Tuesday, January 31, 2012

A Dangerous Method

David Cronenberg sempre foi conhecido como um realizadores de thrillers mentais fortes baseado na loucura das suas personagens a maior parte dos quais ou no presente evoluido ou entao num futuro proximo, com inovaçoes tecnologicas, dai que muita gente possa ter ficado supreendido quando este projecto foi lançado nao so por se tratar um filme de epoca mas acima de tudo por se debruçar na conturbada história da relação entre Freund e Jung dois dos pais da psicologia actual. Os resultados foram novamente os mais usuais na carreira do realizador ou seja uma boa recepção critica contudo sem a excitação dos seus filmes mais recentes, mas mais uma vez dificuldade em fazer rentabilizar o filme em termos comerciais.
Desde logo podemos dizer que estamos perante um filme simples, e ao mesmo tempo complexo naquilo que quer representar ao apostar em tentar demonstrar por imagens as diferentes ideias que fazem parte da teoria psicanalista do comportamento humano, e neste filme tudo o que e escrito acaba por ser resumido a relaçao entre Jung e uma das suas pacientes, e acima de tudo nas conversas filosoficas mantidas pela mesma personagem com a peculiar caracteristica de Freund, mais do que um filme aqui encontramos um debate de ideias quase sempre monotono, e pouco cinematografico ao contrario do que normalmente o realizador consegue fazer nos seus filmes. Achamos sempre o filme demasiado aborrecido e com muito pouco principalmente para quem ao longo dos anos conheceu e estudou famosas personagens.
Tudo parece demasiado vazio e pensado em deterimento do que deveria ser mais vivido, pensamos sempre que o filme poderia ir mais alem com alguma forma mais incorrecta, contudo o facto do selo de filme de epoca da ao filme um tradicionalismo algo exagerado no seu formato que acaba por nao ser benefico para a sua propria resolução.
Nao e um grande filme, podera ter em si o interessante da homenagem a figuras e teorias mas muito pouco mais o filme tras consigo, talvez a ambiçao nao fosse mais do que isso, mas quando encontramos um elenco como este e acima de tudo um realizador como Cronenberg penasmos que os seus filmes podem dar muito mais.
A historia fala da relaçao estabelecida entre Jung e Anna uma sua paciente com quem começa a desenvolver uma forma relacional de terapia, que contudo rapidamente se manifesta bem mais que o proposito inicial, entretanto surge os dilemas na definição da ciencia entre este e o seu hipotetico mentor Freund, em discussoes complexas sobre o tema e a cura do comportamento humano.
O argumento nao e perfeito, principalmente por perder muito tempo no debate de filosofias entre dialogos das persoangens corta o ritmo total ao filme, e acima de tudo nao da grande espaço para estas se desenvolverem, mesmoa assim demonstra conhecimento e intensidade na forma como as questoes centrais da psicanalise sao abordadas.
A realizaçao demonstra um Cronenberg mais maduro, mais silencioso e arriscado mesmo em terreno que nao e o seu como filmes de epoca, torna o filme mais claro e acima de tudo mais estetico, demonstra contudo que ainda existe momentos em que nao se sente a vontade mas um bom realizador é-o em qualquer momento ou contexto.
O cast e arriscado da o protagonismo a Fassabander no apogeu do seu sucesso e demonstra estarmos perante uma das figuras do ano com mais um papel intenso, nem sempre dificil mas que exige qualidade a um actor em boa forma, nao e o seu papel mais brilhante mas e competente, Ja Kneghtley me parece mais overacting demasiado exagerada em expressoes faciais quase sempre demasiado presas a uma loucura que a personagem nao precisa, uma actriz em busca do reconhecimento maximo mas que acaba por falhar num papel que poderia facilmente lhe conduzir a mais reconhecimento. Por ultimo Mortenssen o aliado de luxo de Cronenberg tem aqui um papel mais de carisma do que presença, tem bons momentos mas longe do que ja efectuou nas colaborações em que teve o filme na sua mao.

O melhor - A psicanálise discutida

O pior - A forma demasiado teorica do filme.

Avaliação - C+

Sunday, January 29, 2012

Take Shelter


Existem filmes cujo contexto interpretativo em que sao lançados o conduzem para um mediatismo que anteriormente o filme pouco ambicionaria. Assim este Take Shelter inicialmente impulsionado pela excelente interpretação de Shannon sempre perfilada para os oscares, e depois com o mediatismo assumido por Chastain tornou-se um filme falado, mesmo que nunca tenha conseguido uma estreia wide e tornado-se num filme apenas com resultados positivos para estreias limitadas conseguiu uma boa recepçao critica que o tornou presença assidua nas listas de melhor filme do ano.
E daqueles filmes que trata a doença mental de uma forma muito particular, nem sempre com grande ritmo e certo mas o tema e a forma do filme demonstra ao mesmo tempo qualidade, maturidade e excelencia no tratamento do mesmo. E daqueles filmes que ao longo da sua visualização nao empolga o espectador, mas por outro lado e daqueles filmes que no final ficamos sensação de vimos um bom filme, nem sempre muito intenso mas um filme inteligente e acima de tudo muito bem intepretao.
A determinada altura do filme ate nos conseguimos duvidar de tudo o que vimos existindo a forma pouco diferenciada de separar aquilo que realmente corresponde a verdade do proprio filme e as alucinações do seu personagem central, esse jogo parece bem potenciado naquilo que o filme realmente quer em si proprio.
Take Shelter pode nao ser o filme do ano, principalmente pelo ritmo pausado claramente independente que assume mas e um bom filme num ano com poucos projectos com grau de originalidade como este, se bem que fica sempre a sensação que poderia ser um filme mais potenciado nas suas formulas principais.
O filme fala de um particular pai de familia que começa a ter a visão da chegada de uma tempestade infernal assim começa a ficar obcecado por conseguir proteger a sua familia construido formas de o fazer que vai conduzir a quase loucura.
O argumento tem um bom preceito e bem trabalhado, contudo nem sempre consegue exprimir-se da forma mais simples principalmente colocando pontos que o filme nao precisa na propria alucinaçao que visualiza. Mesmo assim as personagens e o directorio do guiao parece bem trabalhado.
A realizaçao tem bons momentos principalmente na forma com que constroi as alucinaçoes do protagonista, utilizando efeitos especiais básicos, construidos de uma forma natural e com momentos esteticamente interessantes. Nao e um objecto artisitico por natureza mas e bem realizado.
Em termos de cast Shannon é claramente o protagonista do filme, num papel de excelencia dos melhors do ano e dos mais dificeis, podemos dizer que e um papel facil pelo que ja exige por si, mas a força que este actor tem em protagonizar personagens perturbadas ja merceia um reconhecimento natural, num ano com interpretações limtiadas deveria constar nos prefilados para os oscares. Ao seu lado a senhora do ano Chastain pode nao vir a ser a escolhida, mas e de longe a figura mais presente de 2011, com intepretações de qualidade e diversificadas como este, nao e o seu melhor papel do ano, mas fica bem no contexto.

