Saturday, May 26, 2012

MIB - Men in Black III

Pois bem mais de uma decada depois do sucesso que foi os dois primeiros filmes de Men in Black a equipa juntou.se para fazer um terceiro filme, com o espaço para amadurecer a ideia e acima de tudo para arriscar na mesma, com a introduçao de novos segmentos e claro do omnipresente 3d. O resultado ainda nao e perceptivel, se em termos criticos as coisas correram medianamente entre o sucesso do primeiro filme e o floop completo do segundo em termos comerciais so no final desta semana podemos ter uma previsao do que vale este produto.
Men in Black 3 e uma mistura dos dois primeiros filmes, por um lado adopta uma postura mais simplista e linear no guião mais proximo do primeiro filme, mas por outro lado em termos humoristicos uma vertente muito importante do filme, nunca consegue ser um filme com natural piada, acabando por funcionar bem melhor como filme de acçao do que propriamente como uma historia com piadas funcionais.
Pese embora tudo isto e um filme que com o seu decurso vai ganhando intensidade e acima de tudo vai funcionando melhor, nao so porque o argumento aos poucos parece ir encontrando novamente as personagens que se sentem algo desconfortaveis no inicio, mas que no fim ja funcionam na maquina hollywoodesca no seu terceiro episodio. Pese embora tudo isto parece claro que o filme não nos parece fortemente para colocar a febre instaurada pelo lançamento do primeiro filme, mas podera funcionar como uma bela homenagem ao que ja foi feito, sem medo de arriscar na introduçao de aspectos interessantes e originais, como a viagem no tempo que acaba por ser bem feita e orientada, sendo o grande problema do filme a forma com que o humor custa a resultar talvez por estar algo desorientado temporalmente.
Ou seja um filme com maior produçao dos seus antecessores, mais espetacular em efeitos com um uso natural mas quase desnecessario do 3d mas que perde pela falta por vezes de graça natural, pese embora a acção e a intensidade narrativa va conseguindo ganhar folego ao longo de todo o filme.
A historia tras-nos novamente a equipa mais conhecida de MIB ou seja os agentes J e K, contudo apos o regresso de um detido perigoso o segundo acaba por morrer, e para impedir que isto aconteça J tera que recuar no tempo e formar equipa com K mais novo de forma a salvar nao so a vida deste mas tambem a terra onde vivemos.
Em termos de argumento se no planeamento narrativo e um filme que vai do menos ao mais, com um final interessante e bem montado, o filme perde muito tempo em definir uma narrativa simples que neste tipo de filme acaba por ser uma mais valia. nao e um filme de grandes personagens, mas o pior mesmo acaba por ser a incapacidade de fazer funcionar o filme em termos humoristicos.
A realizaçao de Sonnenfeld e a propria deste tipo de filmes com mais meios e utilizando-os bem o realizador tem nesta saga a sua imagem de marca com a sonorização de Elfman a dar um ambiente gotico infantil que o filme quer para si, pode nao ser um primor de realizaçao mas e um filme com estilo proprio.
Em termos de cast falar de Will Smith e Lee Jones na mesma frase e falar de MIB foi dos papeis mais marcantes de cada um e neste filme pese embora a idade avançada notoria de ambos o certo e que o filme sao eles naquele, fato para K mais novo uma escolha que me parece mais acertada fisicamente como Brolin do que propriamente em termos de interpretação onde nunca transmite o rigor de Lee Jones, mesmo assim uma escolha obvia.

O melhor - A revelação final

O pior - A falta de graça do filme em termos de humor..

Avaliação - C+

Sunday, May 20, 2012

W.E.

