Monday, July 01, 2013

Song for Marion



Existe filmes pequenos normalmente europeus que transmitem dramas intensos, em historias que provavelmente não terão tanto entusiasmo do publico. Um desses filmes foi lançado na gra bertanha o ano passado, com um titulo, mas este ano foi lançado num circuito menor nos EUA, com resultados criticos medianos e muito mais do que isso comercialmente não conseguiu passar o residual.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme simples de sentimentos complexos, com personagens ambíguas mas que a certo ponto principalmente no climax do filme que acaba por ocorrer a meio do seu trajecto consegue explorar com força muitas emoções. Ou seja facilmente entendemos que e um filme muito mais emocional do que racional onde como desastre apenas tem a tentativa de em momentos ser divertido em algumas sequencias musicais o que não consegue chegando mesmo a ridicularizar com idosos.
A premissa do concurso e da força do grupo demais vezes utilizada também não me parece o modelo mais acertado para fazer resultar o filme, penso que a mesma historia sem esse contexto resultaria de igual forma e dava ao filme uma simplicidade bem mais original do que aquilo que se traduz com esta opção.
Mesmo assim estamos perante um filme com ternura, com coração, facilmente percebemos que os objetivos são nobres ao explorar a intensidade de uma relação no fim de linha pela idade a dificuldade de reagir a perda, e mais do que isso reagir a imagem que realmente criamos sobre nos próprios,  e na forma como o filme trabalha esse ponto tem mérito mesmo que a conjuntura nem sempre seja a mais imponente para realçar estes factos.
A historia fala-nos de um casal de idosos em que a mulher em fase terminal de uma doença é extrovertida, enquanto ele, e introvertido, rezingão, sendo que o filme é a redenção do segundo quando a primeira morre e tentativa de ser algo diferente.
O argumento é interessante, principalmente na forma como aborda a questão da relação na terceira idade tem pormenores de extrema intensidade emocional, na forma como capta a química de casal, e pequenos pontos de amor, depois pensamos apenas que a espaços tem ma escolha principalmente no contexto que dao a relação, e mesmo nos  secundários, num filme que se centra e bem na complexidade dos principais.
A realização é pouco imponente no filme, realizado como uma comedia típica, pouco preocupada com detalhas demonstra uma forma de filmes mais parecida com  a actualidade de Hollywood do que uma tradição clássica britânica, o que acaba por ser uma escolha sensata para o filme em questão sem contudo a realização assumir qualquer tipo de relevo claro para a evolução do filme.
O cast tem na dupla Stamp Redgrave o coraçao do filme, principalmente o primeiro uma escolha excelente para um papel difícil, onde apenas os momentos cantados poderiam resultar melhor, mesmo assim em tudo que o resto do filme lhe solicita que nem sempre e fácil o misto de agressividade frieza e ternura, o veterano actor funciona num dos seus melhores papeis auxilidado na fase inicial por uma sempre efectiva Redgrave. Já Ecclestone e principalmente Arteton dão o lado mais descontraído ao filme, sem tanta exigência mas com interpretações também ela positivas.

O melhor – A dinâmica relacional do casal

O pior – A voz de Stamo

Avaliação – C+

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