Sunday, August 31, 2014

Child of God

James Franco e daquelas pessoas totalmente dedicadas ao cinema balançando uma carreira fulgurante em termos de actor com uma mais silenciosa mas mais activa como realizador, pese embora ate ao momento nunca tenha conseguido atingir qualquer patamar meritorio nesta condiçao. O ano passado e para o certame de Veneza lançou esta adaptaçao de McCarthy com toda a crueza do livro mas os resultados foram a todos os niveis desapontantes para aquela que pareceu a maior cartada de Franco como realizador ate ao momento, criticamente não foi alem de uma mediania desoladora e comercial o filme simplesmente não existiu.
Sobre o filme podemos começar por dizer que não se trata de um livro muito facil de adaptar ao cinema, e essas dificuldades ficaram bem expressas no filme que passa muito tempo sem dialogos a seguir uma personagem confusa, e que tem em si todo o filme. E quando esta personagem esta longe da condiçao humana tudo e muito mais dificil de agradar, e o filme representa esse lado mais cruel com força, e quando simplifica processos o filme funciona e torna-se de longe o melhor filme de Franco como realizador ate a data.
O problema e que Franco na realizaçao e na forma como parte o filme não e simples muito pelo contrario tenta adornar o filme com toques de artista em vez de o deixar simplesmente desenvolver e aqui tem o lado negativo do filme, uma partilha uma serie de frases sem sentido como se o filme quisesse ser bem mais do que a historia que já de si e densa o suficiente.
E dai que um filme que facilmente conseguiria ter adeptos se torna algo estranho muito por culpa de um Franco em procura insassiavel por um virtuosismo na realizaçao que não adquiriu e quando assim e o filme tem mais dificuldade de comunicar naturalmente com o espectador.
A historia fala de um individuo deixado sozinho sem educaçao e agressivo que começa a escalar em termos criminais sem que ninguem consiga colocar cobro a situaçao.
O argumento e baseado num livro duro mas forte em situaçoes em filosofia e uma dissertaçao intensa sobre a realidade da condiçao humana no filme temos isso, sem grande necessidade de guiao já que em termos de personagens e dialogos o filme simplesmente adbica e bem destes.
Franco como realizador e o ponto fraco do filme uma abordagem extremamente erronea do filme, apenas funciona quando deixa o filme correr e Haze interpretar, quando decide ser parte fundamental do filme simplesmente as coisas deixam de funcionar.
O cast tem em Haze a sua figura de proa numa performance dificilima para um actor desconhecido podemos dizer que o resultado foi satisfatorio juntando momentos de interpretaçao ao mais alto nivel de niveis altissimos de entrega ao papel, com outros onde cai no facil overacting a prudencia não existe mas para um papel deste grau de dificuldade podemos dizer que o actor passou com excelencia.

O melhor – A historia em si

O pior – Franco e a tentativa de ser virtuoso sem o ser


Avaliação - C+

Draft Day

Ivan Reitman e um dos realizadores mais carismaticos do cinema comercial, colecionando sucessos á mais de 30 anos, pese embora ultimamente os resultados tem sido menos forte principalmente no terreno que lhe deu notoriedade ou seja a comedia. Para este ano num tema em voga, ou seja o Futebol Americano o realizador trouxe-nos um filme sobre as incidencias do dia mais importante da pre season ou seja o Draft Day, os resultados criticos foram medianos o que quase sempre acontece em filmes vocacionados para o grande publico, mas o problema do filme acabou por ser precisamente comercialmente com resultados muito modestos para um filme deste genero.
Sobre o filme podemos dizer que não e uma comedia o que pode ser praticamente uma novidade para a carreira de Reitman, mas sim um filme que respira futebol e tudo envolvido nele, e no grau de promenor temos um excelente filme pela forma como adquire o ritmo pela envolvencia e pela realização, que faz com que duas horas intensas decorram a um optimo ritmo e que ´´e desde logo uma mais valia para qualquer blockbuster.
Como grande problema temos a personagem central, num filme como este e importante ser criada um empatia natural entre a personagem central e o publico algo que não acontece principalmente pela falta de modos do primeiro, mas principalmente porque fica sempre a sensaçao que este não tem razao e que tudo ocorre dependente do estado de espirito o que nem sempre e a melhor condiçao para aquilo que o lugar dele deve ter.
Mesmo assim temos um agradavel filme de entertenimento na senda de muitos outros sobre desporto com caracter mais ligeiro que nos ultimos anos tem sido lançados, sem grande densidade narrativa mas um blockbuster puro e tradicional não fosse Reitman o seu realizador.
A historia fala de um manager de futebol americano e nas diferentes negociaçoes no periodo que antecipa o Draft ou seja a escolha de novas estrelas, enquanto isso novos aspectos da sua vida pessoal irao marcar tambem este dia.
O argumento não e prodigo em novidade muito pelo contrario e um filme simples de processos simples que tem como mais valia o promenor criado em cada situaçao narrativa mais do que propriamente na criaçao de excelentes personagens e muito menos dialogos fortes. Peca na caracterizaçao da personagem central.
Na realizaçao Reitman e um veterano mas que realiza com afinco e promenor um filme de desporto que não e facil principalmente para um veterano e certo que não tem o centro de jogo sempre mais dificil mas em tudo o resto temos um filme com cor, indicado para valores comerciais.
Por fim o cast Costner não e um actor de grande nivel nunca o foi e neste momento da carreira protagonizar um filme nem sempre nos parece uma decisao sábia, aqui aliado a uma personagem cinzenta faz as coisas ainda resultarem menos, Garner por seu lado e o balanço correcto, numa actriz que resulta em filmes com esta simplicidade

O melhor – O promenor do contexto futebolistico

O pior – A personagem central


Avaliação - B-

Saturday, August 30, 2014

Think Like a Man Too

Depois do sucesso em 2012 de Think Like a Man e mais recentemente já no decurso do presente ano de Ride Along Tim Story tornou-se numa figura incontornavel do cinema comedia afro americano e aquele que mais rentabilidade consegue tirar dos seus filmes. Nesta sequela e pese embora a negaçao critica que o filme obteve algo que já não tinha sido brilhante no primeiro filme, comercialmente o filme obteve resultados sustentados embora não sendo a loucura do primeiro filme a resposta voltou a ser no minimo positiva.
Sobre o filme, podemos dizer que estamos perante um filme claramente mais suavel e absurdo do que o primeiro, seguindo a tendendencia das despedidas de solteiros algumas das personagens centrais do primeiro filme reunem-se em tudo que Las Vegas pode dar a um filme de comedia, sem grande profundidade humor simples, que resulta a espaços.
Ou seja daqueles filmes simples de um cinema basico que se reune em momentos de humor obvio nem sempre inteligente ou mesmo surpreendente que peca pelo excesso de prevesibilidade, com um sentimentalismo exagerado em cada uma das historias. Pelo que estamos no mesmo patamar do primeiro filme, num contexto mais descontraido e um filme claramente mais simples mas com o mesmo resultado basico.
Nao se espera que este tipo de filmes seja mais denso ou mais complexos espera-se e que a inovaçao exista de filme para filme e se já no primeiro não tinhamos nada de particularmente novo podemos dizer que neste a novidade e inexistente seguindo apenas os parametros do humor simples do primeiro filme.
A historia fala da reuniao de dois grupos diferentes de homens e mulheres para o mesmo casamento e os planos para a despedida de solteiro com resultados no minimo surpreendente que vai por em causa as questoes de cada um dos casais.
O argumento é simples no ambito de diversas historias reunidas, mas acima de tudo com um humor simples fisico e ao mesmo tempo a cargo de Kevin Hart que acaba por ser o ganha pao humoristica de um filme facil de perceber contudo com defices de originalidade.
Tim Story pode não ser um realizador de excelencia muito pelo contrario, mesmo como tarefeiro o resultado em Fantastic Four foi desolador mas dentro do panorama de comedia afro americano sabe as fazer como poucos pelo excesso de personagens pela linguagem tem um estilo proprio que parece resultar sem grande primor pelo menor em termos comerciais.
Por fim no cast muito pouco para alem dos habitues neste tipo de filmes e em Tyler Perry mais dramatico, apenas de destacar a presença de Hart que vem colecionando sucessos que o torna num dos comediantes com mais sucesso do presente ano.