O melhor - As perturbaçoes de Shannon

O pior - A falta de ritmo a espaços do filme

Avaliação - B-

Saturday, January 28, 2012

A better life


Pese embora as valorizações que desde cedo existiram para a interpretação de Damien Birch neste particular filme, quase ninguem esperava que o seu nome constasse na nomeação para o oscar deste ano, desde logo porque estava envolvido num filme que pese embora tenha sido bem avaliado nao teve uma recepção assim tao calorosa, e por outro lado o realizador do filme era um produto de estudio em filmes menores com uma incursão num cinema completamente diferente. Este facto acabou por se reflectir pela pouca expansão e quase inexistência comercial deste proprio filme.
A better life e um tipico filme caso real que muitas vemos observamos no serão de um canal generalista, ou seja nao e daqueles filmes que traga consigo qualquer tipo de aspecto novo, contudo por vezes as historias e acima de tudo o debruçar sobre casos concretos faz com que os filmes sejam um pouco mais do que um filme mas sim quase um documentario sobre condições de vida. Neste particular e pese embora seja um filme sobre aspectos negativos e dificuldades nem sempre tras consigo a parte dura da situação tem sempre um astral positivo na sua personagem trazendo consigo a moratoria que mesmo em situações dificeis existe possibilidade de seguir as melhores formas de ser humano.
Pese embora todos estes apectos parece obvio que o filme tenha algumas pontas soltas e pouco solucionadas bem como alguma forma novelesca na maneira com que traz ao filme as suas personagens, contudo e um filme emotivo, interessante que mesmo com alguma falta de creatividade e daqueles filmes que fica para a memoria num ano marcadamente pouco creativo.
O filme fala de um emigrante ilegal mexicano em LA que tenta a força do seu trabalho dar a melhor forma de vida ao seu filho e tentar afasta lo dos perigos de uma comunidade inserida no crime e na violencia.
O argumento pese embora siga alguns esteriotipos ja utilizados tem pontos interessantes desde logo a excelente contextualizaçao cultural do filme, a forma com que demonstra as dificuldades, pode perder alguma força em alguma pureza em demasia das personagens afastando as um pouco do mundo real.
Em termos de realizaçao Weitz nao e um realizador que se ligue a filme ou mesmo a marca de autor muito pelo contrario foi sempre associado a grandes produções nem sempre com bons guiões, neste caso tem uma abordagem diferente por vezes bem conseguida, outras demonstra inexperiencia em filmes de personagens.
O cast tem em Birch a sua mais valia, tem o filme a seu cargo num papel que poderia facilmente cair em overacting mas que segura com a pureza estetica imperssionante, e um justo premio a nomeação, e mesmo estando a anos luz de Dujarin pelo menor, esta bastante melhor do que Pitt e Oldman, a ver vamos se sera justo nao pondo em causa a qualidade do filme.

O melhor - A contextualização cultural

O pior - Ainda segue alguns esteriotipos.

Avaliação - B-

Margin Call


Se existiu facto que causou alguma estranheza nas noemações para os oscares deste ano talvez foi encontrar um pequeno filme, que surgiu silenciosamente nas salas de cinema americanas, sobre a crise economica de 2008, e que conseguiu a nomeação para melhor argumento original, chamando a atençao para um filme recheado de estrelas mas que so agora conseguiu concentrar em si alguma atenção. Desde logo podemos dizer que desde o seu lançamento a critica ficou agradada com o que viu valorizando positivamente este filme centrado no centro economico. Contudo ja em termos comerciais as coisas nao correram tao bem pelo facto do filme nunca ter conseguido um lançamento wide, pese embora o respeitoso trajecto em termos limitados.
Margin Call e um filme actual e mais do que qualquer coisa quando nos perguntamos a razao que nos levaram a actual situação do pais podemos encontrar uma prespectiva neste mesmo filme, nao quer dizer com isso que aqui esteja a razao mas estamos num exemplo do que pode conduzir a muitas outras coisas.
Pese embora este facto nao e um filme facil e que consiga prender o espectador ao debruçar sobre um tema tao especifico e complexo o filme em momentos nao consegue ser facil ou perceptivel nas suas principais razoes fazendo com que o espectador se distancie e tenha dificuldade em agarrar o filme, sendo que este ponto vai se tornando mais obvio a partir do momento em que o filme se tenta encaminhar para a solução final.
E daqueles filmes que serve muito mais como documento do que propriamente como filme e narrativa em si, pese embora tenho momentos de alguma intensidade principalmente nos conflitos entre personagens o certo e que o filme nunca consegue adquirir um ritmo de primeira linha, contudo devemos esclarecer que se trata de um filme com um pequenissimo orçamento.
O filme fala de um grupo de investidores e a forma como estes reagem a prespectiva de uma crise economica, acabando por conduzir consigo tudo o que anda a volta desvalorizando a moeda, sendo o filme as diferenças individuais e profissionais que conduzem a decisao.
O argumento tem como seu maior trunfo a actualidade do tema, uma vez que nao me parece um argumento com uma historia de base e um caminho forte, pese embora tenha bons momentos, cimentado numa boa construção de personagens mas acima de tudo numa boa construçao de dialogos.
Em termos de realizaçao pese embora nao seja particularmente espetacular e daqueles filmes que tem um ponto interessante o de dar nova iorque como escura ja fora da luz como metafora para a tematica que o filme quer debruçar.
No cast estamos recheados de valores mais que inequivecos em Hollywood em diversas faixas etários e os melhores pontos vao para a excelente presença de Bettany a alga e o fulgor do filme, e tambem a espaços por Tucci e Irons, o restante estao no seu limite mais normativo.

