Sunday, June 22, 2008

The Happening



Starring:
Mark Wahlberg, Zooey Deschanel, John Leguizamo, Spencer Breslin, Ashlyn Sanchez
Directed by:
M. Night Shyamalan

Shyamalan provou nos ultimos 10 anos quase uma revolução no cinema com aposta em historias peculiares extremamente densas narrativamente ao qual oferecia um twist final que de alguma forma seduzia os espectadores, contudo nos ultimos tempos acabou por ser vitima de complexificação massiva, o que levou a que a 3 primeiros grandes filmes criticamente reuni-se um decrescimo valorativo cada vez mais significativo, que lhe valeu razzies awards no seu ultimo senhora da agua. Dai que a expectativa perante um misterios The Happening fosse elevada, para ver qual era a faceta que encontrava-mos. Logo que o filme saiu, observou-se dois factos por um lado comercialmente o filme estaria bem melhor do que o seu antecedente,contudo longe dos grandes sucessos comerciais do indiano, e por outro lado que voltaria a falhar na critica, ainda que de uma maneira mais moderaga a generalidade das valoraçoes erao pouco efusivas relativamente ao filme.

The Happening e um filme acima de tudo peculiar e corajoso, primeiro pela sua intriga misteriosa,que é muito bem lançada no filme com todo o paradigma e calma que e apanagio nas introduçoes do autor nos seus filmes, adquirindo rapidamente a marca do autor. As sequencias iniciais sao extremamente deliciosas na forma com que as sequencias de suicido massivo sao realizadas e acima de tudo contextualizada. mas toda aquela complexidade e quase artistica introduçao por si so exigia uma creatividade narrativa posterior que nunca parece estar no filme, o filme posteriormente desenrola-se numa fuga constante, com treixos narrativos demasiado desligados entre si e quase sempre repetitivos, que apenas conseguem ganhar algum dinamismo com o intensificar dos sentimentos das persongens, mas muito pouco para um filme que promete imenso nos seus primeiros 30 minutos.

Outro ponto negativo e a falta de explicaçoes do filme, na sua conclusao o filme nao consegue dar resposta as intrigas do espectador ou por sua vez as respostas sao tao frouxas que o espectador perfere nao lhes dar atençao. Shymalan tenta dar um final a Hitchkock, quando toda a gente espera dele a capacidade de surpreender, dai que o filme perca acima de tudo na forma como se conclui

A peculiar historia de The Happening, conta um estranho fenomeno que faz com que as pessoas em massa percam o controlo de si proprias e acabem por se suicidar em massa, isto pressegue territorialmente os nossos protagonistas, na duvida entreum fenomeno natural ou mesmo um atentado terrorista.

O argumento e creativo, obviamente original introduz-se na dificil narrativa de uma forma brilhante mas nunca o consegue realizar com excessos de repetiçoes, partes pouco ligadas entre si, e acima de tudo uma obvia incapacidade de fazer as personagens render dentro de um objecto narrativo tão estranho quanto este. Uma boa ideia nem sempre bem concretizada

Shymalan, apesar de tudo nos ultimos filmes tem conseguido lhes dar uma componente mais estetica e mais brilhante do ponto de vista da realizaçao do que aquilo que lhe tornou conhecido que foi a excelencia do argumento, o filme e bom na forma como contempla as suas imagens,principalmente na forma como nos da os suicidios em massa

O cast aposta no estilo de actores que Shymalan mais gosta dinamicos misteriosos, e a escolha de um Walhberg em boa forma parece-nos acertada primeiro porque nos da um registo diferente do que estamos habituados a ver e que surpreende positivamente, a sua companheira de cast peca pelo excesso de excentricidade e complexidade desnecessaria numa interpretaçao que teria mais a ganhar com alguma objectividade.