É natural que o mediatismo de Madonna como figura publica chamasse a atenção para a sua estreia como realizadora de cinema, esta sua obra de estreia lançada em diversos festivais com o carimbo de candidato a oscar, rapidamente desmoronou-se com uma recepção bastante negativa e criticas bastante desfavoráveis a um filme que queria demonstrar uma vertente mais seria da cantora agora realizadora, e se em termos criticos as coisas foram um desastre em termos comerciais não foram bastante melhores com dificuldades de divulgação o filme também não se conseguiu impor comercialmente.
Podemos desde ja dizer que Madonna arrisca para estreia tentando fazer um filme de paralelismo algo feminino sobre prespectivas de amor em epocas diferentes e a forma como uma inspira a outra, mas nem sempre um bom objectivo se transfere para um bom filme e neste caso muito pelo contrario já que estamos perante um filme que falha quase todos os seus objectivos, tornando-se em momentos absurdamente mal executado.
O grande mal do filme começa na forma narrativa, uma boa ideia nem sempre conduz a um bom argumento e neste filme isso esta bastante patente no inicio ao fim do filme, os pontos mais importantes da historia amorosa de base e colocada de lado para enfatizar os efeitos da mesma, uma vez que se centra no seio da familia real inglesa, mas por outro lado na historia mais actual e precisamente o contrario, conjugando mais a parte da aproximaçao e seduçao, ou seja o paralelismo que o filme a espaços quer fazer acaba por nao existir por este desencontro natural.
Outro grande problema e a tentativa do filme ser demasiado estetico e quando se quer fazer um filme nestes moldes um aspecto como experiencia separa um filme bem executado de uma manta de retalhos esteticos como infelizmente este filme se torna.
A agravar tudo isto temos uma ação demasiado lenta, quase sem grandes motivos de interesse, claramente parcial na forma como adopta a figura feminina como vitima das circunstancias de vida, num filme que claramente nao demonstra o jeito da artista para estas lides ja que erros de palmatoria estao presentes e condicionam por completo o filme.
A historia fala do romance proibido do príncipe Eduardo, e a forma como esse romance com uma mulher casada vai inspirar uma apaixonada pela historia em conflito na sua relaçao com um peculiar segurança russo.
O argumento e confuso, quase sempre incidindo mal sobre partes irrelevantes, parcial e esteriotipado na construçao de personagens, ou seja um argumento mal formulado, que podera ter uma ou outra ideia de base interessante, mas que nao funciona como um todo.
A realizaçao de Madonna tem um aspecto interessante ou seja as ideias estao la para o filme ter um carácter  estetico contudo nao a consegue concretizar na pratica, muitas vezes as sequencias de estilo demonstram ser demasiado forçadas, com experiencia podera melhorar, mas precisa de muito caminho a trilhar para o sucesso.
No cast nao existe grande risco actores de um segundo plano em Hollywood a um nivel mediano, alguns deles mais baixo como Darcy, vale a qualidade interpretativa de Cornish uma verdadeira figura de hollywood que necessita de um grande filme, que não este para saltar para primeiro plano de hollywood.

O melhor - Alguns segmentos da historia actual

O pior - O argumento.

Avaliação - C-

Wednesday, May 16, 2012

21 Jump Street

Desde que foi anunciada a adaptação cinematografica de uma das series mais conceituadas dos anos 80 que a atenção este virada para esta produção, desde logo porque as informações anunciavam a entrada de Depp com um cameo, bem como a escolha de protagonistas e o sentimento que o mesmo tipo de humor estariam novamente presentes. As primeiras avaliações ainda tornaram a expectativa maior com resultados criticos e de bilheteira interessantes demonstando ainda se tratar de um produto comercialmente interessante.
Confesso que pese embora assisti-se à serie nao me recordo de pormenores da mesma, e penso que o filme tem diferenças substanciais da mesma, desde logo em termos de humor, mais actual e acaba por ser o ponto onde o filme aposta mais, assumindo-se como uma comedia de acçao tipica dos anos 80 com a pimenta de uma boa comedia.
E pese embora estes ingredientes estejam divididos de uma forma equalitaria o resultado nem sempre e o melhor, ou porque o humor nao consegue quase nunca conduzir a gargalhada, ou porque a intensidade da acção nunca e aquela que prende o espectador à parede, ou seja temos uma mistura que transforma o filme num objecto algo estranho a primeira vista, com identidade propria, mas que contudo nao e um filme que nos agrada a primeira, pese embora existe vectores positivos facilmente identificaveis.
Um dos segredos do filme e a quimica entre protagonistas que e um ponto essencial para o proprio filme, neste particular o filme escolhe bem e por vezes ate exagera no sentimento de equipa que quer empregar a todo o filme.
A historia fala de dois amigos que se tornam policias juntos e que depois de falharem nas tarefas diarias da profissao sao conduzidos para uma equipa especial de infiltrados no liceu de forma a tentar descobrir uma rede de trafico de uma nova droga perigosa.
O argumento e original nao so no formato irreverente que o filme tem, como no proprio humor que utiliza, contudo ao balançar muito entre generos acaba por ter dificuldades em encaixar em algum deles, nao criando sempre humor fora de serie.
A realizaçao tem bons momentos, principalmente nas sequencias de acçao e na forma como filma alguns pontos de vista, tem momentos originais e mesmo nao sendo uma sintese propria com estetica assumida tem uma realizaçao ritmada para o filme.
Em termos de cast a aposta em dois actores diferentes funciona principalmente em termos de duo, por um lado o lado mais fisico e nao menos comica de Tattum, funciona melhor do que o aspecto patetico de Hill, contudo o filme debruça-se mais sobre o segundo e acaba por danificar alguns pontos o prorpio filme, que deveria apostar no contrario.