O melhor – Nao vai alem do que promete no primeiro filme.

O pior – Isto e insuficiente em termos de novidade do humor.


Avaliação - C

Night Moves

O ano passado durante o Festival de Veneza um pequeno filme de uma realizadora do circuito indie chamou a atençao pela presença de actores jovens e conceituados num filme claramente com uma visao mais intimista do cinema. Os resultados criticos foram interessantes com avaliaçoes positivas principalmente no certame mas que não resultou em premios, e viu a estreia americana adiada. Talvez por este factor e pela pouca distribuiçao do filme os resultados comerciais foram residuais algo aquem dos valores dos seus interpretes.
Sobre o filme podemos dizer que esta mais dentro do tipo de filme que a sua realizadora habituou do que propriamente uma tentativa de modificar pela presença de figuras mais mediaticas, ou seja temos um filme de personagens silenciosas com um objectivo definido ganhando o filme intensidade com a reaçao ao climax, que se situa a meados do filme e não no seu fim. Um estilo mais europeu e seguido agora por alguns cineastas de um circuito mais restrito.
Mas o problema do filme reside em duas falhas vincadas a primeira das quais a premissa do filme já ser conhecida quem em cinema quer literariamente abordada de diferentes formas e visoes por cineastas diferentes o que acaba por ser muito redutor para um cinema mais exprimental, e depois a falta de ritmo do filme que por vezes parece travar-se a ele proprio levando o espectador para uma toada de quase adormecimento.
Em suma um filme que na base poderia ter mais valor do que realmente consegue, mas que podera agradar aqueles que gostam de um cinema de captaçao de significado lento mais proximo de um cinema europeu de baixo investimento o que não e o meu caso, pelo que o agrado com o filme não tenha sido muito, principalmente porque a historia já a vimos ser contada de formas muito diferentes e algumas delas com mais qualidade do que a aqui vincada.
A historia fala de tres activistas que acabam por concertar a explosao de uma barragem que conduz a reaçoes diferentes com o efeito da mesma, por parte de cada um deles.
O argumento segue a premissa de Crime e Castigo algo que outros filmes em contextos e envolturas diferentes já o fizeram e dentro desta premissa não nos parece ser o maximo potenciada nem na criaçao do contexto nem no pos acontecimento.
Na realizaçao Reichardt tem perfecionismo estetico gosta de filmar o lado expressivo e silencioso das suas personagens e isto pode ser uma virtude com filmes mais ricos narrativamente.
O cast tras um Eisenberg ambiguo de um lado independente que tem vindo a demonstrar mas que não nos parece dificil de funcionar parece mais funcional do que dificil, Fanning tenta descontruir a imagem simples da infancia mas neste filme o destaque sao as imagens.

O melhor – A realizaçao

O pior – O pós situaçoes, confuso e aborrecida


Avaliação - C

The Rover

Depois do sucesso surpreendente de Animal Kingdom o mundo do cinema não estaria tão desprevenido para o segundo filme do mesmo realizador e argumentista ainda para mais quando na interpretação tinhamos um outro lado no pean up Robert Pattinson. O filme que foi estreado no festival de Cannes, obteve criticas positivas longe contudo do entusiasmo de Animal Kingdom conseguiu e que inclusive colminou em algumas pre listas para os oscares, em termos comercias os poucos cinemas onde o filme estreou condicionou o seu resultado longe do que poderia ser expectavel principalmente tendo em conta os 12 milhoes de budget.
Sobre o filme, o independente Australiano tem-se tornado nos ultimos anos uma fonte de inspiração pelo seu caracter desligado e politicamente incorrecto de um cinema cru. Este filme e um bom especime desse tipo de cinema que tem um cunho proprio mas que por vezes perde por excesso de silencios e monotonia e de uma realidade que por vezes parece tao distante, já o tinha acontecido em Animal Kingdom e aqui replica-se.
Mesmo assim temos um filme que não tendo a intensidade nem a riqueza narrativa de Animal Kingdom tem bons momentos principalmente quando o seu duo de protagonistas se começa a completar em caracteristicas e mesmo os silencios que partilham acaba por dar o lado mais forte do filme numa ligaçao natural de personagens sem nada.
Mesmo assim parece-nos a espaço um filme algo vazio para o excesso de silencio, já que as imagens por si so nem sempre sao do mais ricas que o filme poderia ser, mas na parte final temos uma conclusao de bom nivel que eleva o filme para niveis positivos sem no entanto deslumbrar, num tipo de cinema que acaba por ter um registo demasiado semelhante.
A historia fala de um individuo com nada a perder que ve o seu carro ser roubado por tres bandidos decidindo ir em busca do que e seu apenas na companhia de um irmao de um desses individuos que o vai levar numa road trip com muitas incidencias.
O argumento tem uma historia de base propria num estilo de cinema em crescendo, de crueza e agressividade e personagens sombrias, dai que a riqueza destas mesmas personagens não existam, mesmo assim principalmente pela conclusao parece um argumento interessante.
A realizaçao tem um cunho proprio de um cinema proprio que tem em Michod a sua figura maxima e que tem dado a conhecer ao mundo um forma crua de filmar nem sempre é a mais bela mas o cunho esta bem presente.
No cast o filme tras-nos duas maneiras diferentes de fazer cinema Pearce foi sempre um actor que pensamos que rodou um patamar a baixo do seu valor, principalmente pela versatilidade e intensidade que da a diferentes personagens aqui neste cinema conseguiu o seu lado mais valorizado, ao lado Pattinson parece claramente um actor que quer destruir a imagem de playboy adolescente e que aceita tudo que coloca em causa, mas para determinados registos não basta ser esquizoide deve sempre convencer que o e.

O melhor – A conclusao

O pior – Excesso de silencios


Avaliação - C+

Chef

John Favereau nunca foi um actor de referencia o que mais rapidamente consegui como realizador depois do sucesso da saga Iron Man cujo ultimo filme apenas foi pre produtor. Aqui temos contudo o seu primeiro filme de autor onde e tambem protagonista, uma comedia mais ao estilo de si como actor com resultados criticos bastante interessantes com avaliaçoes essencialmente positivas o que e bom principalmente quando se fala de comedia, comercialmente a imagem de Favereau como protagonista não e tao facil de vender pelo que o filme apenas estreou em cinemas selecionados e com resultados longe dos seus blockbustes.
Sobre o filme para uma comedia resultar ela não tem que ser preenchida de piadas faceis nem de humor breijeiro muitas vezes basta a boa disposiçao e ser um filme simples com grande coraçao, o que este filme facilmente é, ou seja na ligaçao da personagem central quer com a comida e principalmente com o seu filho o filme facilmente conquista o espectador que não espera a piada facil mas facilmente consegue tar a duraçao do filme com um sorriso na boca.
E o porque deste resultado e o filme ter bastante coraçao, o promenor de tudo na confecçao da comida nos dialogos pai filho, na introduçao e aprendizagem constante entre personagens o não existir bipolaridade das personagens tornam este chef um pequeno filme que agrada aos espectadoes e esse e normalmente o principal objectivo de qualquer comedia.
Como lado menos positivo podemos ter a abrangencia do filme quando um realizador atinge determinado patamar principalmente neste caso coemrcial e dificil o ver num filme com menos meios com ambiçoes mais reduzidas mas neste caso e facil dizer que pela primeira vez demonstrou ser mais que um simples tarefeiro com bons conhecimentos e piada facil de hollywood.
O filme fala de um chef que depois de mas avaliaçoes acaba despedido e decide recomeçar numa road trip com uma rollotte de fast food e com o apoio do seu filho que estava distante mais do que recomeçar o filme fala de um recomeço numa relaçao.
O argumento tambem do actor e do realizador não e prodigo em grandes personagens ou originalidade mas e facil perceber que nele tem paixao pela cozinha com o promenor de cada sequencia mas tambem pela forma como quer dar a relaçao pai filho. Um argumento simples mas eficaz.
Favereu opta por uma realizaçao mais independente mais hispanica que fica bem no filme pois lhe da ritmo, longe dos efeitos especiais dos outros filmes aqui temos uma marca mais de autor algo que anteriormente nunca tinha dado pode ser o recomeço de um realizador que teve sucesso antes de o ser.
No cast Favereau não e um actor de grande nivel e o filme perde alcance por isso mesmo, mas o filme e a personagem sao suas e ele sabe tirar proveito delas, na grande panoplia de secundarios poucos tem espaço para brilhar tirando Leguizamo no lado mais ritmado que da ao filme, mas não e no cast que o filme ganha pontos.

