Thursday, January 26, 2017

American Pastoral

Quando surgiram as primeiras apostas dos estudios para os oscares este filme que marcava o sublinhar de Ewan Mcgregor como realizador era um dos filmes presentes. Contudo apos as primeiras visualizações percebeu-se que o filme estaria longe da unanimidade critica, o que junto com uma campanha comercial algo deficitaria acabou por comprometer por completo o trajeto do filme que se tratou num dos maiores floops do ano no que diz respeito a Awards Season.
Sobre o filme eu confesso que gostei bastante dos seus temas, desde logo o tipico do filme de pais perfeitos e totalmente encaixados que por alguma razão vem a sua vida perfeita a começar a ter problemas devido a filha de ambas por razões que os ultrapassa, sendo um filme que tenta buscar razões para o inexplicavel, sendo que em termos de fundo de base o filme é forte, e com uma narrativa muito interessante.
O problema do filme reside em alguns elementos do adjacente. Desde logo numa primeira via o filme ser contado por personagens que em termos efetivos nada participam na história o que torna o filme algo impessoal, e por outro lado a forma pouco trabalhada com que o filme acaba por não dar relevo as mudanças na personagem mais jovem e cujas alterações acabam por ser chave para todo o filme. Parece que o filme quer ir demasiado cedo a intriga perdendo em parte o lado mais narrativo do filme.
Mesmo assim um filme com alguns valores e com alguma qualidade que por vezes sente dificuldade em nos promenores tornar-se imponente, quer em termos produtivos quer em termos de realização. A maior parte dos valores do filme são narrativos e deve-se em muito a ter como base a historia de Eric Roth. Em termos de objetivo de cinema o resultado é mais modesto, mas mesmo assim longo do negativismo que algumas criticas lhe deram.
A historia fala de um casal constituido pelo melhor desportista da cidade e a miss, que tinha tudo para ser perfeito até ao momento em que a filha de ambos começa a tornar-se rebelde a defender causas diferentes da familia de uma forma extremada, até um acontecimento que muda por completo a organização familiar.
Em termos de argumento é indiscutivel o valor narrativo da historia que o filme conta, em termos de significado, dimensão e moratória. Em termos cinematograficos e principalmente no balanço entre cenas poderia e deveria ser mais trabalhado, porque existe pontos demasiado rapidos em contraponto com outros mais lentos.
Em termos da realização Mcgregor parece ter um projeto maior que o seu valor enquanto realizador, acabando por nos dar um trabalho banal numa historia que vale muito mais do que realmente o filme resulta no final. Podemos contudo dizer que a ambição de participar num filme como este e liderar a sua realização demonstra a forma como o actor leva a seria a sua carreira atras das camaras.
No cast Mcgregor tem uma das suas melhores personagens dos ultimos tempos mas perde a sequencias principalmente para Connely. Esta é sem duvidas uma das melhores actrizes do momento e pese embora já tenha estado em melhor forma em termos de escolha de flmes, dá-nos uma excelente construção assim como Fanning que parece recuperar a intensidade que tinha quando era mais nova ainda que de uma forma ligeiramente diferente

O melhor – O peso de uma historia com muito significado

O pior – O filme passar alguns passos importante a frente sem lhe dar o foco necessário


Avaliação - C+

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