O melhor - O risco do humor.

O Pior - Ele nem sempre funcionar.

Avaliação - C+

Tuesday, May 15, 2012

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Monday, May 14, 2012

Dark Shadows

Desde sempre que o imaginario de Tim Burton foi para mim enquanto cinefilo um dos prazeres maiores da setima arte a forma estetica e simbolica com que coaduna mundos é uma dadiva ao cinema e o seu reportorio de filmes uma homenagem a todos como eu se dedicam aos filmes. Para este ano tinha em mente e com expectativa o seu lançamento de Dark Shadows novamente com johnny deep e num imaginario que encaixa como uma luva naquilo que Burton foi conseguindo. Contudo com as primeiras avaliações as coisas nao foram tao positivas como os mais retoricos pareciam advinhar, alguma mistura nas criticas nao era o inicio esperado, e mesmo comercialmente a aposta de suceder a Avengers retirou-lhe algum poder comercial que o filme poderia ter tido, mesmo assim o resultado foi minimamente consideravel. Restava o mais importante ver o filme.
E desde logo digo que o filme frustrou em algum sentido as minhas expectativas, nao porque Burton nao tivesse lutado pelo filme, nota-se a sua imaginaçao o seu sentido estetico o seu mundo, de uma forma mais natural e encaixada talvez que nunca, os primeiros vinte minutos de filme podemos dizer que sao dos melhores que Burton nos deu do seu mundo, da sua estetica do seu simbolismo, mas depois tem graves problemas em fazer o filme se definir ou como comedia, como filme dramarico familiar, ou filme de vampiros, no final temos uma confusao de um filme que nao sabemos bem o que é, agradavel em todos os niveis produtivos por vezes engraçado e como uma conjugação temporal interessante mas que lhe falta ritmo intensidade, quase sempre demasiado parado e pouco apostado em dois aspectos que podiam ser o trunfo de Burton, o humor, menos tipico no realizador e o simbolismo, sempre consumido pela para anormalidade demasiado castradora do filme.
Pode se dizer mas Dark Shadows e isto a serie e isto, mas nos sabemos que Burton e mais que isto, que altera filmes que cria mundos e sabe a pouco perceber que o filme ou a historia nao e tao rica como Burton a queria tornar, e isso nota-se na introduçao ao filme, do melhor que Burton fez para os seus filmes, pena e que depois a historia nao acompanhe e se perca, principalmente em termos de humor onde parece que o filme quase que desiste para nao se tornar demasiado vulgar.
Mesmo com estes defeitos vincados estamos perante um filme que nos tras a maior parte das qualidades de Burton, esteticas e creativas, com o esquizoide tipico mas que fascina tudo e todos ao longo do tempo e o torna num dos realizadores mais influentes da actualidade.
A historia fala de uma familia Collins que observa o seu vampiro antepassado regressar em pleno anos 70, de forma a tentar resolver o negocio da familia, contra a sua enimiga de sempre e a causadora de todo o sofrimento da sua familia.
O problema do filme esta no guiao como todo, pese embora tenha partes interessantes e extremamente creativas, perde-se emocionalmente nas persoangens mas acima de tudo perde-se na intensidade e na historia central, quando o talento de Burton nao e acompanhado na historia o filme tem mais dificuldades de resultar.
Burton e um iluminado e neste filme demonstra mais uma vez nao so nos esquemas mentais tipicos, e na excentricidade que sempre trouxe aos filmes mas aqui tambem na forma com que consegue conjugar com outros aspectos como o culto dos 70, num exercicio quase perfeito de realizaçao.
O cast e excepcional se Depp e Pfifer ja tinham dado mostras do seu maior valor com Burton, onde sao personagens perfeitamente encaixadas no seu imaginario, Hackey e principalmente Green conquistam o filme, alias somos tentados a dizer que nunca uma atriz encaixou tao bem numa personagem femenina de Burton como Green faz neste filme, roubando quase sempre as cenas ao já alter ego de Burton, Depp.

