Sunday, April 27, 2014

The Railway Man

É conhecido a forma como Colin Firth gosta de escolher o seu cinema e um bocadinho tambem a aqui sua protagonista Nicole Kidman, ou seja cinema de autor, pesado, sobre situaçoes historicas filmes que por vezes podem agradar a critica mas que quase sempre ficam longe do grande publico. Mais um vez foi o que aconteceu a este filme que passou com alguma simplicidade do sempre complexo territorio critico mas que depois embateu em outras soluções de distribuiçao que não lhe permitiu grandes resultados comerciais.
Sobre o filme podemos dizer que e um filme esperado na sua densidade emocional, central em todo o filme principalmente no presentem e no conflito interno de guerra, e um filme claro de pos guerra não propriamente uma nova respiração sobre um tema que tantos bons titulos já deu, mas um filme competente que mesmo sem ser brilhante acaba por cumprir com mediania os objectivos que se propos principalmente na forma como constroi as sequencias da actualidade narrativa mais do que nas proprias recordaçoes de guerra, onde podera cair em algum exarego e tendendia.
Mesmo assim temos em termos emocionais tudo que o filme nos quer dar, dor e sofriemento na pele do jovem protagonista, onde a dureza subtil esconde algum receio do filme ser demasiado violento, pensamente perdido e falta de objectivos claramente vincados nas personagens da actualidade narrativo, dai que facilmente se pode perceber que estamos perante um filme bem mais forte do ponto de vista emocional do que propriamente narrativo.
Pese embora a competencia parece nos obvio que falta alguma coisa ao filme em termos de ingredientes diferenciadores por si so, ou seja algo narrativo ou em termos de realizaçao que marque o cunho pessoal a um filme com esse proposito e que fala de temas que tantos filmes maiores já falaram e ai a opçao pela simplicidade acabara por diluir este filme no tempo sem grande registo.
A historia fala de um individuo que stress pos traumatico de guerra que mantem uma nova relaçao onde este tema e tabu, com o conhecimento da historia tudo vai tentar ser resolvido na fase do presente.
O argumento e simples, mais emocional do que propriamente condensado em termos de personagens e dialogos, tem como objectivo a questao emotiva e num filme sobre dado historico nem sempre e a soluçao mais dificil mas por vezes a que funciona melhor, não temos um argumento critativo contudo e competente.
Na realizaçao e que pensamos que se exigia mais, principalmente tento em conta o tema em questao e os interpretes a realizaçao esconde-se em demasia e o filme perde com isso, perde cunho, força e mais que isso perde lugar.
Por fim o cast se Firth e Kidman sentem-se como peixe na agua nos papeis que lhe sao atribuidos, principalmente a segunda, que cumprem com razoavel simplicidade Irvine continua a nos parecer um actor para filmes mais simples e que não ponham a nu tantas debilidades já que mais uma vez tudo parece demasiado pouco sofrido como já tinha acontecido em Cavalo de Guerra.

O melhor – A competencia do retrato

O pior – Irvine


Avaliação - C+

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