca visibilidade e pouca capacidade comercial.
Existe um quase culto de que os filmes mais exprimentalistas e aclamados de Sundance tem de ser valores seguros quase como se lei se tratasse, devendo ser venerados por todos que se consideram amantes do cinema, e este pequeno filme e quase um incon desse tipo de cinefilo. Pois a minha opinião neste filme, e mesmo ja tendo aperciado muitos filmes que surgiram naquele festival, neste caso a minha opinião e negativo e incompreensão total por tanto ruido em torno deste filme. Se por um lado estamos perante um filme cru, que impressiona pela dureza e pelo estilo de vida de besta dos seus personagens integrados em tão pouco, o certo é que narrativamente o filme é um vazio desligado sem qualquer linha ou creatividade na forma com que a historia por um lado existe mas ainda pior na forma como que é transmitida. Ou seja é daqueles filmes que é tão neutra a sua historia de base que o espectador perde-se ao estar atento a envolvencia esquecendo o filme em si.
Alias cada vez mais é a ideia que os filmes em monologos são por si so uma mais valia, mas neste caso como na maioria de outros tornam-se filmes penosos, filmes muitas vezes perdidos na divagação sem ideias que vem na reflexao de personagem um metodo facil de transmitir ideias dificeis,
Ou seja estamos perante um estilo de cinema que se perde em si, temos muitos casos de filmes que relatam cruamente realidades ou estilos que são filmes completos e narrativamente interessantes como por exemplo cidades de deus, contudo ultimamente temos vindo a assistir a preferencia por dissertações vagas sobre algo que temos dificuldade em saber, e que fazem as delicias de quem gosta de ver cinemas pelos ouvidos dos outros.
O fillme fala de um comunidade propria que vive na miseria mas presa a alegria da colaboração e pela defesa do instinto mais sobrevivente do ser humano, no meio disto tudo temos uma pequena que assiste a degradação fisica do seu pai, e do espaço onde vive necessitando de procurar novos desafios para sobreviver.
O argumento acaba por ser o ponto mais debil do filme, sem uma historia concertada, sem nenhum ingrediente que pegue no espectador e o paralise frente ao filme, parece sempre um filme com demasiada filosofia e pouca arte, sendo o argumento nas suas componentes basicas a maior certeza deste facto.
A realizaçao e interessante a criaçao de um espaço sombrio sem qualquer tipo de beleza, da ao filme a estetica que o filme precisa e que o podia impulsionar para outro plano, contudo a componente mais importante do filme, ou seja a historia não o consegue seguir.
Em termos de cast Wallis domina, alias o filme e sobre si, e com um papel nem sempre facil dai que convecça e chame a atençao contudo pensamos que o grande valor da interpretação advem da idade e não da sua dificuldade o resto do cast de desconhecidos está satisfatorio para este mesmo plano.

O melhor - A contextualização do espaço numa degradação social nunca visto.