O melhor - Os primeiros vinte minutos de cinema de arte.

O pior - Ser narrativamente um filme menor do realizador.

Avaliação - B-

Saturday, May 12, 2012

The Lucky One

A adaptação de obras de Nicholas Sparks ao cinema e tão rotineira que muitos ja consideram em parte um genero proprio do cinema actual. Pois bem este ano o registo e semelhante a todos os outros com a diferença que a liderar o cast se encontra Zac Efron um heroi adolescente muito ligado aos filmes Disney. Os resultados porem nao sao sempre semelhantes e neste caso alguma falta de qualificação critica do filme reuniu-se a também um valor comercial pouco valido tornando este filme um fracasso relativo.
O grande problemas nas adaptaçoes dos livros de Sparks e tentar dar ao filme um bom ritmo ou tirar um obra assim alicerçada em algo mais do que uma historia de cliche de amor, e neste caso o filme nao consegue e mais do que isso nunca o tenta efectuar, optando sempre pelo estilo de filme pausado, quase sempre idilico na fase inicial, e mesmo a introdução do elemento dramatico que costuma ser o grande sentido dos livros de Spark neste filme e quase diluido em outras opções em dar um filme mais claro e com um final mais proximo daquilo que o espectador deste filme, ou seja tipicamente feminino assim querem.
E daqueles filmes que aos dez minutos ja sabemos completamente tudo o que vamos visualizar e da forma que vai ser feito, ja que nao traz consigo nenhum aspecto surpresa nem este objectivo esta em algum momento patente no proprio filme, e daqueles filmes que poderia ser facilmente enviado para video mas conhecesse a dificukldade de fazer isto a uma adaptação de um best seller, mesmo assim muito pouco para um filme que nada traz em nenhum teor para o cinema actual.
A grande vantagem do filme centra-se em apresentar uma visão mais adulta da obra  de Sparks um bocadinho aquilo que já tinha sido efectuado em notebook, tirando o registo conto de fadas que muitas vezes este filmes caem facilmente.
A historia fala de um ex militar que apos o regresso da regua acaba por procurar uma mulher que encontra numa fotografia durante a guerra, altura em que começa a estabelecer com esta mais que uma relação profissional, uma relação amorosa e mais do que isso familiar, contudop essta ja tem uma vida efectuada.
O argumento e a historia tipica de Sparks com personagens quase desenhadas em termos de perfeição moral, mas ao mesmo tempo muito distantes da realidade, ou seja parece sempre personagens demasiado positivas em contextos negativos, aqui mais do mesmo contudo sem a riqueza de historia e de dialogos de personagens de outros tempos.
Scott Hicks apos Shine foi considerado uma das maiores promessas do cinema futuro, contudo nunca a conseguiu realizar com um segundo flme de nivel consideravel, foi sempre demasiado preso a historias ja feitas e mesmo em termos esteticos nunca conseguiu marcar uma identidade que e sua, acabando como mais um obreiro menor de grandes estudios, sem grande referencia como neste filme.
Em termos de cast o objectivo parece-nos dar caras bonitas para o casal protagonista e isso conseguem, mesmo que Efron nas partes em que a sua personagem tem que ser mais adulto e fisico parece nunca encaixar no prototipo da personagens, uma vez que parece sempre demasiado jovem para a mesma, mesmo assim estamos perante um filme que nada exige neste particular.

O melhor - O caracter adulto de alguma fase do filme.

