Friday, April 30, 2010

Why did i Get Marrided Too

Tyler Perry ganhou nos ultimos tempos um espaço de eleição no cinema norte americano, com uma especie de cinema muito proprio conjugando a suavidade tipica de comedias romanticas pouco elaboradas, mas com um conteudo que rapidamente passa para um drama familiar intenso, inserido numa comunidade afro americana, contexto onde o realizador e argumentista se movimenta como poucos. pela primeira vez contudo o realizador pega pela primeira vez em personagens ja utilizadas para a primeira sequela. Em termos criticos mais uma vez o filme e inserido dentro da mediania que e caractreristica dos filmes de Perry, ja no que concerne ao ponto de vista comercial, pese embora ja tenha tido sucessos mais instantaneos estamos perante um filme que adquiriu alguma visibilidade.
Esta saga de Perry tem pontos interessantes, o maior deles prende-se com a vontade que o realizador tem de explorar vivencias de casais em flor da idade, sobre os problemas as cirunstancias e isso consegue explorar em dois sentidos diferentes, desde casos de amores mais conturbados e movimentados, permitindo a exploraçao de um humor suave. Ate conflitos conjugais eminentes de pessoas perdidas em relaçoes, que apela mais ao conflito e a panoplia de sentimentos que dai adquirem
Nao e um filme rico em desenvolvimeentos, por vezes e demasiado preso aos dados que inicialmente lhe dao, e pouco traz com mais desenvolvimentos. Mais uma vez joga com o ponto de viragem que já e forte no realizador, que e passar de um ponto de partida suave e aos poucos catapultar para um drama. Nao tem a força de outros titulos do realizador, nem em dialogos mas acima de tudo consegue trazer o rigor e o mais tipico dos filmes de Perry.
Como no primeiro filme da saga, estamos perante um grupo de quatro casais com vinvencias e dificuldades diferentes, e juntos tentam ultrapassar as dificuldades que surgem em cada um deles.
O argumento nao e dos mais fortes do realizador, preso demasiado aos conflitos, sem grande humor, nao e claramente um dos pontos fortes do filme, mesmo as personagens estao desprovidas de alguma complexidade.
A realizaçãoe tipica de que e oriundo da televisao, a camara movimenta-se com as personagens seguindo os seus moviemntos. POuco detalhe pouca força da mesma.
Em termos de cast, nao existe muito de destacar, Jackson num dos melhores papeis da sua carreira, que no cinema sempre foi limitada, e tambem uma serie de habitues nos filmes de Perry, que tem personagens a sua medida

O melhor - Ja existir um estilo Tyler Perry

O pior - A falta de intensidade

Avaliação - C-

Tuesday, April 27, 2010

Clash of the Titans


O cinema em formato 3d foi com Avatar o acontecimento artistico do ano, dai que apos este boom, e normal que as apostar surjam cada vez mais neste registo, com titulos diversos, principalmente em termos de blockbusters. E para o arranque de um verão que promete ser quente, surge mais um filme sobre a tematica em voga este ano pelos estudios, que e a simbologia da mitologia grega. Os resultados foram positivos na maior parte dos terrenos quer comerciais onde atingiu valores dignos de um filme de grande estudio, ja em termos criticos as coisas nao correram tao bem pese embora tb nao tenha sido massacrado.
Um risco nos parece claro com esta aposta clara pelo 3d, e isso e a tentativa de estar mais atento a sequencias que possam potenciar o que de melhor tem o registo e descuidar em parte aquilo que e mais fundamental que e um argumento com conteudo, bem montado e coeso. E o que sofre este filme, assumidamente apenas centrado na vertente comercial, nao vai para alem da historia tipica de bons e maus, e nada de novo tras num conceito gasto.
Nao que o filme necessite de muito mais para fazer precaver aquilo que realmente quer ou e importante para o proprio. Nada disso, o filme tem emoçao, tem carisma na maioria das personagens, e tem envolvimento. Perde em dois pontos centrais ou seja o argumento ser demasiado normal e tipico, e acima de tudo na patetica recreaçao do olympo onde se encontram os deuses.
Tambem em termos de caracterizaçao fisica das personagens as coisas nao correm pelo melhor principalmente se analisarmos o facto d filme ser de um grande estudio.
O filme fala na luta entre deuses do olympo e a forma como a força de um semi deus, tenta de alguma forma fazer com que a sobrevivencia humana seja uma realidade do ataque do deus tirano.
Em termos de argumento nao existe muita creaçao nem espaço para grandes doses de creatividade, tudo e o mais vulgar, as personagens lineares, enfim com pouco espaço para grandes registos ou surpresas.
Do ponto de vista de realizaçao o filme e grandioso e consegue potencializar a maior parte dos recursos que ficam deslumbrados com o poder do 3d, talvez por vezes exagere em determinados planoa.
Quanto ao cast Wornighton e a descoberta do ano, reune em seu torno uma serie de caracteristicas para liderar filmes de estudio, Carisma, qualidade interpretativa e disponibilidade fisica, neste filme com excepcao da segunda tudo ta presente. Phienes volta ao seu melhor nivel num vilao forte, carismatico que perde apenas pela ridicula caracterizaçao. neeson ganha mais uma vez o premio de canastro de serviço