O melhor – O coraçao em cada aspecto do filme.

O pior – O protagonista enquanto actor


Avaliação - B

Are You Here

Juntar Galfinakis e Wilson num filme e so por si uma forma de fazer comdia, já que sao dois actores que se reunem no mundo do cinema comico com estilos bem proprios, o outsider neste filme era mesmo a presença de um dos argumentistas e criadores mor de Mad Man, o que lançou bastante expectativa em torno de um filme que se tornou rapidamente num total floop critico com avaliaçoes negativas e que impediu uma estreia a longa escala que conduziram a resultados comerciais longe do expectavel.
Sobre o filme, o grande mal do mesmo e a indefiniçao do genero, se por um lado ao dar aos seus protagonistas figuras dentro do que estamos habituados com situaçoes tambem elas tipicas tudo leva a crer que o objectivo era realizar uma comedia mas a falta de piada do filme e tao gritante que colocamos em clara duvida que esta fosse a principal faceta do filme, já que como comedia o filme simplesmente não existe.
O problema e que por outro lado os assuntos e os conflitos dramaticos do filme sao tão pouco profundos que as caracteristicas do filme não lhe permitem ser um drama mesmo a toada do filme e divergente daquilo que normalmente um drama trata, o que nos leva a conduzir que estamos perante um filme indefinido e que graças a esta dificuldade fica sempre num padrao paralelo a dos espectador e isso e do pior que poderia acontecer para um filme.
Enfim uma total experiencia errada que rapidamente se percebe que e errada, e que disfarça nos seus tres actores de comedia para tentar surpreender contudo a historia e a forma de abordagem do filme e tao meiguinha que este ponto nunca e realmente conseguido.
A historia fala de dois amigos com dificuldade em crescer e assumir a responsabilidade da vida adulta, ate que um fica sem pai e no poder de uma herança interminavel que vai por em causa a forma como a mesma vai ser usada.
O argumento e totalmente ao lado nunca consegue ser objectivo nunca consegue adquirir um tom proprio e pior que isso nunca consegue integrar o tipo de personagens centrais na historia tudo parece não conjugar e o problema esta bem identificado no argumento.
Na realizaçao temos muito pouco a registar a tipica realizaçao de comedia silenciosa sem grandes planos de longe o unico ponto do filme que esta de alguma forma em sintonia com alguns outros sobre como realizar uma comedia.
No cast não podemos colocar muitos defeitos na dupla de protagonistas eles sao o que sempre foram e sempre serao sem novidades o filme e que e ligeiramente diferente

O melhor – Podera ter um objectivo interessante

O Pior – Mas não o consegue atingir


Avaliação - D+

Thursday, August 28, 2014

Life After Beth

Sundance é um espaço de oportunidade para realizadores novos começarem a palmilhar terreno em busca de sucesso e usualmente estes filmes trazem consigo alguns actores conceituados que aderem à moda deste tipo de apoio. Um dos filmes lançados no sertame durante este ano foi esta comedia de terror contudo os resultados não foram os mais brilhantes, principalmente criticamente com avaliaçoes algo dispersas e isso conduziu a que so agora o filme fosse lançado em termos de grande ecra em alguns selecionados e com resultados comerciais praticamente residuais.
Sobre o filme podemos dizer que é acima de tudo um objecto estranho e mesmo na fase inicial em que nada paranormal acaba por acontecer as personagens já estao fora de sitio o que faz com que posteriormente a sequencia mais tipica de Zombies já não seja propriamente algo natural porque antes de o ser já as persoangens com base num luto se encontram num patamar diferente de logica que nada tras de particularmente positivo aquilo que o filme poderia ter.
Por este prisma e dificil de gostar do filme já que o mesmo se preopuca demasiado em nos dar permanentemente o lado mais non sense de cada uma das personagens em deterimento de uma linhagem narrativa excentrica sem entrar no exageradamente absurdo que acaba por se tornar o filme principalmente na sua conclusao ou quando o epicentro narrativo acaba por ecludir.
Mesmo assim observamos uma originalidade no guiao e na forma como o filme e apresentado pena e que a concretizaçao nunca consiga ultrapassar a dificuldade de um filme demasiado excentrico e pior que isso um filme que não consegue fazer imperar um estilo já que para comedia o filme acaba por nunca conseguir soltar qualquer gargalhada ao espetador.
A historia fala de uma jovem que ressuscita depois de morrer por uma picada de uma cobra, contudo no seu regresso muitos do seus comportamentos vao se alterando com o tempo transformando-a num Zombie algo que ira ocorrer com outras pessoas da mesma pacata localidade.
O argumento a cargo do co autor de I Love Huckbees e algo estranho principalmente na definiçao inicial das personagens parece tudo fora de sitio, numa crise de uma intlectualidade superior que acaba por contaminar o restante do filme, mesmo pensando que o filme e a sua historia tem alguma originalidade parece que a concretizaçao esta longe da ideal.
Na realizaçao a estreia de Baena não e mais feliz principalmente porque neste capitulo é ambiguo o seu trajecto entre uma realizaçao de comedia que nos parece ser a mais funcional para este registo ou o terror, acabando por surgir um mix bastante estranho e que nada deve abonar a trajectoria do realizador.
No cast Plaza tem efectuado carreira em comedias serie B, e o certo é que tem ganho algum protagonismo nesta zona parecendo contudo carecer de alguns elementos para dar o salto para o lado A do cinema, já De Haan demonstra aqui ser um excelente actor para papeis dubios em termos de personalidade faltando o filme em que surja como pessoa normal para aferir a sua versatilidade o lado comico não e o seu melhor e aqui comprova-se esse facto.

O melhor – O risco de um guião diferente

O pior – A falta de comicidade de uma alegada comedia


Avaliação - C-

Wednesday, August 27, 2014

The Fault in Our Stars

Se existe um filme romantico que pode ser escolhido como filme com mais coraçao do ano, é esta culpa é das estrelas, baseado num best seller esta historia dramatica sobre amor na doença tornou-se um fenomeno de bilheteira com resultados comerciais incriveis e uma avaliaçao critica surpreendentemente positiva fizeram-no um dos acontecimentos cinematograficos deste verão.
Sobre o filme é facil perceber os objectivos de um filme assim, desde logo glorificar a historia de amor central, dando-lhe a intensidade emocional necessaria com o peso dramatico de se tratar de dois jovens com doenças terminais mas mais que isso ser dramatico e com a emoçao perto do corpo, e neste particular e dificil nos recordarmos de um filme que tenha esse mesmo efeito de uma forma tao intensa quanto este, o que desde logo nos faz avaliar o mesmo como positivo já que consegue concretizar dois objectivos bem limitados e nem sempre faceis de atingir.
Com estes dois pontos centrais bem conduzidos, parece claramente que o filme tem dois pontos diferentes com resultados ligeiramente diferentes desde logo o inicio onde o filme pese embora tenha um tema pesado o consegue levar com uma ligeireza principalmente nos dialogos que funciona que torna o filme engraçado sem deixar de ser intenso naquilo que o filme realmente quer ser, na segunda parte o filme torna-se mais pesado, mais sofrivel, mais intenso na traduçao de experiencias emotivas mas ao mesmo tempo menos racional, mais monotono na toada.
Mesmo assim e facil confirmar este filme como uma das maiores historias de amor dos ultimos anos e ao mesmo tempo uma das mais emotivas, que no futuro ira discutir com Notebook, o registo dos filmes romanticos de ir a lagrima, mas para ficar na historia e necessario o filme ter peso e indiscutivelmente este tem.
A historia fala da relaçao de dois jovens que desde cedo sabem ser doentes oncologicos, que pese embora em fases diferentes e resoluçoes quem sabe diferentes começam a relacionar-se e a criar uma grande empatia entre ambos sempre com o espectro da doença bem presente.
O argumento e forte e interessante principalmente na facilidade com que consegue incutir ao maximo a riqueza emocional, o filme e uma montanha russa emocional e consegue incutir isso no proprio espectador e obvio que em termos de logica racional não seja sempre do melhor e que perca ao longo do seu tempo a riqueza dos dialogos que numa fase inicial apresenta.
Na realizaçao Boone o ano passado já tinha demonstrado a capacidade de filmas boas historias de amor no quase esquecido Stuck in Love, contudo este ano o reconhecimento surgiu num filme que não permite grande brilho na realizaçao mas que o seu lado pacato não a desmerece principalmente quando chega a amesterdao.
No cast temos um caso serio de sucesso e ao mesmo tempo de qualidade interpretativa,Woodley esta com um ano em cheio quer em termos de actriz de acçao quer nos lados mais dramaticos, parece estamos perante um actriz completa e com carisma que pode fazer da mesma um caso serio a longo prazo, ao seu lado Elgort, ainda na fase do heroi teenager demonstrou aqui presença para mais voos mas ainda com o futuro mais incerto que a sua companheira de reparto, de sublinhar a boa presença de Defoe.