O melhor - A actualidade do tema.

O pior - A especificidade do mesmo.

Avaliação - C+

Thursday, January 26, 2012

Contraband



É conhecido o facto de normalmente os grandes estudios nao apostarem em primeiras escolhas para o mes de janeiro, talvez porque os filmes ainda se encontram tapados pelos apurados para os oscares ou porque o frio retira algumas pessoas do cinema. Dai que normalmente surgem filmes mais basicos com actores de segunda linha sem grande ambiçao comercial. por isso e que surpreendeu que logo no arranque tivessemos um filme com tantas estrelas, pese embora de um realizador desconhecido para o arranque da segunda semana do ano. Os resultados tornaram se bastante surpreendentes para a epoca com resultados comerciais muito positivos junto a uma critica algo indiferente perante o filme.



Contraband pese embora tenha um elenco que poderia resultar num filme com outros recursos acaba por integrar bem aquilo que normalmente surge em Janeiro ou seja um filme linear num contexto obscuro com personagens simples que da todos os trunfos de inicio ao espectador sem nunca o tentar surpreender. POis bem este filme e mesmo isto um filme vulgar em toda a linha com um ritmo quase sempre pautado por uma ou outra sequencia mas em o envolvimento emocional que permite levar a historia para outro patamar de entrega e seguimento.



E daqueles filmes que pouco tempo depois de o ver quase nada fica, talvez uma ou outra sequencia de carregamento de droga um tema actual e nem sempre bem explorado em termos de setima arte mas depois um filme cinzento que tem na sua estitca a sua melhor definição.



O filme fala de um ex traficante de droga que se ve envolvido a regressar a arte depois do irmao mais novo da sua mulher se envolver num jogo demasiado arriscado, o filme fala por um lado da tentativa de limpar a cara da situação e o pressing que existe do outro lado.



Se existe parametro que penso que e pouco trabalhado no filme acaba mesmo por ser a simplicidade absoluta do argumento num filme que tenta ter alguns toques de policial, os dialogos e as personagens sao do mais simples que ha memoria e nem a forma quase sempre apagada de uma ou outra sequencia mais ritmada acaba por contornar este aspecto.



A realizaçao tambem nao e esteticamente o mais interessante quase sempre num ambiente ou cinzento ou escuro o filme nao consegue nunca ter apontamentos que nos chame particulamente a atençao de um realizador a tentar dar o passo para uma linha mais forte do cinema.



Pese embora o reconhecido cast em termos de qualidade parece obvio assinalar que e daqueles filmes cujo cast pese embora tenha meios nada tem a potenciar ao filme uma vez que ele proprio nao tem essa ambiçao o papel de Whalberg podia ser efectuado por qualquer outro actor mesmo amador, e Beckinsale Idem aspas, apenas Forster um bom valor do cinema consegue dar alguma pessoalidade ao seu papel e mesmo este longe do que ja o vimos faze em muitos outros filmes.




O melhor - O mundo das cargas de droga.






O pior - A falta de intensidade emocional do filme






Avaliação - C

Monday, January 23, 2012

The Artist


Se ha cerca de um ano atras alguem arriscasse que o proximo vencedor do oscar da academia seria um filme frances com capitais norte americanos, muitos sorririam e diriam o patriotismo americano nunca vai deixar que isto ocorra. Pois bem quando nos aproximamos das nomeaçoes surge que este pequeno filme frances e neste momento a aposta mais segura entre as que sao efectuadas sendo o vencedor natural da epoca de premios, começando agora a sua verdadeira carreira comercial que podera desde ja ser potenciada com as nomeaçoes aos oscares.
The Artist pode nao vir a ser considerado o melhor filme do ano mas e sem duvida o filme mais creativo do ano, mais que pelas suas caractristicas pouco comuns como ser filmado a preto e branco, sem som, na era da inovação, o trazer o cinema de uma forma interna para dentro de si proprio, mas acima de tudo a metacritica sobre si proprio sobre as suas caracteristicas invulgares. Funciona quase como uma historia do desenvolvimento do cinema, nas personagens observamos isso mesmo a forma como foi se desenvolvendo o cinema, mesmo que para este filme ja em pleno seculo 21 nos traga aquilo que de mais inicial o cinema teve.
Para alem de toda esta questao na propria narrativa estamos num filme de eleição consegue ter um sentido dramatico pleno, momentos de bom e inteligente humor com alguma actualidade e naturalidade, caracter factual sem nunca perder a simplicidade que e formula do proprio filme.
E um objecto grandioso sem perder a ambiçao de fazer uma simples historia de amor, bem interpretada e com a componente musical bem trabalhada.
E um filme completo em todos os niveis, um filme que podera inicialmente causar alguma estranheza mas que rapidamente torna o espectador um participante activo conduzindo-o para si proprio.
O filme fala de alteração de plano no cinema e a forma com que este ponto conduz a descida ao inferno de um heroi de outra data, e a sua tentativa de reencontrar a sua vida, em comparaçao com uma actriz em sentido completamente contrario.
O argumento e brilhante, sem dialogos mas com personagens fortes e com um caracter moratorio absolutamente intensivo, todas as decisoes parecem as correctas, pode nao ter um complexidade extrema mas por vezes nos filmes simples temos os grandiosos filmes
Em termos de realização o trabalho e de excelencia para alguem que nao apreendeu cinema desta forma, as imagens sao fieis ao genero que tem quase cem anos, e depois consegue dar o seu ponto estetico com rismo.
POr fim o cast falar deste filme e ligar por completo a personagem central e o melhor papel e interpretaçao do ano de Dujarin, a sua formula ainda pequena nao conduzira a ser o galardoado com o oscar mas dificilmente alguem tera um papel tao forte, bem desempenhado exigente e dificil, sem nao esquecer o carisma como o dele, fazendo esquecer por completo qualquer um dos outros papeis.