O pior - O argumento filosofico

Avaliação - C-

Wednesday, November 28, 2012

The Odd Life of Timmoty Green


Para o inicio de Outono a Disney trouxe-nos um pequeno filme familiar sobre a ambição de ser pais, e acima de tudo com uma metáfora próxima da queda da folha. Assumimos que esta historia poderia ter com indicações uma mistura de ternura e algum non sense, mas a aposta foi grande já que sabemos não ser comum o estúdio conhecido pelos desenhos animados apostar em filmes de imagem real. Contudo os resultados estiveram longe dos pergaminhos da produtora, principalmente comercialmente onde os resultados medíocres desiludiram e mesmo criticamente as coisas não foram alem de uma indiferença de um filme que caiu rapidamente no esquecimento não conseguindo marcar posição no seu ano cinematográfico.
Este filme podemos dizer que tem um aspecto central que funciona a ternura da personagem central parece-nos a preocupação para não dizer a obsessão de todo o projecto reunindo nele tudo o que o filme quer transmitir de um ponto de vista mistico, mas aqui o filme funciona não só pela suave interpretação do protagonista mas também em termos de todos os pontos de ligação que são fornecidos à sua personagem.
Pese embora este ponto resulte, a tentativa de efectuar um pseudo big fish infantil no filme, peca por cair no exagero desmedido em termos de ficção o que faz com que o filme seja demasiado desligado da realização e exija um poder de imaginação acima da media o que muitas vezes mesmos os mais pequenos, também eles um publico direcionado do filme, podem não achar tão concreto principalmente por ser um filme com imagem real.
Outro problema do filme e que não tem elementos cómicos ou seja quase sempre o filme opta por um teor melodramático o que torna o filme em determinados pontos pesado, mesmo em alguns conflitos mais secundários do filme, parece sempre um filme com uma carga emocional escondida que não permite o filme de ser alegre e com ritmo o que poderia conduzir para um estilo diferente e mais valorizado pelos espectadores.
O filme fala de um casal que não consegue ter filhos e que idealiza aquilo que queriam ter, no dia seguinte surge em casa um rapaz cuja origem desconhecem capaz de propiciar todos os desejos que foram efectuados, em características bem próprias e únicas do menor, entre elas ter folhas nas pernas.
O argumento sobre forma de fabula parece-nos a nos funcionar muito mais como historia abstracta onde podemos contextualizar o mundo onde o filme se insere do que propriamente como guião de cinema, principalmente porque as personagens e os diálogos trazidos para um mundo real dão sempre a sensação de algum ridículo e exigem muito poder de abstração.
A realização parece-nos que criar um ambiente ou uma cidade estitcamente mais diferente e longe da realidade poderia dar o teor de conto infantil mais marcante, com esta opção o filme perde algum valor estético que poderia ter, mas acima de tudo não funciona como alicerce de arranque a um outro registo com a mesma historia que poderia ter um resultado mais valorizado.
Por fim o cast se no plano infantil o protagonista nos da ao filme tudo aquilo que necessita, principalmente em termos fisionómicos e de suavidade emocional, do lado dos adultos actores diferentes com capacidade de encaixe neste registo, se Garner consegue transmitir no olhar uma ternura emocional interessante que ajuda o filme a tornar-se emocionalmente mais forte, Ederton parece-nos mais talhado para filmes mais adultos onde o seu registo não seja o seu lado mais paterno, já que neste filme parece sempre desligado de todo o restante.

O melhor – uma fabula dos nossos dias.

O pior – Talvez não devesse ser na nossa realidade.

Avaliação - C

Hope Springs


Poucos poderiam um dia pensar que pudesse existir uma comedia romântica sobre a temática da sexualidade quase na terceira idosa, contudo este ano surgiu aqui precisamente o contrario um filme sobre única e exclusivamente essa temática e acima de tudo com dois dos actores mais conceituados da historia recente do cinema como par, ou não fosse Lee Jones e a tri oscarizada Streep. Pese embora o elenco e originalidade da historia os resultados comerciais estiveram longe de outros títulos com o mesmo género mas com uma população mais nova, e mesmo criticamente esteve algo longe daquilo que já observamos em cada um dos actores na sua carreira.
O que podemos começar por dizer deste filme é que o mesmo é bem intencionado, ou seja, pegar num assunto próprio original e bem real e tentar fazer um filme suave, bem disposto que trata com ligeireza um problema concreto de muitas relações. E se o objectivo é este o filme acaba por perder por não conseguir concretizar-se de uma forma concreta por um lado porque em termos de comedia ao não querer ser exagerado e polemico acaba por ser suave demais, com um humor lento, que não consegue funcionar principalmente nos espectadores mais jovens. Depois com a sua ligeireza não consegue ter a dimensão e o alcance que o tema num aspecto mais dramático poderia ter.
Outro aspecto do filme é a sua baixa sensualidade, o que nos parece ser um defeito mais do que a idade dos protagonistas na forma como os torna cinzentos dentro de si próprio, antes da idade as personagens são desinteressantes e isso não os permite funcionar nem em termos de critica mesmo de algum sexy appeal que o filme necessitava principalmente no seu fim.
Ou seja estamos perante uma comedia ligeira, sobre um tema imponente mas que e concretizado com demasiadas precauções ou riscos tornando-o num filme frouxo quase sempre desinteressante e monótono que se desenrola a passo de caracol.
A historia fala de um casal a entrar na terceira idade que não consegue manter qualquer manifestação de contacto físico típico de uma relação de amor, neste momento o elemento feminino tenta conseguir ajuda especializada que leve ao relançar de um casamento.
O argumento tem toda a sua força na temática real e actual, mas acaba por perder toda a força da forma pouco corajosa com que a linhagem narrativa e criada de uma forma cinzenta sem ritmo sem emoção e sensualidade, muito perdida pela forma como as personagens são criadas de base.
A realização e a típica em filmes de comedia romântica, colorisa, com luz mas pouco ambiciosa em termos artísticos não arrisca, mas também não nos parece que o facto de ser simples contamina em algum ponto o porque do filme.
Por fim o cast juntar Lee Jones e Streep e dar todo o peso e qualidade que o filme podia precisar mas desperdiça completamente o talento de ambos com particular destaque o de Streep quase sempre em piloto automático já Lee Jones ligeiramente mais convincente e trabalhado, funciona melhor principalmente na sua rigidez, Já Carrel completamente desnecessário.