O melhor – A capacidade do filme fazer as emoçoes surgirem

O pior – Os dialogos perderem qualidade ao longo do filme


Avaliação - B

X-Men: Days of Future Past

Depois do reacender do franchising de X Men seria obvio que mais cedo ou mais tarde a uniao entre herois de cada um dos filmes fosse uma questao de tempo, poucos esperavam contudo que ao segundo filme deste reboot surgia esta uniao com uma viagem ao tempo bem presente. Os resultados não podiam ter sido melhores para o filme primeiro criticamente com uma das melhores avaliaçoes para um blockbuster, e por outro lado tambem comercialmente batendo o primeiro filme da saga e mundialmente se tornando um exito total.
Sobre o filme a ideia de juntar as mesmas personagens no passado e no presente acaba por ser original, mesmo que a forma de as juntar seja pouco perceptivel e o ponto menos forte do filme em seguida principalmente na junçao dos mundos mas principalmente de personagens em grau de maturação diferente o filme funciona, principalmente porque as personagens jovens e os seus interpretes sao bem mais interessantes do que propriamente os primeiros ou os chamados originais, e nisto reside a principal virtude do filme jogar com estas diferenças de maturidade, sem nunca perder os seus traços reais de personalidade.
Outra vantagem do filme e o seu humor sempre presente, em cada um deles e a quimica entre as suas diferentes personagens algo que e motivado pelo filme reunir quase todos os interpretes dos filmes originais e mais que isso pelo filme conseguir com que a quimica entre todos funcione ao mais alto nivel.
Por isso e por mais alguns pontos presentes no filme X-Man tornou-se um dos mais envolventes franchisings dos ultimos anos e com a exclusao do terceiro filme da saga grupal e do ultimo Wolverine podemos dizer que e uma das sagas mais completas nos dilemas morais presentes e o facto de não ser uma simples historia de bons e maus mas diferentes formas de abordar o mesmo problema.
A historia fala de um ataque de uma arma pronta a aniquilar mutantes que de alguma forma vai obrigar a Wolverine regressar ao passado para tentar juntar o grupo de mutantes em fase inicial de vida para impedia eventos que conduzem a sua aniquilaçao.
O argumento e interessante principalmente porque e dificil a conjugaçao de dois lados sem os tornar pouco coesos, e o filme consegue, mantendo todas as premissas pelo menos as melhores dos filmes anteriores, as personagens continuam na sua forma e isso e tambem um dos melhores pontos do filme, pelo lado negativo a explicaçao para a viagem no tempo.
A realizaçao volta ao seu dono, Singer ficara para sempre marcado por esta saga, pese embora não tenha marcado presença do terceiro e no reebot de sucesso a cargo de Vaugh, mas e claramente o seu campo de batalha consegue ao mesmo tempo ser eficaz tarefeiro e dar o seu cunho pessoal, com momentos de contextualizaçao temporal deliciosos so possiveis com um realizador maior que um filme desta dimensao.
No cast temos um dos conjuntos mais ricos de actores em boa forma num filme so, fruto da coincidencia ou não o filme anterior reuniu uma serie de actores que o futuro tornou-se imediatamente brilhantes quando neste filme eram simples promessas, aqui todos ao nivel alto que sempre demonstraram, com destaque para Macvoy mais simples e mais eficaz num papel que a mim não me tinha convencido no primeiro filme mas que responde a altissimo nivel neste segundo filme, mais destaque para Lawrence, não e um filme que exige muito dos seus actores mas a qualidade estava la caso a exigencia existisse.

O melhor – A conjugaçao passado futuro

O pior – A explicaçao para esta ligaçao


Avaliação - B+

Malificient

E conhecida a facilidade com que a disney consegue reenventar mega produçoes com base nas suas historias mais conhecidas, este ano em imagem real surgiu o outro lado da bela adormecida sob o lado da fada má. Com um filme produzido e publicitado em torno de Angelina Jolie os resultados comerciais do filme foram fulgurantes tornando o filme num dos maiores sucessos do presente ano, principalmente fora dos EUA sento ate ao momento o segundo filme mais visto do ano, criticamente as coisas não foram brilhante com criticas misturadas algo contudo usual num blockbuster de verao.
Sobre o filme, desde logo e importante o contextualizar como um tipico filme da disney do qual não se deve esperar logica e acima de tudo maturidade pois estamos perante um filme com um publico alvo definido para os mais novos, pese embora o sombrio trailer não o fizesse prever. Dai que podemos dizer que quem esperaria um filme mais adulto mais negro a desilusao e clara por estamos perante um colorido e simples filme da disney nas personagens simples e na maior parte do tempo com boas intençoes, e com muita magia e humor ligeiro.
O problema do filme e que este podera ser um filme demasiado infantil e dificil de agradar principalmente aos adultos por ser demasido fantasioso, mas mesmo assim e facil observar e dar alguns louros a abordagem da personagem central mesmo que esta seja simples e distante do que a disney ou outros já o fizeram com outras historias.
Enfim um simples filmes de animaçao com pessoas reais, com efeitos especiais interessantes não fosse o filme uma mega produçao ao qual falta alguma profundidade que já vimos noutros filmes semelhantes mesmo sem ser um mau filme, parece claramente ser um filme com menos abrangencia e força de outros que a disney já nos deu quer compersonagens de carne e osso mas principalmente em animaçao.
A historia tras-nos o classico da bela adormecida e a visao do lado da fada ma e as razoes que a levaram a lançar o terrivel feitiço bem como o que acontece depois dele sempre do ponto de vista desta personagem.
O argumento pese embora seja original a forma como balança a historia para um ponto de vista diferente parece-nos contudo que na concretizaçao o filme em termos de historia vai ao minimo necessario para o filme funcionar, não e um filme denso nem complexo, o que não se espera para um filme de crianças mas poderia ser ligeiramente mais.
A realizaçao a cargo de um estreante Stromberg um tarefeiros dos efeitos especiais de grandes produçoes teve uma estreia de fogo num filme que exige nada mais que isso um tarefeiro mesmo assim na forma como filme Jolie o realizador consegue sair com resultado satisfatorio, sem contudo sem uma obra prima da realizaçao que marcam mais pela presença dos seus efeitos.
O cast mesmo para um filme de animaçao e rico, mas tem em Jolie todo o seu centro, que funciona, Jolie pode não ser uma actriz de topo que não é mas tem carisma para qualquer um dos lados e aqui demonstra isso, e uma superstar e o filme ressalva isso na sua presença fisica mais do que prorpiamente no seu lado interpretativo, ao seu lado Colpey no papel mais exigente a nivel interpretativo e que este consegue cumprur sem dificuldade, a personagen de Fanning parece contudo conduzida ao limite do interesse e a actriz não consegue alterar esta postura.