O melhor -os primeiros 20 minutos

O pior -A falta de soluções do autor para concretizar o argumento

Avaliaçao - C+


Sunday, June 15, 2008

You don't Mess With Zohan


Starring: Adam Sandler, Rob Schneider, Emmanuelle Chriqui, Nick Swardson, John Turturro Directed by: Dennis Dugan


Adam Sandler e indiscutivelmente um dos valores mais serios do novo cinema, contrapondo alguns titulos de autores mais conceituados, onde tem arriscado em titulos mais dramaticos e prestigiantes, com os seus proprios filmes num registo humoristico mais proprio, nem sempre com bom gosto, principalmente quando esta em conta a sua produtora, apesar de guardar sempre os melhores argumentos para si, normalmente com resultados positivos de bilheteira. O seu titulo deste ano, aparece desde logo mais proximo aquilo que ele tem produzido para os seus secundarios, com um humor menos logico, mais ridiculo. Os resultados baixaram do ponto de vista comercial, mesmo assim bem melhor do que as tentativas de rentabilizaçao dos seus secundarios, ja a nivel de bilheteira o filme este longe de qualquer tipo de recepçao gloriosa.
Uma das coisas que Sandler normalmente guarda para si, e um humor mais comedido, apesar do seu genero proprio associado a uma dinamica moral extremamente elaborada. que inclusive resultou em comedias de grande qualidade. Contudo nesta sua ultima aventura, Sandler apostou num registo que normalmente utiliza para os seus secundarios com pouca reputaçao a perder, pelo non sense de todo o filme pela limitaçao do humor a um conjunto de gags fisico, com muita pouca inteligencia na forma de efectuar humor. Dos pontos tipicos das comedias de Sandler apenas sobra algum dinamismo, e satira politico o cultural, mas que se encontra emaranhado num conjunto de personagens, dinamicas e humor extremamente exagerado caindo quase sempre no ridiculo.
Este filme é o tipica comedia de 2 plano, com piadas obvias, humor fisico exagerado que podemos ver em diversos filmes inclusive produzidos por sandler mas que este sempre se afastou em dimensao, nos titulos que aproveitava para o seu desenvolvimento como actor. Aqui parece-nos um passo atras, embora os resultados de bilheteira ate possam de alguma forma dar um bom ar a um titulo algo deprimente, e que vem contrariar uma dinamica de crescimento que sandler parecia demonstrar nos seus ultimos filmes.
O ridiculo e o absurdo de toda a historia parte logo da historia de base, um militar israelita, uma autentica maquina de guerra, decide aventurar-se nos USA na busca do seu objectivo de vida ser cableireiro onde tem contacto com as comunidades islamicas dos EUA, aqui entra em contacto com o publico inimigo, tudo isto num humor fisico, quase sempre sexualizado, repetido por tiques fisicos de todos os protagonistas, num filme no seu geral dotado de um histerismo massificado.
Os argumentos de Sandler constumam conciliar muito bem a forma como alia a comedia com uma satira politica e social, neste filme embora seja aqui a sua jogada politica mais forte o filme acaba por ser totalmente submergido pelo ridiculo de toda a historia de base, que contagia nao so uma construçao patetica de personagens que se tornam mais pateticas com o evoluir da historia, em situaçoes irrealisticamente absurdas.
A realizaçao tem a seu favor uma boa gama de meios disponibilizados, para comedia a realizaçao esta um pouco acima do que estamos habituados principalmente na forma como segue a hiperactividade da interpretaçao de Sandler, e consegue ser uma arma a favor da comedia.
Neste filme Sandler coloca a seu redor todo o filme de uma ponta a outra, numa das suas interpretaçoes mais histericas e primarias que a memoria num actor cada vez menos rigoroso, um actor da dimensao de Sandler nao se pode expor a um ridiculo tao grande como este, ao qual traz um john Turturo que por mais de uma vez ja experienciou este tipo de registo. Mesmo nas suas comedias Sandler poderia tirar mais dividendos como autor e acima de tudo como actor.

O melhor - A satira politica sempre presente

O pior - O ridiculo de quase todas as situaçoes do filme

Avaliação - C-

The Incredible Hulk



Starring:
Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, William Hurt, Christina Cabot
Directed by:
Louis Leterrier


Poucos anos apos a primeira tentativa de lançar um franchisind de um dos mais mediaticos herois da Marvel, eis que surge a segunda tentativa, depois de um primeiro filme, mais de autor, que conquistou de uma forma mais forte a critica do que o publico, devido a excessos de metafisica, eis que surge aqui uma aposta mais comercial, mais fisica. Nunca num curto espaço de tempo se sucedeu duas versoes do mesmo filme. Hulk voltou a configurar-se no plano mais forte do verao cinematografico, e os primeiros resultados sao um pouco ambiguos, se por um lado criticamente o filme teve uma recepçao mediana, algo distante do amor criado pelo filme de Ang Lee, por outro lado a primeira vista parece-nos que a nivel comerical o filme nao subira muito a fasquia do filme anterior pelo menos nos EUA.