O melhor – Um tema pouco cinematográfico mas bem actual

O pior – A falta de graça natural do filme

Avaliação – C-

Sunday, November 25, 2012

Trouble with a Curve

Sempre que Clint Eastwood realiza mas acima de tudo actua num filme muita é a expectativa em seu torno referindo-se como possivelmente ao ultimo trabalho do actor/realizador. Este ano e de uma forma surpreendente e sem estar ao leme surgiu neste particular filme sobre baseball e sobre a terceira idade, o que causou logo ruidos. Os resultados contudo estiveram longe o ser os esperados desde logo criticamente onde ficou longe da unanimidade que é comum quando ele propria se coloca ao leme, tambem comercialmente nem mesmo a presença de Timberlake chamou a atenção de um filme que para os seus objectivos acabou por conseguir resultados modestos.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que o que Eastwood tenta ao maximo efectivar nos seus filmes ou seja densidade e complexidade narrativa neste filme não existe, estamos perante uma historia simpatica e simples, de puro entertenimento sem grandes objectivos morais, contudo acaba por funcionar como uma fabula moderna bem disposta com um ritmo interessante com um sentido de humor apurado principalmente em dialogos bem escritos que faz o espectador sair bem disposto mesmo que saiba que as recordações do filme não são daquelas que se gravam definitivamente na memoria.
Ou seja podemos dizer que o que prejudica o filme são as expectativas criadas pela presença de Eastwood normalmente mais relacionado com dramas intensos ou com filmes criticamente fortes, aqui estamos claramente com um tipico filme de desporto para o grande publico, com ambições bem medidas e sem grandes euforias o que seria dificil face a presença de tao ilustre figura.
Como lado negativo estamos perante um filme que encaixa em quase todos os esteriotipos dos tipicos filmes de desporto e mesmo um humor mais forte o consegue libertar de uma proximidade pouco original com outros filmes que foram sendo criados ao longo do ano, sobre os diferentes desportos e facanhas e nesse particular podemos acusar o filme de alguma falta de intensidade e originalidade no seu todo.
Õ filme fala de um olheiro de basebol em fim de carreira que começa a acarretar alguns problemas de saude tipicos da sua idade, ai o seu desempenho profissional começa a ser colocado em causa, e tem como tarefa observar uma possivel primeira escolha do draft, aqui e com a ajuda de uma filha com quem tem uma relaçao conturbada numa pequena cidade começa a descobrir o seu estado e o seu futuro.
O argumento e importante na forma como escreve os dialogos e como o humor suave funciona como entertenimento no filme, contudo na exclusividade narrativa o filme atalha diversas vezes sem ser sempre pelo caminho mais correcto parecendo querer tornar demasiado simples aspectos que deveriam ser mais complicados.
Em termos de realização estamos perante um filme simples, sem grande preocupações esteticas ou mesmo de enquadramento é um filme de pouca ambiçao neste particular que apenas pertende dar das personagens o que elas são, não embeleza o filme esta escolha mas tambem nao o prejudica.
Por fim o cast de excelencia se por um lado Eastwood esta solto talvez como quase nunca esteve num registo mais comico que ate funciona em contraste com a rigidez da imagem e culto, mas o papel e simples mais interessante por tudo que tras consigo do que pela interpretação em si. Adams tem um papel suave longe dos melhores papeis mas que lhe da uma imagem simpatica bem como Timberlake mais ligado do que nunca nas referencias as comedias romanticas.