O melhor - Efeitos especiais

O pior - O argumento pouco açucarado

Avaliação - C

Saturday, April 24, 2010

When in Rome


Starring: Kristen Bell, Josh Duhamel, Anjelica Huston, Danny DeVito, Will Arnett
Directed by: Mark Steven Johnson

A dupla de protagonistas deste filme esta neste momento num bom momento mediatico, dai que se esperaria mais do mesmo em termos comerciais, o unico objecto de uma comedia romantica igual a tantas outras, com a cidade de Roma como pano de fundo, um vez que criticamente estes filmes sao quase sempre voltados a um total descredito, como o que aconteceu com este filme.
O filme tem uma prmissa engraçada, pegando e satirizando com uma das lendas mais fortes e romanticas do mundo, que esta relacionada com o lançamento de uma moeda para a fonte de trevia em Roma. E ate aqui o filme consegue os seus objectivos, contudo entrando em alguma paranormalidade e em componentes transcendentais o filme cai rapidamente num absurdo exagerado que e pautado pelo ridiculo da maioria das personagens que vao sendo introduzidas ao longo do filme.
Mesmo assim e pese embora nem sempre o filme tenha bons momentos de humor o filme consegue tem uma toada positiva em quase toda a sua duraçao, como sendo um daqueles filmes basicos sem muitos promenores que sao faceis de assistir, mas que nada traz de novo ao cinema, a nao ser um forma algo propria de trazer roma para o cinema e o seu fascinio natural.
Outro problema e cair rapidamente em todos os esteritipos das personagens demasiado tipo que tras para a si e isso reflectesse na dificuldade do filme abandonar este proprio formato que cria em sua volta.
O filme fala de uma jovem desiludida com o amor, que se apaixona pelo padrinho de casamento da irma na boda desta, contudo nesta mesma cerimonia, algo desiludade retira da referida fonte 4 moedas, que faz com que estes comecem a ficar apaixonados por si, como se de um feitico se tratasse inclusive o referido apaixonado.
Em termos de argumento a maior originalidade e o maior trabalho no argumento reside na propria forma com a ideia de base e criada, ja que as personagens sao demasiado presas a ideias comuns, e os dialogos muito pobres.
Steve Johnson encontrasse mais ligado a alguns dos piores filmes de super herois que ha memoria, dai que nao seja um realizador conceituado nem tao pouco amado, dai que a mudança no registo seja natural, com menos meios e com outro tipo de registo o certo e que nem aqui o realizador deslumbra mostrando sempre ser um peixe fora de agua no genero.
Em termos de cast a aposta na dupla de protagonistas esta relacionado com algum mediatismo assumido e vincado relacionado com a presença fisica do que propriamente por serem actores de eleiçao, interagem bem sem deslubrar, quantos aos secundarios em registos pateticos que infelizmente sao a forma mais comum de todos eles.

o melhor - Roma bem carismatica

O pior - John Hedder

Avaliação - C

Friday, April 23, 2010

Green Zone


Starring: Matt Damon, Amy Ryan, Greg Kinnear, Antoni Corone, Nicoye Banks
Directed by: Paul Greengrass

Naturalmente a reuniao entre Greengrass e Damon era uma das mais aguardadas para este inicio de ano principalmente depois do sucesso da saga de jason Bourne. Contudo logo foi estranho o timing para a estreia do filme. Depois as primeiras criticas começaram a valorizar o filme contudo distanciando-o de um padrao comercial que o filme poderia ter. E acabou por se reflectir um pouco na carreira comercial de um filme algo frustrante em termos de dimensao e espetacularidade pese embora o que podia ter traduzido.
Green Zone e de um ponto de vista politico um filme que toca na frida, e logo no lado mais vulneravel dos EUA, e um filme corajoso, pese embora seja obvio e nao artilhe em larga medida o conceito que quer ter. Nao e um filme que va muito para alem da mensagem obvia e forte que quer desde logo transmitir, vai directo ao ponto.
Para contextualizar este filme temos uma especie de filme de guerra com boas sequencias inicias de guerra que acaba por preparar o espectador para um filme num registo completamente diferente da direcçao que o filme acaba por tomar, e acima de tudo pelo proprio objectivo do mesmo que tenta sempre ser um filme mais racional do que fisico.
Nao e um filme surpreendente, ou seja rapidamente chegamos a toda a essencia do filme, do ponto de vista narrativo nao e um fora de serie, mas nao deixa de ser um filme maduro e coeso naquilo que realmente quer ser.
O filme fala de uma equipa das tropas especiais norte americanas cuja missao e descobrir bombas de destruiçao massissa no Iraque, ate que descobrem que tudo nao passa de manobras politicas, levando o chefe da mesma a revoltar-se e ir em busca da verdadeira verdade.
O argumento e forte, e acima de tudo toca num tema importante e bastante actual, e factualmente interessante, nao e um filme de historia nem tao pouco de grandes personagens mesmo em nivel de dialogos ja vimos coisas mais trabalhadas.
A nivel de realizaçao tb existem bons momentos, mesmo longe do que de melhor greengrass ja nos trouxe, e mais sobrio e menos espectacular, contudo e na diferença que se notam os grandes realizadores e aqui ele nao traz quase nada de novo.
O cast liderado por um Damon mais fisico e logo menos absorvente, mais no registo que o realizador mais gosta do actor, tem carisma num papel pouco dificil, os secundarios sao pouco postos a prova, principalmente Kennear que poderia dar mais nas vistas num registo menos usual como o de vilao