A primeira ideia que surge do filme e a tentativa clara de tornar o filme um objecto puro de entertenimento e fazer esquecer a complexidade narrativa e acima de tudo a metafisica do seu antecessor, e neste ponto o filme cumpre na plenitude, com um caracter mais fisico, personagens mais lineares, efeitos especiais mais logicos, tudo em busca de um objecto comercial mais apetecivel. Contudo isto torna tudo algo simples de mais, parece que o medo de arriscar em maior dramatismo ou comedia esta sempre presente, parece um filme demasiado preocupado em nao errar do que propriamente em deixar a sua marca. Principalmente nos momentos de acçao, que raramente impressionam apesar dos brilhantes efeitos especiais, quer nas dinamicas relacionais do filme.


Confesso que achei o primeiro Huk demasiado fora do que se espera para um filme de super herois como acho este Hulk um parente pobre relativamente ao genero, pela falta de força pela quimica com o espectador e mesmo pela grandiosidade, mesmo os toques finais de uma opçao conjunta e planeada a longo prazo com Iron Man, ainda o tornam menos porque remete para comparaçoes logicas com este, e onde Hulk fica a perder em todas as dimensoes.


Para os amantes do cinema pipoca, ate pode ser positivo este filme, pouco exigente intlectualmente, consegue algum dinamismo fisico principalmente no transporte da personagens por diversos locais culturalmente diferente, mas a unidimensionalidade do guiao torna-o acima de tudo pouco sedutor, num plano de blockbusters cada vez mais exigentes


Neste filme nao temos metafisica nem psicologia de vinculaçao, temos um heroi em busca do auto controlo enquanto e presseguido pela armada americana, aqui, entre a fuga do seu destino, o seu amor de sempre, e um vilao em busca dos seus poderes resume-se em poucas palavras todo o conteudo de um filme pouco complexo


O guiao tem como maior particularidade o rumor de ter sido criado pelo protagonista Norton, sob pseudonimo, nao e muito rico, nem complexo, mais perto de filmes de acçao de serie B, do que propriamente apostado em fazer render a complexa historia do monstro verde, tenta fazer divergir a atençao na dictomia persongam heroi, mas torna-se algo presa no intuito de se afastar do que Lee fez.


A realizaçao a cargo de um homem de campo, torna o filme com mais ritmo e certo mais apostado nas sequencias de acçao do que propriamente nas personagens isoladas, a sua inexperienci e notoria principalmente na incapacidade de tornar o filme emblematico sob o ponto de vista visual,tem bons momentos, mas nada evolutivos no panorama dos blockbusters o que se torna uma exigencia da actualidade


Edward Norton foi a surpresa na sua opçao por se tornar Bruce Banner o menino bonito dos criticos de todo mundo entregava-se a versao declaradamente comercial de um heroi, depois dos ultimos anos com perda de folego, de uma carreira que muitos prespectivaram como historia, e o primeiro relance a fazer vai claramente parao facto de Bana ter sido bastante mais posto a prova neste papel, Norton funciona bem no que diz respeito a incapacidade de Banner lidar com a situaçao, mas o papel torna-se repetitivo, ao seu lado um Roth, longe dos seus filmes mais aperciados, Hurt repetitivo, e acima de tudo Tyler, com suavidade a mais e encanto a menos. No cast o filme perde obviamente para o seu antecessor.


O melhor -Uma versao mais proxima das expectativas


O pior -Exagero na ruptura com o filme anterior


Avaliação - C


Saturday, June 14, 2008

The Strangers


Starring: Liv Tyler, Scott Speedman, Gemma Ward, Laura Margolis, Kip Weeks


Directed by: Bryan Bertino



De todas as formas de terror que tem surgido nos ultimos anos, a mais claustrofobica de toda e aquela que de alguma forma fecha as personagens numa casa a disposição de não se sabe bem o que, por um lado trasnsmite uma simplicidade no terror, e por outro dispensa muita elaboração. embora nem sempre com um sucesso muito enraizado, e certo e que o seu mais recente representante este "the Strangers" acaba por ser um dos filmes de terror melhor recebidos pela critica dos ultimos anos contrariando o total desastre da maioria dos titulos, e mesmo a nivel de bilheteira os resultados acabam por ser algo sustentados.