O melhor - O humor suave e bem disposto do filme.

O pior - Alguns atalhos narrativos proprios de um filme sem grandes ambiçoes

Avaliação - B-

Saturday, November 24, 2012

End of Watch

É conhecida o vicio de David Ayer tem em filmes sobre policias, bom ou maus, mas acima de tudo sobre o seu trabalho, foi assim quando escreveu Training Day, continuou em Harsh Times, e agora surge novamente com mais um filme em que concilia o papel de argumento e realizador, sempre com duplas a actuar, debruçando-se sobre a relaçao aos pares. Contudo e se no seu primeiro filme como realizador as coisas nem correram muito bem, comercial e criticamente desta vez o sucesso foi conseguido principalmente critico com avaliações bastante positivas que o colocam como entidade em termos de filmes sobre policias principalmente em LA, em termos comerciais o filme ainda teve algumas dificuldades já que o rotulo do filme não nos parece condizente com o conteudo.
De todos os filmes de Ayer este é de longe o mais intenso, e o mais emocional, e poderá assim dizer-se o melhor filme dos três que anteriormente falamos, desde logo porque a dictomia policia bom e mau desaparece para se centrar naquilo que a profissão mais pede, trabalho de equipa e confiança no outro e o filme ao longo das situações oferece-nos diversos exemplos disso, num filme que atinge niveis de quimica com as personagens que poucos conseguiram e que o tornam especial neste aspecto.
Por outro lado a forma com que o filme nos dá as imagens atraves de diferentes camaras de gravação ou seja quase como se de imagens não editadas se tratasse por um lado e uma homenagem a series como cops a influencia natural deste filme mas acima de tudo dá-nos o ritmo e a intensidade de cada sequencia ja que o filme nos trás uma panoplia incrivel de situações policiais.
Por fim dá-nos e traduz bem a outra vertente ou seja a policia para alem da farda e aqui o filme consegue atingir grandes niveis emocionais e principalmente de ligação das personagens. Ou seja estamos perante um filme forte, com ritmo bem interpretado que ao mesmo tempo agrada os amantes da acção mas acima de tudo aqueles que gostam de uma boa historia com todos os ingredientes que tem direito.
O filme fala de uma dupla de policias e da sua interação no trabalho e fora dele, aqui eles começam a lidar com uma serie de crimes cometidos por um gang ou quartel mexicano que os leva a situações nunca experienciadas no seu dia a dia.
O argumento mesmo não sendo um poço de creatividade e criterioso em todas as suas fases e completa-se bem ponto a ponto, desde logo na linhagem entre personagens e na riqueza simples de dialogos que fortalecem o valor emocional do filme. Por outro lado o espaço e forma com que as personagens crescem e uma mais valia de uma historia simples mas muito bem escrita.
Se ayer sempre foi mais ligado ao argumento do que a realização aqui perde mais tempo com este promenor numa escolha arriscada de formato camaras moveis o filme acaba pro ganhar sentido estetico, ganha intensidade realismo e ritmo, um filme interessante de um bom argumentista que ganha a cada filme mais intensidade ainda em termos de realizaçao.
Em termos de cast o filme e liderado de cima a baixo pelos seus protagonistas dois actores de mão cheia Gyllenhall actualmente sabe como poucos liderar um cast com qualidade interpretativa carisma e intensidade, e aqui tem ao seu lado uma vertente mais suave e espontanea de um pena que cada vez nos parece mais ligado a bons papeis, precisa talvez de mais apostas, pois são dois actores de primeira linha, mas que funcionam ainda melhor em conjunto.

