Assassin's Creed é um
dos jogos de maior sucesso para as consolas, razão pela qual já vai
no seu 9 jogo, dai que seria uma questão de tempo o jogo ter uma
adaptação ao cinema como a maioria dos jogos mais conceituados. O
unico aspeto que causou alguma estranheza na produção deste filme
foi o excelente cast conseguido que levou os fãs a pensar que
poderiamos estar perante uma das melhores adptações de jogos ao
cinema. Mas nas primeiras visualizações percebeu-se que as
expetativas sairam furadas. Criticamente assim como a maioria das
adaptações os resultados foram frustrantes comercialmente as coisas
foram medianas, mas longe de um entusiasmo de um blockbuster de
sucesso.
Sobre o filme o mal das
adaptações dos videojogos é que a base do trabalho é curto em
termos de ponto de partida das personagens e por vezes os estudios
tem medo de arriscar nesta parte tornando os filmes narrativamente
vazios e muito diretos ao ponto. Pois bem Assassin's Creed tem muito
disto na personagem principal, que apenas sabemos ser violento e ter
visto o progenitor a matar a mãe de resto e uma total incognita
assim como todos os restantes dai que o filme nada mais seja do que
sequencias de acção isolada muitas delas sem grande contexto e sem
uma narrativa de base que sustente o que quer que seja no filme.
Dai que o resultado
seja extremamente pobre, pela falta de historia, ainda para mais com
um final aberto no sentido das sequelas penso que uma historia que
pouco serve para um filme pior sera numa triologia de sequencias de
acção interminaveis e saltos de forma a tentar transportar o
espetador para o ambiente do jogo com o mesmo grau de profundidade
narrativa que é nenhuma. Ou seja um filme repetitivo muitas vezes
aborrecido que nunca consegue criar sequer um climax o que para um
blockbuster e extremamente danoso.
Ou seja um filme com um
objetivo unico de colecionar dinheiro no paralelismo entre os video
jogos e o cinema com pouca capacidade para reformular ou completar o
que o jogo não dá, algo confuso na sua forma de realização e nas
imagens, e sem grande ritmo em termos de sequencia de acção tem
como grande louro os excelentes interpretes que até nas persoangens
mais vazias conseguem dar um ar da sua graça.
A historia fala de um
condenado que é conduzido para as instalações de uma organização
religiosa com uma maquina de reinventar memorias de forma a
transporta-lo ate ao passado e tentar descobrir onde se encontra um
objeto que permitira um maior controlo do universo.
Em termos de argumento
temos o claro calcanhar de aquiles do filme em todos os sentidos,
personagens sem qualquer tipo de desenvolvimento e ponto de partida,
e uma história extremamente vazia em termos daquilo que pode ser a
base para qualquer triologia
Justin Kurzel que já
tinha trabalhado com este cast em Mcbeth num filme que na minha
opinião se torna confuso muito pela realização padece do mesmo
problema neste filme. A tentativa de dar um contexto estetico proprio
ao filme não o torna particularmente feliz, e torna-o muitas vezes
confuso, sem a objetividade que os blockbusters necessitam. Podemos
dizer que tem um estilo proprio este realizador não sabemos contudo
se o mesmo é feliz.
Um filme deste nivel
conseguir no seu cast Fassbender, Collitard e Irons é claramente
motivo para nos questionar se estas estrelas não leram o guião. São
o melhor do filme, principalmente Fessbender com um nivel de recursos
que permite uma personagem tão vazia ter momentos de interpretação
muito acima do filme.
O melhor – O cast
O pior – O vazio do
argumento para um filme quanto mais para uma triologia
Avaliação - D+
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