DJ Caruso e Shia
Labeouf foram a determinada altura da decada passada uma dupla
interessante, principalmente comercial, augurando-se um futuro
brilhante ainda que separados aos dois. Alguns anos volvidos Shia
tornou-se um actor quase indie, e Caruso um realizador de filmes de
terror de baixo rendimento. Este ano surgiu com este filme, cujos
resultados foram ainda mais desastrosos do que as piores
possibilidades, criticamente com avaliações negativas e
comercialmente, mesmo conseguindo expansao wide com resultados
completamente residuais.
Sobre o filme, todos
conhecimentos a base para a maioria das historias de terror, uma
familia, uma casa e espiritos, não sei quantos filmes por ano se
lançam nesta aventura mais que estudada e abordada, mas temos mais
uma tentativa. E se a maioria dos filmes faz o obvio e mesmo esse
normalmente é mediocre este filme consegue ainda ser pior que o
obvio com a criançao de linhas narrativas que abandona e pior que
isso com sequencias de imagens desprovidas de qualquer logica e
sentido, como se fosse a personagem perdida nas suas ilusões, mas
que nunca percebemos os seus objetivos.
Mas não é por aqui
que ficam os defeitos do filme, desde logo erros de caracterizaçao,
um pai e irmao sem qualquer tipo de sintoma da perda de um familiar
bebe, e uma mãe que tem todos e mais alguns problemas. Uma
personagem que surge para desiquilibrar amorosamente o casal que
desaparece antes de qualquer tentativa, e pior a sequencia de imagens
despropositas misturando acontecimentos de vida com imagens passadas
da casa numa mixordia sem qualquer sentido, fazem o filme ser
absolutamente inarravel em termos de concretização.
Por este mesmo ponto
pensamos que se trata de um filme cujos objetivos sao todos falhados,
o argumento não tem sentido, e nunca consegue ter climax, nunca o
horror consegue impressionar e outros elementos que poderiam surgir
como dinamica de casal e alguma sensualidade acaba por ser totalmente
desprediçado depois de diversos alicerces serem lançados.
A historia fala de uma
familia que apos a morte do elemento mais novo da mesma, muda para
uma casa de campo, que contudo começa a surgir acontecimentos
estranhos que colocam em causa toda a sanidade mental dos seus
elementos.
Eu confesso que ate
gostei do primeiro argumento de Miller, em Stoker, mas penso que este
é dos maiores disparates em termos de argumento que me lembro de
ver, desde logo a abordagem de sequencias abandonadas, a falta de
climax e personagem redondam num autentico desastre de logica e
impacto
Em termos de realizaçao
eu confesso que em disturbia ate gostei da simplicidade de Caruso
fazer filmes de açao, no terror nada funciona, a conjugaçao de
imagens completamente ilogicas e daquelas coisas que questionamos o
que passa na cebeça do realizador. Ou seja longe de qualquer nivel
que já teve.
No cast o filme é
liderado por uma Beckinsale fora de forma, e logica a sua beleza, mas
por outro lado os seus poucos recursos tornam-se cada vez mais
notorios, num dos piores papeis do ultimo ano, sem folgo, sem ritmo
sem intensidade o que não pode ser pior para alegadamente um filme
de terror
O melhor – A curta
duração
O pior – Pegar numa
historia repetida e de pouco interesse e tornar tudo pior
Avaliação - D-
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