O melhor - A forma com que consegue entrar bem no mundo dentro e fora da policia

O pior - A linha narrativa de base ser algo colocada de parte para os pormenores vincarem

Avaliação - B

Friday, November 23, 2012

Diary of Wimpy Kid - Dogs Days

Quando há cerca de três anos e após o sucesso literario do livro com o mesmo titulo surgiu a primeira incursão no cinema, poucos imaginavam que o filme iria conseguir chegar ao terceiro filme, desde logo porque faltavam figuras de proa, depois porque o livro era um misto de adulto mas acima de tudo juvenil. Os resultados do primeiro filme foram brilhantes criticamente do segundo comerciais e deste terceiro filme podemos dizer que nem uma coisa nem outra, já que criticamente foi de longe o filme pior recebido da saga.
Sobre este filme podemos dizer que é de longe o pior filme quando comparado com os outros três mas acima de tudo com o primeiro, nem parece a mesma serie, perdeu o seu conteudo estetico apenas trabalhado em poucos momentos o seu estilo de humor ambiguo mas com personalidade sendo substituido por um humor familiar quase sempre pouco funcional, e mesmo as suas personagens foram cedendo a uma necessidade de aceitaçao de um filme que se tornou comercial ao mesmo tempo que foi se tornando menos aperciado.
Outro problema do filme em exclusivo deste em concreto e que o filme e algo dividido, nos focos de conflito nas historias e personagens paralelas o que faz com que o filme parece diversos episodios em si, onde a resolução das mesmas nunca tem a intensidade ou a força que pensamos que o filme poderia ter.
Por fim o problema que talvez condicione ainda mais em termos comerciais e o facto do seu protagonista ter crescido e a graça natural e a forma natural com que tudo acontecia não tem a mesma força muito tambem por algum ar mais rude de uma personagem que não nasceu para o ser.
Pelo lado positivo algumas piadas soltas, alguma coragem num humor menos familiar que mesmo estando presente em menor numero ainda se deixa ver em sequencias isoladas bem conseguidas.
Neste episodio seguimos Gregg na tentativa de ter ferias de sonho, contudo as suas ferias não são segundo os seus designios mas si o de todos os outros, com situaçoes para todos os gostos e feitios.
O argumento e pese embora seja uma adaptaçao literaria pensamos que a historia cai em demasia nas ideias ja feitas de relacionamento pai filho por um lado, o que torna o filme repetitivo e cansativo relativamente a outras comedias com muito menos indice de valor inicial, no restante muito pouco o filme funciona pouco em termos de humor e a linha narrativa é debil.
A realizaçao pese embora siga o estilo proprio da saga utiliza-o muito menos vezes e com menos arte e mais tarefeiro mas num filme que sempre funcionou não é neste prisma que o filme acaba condicionado.
Por fim em termos de cast os mesmos actores nas mesmas personagens todos funcionam o mesmo registo mesmo Zahn com mais tempo de antena, o problema e que Gordon cresceu e a sua imagem fisica ja não colabora tanto para o funcionamento da personagem e acima de tudo do filme.

O melhor - A sequencia de imitação de Bieber de Roddick.

O pior - Ser demasiado familiar nas sequencias criadas.

