Wednesday, January 15, 2014

Austenland

Existe pequenos filmes curiosos que chamam a atenção pelo seu objectivo pouco usual, e um desses filmes que teve a luz do dia no presente ano, foi este filme inspirado na transposição do mundo de Jane Austen para os nossos dias. E se a ideia parece um pouco sem sentido e o valor critico do filme não foi propriamente elevado com avaliações essencialmente indiferentes e com surpresa que o filme ultrapassou a barreira de 1 milhao de dolares de lucro para um filme sem grandes interpretes ou mesmo ambiçoes e com estreia reduzida, o certo e que o filme conseguiu este ponto duplicando esta mesma fronteira.
Sobre o filme podemos dizer que assim com a propria logica e base do filme, a sua concretização e na maior parte do tempo absurda, no exagero, na perda de contacto obvia com a realidade o que faz com que as tentativas de humor nunca seja mais do que isso ja que tudo soa a estranho e absurdo desde o primeiro minuto desde o momento em que conhecemos a personagem central e sabemos que a vamos seguir ate ao fim do filme.
A primeira metade do filme chega mesmo a ser algo intrigante no objectivo que o filme tem, contudo com o decorrer do mesmo a estranheza deixa de existir sendo mais um filme sob a forma de comedia romantica disfarçada com um suspense bem mantido se bem que expectavel sobre qual a verdadeira paixao da personagem, mas nem com isto e quando saimos do universo Austen o filme ganha qualquer tipo de graça natural, parecendo sempre um filme romantico sem sabor igual a muitos outros com um principio bem mais estranho.
Por isso pensamos que estamos perante um filme de uma divisao claramente inferior do cinema actual, um filme curto de ambiçoes definidas e pouco corajosas, um filme acima de tudo para entusiastas dos filmes de epoca e com particular destaque dos filmes baseados em livros de Jane Austen ja que em termos de outro publico parece que o filme nunca tem força suficiente para o cativar.
A historia fala de uma viciada em livros de Jane Austen que acaba por gastar as suas economias numa viagem a um parque tematico da autora que lhe dara a possibilidade de viver no mundo dela, aqui começam os relacionamentos tipicos da autora, facto que nunca tinha vivido.
O argumento tem um principio estranho que com a sua caracterização inicial se torna algo absurda e isso faz com que o filme nao conquiste num momento inicial o publico, nem tam pouco surja grande empatia inicial entre a protagonista, por alguma estranheza da mesma. Em termos de graça e valor comico nao podemos dizer que o filme funciona.
Em termos de realização estreia de uma jovem que ja teve participaçao como argumentista noutros filmes podemos dizer que nao observamos risco, marca propria, e um filme simples realizado com simplicidade, e sem grandes objectivos neste ponto.
Por fim em termos de cast podemos dizer que a escolha de Russel encaixa bem no perfil, para um filme facil e intepretação quase em piloto automatico pena e que a personagem seja completamente obsoleta e algo irritante, Coolidge aparece no seu registo habitual com que pauta toda a sua carreira

O melhor - O ultimo terço do filme consegue chamar a si alguma intriga

O pior - Nunca conseguir ser engraçado

Avaliação - C-

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