O melhor – A tentativa de dar o outro lado das coisas

O pior – Desta vez esta abordagem ser limitada


Avaliaçoa - C+

Tuesday, August 26, 2014

The Expendebles 3

Se existiu saga que deu alguma luz ao cinema tipico de acçao homenageando todas as figuras do genero, foi os mercenarios que em resposta ao sucesso que se tornou acabou por dar sequelas que foram perdendo o folgo não so critico mas acima de tudo comercial, sendo este terceiro episodio o colminar disso mesmo com pessimos resultados comerciais e criticos pese embora as aquisiçoes de luxo que o filme foi tendo.
Sobre o filme podemos dizer que o que o primeiro funcionou ou seja quase uma satira aquilo que todos os actores fizeram ao longo das suas carreiras neste terceiro filme cai no ridiculo de parecer querer ser serio, ou seja estuda uma moral, e tenta dar um argumento mais de intriga ao filme, quando era obvio que o sucesso do filme era o lado comico non sense e mais que isso o lado de homenagem a cada um dos actores.
E neste erro reside a facil avaliaçao que este filme quis mais do que os outros e o tiro saiu pela colatra primeiro porque em termos logicos não tem mais nada que nenhum dos outos ou seja a historia e a mesma, a açao e a mesma e nem a tentativa de intriga que não passa disso e mais para o filme, que tenta se levar a serio e aqui cai num erro grande já que não deixa o filme ser tão engraçado na auto critica.
Pelo lado positivo muito pouco uma ou outra apariçao principalmente para o lado dos mercenarios Snipes e Ford merecem este destaque ao contrario da tentativa de introduçao de um lado mais novo que tira algum conceito ao filme e que se demonstra ser uma ma aposta pois tira mais que da.
A historia fala da continuaçao do grupo de mercenarios agora mais fortes com a presença de uma serie de individuos mais novos com novas tecnicas, mas com o espirito de sempre derrotar um eis aliado apetrechado com exercitos que permitira muitos e muitos tiros.
O argumento pese embora tente ser mais serio do que os anteriores e na essencia a mesma coisa, ou seja pouco coeso, e apenas um contexto para muitos muitos tiros, o problema e que ao contrario dos outros perdeu muitos adereços interessantes na sua vertente mais comica.
Na realizaçao um jovem realizador a suceder West e o proprio Stallone, e aqui tem uma realiazaçao mais seria do que as anteriores e por isso com menos força já que o interesse das primeiras realizaçoes era nada mais nada mesma do que os paralelismos.
No cast uma serie de actores nos papeis de mais de metado dos seus filmes sem tirar nem por com mais idade mas a demonstrarem ainda força fisica para serem herois de acçao pelo menos em conjunto.

O melhor – Algumas introduçoes

O pior – Levar-se a serio e um suicidio


Avaliação - C-

Tuesday, August 19, 2014

The Signal

A ficção cientifica e de todos os generos aquele que mais exige em termos de creatividade não so ao seu argumentista mas acima de tudo ao seu realizador. Do Canada surgiu este pequeno filme com dois actores jovens em nascimento onde o misterio e o suspense eram os ingredientes principais, criticamente os resultados foram ambiguos entre aqueles que amaram a experiencia e aqueles que não ficaram fascinados com o que foi dado, por sua vez comercialmente as coisas foram bastante limitadas muito devido a pouca expansao do filme principalmente nos EUA.
Sobre o filme podemos dizer que não é um filme facil desde inicio principalmente porque a introduçao e confusa, quando poderia ser simples, e talvez necessitasse de mais tempo, porque ao longo do filme a relaçao entre as tres personagens centrais e essencial e o filme acaba por nunca as cimentar bem na parte inicial, e aqui surge um dos grandes problemas do filme.
Ja na sua evoluçao e pensando que o filme esconde bem o seu conceito fazendo por diversas vezes o espetador perguntar o que esta acontecer e para onde o filme devera ir contudo o mal continua no mau inicio que não permite que tudo seja automatico e algo que deveria ser feito na fase inicial so se vai fazendo quando a acçao e a intriga estao no maximo o que não e propriamente algo que tras beneficio ao filme.
Mas o melhor e no fim aos poucos o filme vai crescendo para um epico pese embora algo previsivel final e aqui pensamos que o filme tinha uma conclusao que merecia um filme mais forte mais sereno mais objectivo já que o seu final é grandioso bem como a ideia do filme fica a ideia no final que estamos perante um filme creativo, interessante mas que poderia ser uma obra de outra dimensao.
A historia fala de três jovens que procuram um estranho utilizador que acaba por entrar nos seus computadores, aqui sao catapultados para uma base cientifica que refere que estes estao contaminados com vida extra terrentre.
O argumento tem um bom corpo, nem sempre com grandes dialogos e grande objectividade mas a historia de base e creativa original e diferente, pena é que na concretizaçao as coisas podessem ter outro grau de maturaçao principalmente na introduçao do filme.
Eubank e um realizador muito novo e dai que devemos registar este primeiro filme pois demonstra aqui alguns promenores que poderao ser interessantes noutro grau de maturaçao para crescendo de carreira parece importante ter em conta que o trabalho aqui e meritorio.
O cast tem nos jovens Cook e Thwaites como dois jovens em crescendo de carreira principalmente o segundo, achamos que a escolha pela protagonismo de filmes de segundo plano e mais meritorio e uma melhor alavanca do que filmes de terror de grande estudio, neste filme mais luz para ele, pese embora nos pareça que ela e bem mais eficaz.

O melhor – A conclusao

O pior – A introduçao


Avaliação - B-

Monday, August 18, 2014

Mom's Night Out

Nos ultimos tempos o cinema de comedia tem apostado principalmente em historias de grupo de pessoas em ocaisoes festivas, usualmente em despedidas de solteiras mas neste ano com o mesmo registo surgiu este filme sobre mães presas em casa que decidem sair em conjunto. Contudo o resultado esteve longe do conseguido noutros lados, com resultados comerciais praticamente irrisorios e criticamente avaliaçoes muito negativas não deram margem para duvidas quando o filme foi considerado um floop principalmente porque o mesmo conseguiu o mais dificil uma estreia wide.
Sobre o filme podemos começar por dizer que se trata de uma comedia frouxa principalmente porque de historias e registos como este se espera sempre a loucura a alta rotação a gargalhada facil e nada disto esta presente no filme a não ser o stress fisico das personagens depois um ritmo lento, pouco ou nenhuma piada concreta e no fim um filme que nada regista de particularmente evidente no espetador.
A mais valia do filme que de alguma forma minuriza as perdas que o poderia facilmente considerar como um filme dos piores do ano e o facto de nada arriscar do que ser uma comedia familiar simples que é facil apontar defeitos mas e dificil realmente odiar e isso porque o filme não tem nada de particularmente diferenciador relativamente a outras comedia semelhantes.
Mesmo assim pensamos que este efeito copycat cada vez mais usado no cinema dos nossos dias são facilmente perdidos em termos de qualidade quando comparados com os filmes que deram origem a moda, e neste particular parece claramente que a Ressaca foi o pontape de saida mas pouco ou mesmo nenhum conseguiu sequer aproximar-se do sucesso do filme de Phillips.
A historia fala de um grupo de maes stressadas com a vida que levam junto dos seus filhos e com dificuldade em se divertirem se juntam para um programa sem crianças que se vai tornar numa autentica aventura.
O argumento na base e repetitivo semelhante a muitos outros com grupos diferenciados, e nos detalhes o argumento tambem não se consegue diferenciar já que as personagens e os dialogos sao igual a muitos com a diferença que em termos de comedia as coisas sao mais frouxas.
A realizaçao a cargo de uma dupla desconhecida de irmaos e simples sem risco sem creatividade e daquelas comedias onde a realizaçao e um acessorio necessario ao filme.
Por fim no que diz respeito ao cast totalmente preenchido por desconhecidos o que acaba por não dar por si so qualquer força ao filme, faz com que por si so estes não sejam mais valias ao que o filme podertia ter.

