Friday, January 10, 2014

Enough Said

Existe factos tristes que por vezes conduzem a que um filme que a priori seria silencioso se torna num acontecimento do ano. Após a morte de Gandolfini os amantes do cinema ficaram atentos ao seu ultimo papel, neste romântico Enough Said. Talvez por isso o real valor do filme foi tido em conta com avaliações criticas muito positivas ao qual se juntou um valor critico interessante tendo em conta os objectivos naturais do filme em questão.
Sobre o filme podemos dizer que cada vez é mais difícil fazer uma comedia romântica, por um lado e difícil conseguir juntar um filme que funcione como humor e como comedia, dai que desde logo este filme merecer totalmente o destaque por ser ao mesmo tempo um filme que consegue incuitir o humor de um filme adulto, com o romantismo de um adolescente pese embora o filme seja obviamente um filme de uma fase adulta, consegue definir esta relação com toda a força e inovação de um jovem.
E aqui esta o grande segredo do filme, principalmente na boa contextualização das duas personagens centrais os motores do filme, não so nos seus conflitos mas acima de tudo na forma fácil com que o filme consegue desde cedo aproximar os espetadores das distintas personagens.
Por este ponto e estando claramente num filme romântico com ambições curtas, e centradas na qualidade dos seus diálogos, estamos perante um filme excelente nos seus propósitos com muitas virtudes num dos filmes mais bem escritos do ano, e numa das melhores comedias românticas dos últimos anos, com uma simplicidade e ternura que funciona ao longo de toda a sua duração.
O filme fala-nos de uma mulher de meia idade divoerciada, massagista que tenta retomar a sua vida, começando um relacionamento amoroso platónico por um individuo com um aspecto nem sempre o mais atraente o problema surge quando descobre que o seu namorado não é mais do que o ex marido da sua nova cliente e amiga.
O argumento e rico principalmente em dois aspectos desde logo na definição e dimensionalidade das personagens e na descontração e simplicidade do dialogo entre o casal de protagonistas e neste ponto que o filme tem a sua grande vantagem e oferece o coração e a força a todo o filme.
A realização a cargo de uma quase desconhecida, não é propriamente uma valência de força no filme, mesmo assim serve os interesses particulares do filme, não colocando em causa os seus valores e mais que isso os seus objectivos directos
Em termos de cast temos um filme totalmente dominado pela sua protagonista, Dreyfus e uma estrela num papel que poderia ser fácil que ela faz cresces dotando-a de uma riqueza interpretativa brilhante poderá não ser o papel mais difil do ano, mas a capacidade da actriz transformou uma das melhores criações e interpretações do ano, e isso acaba por retirar algum brilho a também boa despedida de Gandolfini.

O melhor – A interpretação de Dreyfus

O pior – Ser na essência uma comedia romântica de alcance curto


Avaliação – B+

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