O melhor - O valor politico e a coragem

O pior - Nao ser um filme com caracter surpreendente

Avaliação - B-

Wednesday, April 21, 2010

Remember Me

Starring:
Robert Pattinson, Emilie de Ravin, Chris Cooper, Lena Olin, Tate Ellington
Directed by:
Allen Coulter

Filmes tipicamente romanticos aproveitando os bons momentos de alguns actores de hollywood e o pao nosso de cada dia da industria de cinema. Para este ano um peculiar filme, com o actor fetishe do momento, num papel romantico similar em grande parte a personagem que lhe tem entregue todo o mediatismo. COntudo nem tudo e cientifico no cinema, e os resultados ficaram aquem do esperado, nao em termos criticos onde a mediania da maioria das avaliações nao comprometeu o filme, mas acima de tudo em termos comerciais onde o filme ficou muito aquem das possibilidades. Com um registo comercial pauperrimo.
O filme tem uma premissa interessante e acaba por se tornar surpreendente na sua parte final, o que nem sempre e comum, e acaba por se tornar o facto mais impressionante do filme, e o seu objecto de maior valorizaçao. Contudo ate ao arranque para o final, o filme e demasiado apagado em quase todos os sentidos, nada e acrescentado a um filme que decorre a um ritmo demasiado pausado, com pouca evolução, ou seja ate a recta final, o filme e demasiado pausado com muito pouco, o que torna ainda mais agradavel a surpresa final.
E certo que nao sao os ultimos cinco minutos de filme que podem salvar o filme todo, contudo deve ser valorizado todos estes aspectos particulares do filme, ja que tras consigo a componente surpresa.
O filme fala de um jovem amargurado com a morte do seu irmão que de alguma forma acaba por se envolver com uma jovem tambem ela marcada por ter assistido à morte da sua mae, tudo parece desenrolar como uma historia de amor natural, ate que surge um ponto completamente diferente que é o 11 de Setembro.
O argumento nao e brilhante em quase nenhum ponto alias, tem grande parte do tempo demasiado preso a algumas questoes demasiado pendentes, o que nada traz para o filme, contudo o seu ponto final, e a forma com que este é introduzido acaba por se tornar por si so surpreendente
Em termos de realizaçao estamos perante um filme claramente de baixo custo e isso denota-se a todos os pontos, principalmente pela forma como joga subtilmente com a situação da queda das torres gemeas, de resto mais idilico do que bem realizado
Em termos de cast, nao e claramente um filme feliz, Pattinson ate pode ser a loucura das adolescentes, mas esta longe de ser um actor de eleição, demasiado preso a alguns movimentos e uns tiques, o certo e que tem como Ravin uma actriz num nivel muito semelhante. Em termos de secundarios, Cooper perdido num filme como este.

O melhor - Os ultimos 5 minutos.

O pior - Durante 3/4 do filme nada de significativo ocorrer.

Avaliação - C+

Monday, April 19, 2010

Alice in Wondeland


Starring: Johnny Depp, Mia Wasikowska, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Crispin Glover
Directed by: Tim Burton

Alice in WOnderland é ttalvez o fimes com maior sucesso a estrear nos primeiros meses do ano, e para isso existiu uma conjugaçao de factrores que jogaram em favor do filme, desde logo ser filmado em 3d, formato em plena moda, por outro lado Tim Burton um realizador cada vez mais proximo do publico geral, a historia conhecida adaptada pela primeira vez pela dysney, e a figura sempre carismatica e proxima do publico de um louco Johnny Depp. Dai que nao surpreenda os brilhantes resultados que o filme efectuou pelo mundo fora. Ja em termos criticos as coisas nao correram tao bem a Burton com criticas demasiado medianas a um filme que deveria ser consensual.
Alice in Wonderland e um bom filme de animaçao da Dysney e e um bom filme de burton, sendo a junçao de dois estilos que poucos algumas vez pensaram ser possivel juntar. Na maior parte do tempo o filme e mais Dysney do que burton, que apenas consegue chegar ao filme na criaçao do contexto e em alguma vertente mais negra de alguns personagens. Mesmo assim estamos perante uma adaptaçao com todo o valor caracteristico de um realizador unico com um imaginario sem precedente, que conjuga o seu filme com um valor metaforico sem precedente e incomparavel.
A determinada altura parece-nos o Hook da Alice na forma como nos fala de um regresso da forma como tras o passado das personagens a historia fazendo com que fosse muito mais do que um filme de animaçao linear. Talvez perde os seus pontos num final demasiado sem sabor ou no nao aproveitamento total dos personagens diposniveis na enigmatica historia de Caroll.
O filme trata-nos de Alice de regresso ao pais das maravilhas onde tem que salvas aquele local das garras da rainha vermelha e dos seus aliados com a ajuda de uma serie de personagens tambem ela demasiado estranhas e peculiares.
O argumento nao e o ponto mais forte do filme, nem anda la perto, tipicamente dysney, tem bons momentos de dialogo, mas nao e algo que fascine pese embora seje razoavel, mas fica claramente a perder com todos os outros pontos do filme.
A realizaçao e unica quer para o formato 3d quer para o normal, a conjugaçao de cores, o colorido e o negro, as miticas sinapses e mesmo a iluminaçao de personagens permite que seja mais um produto unico e artistico do melhor cineasta da actualidade.
O cast recheado de estrelas tem em Depp as maiores atençoes com um papel so ao seu alcance por toda a sua singularidade a força das expressoes faciais do actor sao unicas a todos os niveis. Tambem as escolhas de Mia e Helena para os papeis de maior relevo mostram-se muito positivos com carisma, força e qualidade interpretativa. ja Hatwhay sofre principalmente por mas escolhas de caracterização-