O pior - Sparks ao pior registo


Avaliação - C-

Friday, May 11, 2012

Chronicle

Pois bem o ano começou com uma surpresa sem precedentes em termos de originalidade e sucesso instantaneo de um filme sem grandes estrelas, mas que chamou a atençao pela seu enigma, os resultados foram bastante positivos para um filme lançado em Janeiro sem no entanto deslumbrar, ja em termos criticos as boas avaliações acabaram por ser a maior vitoria para um filme surpreendente.
Chronicle figurara certamente em algumas listas dos melhores filmes do ano, nao porque traga uma historia diferente, ou talvez traga, mas acima de tudo porque respira irreverencia e originalidade nao so na forma planeada com que e feito, atraves de sequencias de camaras casuais uma escolha que se reveste como o as de trunfo do filme.
Outro ponto positivo e que embora seja um filme tipicamente adolescente nos tras muitos temas novos como a forma com que se lida com a força e com o poder ou entao aquilo que e mais importante no filme a descoberta de nos proprios com todos os meios, aliado a isto temos uma produçao que pese embora tenha sido poupada tem efeitos de primeira linha que tornam o filme um concorrente de primeira linha com as grandes apostas de grandes estudios.
E daqueles filmes que dificilmente sai na retina, um pouco proximo do que tinha acontecido com Cloverfield com a diferença que as imagens sao mais certinhas e por outro lado tudo e exposto em prol de uma estetica mais compentente, num filme que da uma lofada de ar fresco a um terreno que nem sempre tem conseguido ser o mais original nos ultimos anos.
O filme fala de um grupo de tres jovens que depois de encontrar uma estranha substancia acabam por ganhar poderes quase incomparaveis ao contrario de muitos filmes a historia nao procura explicaçao para isto mas sim a forma com que cada um lida com isto no seu contexto.
O argumento e original, nao perdendo o espirito adolescente temos um filme diferente numa abordagem complexa e corajosa que nao precisa de acentar em grandes personagens nem grandes dialogos para ser um filme intenso e rico em termos de argumento.
A realizaçao e o segredo do filme a escolha por este tipo de filme acaba por tornar tudo mais real intenso e ao mesmo tempo assustador, o filme e complexo no que transmite e acima de tudo na forma como traz a si os generos que quer preencher acabando por beber um pouco de todos.
O cast recheado de jovens desconhecidos nao e brilhante mas tambem nao e este o foco que o filme quer dar, mesmo assim a competencia esta presente e da ao filme tudo aquilo que ele necessita.

O melhor - A originalidade do argumento e do formato.

O pior - Os cliches de filme de adolescente residuais.

Avaliação - B+

Thursday, May 10, 2012

The Raven

Pois bem, muitos pensaram quando saiu V de Vingança que estavamos perante mais um realizador de excelencia ou seja alguem capaz de produzir e realizar filmes com uma versatilidade diferença e juntar o culto de um blockbuster de primeira linha com tiques proprios sempre aperciados neste tipo de cinema. Contudo a falta de força o seu primeiro filme, e alguma falta de mediatismo deste filme levaram a que de The Raven nao concretizasse nada nem em termos criticos onde as avaliação nem sempre foi muito positiva para o filme, mas acima de tudo em termos comerciais onde as coisas tambem nao correram bem a um filme que pode ter muita boa vontade mas isso so, nunca chegara.
The Raven e um tipico filme policial sobre um serial killer com o ingrediente interessante de trazer consigo a figura mitica do escritor Allen Poe, num misto das suas historias e com a sua mente algo deslocada, o certo e que o filme consegue a determinados momentos ter intensidade, contudo por outro lado nao consegue a ter quando mais precisa dela ou seja no momento do seu final, dai que ao longo do filme vamos passando do fascinio pela forma interessante com que o filme e realizado para a descoberta de pontos de pouca ou nenhuma qualidade, desde logo na construçao das personagens demasiado esteriotipadas, e ao facto de nao ser um filme objectivo no seu enredo, mesmo que tudo peça isso, o filme quer sem mais complexo do que aquilo que realmente consegue ser e sabe sempre muito a pouco aquilo que realmente o filme tem para nos dar.
The Raven quer ser um filme negro, e violento mas tem medo disso denota-se na forma com que controla os seus impulsos mais sanguineos e isso nem sempre e uma vantagem porque cria no filme alguma crise de identidade que nao e facil recuperar. Mas isso normalmente ate e conseguido ultrapassar com a forma e intensidade psicologica que o filme adquire, mas de resto muito pouco a registar com particular destaque negativo para a forma com que o filme se finaliza.
A historia fala de um serial killer que começa a cometer crimes baseados nas obras mais desviantes de Allen Poe, contudo para conseguir capturar o proprio escritor torna-se no auxiliar mais proximo da investigação tentando desvendar e acima de tudo advinhar os proximos passos do criminoso.
O argumento nao e particularmente perfeito, principalmente na pouca riqueza que da aos suas personagens principalmente a central que os seus dialogos ricos em semanticas nada transmitem de si e o filme perde particularmente com isso, depois a falta de organizaçao de intensidade leva a um final frouxo que condiciona a avaliação de todo o filme.
O unico aspecto que me parece meritorio do proprio filme e a realizaçao e a forma como o realizador capta as imagens muito sentido estetico de um filme que ate nem precisa de tanto, pena e que neste caso o realizador nao tivesse a acompanhar um argumento que permitisse outros voos.
Em termos de cast muito pobre apostar em Cusack nesta altura para liderar um filme parece sempre uma escolha secundaria porque trata se daqueles actores presos a uma imagem e que provavelmente nunca saira da mesma, e mesmo em personagens diferentes como estas rapidamente cansa o espectador, nos secundarios pouco ou nada a registar.
Salienta-se ainda o generico final, interessante mas totalmente fora do resto do filme.

