Tuesday, January 21, 2014

Short Term 12

Falar de 2013, e falar das suas revelações terá obviamente de passar por Brie Larson uma presente assidua no que de melhor se fez em filmes sobre jovens, e provavelmente o novo nome que ficara relacionado com o futuro do cinema que teve neste ano a sua primeira aparição. Mas se a sua presença foi notoria como secundaria noutros filmes foi neste filme que saltou para a ribalta e mesmo sendo um pequeno filme sem grandes meios ou figuras de proa acabou por ser uma bem avaliado por toda a critica sendo uma das surpresas deste ano, contudo o filme era demasiado pequeno para conseguir um bom registo comercial e quem sabe isso impediu uma candidatura mais seria a qualquer luta pelo premios, principalmente os maiores.
Sobre este Short Term 12 podemos dizer que desde logo abraça um tema que poucas vezes e tocado e que em termos de situação de vida é um viveiro, que diz respeito à institucionalização de adolescentes a forma como se lida com o conflito emergente de quem forma a personalidade, e neste particular o filme é particulamente interessante não so no paralelismo simples mas forte que segue entre as personagens adultas e as mais novas, bem como na intensidade que consegue imprimir as mesmas, assim temos um filme que em termos de sensibilidade e emoção é forte.
Contudo contrapoem estes momentos de um maior peso sentimental com uma boa suavidade noutros pontos, consegue descontrair e ser suave, da o outro lado da questao de forma a retirar incidencia no conflito e no lado mais negro dos menores e isso funciona num balanço equilibrado de um filme maduro, nem sempre fantastico, muitas vezes deixa-se adormecer em excesso de pausa, e o ritmo nem sempre e o necessario mas isso nao poem em causa a valia do filme.
Ou seja um filme independente que merece destaque pelo tema, pela forma adulta e ao memsmo tempo emotiva com que o relata, não é em termos de argumento uma obra prima, nem tenta o ser, mas por vezes a simplicidade pode fazer um filme funcionar nos seus objectivos
A historia segue um grupo de jovens auxiliares numa instituição de menores com problemas que os conduz ao internato na mesma aqui seguimos as historias e os problemas de um grupo de jovens mas tambem dos auxiliares que tambem eles ficam presos a um passado com o mesmo registo de problemas.
O argumento do filme é mais competente do que excelente, pese embora os temas sejam actuais e bem escolhidos nem sempre o filme consegue dar as suas personagens uma densidade suficiente para o conduzir para um nivel mais elevado, mas parece que o filme funciona bem melhor quando tenta descontrair
A realizaçao do filme e a tipica de um filme independente movimentada, por vezes irritante, não é aqui que o filme tem o seu ponto forte, de mais um tipico filme cujo argumentista e realizador são a mesma pessoa mas e no primeiro lado que esta o merito,
Por fim o cast liderado por Brie Larson que demonstra carisma, complexidade e presença que sao ingredientes que nos levam a pensar que podera estar aqui o futuro de hollywood, neste filme tem um nivel de exegencia medio que passa com facilidade, mereceu os elogios mas fica a sensação que com mais dificuldade conseguiria tambem essa distinção ou talvez mais ainda

O melhor - A actualidade do tema e o tabu que muitas vezes ele é.

O pior - Ser sempre mais competente do que fantastico

Avaliação - B-

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