The Stranges e um filme de terror proximos das origens do genero, enigmatico, sem explicações simples, na forma como nos da as persongens, sem motivos, tudo aparece um pouco ao acaso, mas com a força para imprimir receio e medo no casal de protagonistas. Estes são os pontos que talvez estiveram na origem do seu sucesso critico, o regresso a base e origem do genero, contudo nao podemos esquecer que outros pontos sao exigidos aos filmes actualmente, e neste ponto de strangers e extremamente vazio, quer de dialogos, e principalmente de conteudo, o filme e um conjunto de imagens e gritos parados quase bidimensional, que torna o filme mesmo no seu curto espaço como enfadonho


Tambem a falta de motivos para tal apesar de o tornar mais puro na sua essencia acaba por nao agradar ao espectador que espera a cada minuto que passa respostas para o porque de tudo aquilo, e so o "inspirado em eventos reais", acaba por tornar tudo mais assustador.


A historia fala-nos sobre um casal que apos um casamente regressa a casa e se vê presseguido por 3 psicopatas apostado em que estes nao resitam por muito mais tempo, sem proposito aparente, a presseguiçao da-se ao longo de todo o filme


O argumento e demasiado redutor, pouco mais do que a exploração de movimentos em volta deste mesmo tema, poucos dialogos, personagens extremamente lineares, sem nunca serem dadas a conhecer ao espectador, numa exploração quase nula num dos argumentos mais redutores que há memoria


A realização e acima de tudo funcional sem grandes toques de qualidade e certo que quer a exploraçao das mascaras utilizadas pelos viloes, aliadas a falta de cor generalizada de todo o filme apimentam os objectivos do filme de impressionar, e potenciar terror na narrativa.


O cast formado por actores em momentos mais baixos da sua carreira e pouco exigente para estes, enquanto que a belissima Liv Tyler se limita a gritar e mais de 50% do filme, ja Speedman fica reduzido a duas ou tres cenas pouco exigentes, num filme que acaba por ser mais um escape para ambos a nivel comercial do que a nivel da qualidade de interpretaçao que nunca foi apanagio de nenhum deles


O melhor - A simplicidade assumida


O pior - Mas podia ter mais conteudo


Avaliação - c-


Tuesday, June 10, 2008

Kung Fu Panda


STARRINGJack Black, Dustin Hoffman, Jackie Chan, Ian McShane, Lucy Liu, Angelina Jolie, David Cross, and Seth Rogen



Todos os anos na altura do verão e tempo de uma das mais deliciosas disputas do cinema actual, mais concretamente do cinema de animação, a DMK contra a Pixar, na tentativa de atingir o topo deste cinema, nos ultimos anos a vitoria tem sorrido quase sempre aos consagrados da Pixar, com interregnos do sucesso de Shrek, contudo este ano temos dois estilos diferentes, e mais uma vez foi a DMK a abrir a corrida, com um misto de filme de animaçao com inspiraçao oriental mais concretamente os filmes de artes marciais, os resultados ate ao momento sao positivos, quer na critica que na sua generalidade aperciou o filme, e tambem de bilheteira com resultados consistentes, provavelmente insuficientes para vencer o seu rival da pixar, mas so o futuro podera responder a isto.


Kung Fu Panda não tem a formça nem a capacidade comercial de Shrek, nem tao pouco de madagascar, mas mesmo assim tem a seu favou a curiosidade de nos remeter para um estilo peculiar na animaçao de animais. O grande problema do filme e que se abstem de representar uma realidade concreta de dar um ambiente cultural forte que costuma ser a mais valia da maioria dos filmes de animaçao, este e um filme mais fisico, que nao cria uma base, em deterimento de uma acçao directa, que por um lado o torna mais proximo das crianças mas perde alguma da maturidade que tinha sido ja enraizada nos filmes de animaçao.


