Quando surgiram as
primeiras apostas dos estudios para os oscares este filme que marcava
o sublinhar de Ewan Mcgregor como realizador era um dos filmes
presentes. Contudo apos as primeiras visualizações percebeu-se que
o filme estaria longe da unanimidade critica, o que junto com uma
campanha comercial algo deficitaria acabou por comprometer por
completo o trajeto do filme que se tratou num dos maiores floops do
ano no que diz respeito a Awards Season.
Sobre o filme eu
confesso que gostei bastante dos seus temas, desde logo o tipico do
filme de pais perfeitos e totalmente encaixados que por alguma razão
vem a sua vida perfeita a começar a ter problemas devido a filha de
ambas por razões que os ultrapassa, sendo um filme que tenta buscar
razões para o inexplicavel, sendo que em termos de fundo de base o
filme é forte, e com uma narrativa muito interessante.
O problema do filme
reside em alguns elementos do adjacente. Desde logo numa primeira via
o filme ser contado por personagens que em termos efetivos nada
participam na história o que torna o filme algo impessoal, e por
outro lado a forma pouco trabalhada com que o filme acaba por não
dar relevo as mudanças na personagem mais jovem e cujas alterações
acabam por ser chave para todo o filme. Parece que o filme quer ir
demasiado cedo a intriga perdendo em parte o lado mais narrativo do
filme.
Mesmo assim um filme
com alguns valores e com alguma qualidade que por vezes sente
dificuldade em nos promenores tornar-se imponente, quer em termos
produtivos quer em termos de realização. A maior parte dos valores
do filme são narrativos e deve-se em muito a ter como base a
historia de Eric Roth. Em termos de objetivo de cinema o resultado é
mais modesto, mas mesmo assim longo do negativismo que algumas
criticas lhe deram.
A historia fala de um
casal constituido pelo melhor desportista da cidade e a miss, que
tinha tudo para ser perfeito até ao momento em que a filha de ambos
começa a tornar-se rebelde a defender causas diferentes da familia
de uma forma extremada, até um acontecimento que muda por completo a
organização familiar.
Em termos de argumento
é indiscutivel o valor narrativo da historia que o filme conta, em
termos de significado, dimensão e moratória. Em termos
cinematograficos e principalmente no balanço entre cenas poderia e
deveria ser mais trabalhado, porque existe pontos demasiado rapidos
em contraponto com outros mais lentos.
Em termos da realização
Mcgregor parece ter um projeto maior que o seu valor enquanto
realizador, acabando por nos dar um trabalho banal numa historia que
vale muito mais do que realmente o filme resulta no final. Podemos
contudo dizer que a ambição de participar num filme como este e
liderar a sua realização demonstra a forma como o actor leva a
seria a sua carreira atras das camaras.
No cast Mcgregor tem
uma das suas melhores personagens dos ultimos tempos mas perde a
sequencias principalmente para Connely. Esta é sem duvidas uma das
melhores actrizes do momento e pese embora já tenha estado em melhor
forma em termos de escolha de flmes, dá-nos uma excelente construção
assim como Fanning que parece recuperar a intensidade que tinha
quando era mais nova ainda que de uma forma ligeiramente diferente
O melhor – O peso de
uma historia com muito significado
O pior – O filme
passar alguns passos importante a frente sem lhe dar o foco
necessário
Avaliação - C+
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