Sunday, January 12, 2014

A.C.O.D

AO longo do ano, em termos de comedia, existe sempre uma panoplia de filmes menos conhecidos de novos realizadores normalmente oriundos na escrita que vem a luz do dia, e ao qual se associam alguns actores minimamente conhecidos. Um desses filmes foi este ACOD, sobre o divorcio e a forma com que este facto pode resultar no desenvolvimento de um adulto. O resultado foi totalmente decepcionante desde logo em termos criticos onde foi avaliado com uma mediania indiferenciada e isso resultou num resultado comercial quase irrisorio.
Quando se tenta fazer comedia sobre um assunto actual e serio, temos de saber abordar o assunto e acima de tudo facilmente abordar o genero de filme que queremos ter, com o perigo de chegarmos ao filme sem saber realmente o que ele é. E este e o grande problema do filme, por um lado nunca debruça o assunto de uma forma propria, tenta sempre ser discreto na forma como o faz, e por outro lado nunca e uma verdadeira comedia com a preocupação de ter graça.
Por este facto estamos perante um filme pouco interessante que na maior parte da sua duração não consegue ser engraçado e nem curioso, e mesmo alguns detalhes vocacionados para esta vertente acabam por raramente funcionar, sendo que o filme acaba por ser ao longo da sua duração um conjunto com muitos poucos objectos de interesse.
E é pena que o filme assim seja ja que nos parece que conduzido de uma forma mais seria e com um argumento mais capaz poderia ter sumo para um filme com um resultado completamente diferente, mas o certo é que os filmes valem por aquilo que são e não por aquilo que poderia ser.
A historia fala de um jovem empresario de restauração de sucesso, que devido ao casamento do seu irmão mais novo, tem de tentar juntar os seus pais, divorciados e em conflito permanente desde sempre, contudo rapidamente a uniao fica mais proxima do que ele realmente queria, entrando num conflito interno tipico da sua vivencia.
O argumento tem uma boa premissa inicial, ou seja durante grande parte da introdução o fillme da um bom prenuncio mas depois não evolui e aqui a pobreza das personagens na generalidade e o pouco arrojo dos dialogos e o factos fundamental.
Em termos de realizaçao a cargo de um estreante, tempos pouco ou memso nenhum risco, temos um filme demasiado focado em objectivos de argumento e nunca um objecto artistico, nao sera por este filme que o realizador conseguira a fama.
Em termos de cast Adam Scott e um actor que procura o salto para o primeiro plano contudo parece que o objectivo aqui seria este mas como todo o filme não funciona, falta carisma e graça natural e isso não se compra, de referir que os unicos bons momentos vem dos veteranod O Hara e Jenkins e o secundarissimo papel de ALba num momento pessimo da sua carreira

O melhor - O tema actual

O pior - O filme nunca funcionar em nenhuma das suas vertentes


Avaliação - C-

No comments: