Nos últimos anos, Danny Boyle o visionário realizador de Transpoting ganhou o seu
espaço no cinema eterno, principalmente depois do seu sucesso e reconhecimento
critico em Slumdog Millionaire e mesmo no seu mais recente 127 horas, colocou os
olhos do cinema sobre si. Dai que muitos ficaram estupfactos quando o seu Trance
estreou silenciosamente pelo mundo inteiro com criticas remixadas que não permitiram
mais um sucesso global talvez na melhor fase da sua carreira.
Sobre o filme podemos dizer que na fase em que Boyle se encontrava arriscar
demonstra o amor pelo risco de um realizador que sempre pautou a sua carreira por
risco, e neste filme o risco é maior já que Trance é um filme complexo, nem sempre
fácil, mas que ao mesmo tempo demonstra que estamos perante um realizador de
excelência principalmente nos pormenores de realização que deixam estupfacto e
distraem o espectador num filme difícil que exige toda a atenção do seu espectador.
Mesmo assim e assumindo ser um filme em termos de argumento difícil e muitas vezes
com algumas imprecisões e um filme que funciona pelo impacto pelo suspense pelo
facto de so aos poucos dar ao espectador a razão de tudo, começa como um filme sobre
assaltos para acabar numa obcessão sobre amor, funcionando melhor no segundo plano
do que no primeiro.
Muitos poderão dizer que o filme é uma farsa mas como já aconteceu noutros filmes
mas quem não gosta em ponto de ser ludibriado quando no final o resultado é positivoo,
e aqui o filme funciona é humilde para no final saber que tem de sintetizar tudo para se
tornar compreensivo, e ai pode ser o resultado final do filme para o bem e para o mal,
felizmente para muitos o bem é mais perto.
O filme fala-nos de um funcionário de uma leiloeira de arte que e alvo de um assalto,
contudo após ser agredido e capturado pela equipa que o provocou, não consegue se
recordar do que ocorreu apos o mesmo e da localização do quadro, contando com a
ajuda de uma psicóloga para o encontrar.
O argumento do filme e confuso, nem sempre torna os caminhos mais fáceis, na
exploração da historia em si mas acima de tudo das próprias personagens por vezes
as coisas vão pelo caminho mais longínquo contudo e de valorizar a originalidade e a
forma como uma historia tão complexa e criada.
O sonho do filme é a sua realização Boyle tem uma experiência ao mesmo tempo
intensa, exacta, actual, original e com procedimentos estéticos e neste tipo de filme que
a exigência e maior que os realizadores ganham protagonismo, e mesmo não sendo o
seu filme que ficará talvez e aqule onde o risco da realização surpeende mais.
Em termos de cast temos um filme comandado por um MCvoy que nem sempre
convence pese embora aqui tenha um dos papeis mais exigentes a todos os níveis e
onde sai com melhor desempenho, não fico totalmente satisfeito pois penso que ainda
em alguns detalhes não e suficientemente convincente, Cassel por seu lado aparece-nos
num lado mais calmo que funciona mas é Dawson que chama a si grande parte do filme
apos a sua entrada num papel que merecia maior destaque de uma actriz que parece nem
sempre conseguir o credito merecido.
O melhor – A realização
O pior – Nem sempre ter as barreiras bem definidas
Avaliação - B
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