O melhor - O cinema homenageado e fabulado em si proprio.

O pior - A estranheza dos primeiros dois minutos.

Avaliação - A-

Sunday, January 22, 2012

Happy Feet 2


Podemos dizer que se existe facto que estranhamos no mundo da animação foi o de a sequela deste sucesso musical sobre pinguins ter demorado tanto tempo a ver a luz do dia. Contudo mesmo tarde o certo e que as grandes historias do cinema de animação normalmente tem sempre uma sequela e aqui veio, contudo sem o sucesso do primeiro filme nao so em termos comerciais onde ficou muito aquem daquilo que o primeiro filme conseguiu, mas a diferença mais substancial foi mesmo em termos criticos, onde a maioria que tinha valorizado o primeiro filme pouco ou nada gostou este segundo filme.
A primeira avaliação que podemos pensar do filme e que se percebe depois de ter contacto com este da razao pela qual o filme demorou tanto tempo a ter a luz da vida, acima de tudo porque as ideias quase nao existiam e isso esta bem patente na indefinição que o filme e quase toda a sua duração, ou seja mais de metade do filme e um conjunto de pontas soltas como se ainda estivessem na decisao de qual delas fossem dar mais relvancia no filme, contudo como a partir dai um filme muito longo pode ser penoso para o publico alvo mais pequena o filme acaba apenas por ser o fecho dessas mesmas pontas soltas.
A introduçao de novas personagens tambem nada tras de novo ao filme principalmente em termos de pinguins ja que temos de valorizar a presença da dupla de camarões, que sao o unico ponto realmente engraçado e de qualidade num filme muito pobrezinho em termos de animação e conteudo em si proprio.
Mesmo as sequencias musicais entram num vazio comercial demasiado exagerado, quase sempre muito semelhante aproveitando pouco a qualidade de vozes que foram chamado para o cast.
Ou seja daquelas sequelas de animação que nada trouxeram para o produto final, uma vez que espremido o sumo este filme tem muito pouco de conteudo a si, capaz de reclamar o que quer que seja.
O filme fala da continuidade do pinguim principal agora na tentativa de fortalecer mentalmente a sua descendencia, contudo aqui vao ter conhecimento das façanhas de um heroi, lutar contra o aquecimento global e a migração.
O argumento e uma total confusao de ideias que nunca se consegue perceber qual e realmente o objectivo de toda a historia ou o fio narrativo central do filme, parece mais um documentario sem ligaçao do que um filme com objectivos e acima de tudo com personagens
A realização e os meios produtivos do filme sao de primeira linha, como alias ja tinham sido no primeiro filme, e o investimento merceria um filme mais forte do ponto de vista de historia que nao foi possivel alcançar.
O cast de vozes como no primeiro filme traz consigo a maior gloria do filme, a substituição da malograda brittany Murphy e efectuada sem grandes problemas, contudo o maior valor do filme esta na dupla Damon Pitt, ao entregarem a voz a uma dupla de camaroes que tem entregue a si todo os momentos humoristicos do filme.

O melhor - Pitt, Damon

O pior - O vazio de historia do filme

Avaliação - D+

Saturday, January 21, 2012

The Big Year


Juntar no filme o humor familiar de tres humoristas ainda em actividade nao e facil pela forma com que estes normalmente competem entre si, contudo se a maior parte deles nao estejam em melhor forma provavelmente a uniao de esforços pode ser mais rentavel. pese embora esta ideologia pareça logica o que este filme demonstrou foi precisamente o contrario, ou seja, se por um lado criticamente o resultado foi precisamente o mesmo que normalmente os actores conseguem nos seus filmes vulgares, sob raras excepçoes para Wilson, em termos comerciais em termos comerciais esta uniao de esforços foi um completo desastre com resultados pessimos para todos, e que tornou este filme nos dos mais rotundos floops do ano.
O que se pode dizer quando o humor desactualizado de Martin e Black contagia neste filme o melhor Wilson que vimos numa comedia sem condimentos quase sempre bem disposta mas nunca capaz de fazer soltar uma gargalhada sob um tema tao estupido como desinteressante como observar passaros. Desde logo se podera dizer que o objectivo moral nem era mau incidir de forma forte sobre o exagero da competividade mas que o resultado e uma total indiferença em termos de historia humor, personagens e afins.
Enfim e daqueles filmes que nada traz ao cinema actual e muito menos a comedia, mostrando-se claramente desasustado do que os filmes conseguem trazer em espaços, e apontando o filme para aquilo que os seus personagens e actores estaio mais habituados a fazer sem se preocupar com a logica ou sentido maioral do filme.
~E daqueles filmes que poucos gostaram, mas que muitos tambem nao vao odiar, numa comedia de domingo a tarde ligeiramente com menos graça e com mais meios e actores.
O filme fala da competiçao entre tres individuos com contextos diferentes por serem a pessoa que num ano conseguiram ver mais especies de passaros, a competição atinge niveis exagerados, e depois e a luta com o proprio contexto.
O argumento e pobrezinho e esteriotipado em todas as vertentes com excepção do contexto peculiar em que e inserido, as personagens sao vazias bem como os dialogos, pode ter algum poder moratorio mas dissolve-se no vazio do proprio filme.
Em termos de realizaçao tambem nao temos um filme de excelencia com excepçao de um ou dois planos dos passaros e sempre um filme basico sem muito conteudo cujo grande elemento de interesse acaba sempre por ser os animais do que propriamente o filme.
Se dissermos que Black, Martin e Wilson estao nas tipicas personagens da sua carreira nao podemos estar mais longe da verdade talvez por isso a forma demasiado presa a papeis semelhantes conduziram a uma carreira demasiado igual, com excepção de um ou outro papel de Wilson, enfim um desastre

