É normal actores
jovens que começam a ter algum protagonismo em hollywood medirem a
sua inflencia através da presença em filmes mais pequenos,
normalmente projetos independentes sem grande visibilidade. È o caso
neste filme quer de Sheridan quer de Cohen, habituados a registos
mais comerciais. Os resultados deste filme foram escassis a todos os
niveis e se criticamente a mediania acabou por não ser muito lesiva,
já comercialmente e fruto da pouca expansao os resultados sao
completamente irrisórios.
Sobre o filme, existe
algumas coisas no cinena independente que claramente permitem filmes
muito mais originais na abordagem. O que seria um simples road movie
na fase da rebeldia acaba por ser um filme diferente muito pelos
saltos e parelelismos temporais que acabam por potenciar alguma
novidade naquilo que vimos, mesmo que quando desvendado a formula do
filme tudo acabe por ficar algo previsivel, certo é que temos um
filme negro de escalada de acontecimentos que na base acaba por ser
similar a muitos outros mas com a formula acaba por trazer alguma
novidade.
Mas onde o filme acaba
por adquirir alguma força acaba por ser por recorrer a dois dos mais
promissores jovens da actualidade em papeis algo diferentes do que
constimamos ver, o que permite perceber uma maior versatilidade que
as exigencias de uma carreira por vezes acabam por não deixar
transparecer. E isso permite que determinas sequencias acabem por ser
mais bem desempenhadas do que propriamente escritas.
Ou seja um thriller
interessante que não sendo propriamente uma novidade acaba por
conseguir com o seu estilo captar a atençao do espetador ao longo da
sua duração com ritmo, intriga e mais que isso com boas
interpretações. É obvio que é um filme de significado e espectro
curto, mas serve muitas vezes para realizadores e actores mais jovens
terem outro tipo de papel no cinema.
A historia fala de um
adolescente que percebendo que os dias da sua mãe acabaram depois de
um acidente que a conduziu ao coma, e suspeitando da infedilidade do
seu padrasto acaba por contratar um casal de marginais para se
vingarem do padrasto seguindo-o até Las Vegas.
Sobre o argumento em
termos do que realmente é o sumo do filme, temos mais do mesmo nos
filmes semelhantes ou seja na escalada de acontecimentos que são
incapazes de serem controlados. Em termos de personagens poderiam as
mesmas serem mais bem cuidadas, mas acabam as sequencias de forma
isoladas darem bons momentos as mesmas.
Christopher Smith e um
desconhecido na realização que tem aqui um trabalho simples, de
privilegio as interpretações, sem grande risco a não ser na
montagem e linhagem temporal do filme, aqui consegue trazer alguma
novidade com o preenchimento de buracos, que acaba por ser o ponto
mais diferente do filme.
No cast três dos mais
promissores jovens da atualidade partilham este pequeno filme com
resultados distintos, se Tye Sheridan acaba por ser mais igual aos
seus registos habituais que cumpre com facilidade, Emory Cohen que já
me tinha surpeendido em Broolklyn demonstra versatilidade com um
personagem totalmente diferente e com a mesma intensidade. Já por
fim Bel Powley e uma das revelações mais recentes principalmente
pelo enigma que fornece as suas interpretações.
O melhor – A
definição temporal diferenciada do filme.
O pior – No sumo não
ser muito diferente
Avaliação - C+
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