O melhor - O ambiente magico de Burton

O pior - A caracterizaçao da rainha branca

Avaliação - B+

Sunday, April 18, 2010

Nanny Mcphee and Big Bang

Starring: Emma Thompson, Maggie Gyllenhaal, Ralph Fiennes, Rhys Ifans, Maggie Smith
Directed by: Susanna White

O primeiro capitulo desta saga foi um dos grandes sucessos do cinema juvenil europeu, dai que sem qualquer tipo de surpresa surja uma sequela, com mais meios e acima de tudo um cast mais vistoso no conteudo semelhante ao primeiro. Os primeiros resultados sao duais, se a pouca expressao em termos de estreias ainda nao permite uma noçao do poder critico do filme. Em termos comerciais nos mercados onde ja estrou os resultados tem sido algo desoladores e distante do primeiro filme.
Desde logo surgem algumas diferenças significativas o filme e menos voltado para a personagen central em si, mas sim para os jovens actores e protagonistas. Por outro lado o filme e menos denso e mais simplista naquilo que tenta assumir para si. Não e uma obra de arte nem pouco mais ou menos, torna-se mesmo chato e aborrecido com a suavidade nao so do guiao mas mesmo do desenvolvimento do proprio filme.
A determinada altura parece mesmo que a aura da protagonsta esta presente para contextualizar o desenvolvimento normativo do filme ou do seguimentos que as personagens seguem. Nao e daqueles filmes que vincam, e acima de tudo face aos valores gastos poderia estar perante um filme que fosse mais do que uma retrospectiva do primeiro.
O filme fala de uma componia que tem a seu cargo uma serie de crianças e uma serie de dificuldades em educar, para alem das investidas o cunhado em ficar com os seus terrenos ate que surge a nanny mcphee e os seus poderes magicos.
O argumento e extremamente basico com os pontos do primeiro filme, novos personagens e uma menor abundacia do tipico da actriz o filme desenrola-se com excesso de naturalidade em todos os termos.
A realizaçao tambem nao e muito forte demasiado calma sem facer uso da força dos efeitos ao seu dispor que parecem sempre algo desaproveitados.
Em termos de cast estamos perante um filme bem mais rico do que o primeiro, pese embora nao utilize de forma eficaz a materia ao seu dispor que apenas la se encontram para dar grandisidade ao filme

O melhor - O cast

O pior - Nao trazer nada de novo a uma saga que ja de si nao tinhba muito

Avaliação - C-

Friday, April 16, 2010

How to train your dragon!


A dreamworks e neste momento uma das maiores produtoras de um cinema de animaçao cada vez mais conceituada. Numa epoca em que o 3d tem ganho um maior protagonisto, a animaçao de 3D começa tambem a imperar nos filmes mais tipicos. E assim um warm up para o que podera acontecer com Shrek. Os resultados foram na maioria positivos, se e certo que nao teve uma força comercial semelhante a dos melhores titulos de animaçao, o certo e que os resultados acabaram por se tornarem naturalmente consistentes. Ja em termos criticos as coisas foram claramente melhores com valorizações muito positivas.
É sem sombra de duvida um filme de animaçao extremamente pedagogico, tornando para si uma metafora forte, o certo e que a liçao que o filme nos tras e extremamente importante e deve ser vincada perante o publico menor, e mais graudo, que e a força da educaçao e disciplina em deterimento da agressao e castigo.
Outro ponto que nos parece valorizar o filme e ser pensado ja de um ponto de vista 3d que podera projudicar que nam veja o filme neste formato que e cada vez mais o futuro.
Como pontos mais negativos podemos descriminar algum insucesso das poucas tentativas de utilizaçao de humor por parte do filme. Quase nunca consegue concretizar as suas piadas e isso acaba por se notar.
O filme fala de uma familia de vinkings que tem como hobbie matar dragoes, contudo o filho mais novo tem dificuldades em concretizar criando uma relaçao proxima com um dragao, mudando a forma de relacionamento entre estes dois seres.
O argumento nao e muito original, nem tao pouco muito forte quer cinematografico quer narrativamente mas o seu valor moral e pedagogico para um filme de animaçao deve ser tido em conta.
A realizaçao nao e de excelencia nem a produçao extremamente forte para o que ja vimos em animaçao, mesmo assim denota-se ser um filme de grande produtora.
O cast de vozes acaba por se tornar um trunfo particularmente em algumas personagens com particular destaque para a particular voz de butler na sua impoente personagem