Avaliação - C

Wednesday, November 21, 2012

Sinister

Cada vez mais os filmes de terror tentam encontrar um espaço que os conduza a sucessos passado, e se existiu um titulo que principalmente na dinamica paranormal conseguiu impor um estilo foi o primeiro episodio de The Ring. Pois bem ao longo do tempo foram varios os filmes que se tentaram aproximar, mas penso que nunca um tão declaradamente como este sinister. Os resultados contudo estiveram longe, mesmo tendo em conta o intervalo de tempo, por um lado comercialmente o filme pese embora não se possa considerar um floop teve resultados dentro de um intervalo normativo, e depois por outro lado porque criticamente não foi ao lado de algum colocar de parte, pese embora em termos medios ate tenha conseguido positivo o que não e comum em filmes de terror mais declarados.
Sobre o filme podemos dizer desde logo que tem um problema grave, se bem que é mais negro e com um estilo mais terrorifico do que The Ring as colagens são por demais evidentes na narrativa, na forma só conseguindo alterar e na minha opinião para algo melhor na sua conclusão, principalmente em efeitos de genero do que propriamente em efeitos comerciais. Contudo a originalidade é sempre necessaria e deve ser trabalhada e neste caso o filme falha por alguma falta de originalidade.
Contudo devemos valorizar o horror traduzido em situaçoes concretas e documentadas em filme, um segredo do filme que pela sua frieza cria impacto, alias o impacto do filme em termos de segmentos e forte o que e uma mais valia para qualquer filme de terror e este não e excepçao.
Ou seja estamos perante um filme que funciona como terror, se bem que por vezes perde por ser algo previsivel nos pontos que faz o espectador pensar ja que noutros nao consegue agarrar o espectador, contudo que no final e como querendo assistir a um filme de terror até sai satisfeito com a conclusão de um filme que consegue cumprir algumas das premissas que se propoem com sucesso, sendo que outras ficam demasiado na rama.
O flme fala de um escritos que tenta reactivar o seu sucesso na descoberta de um assassinio mudando-se para a casa onde ocorreram os factos enquanto observa o video dos acontecimentos todos eles documentados algo de estranho começa a surgir que o conduz a tentativa de descobrir o que esta por tras dos assassinatos.
O argumento perde pela falta de profundidade alguns atalhos narrativos e por se prender demasiado ao filme The Ring, contudo nos aspectos exclusivos do argumento perde para este filme, principalmente nas personagens e envolvencia das mesmas menos funcionais na historia talvez mais misteriorsos para outros objectivos.
O que se pode dizer e que este realizador que teve o seu maior sucesso do exorcismo de Emely Rose, esta talhado e tem futuro no terror consegue criar panico e medo, mas falta lhe guião, principalmente neste filme, porque na criaçao do ambiente, com particular destaque nos filmes dentro do filme, funciona bem.
Os filmes de terror nunca exigem muito dos actores optando normalmente por actores de segunda linha ou em inicio de carreira aqui Hawke funciona como a figura mais sonante de um actor que ja teve melhores dias, e que este filme da-lhe o seu estado da carreira ou seja sem grande fulgor.

O melhor - O filme dentro do filme.

O pior - Já vimos este filme.

