Existe factos tristes que por
vezes conduzem a que um filme que a priori seria silencioso se torna num
acontecimento do ano. Após a morte de Gandolfini os amantes do cinema ficaram
atentos ao seu ultimo papel, neste romântico Enough Said. Talvez por isso o
real valor do filme foi tido em conta com avaliações criticas muito positivas
ao qual se juntou um valor critico interessante tendo em conta os objectivos
naturais do filme em questão.
Sobre o filme podemos dizer que
cada vez é mais difícil fazer uma comedia romântica, por um lado e difícil
conseguir juntar um filme que funcione como humor e como comedia, dai que desde
logo este filme merecer totalmente o destaque por ser ao mesmo tempo um filme
que consegue incuitir o humor de um filme adulto, com o romantismo de um
adolescente pese embora o filme seja obviamente um filme de uma fase adulta,
consegue definir esta relação com toda a força e inovação de um jovem.
E aqui esta o grande segredo do
filme, principalmente na boa contextualização das duas personagens centrais os
motores do filme, não so nos seus conflitos mas acima de tudo na forma fácil
com que o filme consegue desde cedo aproximar os espetadores das distintas
personagens.
Por este ponto e estando
claramente num filme romântico com ambições curtas, e centradas na qualidade
dos seus diálogos, estamos perante um filme excelente nos seus propósitos com
muitas virtudes num dos filmes mais bem escritos do ano, e numa das melhores
comedias românticas dos últimos anos, com uma simplicidade e ternura que
funciona ao longo de toda a sua duração.
O filme fala-nos de uma mulher de
meia idade divoerciada, massagista que tenta retomar a sua vida, começando um
relacionamento amoroso platónico por um individuo com um aspecto nem sempre o
mais atraente o problema surge quando descobre que o seu namorado não é mais do
que o ex marido da sua nova cliente e amiga.
O argumento e rico principalmente
em dois aspectos desde logo na definição e dimensionalidade das personagens e
na descontração e simplicidade do dialogo entre o casal de protagonistas e
neste ponto que o filme tem a sua grande vantagem e oferece o coração e a força
a todo o filme.
A realização a cargo de uma quase
desconhecida, não é propriamente uma valência de força no filme, mesmo assim
serve os interesses particulares do filme, não colocando em causa os seus
valores e mais que isso os seus objectivos directos
Em termos de cast temos um filme
totalmente dominado pela sua protagonista, Dreyfus e uma estrela num papel que
poderia ser fácil que ela faz cresces dotando-a de uma riqueza interpretativa
brilhante poderá não ser o papel mais difil do ano, mas a capacidade da actriz
transformou uma das melhores criações e interpretações do ano, e isso acaba por
retirar algum brilho a também boa despedida de Gandolfini.
O melhor – A interpretação de
Dreyfus
O pior – Ser na essência uma
comedia romântica de alcance curto
Avaliação – B+
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