Treze anos depois do
irreverente realizador Terry Zwigoff ter alterado a imagem do pai
natal com o seu polemico Bad Santa surgiu a sua sequela, aproveitando
um pior momento de Billy Bob no cinema e a tentativa de revitalizar o
estilo de uma comedia que tem na rebeldia a sua caracteristica mais
assinalavel. Com novo realizador os resultados ficaram muito longe do
primeiro filme, desde logo em termos criticos com avaliações
bastante negativas, sendo que comercialmente sendo já de is uma
sequela de um filme de minorias os resultados foram tambem ele
escassos.
Eu confesso que gostei
do primeiro filme, mais do que qualquer coisa pela irreverência por
ser um filme totalmente anti-natal e porque ninguem tinha arriscado
fazer um filme que alia-se um humor inteligente com um grau de
incorreção que naquele tempo estava longe de ser comum no cinema.
Contudo os filmes e os tempos mudaram e a rebeldia e o politicamente
incorreto passaram a ser o pão nosso de cada dia nas comedias, dai
que este segundo filme nunca consegue sequer se aproximar do efeito
do primeiro.
Alias do primeiro quase
so sobra algumas personagens e o mau feitio da principal de resto uma
historia de assalto mal construida com um twist final que chega a ser
previsivel, com um humor repetitivo ou seja muitas das graças ou
situações criadas são iguais ao do primeiro filme que denota bem a
falta de ideias do produtor deste filme para dar algo novo a sequela.
Por isso parece-me que
mais que nunca este é um filme muito longe dos objetivos, que podera
a espaços muito longos agradar aos que gostaram do primeiro filme,
embora na essencia não so não traga nada de novo como não
potencializa o que de melhor tem o filme limitando-se a ser
repetitivo.
A historia fala novamente de Willie Soke desesperado com a sua vida que acaba por ser contactado por um velho conhecido para alinharem numa açao de solideriedade com o objetivo de se apoderarem do dinheiro, no meio do plano ainda tem tempo para conhecer a sua mãe biologica.
A historia fala novamente de Willie Soke desesperado com a sua vida que acaba por ser contactado por um velho conhecido para alinharem numa açao de solideriedade com o objetivo de se apoderarem do dinheiro, no meio do plano ainda tem tempo para conhecer a sua mãe biologica.
Em termos de argumento
parece sofrer da falta de ideias que muitas vezes surge quando o
primeiro filme não so surpreende pela sua originalidade como
funciona em termos de argumento. Aqui parece que o filme não quer
perder as caracteristicas gerais do primeiro filme e faz colar este
demasiado ao primeior esquecendo que entretanto passaram 13 anos.
Na realizaçao Waters
já foi uma das promessas da comedia norte americana, principalmente
depois dos sucessos de Freaky Friday e Mean Girls, depois colecionou
filmes menos bem conseguidos que o conduziram a um simples tarefeiro.
Neste filme longe do que a rebeldia de Zwigoff significava.
No cast, Thorton esta
longe dos seus melhores momentos no cinema, criando uma imagem
repitiva de rebeldia que repete filme apos filme, aqui mais de isso,
o que me parece insuficiente para um actor que já demonstrou muito
mais qualidades do que ser repetitivo como neste filme, o mesmo se
podera dizer de Kathy Bates.
O melhor – Algumas
das tiradas da personagem central
O pior – O filme ser
uma colagem do primeiro, não se atualizando
Avaliação - D+
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