Tuesday, January 24, 2017

Detour

É normal actores jovens que começam a ter algum protagonismo em hollywood medirem a sua inflencia através da presença em filmes mais pequenos, normalmente projetos independentes sem grande visibilidade. È o caso neste filme quer de Sheridan quer de Cohen, habituados a registos mais comerciais. Os resultados deste filme foram escassis a todos os niveis e se criticamente a mediania acabou por não ser muito lesiva, já comercialmente e fruto da pouca expansao os resultados sao completamente irrisórios.
Sobre o filme, existe algumas coisas no cinena independente que claramente permitem filmes muito mais originais na abordagem. O que seria um simples road movie na fase da rebeldia acaba por ser um filme diferente muito pelos saltos e parelelismos temporais que acabam por potenciar alguma novidade naquilo que vimos, mesmo que quando desvendado a formula do filme tudo acabe por ficar algo previsivel, certo é que temos um filme negro de escalada de acontecimentos que na base acaba por ser similar a muitos outros mas com a formula acaba por trazer alguma novidade.
Mas onde o filme acaba por adquirir alguma força acaba por ser por recorrer a dois dos mais promissores jovens da actualidade em papeis algo diferentes do que constimamos ver, o que permite perceber uma maior versatilidade que as exigencias de uma carreira por vezes acabam por não deixar transparecer. E isso permite que determinas sequencias acabem por ser mais bem desempenhadas do que propriamente escritas.
Ou seja um thriller interessante que não sendo propriamente uma novidade acaba por conseguir com o seu estilo captar a atençao do espetador ao longo da sua duração com ritmo, intriga e mais que isso com boas interpretações. É obvio que é um filme de significado e espectro curto, mas serve muitas vezes para realizadores e actores mais jovens terem outro tipo de papel no cinema.
A historia fala de um adolescente que percebendo que os dias da sua mãe acabaram depois de um acidente que a conduziu ao coma, e suspeitando da infedilidade do seu padrasto acaba por contratar um casal de marginais para se vingarem do padrasto seguindo-o até Las Vegas.
Sobre o argumento em termos do que realmente é o sumo do filme, temos mais do mesmo nos filmes semelhantes ou seja na escalada de acontecimentos que são incapazes de serem controlados. Em termos de personagens poderiam as mesmas serem mais bem cuidadas, mas acabam as sequencias de forma isoladas darem bons momentos as mesmas.
Christopher Smith e um desconhecido na realização que tem aqui um trabalho simples, de privilegio as interpretações, sem grande risco a não ser na montagem e linhagem temporal do filme, aqui consegue trazer alguma novidade com o preenchimento de buracos, que acaba por ser o ponto mais diferente do filme.
No cast três dos mais promissores jovens da atualidade partilham este pequeno filme com resultados distintos, se Tye Sheridan acaba por ser mais igual aos seus registos habituais que cumpre com facilidade, Emory Cohen que já me tinha surpeendido em Broolklyn demonstra versatilidade com um personagem totalmente diferente e com a mesma intensidade. Já por fim Bel Powley e uma das revelações mais recentes principalmente pelo enigma que fornece as suas interpretações.

O melhor – A definição temporal diferenciada do filme.

O pior – No sumo não ser muito diferente


Avaliação - C+

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