Assume-se mais do que um filme de animaçao, como uma comedia de animaçao, ao mais estilo Jackie Chan, que por coincidencia ate da um perninha ao filme, e isto faz que o filme seja mais interessante como filme familiar do que propriamente como uma obra cinematografico, principalmente pela falta de rigor na construçao da base do filme, e acima de tudo pela oportunidade para explorar um pouquinho mais em animaçao a tradiçao oriental, que apenas nos filmes oriundos desta zona conseguimos ter acesso.


A historia fala-nos de um panda que sonha com o Kung Fu, ate que tem de ser escolhido novo guerreiro do dragao devido a iminencia de uma ameaça mortal, surpreendentemente o desajeitado panda acaba por ser escolhido, e o filme aborda a descoberta da sua vertente guerreira, abordando aspectos como o auto conhecimeno e acima de tudo a auto estima.


o argumento perde-se talvez na sua vertente mais comica, a momentos parece encontrar uma força moral que lhe poderia incutir uma maior maturidade e quem sabe mais reconhecimento, contudo quer na forma com que introduz personagens, quer mesmo na pouca profundidade que da a narrativa prende-se mais ao familiar e basico da animaçao


A nivel produtivo, o filme abusa um pouquinho do slow motion, talvez por estar longe do que ja foi feito em animaçao 3d, o filme tenta introduzir novos aspectos, se bem que nao deslumbre neste particular, sem tirar grande pontos por esta via ao filme


A nivel de vozes, temos uma autentica constelaçao de estrelas, Black, com a sua capacidade interpretativa e perfeito e encaixa muito bem no preguiçoso panda, bem como Chan e Hoffman, as restantes não marcam diferença apesar de bem integradas.


O melhor - A curiosidade de reunir dois generos tão distintos


O pior - A falta de logica e trabalho na criaçao da base da narrativa


Avaliação - B-


Monday, June 09, 2008

Sex and City: The Movie



Starring:
Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Cynthia Nixon, Kristin Davis, Christopher Noth
Directed by:
Michael Patrick King


Talvez este filme seja um dos pontos de arranque de uma futura conexão proxima entre o mundo da Tv e as suas series com o grande ecra servindo este como a forma de terminar estas mesmas series. Para este ano o termino de uma das series mais proximas do publico e de grande longevidade. Sexo e a cidade a serie das mulheres norte americanas teve a coragem de se tentar intrometer na epoca grande do cinema norte americana. E se do ponto de vista critico ate teve longe de ter uma grande aceitação critica, contudo a nivel de bilheteira o filme representou bem a epoca em que se lança com resultados muito positivos que vem demonstrar todo o sucesso que a serie teve durante os anos.


Confesso que nunca fui fã da serie, por a achar futil na forma como aborda as diferentes tematicas, e talvez por retratar as mulheres como algo histericas,contudo assumo que talvez a serie tenha mais interesse para o outro sexo, dai que a minha visualisação do filme se assemelhe a um extraterrestre em contacto com a terra. mas as impressões foram as mesmas, ou seja que tudo no filme e superficial, desde a forma das interpretes andar, mesmo a forma quase romantica com que a relaçao delas e assumida, podera em determinados momentos ter algum conteudo relacionado com os dialogos a quatro, mas dai a ter-se tornado um culto e algo imperceptvel, ou dai a dinamica de que joias, e roupas chegam para satisfazer a dinamica feminina


O conceito e interessante quebrar tabus no imaginario femenino, mas o filme em si entra com excesso de tiques irritantes quer na forma como as personagens se movem no espaço, na forma como continua a dar mais relevancia por vezes na roupa que elas usam do que propriamnte no estado de espirito. O ponto mais forte do filme acaba por ser que para a sua longevidade o filme ter um ritmo interessante, principalmente na primeira fase do filme, contudo perde ritmo na segunda fase, tornando-se um comedia claramente mais vulgar nesta segunda fase com a integração de um quinto elemento


O filme mais que o final da serie e apenas mais um capitulo com maior dimensao, as 4 estrelas, apos alguns anos e com relacoes estaveis, estao em mudanças claras na sua vida, contudo algo se desiquelibra em todas elas, ate a nova reorganizaçao,ou seja um episodio normal que poderia estar contido em qualquer season da serie


O argumento tem como ponto positivo,pelo aquilo que me lembro de manter a forma e ser fiel a serie na forma como destaca as diferentes componentes, e no interesse hierarquizado que da aos diferentes pontos. Contudo de um ponto de vista isolado o filme tem diversos problemas, na sua genese nao e muito original, a futil na sua formaçao, aproveitando mais a diversidade das personagens do que propriamente a sua qualidade.