O melhor - Não ser um filme que arrisca

O pior - Mas no comedido nao tem grande piada natural

Avaliação - C-

Friday, January 20, 2012

The Girl With The Dragon Tatoo


Após o sucesso dos livros e acima de tudo o surpreendentes filmes suecos sobre a saga millenium foi obvio que seria uma questao de anos a passagem do filme para o grande cinema da maquina bem montada norte americana. O que poucos pensavam e que os anos seriam quase nenhum e acima de tudo que seria alguem tao imponente no circuito como Fincher a efectuar este trabalho como obra seguinte ao seu magistral Social Network. Pese embora duvidas existissem relativamente ao remake de um filme tao recente o filme conseguiu ultrapassar essas batalhar, quer em termos criticos onde conseguiu avaliações maioritariamente positivas e comercialmente onde embora nao conseguisse resultados estrondosos a competencia esteve presente.
Talvez da maior parte das avaliações que vao ser lidas a minha e talvez a mais inocente desde logo porque nunca li o livro e muito menos vi o filme base, contudo e analisando friamente este filme podemos dizer que e um bom seguimento para Fincher e toda a gente sabe que elogio pode ser tomado nestas palavras, contudo nao e uma obra mestra, ou seja pese embora a maior parte dos ingredientes que fazem um filme sejam de eleição e ao melhor nivel, o filme consta com problemas a maior parte deles na narrativa, que ja vem com o proprio livro e o filme sueco que impedem que o filme seja um policial de todo o terreno, acabando sempre por cumprir atalhos ou ter decisoes menos acertadas.
Contudo a dureza e aforça das personagens a forma com que Fincher cria um ambiente inavitavel e asfixiante ao longo do proprio filme faz com que tudo no ponto de cinema claro seja avaliado de forma positiva, mesmo que a daterminada altura o espectador se coloque no papel do argumentista e tenha a nocção que a sua direcção em espaços seria diferente.
PEse embora este facto nao e um filme facil, principalmente pela riqueza das personagens com necessidade de espaço, a proprio esquema narrativo e dificil, mas neste ponto Fincher trabalha o melhor que ninguem para o tornar mais acessivel ao publico, tornando um bom filme, que so nao e uma obra prima pela propria historia.
O filme fala da historia conhecido um serial killer anda a matar diversas mulheres e depois de muita combinaçao a ligação acaba por ser feita entre uma estranha investigadora de muito mau aspecto e um jornalista difamado.
O argumento tem pontos muito positivos talvez os mais dificeis e circunstanciais como as personagens e os guiões mas por outro lado tem decisoes da historia de base que devido a proximidade ao livro nao sao colocadas de lado e que poderiam no ter feito para odio dos amantes da obra, contudo o filme preferiu ser fiel do que prefecionista.
Fincher e um dos melhores realizadores do momento nao so pela sua competencia pela camara, como por toda a forma com que os seus filmes sao feitos, banda sonora, numa ligação excelente com Reznor, a passar pelas proprias historias em si.
O cast é o ponto mais surpreendente pela positiva do filme, desde logo pelo excelente papel de Mara que enche o ecra numa personagem complexa e dificil, a forma fisica com que se entrega ao papel e brutal e transforma a na surpresa do ano que cheiraria a oscar nao tivesse Rapace feito o mesmo o ano anterior. Contudo de salientar os bons papeis tambem de Craig e Plummer mostrando a boa capacidade que ambos tem

O melhor - O caracter Fincher

O pior - Escolhas do livro já de si discutiveis

Avaliação - B+

Thursday, January 19, 2012

Alvin and Chipmunks 3

Muitos perguntaram como é que um filme sobre o Alvin e os Esquilos consegue fazer três sequelas e acima de tudo que mesmo depois dos anteriores filmes a saga continue com o sucesso do primeiro episodio. Pois bem, a resposta não é facil de dar e é aquilo que de mais magico tem o cinema a incerteza dos projectos. Para esta nova saga o resultado das anteriores uma valorização critica muito negativa, contudo resultados comerciais apeteciveis principalmente entre o publico mais novo, que conduzira certamente a um novo filme, la para o natal dos proximos anos.
Pois bem avaliar este filme e das tarefas mais faceis que se pode ter, se por um lado ja achou estupidificante os filmes anteriores pensem que vão observar rigorosamente o mesmo, com a diferença que o grau de desenvolvimento do humor é ainda mais parco em todos os sentidos.
Desde logo por toda a envolvencia do filme que torna tudo ainda mais imbecil, desde logo porque a primeira parte e passado num cruzeiro de luxo tendo todas as sequencias de humor estipulado para um humor físico exagerado quase sempre pouco desenvolvido.
Na segunda parte do filme e pese embora as sequencias melhorem ligeiramente quando tudo e conduzido para uma ilha alegadamente deserta, contudo longe de qualquer qualidade de filme comedia num filme claramente infantil em todos os seus pressupostos.
E daqueles filmes que apenas podera ser valorizado pelo franchising desenvolvido com o filme, e nao pela qualidade do mesmo, ja que nos parece uma total tentativa de colocar os filmes num patamar minimo de creatividade.
O filme fala da nova aventura de Dave juntamente com os seus esquilos agora ja seis, tres por cada genero, inicialmente num desastre de um cruzeiro e depois a tentativa de se encontrarem novamente numa ilha deserta.
A realização vem no seguimento dos filmes anteriores, bons efeitos especias na animação, e pouco mais as sequencias de humor sao filmadas da forma mais simples possivel como um filme tipico de animaçao deve ser feito.
O argumento e daqueles patamares tambem pouco ou nada evoluido ou seja limitaz-se a utilizar o que anteriormente ja tinha sido feito, com pouco ou nada de novo mesmo nas situações de humor utiliza sequencias ja utilizadas noutros filmes ou seja muito pobre.
O cast e quase inexistente Jason Lee um actor com provas dadas na comedia entra nos filmes em piloto automatico sem dar aso a qualquer tipo de qualidade que possa ter, nao permitindo sequer mostrar se minimamente, ou seja muito pouco para um filme como este.