O melhor - o valor pedagogico do filme

O pior - Alguma falta de humor

Avaliação- B-

Sunday, April 11, 2010

She's Out of My League


Starring: Jay Baruchel, Alice Eve, TJ Miller, Mike Vogel, Nate Torrence
Directed by: Jim Field Smith

As comedias romanticas com um pico de alguma sensualidade tem sido nos ultimos tempos aquelas que melhor resultados comercias tem obtidos. E normalmente nem precisam de um cast mediatico, chegando-lhe a presença de actores jovens e com boa aparencia. para este inicio de ano e com um pequeno toque da Dreamwors surgiu este pequeno filme, que mais parecia um warm up de vozes para o que iria surgir numa aposta superior da produtora Train your Dragon. O filme conseguiu resultados medianos comerciais, numa epoca de pouca influencia. Criticamente o tipico para filminhos deste genero.
Esta comedia tem pontos tipicos de todas as comedias romanticas, um amor quase impossivel, que ocorre, a forma como compartilhamos emoçoes com os nossos amigos, que normalmente neste filme sofrem sempre de alguns atrasos significativos, e acima de tudo o contexto familiar inexistente. Este filme e um esteriotipo em quase todas as suas vertentes. E um filme que rapidamente se ve, com alguma facilidade mas pouco mais, ja que tudo o resto e muito pouco creativo.
Um ponto nos parece extremamente mal elaborado, para este guiao e tendo em conta a forma como a personagem feminina foi criada quase com um poder angelical, nao ficaria mal alguem com mais presença e indiscutivel mais bela do que Eve, que faz com que o filme tenha dificuldade em passar de uma forma simpels a sua mensagem.
O filme fala de um frouxo segurança do aeroporto que quase por obra do destino começa a andar com uma bela jovem, o que o leva a pensar que e fraco demais para ela e isso vai pautar a relaçao de ambos.
O argumento nao e creativo e muito menos original, e pegado a determinados momentos sofrendo por vezes crises agudas de forma. As personagens apesar de tudo sao dotadas de alguma dimensao. Em termos humoristicos pese embora nao deslumbre tem bons momentos.
A realizaçao tb ela nao e de grande linhagem, nao aposta em força num caracter estetico do filme, livando apenas o minimo garantido.
O cast, tem a presença recente, mas que acaba por marcar de Baruchel em alta neste momento em Hollywood no tipico papel de looser. Eve sofre pelo facto de nao ter uma presença tao estonteante como o filme quer parecer.

O melhor - A suavidade de um filme facil.

O pior -Nao trazer mesmo nada de novo

Avaliação - C

Wednesday, April 07, 2010

The Bounty Hunter


Esta comedia romantica tinha tudo para se tornar facilmente num dos blockbusters deste inicio do ano. primeiro porque tinha ao leme um realizador relacionado intimamente com as comedias romanticas e acima de tudo eficaz em produzir sucessos instantaneos. Depois tinhamos o tipico argumento de guerra dos sexos que normalmente levam os casais ao cinema. E por fim tinha uma dupla de actores nunca antes exprimentada mas que tem consigo nao so um carisma proprio neste tipo de filmes, como tambem um valor comercial forte. Contudo nem sempre o cinema e matematica e o pessimo valor critico do filme, com avaliações muito negativos, conduziu o filme a resultados muito limitados em quase todos os niveis, longe do sucesso por muitos esperado.
The Bounty Hunter nao e um filme feliz em quase nenhum dos seus pontos. Desde logo porque a historia e um emaranhado de pontos que nunca parece conseguir a coesao propria de um filme que apesar de simples acaba por se tornar muito solto. Depois porque nao consegue nunca retirar o melhor dos seus protagonistas com personagens pouco elaborados pouco interessantes e que dinamica nenhuma poderia potenciar.
Outro ponto e a falta de intensidade do filme, neste genero tinha de ter mais climax mais momentos altos nao so em termos de quimica entre as personagens que e quase nula, mas acima de tudo do ponto de vista comico em que o filme, nao consegue ultrapassar determinado tipo de barreiras, sem quase qualquer piada assumida
O filme fala de uma jornalista e de um caçadore de recompensa ex maridos que se vem novamente envolvidos numa situaçao complexo onde envolve uma corrupçao policia e muito risco.
O argumento nao e feliz em quase nenhum dos aspectos de avaliação. Por um lado nao tem uma narrativa forte, um filme muito suave e despegado de quaquer perceito. Por outro lado as personagens sao demasiado debeis e pouco fortes. E acima de tudo na propria ideia de base nada de novo ou mesmo algo proprio a acrescentar.
Andy tennant e um realizador aceitavel pese embora os seus ultimos trabalhos nao tenham sido perfeiçoes o certo e que ja demonstrou como fazer funcionar uma comedia romantica, o que nao e o caso deste filme, onde nunca consegue tornar o filme grande como muitos pensavam que era. Realizado no modo telefilme.
Obviamente que quer Butler quer Aniston tem mais valor comercial do que propriamente interpretativo e isso reflecte-se num filme que nada mais exigia deles do que isto mesmo, mesmo assim o filme nao consegue arrancar na plenitude algum carisma que circunda estes actores.

