Quando Woody Allen anuncia um novo filme, o mundo do cinema fica expectante se vamos ter a tipica comedia com muitas personagens com que o autor e realizador fez carreira, ou vamos para um drama intenso que nos ultimos anos fez dele mais consagrado. O resultado foi um pleno misto das duas contabilidades tipicas de Allen, com um resultado positivo e forte em termos criticos que o conduzem para a primeira linha dos filmes do autor, e mesmo comercialmente num registo diferente conseguiu chamar a si alguma atenção
Sobre o filme podemos dizer que e um obvio filme de Allen, uma satira social, com a abrangencia e critica que normalmente esta bem presente nos filmes de Allen, e aqui tem uma aliada de luxo, ou seja uma personageme uma interprete que de alguma forma domina o filme de principio ao fim, consegue tirar de si, tudo, o que mais odiamos nas caracteristicas de alguem e isso acaba por dar ao filme a força completa que o filme acaba por ter.
COntudo e pese embora a grande força deste ponto, parece-nos claramente que o filme tem uma abrangencia limitada, ou seja, o filme e apenas mais um filme de Allen, com todas as virtudes e defeitos de dialogos exagerados bem escritos, de situações pouco ou nada comuns, mas que de alguma forma Allen lhe da a maior das normalidades e mais que isso consegue sempre encontrar um contexto optimo para o que depois poderia acontecer
O grande problema e que o filme não evoluiu ou seja, os saltos temporais nem sempre são funcionais, parece que o filme com uma linhagem temporal normal poderia ter um resultado mais forte, e tornar-se-ia um filme mais Allen ja que estes saltos acabam por não dar nada demais ao filme em si.
A historia fala de um socialite que acaba por entrar em depressão depois do suicidio do seu marido, que a deixa totalmente falida, aqui so lhe resta o apoio de uma irma que tem um nivel de vida completamente diferente daquilo que ela esta habituada.
O argumento tem o que de melhor Allen sabe fazer ou seja satira actual e o espelho de uma sociedade, aqui temos claramente todo o ponto na sua inteprete e personagem central e acima de tudo em todos os dialogos que a personagem interage com todo o rigor e mais que isso toda a força de um dialogos escrito por Allen.
E se em termos de argumento temos o melhor de Allen nao podemos dizer que na realizaçao o filme tenha o mesmo do seu autor, o filme parece menor nesta vertente, ou seja parece que estamos perante um daqueles filmes que provavelmente Allen nao prespectivou o seu valor.
Em termos de cast temos o que de melhor Allen sabe tirar dos seus interpretes principalmente Blachet num registo, intenso, forte e que domina o filme todo, numa personagem diferente de tudo o que fez ate hoje e que demonstra a qualidade que esta presente em si, ao seu lado Hawkins que tambem conseguiu a nomeação para o oscar acaba por andar todo o filme completamente apagada pela principal, e nem deixa grande luz para si, apesar de ser um bom papel
O melhor - Blanchet
O pior - Apesar de tudo falta algum rasgo de originalidade a linhagem central do filme
Avaliação - B-
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