Monday, July 01, 2013

The Relutact Fundamentalist



Mira Nair é das realizadores mais internacionais que aos poucos tem conseguido efectuar filmes da sua zona de origem sempre com algum chancela norte americana demonstrando poder existir união de esforços entre povos a partida tão distantes. Neste seu novo filme o tema desta união está bem presente, mas o facto de colocar os USA no lado mais negativo do filme talvez fez com que o filme não tivesse a distribuição imponente que outros filmes dela já tiveram, e dai os resultados comerciais do filme sejam pobres. Tambem criticamente Nair já conseguiu mais unanimidade do que com este filme pese embora surjam algumas avaliações positivas.
Sobre o filme podemos dizer que moralmente e um filme interessante onde o combate ao esteriotipo e acima de tudo a dificuldade em racicionar em aspectos emotivos intensos são bem vincados e explorados, podemos não estar perante um filme extremamente intenso sendo em alguns ponto ate um pouco aborrecido mas estamos perante um filme que tem um objectivo moral bem definido e faz tudo para que este resulte e seja claro e nesse particular penso que e obvio que estamos perante um objectivo cumprido.
Outro dos pontos do filme é o realismo com que o filme consegue diferenciar culturas mas ao mesmo tempo a facilidade com que transmite que as pessoas são elas próprias antes de representarem algo mais grupal, isso e evidente na forma com que a personagem encaixa facilmente no contexto diferente de onde nasceu. È um filme claramente moratório onde muitas vezes tenta explicar a forma com que as diferenças se criam e vão se criando em ciclo vicioso sendo alarmante a forma como o filme demonstra isso.
Ou seja estamos perante um drama intenso, que não sendo um filme de primeira linha em termos de intensidade ou mesmo capacidade de pro si so seduzir o espectador e claramente um bom filme, realista, e acima de tudo apelativo de uma moral bem forte e que deveria ser incutida numa universalidade do próprio filme.
A historia fala de um jovem paquistanês que dirige-se para America para fazer a universidade e acaba por ser integrado numa firma de analise financeira, onde acaba por ter sucesso mas aos poucos percebe que o seu sucesso nada oferece ao seu pais e começa a tentar procurar ser aquilo que realmente o seu interior quer que ele seja.
O argumento e forte, porque consegue facilmente ter um propósito e fazer funcionar a descoberta do eu, que e algo próprio e individual e não formatizado, e nisto o filme e competente, na forma com que perde tempo na definição da personagem, onde o filme funciona bem melhor ou seja temos um filme de personagem envolvido num contexto de conflito e terrorismo que fica claramente a perder em termos de argumento para o primeiro.
Nair e uma boa realizador e aqui consegue principalmente chamar a atenção na forma como filma um pais que conhece tao bem como o paquistao, consegue dar um contexto cultural e espacial ao filme de eleição que nunca seria possível se não fosse o conhecimento da realizadora que não tem medo de arriscar e fazer filmes a sua medida.
O cast tem como protagonista um actor nativo do espaço onde o filme corre e que domina completamente o filme, com carisma recursos interpretativos de excelência demonstra que grandes actores surgem em diversos sítios e talvez chama a atenção para a abertura do cinema a outras culturas numa maior universalidade, de resto Schriever aparece em bom nível sem deslumbrar como já fez e Hudson claramente fora de forma física e mesmo interpretativa acaba por ser na sua personagem o pior do filme

O melhor – A moral assumida pelo filme

O pior – Kate Hudson

Avaliação – B-

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