O melhor - Apesar de tudo as cenas a dois

O pior - O leque de secundarios muito mal trabalhados

Avaliação - D+

Monday, April 05, 2010

The Crazies

O remakes dos filmes de terror têm sido algumas das fomas mais vulgares de efectuar cinema actualmente, com registos mais importantes do que outros o certo e que a falta de ideias principalmente em termos de terror tem demonstrado algumas fraquezas do genero. Este ano este Remake, nao trazia consigo nenhuma paranormalidade nem tao pouco forças espirituais. Talvez por a sua simplicidade o filme conseguiu reunir alguma força critica pelo seu clima apoteotico, e mais que tudo pelo seu caracter fatalista. Em termos comerciais o filme nao conseguiu reunir tanta valorização, nao passando da mediania tipica de um filme de inicio de estação.
The Crazies e um filme sem grandes respostas e talvez por isso consiga manter o clima de suspense e inquietação de inicio a fim do filme. Nao e daqueles filmes que tenta ser logico, pelo contrario apenas utiliza a sua permissa de forma a tornar o filme, intenso, ao mesmo tempo duro e cru. E consegue em determinados momentos proporcionar diversos momentos de bom terror, como nao e vulgar encontrar no cinema actual.
Nao e daqueles filmes de deslumbre ou que seja diferente de todos os outros, contudo consegue ser efectuado com percisao e força fora do comum para o registo, mas isso nao condiciona o filme que acaba por sempre por ultrapassar as dificuldades mor que se deparam e tornar-se facilmente num filme apetecivel dentro de um genero em claro sub rendimento.
The Crazies fala sobre uma pequena comunidade que sem motivo aparente começa a percepcionar a loucura da maioria da sua população, o que de alguma forma leva a uma serie de acontecimentos violento, que obrigam a interveção de forças militares de forma a colocarem a população em quarentena, Um casal tenta salvar-se.
O argumento e seguido do seu filme de base, com adaptaçoes normais em termos culturais. Nao se preocupa em trabalhar as suas personagens, mas sim em fundamentar o caracter narrativo de um terror o mais puro possivel. Nao e um argumento de eleição mas daqueles filmes, faceis de inicio a fim do filme
A realização a cargo de um realizador mais tipico em filmes de acçao tem bons momentos pese embora por vezes exagere em alguns planos demasiado escuros, tem na parte final, momentos de alguma arte, na conjugação entre o fatalismo e a estetica do filme.
Em termos de cast, a aposta num cast com actores mais relacionados com outro tipo de registos acaba por ser boa aposta, pese embora o grau de dificuldade minimo dos mesmos. Olyphant encaixa como uma luva em papeis envolvidos em alguma anormalidade contextual, e Mitchell tem conseguido nos ultimos tempos implementar-se num cinema como o terror, que nao consegue demonstrar as capacidades que ja demonstrou noutra tipologia de filmes

O melhor - Um terror simples

O pior - A forma ser a de sempre

Avaliação - B-

Sunday, April 04, 2010

Repo Men


Starring: Jude Law, Forest Whitaker, Alice Braga, Liev Schreiber, Carice van Houten
Directed by: Miguel Sapochnik

Os Thrillers Sci Fi tem uma componente sempre muito extremada, ou e daqueles filmes que se adora de principio a fim, ou entao cai rapidamente em fracasso critico. Este Repo Men, jogou em seu torno alguma expectativa mais pelo valioso cast do que propriamente pelo conteudo inerente ao seu filme. Contudo apos as primeiras visualizações e cotizações criticas as pioeres expectativas tornaram-se reais com criticas muito negativas, das mais negativas este ano, e comercialmente o filme esta longe de ser um sucesso com resultados muito modestos.
Repo men e um filme interessante, caso levasse a sua forma um pouquito mais a serio, o que nunca acontesse, ou seja o filme fica demasiado tempo preso a determinadas e prolongadas sequencias de acçao que tiram tempo a outro tipo de conteudo que o filme poderia ter. O filme inicia bem, introduz bastante bem a tematica que se prupoem contudo nao consegue manter o nivel, principalmente na parte final, quando tenta entrar em pontes extremamente dificeis como submundos culturais. A complexificação do filme nao positiva para este ja que por vezes nao consegue desenvolver determinados pontos que tenta efectuar.
Em termos de meios produtivos estamos perante um filme interessante pese embora nunca explique o porque de todo o contexto ser oriental, o serto e que tem boas jogadas de cor, e acima de tudo de forma e força de efeitos visuais. E um filme que se ve facilmente daqueles que acaba por facilmente seduzir o espectador com alguns dos pontos de focalizaçao muito proprio.
O filme fala de um duo de profissionais, cujo o trabalho e retirar orgaos anteriormente comprados por falta de pagamento, uma especia de assassinos profissionais, contudo apos uma acidente um deles ve-se do lado de la, tentando fugir do destinho.
O argumento e mais interessante na sua vertente teorica do que aquilo que realmente se torna em pratica, principalmente no ultimo terço do filme, com excepçao da conclusao que se torna interessante. Em termos de de personagens existe muitas diversas formas de contextualizar algumas mais fortes do que outros.
A realizaçao tem bons momentos principalmente nas sequencias de maior acção e na forma como contextualiza o melhor momento. Nao e uma realizaçao fora de serie mas nao coloca em causa os objectivos do filme
Em termos de cast, Jude Law, tem novamente um filme de disponibilidade fisica excepcional, mais uma vez a sua maior virtude como actor. Withaker, e um actor de excepçao mesmo em filmes menores como este.