O melhor – Nao arriscar num filme de autor

O pior – Nunca conseguir ser engraçado


Avaliação -C -

Sunday, August 17, 2014

Words and Pictures

Debates filosoficos como pano de fundo para historias de amor, são bases de muitas das grandes love storys adaptadas ao cinema, em 2013 pelas mãos de um veterano realizador australiano surgiu mais um filme semelhante que colocava em disputa a importancia de palavras e imagens. O resultado critico foi mediano, para um filme que teria como este o seu grande campo de batalha esta indiferença não foi positiva, pese embora este facto e tendo em conta que foi um filme que apenas estreou em cinemas selecionados a sua carreira comercial foi acima do esperado ultrapassando a sempre importante barreira do milhao de dolares nos USA.
Sobre o filme podemos dizer que este começa bem, com um tom ligeiro dando o lado mais negro de cada uma das personagens, e o tom suave e algo comedia continua nos primeiros vinte minutos de filme de longe os melhores do filme onde o tom parece ser certo e dando um certo ritmo a um filme que explora paradigmas e cuja monotonia muitas vezes e o caminho mais facil. A primeira fase do filme tem bons dialogos, tem ritmo é divertido sem ser tonto.
Contudo o filme não consegue manter a toada, e com a entrada da disputa em si torna-se mais moroso, mais aborrecido, mais perdido nas personagens centrais e nos seus conflitos interiores do que propriamente no alegado conflito central que o filme quer debater. E ai o filme ganha profundidade emocional, mas perde ritmo, originalidade, tornando-se clamente mais aborrecido.
O problema e que na conclusao o filme já perdeu a capacidade de surpreender já e um filme igual a tantos outros em termos de historias de amor entre opostos, sem um nivel emocional elevado capaz de transportar o filme para melhores voos, sendo um filme simples e pouco mais.
A historia fala de dois professores que entram em disputa junto dos seus alunos defendendo a importancia ou das letras e palavras ou das imagens, esta competicao vai acabar por aproximar os polos da disputa dois professores com conflitos internos muito claros e na fase mais decadente da vida de ambos.
O argumento não consegue ser sempre igual, o filme passa por diversas fases e nem sempre temos um filme totalmente coerente, na maior parte do tempo temos mesmo um filme longo, pausado e retorico e normalmente isso não e resultado de um filme particularmente interessante.
De um realizador com 75 anos não se pode esperar muita acçao ou algo de particularmente inovados principalmente quando ao leme temos mais que uma figura incontornavel uma presença simpatica, e continua, aqui temos mais um filme na onde da sua carreira, simplicidade e pouco mais.
No cast temos um duo de luxo em fases diferentes da carreira Owen ultimamente esta longe dos filmes mais visiveis optando por papeis mais intensos aqui o filme não lhe da grande margem, apenas a espaços o permite principalmente quando explora o seu lado mais dramatico, mesmo assim e sem estar no seu melhor nivel pensamos que ainda tinha lugar num nivel superior do cinema actual, ao seu lado a sempre eficaz Binoche, na tradiçao do cinema europeu encaixa como uma luvaá suavidade que o filme pede a sua personagem e o seu lado menos previsivel, de uma actriz que devido as condicionantes ainda prefere o cinema mundial como um todo.

O melhor – Os primeiros vinte minutos de um filme suave

O pior – Perder a suavidade e nunca mais a encontrar


Avaliação - C

Belle

Seria expectavel que com o sucesso comercial das serviçais mas acima de tudo a loucura em torno de 12 anos escravo que mais historias sobre dados historicos da aboliçao da escravidao tivessem o seu lugar no cinema. Do cinema britanico compareceu este filme com resultados criticos interessantes e mesmo alguns premios em alguns festivais menores sendo que comercialmente e uma vez que estamos num filme sem grandes estrelas os resultados foram em todos os pontos mais modestos.
Sobre o filme, quando se junta um filme de epoca passada na corte com um filme sobre escravatura tudo parece não encaixar no imediato mesmo que o filme seja eficaz nos seus pontos centrais, e aqui e que o filme parece perder alguma força ou seja não ter a força das imagens que da ao mesmo uma força na mensagem que este filme por nos mostrar um ponto de vista diferente nunca consegue realmente ter.
mas fora esta força estamos perante um filme com muitos outros privilegios desde logo o momento historico escolhido, principalmente a inclusao do elemento estranho num contexto em mudança e a relaçao de tudo com ele acaba por ser a parte do filme mais intensa quando talvez o foco da questao esteja mais na questao politica mas e neste ponto que o filme e mais prefecionaista e mais natural.
Ja no que concerne ao ponto politico fundamental do filme parece obviamente que o filme não e tao intenso abandonando-o por largos periodos o que não faz com que este fosse sublinhado de forma eficaz o que para o ser exigiria um filme mais politizado e provavelmente mais aborrecido do que aquele que nos é exibido, que longe de ser um grande filme ou tenha grande ritmo acaba por cumprir com valor razoavel o pedido.
A historia fala de Belle uma filha de escrava e um nobre que é educada no seio de uma familia da corte e que acaba por ter dificuldades na sua integraçao para arranjar marido, nesse momento começa uma disputa legal sobre a forma como um grupo de escravos morreu no mar.
O argumento e algo segmentado em cada um dos pontos que quer abordar e não consegue o mesmo resultado em todos eles, parece mais claro na historia das personagens do que nos dados historicos, onde aqui parece deixar obviamente para segundo plano.
Assante e uma realizadora que demonstra sentir-se a vontade com filmes de epoca de corte, e aqui mesmo sem grande movimento sem dar grande intensidade ao filme e eficaz com a cor e com a forma como caracteriza todas as personagens um bom trabalho de uma realizadora em crescendo.
Mbatha Row tem aqui o seu primeiro grande papel como protagonista, num papel que não sendo dificil exige presença e o resultado é mediano se por um lado nunca compromente num papel de muita visibilidade por outro lado nunca o leva para um patamar superior que em termos de interpretação e quase sempre conduzido pelo veterano e sempre eficaz Wilkinson.

O melhor – O contexto de estranheza pela presença de alguem de cor diferente


O pior – O lado politico e acente na historia ficar em segundo plano


Avaliação - C+

The Quiet Ones

Os filmes de terror sao claramente a aposta em maior volume principalmente em tempos mortos de hollywood ou para preencher um vazio de distribuiçao, entre muitos filmes este filme foi um dos lançados em wide nos EUA mas talvez aquele que teve os resultados comerciais mais modestos, pauperrimos para um filme com tanta distribuiçao. Criticamente as coisas tambem não foram brilhantes com resultados essencialmente negativos.
Sobre o filme, podemos dizer que sobre exorcismos e pessoas possuidas com demonios quase tudo já foi retratado dai que a inovaçao ou surpreender neste genero e uma tarefa quase impossivel. E o certo e que este filme acaba por ser mais do mesmo, com uma realizaçao diferente mais primaria mas que no essencial nada de novo da ao filme em nenhum aspecto.
Pensamos sim e como e porque de tantos filmes com o mesmo corpo de argumento em abordagens similares, quando recentemente esta ementa já não tem dado sucesso, apenas pensamos que seria um cumprimento de cotas que podera explicar a razao de mais um filme igual a tantos outros, que a maior diferença reside na questao da descrença de uma personagem mas que o filme em si quase não lhe da qualquer destaque.
Ou seja mais um fraco filme de terror, que consegue impressionar neste ambito apenas em duas sequencias, ou seja muito pouco para aquilo que um filme de real terror deve valer, em termos de argumento e conclusao narrativa mesmo aqui o filme peca por falta de originalidade e seguir os termos instituidos no genero.
A historia fala de um grupo de quatro pessoas que tenta arranjar uma cura cientifica e uma justificaçao para o comportamento estranho alegadamente possuido de uma paciente.
O argumento e repetitivo e igual a tudo que nos ultimos anos temos assistido assiduamente em termos de cinema mesmo em termos de personagens ou mesmo tranche narrativa apenas mais do mesmo, num argumento cada vez mais repetido no cinema
A realizqaçao a cargo de John Pogue um argumentista tipico de filmes secundarios de terror e tambem ele mais do mesmo, pese embora seja o toque mais diferenciador do filme principa,lmente na fotografia utilizada não chega por si so para lhe dar um toque mais salutar.
O cast recheado de jovens quase desconhecidos tem em Clafin a figura de proa de um actor em ascensao que provavelmente no futuro valera mais noutro tipo de registo de um actor em processo de maturaçao que passa sempre por um cinema mais pipoca como este.

