Thursday, December 01, 2016

Inferno

Ron Howard abraçou para si a adaptação dos mega sucessos do escritos Dan Brown e da sua personagen Robert Langdon, impulsionado pelo estrondo que foi Codigo Da Vinci o primeiro a ser adaptado. Pois bem depois de anjos e demonios surge inferno o mais recente dos livros e com um resultado muito parecido com os anteriores criticos, ou seja uma mediania baixa, principalmente tendo em conta a expetativa de muitos dos fas do livro. Ja em termos comerciais ao contrario principalmente de Codigo Da Vinci este filme teve resultados muito baixos e que podera colocar em causa a continuidade na existencia como prevista de novos livros.
Eu confesso que nunca fui fã de nenhuma adaptaçao ao cinema dos livros de Dan Brown, o que é estranho principalmente pela experiencia de um realizador como Howard e mais que isso por um protagonista de topo como Hanks. O que me parece desde logo e que Howard nunca conseguiu encontrar a roupagem ideal para a formula, uma abordagem artistica, e não fazer o filme como um tarefeiro de filme de ação ao passar por diversos paises mas no final temos um vazio na historia e na abordagem. Para alem desse facto neste filme foi mais longe alterando alguns dos aspetos do livro como o final, algo que como e obvio e sempre um erro principalmente num livro com tantos adeptos.
Mas não me parece que seja so na comparaçao com o livro e o facto de ser claramente mais pobre que o filme perde. Mesmo isoladamente é um filme com diversos defeitos, desde logo a estrutura narrativa e as absurdas visoes do personagem principal na primeira meia hora, não tem qualquer fundamente, sentido e ajuda a adormecer um filme que depois não tem corpo para ser emotivo, ganhar corpo, ganhar interesse e suspense junto ao espetador que apenas consegue acordar num twist com algum impacto mas que depois o filme acaba com uma sequencia sem climax, o que é mau principalmente para um filme que tem que ser declarado de acçao.
Do lado positivo algo que agora muitos filmes, principalmente grandes produçoes tem, o entrar dentro de diversas cidades neste caso Florença, Veneza e Istambul, para quem gosta de viajar pode servir como roteiro turistico já que como filme, e principalmente com a produçao em questão, era exigido um filme com mais impacto a todos os niveis, e não um filme cinzento, sem chama com optimos protagonistas.
A historia volta a centrar-se em Robert Longdon que acorda numa cama de hospital alegadamente depois de ter sido vitima de um atentado apoiado por uma jovem medica. Presseguido por diversas pessoas tem de tentar encontrar a razão e as suas memorias, enquanto tenta impedir a disseminação de um virus que porá em causa a existencia humana.
Howard e um realizador de extremos, ora funciona nos filmes mais baratos e com menos expetativa como o fez tão bem em Rush, como nos filmes de grande estudio não consegue ter qualquer assinatura, revestindo os filmes de uma simplicidade para realizadores de outra divisao. OU seja o que nos parece aqui é uma realização igual aos dois filmes anteriores, sem chama e sem arte e o filme e prejudicado por isso.
Falar de Hanks em qualquer papel é falar de competência, pena é que o unico persongem que ele repetiu ao longo dos anos seja um dos mais vazios e simples da sua carreira, não exigindo qualquer um dos atributos que tem no seu extenso leque. Junto a si Jones e Forster que querem mais mediatismo pois interpretações tem noutro tipo de filme.

O melhor – As cidades.

O pior – Ao terceiro filme ainda não terem encontrado o registo certo que potencie a historia


Avaliação - C-

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