O melhor - O filme é pequeno

O pior - O humor utilizado

Avaliação - D

Tuesday, January 17, 2012

Martha Marcy May Marlene


Starring: Elizabeth Olsen, Christopher Abbott, Brady Corbet, Hugh Dancy, Maria Dizzia
Directed by: Sean Durkin

Pois bem não é noticia que um filme independente chame a si as atenções por um papel de uma jovem actriz, ja aconteceu o ano passado com Jennifer Lawrence, contudo surpreendente e neste filme a actriz ser nada mais nada menos do que a irma mais nova das irmãs Olson, que fizeram toda a sua vida num cinema pipoca que as levou a um mediatismo que posteriormente acabou como quase sempre em desgraça. Contudo este filme e completamente o oposto para Elizabeth, desde logo porque todo o valor do filme critico esta sustentado na sua interpretação e mesmo a forma dinamica comercial, se bem que modesta que o filme conseguiu foi um pouco com base nisso mesmo.
Este e um filme tipicamente independente de principio a fim desde logo por nao assumir um fio narrativo logico quase sempre exageradamente pausado e com retrocessos seguidos, depois pelo proprio tema e crueza do mesmo ao debruçar sobre uma tematica tao indie como o de comunidades paralelas de um vivencia sa que mais nao sao do que uma busca pelo facilitismo, pena e que o filme que denucia este facto seja um objecto a ser aperciado por esses mesmos por nao conseguir ser pratico no seu cinema o que talvez nos desse um filme mais facil, mais maduro e de uma forma geral maior.
Compreende se contudo o entusiasmo em torno da personagem e interpretação de Olsen nao e um papel facil, e um papel ambiguo que tem ao mesmo tempo que nos dar a ternura da jovem quase sempre balançado com o seu lado mais negro que permite que a personagem e logicamente a interpretaçao fique na retina como uma das mais fortes e intensas do ano.
De resto um filme aberto solto, com momentos dramaticos que contrastam com outros providos de qualquer sentido com a crueza tipica de um filme noir.
A historia fala de uma jovem que apos vivencia numa peculiar comunidade resguarda se na casa da sua irma mais velha bem integrada na alta sociedade comçando a sofrer os traumas da epoca por si vivida.
O argumento nao e forte principalmente por ser pouco objectivo e quase sempre demasiado aberto quer na interpretação da personagem ou mesmo na forma como o proprio fio condutor narrativo ou a sua conclusao deixa duvidas no ar.
A realizaçao e tipicamente indie com silencios profundos sequencias com pouco movimento, paragens em expressoes faciais, nao e um primor estetico mas para o estilo adoptado o filme consegue integrar bem a sua tipologia.
Por fim o cast e aqui obviamente falar do filme e falar da surpresa do papel de Olsson sem duvida um dos mais intensos dificeis e fortes do ano so deixando pequenos espaços para Hawkes voltar a mostrar o seu lado mais negro, contudo o filme e de Olsson que provavelmente nao conseguira a nomeaçao por o filme ser algo pequeno.

O melhor - A interpretação principal

O pior - Um filme pouco objectivo e demasiado aberto

Avaliação - C+

Saturday, January 14, 2012

War Horse


Quando Spilberg aposta lançar um seu filme sem grandes estrelas e no genero drama o mundo do cinema para como se estivesse perante o grande candidato ao oscares desse ano, assim foi com razao em a lista de schindler, mas o mesmo jã nao se passou com Munique, contudo para este cavalo de guerra a ideia era semelhante. Contudo desde logo e pese embora ainda nao esteja afastada essa possibilidade o certo e que o diminio nao tem existido pese embora apareça quase sempre na lista de melhores filmes do ano com criticas muito positivas. Comercialmente teve longe do que normalmente o realizador faz noutro tipo de filmes mas caminha para resultados tambem eles consistentes.
War Horse e desde logo um grande filme em todos os sentidos na forma como e realizado na emoçao que esta empregue em si e mesmo no tempo de duração, nao que seja chato ou aborrecido mas é um filme longo pela historia que quer contar. COntudo pese embora todos estes ingredientes o tornem num obvio grande filme o facto de ser um filme quase sempre demasiado emocional entre personagens tira lhe a espaços algum rigor ou mesmo uma vertente mais cruel da guerra que poderia o conduzir para um filme com outra maturidade e ai sim tornar se um filme para a eternidade.
Mesmo assim penso que Spilber consegue em cada segmento da sua parte do filme trazer a emoçao e uma sensibilidade quase infantil e contrapor com a crueza do contexto e isso da ao filme grande valor critico mas acima de tudo tambem uma força comercial.
COncordo com as criticas que dizer que o filme nao e nada de novo, e uma historia de sentimento positiva, que acaba bem, e que nada acontece, e que ja vimos isso em filmes mais pequenos mas com a mesma base, e isso pode ser a grande barreira do filme, a sensação que filmes sobre cavalos mais ou menos semelhantes ja foram efectuados, contudo com menos mudança de dono e batalhas.
O filme fala de toda a vida de um cavalo que apos um inicio como agricultor acaba por ter ele proprio que ir para guerra, mudando diversas vezes de mão e de lado.
O argumento nao e de eleição parece-me quase sempre bastante obvio,os dialogos sao basico e as personagens nem sempre são tao complexas como poderiam ser denota se um bocado esteriotipo na construçao das mesmas, mas penso que o objectivo de spilberg era fazer um filme para todas as idades e nisso o argumento encaixa na perfeição.
Elogiar a capacidade de Spilberg como realizador e um cliche ou nao fosse ele talvez o maior cineasta da actualidade quer em filmes para o grande publico quer em reconstruçoes como esta, onde a qualidade estetica e a forma com que da vida propria e personalidade a um animal so esta ao alcance de muito poucos.
Em termos de cast ja como tinha feito nos filmes anteriormente mencionados Spilberg opta sempre por nao trazer grandes estrelas para o seu filme, mas neste caso o filme nao permite uma grande intepretaçao para alem do cavalo porque e muito fracionado, mesmo assim no papel principal poderia a escolha ser mais acertada num actor mais forte e interpretavamente de melhor qualidade

O melhor - A realização.

O pior - Não trazer na sua essencia grande creatividade.

