Há cerca de alguns anos que Keanu Reeves se encontra afastado das grandes produções norte americanas, sendo comum a sua presença nos ultimos tempos em filmes de artes marciais asiaticos. para o final deste ano surgia um novo filme com mais meios e mais ambições sobre a tradição japonesa de Ronin novamente com o actor a liderar um cast oriental. Pese embora as expectativas os resultados criticos foram desoladores com avaliações negativas para um filme que alguns ainda pensaram poder correr nos oscares, mesmo assim em termos comerciais e principalmente no mercado oriental o filme acabou por funcionar.
Sobre o filme podemos dizer que há muitos anos, mais de dez que não surge um grande filme de artes marciais, daqueles onde a honra e o amor são pano de fundo com a complexidade que merecem, e se neste filme mais uma vez estes pontos estão presente nunca conseguem estar ao mais alto nivel nem com a intensidade que se exige, em vez disso temos no filme uma preocupação exagerada em exprimentar efeitos especiais e novas creaturas o que nem sempre é condizente com a tradição funcional deste tipo de filmes.
Ou seja estamos perante um filme com um objectivo tipico de combate e luta pela honra e neste caso mais que isso pela recuperação do seu espaço, mas por outro lado o filme não se preocupa em potenciar esse ponto preocupando-se muito mais em provocar situações de combate nem sempre perfeitas em termos de coregrafia para nos mostrar um efeito especial novo.
Por isso estamos perante um desilusão enquanto filme tradicional de artes marciais, mas podemos ter uma porta aberta para um cinema diferente de mistura de generos que com um argumento diferente não tão preso ao tradicionalismo oriental poderá dar bons frutos no futuro, o que acaba por não ser o caso neste filme.
A historia fala de um jovem que e encontrado na floresta e acaba por se ligar a uma familia imperial, apos perder uma batalha acaba por ser novamente colocado na floresta junto dos seus apoiantes que juntos tentarao recuperar o trono, ou o poder perdido.
O argumento e limitado, ou seja mesmo na historia de base temos muitos poucos ingredientes novos, as persoangens são apenas caracterizadas com base na honra e os dialogos sao praticamente inexistentes.
A realização tem bons efeitos especiais e uma boa direcção artisitica depois nem sempre nos parece que as sequencias de luta nos dao aquilo que poderia dar, num realizador que para a estreia em longas metragens poderia ter sido quem sabe menos ambicioso
EM termos de cast pobre, Keanu Reeves esta fora de forma em todos os pontos mesmo no que diz respeito a sua capacidade de liderar um simples filme de acção, e neste caso tem muito pouco neste ponto para suportar a sua presença.
O Melhor - Pode ser uma porta aberta para o futuro dos filmes de artes marciais
O pior - Preocupar-se em demasia em explorar efeitos especiais
Avaliação - D+
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