Tina Fey e Paul Rudd devem ser actualmente duas das figuras
mais conceituadas e proeminentes da comedia actual norte americana pelo menos
num teor mais soft e mais familiar, este ano surge a primeira união dos dois
neste Admission passado em plena fase de admissão à faculdade. O resultado
concreto deste filme ficou muito a desejar em todos os níveis comercialmente
longe do que principalmente Fey habitualmente consegue mesmo sendo uma mulher
da televisar e criticamente com avaliações negativas para o filme.
Sobre o filme podemos dizer que temos dificuldade em
enquadrar este filme como comedia, mas sim mais como uma historia sobre a
ambição profissional e relações familiares, porque se olharmos para o filme o
mesmo nunca consegue ter graça ou um humor que tenha como objectivo a
gargalhada do espectador, podemos dizer que existe algumas personagens mais bem
dispostas mas acho que e redutor dizer que isso por si so faz um filme resultar
enquanto comedia.
E se como comedia não resulta como historia ou moralmente
forte parece que também não o argumento e difuso quase sempre perdido da
ambiguidade profissão família, mas o filme nunca consegue ser intenso ou
emotivo em qualquer um dos planos, nunca consegue embalar mantendo-se sempre em
mudanças baixas, o que no final resulta num filme sem chama, pouco
interessante, que rapidamente foge do nosso espectro de memoria.
E acima de tudo daqueles filmes que parece que durante a sua
produção teve duvidas no que realmente queria ser, se por um lado nos parece
numa fase inicialm que alguns pontos do filme vao dirigir o mesmo para a
comedia, simples mas claramente comedia com a entrada dos aspectos emocionais,
ainda com ligeireza o filme fica-se por algum que não se percebe realmente o
qué, ou mesmo o que queria ser.
A historia fala de uma analista de candidatos a universidade
que num dos lotes desse candidato de uma escola própria alguém a informa que um
dos candidatos e um seu filho que ela deu para a adopçao para seguir a sua vida
profissional, neste momento entra o conlifto entre a sua protecçao e o crescer
do seu natural instinto maternal.
O argumento e um emaranhado de premissas mas que pouco ou
mesmo nada funciona como um todo, e daqueles filmes que rapidamente se percebe
que quer estar um passo acima das comedias normais, mas que perde toda a graça
e sem piada uma comedia dificilmente resulta como e aqui o caso, e mesmo com
personagens mais crescidas o filme consegue esse ponto, principalmente em
termos de argumento.
A realização do filme e simples no mais básico que a comedia
nos da, nem em momentos mais intensos
emotivos tem imperativos ou preocupações
estéticas num filme que neste ponto não poderia em momento algum ser mais
básico.
O cast liderado por Fey a procura do seu lugar no cinema
depois de clara conquista na tv não sera com personagens tao apagadas e
desinteressantes como neste filme que conseguira a ambição porque por si so não
permite a evolução das suas qualidade, já Rudd menos expansivo do que o normal
tem défices de diversidade em personagens que numa carreira poderiam ser todos
o mesma, fica-se por saber como seria em papeis diferentes.
O melhor – Apesar de tudo um final aberto.
O pior – A falta de graça de uma suposta comedia
Avaliação – C-
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