A realizaçao acaba por ser o aspecto mais grandioso do filme, todas parecem enquadradas sempre nos seus melhores planos, e ajuda a fomentar a quimica e a dinamica entre as personagens, numa realizaçao digna de realce, num genero que nem sempre e muito favoravel para este segmento


O cast, manter o cast original da serie e um trunfo nem sempre ao alcance, contudo desde a produçao ate ao proprio filme, encontramos um culto do ego, e um registo narcisista da sua protagonista, e produtora, que exigiu estar sozinha na capa do filme, como a auto promoçao atraves das imagens tento dar um ar de frescura fisica e de charme de uma actriz que pouco ou nada trouxe ao cinema, como se de auto promoçao pura se tratasse. Bem melhor o restante cast, devido a naturalidade com que interpretam personagens que ja sao seguimentos de si proprias


O melhor - Alguns dialogos pontuais


O pior- A propaganda de Parker


Avaliação - C-


Sunday, June 08, 2008

Made of Honor


Starring: Patrick Dempsey, Michelle Monaghan, Beau Garrett, Sydney Pollack, Kadeem Hardison


Directed by: Paul Weiland


Todos os anos no verão os grandes blockbusters são intemediados por uma serie de comedias romanticas ideiais para adolescentes ja apimentados pela aproximaçao de verão, normalmente me filmes pouco complexos apostados apenas em contar mais uma historia de amor, e claro facturar alguns milhoes relativamente a sua boa capacidade de enterter. Este Made of Honor e um expoentes mais tradicionais deste ambito, e apesar da pouca afluencia critica tambem ela normal neste genero, os resultados de bilheteira sao aceitaveis, e fizeram-no ser uma alternativa viavel para mais musculo e mais acçao dos bloacbusters de primeira linha


Made of Honor e um filme simples, sem grandes objectivos, do que fazer e transmitir uma simples e a sua maneira de ver uma historia de amor, nao inventa nem quer inventar nos registos humoristicos utilizados, sendo brando e quase simplista neste aspecto, preferindo recorrer ao tradicionalismo das comedias romanticas na sua essencia, do que explorar novos campos, isso faz com menos espaço para errar mas ao mesmo tempo dificil de entrar na retina para longos espaços.


O filme decorre a um bom ritmo e tem na facilidade de aproximaçao do espectador o seu ponto forte, principalmente de um publico feminino mais proximo do genero, tentando apostar tudo na quimica entre as personagens salientada desde os primeiros minutos de filme.


A historia aborda op relacionamento de dois amigos de longa data, que partilham quase tudo, ambos solteiros, e pensam eles dentro de uma relaçao forte de irmandade, contudo logo apos o anuncio do casamento por parte de um deles o outro convidado para dama de honor, faz tudo para ser ele o escolhido.


O argumento e basico nao so na sua construçao e idealização mas acima de tudo na sua exploraçao, nao e creativo, mas ao mesmo tempo tem sempre os pes bem acentes na terra na forma como nao arrisca em entrar por terrenos mais dubios, e assim aproxima mais rapidamente o filme do seu conceito comercial.


a realização e sempre um aspecto algo descuidado em termos de comedias romanticas mais basicas, neste filme nao altera muito, sendo de ressalvar apenas os excelentes contextos e cenarios naturais escolhidos para a parte escocesa do filme, de resto pouco ou nada a assinalar


O cast, aposta forte na actual boa dinamica comercial de Dempsey, movido pelo culto de anatomia de grey, o actor entra bastante bem neste registo de gala, e acima de tudo consegue cativar o publico, Monoghan tb encarna bem esta dinamica se bem que sem o carisma e a dimensao comercial do seu colega de cast, contudo a dupla resulta na maior parte do filme.


O melhor - A boa contextualizaçao de objectivos


O pior - A falta de risco


Avaliação - c+