Avaliação - B

Friday, January 13, 2012

Tinker Taylor Soldier, Spy


Starring: Gary Oldman, Kathy Burke, Colin Firth, Tom Hardy, John Hurt
Directed by: Tomas Alfredson

Desde o inicio do presente ano com as primeiras expectativas para os oscares deste ano estava a adaptaçao ao cinema do livro best seller de la carre Toda a campanha de divulgação de um filme com pressuposto independente conduziu a que esta prespectiva fosse cada vez mais intensa que foi ainda mais certo com a boa critica que o filme recebeu dos avaliadores especializados. Pese embora o caminho tenha parecido imaculo o certo e que com a entrega dos galardoes o filme nao figurou nos mais fortes pese embora diversas nomeaçoes e provavelmente sera um dos derrotados ja das nomeaçoes, quanto ao valor comercial, para ja residual, de um filme conte o publico nunca foi a sua particular aposta.
Um filme baseado no interior dos serviços de espionagem de um pais nunca e um filme facil de montar nem tao pouco de escrever, e o certo e que no inicio esta adaptaçao de uma obra literaria de referencia nao e tao pouco um filme facil de ver, com demasiadas historias paralelas, diversas personagens ao qual tudo ainda ficou mais dificil pela obvia utilização de nomes de código, so quando o filme da espaço no silencio para o espectador pensar e que este consegue voltar com toda a energia para o seu filme, onde reside um dos bons momentos do filme.
Contudo o arranque demasiado emaranhado acaba por deixar logo a partida de lado alguns dos espectadores que nao tomam o filme na medida que o iniciaram nem que seja porque o filme nunca em momento algum adquire um grau de força capaz de tornar o regresso envolvente ao filme como uma coisa natural, pese embora o filme se va tornando mais intenso, e forte com o passar do tempo e depois de apresentar a teia que tem em si proprio.
Nao e um filme facil mas um filme com muito valor, bem montado, e bem interpretado que nao e dos melhores filmes do ano, mas aparece como um bom exercicio intlectual de um cinema diferente e com alguma propria referencia.
O filme fala sobre uma investigação sobre um infiltrado num serviço de inteligencia britanica que conduziu a falhas em determinadas missoes seguimos as pisadas de toda a investigação com os loobies e secretismo exigido a uma organizaçao como esta.
A realizaçao tem bons momentos e acima de tudo momentos de uma estetica propria para o filme,o silencio o deslizar das imagens o presseguir objectos ou mesmo as imagens diferentes das janelas dos locais fazem do filme a espaços uma obra unica na simplecidade e estilo proprio estetico, nem sempre o filme acaba por acompanhar a qualidade das suas imagens.
Em termos de cast e notorio que o filme e pensado em fazer brilhar o seu protagonista, que penso que pese embora seja muito bem criado e evoluido por Oldman e demasiado silencioso sem qualquer tipo de justificação, ao contrario do que e por exemplo Gosling em Drive,mesmo assim estamos perante um papel dos mais fortes do ano, nem que seja porque o peso da frieza do filme e metodo esta acentuado na sua toada. Mas fica a ideia que o filme apostando em alguns dos seus secundarios para premios poderia ter melhor registo, principalmente Strong, um eterno secundario que nunca teve um papel tão forte como o que tem neste filme.

O melhor - Algumas sequencias de realizaçao esteticamente deslumbrantes.

O pior - O facto de exigir ao espectador ter de pegar o comboio em andamento

Avaliação - B-

Tuesday, January 10, 2012

Seeking Justice

Starring: Nicolas Cage, January Jones, Guy Pearce, Harold Perrineau Jr., Jennifer Carpenter
Directed by: Roger Donaldson

Pode um filme com um cast como este quase não ser distribuido nos EUA pese embora o seu lançamente acabe por ocorrer com alguma força na europa. Pois bem a resposta e sim, com o evoluir da carreira Cage tem sentido dificuldades em imperar novamente no box office americano, e este filme chegou mesmo ao cumulo da distribuição. Em termos criticos as primeiras visualizações do filme conduziram-na a resultados vulgares, ja comercialmente teremos de esperar por Março quando for lançado nos EUA para perceber perfeitamente o valor do filme.
E indiscutivel que a carreira de Donaldson tem bons filmes de acção quer em termos policiais, quer em intriga e que a facilidade com que monta os seus filmes e prende o espectador ao ecra e grande, contudo e pese embora a tentativa de fazer o mesmo efeito esteja presente no filme o certo e que o filme, perde fulgor, principalmente a partir da meia hora de filme nao conseguindo recuperar, acabando ja com muita dificuldade em termos da capacidade de fazer render uma historia que começa bem, mas acaba ja com muita dificuldade.
E daqueles filmes que o inicio promete, principalmente na formula da historia e na base da mesma contudo depois do impeto inicial tudo se torna precisamente o contrario um filme demasiado previsivel, com mudanças de direcção sem sentido, ou demasiado novelescas e nem sempre bem trabalhadas.
E daqueles filmes que ficamos com algum amargo de boca no fim do filme, pois pensamos que a mesma ideia bem mais trabalhada e mais morosa na forma do filme seguir poderia ter trazido uma intriga interessante, contudo a intenção de tornar um filme de acção mais puro acaba por tornar o filme num exercicio bem mais simples e pouco eficaz.
A historia fala de um professor do liceu que apos a violaçao da sua mulher ve se envolvido numa ligação com uma organização dedicada a eliminar aqueles que a justiça nao consegue punir, contudo nem tudo sao boas intençoes.
Em termos de argumento o filme tem uma boa base nao so em termos narrativos, mas acima de tudo na forma com que o filme consegue debater a justiça pelas proprias maos, ou maos alheias, contudo nao parece ser quase nunca bem aproveitada, nao so em termos do proprio desenvolvimento narrativo, bem como na propria forma das personagens.
Em termos de realizaçao ja vimos um Donaldson mais artistico, aqui temos um filme com alguma essencia de acção mas ao mesmo tempo e um filme em que parece sempre faltar alguma força ou intensidade nas proprias imagens.
Em termos de cast tambem nao temos Cage no seu melhor nem em termos da disponibilidade para a acção fruto ja da idade nem mesmo na toada mais dramatica de um actor que ja passou por melhores periodos e tem sentido dificuldade em adaptar-se a nova condição. Ao seu lado uma Jones ainda apenas ligada à sua imagem. o melhor do filme esta no vilão Pearce, um actor de primeira linha que talvez nunca tenha sido realmente aproveitado, mas que acaba por ser um dos melhores pontos do filme.

O melhor - A ideia inicial nos primeiros dez minutos.

O pior - Acaba a ideia por ser desaproveitada

Avaliação - C

Friday, January 06, 2012

Flowers of War


Starring: Christian Bale, Ni Ni, Zhang Xinyi, Huang Tianyuan, Tong Da-wei
Directed by: Zhang Yimou


Muitos ficaram surpreendidos quando apos o Oscar de melhor actor secundario Chistian Bale optou por fazer o seu filme seguinte na china, com um dos seus realizadores mais conceituados. A produçao era grande e a aposta tambem, um filme de guerra onde Bale seria o protagonista. Pese embora todos os factos e comercialmente se ter tornado um grande sucesso comercial principalmente no seu pais de origem, nos EUA o filme nao conseguiu grande distribuiçao e pior ainda nao conseguiu grandes resultados criticos pese embora obteve a numeaçao para melhor filme estrageiro nos globos de ouro.
Flowers os War e um filme de guerra ambicioso nao so nas imagens que nos tras de primeira linha em termos produtivos, mas tambem na historia concreta que nos tras, uma historia de sofrimento sempre bem trabalhada para dar essa sensaçao no grande ecra. Contudo sofre de um grande mal de a maior parte dos filmes origentais e demasiado subjectivo e silencioso o que faz com que as duas horas e meia do filme nao se consigam passar ao ritmo que as sequencias de acção querem dar.
Tambem em termos do desenvolvimento das personagens o filme tem alguns reparos desde logo porque nem sempre parece ser uniforme no seguimento da sua personagem principalmente a central e a sua relaçao com todas as outras, tendo dificuldades em se tornar aquilo que o filme necessita para dar mais força a sua vertente emocional.
Nao e um dos grandes filmes europeus pese embora seja competente, nao tem creatividade ou força para talvez conseguir brilhar nos oscares nem na categoria que concorre, mas e um filme que demonstra alguma da capacidade dos seus intervenientes.
O filme fala de um americano que de forma a sobreviver disfarca-se de padre em plena guerra onde tenta defender um grupo de jovens e outras bem diferentes da contigencia da guerra.
O argumento nao e forte quase sempre silencioso e pastoso para um filme tao longo, a modificaçao da personagem e demasiado torbulenta, mesmo assim bom balanço entre as sequencias de guerra e a historia central.
E na realizaçao que o filme tem o seu maior potencial demonstrando que tambem os chineses conseguem montar grandes filmes de guerra com estetica força e realismo, num pondo de parte a magnifica cenografia do filme.
O cast e liderado por um Bale em boa forma longe dos seus melhores papeis tem um papel competente e por vezes dificil, mais sereno do que noutros filmes o certo e que demonstra toda a capacidade de um grande actor com escolhas arriscadas.

O melhor - A realizaçao das sequencias de guerra.

O pior - ALgo repetitivo ao longo do filme

Avaliação - C+

Tuesday, January 03, 2012

Bucky Larson: Born to be a Star









è conhecida o fascinio da produtora de Adam Sandler fazer comedias algo peculiares com o intuito de lançar uma nova vaga de humoristas, foi assim que surgiu Sandler, James e Schneider, desta vez o principio e semelhante so mudando o protagonista. Mas ao contrario dos antecessores que sempre souberam rentabilizar pelo menos um filme. De todos os filmes e muitos deles ja tinham sido negados de forma violenta pela critica foi este aquele que mais desastre trouxe em seu torno, nao so em termos criticos onde absorveu algumas das criticas mais violentas que há memoria, e também em termos comerciais as coisas não correram pelo melhor com resultados muito desastroso.



Bucky Larson é daqueles filmes que aos dois minutos ja transpirou toda a imbecilidade que tem consigo, ou seja um humor sexualizado a maior parte do tempo demasiado imbecil, quase sempre sem piada, ou seja daqueles filmes que nada traz de novo ao mundo cinema muito pelo contrario com a sua formula estupida passa um obesceno atestado de estupidez a todos os seus adeptos com muito pouco de novo. E daqueles filmes sem piada com um humor demasiado fisico e sexual, com pouco motivo de interesse para quem gosta de cinema e muito menos para quem gosta de bom cinema.



A determinada altura questionamos mesmo se quem fez o filme acha piada ao que conseguiu fazer com a brejeirice que o filme adopta, mesmo a introduçao no mundo da pornografia e quase sempre silenciosa e sem graça, nem profundidade no seu alcance. Nao funcionando quase nunca o seu grau de piada.



O filme fala de um irritante personagem do interior dos EUA que depois de descobrir que os seus pais sao mitos no mundo da pornografia vai ate a California para tentar a mesma sorte, o que acaba por acontecer depois da sua inexperiencia testada em sexualidade.



O argumento e horrivel em todos os sentidos na falta de piada das personagens do humor utilizado do desenvolvimento narrativo, ou seja algo muito proximo do que se fez em termos de humor actual.



A realizaçao peca no mesmo ponto nao conseguindo utilizar a camara como efectiva no que diz respeito à forma desta funcionar como humor no proprio desenvolvimento do tipo de humor que quer utilizar.



Em termo de cast pouco ou nada se espera do seu protagonista, um actor quase desconhecido a tentar ganhar o seu espaço, mas que nao me parece que tera muito sucesso, mas ver Ricci que ate ao momento sempre teve uma carreira consistente neste filme e um insulto a tudo que anteriormente fez, e que nos leva a pensar que opçao tera sido esta mesmo que sejam seus os unicos bons momentos do filme, com a sua suavidade contrastante com todo o filme






O melhor - a resposta em resultado a um filme tao mau






O pior - A happy madison ainda ter alguns sucessos.






Avaliação - D-