O melhor – A fotografia

O pior – A repetiçao interminavel do mesmo argumento




Avaliação - C-

The Last Passenger

Tudo poderia ser diferente na carreira de Dougray Scott se o mesmo tivesse escolhido protagonizar Wolverine em vez de ser vilao em MI2. Contudo as escolhas sao sempre mais faceis de tomar a posterior, dai que a carreira de Scott se tenha tornado silenciosa maioritariamente em filmes de acção serie B independentes com este filme que pese embora tenha passado com nota positiva o sempre dificil terreno critico quase não foi visto por qualquer espectador em face da sua curta divulgaçao.
Sobre o filme quando observamos o trailer do filme pensamos que vamos ter um tipico filme de acçao igual a tantos outros do heroi por acaso, mas no primeiro segmento do filme percebemos que vamos ter algo mais que isso, principalmente em termos de dialogos percebemos que os mesmos sao bem escritos com profundidade e mais que isso que o filme quer mais do que sequencias de acçao,e é nesta virtude inicial que o filme se demarca dos demais.
Contudo com o evoluir do filme e a entrada no climax estes bons pontos tornam-se cada vez menores e o filme torna-se mais proximo do filme de acçao basico do heroi por acaso, perdendo alguma da consistentia e precisamente a riqueza do guiao que inicialmente o filme nos trás.
Ou seja temos um filme de acçao previsivel no seu essencial, que não arrisca nem tao pouco joga em tentar inovar contudo fica o sublinhado para um bom inicio principalmente nos dialogos assumidos pelas personagens em que parece querer conduzir para um filme com mais valor do que propriamente depois de concretiza mas revela-se sempre esta parte.
A historia fala de um medico acompanhado do seu filho num comboio a caminho de Londres que rapidamente se ve atacado colocando em causa a vida de todos os presentes no mesmo.
O argumento pelo menos no seu corpo central e basico e pouco inovador contudo na sua concretizaçao tem alguns elementos a destacar como a riqueza de dialogos que por si so fazem um valor mais acrescentado as proprias personagens.
A realizaçao a cargo de um inexperiente realziador a busca do sucesso e calma para um filme de acçao que por si so deveria exigir mais mas para um realizador sem qualquer tipo de renome pouco ou nada mais se deveria esperar.
O cast tras-nos um Scott em boa forma pese embora a estadia longe dos melhores filmes, contudo fica a ideia que o actor vale mais do que protagonizar filmes menores e que por vezes a questao de sorte e importante no desenvolvimento de uma carreira nos EUA.

O melhor – O primeiro segmento do filme em termos de dialogo

O pior – Se tornar na fase de conclusao num filme vulgar


Avaliação - C+

Friday, August 15, 2014

A Haunted House 2

Desde Scary Movie que a colaboração entre os irmãos Wayns se centrou basicamente na produçao de filmes similares, com resultados contudo bem diferentes no conseguido com a saga. O ano passado surgiu nova parodia com os filmes de terror, que tem este ano o segundo capitulo, contudo os resultados sao mediocres quer em termos criticos, expectavel tendo em conta a tipologia de filma mas principalmente em termos comerciais o que de alguma forma não é facil explicar este segundo lançamento quando o primeiro em si já não tinha sido um grande sucesso comercial.
Sobre o filme nunca podemos esperar num tipo de filme como este logica narrativa, um corpo central coeso, mas sim gargalhadas ou curiosidades na forma como outros filmes são tocados por esta satira, mas o que é certo e que nenhum destes objectivos e conseguido desde logo porque o filme nunca consegue ter realmente graça, pese embora se esforçe muito com diversos tipos de humor sempre sem sucesso e por outro lado o facto de abordar filmes pouco conhecidos de terror nem sequer permite diferenciar os filmes em questao, o que torna tudo ainda mais falhado.
Por outro lado o mau gosto e o exagero do humor utilizado sempre debruçado sobre tematicas sexuais exageradas ou mesmo droga, o filme nunca parece ter norte, a não ser querer satirizar com um politicamente incorrecto que nada tras ao filme ainda para mais quando este estilo não acaba por melhorar o sentido de humor do filme fazendo-o por si so resultar.
Ou seja um dos piores filmes do ano, de uns autores que já nos habituaram a este tipo de exercicio sem graça mas que insistem numa receita passada que mesmo nas suas maos nunca resultou, e que ocupa um lugar que poderia ser ocupado por ideias mais creativas e pelo menos com mais bom senso.
A historia e dificil de resumir, acontecimentos estranhos começam a surgir numa casa homenageando e satirizando diversos filmes de terror de uma linhagem semelhante.
O argumento não tem sentido nenhum e se em termos de tronco comum narrativo, personagens e dialogos isto fosse previsivel a falta de graça do humor utilizado pelo filme parece claramente o ponto mais danoso para o funcionamento do filme.
Na realizaçao repeteº-se a presença de Tiddes que já tinha assinado o primeiro filme, não se espera nada da realizaçao deste tipo de filme e nada e realmente o que nos e dado.
Em termos de cast e pena ver Wayans o mais prodigo dos seus irmaos perdido nestes filmes familiares quando já demonstrou no passado poder render bem mais do que as idiotices que nos tras.

O melhor – E curto

O Pior – A falta de gosto do humor utilizado


Avaliação - D-

Transformers: Age of Extincton

Ao quarto filme e observando a perda de fulgor da saga Michael bay tranformou a mesma, não em termos de genero, onde se manteve fiel a grandes efeitos piadas ligeiras e poucas falas, mas acima de tudo no heroi, trocando Shia Labouef por Mark Wahlberg, criticamente as coisas não melhoraram continuando a recessão que a saga se tornou, mas comercialmente a presença de um actor mais conhecido resultou tornando este filme ate ao momento como o filme mais rentavel em todo o mundo, mesmo que não o tenha sido nos EUA.
Sobre o filme posso começar por dizer que apenas o primeiro filme da saga me entusiasmou porque dava espaço as personagens tinha graça e os efeitos eram inovadores tornando-se na altura um dos filmes mais inovadores da historia do cinema, contudo isso não mais se repetiu filme apos filme, as ideias esvaziaram-se as personagens desapareceram e o que temos são horas interminaveis de efeitos especiais sem qualquer tipo de sumo. E novamente e o que temos neste filme ou seja duas horas, quase tres de lutas entre seres mecanimos de portes ainda maiores e rigorosamente mais nada.
E o que falta? Pois bem falta tudo, personagens interessantes e densas, que não existem nenhuma das personagens diz mais de uma frase seguida e apenas cliches, um densidade narrativa com algum corpo apenas nos da um motivo para o confronto e este confrornto e mesmo na graça mesmo apostando em personagens descontraidas o filme nunca consegue ser realmente engraçado.
Mesmo nunca esperando deste filme uma obra literaria o seu vazio neste particular e por demais gritante, num genero que em face dos milhoes investidos deveria ser mais completo a todos os niveis com filmes mais maduros, podem os fas dizer que o querem ver e efeitos especiais mas isso e claramente redutor aos olhos do cinema.
A historia fala da necessidade de Prime e os Autobots novamente salvarem a humanidade depois de um grupo de cientistas terem despertado uma especie de Megatron que vai por em causa a sobrevivencia da humanindade em plena china.
O argumento e do mais pobre que há memoria em termos de blockbusters destas dimensoes, tudo e pobre, personagens inexistentes, dialogos monocordicos e uma narrativa do mais previsivel que há memoria, muito pobre mesmo.
Michael Bay nunca sera um realizador de eleiçao porque não sabe remediar, é repetitivo nas sequencias na forma como as aborda e não fora o inumero dinheiro que lhe e colocado para gerir efeitos especiais estariamos a falar de um pequeno realizador como se percebe quando este não tem os seus melhore aliados.
No cast e um despredicio de capacidade e de carisma ter Whalberg num filme como este que nada lhe pede, onde passa ao lado de tudo que o filme quer ter, de resto apenas presenças tipo manequim já que o que o filme pede são robots e não humanos.

