Desde o renascimento da
saga Star Wars agora dominado pela Disney que se perceber que o
franchasing por um lado mas acima de tudo os filmes teriam de ter uma
maior continuidade, dai que não surpreendeu que passado um ano do
episodio sete surgisse um novo filme dentro daquele universo paralelo
ao que já conhecemos. No ultimo mês do ano surgiu este filme que
mais uma vez conseguiu interessantes avaliações criticas e
comercialmente mais uma vez demonstra a potencialidade de uma saga
que parece desta vez vir para durar no tempo.
Sobre o filme eu
confesso que tinha alguma curiosidade na forma como o filme poderia
chegar aos pontos de Star Wars, e principalmente perceber
temporalmente o filme, pois bem tudo se passa entre o terceiro e o
quarto episodio em pleno controlo de darth vedder uma das apariçoes
do filme. E se nisto o filme e inteligente porque aproveita o espaço
temporal maior e que coloca mais duvidas ainda aos espetador, o certo
é que em termos de futuro da historia o filme foi menos ambicioso,
limitando-se a este, filme aqui confesso que o filme poderia ir mais
longe mas para isso teria de apostar mais nas novas personagens o que
acaba por não fazer.
O resultado e o
esperado um filme simples, que balança a espaços o humor com longas
sequencias de acção, embora me pareça que estas sejam algo
repetitivas, em termos gerais este e do tipo de filme que nada tras
de novo do que já conhecemos e que aproveita o nome para uma maior
rentabilidade do produto. Eu confesso que nem sempre gosto desde
planos porque acho pouco corajosos e nisso penso que falha algum
rugido ao filme na forma como mexe com o universo, ou seja e uma
historia de outras personagens que nada balança com aquilo que
conhecemos e mais que provavelmente com aquilo que esta para vir.
Por outro lado penso
que um dos problemas de toda a saga de star wars e o cast, e aqui
parece mais uma vez que a disney pensa demasiado no lado politico dos
seus interpretes já que se encontra principalmente aqui demasiado
exposta a critica o que faz que nem sempre consiga os melhores
executores para os seus filmes, e aqui voltou em alguns papeis a ter
esse ponto.
A historia fala de uma
pequena que vê o seu pai ser raptado pelo imperio para construir uma
arma de destruição de planetas, volvidos alguns anos, eis que a
mesma acaba por ser capturada pelos rebeldes de forma a conseguir
encontrar o seu pai e colocar em causa a arma.
O argumento pese embora
na sua coerencia interna seja funcional, embora algo previsivel na
sua definiçao e simplista, ou não seja uma saga cada vez mais
juvenil, na articulação com os outros filmes fá-lo de uma forma
demasiado residual e simplista a titulo de curiosidade aqui penso que
poderia haver mais risco, mesmo assim de forma isolada e como filme
de acçao funciona.
Na realização Gareth
Edwards que tinha chamado a atenção na sua reinvenção de Godzilla
tem uma realizaçao tradicionalista mas com efeitos de ponta
normalmente imprecetiveis como a criaçao de personagens digitais.
Realizar um filme de star wars tem certas exigencias de planos e aqui
podemos dizer que ele respeita isso.
No cast, se Jones nos
parece facilmente uma boa escolha, tem carisma e presença para
heroina de acçao, Luna e claramente um tiro ao lado, não tem
intensidade, não tem presença, sendo os seus dotes interpretativos
dramaticos o seu maior cartel aqui nunca tem espaço para eles.
Funciona melhor Ahmed embora com uma personagem menor. Withaker e
Mendelshon poderiam e deveriam fazer mais.
O melhor – Um objeto
de entertenimento que funciona
O pior – Não arrisca
nada na base star wars
Avaliação - C+
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