Avaliação - C+

Monday, November 19, 2012

The Words

É conhecido que o sucesso de Bradley Cooper por si só tornam os seus filmes um acontecimento, e a provar isso observa-se que este The Words um filme pensado e escrito para uma plateia menor consiga uma expansão wide, mesmo que no seu elenco não tenhamos actores de primeira linha comercial e alguns mais relacionados com cinema de carreira. Talvez por isso e depois de alguma indiferença critica o filme tenha sido conduzido para resultados muito modestos comercialmente, talvez demonstrando que a grande distribuição do filme não tenha sido bem pensada.
Podemos dizer que The Words é um filme sobre uma historia simples dentro de uma historia complexa, e por esse facto não é um filme intuitivo, por um lado por tentar jogar algumas vezes com o escondido e por outro lado pela falta de ritmo alucinante, ou seja, para um filme de pouco mais de hora e meia, a acção desenrola-se a um ritmo devagar, que apenas consegue ganhar impulso nas partes mais proximas do fim, ja que o inicio é todo ele a um ritmo parado que faz o espectador adormecer.
Outro dos pontos menos positivos do filme e pensarmos que um segmento o protagonizado por Quaid e Wilde e totalmente insignificante para o filme, pode dar uma maior rebeldia ao filme, um truque narrativo, pelo menos esse e o objectivo, mas perde algum do estado puro e elementar do restante filme o que o faz perder sentido de todo, e demasiado diferente entre si, o que em alguns filmes funciona bem de forma original mas neste casa parece obvio que soa a estranho.
Como positivo a historia dentro da historia, simples com muita ternura e romantica, pese embora em alguns pontos demasiado recheada de cliches a sua forma simples e como homenageia a literatura e o mundo da escrita tem em si uma vertente poética, já a historia central entre Irons e Cooper aparece com uma dinamica moral interessante que se questiona e é transmitida quase em desespero, o que nos parece forte na labilidade emocional que traduz, pena é que se perca em narrações algum tempo.
O filme fala de um escritor que após descobrir uns rascunhos e perceber a qualidade literaria dos mesmos publica-os com o seu nome, contudo nessa mesma altura aparece o autor original e o sentido de falsidade começa a influenciar o dia a dia do jovem escritor
O argumento tem apontamentos interessantes o criar uma historia onde são as palavras escritas e faladas aquelas que mais protagonismo tem ultrapassando em larga escala aquilo que as personagens podem dar, ou mesmo os seus dialogos, e um filme simples que quer ser completo narrativamente e muitas vezes gosta-se do risco mas preferia-se mais simplicidade
A realizaçao e simples com imagens algo silenciosas, o filme tem momentos de boa realizaçao principalmente na historia mais longinqua temporalmente nos nossos dias e mais normal, mais novelesca, sem preocupaçao estetica.
O cast e liderado por um Cooper mais talhado para a comedia com dificuldades no terreno dramatico que aqui fica patente, o mesmo de Barnes que com um papel mais focalizado depois das apariçoes em Narnia, nos parece com demasiados tiques para uma personagem que se queria simples. Com simplicidade positiva aparece-nos Sandana e mesmo Irons num papel que noutro filme e tendo em conta o actor em causa poderia o encaminhar para mais alguma coisa.

O melhor - A literatura dentro do filme.

O pior - O segmente Quaid Wilde.

Avaliação - C

Step Up Revolution


Se existe uma saga que seguiu modas, principalmente no que diz respeito aos movimentos de dança ao longo do tempo, contudo com o tempo os filmes foram perdendo folego, principalmente porque a história tornou-se sempre a mesma apenas alterando o estilo, os resultados foram também decrescendo e se a critica sempre passou um pouco ao lado do filme com avaliações sempre sem grande saliência, comercialmente e após repetir o formato 3d a bilheteira decresceu num filme mais silencioso, que teve menos repercussões criticas e comerciais
O que podemos dizer deste filme começa pelo lado negativo parece-nos abusivo filme apos filme a historia central ser a mesma apenas com formatos diferente, parece um insulto aos seguidores de uma saga que querem mais que esperam mais e que ano apos ano apenas recebem o mesmo filme com uma roupa diferente.
Mas se o lado negativo pesa, do lado positivo temos talvez o filme mais pensado mais creactivo em termos de actualidade e produção dos momentos de dança, cada um deles realça um valor estético e creactivo transversal a diferentes estilos bem realizado que torna esses momentos apetecíveis e aperciaveis momentos estéticos.
Ou seja analisando o filme estamos perante uma boa obra de dança contemporânea bem filmada mas falha como filme, ou seja quando se tenta conciliar aspectos e complicado, podemos dizer que o primeiro filme com o arrojo creactivo deste poderia ser um objecto interessante no panorama cinematográfico, assim já vem um pouco esgotado.
O filme fala de um grupo creativo, onde se realça um empregado de mesa, que chama para si a filha do seu patrão um homem de dinheiro que tem um plano diferente para o bairro do protagonista.
O argumento podemos dizer que na sua base central é já o utilizado em todos os filmes anteriores da saga, com uma roupagem nova, e acima de tudo num contexto artístico diferente e mais completo no que ao argumento diz respeito podemos dizer que o filme é bastante curto.
A realização tem bons momentos principalmente na produção de momentos musicais, bem trabalhado, bem filmado, nos restantes é filmado sem grande valor creativo quase sempre ao ritmo de telenovela, no mesmo filme dois estilos de realização diferente com resultados diferentes.
O cast recheado de desconhecidos coloca a prova os seus protagonistas muito mais como dançarinos do que como actores e na primeira vertente todos saem com nota positiva na segunda parte sem qualquer tipo de avaliação, quer em principais como em secundários não e um filme apetecível para grandes nomes.