O melhor – Os efeitos especiais sempre de primeira linha

O pior – A falta de argumento


Avaliação - D+

Tuesday, August 12, 2014

Palo Alto

Se existe cla que ao longo do tempo tem regenarado gerações tem sido os Coppolla, depois de Frances e Soffia eis que em 2013 foi o ano da mais nova do cla Gia, se estrear na realização e argumento o resultado critico foi interessante para um primeiro filme com avaliações essencialmente positivas num sempre dificil terreno do cinema juvenil, comercialmente e tendo em conta que o filme não teve estreia wide os resultados foram medianos sem contudo conseguir o milhao de dolares no circuido domestico.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme de jovens pouco convencional, não que tenha algum argumento que lhe de particular destaque ou que o diferencie particulamente de outros filmes do mesmo genero, mas o lado mais noir mais independente na abordagem do lado mais negro das personagens acaba por ser interessante não se ficando pelo lado mais idilico dos jovens cada vez mais adultos, ou com interesses mais adultos.
E este lado mais realista e perdido de cada uma das personagens acaba por ser naturalmente a mais valia de um filme que nunca sendo um potento em termos de originalidade ou mesmo com novos segmentos no genero acaba por ser um filme interessante que da para passar hora e meia de cinema natural, sem contudo nunca ser realmente impressionante.
A mais valia do filme e tambem a mensagem que vai no sentido da independencia de cada uma das pessoas e a da pressao dos pares para levar os adolescentes aquilo que estes ate poderão não ser, e esta mensagem cada vez mais necessaria esta bem vincada num filme adulto, pese embora esteja disfarçado de juvenil.
O argumento fala de uma jovem que tenta perceber o que fazer com a sua sexualidade dividade entre um amor de um professor mais velho ou de uma noite de loucura com alguem que lhe pareceu a sua cara metade.
O argumento tem bons momentos mais do que propriamente nas personagens ou nos dialogos o filme tem o melhor de si na mensagem e na moral transmitida o que e sempre benefico tento em conta a importantancia da mesma para aquela faixa etaria.
Nao temos uma realizaçao tao de autor como habitualmente o cla copolla nos da, temos um filme mais simples, mais objectivo de uma realizadora muito jovem que o tempo podera dizer se segue ou não as pisadas dos seus familiares este primeiro filme pouco transmite.
O cast tem em Emma Roberts uma actriz mais adulta sobria, o que nem sempre e facil na sua idade, parece querer cimentar uma carreira baseada na versatilidade e aqui sem deslumbrar demonstra essa capacidade, ao seu lado pouco destaque com a excepção do estreante Jack Kilmer com uma prestação que nos faz sublinhar o seu nome para o futuro.

O melhor – A mensagem do filme.

O pior – Faltar mesmo assim alguma força no filme em si para o levar para mais altos voos.


Avaliação C+

Louder than Words

É conhecida a paixão de um segmento do cinema norte americano actual por historias de vida, principalmente aquelas mais dramaticas, uma das adaptaçoes do ano passado mas que so este ano conseguiu luz do dia, foi este pequeno filme de um realizador que chamou a atenção no seu Skin. Contudo desta vez os resultados principalmente criticos foram bem diferentes com uma negaçao total do filme, e avaliações muito negativas, e por outro lado comercialmente pouca visibilidade pese embora a presença de algumas figuras conhecidas do grande publico principalmente do pequeno ecra.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme declaradamente emotivo e isso pode ser um ponto com duas chaves se por um lado este objectivo e tao natural como qualquer outro já que ao falar-se sobre morte de crianças este ponto nunca poderia ser colocado de lado, por outro lado a racionalidade nem sempre é conseguida em filme semelhantes e aqui claramente o filme opta pelo primeiro veiculo sem qualquer tipo de discussao.
Pese embora a toada triste e de recordação que o filme tem muito a custa dos avanços e recuos narrativos, parece claro que o filme tem uma mensagem positiva nem sempre muito vincada mas parece obvio aquilo que o filme quer dar em termos de mensagem que mesmo que por vezes a custa de um sentimentalismo exagerado nas imagens e expressoes e bem vincado nos objectivos proprios do filme.
Assim e um pouco incompreensivel em filmes com muito mais risco, com muito mais expectativa que a critica os salvaguarde mais do que num filme simples e natural como este, de um principio emocional positivo, que não sendo um grande filme nem tao pouco uma obra de arte é inofensivo.
A historia de uma familia que sofre a perda do seu elemento mais novo devido a doença algo que vai por em causa as ligaçoes mas mais que isso os projectos de todos os membros da mencioanda familiar.
O argumento não e propriamente muito competente os avanços e retrocessos parecem ser uma formula em desuso principalmente quando desta não se ganha nada de especial, e nesse particular o argumento pode ser algo confuso no restante parece obvio a capacidade emocional do filme em deterimento de alguma falta de clarividencia racional.
A realizaçao e simples, escura principalmente no pos morte, que denota algum aprumo artistico mas insuficiente para separar ambas as partes que seriam particularmente interessantes, ou seja um filme que tem uma realizaçao simples alias como todo o filme.
No cast pouco a registar num filme que deixa os melhores momentos para os actores mais jovens mas mesmo assim insuficiente para os assinalar a sublinhado Dunchovny e Hope Davis tem papeis menos intensos do ponto de vista de extroversao do que o habitual e que cumprem com eficacia.

O melhor – A mensagem positiva do filme.

O pior – Os avanços e retrocessos narrativos desnecessarios


Avaliação - C

Monday, August 11, 2014

Fading Gigolo

Quando surgiu o primeiro trailer deste novo filme de John Turturo como realizador e argumentista e com a presença de Woody Allen foi notoria a influencia desta figura no filme não so no tipo de guião assumido principalmente na personagem entregue a Allen, mas tambem pela banda sonora. Pese embora este facto os resultados criticos do filme estiveram mais perto do Allen de menor sucesso do que propriamente dos filmes surpreendentes do realizador, em termos comerciais tambem aqui o lado menor vistoso com uma estreia em cinemas muito selecionados com uma visibilidade assim sendo pouco forte.
Sobre o filme desde logo e notoria a inspiração a todos os niveis de Torturo no cinema de Allen para fazer este filme que mais parece um filme de Allen com Turturo do que o contrario e aqui encontra-se basicamente dois motivos, pese embora o filme seja centrado na personagem de Torturo todas as melhores sequencias e melhores dialogos estao em Allen ainda para mais dentro da tradiçao das suas personagens.
O problema do filme e que retirando o ponto artistico habitue de Allen o filme tem muito pouco mais, ou seja um inicio interessante na conjugaçao da dinamica entre as duas figuras centrais mas que rapidamente desaparece com o aparecimento de outras figuras que tornam o filme monotono e pouco diferenciado principalmente quando a figura de Allen fica de fora. Aqui parece o filme querer tornar-se demasiado serio para os seus curtos perceitos.
Por este ponto parece-nos que o filme não e propriamente feliz, principalmente na generalidade, e acima de tudo sofre de um mal cada vez mais geral no cinema americano que e deixar toda a sua graça natural para o trailer nada acabando por sobrar para surpreender o espectador no filme em si.
A historia do filme fala.nos de dois amigos em que um começa a lançar o outro na arte do sexo pago, uma sociedade dentro da comunidade judeia de Brooklyn que para alem de rentavel vai por em causa as leis instauradas da comunidade.
O argumento tem bons momentos pelo menos uma inspiração obvia que é todas as linhas da personagem de Allen que parecem ter sido escritas pelo proprio dentro do seu estilo pena e que este estilo não continue no que resta de guiao, onde normalmente este difere não so nos dialogos mas tambem no ritmo.
Torturo tem uma realizaçao suave, de imagens soltas com uma cor propria, que pese embora seja discutivel a sua beleza e indiscutivel o seu cunho pessoal, de um actor de segundo plano que dificilmente sera um realizador de primeiro mesmo assim parece-nos ser mais versatil neste campo.
No cast Torturo constroi a personagem a sua imagem e principalmente a de Allen dentro do registo habitual de ambos sem risco, a mesma coisa em Stone e vergara, dando a ideia que as personagens foram criadas já com os interpretes em mentes, o unico ponto novo acabou por ser Paradis, num registo algo peculiar que sinceramente não me encheu as medidas se bem que penso que e uma interpretação que pode agradar uma critica mais tradicional.

O melhor – A influencia de Allen no lado mais ligeiro do filme.

O pior – Quando o filme se leva a serio


Avaliação - C