Adaptações de grandes
genios literarios contemporaneos ou não sempre foi um terreno fértil
e um campo de trabalho para as mais diversas obras. Nesse particular
Patricia Highsmith já deu alguns livros que resultaram em filmes de
um nivel agradável. Este ano surgiu mais uma apatação da
escritora, neste pequeno filme que estreou com pouco celeuma e com um
elenco razoavel. Criticamente uma mediania que deixou o filme no
parametro de inicio e comercialmente a pouca distribuição de um
filme como este não permitiu grandes voos, rendendo na primeira
semana menos de mil dolares.
Sobre o filme, eu
confesso que os filmes de suspense e do quem matou quem, são um
genero muito proprio que não sei se ainda tem lugar ou não foi todo
ele gasto, dai que filmes que assumem de inicio esta forma tenho
dificuldade em ter grande expetativa e este é mais um filme que de
imediato vai de encontro ao quanto redutor pode ser um filme deste,
principalmente na coerencia dos diversos pontos do argumento, algo
que em muitos parametros este filme não consegue ter.
Mas os problemas do
filme não é apenas a coesão dos seus diversos pontos, mas penso
que é tentar num filme simples tentar diversas tramas, desde a
investigação central, ao lado amoroso, o filme acaba por não
conseguir ter intensidade e mais que isso não consegue nunca ter
impacto em nenhum dos pontos com qualidade assinalavel, não criando
suspense suficiente para o climax final, e em termos da diade amorosa
acaba por abandonar com o passar do filme porque ela não funciona.
E penso que o filme ate
poderia ter mais impacto, já que um cast assinalavel, um realizador
mais ligado a televisao, e um filme tipico de anos 50 poderia ter
permitido um contexto para mais arte e fazer um filme que em
determinadas introduções ate consegue prender a atenção do
espetador mais funcional e não num filme cinzento e sem força como
este.
A historia fala de um
homem com uma relação complicada com a mulher e com interesse numa
outra que começa a seguir um caso de homicidio e a investiga-lo com
as suas proprias convicções o que poem em causa a sua segurança.
O argumento e confuso
principalmente no balanço entre o lado policial do filme e o lado
amoroso, acabando por não ir ao fundo de nenhum e nunca ter impacto
em nenhum deles. Em termos de dialogos falta ao filme alguma pitada
de sal.
Na realização Andy
Goddard esta mais conetado ultimamente com series e menos com filmes
aqui mesmo com alguns bons apontamentos temporais parece faltar chama
ao filme, principalmente na forma como o climax poderia ser melhor
potenciado. Necessita de mais filmes no grande ecra, mas com outro
tipo de argumentos.
No cast uma boa segunda
linha, wilson, mais uma vez falta-lhe reação e diferença, Biel e
Bennet tentam dar a sensualidade feminina em papeis pouco trabalhados
num cast com alguma presença mas pouco potenciado pelo argumento
O melhor – Alguns
apontamentos de produçao dos anos 50
O pior – A forma como
tentam fazer duas linhas narrativas forte num filme fraco
Avaliação - C-
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