O melhor- A fotografia

O pior - A intensidade final.

Avaliação - C

Saturday, May 05, 2012

Albert Nobbs

Existe filmes que desde a sua estreia ou mesmo da sua produção que ficam intimamente ligados as interpretaçoes que lhe vão dar alma, para o ano 2011 existiu um em que isso ficou
 mais evidente do que nunca, era este Albert Nobbs onde Glen Close interpreta uma especie de mordomo masculino, a procura do seu sonho. o resultado do filme em termos comerciais deixou muito a desejar principalmente pelo pouco valor comercial que o filme teria. Em termos criticos tambem esteve longo do sucesso que muitos esperariam e que poderia valer oscar a Glen Close mesmo assim as coisas ate foram positivas para a sua interpretação. Albert Nobbs pese embora seja um filme tradicional britanico nao tem o rigor dos filmes tipicos dos britanicos e um filme com um ponto interessante relacionado com a sexualidade e forma com que esta e aceite, e acima de tudo e um filme instavel narrativamente o que acaba por ser um dos seus maiores segredos principalmente pela indefiniçao que o espectador observa e que nunca consegue perceber como a historia vai acabar.
E certo que a determinada altura como a maior parte dos filmes britanicos a este filme falta um bocadinho de intensidade principalmente na personagem central sempre demasiado silenciosa e em vivencias internas que muitas vezes nao transparecem para o espectador, mas a formula e o costume do filme acabam por se tornar as suas mais valias num filme simpatico interessante e intenso, sobre um tema que mesmo tratado em termos de filme da epoca ainda se torna algo actual nos nossos dias.
E daqueles filmes que tem como o seu grande segredo a interpretação das alterações de sexo e um pouco a interioridade dos negocios hoteleioros antigos os rigores constrastantes com a imagem fundamental para o negocio, e daqueles filmes bem contextualizados temporalmente que perde por alguma falta de chama a espaços, mas que nao compromete o filme.
A historia fala de uma mulher que se disfarça toda a vida de homem para ser mordomo em um hotel, enquanto guarda um dinheiro para o seu sonho, casar com uma mulher e construir uma loja de tabaco onde trabaralhariam os dois.
O argumento e interessante nao so no nivel simples do seu inicio mas acima de tudo na forma como este se desenvolve com avanços e recuos que fazem o filme ser surpreendente em decisoes que toma acente em duvidas e conflitos de personagens que contudo nem sempre sao construidas da melhor forma algo demasiado ambiguas.
Um britanico a fazer um filme destes nao seria noticia agora um colombiano a fazer um filme de costume britanico e interessante pelo rigor do costume que o filme tem, e por ser rico em imagens principalmente na simplicidade dos momentos em que entra na cabeça da personagem central. Tem ainda como grande aliado a caracterizaçao de primeira linha.
EM termos de cast falar das prestações de Close e Mcteer e falar do que de melhor se fez femininamente o ano passado, com um filme mais consensual provavelmente teriam obtido as duas galardoes ainda mais significativos, assim fica apenas duas pretações assombrosas que levam o filme consigo para um patamar mais elevado.

