Ron Howard abraçou
para si a adaptação dos mega sucessos do escritos Dan Brown e da
sua personagen Robert Langdon, impulsionado pelo estrondo que foi
Codigo Da Vinci o primeiro a ser adaptado. Pois bem depois de anjos e
demonios surge inferno o mais recente dos livros e com um resultado
muito parecido com os anteriores criticos, ou seja uma mediania
baixa, principalmente tendo em conta a expetativa de muitos dos fas
do livro. Ja em termos comerciais ao contrario principalmente de
Codigo Da Vinci este filme teve resultados muito baixos e que podera
colocar em causa a continuidade na existencia como prevista de novos
livros.
Eu confesso que nunca
fui fã de nenhuma adaptaçao ao cinema dos livros de Dan Brown, o
que é estranho principalmente pela experiencia de um realizador como
Howard e mais que isso por um protagonista de topo como Hanks. O que
me parece desde logo e que Howard nunca conseguiu encontrar a
roupagem ideal para a formula, uma abordagem artistica, e não fazer
o filme como um tarefeiro de filme de ação ao passar por diversos
paises mas no final temos um vazio na historia e na abordagem. Para
alem desse facto neste filme foi mais longe alterando alguns dos
aspetos do livro como o final, algo que como e obvio e sempre um erro
principalmente num livro com tantos adeptos.
Mas não me parece que
seja so na comparaçao com o livro e o facto de ser claramente mais
pobre que o filme perde. Mesmo isoladamente é um filme com diversos
defeitos, desde logo a estrutura narrativa e as absurdas visoes do
personagem principal na primeira meia hora, não tem qualquer
fundamente, sentido e ajuda a adormecer um filme que depois não tem
corpo para ser emotivo, ganhar corpo, ganhar interesse e suspense
junto ao espetador que apenas consegue acordar num twist com algum
impacto mas que depois o filme acaba com uma sequencia sem climax, o
que é mau principalmente para um filme que tem que ser declarado de
acçao.
Do lado positivo algo
que agora muitos filmes, principalmente grandes produçoes tem, o
entrar dentro de diversas cidades neste caso Florença, Veneza e
Istambul, para quem gosta de viajar pode servir como roteiro
turistico já que como filme, e principalmente com a produçao em
questão, era exigido um filme com mais impacto a todos os niveis, e
não um filme cinzento, sem chama com optimos protagonistas.
A historia volta a
centrar-se em Robert Longdon que acorda numa cama de hospital
alegadamente depois de ter sido vitima de um atentado apoiado por uma
jovem medica. Presseguido por diversas pessoas tem de tentar
encontrar a razão e as suas memorias, enquanto tenta impedir a
disseminação de um virus que porá em causa a existencia humana.
Howard e um realizador
de extremos, ora funciona nos filmes mais baratos e com menos
expetativa como o fez tão bem em Rush, como nos filmes de grande
estudio não consegue ter qualquer assinatura, revestindo os filmes
de uma simplicidade para realizadores de outra divisao. OU seja o que
nos parece aqui é uma realização igual aos dois filmes anteriores,
sem chama e sem arte e o filme e prejudicado por isso.
Falar de Hanks em
qualquer papel é falar de competência, pena é que o unico
persongem que ele repetiu ao longo dos anos seja um dos mais vazios e
simples da sua carreira, não exigindo qualquer um dos atributos que
tem no seu extenso leque. Junto a si Jones e Forster que querem mais
mediatismo pois interpretações tem noutro tipo de filme.
O melhor – As
cidades.
O pior – Ao terceiro
filme ainda não terem encontrado o registo certo que potencie a
historia
Avaliação - C-
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