O melhor - A evolução culturar

O pior - A ultima meia hora

avaliação - C+

Saturday, April 03, 2010

Percie Jackson and the Olympians:The Lightning Thief


Starring: Logan Lerman, Brandon T. Jackson, Alexandra Daddario, Sean Bean, Pierce Brosnan
Directed by: Chris Columbus

Desde que Columbus foi afastado da saga de Harry potter que criou neste um sentimento de necessidade de provar a sua qualidade em filmes do genero, e iniciou a produçao deste Percy Jackson, uma historia com alguns pontos similares, contudo mais ligada a mitologia grega. Era obvio que os meios e o sucesso literaario anterior eram bem mais modestos, e esperava-se resultados algo dubios para o filme. Os primeiros pontos foram positivos em termos comerciais para o filme, por um lado ultrapassou fora de portas a barreira mitica dos 100 milhoes, e por outro lado para um filme sem grandes estrelas como protagonista as coisas estavam bem encaminhadas. Em termos criticos nada de especial a apontar com criticas medianas, nao entusiasmantes mas positivas para os objectivos do filme
Percy Jackson pode nao ter o carisma de outros herois juvenis, mas de alguma forma e mais actual do que muitos dos outros, o paralelo ao submundo mitologico e creativo, original e bem explorado no filme, que surpreendente acaba por perder naquilo que menos se esperava que era na espetacularidade, e pese embora a diversidade de meios envolvidos o certo e que nunca estamos perante um filme espetacular ou mesmo surpreendente em termos de grandiosidade.
Outro dos pontos que infelizmente todos os filmes do genero acabam por cair e na forma sempre semelhante do filme cumprir os seus intentos e nem o twist final tras nada de novo aquilo que tudo ja esperava, um filme que cai facilmente na previsibilidade.
O filme fala de um jovem semi deus, que descobre esta sua caracteristica apos ter sido presseguido por um monstro estranho, aqui observa que toda a sua volta esta relacionado consigo e com os seus poderes, e embarca numa aventura de forma a recuperar o raio perdido de zeus.
O argumento e interessante na ideia original e acima de tudo na concretizaçao propria do filme, e engraçado o paralelismo criado, mesmo que as personagens e os dialogos sejam algo esteriotipados. Nao e um argumento na sua concretizaçao muito original apesar da ideia de base acabar por o ser.
A realizaçao de Columbus e algo frustrante, nunca consegue tirar o melhor das imagens e mesmo dos efeitos especiais que tem ao seu dispor, o que torna o filme um pouco parco em termos de grandiosidade e força interna. A capacidade para lidar e tirar a naturalidade dos menores e forte em Columbus-
Em termos de cast as escolhas para os papeis juvenis principais revelaram-se acertada com um misto de a vontade carisma, envolvencia, força e boa interligaçao entre eles funciona quase na perfeiçao no filme. Nos papeis secundarios algumas figuras conhecidas que servem mais para valorizar comercialmente o filme, do que qualquer outro objectivo

O melhor - a ligaçao do mundo actual com a mitologia grega

O pior - Nao conseguir colocar eficazmente ao seu dispor os efeitos disponibilizados

Avaliação - C+

Dear John


Starring: Channing Tatum, Amanda Seyfried, Richard Jenkins, Henry Thomas, D.J. Cotrona
Directed by: Lasse Hallström