O melhor - AS interpretações de Close e Mcteer.

O pior - Existir momentos em que o filme se perde em personagens que nada trazem

Avaliação - B-

Tuesday, May 01, 2012

The Avengers

Pois bom um dos filmes mais aguardados do ano ja teve o seu lançamento o acontecimento que seria a reunião de alguns dos mais famosos herois da Marvel, a maior parte dos quais com o seu filme isolado ja lançado ja viu a luz do diz, com toda a poupa e circunstancia que teria direito. Depois da estreia os primeiros resultados pese embora ainda algo primarios dao indicios de resultados extraordinários para um filme sem limites nas ambiçoes. Em termos comerciais e pese embora apenas tenha estreado em Nationwide os resultados forma para ja brilhantes com quase 200 milhoes de dolares do primeiro fim de semana. Contudo a maior surpresa bem em termos criticos onde o filme conseguiu ate ao momento uma fantastica reaçao das melhores no presente ano, e que o tornam por si so um sucesso.
Fazer The Avengers nunca seria um filme facil uma vez que pegar num filme com tantos super herois e tentar fazer um filme que respeite e consiga o devido relevo para todos eles nao e facil, contudo podemos dizer que a primeira barreira e conseguida, mas cedo ou mais tarde ao longo do filme cada um dos herois tem o seu momento de fama de luz das camaras.
A segunda dificuldade seria criar uma narrativa e uma historia de base que podesse englobar tantas realidades diferentes e neste particular o filme tem mais dificuldades a historia de base e demasiado remisturada do que ja temos de cada um o que faz com que nos primeiros 50 minutos de filmes quase nada seja entendido sobre os interesses dos viloes nem tao pouco a razao da chamada de cada um deles acabando o inicio do filme ser um conjunto de gags da interação de cada um dos susper herois.
Contudo o segredo do filme e a deterinada altura tentar abandonar o guiao e dar atençao a forma com que as miticas personagens interagem em situação limite, aqui há tempo para tudo para grandes sequencias de acçao para um projecto extremamente dispendidoso, mas acima de tudo para o humor que é o grande segredo e mais valia do filme, principalmente em termos de duas personagens bem distintas por um lado o ja conhecido refinada convicção de Tony Stark e depois a propria furia de Hulk ´e utilizada muitas vezes em sequencias de humor interessantes.
Provavelmente tivemos aqui o nascimento de um Franchising que podera conduzir a muitos milhoes dolares que acaba por começar bem, sem deslumbrar mas em alguns casos e bem melhor que os filmes isolados com excepçao de Iron Man.
O filme fala de um ataque extra terrestre sob o comando de Loki que obriga a terra a reunir uma equipa especial de super herois para responder a este ataque a dificuldade e tornar pessoas habituradas a trabalhar a solo a perceber o sentido de equipa.
O argumento tem pontos fracos principalmente na forma como o guiao e apresentado e mesmo na historia de base fica a sensação que e optado pelo obvio em vez de algo mais real e acima de tudo mais proximo de cada um. Contudo dos pormenores o filme tem alguma riqueza permitindo o desenvolver na personalidade de cada personagem e bem trabalhada nas formas de humor de si proprio.
A realização advem de alguem longe de grandes produçoes mas que por outro lado surpreendeu o mundo em Serenety, com a capacidade de reunir um bom filme de equipa com um humor que procede a uma quimica interessante, mais uma vez este e o segredo do filme, contudo com mais meios que nao os desprediça no filme grandioso.
Em termos de cast todos os actores sao escolhidos em papeis que ja tinham sido configurados para si, continua a ser o ponto mais brilhante Downey Jr como Iron Man, sendo a escolha de Rufallo para Banner das mais naturais sem grandes perigos. Johansson volta a sensualidade que ja nao aparecia à muito tempo o restante pouco mais que vulgar. A suspresa do filme e Hidlestone num vilao com uma intensidade extremamente forte, bem melhor do que ja tinha feito em Thor.

O melhor - O humor de hulk

O pior - A introduçao narrativa do filme

Avaliação - B-