O melhor – O estilo de dança.

O pior – A repetição do argumento

Avaliação - C

Silent Hill Revelation


Pois só com um exercício muito grande de memória nos recordámos que há alguns anos atrás surgiu um filme estranho e peculiar apostado em recriar o vídeo jogo Silent Hill cujo o sucesso foi mediano mas que rapidamente pela sua fraca qualidade caiu no esquecimento, dai que muitos consideraram um absurdo uma sequela. Mas o certo é que esta acabou por surgir com resultados ainda bem piores do que o primeiro filme, desde logo criticamente onde conseguiu das piores criticas que há memoria e com mais peso quem sabe uma nomeação para os Razzies, depois também comercialmente quase ninguém perdeu tempo em ir ao cinema ver um filme com tão poucos ingredientes e nem o 3d alterou o seu futuro comercial.
Silent Hill a sequela tem um ponto que parece positivo, ou seja, o seu inicio pese embora poucos tenham percebido o primeiro filme ou sequer se recorde dele o filme perde alguns segundos a explicar o que poderá ter acontecido, não chega para nos recordar do filme todo mas sim de como acabou. Mas a logica acaba ai, depois algo que ninguém percebe ou quer perceber bem, uma mistura de sonhos com realidade num local ainda mais estranho onde as pessoas ou algo semelhante são todas más, e uma personagem estranha parece mesmo a única normalidade no meio de tudo o resto.
Ou seja um objecto exagerado com um terror sem sentido, como toda a historia que demonstra que por vezes um jogo de computador pode estar longe de poder dar um filme, e neste caso ao jogar poucos querem coerência, mas num filme com narrativa isso é essencial. Ou seja um disparate sob a forma de filme de alguém que pensou que conseguia colocar com algum sucesso algo que já anterior tinha sido um disparate cinematográfico.
Mesmo o 3d exagerado demasiado sanguinário nada trás para o filme, a não ser um budget maior que não poderá ser rentabilizado porque todos os ingredientes do filme estão longe de conseguir  trazer algum ponto positivo a tudo o resto.
O filme segue alguns anos após o primeiro na tentativa de colocar de novo a personagem central agora teenager de regresso a silent Hill aqui depois do rapto do pai, a jovem agora com um namorado regressão ao local, ou o que quer que aquilo seja, para tentar salvar o pai, e quem sabe mais alguma coisa.
O argumento como toda a historia para alem de confusa não tem sentido particularmente nenhum não tem linha condutora, não tem sentido, não tem personagem diálogos nem intensidade em qualquer vector em muitos pontos negativos este é de longe o pior.
Na realização o 3d até poderia ser uma boa aposta se o filme apresentasse primor estético mas funciona apenas na tentativa de impressionar a carnificina exagera e sem sentido, não e por este lado que os realizadores ganham o seu lugar ao sol.
EM termos de cast muito pouco, jovens pouco conhecidos e pouco colocados a prova, mas mesmo assim não e aqui que o filme perde, ou se contamina, é pena vermos Sean Bean em filmes de qualidade mais que duvidosa.

O melhor – Provavelmente morrerá de vez.

O pior – Como chegou ao segundo capitulo.

Avaliação – D-