A junçao entre os tres pontos que reunem este filme, so poderia ser um sucesso. por um lado uma dupla de actores romanticos em mo de cima no cinema actual, dois dos maiores sucessos instantaneos dos ultimos tempos. Por outro lado um conceituado realizador que durante muitos anos foi presença constante nos oscares. E por ultimo o sempre romantico Nicholas Sparks. Ou seja em termos criticos o filme poderia nao ter muita força o que acabou por suceder, ja que nao conseguiu grandes resultados. Mas em termos comerciais as coisas correram bem melhor do que as melhores expectativas ficando como o filme que conseguiu retirar avatar do 1º lugar.
Dear John e uma historia de amor simples, exagerada em termos de envolvencia inicial. Contudo e um filme romantico, sentimentalista, bem expressivo no que no amor diz respeito. perde um pouco com algumas das caracteristicas mais vincadas de Sparks que e exagerar em termos de idealismo das personagens, demasiado boas, e isso torna o filme muito longe de algum realismo que alguns segmentos ou opçoes poderiam ter.
Mesmo assim temos um filme que funciona de forma muito eficaz em termos de entertenimento, daqueles filmes que resulta sempre para um casalinho apaixonado em volta do cinema. Ja que a simplicidade e a pouca duraçao do filme, nao exigem muito do espectador, pese embora que seja um filme que cumpra todos os objectivos a que se propoe.
O filme fala de um amor entre um soldade e uma estudante universitaria, que tem de resistir a uma separaçao demorada, o que faz descontextualizar a vida de ambos.
Sparks e o romantico natural, os seus livros sao icons de uma nova filosofia de amor, nao tem grande envolvencia nem tao pouco uma creatividade fora do normal, mas a simplicidade e o grande trunfo, que as vezes compensa a pouca força na criaçao de personagens, como e o caso.
Hallstrom e um realizador artistico mais do que propriamente um realizador de elite, quase sempre opta por escolhas de planos simples, e quase sempre pro romantismo. Nunca sera um realizador de 1 linha, pese embora os seus filmes fiquem sempre com boas sensaçoes.
O cast e bem escolhido principalmente na quimica e na força dos protagonistas. Tattumm e um dos actores em alta no momento, uma vez que conjuga uma boa capacidade de interpretaçao com uma força e carisma proprio. Por outro lado Sayfield no apos mamma mia, com a suavidade que ja teve neste filme

O melhor - A quimica dos protagonistas

O pior - A falta de densidade principalmento dos actores secundarios.

Avaliação - B-

Thursday, April 01, 2010

Brooklyn's Finest


Se existe algo de que Antoine Fuqua se pode orgulhar foi de trazer ao estilo um cinema novo, e do qual retirou grande sucesso e acima de tudo alguns seguidores. Mesmo que o genero nao seja um primor tecnico nem tao pouco narrativo, o realizador nao encontrou a formula noutros filme, o que o conduziu de novo ao mesmo terreno, o do mundo policial em sub mundos do crime enraizado. Para este ano um genero Training Day, com alguns actores a repetir. Em termos comerciais as coisas nao correram pelo melhor no qual a disputa directa com o mega sucesso Alice, nao deve ter contribuido para esta formula. Em termos criticos as coisas foram medianas, pese embora um registo ligeiramente negativo, para um realizador que deste Training Day tem tentado assumir um papel de relevo.
Este filme e demasiado colado ao seu filme principal, nao so no contexto do submundo, desta vez em Brooklyn, mas acima de tudo na tenue definição das fronteiras entre o policia e o ladrão. E mais que notorio a tendencia a descrever demasiado negativamente a personalidade dos policias o que ja se torna um cliche, por demais evidente neste filme. Contudo o filme tem alguns aspectos interessantes as diferenças das tres personagens em temros de missoes policiais, e acima de tudo na forma como cada um e visto de forma diferente pelos seus pares.
Este paralelismo narrativo acaba por ser o ponto mais interessante e forte do filme, que o torna terreo. Contudo o exagero tipico de uma sociedade violenta em excesso, quase perdida mostra mais uma vez a tendencia de fazer um filme mais movimentado, mais de acçao do que com sentido de responsabilidade.
Outro problema do filme e a sua morosidade, cedo percebemos onde o filme quer chegar, contudo alonga-se em sequencias que ja nada tem a demonstrar, no sentido de vitalizar personagens que pese embora estejam bem criadas, tem limitaçoes cujo o tempo nao consegue ultrapassar.
O filme fala do dia a dia de tres policias de Brooklyn, em tentativas diferentes e missoes diferentes, por um lado um patrolheiro em final de carreira, um activo, e um infiltrado, todos com a vida em jogo e numa sociedade que funciona quase como uma roleta russa.
O argumento tem pontos interessantes nao so nas personagens bem criadas e densas, como no paralelismo das historias entre si, perde na incapacidade de desenvolver naturalmente o enredo de cada uma delas,e acima de tudo de as dotar de pontos interessantes em particular.
E o terreno de eleiçao do realizador que e bem melhor a filmar as ruas dos bairros afro americanos do que qualquer outro cenario. Neste caso mostra mais uma vez uma boa contextualizaçao se bem que menos preocupado com questoes esteticas do que em outros filmes.
O cast e liderado por uma dupla de actores peculiares, Hawke que teve o seu melhor papel com o realizador encontra-se novamente em bom plano num registo diferente e que tem vindo a demonstrar alguma tendencia para o actor desempenhar bem pessoas perturbadas. Gere num papel fora do cumum tb surpreende pela positiva, principalmente na sua parte mais depressiva. Acaba surpreendentemente por ser Cheedle o parente pobre, mesmo que a priori seja o melhor actor dos tres, com um papel vago e demasiado linear

O melhor - O paralelismo das funções.

O pior - Algum vazio narrativo em cada uma delas.

Avaliação - C+