Monday, July 01, 2013

Admission



Tina Fey e Paul Rudd devem ser actualmente duas das figuras mais conceituadas e proeminentes da comedia actual norte americana pelo menos num teor mais soft e mais familiar, este ano surge a primeira união dos dois neste Admission passado em plena fase de admissão à faculdade. O resultado concreto deste filme ficou muito a desejar em todos os níveis comercialmente longe do que principalmente Fey habitualmente consegue mesmo sendo uma mulher da televisar e criticamente com avaliações negativas para o filme.
Sobre o filme podemos dizer que temos dificuldade em enquadrar este filme como comedia, mas sim mais como uma historia sobre a ambição profissional e relações familiares, porque se olharmos para o filme o mesmo nunca consegue ter graça ou um humor que tenha como objectivo a gargalhada do espectador, podemos dizer que existe algumas personagens mais bem dispostas mas acho que e redutor dizer que isso por si so faz um filme resultar enquanto comedia.
E se como comedia não resulta como historia ou moralmente forte parece que também não o argumento e difuso quase sempre perdido da ambiguidade profissão família, mas o filme nunca consegue ser intenso ou emotivo em qualquer um dos planos, nunca consegue embalar mantendo-se sempre em mudanças baixas, o que no final resulta num filme sem chama, pouco interessante, que rapidamente foge do nosso espectro de memoria.
E acima de tudo daqueles filmes que parece que durante a sua produção teve duvidas no que realmente queria ser, se por um lado nos parece numa fase inicialm que alguns pontos do filme vao dirigir o mesmo para a comedia, simples mas claramente comedia com a entrada dos aspectos emocionais, ainda com ligeireza o filme fica-se por algum que não se percebe realmente o qué, ou mesmo o que queria ser.
A historia fala de uma analista de candidatos a universidade que num dos lotes desse candidato de uma escola própria alguém a informa que um dos candidatos e um seu filho que ela deu para a adopçao para seguir a sua vida profissional, neste momento entra o conlifto entre a sua protecçao e o crescer do seu natural instinto maternal.
O argumento e um emaranhado de premissas mas que pouco ou mesmo nada funciona como um todo, e daqueles filmes que rapidamente se percebe que quer estar um passo acima das comedias normais, mas que perde toda a graça e sem piada uma comedia dificilmente resulta como e aqui o caso, e mesmo com personagens mais crescidas o filme consegue esse ponto, principalmente em termos de argumento.
A realização do filme e simples no mais básico que a comedia nos da, nem  em momentos mais intensos emotivos  tem imperativos ou preocupações estéticas num filme que neste ponto não poderia em momento algum ser mais básico.
O cast liderado por Fey a procura do seu lugar no cinema depois de clara conquista na tv não sera com personagens tao apagadas e desinteressantes como neste filme que conseguira a ambição porque por si so não permite a evolução das suas qualidade, já Rudd menos expansivo do que o normal tem défices de diversidade em personagens que numa carreira poderiam ser todos o mesma, fica-se por saber como seria em papeis diferentes.

O melhor – Apesar de tudo um final aberto.

O pior – A falta de graça de uma suposta comedia

Avaliação – C-

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