É conhecido a forma
como Colin Firth gosta de escolher o seu cinema e um bocadinho tambem
a aqui sua protagonista Nicole Kidman, ou seja cinema de autor,
pesado, sobre situaçoes historicas filmes que por vezes podem
agradar a critica mas que quase sempre ficam longe do grande publico.
Mais um vez foi o que aconteceu a este filme que passou com alguma
simplicidade do sempre complexo territorio critico mas que depois
embateu em outras soluções de distribuiçao que não lhe permitiu
grandes resultados comerciais.
Sobre o filme podemos
dizer que e um filme esperado na sua densidade emocional, central em
todo o filme principalmente no presentem e no conflito interno de
guerra, e um filme claro de pos guerra não propriamente uma nova
respiração sobre um tema que tantos bons titulos já deu, mas um
filme competente que mesmo sem ser brilhante acaba por cumprir com
mediania os objectivos que se propos principalmente na forma como
constroi as sequencias da actualidade narrativa mais do que nas
proprias recordaçoes de guerra, onde podera cair em algum exarego e
tendendia.
Mesmo assim temos em
termos emocionais tudo que o filme nos quer dar, dor e sofriemento na
pele do jovem protagonista, onde a dureza subtil esconde algum receio
do filme ser demasiado violento, pensamente perdido e falta de
objectivos claramente vincados nas personagens da actualidade
narrativo, dai que facilmente se pode perceber que estamos perante um
filme bem mais forte do ponto de vista emocional do que propriamente
narrativo.
Pese embora a
competencia parece nos obvio que falta alguma coisa ao filme em
termos de ingredientes diferenciadores por si so, ou seja algo
narrativo ou em termos de realizaçao que marque o cunho pessoal a um
filme com esse proposito e que fala de temas que tantos filmes
maiores já falaram e ai a opçao pela simplicidade acabara por
diluir este filme no tempo sem grande registo.
A historia fala de um
individuo que stress pos traumatico de guerra que mantem uma nova
relaçao onde este tema e tabu, com o conhecimento da historia tudo
vai tentar ser resolvido na fase do presente.
O argumento e simples,
mais emocional do que propriamente condensado em termos de
personagens e dialogos, tem como objectivo a questao emotiva e num
filme sobre dado historico nem sempre e a soluçao mais dificil mas
por vezes a que funciona melhor, não temos um argumento critativo
contudo e competente.
Na realizaçao e que
pensamos que se exigia mais, principalmente tento em conta o tema em
questao e os interpretes a realizaçao esconde-se em demasia e o
filme perde com isso, perde cunho, força e mais que isso perde
lugar.
Por fim o cast se Firth
e Kidman sentem-se como peixe na agua nos papeis que lhe sao
atribuidos, principalmente a segunda, que cumprem com razoavel
simplicidade Irvine continua a nos parecer um actor para filmes mais
simples e que não ponham a nu tantas debilidades já que mais uma
vez tudo parece demasiado pouco sofrido como já tinha acontecido em
Cavalo de Guerra.
O melhor – A
competencia do retrato
O pior – Irvine
Avaliação - C+
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